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RELATÓRIO DE MPS
(MEDIDAS DE PROTEÇÃO CONTRA SURTOS)
ÁREA INDUSTRIAL
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RELATÓRIO DE MPS TEL-TEC-2976-G-MP-02-00
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(MEDIDAS DE PROTEÇÃO CONTRA 06-0-00-MDE-EA-3002-005-0
SURTOS) ART / CREA-MG
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Geração de Energia S.A PECEM
Sheet 2/22 Issue 00
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO................................................................................................................................. 3
2. REFERÊNCIAS................................................................................................................................ 3
3. TERMOS E DEFINIÇÕES................................................................................................................ 3
4. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES............................................................................................4
DE ENERGIA...................................................................................................................................... 14
............................................................................................................................................................ 16
1. INTRODUÇÃO
As descargas atmosféricas que atingem estruturas (ou fios elétricos e tubos metálicos que entram nas
estruturas) ou chegam à terra em suas proximidades são perigosas para as pessoas, as estruturas, seus
conteúdos e instalações.
O fenômeno do raio é uma fonte de danos, uma vez que liberam centenas de megajoules de
energia. Em comparação com a pequena quantidade de energia, que poderia ser suficiente para causar danos
aos equipamentos eletrônicos sensíveis em sistemas eletroeletrônicos existentes nas estruturas, é óbvio que
medidas de proteção contra surtos adicionais são necessárias para proteger alguns desses dispositivos.
Os Dispositivos de Proteção contra Surtos (DPS) deverão ser instalados para proteger as instalações
eletroeletrônicas contra os efeitos das correntes de surto e sobretensões transitórias causadas por descargas
atmosféricas diretas, indiretas e operações de chaveamentos. Os DPS realizam a equipotencialização de
condutores normalmente energizados, conforme as orientações da NBR 5410/2004 (Instalações elétricas de
baixa tensão), versão corrigida de 2008, e NBR 5419/2015 (Proteção contra descargas atmosféricas).
2. REFERÊNCIAS
• ABNT NBR 5419:2015 – Proteção contra descargas atmosféricas – Todas as partes;
• ABNT NBR 5410:2004, versão corrigida 2008 – Instalações elétricas de baixa tensão;
• ABNT NBR IEC 61643-1:2007 – Dispositivos de proteção contra surtos em baixa tensão – Requisitos de
desempenho e métodos de ensaio.
3. TERMOS E DEFINIÇÕES
• PDA – Proteção contra Descargas Atmosféricas;
• SPDA – Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas;
• MPS – Medidas de Proteção contra Surtos;
• DPS – Dispositivo de Proteção contra Surtos;
• BEP – Barramento de Equipotencialização Principal;
• BEL – Barramento de Equipotencialização Local;
• LEMP – Pulso eletromagnético devido às descargas atmosféricas;
• Surto – Efeitos transitórios causados por LEMP que aparecem na forma de sobretensão e/ou
sobrecorrente;
• Condutor de equipotencialização – condutor que interliga partes condutoras ao SPDA;
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• Equipotencialização – Conjunto de medidas que visa a redução das tensões nas instalações
causadas pelas descargas atmosféricas a níveis suportáveis para essas instalações e equipamentos
por elas servidos, além de reduzir riscos de choque elétrico.
4. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
Os documentos relacionados a seguir complementam o escopo deste trabalho e deverão ser
analisados em conjunto com este:
NÚMERO TERMOTÉCNICA DESCRIÇÃO
06-0-00-MDE-EA-3002-001 GERENCIAMENTO DE RISCO DEVIDO ÀS DESCARGAS ATMOSFÉRICAS
06-0-00-ARG-EA-3002-001 PROJETO DE SPDA GALPÃO DO ALMOXARIFADO E OFICINAS - EXISTENTE
06-0-00-ARG-EA-3002-002 PROJETO DE SPDA GALPÃO DO ALMOXARIFADO E OFICINAS – AMPLIAÇÃO
06-0-00-ARG-EA-3002-003 PROJETO DE SPDA VESTIÁRIO
06-0-00-ARG-EA-3002-004 PROJETO DE SPDA PRÉDIO ADMINISTRATIVO
06-0-00-ARG-EA-3002-003 PROJETO DE SPDA CAIXA D’AGUA
06-0-00-ARG-EA-3002-005 PROJETO DE SPDA GALPÃO VIVÊNCIA
06-0-00-ARG-EA-3002-006 PROJETO DE SPDA SALA DE PAINÉIS DA SUBESTAÇÃO DE 230KV
06-0-00-ARG-EA-3002-007 PROJETO DE SPDA SALA ELÉTRICA 22
06-0-00-ARG-EA-3002-008 PROJETO DE SPDA SALA ELÉTRICA 42
06-0-00-ARG-EA-3002-009 PROJETO DE SPDA TRANSFORMADOR PRINCIPAL E AUXILIAR
06-0-00-ARG-EA-3002-010 PROJETO DE SPDA PRÉDIO DA TURBINA
06-0-00-ARG-EA-3002-011 PROJETO DE SPDA PRÉDIO DA TURBINA
06-0-00-ARG-EA-3002-012 PROJETO DE SPDA TORRE DE RESFRIAMENTO
