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Aprovador: Data:
Davi Lage Alvarenga 28/02/2022
MEMÓRIA DE CÁLCULO
MCMM_001/2022-00
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Davi Lage Alvarenga 28/02/2022
Objetivo
Este documento tem como objetivo, evidenciar o cálculo da capacidade da viga e estrutura dimensionada para o
sistema de resgate do aero classificador no moinho de bolas:
Para o cálculo de reações e momento, vamos adotar uma viga W150X18, para efeito de cálculo, após os
cálculos, verificaremos se a viga atenderá aos requisitos.
Dados de entrada:
Foi solicitado uma carga adicional de 80 kg, que já foi adicionada aos 280 kg, e para efeitos de segurança, ainda
assim, adotaremos um FATOR DE SEGURANÇA de 1,5 (D)
LOGO:
Massa total = peso próprio da viga + massa da talha + massa solicitada pelo contratante X (FATOR DE
SEGURANÇA).
Para facilitar o entendimento, adotamos as letras supracitadas, LOGO, nossa equação será:
M.T = A + B + C (D)
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Davi Lage Alvarenga 28/02/2022
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Cargas dinâmicas
No entanto, como o sistema é projetado para um resgate, vamos considerar que a retirada do funcionário seja de
forma emergencial. Então, dessa forma, a estrutura deve ser dimensionada para suportar um possível impacto,
caso precisem pular da plataforma após atracarem o cinto.
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Fi = M . g . h
Onde:
Fi = força de impacto
M = massa
g = gravidade
h = altura de queda
Vamos considerar a altura de 2 m.
Agora, vamos somar as cargas dinâmicas e estáticas do projeto, chegando a carga total (CT):
CT = CD + CE
Onde:
CT = carga total
CD = carga dinâmica
CE = carga estática
LOGO:
CT = 5,49 KN+ 7,6 KN
CT = 13.09 KN.
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LOGO:
Somatório de momentos e reações:
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Conforme tabela da SKF, selecionamos o mancal UCF 310, com capacidade de carga estática de 38 KN, e de
carga dinâmica de 61,8 KN, conforme figura abaixo:
M
Wx =
T adm
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ONDE:
Wx = módulo elástico de resistência em relação ao eixo X.
M = momento
T adm = tensão admissível do material
Como selecionamos uma viga A36, sua tensão admissível será de 250 MPA.
LOGO:
Wx = 28,23 (10^6) N.mm
250 N/ mm²
Wx = 112.994,00 mm³
Wx = 112,94 cm³
Consultando a tabela:
Como adotamos a viga W 150 X 18, temos um módulo de resistência elástico de 122,8 cm³, enquanto a
solicitação seria de 112,94 cm³.
Portanto, a viga dimensionada, atende aos requisitos, porém, por motivos construtivos e também de segurança,
adotaremos a viga W 150 X 24, com modulo elástico de 173 cm³.
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CAPACIDADE
FS =
SOLICITAÇÃO
Cálculo do pilar
Conforme a NBR 8800, ao dimensionar barras submetidas a força axial de compressão, deve ser atendida a
condição:
Nc,sd ≤ Nc,rd
Onde:
Nc,rd = X Q Ag fy
ỿa1
Onde:
Nc,sd = força axial de compressão solicitante de cálculo
ỿa1 = 1,1 em situações normais (tabela 3 da NBR 8800, cap. 2 item 6.1)
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Onde:
D é o diâmetro externo e t a espessura da parede da seção tubular circular.
Então, temos adotado o perfil circular SCH 40 8”:
219,08 mm ≤ 0,11 200.000 MPA
8,18 mm 350 MPA
26,78 ≤ 62,85
Então, Q será igual a 1,00.
O cálculo do coeficiente redutor está colocado no item 5.3.3 da NBR 8800, complementado pelo anexo E da
mesma norma. Como esse coeficiente refere-se à esbeltez da barra comprimida, inicialmente será apresentado
esse conceito conforme estabelecido pela NBR 8800.
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Onde:
K = o coeficiente de flambagem, na direção considerada, definido no anexo F da NBR 8800, item E.2.1;
L = comprimento destravado da barra, na direção considerada;
R = é o raio de giração da seção transversal em torno do qual se está considerando o cálculo da esbeltez
(atentar que o raio de giração também é frequentemente representado na literatura técnica pela letra i).
A NBR 8800 limita a esbeltez de uma barra, para qualquer direção, a um valor máximo de 200.
Cálculo coeficiente K
Os valores dos coeficientes de flambagem (Kx e Ky) por flexão estão definidos pela NBR 8800 conforme as
condições de apoio da barra, de acordo com a tabela da NBR reproduzida a seguir:
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Conforme a NBR, os valores da tabela são os coeficientes teóricos de flambagem por flexão para seis casos
ideais de condições de contorno de elementos isolados, com rotações das extremidades totalmente livres ou
totalmente impedidas.
Caso não se possa assegurar a perfeição da ligação, devem ser utilizados os valores recomendados.
