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Flexibilidade de Tubulações: Mitos e Fatos


STAB - Jul/Ago 2011

Há alguns meses atrás, durante a posta em marcha de uma turbina de 40 MW na nova


central termoelétrica de uma usina no México, mais uma vez recebemos a informação do
cliente de que os suportes de mola da tubulação de vapor vivo não se comportaram
conforme o que foi previsto no projeto. Na condição a quente, os suportes ficaram com as
molas tensionadas acima do especificado. Verificando o que ocorreu, constatamos que o
técnico do fabricante da turbina, mais uma vez, exigiu que na condição a frio os flanges da
tubulação e da turbina, sem os respectivos prisioneiros, ficassem perfeitamente
alinhados.

Esta exigência acima do técnico do fabricante da turbina é decorrência de um dos vários


mitos que observamos em nossa atividade nos projetos de flexibilidade de linhas de vapor
nas usinas de cana. Pretendemos a seguir elencar alguns destes mitos, começando pelo
acima mencionado, procurando indicar a seguir os fatos que realmente importam e em
nossa opinião os procedimentos recomendados para a correção dos problemas.

Mito #1: “Antes de partir uma turbina é necessário destravar todos os suportes de mola da
linha de vapor vivo e remover os prisioneiros dos flanges da turbina para verificar se os
flanges permanecem perfeitamente alinhados”.

Este mito parte do pressuposto de que a tubulação foi projetada para aplicar o mínimo
esforço nos flanges da turbina na condição a frio. Sinceramente, você acha que isto faz
algum sentido? É evidente que não, o projeto da tubulação deve ser desenvolvido para
que, nas condições a quente nas quais as temperaturas do vapor são mais elevadas, os
esforços sobre os flanges da turbina não ultrapassem os valores admissíveis informados
pelo fabricante. Na condição a frio, com os prisioneiros retirados, a tubulação pode descer
um pouco e em consequência perder o paralelismo entre os flanges, mas isto não é sinal
de problema, é apenas a condição na qual a tubulação foi projetada, ou seja, privilegiando
os esforços na condição a quente e não na condição a frio. O que realmente importa é, com
o aquecimento da turbina, verificar se os calços que indicam esforços anormais (calços este
na maioria das turbinas instaladas no Brasil) estão adequadamente soltos em seus alojame

Mito #2: “Para a sopragem da tubulação que chega à turbina é necessário destravar todos o
mola”.
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Depende. Se a turbina dispõe de dispositivo de sopragem incorporado (aliás, o que é sempr
recomendável), o procedimento de sopragem será feito com a tubulação acoplada à turbina
aquecimento da tubulação acoplada os suportes de mola devem estar destravados, para nã
esforços excessivos nos flanges da turbina. Porém, se o dispositivo de sopragem incorporad
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parte da turbina, a tubulação deverá ser desacoplada para o procedimento de sopragem, de
de ser parcialmente suportada pelo flange da turbina. Nestas condições os suportes de mo
permanecer travados, sob o risco da tubulação se deslocar completamente em função da el
temperatura e dos esforços dinâmicos durante o procedimento de sopragem. Por outro lado
de sopragem, neste caso externo à turbina, deverá sempre fazer parte do projeto de flexibi
tubulação. Vale a pena destacar o caso particular dos suportes de mola da tubulação de vap
caldeira, os quais, durante a sopragem da linha, devem estar sempre necessariamente dest

Mito #3: “O projeto de flexibilidade deve ser desenvolvido visando usar o mínimo de juntas
de suportes de mola”.

Errado! Juntas e suportes são acessórios relativamente baratos quando comparados com os
turbinas e de válvulas condicionadoras. È evidente que exageros devem ser sempre evitado
importa é instalar as juntas e suportes que sejam necessários para garantir que não vão ex
inadequados nos equipamentos. Por outro lado, curvas e liras em excesso aumentam a perd
tubulação reduzindo a energia produzida na turbina. O bom projeto é aquele que alia flexib
adequada com uma baixa perda de carga nas tubulações.

Mito #4: “Válvulas condicionadoras de vapor devem ser instaladas sempre na vertical”.

As válvulas de fabricantes tradicionais são normalmente projetadas para instalação tanto n


vertical como na posição horizontal. Como estes mesmos fabricantes exigem um trecho ret
comprimento mínimo na saída das válvulas, a instalação horizontal fica sempre melhor do p
de acesso para a manutenção dos equipamentos e do ponto de vista dos mínimos esforços
cortante e momento) aplicados nos bocais da válvula condicionadora de vapor.

Mito #5: “A tubulação de vapor motriz aplica maiores esforços na turbina do que a tubulaçã
escape”.

A tubulação de vapor motriz está com temperatura mais elevada e tem paredes muito mais
mas geralmente é a tubulação de vapor de escape que aplica maiores esforços, principalme
momentos nos flanges da turbina se as linhas não estiverem adequadamente projetadas. P
é recomendável usar juntas de dilatação adequadas na tubulação de vapor de escape das t
preferência um conjunto de juntas tipo cardânica ou tipo dobradiça.

Mito #6: “As tubulações de vapor de turbina devem ser projetadas conforme a norma NEMA

Se o fabricante da turbina ou da válvula condicionadora não informa quais são os esforços a


nos flanges, então é recomendável utilizar a norma NEMA SM 23, a qual geralmente é muit
conservadora, exigindo esforços muito baixos nos bocais, principalmente quando de trata d
dos esforços combinados.

