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GIA
• Reologia é a ciência que estuda o fluxo e a 1687 Sir I. Newton publicou trabalhos
deformação de materiais por meio da analise de fluídos viscosos
das suas à aplicação de
respostas uma de uma ...
estejam
deformação
esses() no
ou estado
tensão
liquido, sólido
(), 1929 Prof. Bingham (Lafayette College,
ou EUA) – “Estudo da deformação e
gasoso. fluxo da matéria”; e Funda Society
• Estudo de materiais com características de of Rheology
O QUE É REOLOGIA?
• Todas as substâncias escoam ou deformam com uma
determinada
força;
– TUDO FLUI
Sólido Fluído
MODELOS IDEAIS
Reologia
Deformação instantânea
F = força (N);
k = constante de força do material (kg/s2);
x = extensão da deformação (m).
COMPORTAMENTO ELÁSTICO
IDEAL/ LINEAR
• 1687: Isaac Newton estudou o comportamento de
líquidos em fluxos sob cisalhamento constante (livro
“Principia”);
VISCOELASTICIDADE
MATERIAIS VISCOELÁSTICOS
Sólido de Líquido
Materiais Viscoelásticos
Hooke Newtoniano
Deform.
Deform.
elástica
Deform. Viscosa
permanente
Tempo
CLASSIFICAÇÃO REOLÓGICA
DOS MATERIAIS
• Materiaiselásticos: durante deformação armazenam todo o trabalho
externo aplicado (materiais metálicos e cerâmicos sólidos)
Fluído de
Bingham
TUDO
FLUI
POLÍMEROS
• A origem do termo vem da junção das palavras gregas:
– Poli = muitos
• Cada monômero deve ser capaz de se combinar com outros dois monômeros, no
mínimo, para ocorrer a reação de polimerização;
• Bifuncionalidade pode ser obtida com a presença de grupos funcionais reativos e/ou
duplas ligações reativas;
A● + B● A B
• Se f = 2: reação ocorre através de uma dupla ligação reativa ou dois radicais funcionais
reativos. Nos dois casos, é necessário que os centros sejam reativos, não
apresentando impedimento estérico;
Propriedade
Polímero
103 104
Massa Molar (g/mol)
POLÍMEROS
Durante a polimerização, dá-se o crescimento independente da cadeia
polimérica. Durante a propagação, a um dado momento, um centro ativo
se instabiliza e desaparece (término). Essa instabilização vai se dar de
maneira independente e diferenciada para cada cadeia, produzindo
dw/dMM
M
Massa Molar
M (g/mol)
POLÍMEROS
POLÍMEROS
𝑁𝑖 𝑀𝑖
• Tipos de massas molares médias 𝑀 𝑛 𝑖
=
– Massa molar numérica média (𝑀 𝑛 ): é a𝑁massa molar de todas as cadeias, dividida pelo
número total de cadeias; cada molécula é 𝑀
contada da
𝑁𝑖𝑀 mesma
𝑖2
= 𝑤𝑖𝑀forma,
𝑖 independentemente
�
de sua massa; =� 𝑁𝑖 𝑀𝑖 𝑤𝑖
𝑀𝑛 𝑁𝑖 𝑀𝑖
= 𝑖
% em 𝑁
peso
– Massa molar ponderal média (𝑀 𝑤 ): a massa molar de cada fração contribui de
maneira
ponderada para o calculo da média; 𝑁𝑖 𝑀 2 𝑤𝑖𝑀𝑖
𝑖
𝑀𝑤 = =
𝑁𝑖 𝑀 𝑖 𝑤𝑖
𝑀𝑛
Massa Molar (g/mol)
𝑀w
• Índice de polidispersividade (IP): indicativo da “largura” da distribuição de
massa
molar; 𝑀
𝑤
𝐼𝑃 = 𝑀
POLÍMEROS
• A massa molar (MM) e a DMM irão
influenciar na quantidade de nós ou
enroscos que as macromoléculas
% em
peso
formam entre si;
• MM e DMM influenciam
o 𝑀𝑛
desenvolvimento de tensões e Massa Molar
𝑀w (g/mol)
deformações durante fluxo, ou seja,
alteram o comportamento reológico
dos polímeros.