Para efeito de aplicação da NBR 8800, define-se como comprimento destravado a distância entre dois pontos de
contenção lateral ou entre um ponto de contenção lateral e uma extremidade.
Um ponto de contenção lateral pode ser (NBR 8800, 4.9.6.1):
a) Um nó de uma barra de uma subestrutura de contraventamento formada por um pórtico em forma de treliça
ou por um pórtico no qual a estabilidade é assegurada pela rigidez à flexão das barras e pela capacidade de
transmissão de momentos das ligações;
b) Um ponto qualquer das subestruturas de contraventamentos citadas em (a) devidamente ligado a um nó
dessas subestruturas.
Nos elementos contraventados, o coeficiente de flambagem por flexão deve ser tomado como igual a 1,00, a
menos que se demonstre que pode ser utilizado um valor menor.
Então, analisemos:
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Nossa estrutura tem rotação e translação impedidos, então, conforme a tabela abaixo, nosso valor de K será =
0,65.
λ = K.L
r
Temos:
λ= 0,65. 3m = 26,18.
r
r é o raio de giração da peça, que pode ser definido pela raiz quadrada do momento de inércia, pela área da
peça.
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R = √_I_
A
R = √ 3118 cm^4
56,21 cm ²
R = 7,44 cm
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λ = K.L
r
Temos:
Para o cálculo do coeficiente propriamente dito, define-se inicialmente o índice de esbeltez reduzido:
λ0 = √ Q Ag fy
Ne
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Para calcular o valor de λ0, precisamos do dado Ne, que será o menor valor encontrado no próximo tópico.
Seções duplamente simétricas ou simétricas em relação a um ponto
A força axial de compressão elástica Ne de uma barra com seção transversal duplamente simétrica ou simétrica
em relação a um ponto é dada por:
N ex = π² E Ix
(Kx Lx) ²
Então, temos:
N ex = 615.471.408 KN cm ^4 = 1639,97 KN
38.025 cm^4
Como não temos travamento do início ao fim do pilar, LX = LY, então, temos:
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N ey = 615.471.408 KN cm ^4 = 1639,97 KN
38.025 cm^4
Onde:
Ix e Iy = são os momentos de inércia em torno dos eixos X e Y respectivamente (às vezes nomeados Jx
e Jy). E é o módulo de elasticidade do aço.
N ez = 1 [π²ECw + GJ]
R0² (Kz Lx) ²
Onde:
Kz Lz = é o comprimento de flambagem por torção, sendo Kz pode ser tomado simplificadamente como:
1 1,00 quando ambas as extremidades da barra possuírem rotação em torno do eixo longitudinal impedida e
empenamento livre, ou;
2 2,00 quando uma das extremidades da barra possuir rotação em torno do eixo longitudinal livre e, a outra
extremidade, rotação e empenamento impedidos.
G = é o módulo de elasticidade transversal do aço;
J = é a constante de torção da seção transversal;
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r0 = é o raio de giração polar da seção bruta em relação ao centro de cisalhamento, dado por:
r0 = √(rx² + ry² + x0² + y0²)
Nessa expressão, rx e ry são os raios de giração em torno dos eixos principais x e y.
E x0, y0 são as coordenadas do centro de cisalhamento com relação ao ponto g.
Como seria de se esperar, analisando a variação do coeficiente redutor em função da esbeltez reduzida, vista no
gráfico da figura a seguir, quanto maior for a esbeltez reduzida, menor será o coeficiente e maior a redução
correspondente em NRd. Complementando essa análise expedita, como o valor de λo é inversamente
proporcional a Ne, quanto menor for a carga de flambagem, maior a redução em NRd.
r0 = 6.06
Como sabemos que a flambagem no eixo Z, é a menos provável, e por não obter um valor tabelado para CW,
para tubos, vamos desconsiderá-la (nula) no cálculo, e ainda assim teremos um valor superior aos eixos x e y.
Então, seguimos:
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Voltando a equação:
N ez = 1 [π²ECw + GJ]
R0² (Kz Lx) ²
N ez = 0.02723 [46.770.000]
N ez = 1.273,54 KN
LOGO:
Nosso ponto mais desfavorável, é o eixo y/x.
λ0 = √ Q Ag fy
Ne
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Então:
λ0 = 0,92
Logo:
= 0,658 ^ 0,8464
= 0.7016
Nc,rd = X Q Ag fy
ỿa1
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Onde:
ỿa1 = 1,1 em situações normais (tabela 3 da NBR 8800, cap. 2 item 6.1)
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Desta forma, faremos os cálculos de cisalhamento nos parafusos, levando em consideração que:
Utilizaremos parafuso a 307 (fub = 415 x 10^6 N/m²), e as chapas de ligação, são de espessura 10 mm e 12,7
mm.
Para efeito de cálculo, utilizaremos nosso maior valor de solicitação, que é 34 KN.
Primeiramente é necessário determinar qual o esforço solicitante de cálculo. Este pode ser calculado como:
Fv,Rd = 0, 4 × 0, 25 × π × 1, 58 × 41, 5
1, 35
∴ Fv,Rd,1 = 15,25 kN