Mito #7: “O projeto de flexibilidade das tubulações é sempre o responsável por problemas m
turbina”.
Este é o mito preferido dos técnicos dos fabricantes de turbinas. Segundo a nossa experiên
maioria das vezes este mito não corresponde aos fatos. Vimos inúmeras vezes o estudo de
ser responsabilizado por problemas técnicos decorrentes exclusivamente das turbinas, tais
problemas de balanceamento inadequado, acoplamentos desalinhados, vibrações transmiti
pelo redutor de velocidade, etc. Para não perder tempo buscando problemas onde eles não
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operador da turbina deve estar muito bem familiarizado com o projeto de flexibilidade das t
para poder argumentar com bases técnicas sólidas.

Mito #8: “As tubulações de vapor aplicam os maiores esforços à turbina quando a mesma es
carga” PROCKBOX (HTTP://WWW.PROCKBOX.COM.BR)

Quando a turbina está entregando sua máxima potência, a temperatura do vapor de escape
de extração é mais baixa quando comparada à temperatura com baixa carga. Como o que im
flexibilidade das tubulações é a temperatura das linhas e não a vazão de vapor nas mesma
das tubulações com baixa carga é geralmente a mais crítica do ponto de vista dos esforços
turbina. Portanto, muito cuidado deve ser tomado para as diversas condições de carga parc
as quais devem ser sempre exigidas do fabricante da turbina.

Mito #9: “O projeto de flexibilidade das tubulações não precisa contemplar o teste hidrostá

Poucos clientes nossos fazem o teste das tubulações de vapor de alta pressão a frio, com á
pressurizada com cerca de 1,5 vezes a pressão de projeto das linhas. Mas este é o procedim
seguro e deve ser executado em conformidade com a norma ASME B 31.1. Desta maneira, t
de flexibilidade das tubulações deve ser desenvolvido considerando-se o teste hidrostático
qual, além de comprovar a qualidade das soldas, garante a estanqueidade das válvulas.

Mito #10: “É indispensável a instalação de válvula de retenção na tubulação de vapor de es

A função de uma válvula de retenção é garantir o fluxo do fluido em um sentido único da tu


Quando há turbinas operando em paralelo, se uma delas parar abruptamente pode ocorrer e
vapor de escape na turbina que foi desarmada pelo fechamento da sua válvula de fecho ráp
Imaginando a carcaça da turbina como uma parte da tubulação, fica evidente que não pode
de vapor de escape em sentido contrário se a válvula de fecho rápido está bloqueada. Mesm
situação hipotética de partida simultânea de várias turbinas, que estejam com suas válvula
rápido abertas, não haveria fluxo de vapor em sentido contrário porque a pressão do vapor
mais alta. Concluímos assim que esta válvula de retenção na tubulação de escape é desnec
temos recomendado aos clientes não instalar. Caso seja uma turbina de emergência, que de
sempre aquecida e pronta para uma partida rápida, basta garantir um sistema adequado pa
de condensado formado por resfriamento. É bom lembrar que a válvula de retenção não evi
formação deste condensado, porque tais válvulas não são 100% estanques e sempre have
vazamento de vapor. Outro problema que pode ocorrer quando esta válvula é instalada é co
em baixa carga, pois com pequena vazão de vapor a portinhola da válvula fica errática e cau
inadmissível na tubulação.

Queremos agradecer aos engenheiros Carlos Eduardo Oliveira e Rogério Mare Ventola, pela
informações de caráter prático a respeito da elaboração e da implantação dos projetos de fl
tubulações de vapor.

Celso Procknor
celso.procknor@procknor.com.br
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STAB - Out/Nov/Dez 2023 - Dec/2023

O sistema elétrico brasileiro gerou um algorítmo implausível


Fomos contratados recentemente por uma usina para desenvolver um trabalho de consultoria, cuja
entrega principal foi um Algoritmo para simular a operação de uma válvula condicionadora de vapor (VCV)
funcionando na prática como se fora um gerador de vapor de processo, ou seja, como uma “caldeira
produzindo vapor de escape (VE).
(https://www.procknor.com.br/es/articulos/o-sistema-eletrico-brasileiro-gerou-um-algoritmo-implausivel)
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UM-ALGORITMO-IMPLAUSIVEL)

STAB - Jul/Ago/Set 2023 - Jul/2023

Energia renovável do Brasil: nortear ou orientar?


Tenho o privilégio de fazer parte do Conselho Técnico Consultivo (CTC) da COGEN (Associação da Indústria
de Cogeração de Energia), em cujas reuniões a cada dois meses há muita troca de informações, resultando
num aprendizado inestimável.
(https://www.procknor.com.br/es/articulos/energia-renovavel-do-brasil:-nortear-ou-orientar)
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Contratos para implantação de projetos agroindustriais


Fomos consultados recentemente para opinar sobre um Procedimento Arbitral (PA) relativo à implantação
de uma UTE baseada em queima de biomassa. No PA a Contratante reclamava que a Contratada, com a
qual havia assinado um “Contrato EPC/Turn Key”, não estaria cumprindo as cláusulas de garantia
contratuais.
(https://www.procknor.com.br/es/articulos/contratos-para-implantacao-de-projetos-agroindustriais)
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PROJETOS-AGROINDUSTRIAIS)
PROYECTOS
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Detalhamento para ampliação de capacidade de moagem de cana.
(https://www.procknor.com.br/es/proyectos/cerradinho-bioenergia) Chapadão do Céu - GO
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Odebrecht Agroindustrial - Biocom


Proyecto Básico y Detallado para la Implementación de una Planta Industrial y Central de Generación
Termoeléctrica (Greenfield).
(https://www.procknor.com.br/es/proyectos/odebrecht-agroindustrial-biocom) Malange - Angola
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