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Faculdade de Tecnologia de São Paulo


Laboratório de Tecnologia do Vácuo - LTV
ROTEIRO PARA ESTUDOS E EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 8 – REEF 8

Bombas de Vácuo

Um bom entendimento do princípio de funcionamento das bombas de vácuo é muito


importante e um bom começo para um projeto de vácuo de sucesso. Devemos ter presente a
faixa de pressão de trabalho do processo em vácuo, os gases que participarão deste processo, o
tipo de sistema de vácuo para conhecermos bem as características marcantes que devem ter o
processo de bombeamento, a possibilidade de manutenção das bombas de vácuo, e outros.

A experiência profissional aliada às consultas junto às empresas de equipamentos, em


geral, traz bons frutos e um desfecho adequado ao projeto. Temos dois tipos básicos de
maneira de bombeamento de gases e vapores. Uma delas é a partir do deslocamento mecânico
de partes da bomba de vácuo que se dá o bombeamento. Por exemplo, o deslocamento de um
pistão em um êmbolo faz com que parte dos gases ocupe um determinado volume e assim,
posteriormente possam ser expulsos deste êmbolo. Este princípio é utilizado pelas bombas
mecânicas de palhetas de um ou dois estágios, roots, de pistão. Ainda, devido à ação mecânica
de parte de uma bomba de vácuo, ocorra o deslocamento dos gases devido à transferência de
momento linear dos átomos e moléculas que formam o gás. Este último caso ocorre com as
bombas difusoras, booster de vapor e turbomolecular. Neste tipo de bomba de vácuo, por
deslocamento de gases, estes gases ou vapores são transferidos ou para fora do sistema de
vácuo ou para outra bomba de vácuo.

Em princípio estas bombas de vácuo podem funcionar continuamente. Em


contrapartida a este tipo de processo de bombeamento, temos como outro modo de ocorrer o
processo de bombeamento o aprisionamento de partículas. Neste tipo de bomba de vácuo as
partículas não são expulsas para fora do sistema de vácuo, mas ficam aprisionadas em uma
superfície dentro da bomba de vácuo. O processo de aprisionamento tem duas origens
possíveis: ligação por forças de van der Waals, no caso, adsorção física. Como por exemplo,
ocorre na condensação de vapores ou gases em uma superfície fria ou gelada, vemos este efeito

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em nosso cotidiano, por exemplo, quando um copo de água gelada é colocado em uma mesa e
pouco tempo depois uma quantidade de água fora do copo condensa-se em torno dele, ou seja,
na parede externa do copo. Este processo é um bombeamento de vapor, pois parte da água da
atmosfera que estava exercendo pressão agora não estará mais, pois ficou condensado em
torno do copo. A bomba criogênica tem o seu princípio de funcionamento baseado neste efeito.

No caso de um pedaço de ferro que acabou de ser serrado ou limado, temos que alguns
dias depois aparece uma oxidação em sua superfície, é o que chamamos de “ferrugem”. Este
também é um processo de bombeamento de gás. Pois, parte do oxigênio da atmosfera fica
agora no produto da oxidação com o ferro, que é a reação química do ferro com o oxigênio
presente na atmosfera. Veja que o produto da oxidação, que é uma reação química bastante
estável, está no estado sólido. Assim, a pressão parcial do oxigênio irá diminuir. Vemos abaixo
uma tabela com uma classificação das bombas de vácuo conforme o seu mecanismo básico de
bombeamento.

Tipos de bombas de vácuo.

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Apesar de vermos uma série de possibilidades de bombas de vácuo, na realidade,
somente uma parte vista acima vingou comercialmente. As principais bombas de vácuo são:
mecânica de palhetas de simples e duplo estágios, pistão, scroll, roots, difusora, injetora de
vapor, turbomolecular, turbomolecular-drag, sorpção, sublimação de titânio, getter, iônica e
criogênica.

Bombas de vácuo mais importantes e suas faixas de operação.

- Bomba Mecânica de Palhetas.