06-0-00-ARG-EA-3002-013 PROJETO DE SPDA BOMBAS ÁGUA CIRCULAÇÃO
06-0-00-ARG-EA-3002-014 PROJETO DE SPDA BOMBAS ÁGUA CIRCULAÇÃO
06-0-00-ARG-EA-3002-013 PROJETO DE SPDA SALA ELÉTRICA DAS TORRES DE RESFRIAMENTO
06-0-00-ARG-EA-3002-014 PROJETO DE SPDA SALA ELÉTRICA DAS TORRES DE RESFRIAMENTO
06-0-00-ARG-EA-3002-013 PROJETO DE SPDA DOSAGEM QUÍMICA
06-0-00-ARG-EA-3002-014 PROJETO DE SPDA DOSAGEM QUÍMICA
06-0-00-ARG-EA-3002-016 PROJETO DE SPDA CALDEIRA
06-0-00-ARG-EA-3002-017 PROJETO DE SPDA CALDEIRA
06-0-00-ARG-EA-3002-016 PROJETO DE SPDA SILO CINZA INFERIOR, FGD E SISTEMA DE PREPARAÇÃO DE CALCÁRIO
06-0-00-ARG-EA-3002-017 PROJETO DE SPDA SILO CINZA INFERIOR, FGD E SISTEMA DE PREPARAÇÃO DE CALCÁRIO
06-0-00-ARG-EA-3002-015 PROJETO DE SPDA SALA ELÉTRICA 49
06-0-00-ARG-EA-3002-016 PROJETO DE SPDA PRÉDIO DOS FILTROS FGD
06-0-00-ARG-EA-3002-017 PROJETO DE SPDA PRÉDIO DOS FILTROS FGD
06-0-00-ARG-EA-3002-016 PROJETO DE SPDA SILO CINZA
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Sheet 5/22 Issue 00
A corrente de impulso (Iimp) é o valor de pico da corrente que um DPS ensaiado na forma de
10/350μs é capaz de suportar, dado a condução de uma parcela da corrente da descarga direta, sem se
danificar e sem que suas características de proteção sejam alteradas.
Segundo o item D.3.2 da NBR 5419-4 (2015), quando nenhum cálculo específico da divisão da
corrente é realizado, uma suposição geral é de que 50% da corrente esperada para a descarga atmosférica é
conduzida ao subsistema de aterramento, e 50% retorna por meio dos DPS de equipotencialização.
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Sheet 7/22 Issue 00
Máxima tensão de operação contínua Uc é o maior valor de tensão eficaz (r.m.s.) ao qual o DPS
deve ser submetido em seus terminais sem atuar. O valor de Uc depende da tensão nominal do sistema, do
esquema de aterramento e da posição de ligação dos DPS (entre fases, entre fase e neutro ou entre fase e
condutor de proteção). Além de atender ao valor mínimo de Uc, é recomendável atentar-se às sobretensões
temporárias (TOV – do inglês Temporary Overvoltage) que podem ocorrer no sistema devido às falhas na rede
elétrica, o que normalmente é atendido com a especificação de DPS da Dehn.
O nível de proteção Up é o maior valor de tensão que surge nos terminais do DPS quando ele
conduz a corrente de impulso (DPS tipo I) ou a corrente nominal de descarga (DPSs tipo II), sendo determinado
em relação à categoria de suportabilidade a impulsos indicada pela NBR 5410:2004. Para componentes
associados às linhas de sinais, utilizados na entrada da instalação (categoria IV de suportabilidade), a tensão de
impulso suportável mínima é de 1500V.
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Sheet 8/22 Issue 00
208V – 3Ø +
Painel 208V 2 320 ≤1,5 - 20 40 3+1 C O016
N +T
Painel de 1 760 ≤4 25 25 - 3+0 A O015
480V – 3Ø + T
instrumento 2 600 ≤2,5 - 15 25 3+0 B O015
Notas:
1) Para detalhamentos dos Dispositivos de Proteção Contra Surtos, ver item 7.
2) Os cabos que saem do QGBT, QDC e Racks de Telecomunicação para os equipamentos devem ser
instalados de forma mais retilínea possível e evitando máximo possível laços (excesso de cabo), com o
intuito de reduzir da tensão de indução UI. Nos locais onde houver sobra de cabos formando laços /
bobinas, as sobras de cabos deverão ser cortadas evitando o aumento da tensão de indução UI.
Figura 1: TEL-961175.
Figura 2: dimensões do TEL-
961175.
Figura 3: TEL-952302.
Figura 4: dimensões do TEL-952302.
neutro, com o objetivo de evitar acidentes devido aos efeitos térmicos e mecânicos da passagem da corrente
impulsiva da descarga atmosférica.
SEÇÃO
TIPO DO DPS MATERIAL TRANSVERSAL
(mm²)
I Cobre (Cu) 16
II Cobre (Cu) 6
9. ATERRAMENTO E EQUIPOTENCIALIZAÇÃO
A equipotencialização é um conjunto de medidas que visa a redução das tensões nas instalações
causadas pelas descargas atmosféricas a níveis suportáveis para essas instalações e equipamentos por elas
servidos, além de reduzir riscos de choque elétrico. Tais medidas consistem tipicamente em ligações entre
partes metálicas das instalações e destas ao Barramento de Equipotencialização Principal (BEP) ou
Barramento de equipotencialização Local (BEL), direta ou indiretamente (por meio de DPS), envolvendo
massas metálicas de equipamentos, condutores de proteção, malhas de condutores instaladas sob ou sobre
equipamentos sensíveis, blindagens de cabos e condutos metálicos, elementos metálicos estruturais,
tubulações metálicas entre outros.
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Sheet 16/22 Issue 00
Uma boa prática para se evitar o uso dos DPS de sinal é o uso de fibra óptica.
Seguem algumas recomendações de DPS tipo I de telecomunicação e sinal tipicamente utilizados em plantas
industriais.
ANEXO “A”
DETALHES ORIENTATIVOS DOS DPS
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