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CLIENTE: TECNOSULFUR

OBRA: Aero classificador

RESGATE AERO CLASSIFICADOR

MEMÓRIA DE CÁLCULO

Cliente: M&M MONTAGEM INDUSTRIAL

Engº. Renan Gomes de Melo fevereiro//2022

CÁLCULO: APROVAÇÃO: DATA: FOLHA: REVISÃO:


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 Este documento tem como objetivo, evidenciar o cálculo da capacidade da


viga e estrutura dimensionada para resgate do aero classificador:

Para o cálculo de reações e momento, vamos adotar uma viga W150X18, para
efeito de cálculo, após os cálculos, verificaremos se a viga atenderá aos requisitos.

Dados de entrada:
 Viga W 150 X 18 (A)

 Massa da talha = 190 kg (B)

 Massa solicitada pelo contratante = 280 kg (C)

Foi solicitado uma carga adicional de 80 kg, que já foi adicionada aos 280 kg, e
para efeitos de segurança, ainda assim, adotaremos um FATOR DE
SEGURANÇA de 1,5 (D)

LOGO:

Massa total = peso próprio da viga + massa da talha + massa solicitada pelo
contratante X (FATOR DE SEGURANÇA).

Para facilitar o entendimento, adotamos as letras supracitadas, LOGO, nossa


equação será:

M.T = A + B + C (D)

Sendo assim, primeiramente, vamos calcular a massa próprio da viga:

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Com um comprimento aproximado de 2600 mm, e especificação 18 KG/ metro,


teremos:

Massa própria da viga (A) = 2,6 m x 18 kg/m

A = 46,8 KG.

Retomando à nossa equação geral:

M.T = A + B + C (D)

M.T = 46,8 + 190 + 280 (1,5)

LOGO:
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M.T = 775,2 KG ou 7,6 KN.

Conforme figura abaixo:

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Cargas dinâmicas
No entanto, como o sistema é projetado para um resgate, vamos
considerar que a retirada do funcionário seja de forma emergencial. Então,
dessa forma, a estrutura deve ser dimensionada para suportar um possível
impacto, caso precisem pular da plataforma após atracarem o cinto.

Força de impacto (Fi)


A força de impacto ocorre no caso de queda, entendendo que este
impacto não é com o solo. Este impacto é um impedimento da continuação
da queda cuja força será transmitida ao cabo através dos acessórios que
interliga o homem ao cabo guia (talabarte mais extensão através de cabos).

A força de impacto FI, é dada pela seguinte expressão:

Fi = M . g . h

Onde:

Fi = força de impacto

M = massa

g = gravidade

h = altura de queda

Vamos considerar a altura de 2 m.

Sendo assim, temos:

Fi = M . g . h

Fi = 280 kg . 9,81m/s² . 2 m

Fi = 5493,6 N
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Fi = 5,49 KN OU 559,63

Agora, vamos somar as cargas dinâmicas e estáticas do projeto, chegando a


carga total (CT):

CT = CD + CE

Onde:

CT = carga total

CD = carga dinâmica

CE = carga estática

LOGO:

CT = 5,49 KN+ 7,6 KN

CT = 13.09 KN.

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Agora, em posse dos dados de entrada, vamos calcular a capacidade da viga.

Obtivemos um valor de entrada para cálculo, de 13,09 KN.

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Logo:

Somatório de momentos e reações:

ΣMA = 13,09 KN x 2,6 M

ΣMA = 34,03 KNm

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Logo, nossa viga, bem como os mancais, devem suportar uma carga de
34,03 KNm.

Conforme tabela da SKF, selecionamos o mancal UCF 310, com capacidade


de carga estática de 38 KN, e de carga dinâmica de 61,8 KN, conforme
figura abaixo:

Dimensionamento da viga em balanço

Conforme Hibbeler, para dimensionamento de vigas sob esforço de flexão,


utilizamos a seguinte equação:

Wx = __M__
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T adm

ONDE:

Wx = módulo elástico de resistência em relação ao eixo X.

M = momento

T adm = tensão admissível do material

Como selecionamos uma viga A36, sua tensão admissível será de 250 MPA.

