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PROJETO: NÚMERO CLIENTE:

UHE SANTO ANTONIO S-WS-FS-GEG00-E50-0001


EQUIPAMENTO: NÚMERO INTERNO:

SDSC, Medição, Proteção e Oscilografia P0000149-01-58-02

DESIGNAÇÃO DO GRUPO: LOCAL DE INSTALAÇÃO:

UHE Santo Antônio


DENOMINAÇÃO: ESC.: MASSA UNIT.(kg): FL/FLS:

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SDSC, Medição, Proteção e Oscilografia
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ÍNDICE

1. MATRIZ DE INTERFACES DO PROJETO .............................................................................................................. 6


2. OBJETIVO......................................................................................................................................................... 7
3. DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO................................................................................................................. 8
4. SISTEMA DIGITAL DE SUPERVISÃO E CONTROLE .............................................................................................. 9
4.1. GERAL..................................................................................................................................................... 11
4.2. ARQUITETURA DO SISTEMA .......................................................................................................................... 11
4.3. ESPECIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS PRINCIPAIS DA CASA DE FORÇA ...................................................................... 12
4.4. MÓDULOS DE AUTOMAÇÃO - SICAM 1703 ACP ............................................................................................. 14
4.4.1. AK 1703 ACP – Automação Central do Sistema .................................................................................. 14
4.4.2. TM 1703 ACP – Módulos Terminais de Automação ............................................................................ 20
4.4.3. BC 1703 ACP ..................................................................................................................................... 23
4.5. UAC DAS UNIDADES GERADORAS .................................................................................................................. 26
4.5.1. Verificador de Sincronismo 25 e Sincronizador Automático 25A ......................................................... 27
4.5.1.1. Contatos de Saída OUT D00 e OUT D10 ................................................................................................... 28
4.5.1.2. Verificação de Sincronismo (25) .............................................................................................................. 28
4.5.1.3. Sincronismo Automático (25A) ................................................................................................................ 29
4.5.2. Medição de Grandezas Elétricas da Unidade (Módulo AI-6303) ......................................................... 31
4.6. UAC EMERGÊNCIA DAS UNIDADES GERADORAS ................................................................................................ 32
4.7. UAC DOS SERVIÇOS AUXILIARES .................................................................................................................... 33
4.8. UAC DO VERTEDOURO PRINCIPAL .................................................................................................................. 35
4.9. UAC DO VERTEDOURO COMPLEMENTAR ......................................................................................................... 38
4.10. UAC DO CONTROLE CONJUNTO DA USINA E COMUNICAÇÃO COM O COR ............................................................... 41
4.11. CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA DE CONTROLE.................................................................................................... 43
4.11.1. Funções Gerais de Supervisão e Controle ...................................................................................... 43
4.11.2. Funções Específicas das UAC’s das Unidades................................................................................. 45
4.11.2.1. Lógicas Convencionais............................................................................................................................. 47
4.11.3. Funções Específicas das UAC’s dos Serviços Auxiliares ................................................................... 48
4.11.4. Funções Específicas das UAC’s dos Vertedouros ............................................................................ 49
4.12. MODOS E NÍVEIS DE OPERAÇÃO .................................................................................................................... 50
4.12.1. Modo de Operação....................................................................................................................... 51
4.12.1.1. Manual ................................................................................................................................................... 51
4.12.1.2. Automático............................................................................................................................................. 52
4.12.2. Nível de Operação ........................................................................................................................ 53
4.12.2.1. Nível 1: Local .......................................................................................................................................... 53
4.12.2.2. Nível 2: SCL ............................................................................................................................................. 53
4.12.2.3. Nível 3: SCC............................................................................................................................................. 54
4.12.3. Supervisão desde o COR ............................................................................................................... 54
4.12.4. Modos e Níveis de Operação das Unidades ................................................................................... 55
4.12.5. Modos e Níveis de Operação dos Demais Vãos ............................................................................. 56
4.13. SEQUÊNCIAS DE PARTIDA E PARADA ............................................................................................................... 57
4.13.1. Enumeração dos Passos das Seqüências de Partida e Parada ........................................................ 57
4.13.2. Modo Automático das Seqüências ................................................................................................ 58
4.13.3. Modo Passo a Passo da Seqüência de Partida ............................................................................... 59
4.13.4. Funções Relacionadas com as Seqüências ..................................................................................... 60
4.13.5. Estados Estáveis, Transições e Passos. .......................................................................................... 60
4.13.5.1. Estado Estável......................................................................................................................................... 61
4.13.5.2. Transição ................................................................................................................................................ 61

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4.13.5.3. Passo ...................................................................................................................................................... 62


4.14. SINCRONIZAÇÃO DAS UNIDADES GERADORAS .................................................................................................... 63
4.14.1. Permissões de Fechamento do Disjuntor de Unidade .................................................................... 63
4.14.2. Sincronismo Automático............................................................................................................... 63
4.14.3. Sincronismo Manual..................................................................................................................... 64
4.15. CONTROLE CONJUNTO DAS UNIDADES GERADORAS ............................................................................................ 65
4.16. PARADAS DE EMERGÊNCIA E RELES DE BLOQUEIO DAS UNIDADES........................................................................... 67
4.16.1. Matriz de Disparo......................................................................................................................... 69
Este trip está previsto, pois, a princípio, não está considerado que o disjuntor 52TE possa ser fechado com o
transformador energizado desde os enrolamentos de 13,8 kV. ........................................................................ 70
4.16.2. Parada de Emergência Mecânica (86M) ....................................................................................... 71
4.16.3. Parada de Emergência Elétrica (86E) ............................................................................................ 71
4.16.4. Parada de Emergência Hidráulica (86H)........................................................................................ 72
4.16.5. Parada Parcial com Máquina Desexcitada (5PD) ........................................................................... 72
4.16.6. Parada Parcial com Máquina Excitada (5PE) ................................................................................. 73
4.17. NÍVEL DE INTEGRAÇÃO COM O REGULADOR DE VELOCIDADE E DE TENSÃO ................................................................ 74
4.18. NÍVEL DE INTEGRAÇÃO COM OS RELÉS DE PROTEÇÃO .......................................................................................... 75
4.19. NÍVEL DE INTEGRAÇÃO COM A INSTRUMENTAÇÃO DA TURBINA E GERADOR .............................................................. 76
4.20. UAC’S DAS SUBESTAÇÕES BLINDADAS - GIS ............................................................ ERROR! BOOKMARK NOT DEFINED.
4.21. UNIDADES DE AQUISIÇÃO E CONTROLE DE TRANSFORMADORES ............................................................................. 78
4.22. UNIDADES DE AQUISIÇÃO E CONTROLE DE VÃO DE INTERLIGAÇÃO DE BARRAS ........................................................... 81
4.23. UNIDADES DE AQUISIÇÃO E CONTROLE DE LINHAS DE TRANSMISSÃO ...................................................................... 84
4.24. DISTRIBUIÇÃO DAS UNIDADES DE CONTROLE DA SUBESTAÇÃO .............................................................................. 87
4.25. COMANDO E SUPERVISÃO DOS EQUIPAMENTOS DAS SUBESTAÇÕES ........................................................................ 89
4.25.1. Comando de Fechamento do Disjuntor ......................................................................................... 89
4.25.2. Comando de Abertura do Disjuntor............................................................................................... 89
4.25.3. Comando e Supervisão das Seccionadoras .................................................................................... 89
4.25.4. Intertravamentos das Chaves Seccionadoras ................................................................................ 90
4.26. CHAVE DE TRANSFERÊNCIA DE PROTEÇÃO ........................................................................................................ 91
4.27. RELIGAMENTO AUTOMÁTICO ........................................................................................................................ 93
4.28. RELÉS DE BLOQUEIO – 86TE, 86BU-LX, 86BU-TEX E 86BU-IX.......................................................................... 93
4.29. VISTAS ORIENTATIVAS DOS PAINÉIS DE CONTROLE.............................................................................................. 94
5. DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO .......................................................................................................100
5.1. SISTEMA DE PROTEÇÃO DA CASA DE FORÇA - USINA ..........................................................................................101
5.2. PROTEÇÃO DE GERADORES ..........................................................................................................................102
5.3. DESCRIÇÃO DAS FUNÇÕES DE PROTEÇÃO DO GERADOR .......................................................................................103
5.3.1. Proteção Diferencial do Gerador (Função 87G) .................................................................................103
5.3.2. Proteção Contra Defeito a Terra no Rotor (Função 64R)....................................................................103
5.3.3. Proteção Contra Perda de Excitação (Função 40) ..............................................................................104
5.3.4. Proteção Contra Sobretensão no Gerador (Função 59G) ...................................................................105
5.3.5. Proteção Contra Energização Inadvertida do Gerador (Função 50EI) .................................................105
5.3.6. Proteção Perda de Tensão Secundária dos TP’s (Função 60FL) ..........................................................107
5.3.7. Proteção Contra Sobrecarga Térmica no Enrolamento do Estator (Função 49G) ................................107
5.3.8. Proteção de distância (Função 21G) .................................................................................................107
5.3.9. Proteção Contra Seqüência Negativa (Função 46) ............................................................................107
5.3.10. Proteção Contra Defeito à Terra no Estator 0% a 90% (Função 64E1) ...........................................108
5.3.11. Proteção Contra Falta à Terra no Estator – 100 % (Função 64E2) .................................................108
5.3.12. Proteção Contra Sobrexcitação do Gerador (Função 24G) ............................................................111
5.3.13. Proteção de Sobrefrequencia (81) ................................................................................................111
5.3.14. Proteção Contra Reversão de Potência (32R) ...............................................................................111
5.3.15. Proteção Contra Falha de Disjuntor (50BF) ..................................................................................111

