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Departamento de Engenharia de Materiais

Mecânica dos Fluidos

Aula 4: Conceitos Fundamentais

Professora Kaori
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Formulação Diferencial x Formulação Integral


Leis básicas podem ser formuladas em termos de sistemas e volumes de controle infinitesimais ou
finitos.

• Infinitesimais: equações diferenciais. Determinar o comportamento detalhado do escoamento.


• Método de descrição Lagrangiano: Usado para analisar um escoamento considerando que o
fluido seja composto de um grande número de partículas cujos movimentos devem ser descritos.

• Finitos: formulação integral. Fornece o comportamento como um todo com tratamento analítico
mais fácil.
• Método de descrição Euleriano: Usado quando é impraticável acompanhar o movimento de cada
partícula fluida separadamente. Foca as propriedades de um escoamento em um determinado
ponto no espaço como uma função do tempo.

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Descrição e Classificação dos Movimentos de Fluidos


• Escoamento Laminar
• Escoamento Turbulento
• Escoamento em Regime Permanente
• Escoamento em Regime Transiente
• Escoamento Compressível
• Escoamento Incompressível
• Escoamento Interno
• Escoamento Externo

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Descrição e Classificação dos Movimentos de Fluidos


• Escoamento viscosos Condição de não deslizamento
Embora o atrito seja desprezível para escoamentos com
• Escoamento com atrito e aumento valores altos do número de Reynolds, existirá sempre uma
de pressão durante o movimento camada-limite delgada, na qual o atrito é significativo
de uma partícula em um fluido Através dela, a velocidade aumenta rapidamente de zero
(na superfície) até o valor previsto pela teoria do
escoamento invíscido (sobre a borda externa da camada-
• Escoamento não viscosos limite).
• Escoamento sem atrito

Para estimar se as forças viscosas


são ou não desprezíveis calcula-se o
número de Reynolds
𝑉𝐿
𝑅𝑒 = 𝜌
𝜇
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O Fluido como um Contínuo


• Os fluidos são tratados como “lisos e suaves”
• Natureza molecular dos fluidos: massa não está distribuída
de forma contínua no espaço, mas está concentrada em
moléculas que estão separadas por regiões com grandes
espaços vazios.

• Região do espaço “preenchida” por um fluido estacionário


parece um meio contínuo.
• Ampliação do pequeno cubo da região: maior parte do Qual é o mínimo volume, que um ponto C
espaço é vazia, com moléculas de gás espalhadas ao redor, deve ter, de modo a podermos falar sobre
movendo-se a alta velocidade (varia com a temperatura). propriedades de fluido contínuo em um
ponto?

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Campo de Velocidade
• Escoamento uni, bi e tridimensionais:

• Tridimensional (transiente): a
velocidade em qualquer ponto
no campo de escoamento
depende das três coordenadas
requeridas para se localizar o
ponto no espaço
• Coordenadas cilíndricas: (r, 𝜃, x)

• Campo de escoamento uniforme:


• Módulo e o sentido do vetor velocidade são constantes

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Campo de Velocidade
• Linhas de Tempo: Em um campo de escoamento várias partículas fluidas marcadas em um dado
instante formarão uma linha no fluido naquele instante.
• Trajetórias: Caminho traçado por uma partícula fluida em movimento.
• Linhas de Emissão: Linha unindo partículas fluidas que passam por um local fixo no espaço.
• Linhas de Corrente: Linhas traçadas no campo de escoamento de modo que em um dado instante
elas são tangentes à direção do escoamento em cada ponto no campo de escoamento.

• Para o escoamento em regime permanente: as linhas de emissão, linhas de corrente e trajetórias


são idênticas.

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Campo de Tensão
Força que agem sobre as partículas fluidas:
• Forças de campo (forças de gravidade e
eletromagnética) que agem através das
partículas, dada por 𝜌𝑔Ԧ (massa
específica por aceleração da gravidade)
• Forças de superfície (pressão, atrito):
• Geradas pelo contato com outras
partículas ou com superfícies sólidas;
• A força pode ser decomposta em duas
componentes uma tensão normal 𝜎𝑛 e
uma tensão de cisalhamento 𝜏𝑛
𝜎𝑥𝑥 𝜏𝑥𝑦 𝜏𝑥𝑧
Tensão em um ponto específico: 𝜏𝑦𝑥 𝜎𝑦𝑦 𝜏𝑦𝑧
𝜏𝑧𝑥 𝜏𝑧𝑦 𝜎𝑧𝑧
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Viscosidade
• Sólidos: elásticos
• Fluidos: viscosos (alguns materiais são viscoelásticos).
• Relação entre a tensão de cisalhamento e a taxa de deformação