POLÍMEROS
• A elevada MM das macromoléculas e suas inúmeras conformações adquiridas fazem
com que se formem nós temporários (enovelados ou emaranhados) entre as
moléculas;
enovelamento desenovelamento
NÚMERO DE DEBORAH (DE)
• 1964: Termo criado pelo Prof. Marcus Reiner (Israel Institute of Technology);
• De representa uma relação entre as forças elásticas e as forças viscosas que atuam
no material;
• Se t < T, o material não terá tempo suficiente para atingir o regime permanente e os
processos de relaxação irão dominar durante o experimento;
Sólido T De
Líquido T 0 De 0
NÚMERO DE DEBORAH (DE)
• Materiais viscoelásticos: 0 < De < ;
orde
t , De t T, De
• Um material pode ter características de um sólido por duas razões:
– Porque seu T
o processo de deformação é muito rápido, ou seja,t 0 e portanto
0 ele não tem tempo
T
–;Porque
para relaxar.
QUESTÕES
• 01. Defina reologia.
• 04. Por que materiais poliméricos apresentam uma distribuição de massa molar
(DMM)?
• Borrachas
• Indústria alimentícia
• Indústria cosmética
• Indústria petroquímica
• Indústria de tintas
• Simulação computacional
PROCESSAMENTO DE
POLÍMEROS
Alimentação
Puxamento
Barril
Resfriamento
Zona de alimentação Zona de dosagem
Zona de fusão e
pressurização
INJEÇÃO
CONCEITO DE CONTÍNUO
• Um meio contínuo é uma região do espaço em que propriedades
como temperatura, pressão, densidade e velocidade variam de
forma contínua;
• Ou seja, a região pode ser infinitesimalmente dividida em volumes menores e ainda
ser possível descrever certas propriedades macroscópicas nesse volume infinitesimal;
• Esse conceito, porém, tem seu limite quando se chega à escala molecular;
CONCEITO DE CONTÍNUO
CONCEITO DE CONTÍNUO
• O material pode ser considerado como um contínuo quando as médias
das propriedades físicas (densidade, força, velocidade, temperatura,
etc.), sob partes elementares do material, variam lentamente de uma
parte para outra;
• A suposição do contínuo implica que as variáveis físicas, que assumem
os valores das propriedades médias, podem ser descritas pelo contínuo
e funções derivadas continuamente no espaço e no tempo;
• Isto torna possível a descrição da evolução do material a partir de um
número de equações, relacionando um número de variáveis e suas
variações no tempo e espaço.
CONCEITO DE CONTÍNUO
• Um dado elemento de fluido de volume (V) e área superficial (A) será um contínuo se
possuir uma escala de tamanho () consideravelmente maior que as escalas
microscópicas (atômicas, moleculares e mesoescalares) do sistema e
consideravelmente menor que o tamanho característico (Lc) da geometria em que o
fluido está escoando:
𝛿 ≪ 𝑉1 3 ≪ 𝐿𝑐
1
= 𝜙𝑚 𝑑𝑉
Φ=
𝑉
𝜙𝑚
• Forças de convecção
• Forças de campo
• Forças de superfície
∆
• Essas forças estão relacionadas à tensão (): 𝜏= 𝐹
lim ∆𝐴→0 ∆𝐴
Deformação
por
cisalhamento
de
DEFORMAÇÃO (CISALHAMENTO
SIMPLES)
• A deformação por cisalhamento simples em um fluido ocorre, por exemplo, quando
esse é colocado entre duas superfícies paralelas e a superfície superior se desloca
uma distância (Xw) em relação à inferior;
Se a distância entre as superfícies é H e assumindo-se
que não há escorregamento do fluido nas superfícies,
cada elemento de fluido estará a mesma
sujeito deformação de cisalhamento local
(xy):
𝛾𝑥𝑦 = 𝛿𝑥