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5.4. LÓGICA DE CIRCUITOS DE DESLIGAMENTO POR ATUAÇÃO DE PROTEÇÕES – TRIP DAS UNIDADES GERADORAS ..................112
5.5. DETALHAMENTO DAS PROTEÇÕES DO TRANSFORMADOR ELEVADOR ......................................................................113
5.6. DESCRIÇÃO DAS FUNÇÕES DE PROTEÇÃO DO TRANSFORMADOR ELEVADOR ..............................................................113
5.6.1. Proteção Diferencial do Transformador elevador (Função 87T) ........................................................114
5.6.2. Proteção Restrita contra Falta à Terra no Transformador Elevador (Função 87NT)............................114
5.6.3. Proteção Contra Sobrecorrente no Neutro do Transformador Elevador (Função 51NT)......................114
5.6.4. Proteção Contra Sobre fluxo no Transformador Elevador (Função 24T) .............................................114
5.6.5. Proteção Contra Sobrecorrente (Função 50/51) ................................................................................115
5.7. PROTEÇÃO CONTRA FALTA A TERRA NOS BARRAMENTOS BLINDADOS DE INTERLIGAÇÃO DE GERADORES (FUNÇÃO 64B) ....115
5.8. CIRCUITOS DO RELÉ DE BLOQUEIO E DE TRIP DA PROTEÇÃO DO TRANSFORMADOR ELEVADOR E BARRAMENTO BLINDADO ...116
5.9. DETALHAMENTO DAS PROTEÇÕES DAS LINHAS DE INTERLIGAÇÃO ..........................................................................118
5.10. FUNÇÃO (87L) – PROTEÇÃO DIFERENCIAL DE LINHA ..........................................................................................119
5.10.1. Topologia de Comunicação da Proteção Diferencial de Linha (87L) Terminal SE Coletora. .............119
5.10.2. Topologia de Comunicação da Proteção Diferencial de Linha (87L) Terminal SE da USINA (GIS) ...120
5.10.3. Função (21/21N) – Proteção de Distancia ....................................................................................120
5.10.4. Função (68/78) – Proteção contra Oscilação de Potencia .............................................................121
5.10.5. Função (85-21) - Esquema de Teleproteção para Proteção de Distância .......................................121
5.10.6. Função (85-67N) – Esquema de Teleproteção de Sobrecorrente Direcional de Terra .....................122
5.10.7. Função (DTT) - Esquema de Transferência de Disparo Direta ........................................................123
5.10.8. Comandos de Teleprotecão Disponívies ......................................................................................123
5.11. FUNÇÃO (79) – ESQUEMA DE RELIGAMENTO AUTOMÁTICO (RA) .........................................................................123
5.12. SELEÇÃO DO TIPO DE RA ............................................................................................................................124
5.12.1. RA Selecionado para Tripolar.......................................................................................................124
5.12.2. RA Selecionado para Monopolar..................................................................................................124
5.13. FUNÇÃO (25) – VERIFICAÇÃO DE SINCRONISMO (VS) ........................................................................................125
5.14. FUNÇÕES ADICIONAIS ................................................................................................................................125
5.15. LÓGICA DE CIRCUITOS DE TRIP......................................................................................................................127
5.16. RELÉS DE BLOQUEIO DE LINHA ......................................................................................................................127
5.17. LINHA DE INTERLIGAÇÃO DE CASA DE FORÇAS ...................................................................................................127
5.18. DESCRIÇÃO DAS FUNÇÕES DA PROTEÇÃO DE BARRAS .........................................................................................129
5.18.1. Função (87B) – Proteção Diferencial de Barras .............................................................................130
5.18.2. Lógica de Trip para a Proteção Diferencial de Barras e Falha de Disjuntor ....................................131
5.18.3. Alimentação Auxiliar em 125 Vcc da Proteção Diferencial de Barras.............................................131
5.18.4. Lógica de Proteção dos Contatos de Trip para Condição de Falha de Disjuntor .............................132
5.19. RESUMO DE PAINÉIS / EQUIPAMENTOS ................................................................................................133
6. ARQUITETURA DE COMUNICAÇÃO ...............................................................................................................145
6.1. REDE DE SUPERVISÃO E CONTROLE ................................................................................................................145
6.2. SINCRONISMO DE TEMPO ...........................................................................................................................146
6.3. OSCILOGRAFIA E PARAMETRIZAÇÃO REMOTA DOS RELÉS DE PROTEÇÃO ..................................................................146
6.4. MEDIÇÃO DE ENERGIA BRUTA ......................................................................................................................146
6.5. REGISTRADORES DIGITAIS DE PERTURBAÇÃO (RDP) ..........................................................................................147
7. FILOSOFIA DE SUPERVISÃO POR RDP ............................................................................................................148
7.1. SUPERVISÃO DE GERADORES E TRANSFORMADORES ELEVADORES .........................................................................148
7.2. SUPERVISÃO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO ......................................................................................................151
7.3. SISTEMA DE OSCILOGRAFIA .........................................................................................................................152
7.4. CRITÉRIOS DE PROJETO DOS RDP’S ...............................................................................................................152
7.5. RESUMO DE PAINÉIS / EQUIPAMENTOS ..........................................................................................................153
8. SISTEMAS DE MEDIÇÃO ................................................................................................................................154
8.1. MEDIÇÃO OPERACIONAL ............................................................................................................................154

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SISTEMA DE MEDIÇÃO DE ENERGIA BRUTA ...................................................................................................................155


8.2. DISTRIBUIÇÃO DOS MEDIDORES ....................................................................................................................156
9. SINCRONIZAÇÃO DE BASE DE TEMPO ...........................................................................................................158
10. MANUTENÇÃO E ENGENHARIA .....................................................................................................................159
10.1. TOOLBOX II .............................................................................................................................................159
10.1.1. Orientação a Objetos ..................................................................................................................159
10.1.2. Formas de Trabalho ....................................................................................................................160
10.1.3. Ferramentas ...............................................................................................................................160
10.2. DIGSI 4 PROFESSIONAL ...............................................................................................................................161
10.3. HARDWARE .............................................................................................................................................162
10.4. SOBRESSALENTES ......................................................................................................................................162
11. CRITÉRIO DE PROJETO E DETALHAMENTO DO FORNECIMENTO CONSTRUTIVO DOS PAINÉIS .......................163
11.1. MECÂNICA ..............................................................................................................................................163
11.2. IDENTIFICAÇÃO .........................................................................................................................................163
11.3. FIAÇÃO ..................................................................................................................................................164
11.4. ANILHAS .................................................................................................................................................164
11.5. BORNES..................................................................................................................................................164
11.6. ALIMENTAÇÃO CC E CA .............................................................................................................................165
11.6.1. Alimentação Auxiliar em 125 Vcc: ................................................................................................165
11.6.2. Alimentação Auxiliar CA: .............................................................................................................165
11.7. RELÉS RÁPIDOS – RELÉS DE POTÊNCIA ............................................................................................................165
11.8. RELÉS TIPO BIESTÁVEIS DE BLOQUEIO E COMANDOS ..........................................................................................165
11.9. RELÉS PARA MULTIPLICAÇÃO DE SINAIS E COMANDOS ........................................................................................167
11.10. CHAVES DE TESTE .................................................................................................................................167
11.10.1. Chaves de Teste para Circuito CA .................................................................................................167
11.10.2. Chaves de Teste para Circuito CC .................................................................................................167
11.11. RELÉS TEMPORIZADORES ........................................................................................................................168
11.12. MINI-DISJUNTORES ..............................................................................................................................168
12. DOCUMENTAÇÃO .........................................................................................................................................169
13. INSPEÇÃO E TESTES EM FÁBRICA ..................................................................................................................171
13.1. ENSAIOS DE HARDWARE EM FÁBRICA (TESTES DE ROTINA) ..................................................................................171
13.2. ENSAIO DE PLATAFORMA (TAF) ...................................................................................................................171
14. TREINAMENTO .............................................................................................................................................175
15. ANEXOS ........................................................................................................................................................177

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1. MATRIZ DE INTERFACES DO PROJETO

SIEMENS
PROJECT MANAGER
Hernan Gimenez
hernan.gimenez@siemens.com
11-4585-8009

RESPONSÁVEL CONTROLE RESPONSÁVEL PROTEÇÃO / PROJETO


ELÉTRICO
Fabrício Zdepski
João Batista
fabricio.zdepski@siemens.com
joao.batista@siemens.com
11-4585-8093
11-7463-0827

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2. OBJETIVO

Este documento descreve o Sistema Digital de Controle, Proteção, RDP‟s e Medição de


Energia Bruta a serem implantados nas seguintes áreas da UHE Santo Antônio:
Casa de Força - Margem Direita (CF-MD);
Casa de Força - Margem Esquerda (CF-ME);
Casa de Força - Leito do Rio (CF-LR);
Vertedouro Complementar (VT-C);
Vertedouro Principal (VT-P);
Subestação Margem Direita (SEMD);
Subestação Margem Esquerda (SEME);
Subestação Leito do Rio (SELR);
Sala de Controle Local - Margem Direita (SCL-MD);
Sala de Controle Local nº 1 - Margem Esquerda (SCL1-ME);
Sala de Controle Local nº 2 - Margem Esquerda (SCL2-ME);
Sala de Controle Local nº 3 - Margem Esquerda (SCL3-ME);
Sala de Controle Local nº 1 - Leito do Rio (SCL1-LR);
Sala de Controle Local nº 2 - Leito do Rio (SCL2-LR);
Sala de Controle Central (SCC) - localizada no Edifício de Operação.
Fornece uma compreensão do funcionamento e operação dos diversos equipamentos
relacionados à proteção e controle dos sistemas elétricos objeto do fornecimento Siemens.
Estabelece ainda as diretrizes e definições básicas necessárias para o desenvolvimento do
projeto executivo.
A descrição do sistema supervisório está detalhada no documento “Workstatement –
Sistema Supervisório” S-WS-FS-GEG00-E50-0002.

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3. DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO
O empreendimento UHE SANTO ANTONIO é constituído dos seguintes equipamentos
principais, de fornecimento de terceiros:
44 (quarenta e quatro) geradores, tipo bulbo, 82,25 MVA;
11 (onze) transformadores elevadores 165 – 165 – 330MVA / 13,8 – 13,8 – 525kV
(YNd1d1);
Serviços auxiliares elétricos e mecânicos para as Casas de Força, supervisionados
por 6 (seis) UAC‟s de fornecimento SIEMENS;
3 (três) subestações isoladas a gás SF6 associadas às casas de força, assim
constituídas:
o SE MD (SE Margem Direita) com arranjo em barra dupla, com 1 (um) vão de
interligação de barras, 2 (dois) vãos com Transformadores Elevadores e 2
(dois) vãos de linhas, sendo uma para interligar com a SE Coletora e a outra
com a SE LR;
o SE ME (SE Margem Esquerda) com arranjo em barra dupla, com 1 (um) vão
de interligação de barras, 6 (seis) vãos com Transformadores Elevadores e
2 (dois) vãos de linhas para interligar com a SE Coletora;
o SE LR (SE Leito do Rio) com arranjo em barra dupla, com 1 (um) vão de
interligação de barras, 3 (três) vãos com Transformadores Elevadores e 2
(dois) vãos de linhas, uma para interligar com a SE Coletora e a outra com a
SE MD;
SE Coletora com arranjo de disjuntor e meio, com linhas de transmissão
interligando com a UHE Santo Antonio, existindo linhas de cada uma das
subestações da Margem Direita, Margem Esquerda e Leito do Rio. O SDSC,
sistemas de proteção, sistema de medição de faturamento e de oscilografia da SE
Coletora são tratados em detalhe em documento S-WS-FS-SEG00-E48-0001 –
Workstatement – SDSC, Medição, Proteção e Oscilografia.