Elemento fluido entre duas placas infinitas

Força constante para a direita δFx


Velocidade constante δu

Tensão de cisalhamento, τyx


Taxa de deformação du/dy

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Viscosidade
• Fluidos Newtonianos
• Quanto a tensão de cisalhamento τyx é diretamente proporcional à taxa de deformação du/dy

𝑑𝑢
𝜏𝑦𝑥 = 𝜇 Exemplo: água, álcool, gasolina, ar
𝑑𝑦

𝜇 é a constante de
proporcionalidade:
viscosidade dinâmica
ou absoluta

A razão entre a viscosidade dinâmica e a massa específica é a viscosidade cinemática 𝑣 = 𝜇/𝜌

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Viscosidade
• Fluidos Não Newtonianos
• Quanto a tensão de cisalhamento τyx não é diretamente proporcional à taxa de deformação du/dy
𝑛
𝑑𝑢
𝜏𝑦𝑥 =𝑘
𝑑𝑦 n é o índice de
comportamento do
escoamento e é k o
índice deconsistência

𝑑𝑢
𝜏𝑦𝑥 =η
𝑑𝑦
η = 𝑘 𝑑𝑢/𝑑𝑦 𝑛−1 é a
viscosidade aparente
η>1 pseudoplásticos
η<1 dilatantes
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Viscosidade
• Fluidos Não Newtonianos

• Pseudoplásticos: Diminui a viscosidade


aparente com o aumento da 𝜏𝑦𝑥

• Dilatantes: Aumenta a viscosidade


aparente com o aumento da 𝜏𝑦𝑥

• Plástico de Bingham: Diretamente


proporcional após uma 𝜏𝑦𝑥 inicial

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Viscosidade
• Fluidos Não Newtonianos

• Pseudoplásticos: Diminui a viscosidade


aparente com o aumento da 𝜏𝑦𝑥

• Dilatantes: Aumenta a viscosidade


aparente com o aumento da 𝜏𝑦𝑥

• Plástico de Bingham: Diretamente


proporcional após uma 𝜏𝑦𝑥 inicial

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Viscosidade
• Fluidos Não Newtonianos

• Pseudoplásticos: Diminui a viscosidade


aparente com o aumento da 𝜏𝑦𝑥

• Dilatantes: Aumenta a viscosidade


aparente com o aumento da 𝜏𝑦𝑥

• Plástico de Bingham: Diretamente


proporcional após uma 𝜏𝑦𝑥 inicial

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Viscosidade
• Fluidos Não Newtonianos

• Pseudoplásticos: Diminui a viscosidade


aparente com o aumento da 𝜏𝑦𝑥

• Dilatantes: Aumenta a viscosidade


aparente com o aumento da 𝜏𝑦𝑥

• Plástico de Bingham: Diretamente


proporcional após uma 𝜏𝑦𝑥 inicial

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Exercício 2)
• Uma placa infinita move-se sobre uma segunda placa, havendo entre elas uma camada de líquido,
como mostrado. Para uma pequena altura de camada d, podemos supor uma distribuição linear
de velocidade no líquido. A viscosidade do líquido é 0,0065 g/cm.s e sua densidade relativa é 0,88
• Determine
a) Viscosidade absoluta do líquido em N.s/m²
b) A viscosidade cinemática do líquido em m²/s
c) A tensão de cisalhamento na placa superior em N/m²
d) A tensão de cisalhamento na placa inferior em Pa
e) O sentido de cada tensão cisalhante

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Equações Úteis

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Dimensões e Unidades
• Dimensões primárias: Massa [M], comprimento [L], tempo [t], temperatura [T]

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Tensão Superficial
• Efeito físico que ocorre na interface entre duas fases químicas.
• Camada superficial de um líquido se comporta como uma
membrana elástica.
• Causada pelas forças de coesão entre moléculas semelhantes,
cuja resultante vetorial é diferente na interface.

• Esta membrana exibe duas características: o ângulo de contato θ e o módulo da tensão superficial σ (N/m).
• Fatores que afetam o ângulo de contato: limpeza da superfície e a pureza do líquido.

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Tensão Superficial
• Menisco curvo nos tubos de leitura de manômetros ou barômetros, causando a ascensão (ou
depressão) capilar

Consideremos um arame com argolas nas extremidades que


pode deslizar para cima ou para baixo
A tensão superficial 𝜎 = Fc/ 2A

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Hidrostática
• Pressão gerada no interior de um fluido estático: fenômeno importante
em situações práticas.