Esta é uma das bombas de vácuo mais importantes que existem. Talvez seja a mais
utilizada. O seu princípio de funcionamento é bastante simples de entender. O seu
funcionamento é o mesmo daquele da bomba de vácuo baseada em um pistão movimentando
em um êmbolo. A figura abaixo mostra a câmara de vácuo conectada à bomba de vácuo de
êmbolo por meio da válvula à esquerda, sendo a saída – exaustão – da bomba de vácuo

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conectada à atmosfera por meio da válvula à direita. Temos mostradas as três etapas de
bombeamento. Podemos chamar a primeira etapa de admissão, a segunda etapa de isolamento
e a terceira e última etapa de exaustão. Fazemos inicialmente que o êmbolo esteja posicionado
no início de seu curso, com as válvulas V1 (válvula à esquerda) e V2 (válvula à direita)
fechadas, e a câmara de vácuo à pressão atmosférica. Mantemos as válvulas V1 aberta e V2
fechada. Fazemos excursionar o êmbolo até o limite de seu curso. Esta é a etapa de admissão.
Fechamos a válvula V1. Esta é a etapa de isolamento. Com a válvula V1 mantida fechada,
abrimos a válvula V2. Em seguida excursionados o pistão até o seu início de curso, exaurindo o
gás para a atmosfera. Esta é a etapa da exaustão. Podemos repetir este procedimento várias
vezes e com isto remover parte do gás da câmara de vácuo e assim fazer vácuo.

Podemos concluir que a rapidez com que podemos fazer vácuo na câmara de vácuo é
dependente do volume disponível do êmbolo e do número de vezes por unidade de tempo que
realizamos o ciclo de movimentação do êmbolo. Veja que a bomba de vácuo não está sugando
o gás. O gás é que precisa chegar na bomba de vácuo – região do êmbolo – para ser bombeado!
Isso é possível devido a grande mobilidade que os gases e vapores têm. O que acabamos de
dizer não é um jogo de palavras. Deve ficar claro que é uma descrição da física do processo de
bombeamento para este tipo de bomba de vácuo, mas que guarda a essência do fenômeno de
transporte dos gases e vapores ao longo da tubulação que liga a câmara de vácuo à bomba de
vácuo, independentemente do princípio de funcionamento da bomba de vácuo.

Bomba de vácuo a partir da ação do pistão no êmbolo. Vemos que o aumento do volume na
câmara da bomba de vácuo faz com que os gases possam ocupar este volume. Assim temos a
possibilidade de diminuir a pressão na câmara de vácuo. Devemos ter em mente que sempre é
o gás que deverá chegar até a bomba de vácuo, esse aspecto é essencial.

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A bomba mecânica de palhetas é mostrada esquematicamente a seguir. Na figura
seguinte podemos identificar as suas partes mais importantes. Veja que temos um rotor que
gira excentricamente ao seu estator.

Desenho com as partes principais da bomba mecânica de palhetas.

A partir das duas figuras seguintes podemos analisar o seu princípio de funcionamento.
Na etapa de admissão o gás chega à bomba de vácuo e ocupa a região pintada em azul. Na
etapa de isolação o gás é mantido confinado entre as duas palhetas da bomba mecânica. Na
etapa compressão o gás inicia o processo de aumento de pressão devido a compressão e
finalmente, na etapa exaustão o gás é exaurido à atmosfera. Podemos ver mais uma vez o
papel da teoria sobre o comportamento dos gases decidindo no entendimento básico da bomba
de vácuo em estudo. O óleo na bomba mecânica de palheta tem quatro funções:

· Lubrificação.

· Vedação.

· Troca de calor.

· Proteção contra corrosão.

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Vemos a seguir dois conjuntos de desenhos mostrando o princípio de funcionamento da
bomba mecânica de palhetas, conforme descrito acima.

Etapas de funcionamento da bomba mecânica de palhetas.