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4. SISTEMA DIGITAL DE SUPERVISÃO E CONTROLE


O Sistema de Automação, Controle e Proteção é responsável, entre outras funções, por
promover a operação segura da usina. Permite ao operador monitorar e controlar as 44
unidades geradoras, 6 serviços auxiliares das casas de força, vertedouro principal, vertedouro
complementar e bays das subestações SF6 através das salas de comando local e central.
Cada unidade geradora e os bays da subestação SF6 podem ser controlados isoladamente
através das interfaces de operação local na porta do respectivo painel. Também é fornecida a
função de controle conjunto de potência ativa para despacho da usina desde a sala de controle
central.
O complexo hidroelétrico é composto por diversos equipamentos principais. O SDSC
agrupará estes equipamentos para melhor descrever e apresentar o processo de controle ao
operador.
O SDSC possui interfaces por contatos ou por comunicação com diversos equipamentos,
como, por exemplo, os Reguladores de Velocidade (RV) e de Tensão (RT, CEX ou Excitação).
Esta relação é apresentada considerando estes equipamentos genericamente, sem levar em
conta os detalhes específicos dos distintos fabricantes. As interfaces com outros sistemas
(proteções, medição, COR, etc.) serão detalhados em seus respectivos capítulos, quando
aplicável. De forma geral, os contatos de interface disponibilizados pelos diversos subsistemas
do empreendimento serão multiplicados no painel de origem destes sinais, na quantidade
necessária para atender todos os outros subsistemas que necessitem desta informação para
sua correta operação.
O sistema supervisório estará disponível nos diferentes níveis hierárquicos de operação.
Há uma sala de controle central (SCC) e 6 salas de controle local (SCL), distribuídas nas três
casas de força. Na Sala de Controle Central há 2 servidores SAGE redundantes, 1 servidor de
IHM‟s, 1 historiador e 6 clientes conectados nesses servidores. Em cada Sala de Controle
Local há 2 servidores SAGE redundantes que inclui o cliente no mesmo hardware. Há também
uma interface de operação local na porta de cada painel das unidades geradoras, dos serviços
auxiliares e dos vertedouros. Nas portas dos painéis de controle dos bays das subestações
SF6 haverá uma IHM local do tipo CM-0882 conectadas às suas respectivas UAC‟s.
Cada unidade geradora é controlada por uma unidade de aquisição e controle (UACP). Há
redundância de CPU para o processamento das lógicas de controle, para as comunicações e
para as fontes de alimentação em 125 Vcc. Os módulos de E/S são comuns para as duas

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CPU‟s. Outra UAC (UACE), independente e de porte reduzido, tem a função de executar uma
parada de emergência mecânica quando da perda da UAC principal. Não haverá sistema de
controle convencional em redundância às UAC‟s das unidades geradoras. As lógicas de
Partida, de Parada e de controle dos subsistemas referentes a cada unidade geradora serão
executadas exclusivamente pela UACP. Assim, todos os intertravamentos e automatismo de
controle serão implementados exclusivamente por software nas UAC‟s. Os intertravamentos de
segurança intrínsecos a cada subsistema deverão ser implementados independentemente ao
SDSC.
Os 6 painéis de controle dos serviços auxiliares e os 2 painéis de controle dos vertedouros
também dispõem de UAC com redundâncias. Há redundância de CPU para o processamento
das lógicas de controle, para as comunicações e de fonte de alimentação. Os módulos de E/S
são comuns para as duas CPU‟s. Em caso de perda de uma UAC, o sistema continuará a
operar normalmente e o operador pode manobrar localmente os equipamentos associados. A
transferência automática de fontes é executada nos painéis de distribuição de cargas e apenas
será gerado um alarme nas estações de operação.
Para o controle dos bays das subestações blindadas (GIS), em cada uma das casas de
força, estão sendo fornecidos UAC‟s do modelo BC 1703 ACP/M com CPU simples, porta de
comunicação redundante e fonte de alimentação redundante. Esta UAC possui placas de E/S
modulares, que estão alocadas no mesmo bastidor da CPU, e serão configuradas conforme
detalhado em capítulo específico deste documento.
Duas UAC‟s redundantes executam as tarefas de Controle Conjunto de potência ativa e
tensão da usina. Há redundância completa de UAC, assim o processamento do controle
conjunto, de comunicações e as fontes de alimentação serão replicados nas duas UAC‟s. Estas
UAC‟s não dispõem de módulos de E/S. Os algoritmos para o controle conjunto de potência
ativa e tensão são apresentados em documento separado.
A operação da UHE Santo Antonio é assistida. Incorpora a previsão de supervisão remota
desde um Centro de Operação do Sistema (COR), através de um canal de comunicações
redundante em ICCP através dos servidores SAGE da Sala de Controle Central.

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4.1. GERAL

O fornecimento do sistema digital de supervisão e controle será aplicável para:


Unidades geradoras,
Serviços auxiliares das casas de força MD, LR e ME,
Vertedouro complementar e vertedouro principal,
Subestações de 525 kV isoladas a SF6 (GIS) associadas à UHE Santo Antonio SE
ME, SE LR e SE MD.
As unidades geradoras são do tipo bulbo, com potência individual de 82,25 MVA. Um
disjuntor e uma chave seccionadora na saída do gerador, em 13,8 kV, permitem interligar ao
transformador elevador. O transformador dispõe de 2 enrolamentos primários em 13,8 kV e um
enrolamento secundário em 525 kV, sendo que em cada um dos enrolamentos primários estão
conectadas duas unidades geradoras.
Os serviços auxiliares atendem aos equipamentos eletromecânicos de até 8 unidades
geradoras, agrupadas por área de montagem.
O vertedouro complementar dispõe de 3 comportas segmento. O vertedouro principal tem
15 dessas comportas. Há uma unidade hidráulica para cada 3 comportas.
As subestações SF6 (GIS) possuem arranjo com barra dupla, sendo 2 linhas com 4 chaves
seccionadoras, entradas das unidades geradoras através do lado de alta tensão do
transformador elevador com 3 chaves e 1 vão de transferência contendo duas chaves
seccionadoras.
A configuração do sistema de supervisão e controle é baseada em elementos da linha de
produtos de automação SICAM 1703 de fabricação Siemens AG, sendo utilizados os modelos
AK 1703 ACP, BC 1703 ACP/M e TM 1703.

4.2. ARQUITETURA DO SISTEMA

As UAC‟s (Unidades de Aquisição e Controle) farão interface com o sistema supervisório


via protocolo IEC 60870-5-104 sobre Ethernet. Serão interligadas em topologia anel em fibra
ótica através de dois switches, instalados em seus respectivos painéis.
A arquitetura do sistema está representada em detalhes no documento S-DE-FS-GEG00-
E50-0001 - Desenho de Arquitetura Geral do Sistema.

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4.3. ESPECIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS PRINCIPAIS DA CASA DE FORÇA

As Unidades de Aquisição e Controle (UAC) selecionadas para as unidades geradoras,


controle conjunto, serviços auxiliares da casa de força, vertedouros complementar e principal
são produtos AK 1703 ACP. As UAC‟s de emergência das unidades geradoras são produtos
TM 1703 com processador simples e fonte interna simples em 24 Vcc.
Os módulos de E/S referentes a esses equipamentos permitem a conexão da fiação de
campo (interligação) diretamente nos bornes dos próprios módulos, sem passar por bornes de
interface, ampliando assim o espaço disponível dentro do painel. Certas considerações
aplicam-se para esta interligação direta, sendo necessário, às vezes, o uso de relés de
interface ou repetidores; isto é especialmente válido para saídas binárias (DO-6200). O módulo
de saídas binárias DO-6200 disponibiliza 16 saídas transistorizadas; estes comandam relés de
interposição. A fiação de campo é conectada diretamente neste borne relé. Para as entradas
digitais, a isolação dos circuitos que alimentam os contatos externos será realizada através de
bornes seccionáveis para grupos de entradas binárias (módulos DI-6103), que agrupam até 8
entradas consecutivas no mesmo potencial, pertencentes a um mesmo subsistema, painel ou
quadro.
Para aquisição e controle dos bays das subestações SF6 serão utilizados UAC‟s do
modelo BC 1703 ACP/M, que dispõe de duas portas ethernet operando em regime de
redundância integráveis por RSTP (Rapid Spaning Tree Protocol), segundo IEEE 802.1D:2004,
proporcionando assim uma rápida recomposição da rede em caso de falha da porta Ethernet
ativa.
A cada uma das UAC‟s do tipo BC 1703 ACP/M será interligado um display local digital
capaz de representar dinamicamente o estado dos equipamentos de manobra associados ao
vão, assim como as grandezas elétricas associadas, contendo LEDs para sinalização de
alarmes, e recursos para efetuar o controle a local quando necessário. Devido ao fato de os
módulos de E/S deste modelo de UAC estarem localizados no próprio bastidor da CPU, serão
utilizados, para este caso, bornes de interface para a fiação de campo.
Os componentes foram desenvolvidos conforme normas e padrões internacionais e são
amplamente utilizados em instalações de diversos segmentos industriais, geração, transmissão
e distribuição de energia. As quantidades de módulos de E/S são estimativas, sendo ajustadas
a mais ou a menos conforme necessidades do projeto, no entender do projetista. As alterações
das quantidades de módulos para melhorias de projeto devem ser consensadas entre as
partes. Ao longo da implantação do projeto os códigos dos modelos poderão sofrer alterações

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para acompanhar os avanços tecnológicos. Os códigos completos de equipamentos


apresentados neste documento podem sofrer alterações durante a fase do projeto executivo
para melhor se adaptar às necessidades do projeto. Abaixo são apresentadas características
gerais dos equipamentos utilizados neste fornecimento.

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4.4. MÓDULOS DE AUTOMAÇÃO - SICAM 1703 ACP

Descrição dos módulos de automação da família SICAM 1703 ACP.

4.4.1. AK 1703 ACP – Automação Central do Sistema

Equipamento configurável com múltiplos processadores que pode ser aplicado para:
Funções de automação (processamento de lógicas de controle) em qualquer nível de uma
rede local ou distribuída
Função concentradora de dados em redes multi-hieráquicas através do uso combinado de
portas seriais, fieldbus, interfaces LAN/WAN com diferentes protocolos de comunicação
Funções de “GATEWAY”
“Front-End” para sistemas SCADA

Os parâmetros dos componentes do AK 1703-ACP (firmware e parâmetros) são armazenados


em um cartão de memória não volátil que pode ser facilmente removido/inserido (assim como os
cartões usados em câmeras digitais). Isso assegura capacidade “Plug&Play” para o componente
em um processo de substituição do mesmo. Ao remover o “flash card” de uma das CPUs e inseri-
lo em uma peça sobressalente, todos os parâmetros de configuração são exportados e
importados de uma CPU para a outra. Nesse processo, não seria necessário nenhum envio
adicional de dados de parametrização através de um microcomputador de parametrização.
Juntamente com as funções de diagnóstico do equipamento, os tempos de indisponibilidade são
minimizados.