Princípios da hidrostática permite:


• Calcular as forças sobre objetos submersos
• Desenvolver instrumentos para medir pressões
• Deduzir propriedades da atmosfera e dos oceanos.
• Determinar as forças desenvolvidas por sistemas hidráulicos em
aplicações como prensas industriais ou freios de automóveis.

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A Equação Básica da Estática dos Fluidos


• Sabemos que a pressão aumenta com a profundidade

Segunda lei de Newton


• Forças de campo (forças de gravidade) 𝑑𝐹Ԧ𝐵 = 𝑔𝑑𝑚
Ԧ = 𝑔𝜌𝑑V
Ԧ Ԧ 𝑑𝑥 𝑑𝑦 𝑑𝑧 Gradiente de pressão ∇𝑝
= 𝑔𝜌
• Forças de superfície (na estática só há força de pressão) 𝑑𝐹Ԧ𝑆 = − 𝜕𝑝 𝑖Ƹ + 𝜕𝑝 𝑗Ƹ + 𝜕𝑝 𝑘෠ 𝑑𝑥 𝑑𝑦 𝑑𝑧
𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜕𝑧

𝑑 𝐹Ԧ𝑆 = −∇𝑝 𝑑𝑥 𝑑𝑦 𝑑𝑧

𝑑 𝐹Ԧ𝑆
𝜕𝑝 𝑑𝑥 𝜕𝑝 𝑑𝑥 𝜕𝑝 𝑑𝑦
= 𝑝− 𝑑𝑦 𝑑𝑧 𝑖Ƹ + 𝑝 + 𝑑𝑦 𝑑𝑧 −𝑖Ƹ + 𝑝 − 𝑑𝑥 𝑑𝑧 𝑗Ƹ
𝜕𝑥 2 𝜕𝑥 2 𝜕𝑦 2
𝜕𝑝 𝑑𝑦 𝜕𝑝 𝑑𝑧 𝜕𝑝 𝑑𝑧
+ 𝑝+ 𝑑𝑥 𝑑𝑧 −𝑗Ƹ + 𝑝 − 𝑑𝑥 𝑑𝑦 𝑘෠ + 𝑝 + 𝑑𝑥 𝑑𝑦 −𝑘෠
𝜕𝑦 2 𝜕𝑧 2 𝜕𝑧 2

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A Equação Básica da Estática dos Fluidos


• 𝑑 𝐹Ԧ = 𝑑 𝐹Ԧ𝑆 + 𝑑 𝐹Ԧ𝐵
𝑑𝐹Ԧ𝑆 = −∇𝑝 𝑑𝑥 𝑑𝑦 𝑑𝑧
𝑑 𝐹Ԧ𝐵 = 𝑔𝑑𝑚
Ԧ = 𝑔𝜌𝑑V
Ԧ = 𝑔𝜌
Ԧ 𝑑𝑥 𝑑𝑦 𝑑𝑧

𝑑𝐹Ԧ
• 𝑑 𝐹Ԧ = −∇𝑝 + 𝑔𝜌
Ԧ 𝑑𝑥 𝑑𝑦 𝑑𝑧 = −∇𝑝 + 𝑔𝜌
Ԧ 𝑑∀ = −∇𝑝 + 𝑔𝜌
Ԧ
𝑑∀

• Se F = m.a para um fluido estático a = 0 −∇𝑝 + 𝑔𝜌


Ԧ =0
Peso específico
do líquido
• A aceleração da gravidade só atua no eixo z 𝑑𝑝
= −𝑔𝜌
Ԧ = −𝛾
/
𝑑𝑧

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Pressão Manométrica x Pressão Absoluta


• Os valores de pressão devem ser estabelecidos em relação a um nível de referência.
• Nível de referência vácuo, as pressões são denominadas absolutas
• Níveis de referência pressão atmosférica, as pressões são denominados manométricas
pmanométrica = pabsoluta − patmosférica

Pressões absolutas devem ser empregadas em


todos os cálculos com a equação de gás ideal
ou com outras equações de estado.

Para uma medida manométrica de 207 kPa


qual é a pressão absoluta?

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A Atmosfera-Padrão
• Modelo numérico ou analítico da atmosfera da Terra para
simular variações climáticas
• Por exemplo: estudar efeitos do aquecimento global
• Atmosfera-Padrão Internacional (API): definida pela
Organização da Aviação Civil Internacional (OACI)

Condições da Atmosfera-
Padrão nos EUA ao nível
do mar
Variação da temperatura com a altitude na
Atmosfera-Padrão nos Estados Unidos.