LOGO:

Wx = 28,23 (10^6) N.mm


250 N/ mm²

Wx = 112.994,00 mm³

Wx = 112,94 cm³

Consultando a tabela:

Como adotamos a viga W 150 X 18, temos um módulo de resistência


elástico de 122,8 cm³, enquanto a solicitação seria de 112,94 cm³.
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Portanto, a viga dimensionada, atende aos requisitos, porém, por motivos


construtivos e também de segurança, adotaremos a viga W 150 X 24, com
modulo elástico de 173 cm³.

Logo, nosso fator de segurança será:

FS = CAPACIDADE
SOLICITAÇÃO

FS = 173,00 cm³ = 1,53


112,94 cm³

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Cálculo do pilar

Conforme a NBR 8800, ao dimensionar barras submetidas a força axial de


compressão, deve ser atendida a condição:

Nc,sd ≤ Nc,rd

Onde:

Nc,sd = força axial de compressão solicitante de cálculo

Nc,rd = força axial de compressão resistente de cálculo

A força axial resistente de cálculo é dada pela equação abaixo:

Nc,rd = X Q Ag fy
ỿa1

Onde:

Nc,sd = força axial de compressão solicitante de cálculo

ỿa1 = 1,1 em situações normais (tabela 3 da NBR 8800, cap. 2 item 6.1)

X = fator de redução associado à resistência à compressão

Q = fator de redução associado à flambagem local

Ag = área bruta da seção transversal da barra

fy = resistência ao escoamento do aço

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Determinação do coeficiente redutor Q

Nas seções tubulares circulares, o fator de redução para flambagem local da


parede é dado por:

D  0,11_E_ , adota-se : Q = 1,00


T fy

E se: 0,11 _E_  D 0, 45 _E_, então Q = 0,32 _E_ + 2


fy t fy D/t fy 3

Onde:

D é o diâmetro externo e t a espessura da parede da seção tubular circular.

Então, temos adotado o perfil circular SCH 40 8”:

219,08 mm ≤ 0,11 200.000 MPA


8,18 mm 350 MPA

26,78 ≤ 62,85

Então, Q será igual a 1,00.

Determinação do coeficiente redutor 


O cálculo do coeficiente redutor  está colocado no item 5.3.3 da NBR
8800, complementado pelo anexo E da mesma norma. Como esse
coeficiente refere-se à esbeltez da barra comprimida, inicialmente será
apresentado esse conceito conforme estabelecido pela NBR 8800.

Índice de esbeltez de barras comprimidas

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O índice de esbeltez de uma barra comprimida para cada um de seus eixos


principais é dado por:

λ = K.L
r

(O produto K.L é denominado comprimento de flambagem)

Onde:

K = o coeficiente de flambagem, na direção considerada, definido no anexo


F da NBR 8800, item E.2.1;

L = comprimento destravado da barra, na direção considerada;

R = é o raio de giração da seção transversal em torno do qual se está


considerando o cálculo da esbeltez (atentar que o raio de giração também é
frequentemente representado na literatura técnica pela letra i).

A NBR 8800 limita a esbeltez de uma barra, para qualquer direção, a um


valor máximo de 200.

Cálculo coeficiente K

Os valores dos coeficientes de flambagem (Kx e Ky) por flexão estão


definidos pela NBR 8800 conforme as condições de apoio da barra, de
acordo com a tabela da NBR reproduzida a seguir:

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Conforme a NBR, os valores da tabela são os coeficientes teóricos de


flambagem por flexão para seis casos ideais de condições de contorno de
elementos isolados, com rotações das extremidades totalmente livres ou
totalmente impedidas.

Caso não se possa assegurar a perfeição da ligação, devem ser utilizados os


valores recomendados.

Para efeito de aplicação da NBR 8800, define-se como comprimento


destravado a distância entre dois pontos de contenção lateral ou entre um
ponto de contenção lateral e uma extremidade.