Através de um conjunto de módulos de entradas/saídas pode-se fazer a interface direta com o


processo elétrico. Os módulos de entradas/saídas binárias permitem interface com nível de

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tensão de alimentação dos contatos até 220 Vcc, enquanto os módulos de entradas analógicas
permitem interface através de leitura direta dos secundários de TC/TP, sinais PT100, ou
indiretamente através de transdutores analógicos.
O acoplamento dos periféricos com o processo elétrico é feito sem blocos terminais
intermediários, porque os módulos de E/S são equipados com terminais removíveis permitindo
conexões de até 2,5 mm2.

Figura 1 - AK 1703 ACP

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Principais Características:
Evolução e ampliações;
Pode ser projetado para pequenas e grandes aplicações;
Quantidade de interfaces de comunicação pode ser facilmente expandida;
Processamento distribuído, alta performance e capacidade;
Compatibilidade devido à ampla variedade de protocolos disponíveis;
Tecnologia “Flash Card” para firmware e parâmetros;
Possibilidade de uso de fibra ótica para arquiteturas distribuídas.

Arquitetura do Componente de Automação AK 1703 ACP:


O componente de automação AK 1703 ACP permite, dentro de um dispositivo a livre combinação
de uso de:
Processo e periféricos da sala de controle;
Protocolo serial e comunicação remota por diferentes tipos de protocolos (por padrão,
1703 ACP e protocolos externos);
Comunicação LAN/WAN;
Comunicação Field bus e Serial;
Processamento de funções (como controlando operações de lógica).

Dados Gerais do Sistema:


Todo elemento do sistema é individualmente parametrizável (online, dupla organização de
parâmetros para operação / teste);
Tecnologia flash para firmware e parâmetros;
Displays em LED nos módulos de entrada e saída do status de operação;
Diagnostico até nível de módulo em texto;
Todas as funções TOOLBOX II trabalhando local ou remotamente;
Resolução em tempo real: 1ms;
Redundância completa ou parcial escalonável (projetada para 1 até 5 elementos de
processamento / comunicação);

Características de Arquitetura:
Multiprocessador e firmware com uso de tecnologia de 32-bit;
Comunicação interna com barramento seguro;

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Um elemento de controle master com até duas interfaces de comunicação;


Função de automação;
Conexão para o sistema TOOLBOX II por fibra ótica;

Estrutura mecânica:
Estrutura 19” „Euroformat‟;
Racks com capacidade para 9 ou 17 slots no rack principal;
Rack preparado para instalação de fonte de alimentação;

Fonte de alimentação:
115 - 230 Vca; 24 - 60 Vcc; 110 - 220 Vcc;
+30% - 25%;

Capacidade de comunicação e pontos de E/S:


Até 272 elementos periféricos;
Até 66 elementos de comunicação para interface serial ou interfaces LAN / WAN;
Até 16 elementos para processamento e comunicação.

Características de comunicação:
Padrão 1703 ACP ou protocolo terceirizado pode ser escolhido individualmente para cada
interface;
Apoio consistente de interoperabilidade de protocolos padrão como IEC-60870-5-101,
IEC-60870-5-103, IEC-60870-5-104 ou IEC-61850;
Redundância funcional;
Interface LAN para TCP/IP via Ethernet com 10 ou 100 Mbit/s;

CP-2010 (CPU Principal)

Elemento de controle principal com 2 Microprocessadores de 32 Bits;


Sincronização através de conexão direta de sinal do GPS, por comunicação serial ou
NTP;
1 porta para comunicação com ferramenta de parametrização (ToolBox II);

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Até 2 portas seriais ou 1 porta LAN/WAN instalados através de módulos SM-25xx;


Lógicas de controle;
Comunicação com até 16 elementos periféricos via barramento periférico serial PE Ax
1703 (Peripheral Bus);
Funcionalidade de hub para até 16 elementos adicionais de processos e comunicação via
barramento interno;
Funções de controle de malha aberta / fechada, parametrizável livremente com o CAEx
Plus;
512 kB para programas do usuário;
Aproximadamente 50.000 variáveis e sinais de controle, sendo 2.000 das quais retentivas;
250 valores de variáveis analógicas retentivas;
Engenharia, diagnóstico e testes podem ser local ou remoto usando SAT ToolBox II;
Indicação de funções e falhas através de LED´s;

CP-2017 (CPU Adicional para Comunicação e Processamento)

Elemento de controle adicional com Microprocessador de 32 Bits;


Até 4 portas seriais ou 2 seriais + 2 portas LAN/WAN ou 2 portas LAN/WAN instalados
através de módulos SM-25xx;
Lógicas de controle;
Redundância suportada com duplo CP-2017;
Autonomia de função mantida mesmo em caso de falha do elemento de controle principal;
Comunicação com até 16 elementos periféricos via barramento periférico serial PE Ax
1703 (Peripheral Bus);
Funções de controle de malha aberta / fechada, parametrizável livremente com o CAEx
Plus;
1,5 MB para programas do usuário;
Aproximadamente 150.000 variáveis e sinais de controle, sendo 6.000 das quais
retentivas;
Engenharia, diagnóstico e testes podem ser local ou remoto usando ToolBox II;
Indicação de funções e falhas através de LED´s;

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SM-0551 e SM-2551 (Módulos de Comunicação Serial)

SM-0551: Módulo com uma interface serial;


SM-2551: Módulo com duas interfaces seriais;
Cada interface serial tem seu próprio processador;
Comunicação não tem impacto sobre a aplicação e vice-versa;
Protocolos 1703 ACP padrão IEC 60870-5-101/103 ou Modbus;
Isolamento galvânico entre as interfaces (RS-232).

SM-2556 (Módulo de Comunicação Ethernet 10/100 Tx)

Interface Ethernet Simples;


Protocolo de comunicação ethernet TCP/IP;
Protocolo de aplicação com formato de dados de acordo com o padrão IEC 60870-5-104
ou IEC 61850;
Sincronização de tempo através da rede com protocolo NTP (Network Time Protocol);
A interface pode escolher até 4 servidores NTP (redundância);
Possui um Servidor WEB para diagnóstico;
Possibilita configuração remota, manutenção e diagnóstico via Toolbox II;
Slot para conexão adicional da placa SM-0551.

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4.4.2. TM 1703 ACP – Módulos Terminais de Automação

O TM 1703 ACP é um produto capaz de desempenhar funções de aquisição de dados do


processo através de diversos tipos de interface elétrica e com grande flexibilidade para
expansão, assim como processamento de lógicas (exemplo: intertravamentos ou automatismos).

Figura 2 - TM 1703 ACP

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Basicamente é constituído de uma unidade central de processamento (CP-6014) com


capacidade de ser configurada com portas seriais ou ethernet e diferentes protocolos de
comunicação. Além dos canais de comunicação níveis hierárquicos superirores e IEDs, a
unidade central de processamento também pode ser conectada a módulos de entrada/saída para
interface direta com o processo elétrico.

Características
Parâmetros e firmware armazenados em memória Flash Card;
Parametrização através do TOOLBOX II;
Programação de lógicas de controle de acordo com IEC 61131-3;
Manutenção remota através do TOOLBOX II;

Unidade de Processamento CP-6014

Fonte de alimentação 24 - 60 Vcc;


Até 4 interfaces de comunicação, sendo: 4 interfaces seriais, ou 2 seriais + 2 interfaces
LAN/WAN, ou 1 LAN/WAN ou 2 interfaces seriais + Profibus DP Master;
Comunicação com até 16 elementos periféricos com módulos de E/S via barramento
periférico serial PE Ax 1703;
CAEx plus para programação de lógicas de controle;
512 kB para programas do usuário;
Aproximadamente 50.000 variáveis e sinais de controle, sendo 2.000 das quais retentivas;
Funções de controle de malha aberta / fechada, parametrizável livremente com o CAEx
Plus;

Configuração dos Módulos de E/S

Fonte de alimentação PS-6632 (tensão de entrada 110 – 220 Vcc);


Elemento periférico PE-6410 com até 8 módulos de E/S por barramento de dados;
Aquisição, processamento e controle do processo através dos módulos de E/S;
Interface direta para fiação até 2,5 mm² sem necessidade de blocos terminais adicionais;

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Troca de dados com a unidade central de processamento via fibra ótica ou cabo elétrico
(16 Mbit/s);
Montagem em trilhos 35 mm DIN;

Módulos de E/S

DI-6103 – 16 Entradas Digitais - 2x8, 110/220Vcc, 1ms;


DO-6200 – 16 Saídas Digitais Transistor - 2x8, 24-60Vcc;
DO-6212 – 8 Saídas Digitais a Relé 24-220Vcc/230Vca
AI-6300 – 4 Entradas Analógicas - 2x2, ±20mA/±10V; configurável dentro do range.
AI-6310 – 4 Entradas Analógicas Pt100/Ni100 - 50…400 Ω;
AI-6303 – Entradas Analógicas de Tensão e Corrente – 4x220Vca, 3x6A e funções de
sincronismo.
AO-6380 – 4 Saídas Analógicas - ±20mA/±10mA/±10V

SM-2557 (Módulo de Comunicação Ethernet 100 Mbps)

Interface Ethernet Dupla;


Protocolo de comunicação ethernet TCP/IP;
Protocolo de aplicação com formato de dados de acordo com o padrão IEC 60870-5-104
ou IEC 61850;
Sincronização de tempo através da rede com protocolo NTP (Network Time Protocol);
A interface pode escolher até 4 servidores NTP (redundância);
Possui um Servidor WEB para diagnóstico
Possibilita configuração remota, manutenção e diagnóstico via Toolbox II;
Switch Ethernet integrado com RSTP (Rapid Spanning Tree Protocol) para recomposição
rápida.