A partir da figura mostrada a seguir podemos analisar a partir do princípio de


funcionamento da bomba mecânica de palhetas o efeito do processo de bombeamento sobre os
gases e vapores. Este é um aspecto essencial da bomba mecânica do tipo de funcionamento
baseado na compressão dos gases. Vemos que na etapa de compressão os vapores podem ser
condensados e assim, não serão bombeados de fato, isto é, não serão exauridos para a
atmosfera. E mais, o líquido formado irá misturar-se com o óleo de lubrificação fazendo com
que ela perca a eficiência na lubrificação do mecanismo da bomba de vácuo. Cabe mencionar
que, pela experiência acumulada e informação disponível, praticamente 90% dos problemas
que ocorrem com a bomba mecânica de palhetas têm origem na perda de qualidade do óleo de
lubrificação.

Como podemos resolver em parte o problema da condensação dos vapores na bomba


mecânica? Introduzimos uma válvula Na etapa de admissão o gás chega à bomba de vácuo e

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ocupa a região pintada em azul. Na etapa de isolação o gás é mantido confinado entre as duas
palhetas da bomba mecânica. Na etapa compressão o gás inicia o processo de aumento de
pressão devido a compressão e finalmente, na etapa exaustão o gás é exaurido à atmosfera.
Podemos ver mais uma vez o papel da teoria sobre o comportamento dos gases decidindo no
entendimento básico da bomba de vácuo em estudo. Vemos que nas etapas mostradas abaixo,
quando ocorre a compressão temos que os vapores condensarão e portanto ao se transformar
em líquido irão se misturar com o óleo da bomba mecânica. Assim, teremos que além de não
ocorrer o bombeamento dos vapores, estes prejudicarão o desempenho do óleo.

Bombeando gases e vapores. O “gas ballast” em funcionamento.

A solução encontrada foi a instalação de um acesso de gás da atmosfera à bomba de


vácuo na região da etapa de isolação. Desta forma antes de ocorrer a condensação dos vapores
a válvula de exaustão será acionada e assim os vapores serão exauridos à atmosfera. A figura
abaixo mostra uma curva típica de velocidade de bombeamento de uma bomba mecânica de
palhetas de um estágio e dois estágios. A bomba mecânica de dois estágios corresponde a
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montagem de dois mecânicas de um estágio em série, assim, a bomba do segundo estágio
bombeia a saída da bomba do primeiro estágio.

Curva de velocidade de bombeamento de uma típica bomba mecânica de palhetas.

A figura abaixo mostra esquematicamente a interligação interna de uma bomba


mecânica de dois estágios, também chamada de duplo estágio.

Esquema de montagem de uma bomba mecânica de duplo estágio.

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- Bomba de Anel Líquido.
O princípio de funcionamento da bomba de anel líquido segue essencialmente o mesmo
daquele da bomba mecânica de palhetas. Característica que se observa em todas as bombas de
vácuo baseadas na compressão dos gases. O anel de líquido que se estabelece é devido à
rotação do rotor da bomba de vácuo que faz com que o líquido seja posto em movimento e
assim seja centrifugado. Vemos na figura abaixo uma abertura para entrada dos gases. Os
gases ficarão confinados entre as pás do rotor e serão comprimidos até serem expulsos à
atmosfera.

Esquema de uma bomba de anel líquido.

A bomba de anel de líquido funciona com água, assim o fator que limita a pressão final
é a pressão de vapor da água, ao redor de 20 mbar a temperatura ambiente. Em geral este tipo
de bomba de vácuo é construída para grandes velocidades de bombeamento e muito utilizada
na indústria química. Para diminuir a pressão final da bomba de anel líquido podemos
utilizar água gelada, desta forma a pressão de vapor diminuirá. Em geral a água utilizada é
colocado em circuito fechado, caso contrário haveria muito consumo dela. Esta bomba de
vácuo é utilizada para bombear sistemas de vácuo em processos sujos.