Um ponto de contenção lateral pode ser (NBR 8800, 4.9.6.1):

a) Um nó de uma barra de uma subestrutura de contraventamento formada


por um pórtico em forma de treliça ou por um pórtico no qual a estabilidade
é assegurada pela rigidez à flexão das barras e pela capacidade de
transmissão de momentos das ligações;

b) Um ponto qualquer das subestruturas de contraventamentos citadas em


(a) devidamente ligado a um nó dessas subestruturas.

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Nos elementos contraventados, o coeficiente de flambagem por flexão deve


ser tomado como igual a 1,00, a menos que se demonstre que pode ser
utilizado um valor menor.

Então, analisemos:

Nossa estrutura tem rotação e translação impedidos, então, conforme a


tabela abaixo, nosso valor de K será = 0,65.

Voltando à expressão do índice de esbeltez:

λ = K.L
r

Temos:

λ= 0,65. 3m = 26,18.
r

r é o raio de giração da peça, que pode ser definido pela raiz quadrada do
momento de inércia, pela área da peça.
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Através de software online que pode ser acessado no link


https://skyciv.com/pt/free-moment-of-inertia-calculator/ , obtivemos os
valores necessários para o cálculo do raio de giração da peça adotada
(TUBO SCH 40 8”).

Então temos que:

R = √_I_
A

R = √ 3118 cm^4
56,21 cm ²

R = 7,44 cm

Voltando à expressão do índice de esbeltez:

λ = K.L
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Temos:

λ= 0,65. 300 cm = 25,62


7,64 cm

Como λ ≤ 200 , logo OK!

Primeira verificação executada.

Determinação do coeficiente redutor 


propriamente dito

Para o cálculo do coeficiente propriamente dito, define-se inicialmente o


índice de esbeltez reduzido:

λ0 = √ Q Ag fy
Ne

Com essa definição,  é dado por:

Para λ0  1,5   = 0,658 ^λ0²

Para λ0 > 1,5   = 0,877


λ0²

Para calcular o valor de λ0, precisamos do dado Ne, que será o menor valor
encontrado no próximo tópico.

Seções duplamente simétricas ou simétricas em


relação a um ponto

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A força axial de compressão elástica Ne de uma barra com seção transversal


duplamente simétrica ou simétrica em relação a um ponto é dada por:

a) Para flambagem por flexão ao eixo central de inércia x da seção


transversal:

N ex = π² E Ix
(Kx Lx) ²

Então, temos:

N ex = π² 20000Kn/cm² . 3118 cm^4


(0,65 . 300 cm)²

N ex = 615.471.408 KN cm ^4 = 1639,97 KN
38.025 cm^4

b) Para flambagem por flexão ao eixo central de inércia y da seção


transversal:

N ey = π² E Iy
(Ky Ly) ²

Como não temos travamento do início ao fim do pilar, LX = LY, então,


temos:

N ey = π² 20.000KN/cm² . 3118 cm^4


0,65 . 300 cm ²

N ey = 615.471.408 KN cm ^4 = 1639,97 KN
38.025 cm^4

Onde:

Kx Lx = é o comprimento de flambagem por flexão em relação ao eixo


principal de inércia x;

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Ky Ly = é o comprimento de flambagem por flexão em relação ao eixo


principal de inércia y.

Ix e Iy = são os momentos de inércia em torno dos eixos X e Y


respectivamente (às vezes nomeados Jx e Jy). E é o módulo de elasticidade
do aço.

c) Para flambagem por torção em relação eixo longitudinal z:

N ez = 1 [π²ECw + GJ]
R0² (Kz Lx) ²

Onde:

Kz Lz = é o comprimento de flambagem por torção, sendo Kz pode ser


tomado simplificadamente como:
1  1,00 quando ambas as extremidades da barra possuírem rotação em
torno do eixo longitudinal impedida e empenamento livre, ou;

2  2,00 quando uma das extremidades da barra possuir rotação em torno


do eixo longitudinal livre e, a outra extremidade, rotação e empenamento
impedidos.

G = é o módulo de elasticidade transversal do aço;

J = é a constante de torção da seção transversal;

r0 = é o raio de giração polar da seção bruta em relação ao centro de


cisalhamento, dado por:

r0 = √(rx² + ry² + x0² + y0²)

Nessa expressão, rx e ry são os raios de giração em torno dos eixos


principais x e y.