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4.4.3. BC 1703 ACP

O BC1703 ACP é unidade de supervisão e controle que


pode ser integrada com funções de proteção onde aplicável.
A proteção e o controle são processadas por duas
CPU‟s independentes.
O BC pode ser utilizado em aplicações de média a alta
tensão. Ele é capaz de controlar mais de 10 dispositivos de
chaveamento e suporta até 500 sinais de E/S. Possui uma alta imunidade a interferência
eletromagnética.
Devido à sua natureza modular é fácil ampliar a capacidade de entradas e saídas pela
simples adição dos módulos específicos.
Possui um display de visualização e controle (CM 0882) que pode ser colocado até 3 metros
do dispositivo. Esse display possui uma tela LCD, teclado numérico, botões de controle e LEDs
de indicação.
A parametrização e os firmwares são armazenados em um cartão de memória flash que
possibilita a substituição de um dispositivo de maneira Plug & Play.

Comunicação:

Suporta até 3 interfaces de comunicação


Interfaces de comunicação serial e LAN/WAN compatíveis com os padrões IEC 60870-5-
101/103/104
Suporta diversos protocolos de comunicação, dentre eles o padrão IEC 61850.

Abaixo estão detalhados os principais componentes utilizados neste projeto.

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CP-5014 Elemento Mestre de Controle

1 interface de comunicação integrada, serial IEC 60870-


5-103
Até 2 interfaces de comunicação adicionais em um
módulo de comunicação SM-25xx separado.
o Serial (ponto a ponto, multi-ponto e dial-up)
o LAN/WAN (Ethernet)
Comunicação com elementos periféricos via barramento serial de periféricos Ax 1703.

Módulo AI-5303

Este módulo é utilizado para aquisição direta de medidas dos TPs e TCs e cálculo dos
valores deles derivados.
3 entradas para o TC. (Corrente max. nominal: 6A)
4 entradas para o TP. (Tensão max. nominal: 230V)
Freqüência nominal: 16.7, 50 ou 60 Hz.
Cálculo dos valores rms para:
o Correntes rms
o Tensão de fase e fase-fase rms
o Freqüência
o Potência ativa e reativa
o Fator de potência
Funções de sincronismo.

Módulo AI-5300

Módulo utilizado para aquisição e processamento de valores analógicos.


8 Entradas analógicas ( 20mA).
Cada entrada é capaz de fornecer uma tensão auxiliar para alimentação de sensores.

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Módulo DI-5111

Este módulo é utilizado para aquisição de entradas digitais.


O módulo é capaz de aquisitar:
28 pontos simples, ou
14 pontos duplos, ou
28 contadores via pulsos, ou
combinação deles.
Nível de tensão da entrada: 110/220 Vcc

Módulo DO-5203

Módulo de saída para pontos simples.


Cada módulo possui 16 saídas

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4.5. UAC DAS UNIDADES GERADORAS

Cada unidade geradora, incluindo os equipamentos até o enrolamento de 13,8 kV do


transformador elevador, será controlada por uma Unidade de Aquisição e Controle Principal
(UACP) modelo AK 1703 ACP. Todos os equipamentos associados residem no interior de 2
colunas adjacentes de 2300x800x800 cada, sem divisórias internas, denominadas painel de
controle da unidade geradora PCGxx.
Cada UAC é composta por um processador principal, dois processadores redundantes
para controle e comunicações. A CPU principal armazena as configurações e topologias de
rede, sendo de vital importância na inicialização da UAC. Sob funcionamento normal define
qual das CPU‟s de processamento é ativa, deixando a outra como stand-by. Em caso de perda
da CPU principal, as outras continuam funcionando no último modo e não haverá comutação
possível entre estas. Mas a função de controle do processo e as comunicações não são
perdidas.
As UAC‟s das unidades geradoras possuem duas fontes de alimentação PS-5622
redundantes, com as saídas em paralelo no backplane do bastidor. Na falta de uma fonte, a
outra tem a capacidade de atender todos os equipamentos nelas conectados. São fontes de
80W com alimentação em 125 Vcc independentes, não sendo as entradas paraleladas.
Os módulos de entradas e saídas (E/S) destas UAC‟s são compartilhados por ambas
CPU‟s redundantes. Cada CPU comunica com o CM-0843 e este disponibiliza os dados de
campo via protocolo proprietário Ax-PE Bus, em até 16 Mbps.
Cada uma das CPU‟s redundantes possui canais de comunicação IEC 60870-5-104 e
MODBUS RTU, todos com interfaces elétricas. O canal MODBUS RTU elétrico das CPU‟s de
controle é unificado num splitter passivo e depois entra num conversor RS232/RS485 (CM-
0829). Se necessário, o canal elétrico é convertido para meio óptico multimodo,
disponibilizando uma única porta óptica dentro do painel. As CPU‟s do AK 1703 ACP tem
carregado o protocolo MODBUS RTU versão master, com possibilidade de configurar
velocidade, paridade e bits de stop. O padrão proposto é 19200, 8N1, e será acertado com os
fornecedores dos outros sistemas. Esta especificação deve levar em conta distâncias,
encaminhamentos e meios de transmissão. O canal MODBUS RTU permite a comunicação da
UAC com os reguladores de velocidade e tensão, os painéis de instrumentação do gerador e
da turbina e com o painel de controle local da comporta vagão de jusante, sendo que todos
esses equipamentos pertencem à mesma rede MODBUS. O SDSC irá definir qual o número de
identificação (slave address) de cada equipamento da rede. É requisito que os reguladores de

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diferentes fornecedores disponibilizem mapas de memória idênticos em seu conteúdo e


endereçamento.

Detalhamento da UAC das Unidades Geradoras

TAG EQUIPAMENTO PRODUTO DESCRIÇÃO QUANT.


CM-2832 Bastidor com 9 posições 1
PS-5622 Fonte de Alimentação 110-220 VCC, 80 W. 2
CP-2010 Módulo Central de Controle 1
CP-2017 Módulo de Comunicação e Processamento de Controle 2
UACP dos PCGxx SM-2556 Módulo de Comunicação 1xEthernet 4
Controle das Unidades SM-0551 Módulo de Comunicação 1xRS232 para SM-2556 2
Geradoras SM-2551 Módulo de Comunicação 2xRS232 0 (zero)
EA (TP/TC): 4 / 3 CM-0843 Módulo de Interface elétrico, 4x Ax PE Bus. 2
SA (+/-20mA): 0 PS-6632 Fonte de Alimentação 110-220 VCC, 8 W. 6
EA (Pt100): 0 PE-6410 Módulo Controlador Elemento Periférico (elétrico) 5
EA (+/-20mA): 16 AI-6303 Módulo de Entrada Analógica 4xTP, 3xTC 1
SD (transistor): 96 AO-6380 Módulo de Saída Analógica 2x2, +/- 20mA 0 (zero)
ED (125Vcc): 320 AI-6310 Módulo de Entrada Analógica 2x2, Pt100. 0 (zero)
AI-6300 Módulo de Entrada Analógica 2x2, +/- 20mA. 4
DO-6212 Módulo de Saída Digital a relé 8x, 24-220VDC/230VCA 0 (zero)
DO-6200 Módulo de Saída Digital a transistor 2x8, 24-60VDC 6
DI-6103 Módulo de Entrada Digital 2x8, 125 VCC. 20
Tabela 1 - Detalhamento da UAC das Unidades Geradoras

Alguns itens estão zerados, pois não há previsão de uso. Porém, são mencionadas a fim
de especificar o modelo de cartão, caso seja constatada pelo projetista a necessidade e
posterior uso.
O modulo AI-6303 é dedicado para medição operativa, verificador de sincronismo e
também é usado no sincronismo automático. Ver descrição deste módulo em parágrafo aparte.
Não estão aqui especificados os componentes menores, cabos, conectores ou acessórios
de comunicação.

4.5.1. Verificador de Sincronismo 25 e Sincronizador Automático 25A

Em cada UAC principal das unidades geradoras há um módulo AI-6303 dedicado às


seguintes tarefas:
• sincronização automática,
• verificação de sincronismo e
• medição operativa.
Este módulo é parte das E/S da UAC e adquire as tensões e correntes do gerador
diretamente desde os secundários dos TP e TC. Uma quarta entrada de tensão permite
executar o sincronismo, adquirindo a tensão depois do disjuntor da unidade. Para sincronismo

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há possibilidade de selecionar tensões fase-fase ou então fase-neutro, sendo definido para


este projeto o uso de tensões fase-neutro da fase B.

4.5.1.1. Contatos de Saída OUT D00 e OUT D10

Dois contatos (OUT D00 e OUT D10) atuam como permissivo de fechamento ou indicando
a condição de “Sincronismo OK”. Na pratica são usados para comandar o fechamento do
disjuntor de unidade através de relés rápidos com capacidade de suportar a corrente da bobina
do disjuntor. Estes contatos OUT D00 e OUT D10 podem ser controlados independentemente
pela função de verificação de sincronismo e/ou pelo sincronismo automático. A seleção
pertinente para cada contato é definida na ferramenta de parametrização, OPM, no campo
“relay output”. Cada relé tem dois contatos, sendo um externo e o outro é usado para retroaviso
interno ao AI-6303, permitindo detectar automaticamente se existe fusão dos contatos por
efeito térmico.
Os contatos secos tem capacidade de 8A em regime permanente e comutação máxima
≤240W para 220Vcc @ L/R ≤ 40ms.

Figura 3 - Diagrama de blocos dos contatos OUT D00 e OUT D10

4.5.1.2. Verificação de Sincronismo (25)

A função dedicada de verificação de sincronismo permite monitorar e sincronizar dois


circuitos ou sistemas, levando em conta o estado dos minidisjuntores dos TP‟s e a seleção de
um dos 4 bancos de parâmetros ajustáveis disponíveis. Há diversas possibilidades para

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configurar os bancos de sincronismo do AI-6303, sendo possível, por exemplo, fechar contra
barra (linha) desenergizada. Neste projeto é contemplado unicamente o fechamento do
disjuntor entre um sistema gerador e uma barra energizada, sendo necessário apenas 1 (um)
banco de parâmetros. Em outras palavras: o disjuntor do gerador somente irá fechar se a barra
13,8 kV estiver energizada. Isto implica que o bay do disjuntor do transformador e a linha de
transmissão estão disponíveis (energizados). O fluxo de energia será sempre no sentido
„Gerador‟  „Sistema Interconectado‟.
A função de verificação de sincronismo (25) está constantemente ativada, e torna-se
funcional pela ação manual local do operador, na porta do painel da UAC da unidade e também
pela seqüência de partida.
No hardware do próprio AI-6303 é comparada a informação de uma fase do gerador contra
uma fase da barra e, quando dadas as condições especificadas no banco de parâmetros, é
comandado o relé OUT D00. Este contato participa do circuito de fechamento do disjuntor tanto
no modo manual como automático. Na função Verificação de Sincronismo, somente participa o
relé OUT D00. Esta função é independente da CPU da UAC, quando configurado no campo
“Autonomy”, no OPM.
Adicionalmente ao módulo AI-6303, há no painel de controle da unidade três instrumentos
para auxiliar ao operador no sincronismo manual: voltímetro duplo, frequencímetro duplo e
sincronoscópio. Os valores de fundo de escala V/V são adequados para manter os ponteiros
igualados.
A posição dos instrumentos na porta do painel e as dimensões (rasgo de 144x144 mm.)
permitem excelente visualização para a decisão de fechamento manual do disjuntor da
unidade. Independentemente da ação do operador, o contato OUT D00 do módulo AI-6303
executa a função de “Verificação” evitando fechamento acidental fora da janela permitida.