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- Bomba de Pistão Oscilante.
O princípio de funcionamento da bomba de pistão, sendo uma bomba de vácuo
baseada na compressão dos gases, segue o mesmo princípio de funcionamento daquele da
bomba mecânica de palhetas ou da bomba de anel líquido. Vemos pela figura mostrada a
seguir, que o pistão em movimento devido ao movimento do eixo da bomba de vácuo faz com
que o gás chegue e preencha o espaço entre o estator da bomba de vácuo e seu rotor. Há
sempre um ponto de contato entre o rotor e o estator da bomba de vácuo. Estas bombas de
vácuo devem ser lubrificadas com óleo. A pressão final para bombas de um estágio é da ordem
de 10-2 mbar e para bombas de dois estágios a pressão final é de 10-4 mbar. Estas bombas de
vácuo são muito utilizadas em aplicações industriais. As folgas mecânicas neste tipo de bomba
de vácuo são da ordem de 0,1 mm, maiores que aquelas das bombas mecânicas de palhetas,
desta forma, as bombas de vácuo de pistão toleram melhor a presença de poeiras e partículas.
Bombas de pistão podem chegar a velocidades de bombeamento da ordem de 700 m3/h.

Esquema de uma bomba de pistão.

Bomba de Vácuo de Pistão Oscilatório

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- Bomba Roots.
A bomba de vácuo do tipo roots é mostrada esquematicamente a seguir. Na figura
podemos identificar as suas partes mais importantes, que são o estator e os dois rotores,
também chamados de lóbulos. Os rotores giram em sentidos opostos e eles são desenhados de
forma a sempre estarem a uma distância de aproximadamente 0,3 mm entre si e o estator.
Como as partes não se tocam, não há necessidade de lubrificação destas partes. Existe
lubrificação na caixa de engrenagens para fazer o sincronismo entre os rotores. Esta
lubrificação não participa do processo de bombeamento. Desta forma a bomba roots pode ser
considerada uma bomba de vácuo seca.

Desenho esquemático de uma bomba de vácuo roots.

A pressão final que pode atingir uma bomba roots é da ordem de 10-4 mbar. A bomba
roots deve ter sempre em sua exaustão uma bomba de pré-vácuo, que pode ser uma bomba
mecânica de palhetas, uma bomba de pistão, e até mesmo, uma bomba de anel líquido.

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A pressão final que pode atingir uma bomba roots é dependente do tipo da bomba de
pré-vácuo e de sua capacidade colocada na saída da bomba roots. Na figura a seguir vemos as
etapas do processo de bombeamento da bomba roots.

Desenho esquemático de uma bomba roots e das suas etapas de bombeamento.

Como a bomba roots opera a partir da compressão dos gases, devemos nos preocupar
em não operar com esta bomba de vácuo em pressões próximas à pressão atmosférica até
pressões da ordem de 100 mbar. As bombas roots já têm proteções próprias para poderem
operar com pressões abaixo de 100 mbar. Se a pressão de bombeamento for superior a 100
mbar, ocorrerá o aquecimento do gás em bombeamento e conseqüentemente ocorrerá a
dilatação dos rotores podendo acarretar o travamento da bomba roots. Este tipo de bomba de

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vácuo é uma das mais utilizadas nos sistemas de vácuo, principalmente nas instalações de
vácuo industriais e naquelas cujas quantidades de gases a serem bombeadas são grandes. A
montagem de uma bomba roots com uma bomba de vácuo do tipo mecânica de palhetas ou
com uma bomba de vácuo do tipo de pistão é um dos melhores sistemas de bombeamento de
vácuo que podemos conceber. Podemos encontrar bombas roots com 4000 m3/h.

Vista em corte de uma bomba de vácuo roots mostrando os rotores na carcaça da bomba de
vácuo e a caixa de engrenagens e o motor e os eixos de transmissão mecânica.

Vemos a seguir curvas de velocidade de bombeamento para vários tamanhos de bomba roots.
Vemos que próximo à pressão atmosférica, a velocidade de bombeamento da bomba roots, é
praticamente a velocidade de bombeamento da sua bomba de pré-vácuo. Como dissemos, a

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bomba roots não deve operar em pressões entre 1000 mbar e 100 mbar aproximadamente.
Devemos ter sempre em mente que as bombas de vácuo têm seus princípios de funcionamento
independentemente do fabricante, mas podemos ter particularidades que dependem do
fabricante, nestes casos, é importante conhecer o produto e consultas ao catálogo e à empresa
são desejáveis.

Curvas de velocidade de bombeamento de bombas roots.