𝛿𝑦
onde y é a altura de um elemento de fluido antes do
deslocamento da superfície e x é o deslocamento da
superfície superior desse elemento de fluido na direção x;
DEFORMAÇÃO (CISALHAMENTO
SIMPLES)
• Se H for muito pequeno, a deformação de cisalhamento poderá ser considerada
linear e
será independente do tamanho do elemento, podendo ser expressa por:
𝑋
𝑥𝑦 𝑤
𝛾 = �
�
DEFORMAÇÃO (CISALHAMENTO
SIMPLES)
• Ao se deslocar a superfície superior a uma velocidade constante (Vw) na direção x,
𝑦
×
𝑣𝑥 (𝑦) = �
𝑉𝑤
�
DEFORMAÇÃO (CISALHAMENTO
SIMPLES)
• Taxa de cisalhamento simples (𝛾𝑥𝑦): variação da deformação de cisalhamento com o
tempo;
𝑑𝛾𝑥𝑦 𝑑𝑣𝑥
𝛾𝑥 𝑦 = =
𝑑𝑡 𝑑𝑦
𝑉�
𝛾𝐻 �
�
= �
TAXA DE DEFORMAÇÃO
• Assim como a tensão, a taxa de deformação também é uma grandeza tensorial e seus
componentes 𝛾𝑗são:
𝑖
As componentes 𝛾para
𝑗𝑖 i ≠ j, (ou seja, 𝛾𝑥 𝑦 = 𝛾𝑦 𝑥 , 𝛾𝑥 𝑧 = 𝛾𝑧 𝑥 e 𝛾𝑦 𝑧 = 𝑦𝛾
)𝑧
são chamadas de componentes de cisalhamento da taxa
de deformação ou TAXAS DE CISALHAMENTO.
EQUAÇÕES DE CONSERVAÇÃO
O estudo do comportamento reológico de um polímero fundido envolve a análise de
seu fluxo (ou sua deformação) sob certas condições de temperatura e pressão;
Fluxo significa que uma quantidade de massa (m = V) está sendo transportada
através de um dado volume (V) ou superfície (A);
O campo de velocidades dessa massa será afetado tanto pelas forças externas como
pelo campo de temperatura atuando no sistema;
(coordenadas cartesianas)
(coordenadas cilíndricas)
Polímeros fundidos são fluidos de alto peso molecular, podendo ser considerados, na maioria
dos casos, como fluidos incompressíveis (ou seja, com densidade constante). Assim:
Taxa de variação
Força externa
da quantidade de
aplicada (exemplo:
movimento com o
gravidade)
tempo no volume Transporte de Transporte de
(V) quantidade de quantidade de
movimento através movimento
da superfície (A), associado aos
em razão do movimentos
escoamento do moleculares e às
fluido como um suas interações
todo (fluxo com as outras
convectivo) partes do fluido
CONSERVAÇÃO DA QUANTIDADE
DE MOVIMENTO
Equação da conservação da quantidade de movimento:
(direção x)
(direção y)
(direção z)
CONSERVAÇÃO DE ENERGIA
Princípio da conservação da energia: estabelece que a taxa de aumento de energia de um
elemento de fluido de volume fixo e arbitrário (V) é igual à soma das taxas de aumento de
energia, em razão do transporte convectivo, do transporte molecular e do trabalho exercido
no sistema pelo transporte molecular e pelas forças externas;
Taxa de trabalho
exercida no sistema
por forças externas
Taxa de trabalho
Taxa de aumento de exercida no sistema
energia do fluido Taxa de transporte Taxa de transporte por transporte
convectivo de molecular molecular
energia
CONSERVAÇÃO DE ENERGIA
– Isto vai depender das propriedades da matéria na qual a tensão ou a deformação / taxa de
deformação está sendo aplicada!
𝜎𝑗𝑖 = 𝐸𝜀𝑗𝑖 𝜏=
𝑗 𝑖 𝐺𝛾𝑗𝑖
F k x
• Quando 𝛾
𝑗 𝑖 0, a viscosidade é chamada de viscosidade a taxa de cisalhamento zero
(0);
• O valor de n pode ser calculado a partir da inclinação da curva log em função do log 𝛾
FLUIDOS NÃO-NEWTONIANOS
(VISCOSOS)
• Fluidos da Lei das Potências
• Equação constitutiva:
onde 1/2 é o valor da tensão quando = 0/2 e (-1) é a inclinação da curva log (0/-1)
em função de log (/1/2).