4.5.1.3. Sincronismo Automático (25A)

O sincronismo automático é programado em conjunto com lógica sendo executada na CPU


da UAC, enviando pulsos ou setpoints para os reguladores de tensão e velocidade. Neste
projeto é previsto o envio de pulsos através dos módulos DO-6200.
Na função de sincronismo automático (25A), a UAC envia pulsos (DO-6200) de Aumentar /
Diminuir aos reguladores de Tensão e Velocidade, levando a unidade à condição de
fechamento do disjuntor. Isto é: equaliza tensão, freqüência e ângulo de fase entre a unidade e
o sistema interconectado. Neste modo a ativação do AI-6303 e do relé OUT D10 depende da

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Seqüência de Partida, controlada pela UAC principal da unidade. A mesma seqüência


seleciona o banco de sincronismo adequado (neste projeto é único).
Além do relé OUT D10, neste modo é considerado também o relé OUT D00 (função
independente de Verificação de Sincronismo). Ambos os contatos em serie ativam um relé
rápido com capacidade de suportar a corrente da bobina do disjuntor.
Ver informação complementar para sincronismo no item 4.14.

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4.5.2. Medição de Grandezas Elétricas da Unidade (Módulo AI-6303)

A medição operativa na UAC principal da unidade geradora é executada pelo módulo de


sincronismo acima detalhado, AI-6303. Uma fonte de alimentação PS-6632 fornece energia ao
módulo. Uma interface elétrica permite a comunicação com a CP-2017 da UAC da unidade a
uma taxa de 16 Mbps no barramento Ax-PE Bus (CM-0843).
As entradas de corrente de 6A nominal e 100% de sobrecorrente, permitem ser ajustadas
para TC‟s padrão de 1A, 2A, 5A ou 6A, sem perda significativa na resolução das medições. As
entradas de tensão até 230 V têm capacidade de 50% para sobretensão. As medições são
RMS obtidas do conversor A/D interno ADSP2185 a 40 MHz e processado com analise de
Fourier até 8vo harmônico. O módulo apresenta valores com 12 bits de resolução e taxa de
amostragem de 128 valores por período do sistema (tensão e corrente). A freqüência é obtida
pelo método de “cruzamento por zero”, sendo possível selecionar canais de tensão ou corrente
e valores nominais de 16,7 Hz, 50 Hz ou 60 Hz.
As medições derivadas são calculadas mediante algoritmos programados no próprio
firmware do módulo. Permitem conhecer tensões fase-fase, fase-neutro, ângulos de
defasagem, cos φ, potência ativa e reativa, etc. por cada fase do gerador.
A figura abaixo apresenta o diagrama de blocos do AI-6303, junto à fotografia do mesmo.

Figura 4 - Diagrama de blocos e módulo AI-6303

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4.6. UAC EMERGÊNCIA DAS UNIDADES GERADORAS

Uma Unidade de Aquisição e Controle de Emergência (UACE) para cada unidade geradora
modelo TM 1703 ACP tem a missão de executar uma parada de emergência mecânica
exclusivamente se houver falha total da UAC principal (UACP). É composta por um único
processador de controle e interface de comunicação Ethernet redundante.
A fonte de alimentação da CPU é simples, 24 Vcc. Dentro do painel de controle da unidade
há duas fontes 24Vcc/5A com as saídas em paralelo, sendo estas alimentadas por entradas
independentes de 125 Vcc externa, chegando ao painel de controle desde QCCUxx.
O canal de comunicação usa protocolo IEC 60870-5-104 para disponibilizar informações
aos sistemas supervisórios das SCC e SCL. Esta comunicação permite a supervisão da parada
de emergência da unidade geradora, mesmo quando executada pela UAC de emergência da
unidade (UACE). Haverá uma tela dedicada para acompanhar a parada de emergência
executada pela UACE. Os eventos originados na UAC de emergência, UACE, serão filtrados
nas listas para evitar duplicidade com os eventos da UAC principal, UACP.
Nesta UAC serão aquisitados os pontos essenciais para executar a parada de emergência
mecânica da unidade geradora com bloqueio 86M, e executar os comandos que garantem uma
parada em segurança. Isto representa um conjunto reduzido de pontos, em relação à UAC
principal. Todos os pontos aquisitados e comandados pela UAC de emergência vêm de
módulos E/S, assim não existirá comunicação com outros subsistemas.

Detalhamento das UAC Emergência das Unidades Geradoras

TAG EQUIPAMENTO PRODUTO DESCRIÇÃO QUANT.


CP-6014 Módulo Central de Comunicação e Processamento 1
SM-2557 Módulo de Comunicação 2xEthernet 1
UACE dos PCGxx SM-2551 Módulo de Comunicação 2xRS232 0 (zero)
Emergência das CM-0843 Módulo de Interface elétrico, 4x Ax PE Bus. 0 (zero)
Unidades Geradoras
PS-6632 Fonte de Alimentação 110-220 VCC, 8 W. 2
SD (transistor): 48
ED (125Vcc): 80 PE-6410 Módulo Controlador Elemento Periférico (elétrico) 2
DO-6200 Módulo de Saída Digital a transistor 2x8, 24-60VDC 3
DI-6103 Módulo de Entrada Digital 2x8, 125 VCC. 5
Tabela 2 - Detalhamento das UAC Emergência das Unidades Geradoras

Não estão aqui especificados os componentes menores, cabos, conectores ou acessórios


de comunicação.

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4.7. UAC DOS SERVIÇOS AUXILIARES

Há uma Unidade de Aquisição e Controle (UAC) para cada serviço auxiliar modelo AK
1703 ACP. Todos os equipamentos associados residem no interior de 2 colunas adjacentes de
2300x800x800 cada, sem divisórias internas, denominadas Painel de Controle dos Serviços
Auxiliares PCSAx. Cada UAC é composta por um processador principal, dois processadores
redundantes para controle e comunicações. A CPU principal armazena as configurações e
topologias de rede, sendo de vital importância na inicialização da UAC. Sob funcionamento
normal define qual das CPU‟s de processamento é ativa, deixando a outra como stand-by. Em
caso de perda da CPU principal, as outras continuam funcionando no último modo e não
haverá comutação possível entre estas. Mas a função de controle do processo e as
comunicações não são perdidas.
As UAC‟s dos serviços auxiliares possuem duas fontes de alimentação PS-5622
redundantes, com as saídas em paralelo no backplane do bastidor. Na falta de uma fonte, a
outra tem a capacidade de atender todos os equipamentos nelas conectados. São fontes de
80W com alimentação em 125 Vcc independentes, não sendo as entradas paraleladas.
Os módulos de entradas e saídas (E/S) destas UAC‟s são compartilhados por ambas
CPU‟s redundantes. Cada CPU comunica com o CM-0843 e este disponibiliza os dados de
campo via protocolo proprietário Ax-PE Bus, em até 16 Mbps.
Cada uma das CPU‟s redundantes possui canais de comunicação IEC 60870-5-104 e
MODBUS RTU, todos com interfaces elétricas. O canal MODBUS RTU elétrico das CPU‟s de
controle é unificado num splitter passivo e depois entra num conversor RS232/RS485 (CM-
0829). Se necessário, o canal elétrico é convertido para meio óptico multimodo,
disponibilizando uma única porta óptica dentro do painel. As CPU‟s do AK 1703 ACP tem
carregado o protocolo MODBUS RTU versão master, com possibilidade de configurar
velocidade, paridade e bits de stop. O padrão proposto é 19200, 8N1, e será acertado com os
fornecedores dos outros sistemas. Esta especificação deve levar em conta distâncias,
encaminhamentos e meios de transmissão. O canal MODBUS RTU permite a comunicação da
UAC com os multimedidores de grandezas elétricas dos painéis de distribuição CA e do grupo
diesel (quando disponibilizado pelos respectivos fornecedores), sendo que todos esses
equipamentos pertencem à mesma rede MODBUS. O SDSC irá definir qual o número de
identificação (slave address) de cada equipamento da rede. Quando uma mesma função é
fornecida por dispositivos diferentes, é requisito que os fornecedores disponibilizem mapas de
memória idênticos em seu conteúdo e endereçamento, por exemplo, caso exista integração do

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SDSC com os multimedidores dos painéis de distribuição CA é requisito que todos tenham o
mesmo mapa de memória, mesmo que estes medidores sejam de modelo ou fabricante
diferentes.

Detalhamento da UAC dos Serviços Auxiliares

TAG EQUIPAMENTO PRODUTO DESCRIÇÃO QUANT.


CM-2832 Bastidor com 9 posições 1
PS-5622 Fonte de Alimentação 110-220 VCC, 80 W. 2
CP-2010 Módulo Central de Controle 1
UAC dos PCSAx CP-2017 Módulo de Comunicação e Processamento de Controle 2
Serviços Auxiliares das SM-2556 Módulo de Comunicação 1xEthernet 2
Áreas de Montagem SM-2551 Módulo de Comunicação 2xRS232 2
EA (+/-20mA): 28 CM-0843 Módulo de Interface elétrico, 4x Ax PE Bus. 2
SD (transistor): 96 PS-6632 Fonte de Alimentação 110-220 VCC, 8 W. 7
ED (125Vcc): 576 PE-6410 Módulo Controlador Elemento Periférico (elétrico) 7
AI-6300 Módulo de Entrada Analógica 2x2, +/- 20mA. 7
DO-6200 Módulo de Saída Digital a transistor 2x8, 24-60VDC 6
DI-6103 Módulo de Entrada Digital 2x8, 125 VCC. 36
Tabela 3 - Detalhamento da UAC dos Serviços Auxiliares

Não estão aqui especificados os componentes menores, cabos, conectores ou acessórios


de comunicação.