Vemos a seguir um sistema de vácuo com dois conjuntos de bombas roots com
respectivas bombas de pré-vácuo. Este sistema de alto-vácuo é utilizado para metalização.

Sistema de alto-vácuo. Bombeamento de pré-vácuo com bomba roots.

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Podemos ver na figura abaixo um sistema de vácuo com duas bombas roots colocadas
em série para bombear a câmara de vácuo mostrada à direita na figura.

Câmara de vácuo sendo bombeada por bomba roots. Há duas bombas roots instaladas em
série e uma bomba de pré-vácuo do tipo de palhetas bombeando a primeira bomba roots.

Podemos ainda ter a figura a seguir mostrando o princípio de funcionamento da


bomba roots, reforçando as idéias vistas sobre esta importantíssima bomba de vácuo.

Etapas de funcionamento da bomba roots.

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- Bomba Difusora.
Vemos a seguir um desenho de uma bomba de vácuo do tipo difusora ou também
chamada de difusão. Este tipo de bomba de vácuo não tem nenhuma de suas partes em
movimento. O elemento bombeador é um jato de óleo em alta velocidade e peso molecular
elevado. A sua manutenção é bastante simples, requerendo em geral uma limpeza bastante
simples de realização.

Desenho de uma bomba difusora.

A bomba difusora deverá iniciar a sua operação com uma pressão de no máximo 10-1
mbar em seu flange de entrada. Devemos também ter no máximo uma pressão de 10-1 mbar no
seu flange de saída, ou seja, na saída dos gases. Desta forma, para a bomba difusora iniciar o
bombeamento na câmara de vácuo, devemos nos certificar que o pré-vácuo na câmara de
vácuo foi feito. Isto é fundamental para o bom funcionamento da bomba difusora. Além de
sempre ter em mente que também uma pressão de no máximo de 10-1 mbar de ser conseguida
na saída da bomba difusora. O princípio de funcionamento da bomba difusora é descrito a

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seguir. O desenho seguinte ajuda a entender o princípio de funcionamento da bomba difusora.
Inicialmente a bomba difusora está desligada e digamos já foi feito o pré-vácuo nela, atingindo
uma pressão de no máximo 10-1 mbar. O acesso da bomba difusora à câmara de vácuo está
fechado, por meio em geral de uma válvula de alto-vácuo. Em seguida, sob bombeamento de
pré-vácuo, ligamos o resistor da caldeira da bomba difusora. Atingindo a temperatura de
ebulição do seu óleo, um óleo especial de alta massa molecular e bastante estável a
temperaturas da ordem de 200 ºC, o processo de bombeamento da bomba difusora tem início.
Em geral a máxima velocidade de bombeamento da bomba difusora é alcançada a partir da
pressão de 10-3 mbar (no flange de entrada desta bomba de vácuo).

Continuando, uma vez que a temperatura de ebulição do óleo da bomba difusora é


alcançada, um jato de vapor de óleo a alta velocidade (supersônico) é formado e devido à
construção das partes internas da bomba difusora, o jato de vapor de óleo é desviado para
baixo conforme mostrado na figura a seguir.

Desenho esquemático de uma bomba difusora mostrando o seu princípio de funcionamento.

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O jato de óleo a alta velocidade e a sua alta massa molecular faz com que o jato de óleo
tenha uma elevada intensidade de momento linear. As moléculas que compõem a atmosfera do
sistema de vácuo, uma vez encontrando o jato de óleo, sofrerá uma forte variação do seu
momento linear e as moléculas do gás que compõe o sistema de vácuo serão dirigidas para
baixo. O contínuo jato de óleo faz com que em seus vários estágios de saída de óleo da bomba
difusora os gases bombeados sejam comprimidos para as regiões próximas ao tubo de
exaustão da bomba difusora. Nesta região a pressão é da ordem de 10-1 mbar e a pressão na
entrada da bomba difusora é da ordem 10-6 mbar. Na figura abaixo vemos o flange de
entrada da bomba difusora conectada a um anteparo e em seguida a uma armadilha gelada.