FLUIDOS NÃO-NEWTONIANOS
(VISCOSOS)
• Lei das Potências x Modelo de Ellis
FLUIDOS NÃO-NEWTONIANOS
(VISCOSOS)
• Modelo de Carreau-Yasuda
• Mais abrangente, descrevendo o comportamento da viscosidade do material
a
baixas, médias e altas taxas de cisalhamento;
• Considera-se que = para ≤ y, ou seja, a viscosidade do material será infinita abaixo
de uma tensão crítica y. Acima dessa tensão crítica, o fluido escoará com uma
viscosidade expressa por:
Fluído de
Bingham
FLUIDOS NÃO-NEWTONIANOS
(VISCOSOS)
FLUIDOS VISCOELÁSTICO
• Modelo de Maxwell
• Primeira tentativa de descrever o efeito da viscoelasticidade de um determinado material;
• Modelo de Maxwell
• Modelo de Maxwell-Voigt
30000 30000
25000 25000
20000 20000
15000 15000
10000 10000
5000 5000
0 0
0 20 40 60 80 100 0,001 0,01 0,1 1 10 100
120
0,0001
EXERCÍCIO
• Calcule a viscosidade a uma taxa de cisalhamento de 80 s-1
QUESTÕES
• 01. Explique o que é um meio contínuo e qual a importância de se trabalhar com
esse conceito em reologia.
• 03. Defina deformação. Qual a diferença entre uma deformação por cisalhamento e
uma deformação elongacional?
Fluído Newtoniano: rotação gera forças Fluído não-Newtoniano: forças normais superam
centrífugas que empurram o fluido para as forças centrífugas, fazendo com que o fluido
bordas (vórtice para baixo). viscoelástico suba sobre o bastão/pá (vórtice para
cima).
EFEITO DE WEISSENBERG
• Ocorre principalmente por causa do surgimento de
diferenças nas tensões normais;
• A rotação (fluxo tangencial) orienta as
macromoléculas, que sempre tendem a retornar ao
estado de equilíbrio (conformação aleatória);
• As macromoléculas exercerão uma tensão na
camada do fluido mais próxima a elas, contra o
bastão/pá, promovendo o surgimento de tensões
normais de intensidade maior;
• No fluxo de materiais poliméricos a diferença entre as
tensões normais não é zero;
EFEITO DE WEISSENBERG
Convenção para definição de tensões
normais:
• Para isso, ele tem que ter a capacidade de armazenar energia (elasticidade);
PEBD PEAD
FENÔMENOS OBSERVADOS NA
EXTRUSÃO
• Inchamento do extrudado (B);
• Fratura do fundido;
• Pele de cação;
• Extensibilidade do fundido.
FENÔMENOS OBSERVADOS NA
EXTRUSÃO
• Aumento da seção transversal do material extrudado, logo na saída da matriz, em
relação a área da seção transversal da matriz de extrusão;
De
B Dc
INCHAMENTO DO EXTRUDADO
• A uma taxa de cisalhamento fixa, B diminui com o aumento da temperatura (para 𝛾< 𝛾𝑐 );
INCHAMENTO DO EXTRUDADO
• A uma taxa de cisalhamento fixa, B decresce com o comprimento da matriz
(L);
Db/Dc
FRATURA DO FUNDIDO
• São distorções grosseiras do extrudado, presentes quando tensões excessivas
são empregadas;
(a)
(b)
(c)
(d)
(a) (b) (c) (d)
Viscosidade
Temp
o
SEMINÁRIO
• Reologia de suspensões cerâmicas
• Reologia de petróleo
• Reologia de Termoplásticos
• Reologia de Borrachas/Elastômeros
• Reologia de Termofixos
• Reologia de Adesivos
• Reologia de Tintas
• Reologia de Compósitos Termoplásticos
• Reologia de Hidratantes
• Reologia de pasta de dente
• Reologia de alimentos
• Reologia de concretos