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4.8. UAC DO VERTEDOURO PRINCIPAL

O Vertedouro Principal será controlado por uma Unidade de Aquisição e Controle (UAC)
modelo AK 1703 ACP. Todos os equipamentos associados residem no interior de 1 coluna de
2300x800x800, denominada painel de controle do vertedouro principal, PCVTP.
A UAC é composta por um processador principal, dois processadores redundantes para
controle e comunicações. A CPU principal armazena as configurações e topologias de rede,
sendo de vital importância na inicialização da UAC. Sobe funcionamento normal define qual
das CPU‟s de processamento é ativa, deixando a outra como stand-by. Em caso de perda da
CPU principal, as outras continuam funcionando no último modo e não haverá comutação
possível entre estas. Mas a função de controle do processo e as comunicações não são
perdidas.
Esta UAC possui duas fontes de alimentação PS-5622 redundantes, com as saídas em
paralelo no backplane do bastidor. Na falta de uma fonte, a outra tem a capacidade de atender
todos os equipamentos nelas conectados. São fontes de 80W com alimentação em 125 Vcc
independentes, não sendo as entradas paraleladas.
Os módulos de entradas e saídas (E/S) desta UAC são compartilhados por ambas CPU‟s
redundantes. Cada CPU comunica com o CM-0843 e este disponibiliza os dados de campo via
protocolo proprietário Ax-PE Bus, em até 16 Mbps. A aquisição dos sinais binários das
unidades hidráulicas e os comandos das comportas é exclusivamente pelo canal de
comunicações MODBUS RTU. Os sinais dos quadros de drenagem dos poços do vertedouro,
QDV, serão adquiridos fisicamente.
Cada uma das CPU‟s redundantes possui canais de comunicação IEC 60870-5-104 e
MODBUS RTU, todos com interfaces elétricas. O canal MODBUS RTU elétrico das CPU‟s de
controle é unificado num splitter passivo e depois entra num conversor para RS-485 ou para
fibra óptica multimodo. Caso seja usada uma topologia da rede Modbus em estrela e fibra
óptica, serão disponibilizadas até 6 portas para fibra-óptica multimodo (conector ST) para os
escravos. As CPU‟s do AK 1703 ACP tem carregado o protocolo MODBUS RTU versão master,
com possibilidade de configurar velocidade, paridade e bits de stop. O padrão proposto é
19200, 8N1, e será acertado com o fornecedor das unidades hidráulicas. Esta especificação
deve levar em conta distâncias, encaminhamentos e meios de transmissão. O canal MODBUS
RTU permite a comunicação da UAC com as cinco unidades hidráulicas das comportas do
vertedouro principal, sendo uma UH a cada 3 comportas. Assim esta UAC controla as 15
comportas do vertedouro principal numa única rede MODBUS RTU. O SDSC irá definir qual o

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número de identificação (slave address) de cada equipamento da rede. Não está prevista
redundância de portas de comunicação serial no painel de controle local da unidade hidráulica
das comportas.

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Detalhamento da UAC do Vertedouro Principal

TAG EQUIPAMENTO PRODUTO DESCRIÇÃO QUANT.


CM-2832 Bastidor com 9 posições 1
PS-5622 Fonte de Alimentação 110-220 VCC, 80 W. 2
CP-2010 Módulo Central de Controle 1
CP-2017 Módulo de Comunicação e Processamento de Controle 2
UAC do PCVTP SM-2556 Módulo de Comunicação 1xEthernet 2
Controle do Vertedouro SM-2551 Módulo de Comunicação 2xRS232 2
Principal
CM-0843 Módulo de Interface elétrico, 4x Ax PE Bus. 1
EA (+/-20mA): 8 PS-6632 Fonte de Alimentação 110-220 VCC, 8 W. 1
ED (125Vcc): 48 PE-6410 Módulo Controlador Elemento Periférico (elétrico) 1
AI-6300 Módulo de Entrada Analógica 2x2, +/- 20mA. 2
DO-6212 Módulo de Saída Digital a relé 8x, 24-220VDC/230VCA 0 (zero)
DO-6200 Módulo de Saída Digital a transistor 2x8, 24-60VDC 0 (zero)
DI-6103 Módulo de Entrada Digital 2x8, 125 VCC. 3
Tabela 4 - Detalhamento da UAC do Vertedouro Principal

Não estão aqui especificados os componentes menores, cabos, conectores ou acessórios


de comunicação.

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4.9. UAC DO VERTEDOURO COMPLEMENTAR

O Vertedouro Complementar será controlado por uma Unidade de Aquisição e Controle


(UAC) modelo AK 1703 ACP. Todos os equipamentos associados residem no interior de 1
coluna de 2300x800x800, denominada painel de controle do vertedouro complementar,
PCVTC.
A UAC é composta por um processador principal, dois processadores redundantes para
controle e comunicações. A CPU principal armazena as configurações e topologias de rede,
sendo de vital importância na inicialização da UAC. Sobe funcionamento normal define qual
das CPU‟s de processamento é ativa, deixando a outra como stand-by. Em caso de perda da
CPU principal, as outras continuam funcionando no último modo e não haverá comutação
possível entre estas. Mas a função de controle do processo e as comunicações não são
perdidas.
Esta UAC possui duas fontes de alimentação PS-5622 redundantes, com as saídas em
paralelo no backplane do bastidor. Na falta de uma fonte, a outra tem a capacidade de atender
todos os equipamentos nelas conectados. São fontes de 80W com alimentação em 125 Vcc
independentes, não sendo as entradas paraleladas.
Os módulos de entradas e saídas (E/S) desta UAC são compartilhados por ambas CPU‟s
redundantes. Cada CPU comunica com o CM-0843 e este disponibiliza os dados de campo via
protocolo proprietário Ax-PE Bus, em até 16 Mbps. A aquisição dos sinais binários das
unidades hidráulicas e os comandos das comportas é exclusivamente pelo canal de
comunicações MODBUS RTU. Os sinais dos quadros de drenagem dos poços do vertedouro,
QDV, serão adquiridos fisicamente.
Cada uma das CPU‟s redundantes possui canais de comunicação IEC 60870-5-104 e
MODBUS RTU, todos com interfaces elétricas. O canal MODBUS RTU elétrico das CPU‟s de
controle é unificado num splitter passivo e depois entra num conversor para fibra óptica
multímodo. As CPU‟s do AK 1703 ACP tem carregado o protocolo MODBUS RTU versão
master, com possibilidade de configurar velocidade, paridade e bits de stop. O padrão proposto
é 19200, 8N1, e será acertado com o fornecedor da unidade hidráulica. Esta especificação
deve levar em conta distâncias, encaminhamentos e meios de transmissão. O canal MODBUS
RTU permite a comunicação da UAC com a unidade hidráulica das comportas do vertedouro
complementar. Esta comunicação é em topologia estrela. O SDSC irá definir qual o número de
identificação (slave address) de cada equipamento da rede. No painel de controle local das
comportas há disponível somente uma porta serial.

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Detalhamento da UAC do Vertedouro Complementar

TAG EQUIPAMENTO PRODUTO DESCRIÇÃO QUANT.


CM-2832 Bastidor com 9 posições 1
PS-5622 Fonte de Alimentação 110-220 VCC, 80 W. 2
CP-2010 Módulo Central de Controle 1
UAC do PCVTC CP-2017 Módulo de Comunicação e Processamento de Controle 2
Controle do Vertedouro SM-2556 Módulo de Comunicação 1xEthernet 2
Complementar
SM-0551 Módulo de Comunicação 1xRS232 2
CM-0843 Módulo de Interface elétrico, 4x Ax PE Bus. 1
ED (125Vcc): 32
SD (transistor): 16 PS-6632 Fonte de Alimentação 110-220 VCC, 8 W. 1
PE-6410 Módulo Controlador Elemento Periférico (elétrico) 1
AI-6300 Módulo de Entrada Analógica 2x2, +/- 20mA. 0 (zero)
DO-6200 Módulo de Saída Digital a transistor 2x8, 24-60VDC 1
DI-6103 Módulo de Entrada Digital 2x8, 125 VCC. 2
Tabela 5 - Detalhamento da UAC do Vertedouro Complementar

Não estão aqui especificados os componentes menores, cabos, conectores ou acessórios


de comunicação.

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4.10. UAC DO CONTROLE CONJUNTO DA USINA E COMUNICAÇÃO COM O COR

O Controle Conjunto será controlado por duas Unidades de Aquisição e Controle (UAC)
modelo AK 1703 ACP redundantes. Todos os equipamentos associados residem no interior de
1 coluna de 2300x800x800, denominada painel de controle conjunto (PCCJ).
A UAC é composta por um processador principal e dois processadores adicionais. Todas
estas CPU‟s poderão executar funções de controle e comunicação e haverá redundância da
unidade de aquisição e controle, ou seja, AK redundante. A redundância é controlada pelo
dispositivo SCA-RS, que é responsável por avaliar qual AK estará ativo e qual estará
trabalhando de forma passiva. Este equipamento também é conhecido como Elemento
Votador. Veja figura a seguir:

Figura 5 - Arquitetura AK-Redundante

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SDSC, MEDIÇÃO, PROTEÇÃO E OSCILOGRAFIA P0000149-01-58-02
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Os canais de comunicação são IEC 60870-5-104 para aquisição de dados de cada UAC e
com interfaces elétricas.
Cada UAC redundante possui duas fontes de alimentação PS-5622 redundantes, com as
saídas em paralelo no backplane do bastidor. Na falta de uma fonte, a outra tem a capacidade
de atender todos os equipamentos nelas conectados. São fontes de 80W com alimentação em
125 Vcc.
Não há módulos E/S nesta UAC.
As funções programadas nesta UAC permitem ao operador selecionar quais unidades
participam do controle conjunto, e ajustam a potência ativa e tensão das barras das
subestações a partir de setpoints válidos para a usina. Ver capítulo específico do Controle
Conjunto para maiores detalhes das funções programadas nessa UAC.

Detalhamento de Cada UAC Redundante do Controle Conjunto

TAG EQUIPAMENTO PRODUTO DESCRIÇÃO QUANT.


CM-2832 Bastidor com 9 posições 1
PS-5622 Fonte de Alimentação 110-220 VCC, 80 W. 2
UAC do PCCJ
CP-2010 Módulo Central de Controle 1
Controle Conjunto da
CP-2017 Módulo de Comunicação e Processamento de Controle 2
Usina
SM-2556 Módulo de Comunicação 1xEthernet 4
SM-0551 Módulo de Comunicação 1xRS232 1
Tabela 6 - Detalhamento de Cada UAC Redundante do Controle Conjunto

Não estão aqui especificados os componentes menores, cabos, conectores ou acessórios


de comunicação.