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Montagem básica de uma bomba difusora com anteparo (baffle)
e armadilha gelada (cold trap)
A figura a seguir mostra a curva de velocidade de bombeamento de uma bomba
difusora, além de outros dados importantes de bombas de difusão.

Curva de velocidade de bombeamento de uma bomba difusora e outros dados importantes.

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Vemos que a bomba difusora atinge a sua máxima velocidade de bombeamento a partir
de pressões da ordem de 10-3 mbar. Dependendo da qualidade e tipo do óleo utilizado na
bomba difusora podemos atingir pressões da ordem de 10-7 mbar e ainda mais baixa. Com a
instalação de armadilhas geladas podemos alcançar pressões ainda menores. Um problema
que tem a bomba difusora é que o óleo utilizado por ela em geral pode contaminar o sistema
de vácuo, uma vez que ele óleo pode decompor-se e difundir para o sistema de vácuo. Neste
caso instalamos dois dispositivos de proteção junto à bomba difusora, que são o anteparo
(baflle) e a armadilha gelada (cold trap). A figura abaixo mostra a bomba e os componentes
auxiliares, anteparo, armadilha gelada e válvula. Vemos que a instalação do anteparo e da
armadilha gelada leva a um vácuo muito menos contaminado a velocidade de bombeamento
do conjunto é reduzido para aproximadamente 30 % do valor da velocidade de bombeamento
da bomba difusora.

Bomba difusora e componentes auxilares do tipo anteparo, armadilha gelada


e válvula para várias aplicações do vácuo.

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Bomba difusora e componentes auxilares do tipo anteparo, armadilha


gelada e válvula para várias aplicações do vácuo.

Na figura a seguir vemos um sistema de alto-vácuo, para a metalização a vácuo, que é


possível identificar à esquerda da figura a bomba de pré-vácuo e a bomba roots, também
vemos a bomba difusora no centro da figura e à direita dela vemos a câmara de vácuo.
Podemos ver a grande diferença no diâmetro da tubulação referente ao bombeamento de pré-
vácuo e aquele referente ao alto-vácuo. Não podemos perder de vista os aspectos teóricos e

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assim, termos sempre presente o fato que no regime de escoamento viscoso as condutâncias são
muito maiores que aquelas do regime de escoamento molecular.

Câmara de vácuo sendo bombeada por uma bomba difusora. A bomba difusora está sendo
bombeada (na saída da bomba difusora) por uma bomba roots que por sua vez está sendo
bombeada por uma bomba mecânica de palhetas.

Os sistemas de bombeamento com bombas difusoras são muito utilizados na indústria,


e talvez, a metalização a vácuo seja a sua mais importante aplicação. Apesar de as bombas
turbomoleculares operarem na mesma faixa de operação das bombas difusoras, devemos ter
sempre presente que há situações cuja escolha da bomba difusora é mais adequada, por
exemplo, nos sistemas de vácuo industriais de grande porte. Caso o vácuo não possa ter
contaminação com vapor de óleo da bomba difusora, as armadilhas geladas e os anteparos
deverão ser utilizados.

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PROBLEMAS E QUESTÕES:
1. Explique os dois grandes grupos de bombas de vácuo, ou seja, bombas de deslocamento de
gases e de aprisionamento de gases. Considere as forças de interação entre as partículas para
explicar o processo de bombeamento dos gases e vapores pelo processo de aprisionamento.

Bomba de vácuo fundamental baseada no deslocamento dos gases e vapores.

Explique fisicamente, à luz da hipótese atômica da matéria, os princípios de funcionamento dos dois
grupos de bombas de vácuo.

Bomba de vácuo fundamental baseada no aprisionamento. Esquematicamente


em A vemos várias camadas de moléculas e em B uma monocamada.

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2. Explique o princípio de funcionamento das seguintes bombas de vácuo, exiba a faixa de
trabalho (em pressão) de cada uma delas. Ainda, diga as principais características de cada bomba de
vácuo e tente comparar estas característica entre as várias bombas de vácuo:
- Bomba mecânica de palhetas;
- bomba roots,
- bomba difusora,
- bomba turbomolecular,
- bomba de sorpção,
- bomba criogênica,
- bomba de sublimação,
- bomba iônica.