E x0, y0 são as coordenadas do centro de cisalhamento com relação ao


ponto g.
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Como seria de se esperar, analisando a variação do coeficiente redutor em


função da esbeltez reduzida, vista no gráfico da figura a seguir, quanto
maior for a esbeltez reduzida, menor será o coeficiente  e maior a redução
correspondente em NRd. Complementando essa análise expedita, como o
valor de λo é inversamente proporcional a Ne, quanto menor for a carga de
flambagem, maior a redução em NRd.

Então, primeiro, vamos calcular r0:

r0 = √(rx² + ry² + x0² + y0²)

r0 = √(7,44 cm² + 7,44 cm² + 10,95 cm² + 10,95 cm²)

r0 = 6.06

Como sabemos que a flambagem no eixo Z, é a menos provável, e por não


obter um valor tabelado para CW, para tubos, vamos desconsiderá-la (nula)
no cálculo, e ainda assim teremos um valor superior aos eixos x e y.

Então, seguimos:

Voltando a equação:

N ez = 1 [π²ECw + GJ]
R0² (Kz Lx) ²

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N ez = 1 [π² . 20.000 + (7500KN/cm² . 6236)]


6.06cm² (2 . 300 )²

N ez = 0.02723 [46.770.000]

N ez = 1.273,54 KN

LOGO:

Nosso ponto mais desfavorável, é o eixo y/x.

Então, agora, voltamos a equação do coeficiente :

λ0 = √ Q Ag fy
Ne

Lembrando que, com essa definição,  é dado por:

Para λ0  1,5   = 0,658 ^λ0²

Para λ0 > 1,5   = 0,877


λ0²

Então:

λ0 = √1 . 56,21 cm² . 25KN/cm²


1639,97 KN

λ0 = 0,92

Para λ0  1,5   = 0,658 ^λ0²

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Logo:

 = 0,658 ^ 0,8464

 = 0.7016

Agora sim, retornando à equação principal, temos:

A força axial resistente de cálculo é dada pela equação abaixo:

Nc,rd = X Q Ag fy
ỿa1

Onde:

Nc,sd = força axial de compressão solicitante de cálculo

ỿa1 = 1,1 em situações normais (tabela 3 da NBR 8800, cap. 2 item 6.1)

X = fator de redução associado à resistência à compressão

Q = fator de redução associado à flambagem local

Ag = área bruta da seção transversal da barra

fy = resistência ao escoamento do aço

Nc,rd = 0.7016 . 1 . 56,21 cm² . 25KN/cm²


1,1

Nc,rd = 896,29 KN

Dentre todos os nossos cálculos de esforços de solicitação, nosso maior


valor encontrado foi um momento de 34 KN.

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Não se fazendo necessária mais alguma verificação, o pilar atende ao


requisito, pois:

Nc,sd ≤ Nc,rd.

Cálculo de resistência ao cisalhamento


Chapa superior

As peças serão unidas através de 8 parafusos 5/8”, conforme imagem


abaixo:

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Desta forma, faremos os cálculos de cisalhamento nos parafusos, levando


em consideração que:

Utilizaremos parafuso a 307 (fub = 415 x 10^6 N/m²), e as chapas de


ligação, são de espessura 10 mm e 12,7 mm.

Para efeito de cálculo, utilizaremos nosso maior valor de solicitação, que é


34 KN.

Primeiramente é necessário determinar qual o esforço solicitante de cálculo.


Este pode ser calculado como:

NSd = γgNg + γqNq = 1, 4 × 34 KN + 1, 5 × 34 KN = 98,6 KN

O cálculo para cisalhamento em um único parafuso, é dado pela expressão:

Fv,Rd = Cpc . Ab . fub


γa2

Fv,Rd = Cpc(0, 25πd²)fub


γa2

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Renan 24/02/22 25 0
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Fv,Rd = 0, 4 × 0, 25 × π × 1, 58 × 41, 5
1, 35

∴ Fv,Rd,1 = 15,25 kN

Se temos 8 parafusos, logo, nossa força resistente ao cálculo, será de


122KN.

Fv,Rd ≥ Fv,Sd  OK!

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