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Variação de Pressão em um Fluido Estático


• Variação de pressão em qualquer fluido em repouso: descrita pela relação básica pressão-altura

𝑑𝑝
= −𝜌𝑔
𝑑𝑧

• ρg pode ser definido como o peso específico, mas neste estudo deverão ser considerados
variáveis.

• Para a maioria das situações práticas da engenharia, a variação em g é desprezível.


• Simplificação: g constante com a altitude em qualquer local dado.
• Exceto em situações de cálculo muito preciso para grandes diferenças de elevação.

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Líquidos Incompressíveis: Manômetros


• Para fluidos incompressíveis 𝜌 = constante
𝑑𝑝
= −𝜌𝑔
𝑑𝑧

∆𝑝 = − 𝜌𝑔ℎ

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Líquidos Incompressíveis: Manômetros

• Manômetros são aparelhos simples e baratos usados com


frequência em medições de pressão.

• Manômetro de coluna: diferença de nível em um líquido indica a


variação na pressão.

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Exemplo 1: Pressões Sistólica e Diastólica


• A pressão sanguínea normal em um ser humano é de 120/80 mmHg. Simulando um manômetro
de tubo em U como um esfigmomanômetro (medidor de pressão arterial) converta essas
pressões para kPa. SGHg = 13,6

Pressão sistólica 120 mmHg.


Pressão diastólica 80 mmHg.

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Líquidos Incompressíveis: Manômetros


• Manômetro em U
• A mudança de nível do líquido é muito pequena para pequenas
diferenças de pressão
• Dificulta leituras mais precisas.

• Sensibilidade de um manômetro: medida do quão sensível ele é


comparado a um manômetro simples de tubo em U com água.
• Aumento da sensibilidade: deflexão de um manômetro ou por
uso de dois líquidos imiscíveis com 𝜌 ligeiramente diferentes.

Sensibilidade: razão entre a deflexão do manômetro e aquela do manômetro de tubo em U [ s = L/h ]

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Exemplo 2: Análise de um manômetro de tubo inclinado


• Um manômetro de reservatório com tubo inclinado é construído como mostrado. Deduza uma
expressão geral para a deflexão do líquido (L) no tubo inclinado em termos da diferença de
pressão aplicada ∆𝑝. Obtenha também uma expressão geral para a sensibilidade do manômetro

Sensibilidade do manômetro = Deflexão do manômetro inclinado / deflexão do manômetro em U

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Líquido Manométrico
• Deve ter menor densidade relativa possível (cerca de 0,8)
• Deve ser seguro (atóxico e não inflamável)
• Ser imiscível com o fluido cuja pressão se deseja medir
• Sofrer mínima perda por evaporação
• Deve apresentar tensão superficial relativamente baixa
• Deve aceitar coloração para melhorar a visibilidade

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Razão de diâmetros
• d/D = 1 manômetro em U com sensibilidade 0,5
• d/D tendendo a zero sensibilidade tende à 1,0 (valor máximo)

• d mínimo = 6 mm (evitar efeito capilar excessivo)


• D máximo depende do tamanho do manômetro

• Se D = 60 mm e d = 6 mm (d/D = 0,1)
• (d/D)² = 0,01
• Sensibilidade aumentará para 0,99

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Ângulo de inclinação
• A sensibilidade aumenta muito para ângulos menores que 30°
• Limite de angulação é 10°

• RESUMO: Melhores valores


• SG = 0,8
• d/D = 0,1
• 𝜃 = 10°

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Exemplo 3: Manômetro de múltiplos líquidos


Regras para análises de múltiplos líquidos:
• 1. Quaisquer dois pontos na mesma elevação em um volume contínuo do mesmo líquido estão à
mesma pressão.
• 2. A pressão cresce à medida que se desce na coluna de líquido
• 3. Os sinais para as alturas serão positivas para baixo e negativas para cima.

• Diferença de pressão Δp entre dois pontos separados por uma série de fluidos:
∆𝑝 = 𝑔 ෍ 𝜌𝑖 ℎ𝑖
𝑖
• ρi e hi: massas específicas e as profundidades dos vários fluidos, respectivamente.

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Exemplo 3: Manômetro de múltiplos líquidos


• Água escoa no interior dos tubos A e B. Óleo lubrificante está na parte superior do tubo U
invertido. Mercúrio está na parte inferior dos dois tubos em U. Determine a diferença de pressão
pA – pB em kPa. SG mercúrio 13,6 e SG óleo 0,88.

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Dúvidas?

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