3. Sabemos que há bombas de vácuo que precisam trabalhar com outras bombas, por exemplo, a
bomba difusora precisa trabalhar com uma bomba mecânica. Qual o critério para dimensionamento
das bombas mecânicas uma vez conhecida a velocidade de bombeamento das bombas de alto –
vácuo?

4. O que é taxa de compressão? O que este número nos mostra? Esta grandeza depende do tipo de
gás? Este conceito é fundamental, por exemplo, na bomba de vácuo roots, sendo esta bomba muito
utilizada nos processos industriais que têm muita quantidade de gás a ser bombeada.

5. Nas bombas de vácuo do tipo mecânica de palhetas de um ou dois estágios explique o papel da
condensação dos vapores no processo de bombeamento e o efeito do gas ballast.

6. No sistema de vácuo mostrado abaixo, usado para o tratamento de óleo de transformadores,


identifique as várias partes importantes dele, ou seja, a câmara de vácuo de processo, as bombas de
vácuo, a linha de bombeamento de gases, e as outras partes. Certamente a figura mostrada abaixo
não deixa muito claro quais instrumentos e peças fazem parte do equipamento. Este tipo de
equipamento de vácuo é levado às subestações de distribuição de eletricidade para fazer o trabalho
de manutenção em transformadores de alta potência. Assim, um dos motivos para o equipamento ser
compacto é o fato de ser possível de transportá-lo a longa distância, em geral, por meio de um
caminhão apropriado. Mesmo ele sendo compacto, a fotografia mostra claramente que podemos
identificar à sua direita as bombas de vácuo mecânica e a roots (a bomba mecânica na parte de baixo
e logo em cima dela a bomba roots). O circuito de vácuo mostrado em seguida a fotografia exibe
claramente as partes do sistema de tratamento de óleo de transformadores.

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Sistema de vácuo para tratamento de óleo de transformadores elétricos de potência. Vemos a câmara
de vácuo, as bombas de vácuo, a linha de bombeamento e ainda partes relativas ao sistema de
circulação de óleo para uma maior eficiência na remoção de umidade.

Na fotografia, na qual podemos ver inúmeras peças, que nem todas fazem parte do sistema de vácuo.
No diagrama a seguir vemos o circuito de vácuo para o tratamento do óleo do transformador e
também o circuito de circulação do óleo para uma mais eficiente remoção de umidade. Se
deixássemos o óleo parado, a remoção da umidade por meio do vácuo seria muito demorada, devido
a dificuldade das moléculas de água precisarem percorrer toda extensão do tanque de óleo até chegar
à superfície e ter a chance de ser bombeada. Mais uma vez vemos a importância do conceito da
condutância. Por isso agitamos o óleo para ficar mais fácil a exposição da umidade à superfície a
baixa pressão e em seguida a possibilidade do bombeamento. Podemos identificar, grosso modo,
três partes do sistema de tratamento de óleo: o sistema de vácuo (à esquerda), a câmara de vácuo
com o óleo (quase no centro) e o circuito hidráulico para entrada, circulação e saída do óleo (à
direita).

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Circuito geral de vácuo e de óleo do sistema de tratamento de óleo isolante de transformadores


elétricos de potência em vácuo.

Comentário: Esta lista é tão importante como trabalhosa. Com ela vemos cada vez mais que
estamos tomando contato com a instrumentação da área da tecnologia do vácuo. As bombas de
vácuo são responsáveis pela remoção dos gases e vapores da câmara de vácuo, mas veja os átomos
e moléculas precisam chegar às bombas de vácuo! Vemos também, como mencionado em várias
oportunidades, que os conceitos básicos são fundamentais para podermos entender o princípio de
funcionamento das bombas de vácuo. Temos vários livros sobre este assunto em nossa biblioteca e
há também os catálogos, que acompanhados dos livros são um complemento ao assunto.

BOM TRABALHO!!!
Disciplina de Tecnologia do Vácuo – FATEC-SP
Francisco Tadeu Degasperi

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