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4.11. CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA DE CONTROLE

4.11.1. Funções Gerais de Supervisão e Controle

Essas funções correspondem ao processamento dos dados adquiridos dos diversos


subsistemas pertencentes a cada unidade, serviços auxiliares e vertedouros. Também são
processados os dados, comandos ou setpoints introduzidos pelo operador e aqueles
calculados por outras UAC‟s. Todos estes dados e informações estão associadas ao
gerenciamento de eventos, comandos, histórico e atualização da base de dados em tempo
real. Abaixo estão listadas algumas destas funções gerais:
Aquisição e processamento de dados de campo.
Comando remoto e validação de limites de operação.
Cálculos de variáveis internas e derivadas.
Execução de algoritmos de controle específicos.
Arquivamento e visualização de dados históricos.
Interface de operação (IHM).
Relatórios e curvas históricas.
Paradas de emergência e bloqueios.
Alarmes.
Seqüência de Eventos e estampa de tempo.
Gerenciamento do sistema e da redundância de processamento.
Comunicação com outros equipamentos.
Uma programação conforme norma IEC 61131-3 implementa estas funções em rotinas
denominadas Type Instances. O conjunto destas rotinas compiladas e carregadas na CPU
correspondente permite o controle dos equipamentos de campo. Esta programação obtém
dados desde os elementos periféricos e desde os canais de comunicação, executa
processamentos, cálculos e algoritmos internos, e finalmente envia ordens aos atuadores de
campo.

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Figura 6 - Programação de lógicas no CAEx Plus

A figura acima apresenta programação no CAEx plus. Esta é uma ferramenta do pacote de
aplicativos Toolbox II, e é comum para a programação de todos os processadores (UAC) do
sistema ACP. A mesma ferramenta serve para acessar on-line as CPU‟s. Esta ferramenta esta
disponível na Estação de Engenharia da SCC.

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4.11.2. Funções Específicas das UAC’s das Unidades

A operação manual de cada subsistema é de total responsabilidade do operador, quando o


comando é executado diretamente do equipamento primário ou desde a caixa de comando
local. Quando executados comandos a partir do painel local devem existir intertravamentos de
segurança intrínseca independentes do SDSC, como por exemplo: bloquear aplicação de freios
com velocidade acima de certo valor, evitar a partida simultânea de bombas de lubrificação ou
partir uma bomba com baixo nível de óleo no reservatório da unidade hidráulica.
Quando o controle de um determinado sistema é transferido desde o painel local para a
UAC, esta verifica as condições de intertravamento para comando remoto. Esta verificação é
processada antes de executar as ações solicitadas pelo operador, ou pelo automatismo
programado.
As unidades geradoras terão funções específicas realizadas de forma automática e
processadas a partir das unidades de aquisição e controle principal:
Preparação para partida do grupo gerador.
Partida e parada automática.
Sincronizador automático, envio de pulsos aos reguladores.
Execução das paradas de emergência.
Aquisição de temperaturas por MODBUS RTU e processamento das mesmas.
Controle individual de potência ativa.
Controle individual de potência reativa e tensão do gerador. Acionamento do PSS.
Controle Conjunto de Potência Ativa (em combinação com UAC do PCCJ).
Interação com o PCCJ para Controle Conjunto de tensão na barra 525 kV da GIS.
Acionamento e/ou supervisão dos seguintes subsistemas:
o Controle das bombas e da válvula de água de resfriamento. Supervisão de
pressões.
o Controle das bombas de lubrificação dos mancais, nível do tanque elevado
e válvula de circulação.
o Controle dos freios do gerador.
o Comando da resistência de aquecimento do gerador.
o Comando dos exaustores.
o Controle das bombas (CA e CC) do circuito de óleo alta pressão.

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o Controle das bombas e válvulas da unidade hidráulica do RV (excluindo as


válvulas proporcionais).
o Partida e parada do Regulador de Velocidade. Controle individual de
potência ativa.
o Ligar e desligar o Regulador de Tensão. Controle individual de tensão e
potência reativa.
o Supervisão do CCM da unidade.
o Supervisão de medições hidráulicas da unidade.
o Controle da comporta vagão de jusante (exceto fechamento em
emergência).
Supervisão de temperaturas e níveis de óleo, água e ar.
Limites de operação, linearização da curva de capabilidade.
Intertravamento remoto dos sistemas (excluindo segurança intrínseca).
Supervisão do estado dos módulos E/S e dos canais de comunicações das UAC‟s.
Gerenciamento da redundância de CPU das UAC‟s.
Roteamento de dados de processo, conforme topologia e arquitetura.

A UAC de Emergência tem apenas a missão de executar uma parada de emergência


mecânica, exclusivamente se houver falha total da UAC principal. Esta UAC também executa a
lógica de detecção de movimento indevido (creep detector) de forma redundante à UAC
principal, Nenhuma outra função de controle ou comunicação é realizada.
O detalhamento de todas as funções estará incluso nos manuais de operação do sistema,
na parametrização e nas lógicas programadas em cada processador de controle. A lógica
desenvolvida em CAEx plus incluirá breves descrições ou lembretes das funções programadas,
para ajudar ao pessoal de manutenção na interpretação dos desenhos lógicos.
As seqüências de partida e de parada normal serão programadas com blocos
desenvolvidos especificamente para este tipo de função. Cada bloco controla um dos passos
da seqüência, e permite a ativação consecutiva (conforme a seqüência) dos blocos se as
condições de execução individual forem cumpridas.
Para detalhes do controle conjunto, consultar 4.15.

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4.11.2.1. Lógicas Convencionais

A unidade geradora não dispõe de lógicas convencionais para o controle automático dos
subsistemas. Todos os elementos de campo contemplados para serem controlados
remotamente (ver parágrafo anterior), serão acionados pelas saídas digitais das UAC‟s através
dos relés borne de interface.
As lógicas convencionais nos painéis deste fornecimento são reduzidas, de forma geral se
resumem ao acionamento simultâneo dos relés rápidos (94) e de bloqueio (86). Esta lógica é
conhecida como “Linha de Disparo”. Observar que há previsão de acionamento simultâneo dos
relés 94 e 86. Ver detalhes no capítulo 4.16.
Certos equipamentos são acionados diretamente pelos relés de bloqueio (86) ou por relés
rápidos (94), devido à necessidade de atuação imediata. São estes equipamentos:
Bobina de disparo do disjuntor da unidade,
Disparo dos reguladores de velocidade e de tensão,
Fechamento de emergência da comporta de jusante e
Válvulas de parada total da unidade hidráulica do regulador de velocidade, UHRV.
Os relés 94 ou 86 irão atuar diretamente neles, sendo estes relés acionados pela UAC ou
pela lógica convencional da unidade (Linha de Disparo).
A comporta de jusante e as válvulas de parada da UHRV também são acionadas
diretamente pelo pêndulo de sobrevelocidade mecânica, sem passar pelo painel de controle da
unidade.
As proteções elétricas da unidade e do transformador elevador disponibilizam contatos
secos que atuam nos relés 94 e 86 localizados dentro do painel de proteção.

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4.11.3. Funções Específicas das UAC’s dos Serviços Auxiliares

Os serviços auxiliares elétricos e mecânicos de cada área de montagem serão


supervisados pelas UAC‟s dos painéis PCSA1 a PCSA6 das áreas de montagem da casa de
força. O comando automático dos auxiliares reside nos painéis locais (escopo de outros
fornecedores), sendo autônomos em relação ao SDSC. Isto é: o SDSC não executa comutação
de fontes, não controla poços de drenagem, não liga automaticamente ventiladores, etc.
A operação local e manual, realizada diretamente no equipamento primário é de exclusiva
responsabilidade do operador.
Algumas das tarefas mais comuns para Serviços Auxiliares da casa de força estão
exemplificadas a seguir:
Comando remoto e manual de abertura e fechamento dos disjuntores principais de
distribuição CA em baixa e média tensão. O comando não representa comutação
automática de fontes.
Supervisão da transferência automática de fontes sendo executada em cada painel
CA e CC.
Supervisão de estados ou disparo dos disjuntores, mínima tensão, tensão de barras
e correntes de alimentadores principais.
Supervisão das temperaturas dos transformadores de serviços auxiliares.
Implementação de intertravamento remoto (excluindo a segurança intrínseca).
Supervisão do estado dos módulos E/S e dos canais de comunicações da UAC.
Aquisição de medições operativas dos quadros de distribuição principais.
Monitoramento do ar comprimido de serviço e de regulação.
Supervisão do sistema de ventilação.
Monitoramento de nível e alarmes dos poços de drenagem e esvaziamento.
Monitoramento do sistema de telecomunicações, estações de tratamento de água e
esgoto.
Supervisão do grupo gerador diesel.
Supervisão dos estados (watchdogs) das UAC‟s associadas à área de montagem.
Interface com Sistema de Proteção Contra Incêndio dos transformadores
elevadores.
É importante mencionar que estes subsistemas podem, ou não, ser aplicáveis à usina.
Durante o projeto executivo serão consolidadas estas tarefas.

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Todas as tarefas aplicáveis serão programadas no CAEx plus. A UAC dos Serviços
Auxiliares atende os equipamentos eletromecânicos comuns a 8 unidades geradoras, e limita-
se, em termos gerais, à supervisão. No entanto, é permitido operar os disjuntores de entrada
dos quadros de distribuições principais, quando estes estiverem em modo de comando remoto.
Não há comutação automática de fontes comandas pelas UAC‟s.

4.11.4. Funções Específicas das UAC’s dos Vertedouros

O vertedouro complementar e o principal são supervisionados pelas UAC‟s do PCVTC e


PCVTP respectivamente.
Algumas das tarefas mais comuns para os subsistemas:
Supervisão e controle das comportas do vertedouro, através das unidades
hidráulicas.
Supervisão de estados dos disjuntores, tensão de barras e correntes de
alimentadores em baixa tensão.
Supervisão das unidades hidráulicas das comportas.
Medições hidráulicas a montante.
Supervisão do estado dos módulos E/S e canais de comunicações da UAC.
É importante mencionar que estes subsistemas podem, ou não, ser aplicáveis à usina.
Durante o projeto executivo serão consolidadas estas tarefas.
Todas as tarefas aplicáveis serão programadas no CAEx plus. Toda a interface entre a
UAC e os PLC‟s das unidades hidráulicas é pela rede de comunicações MODBUS RTU, isto
inclui medição, supervisão e comandos do SDSC.

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4.12. MODOS E NÍVEIS DE OPERAÇÃO

A supervisão do estado da usina independe do local de onde os dados serão visualizados.


As ordens de parada de emergência ou disparo de disjuntores também não têm restrições.
Porém, levando em conta a natureza da execução dos comandos do operador e o local de
origem dos mesmos, podem ser definidos tanto o Modo como o Nível de operação da unidade
geradora e seus subsistemas. É importante salientar que as IHM dos painéis das UAC‟s e as
estações das salas de controle locais, somente disponibilizam as telas referentes às suas
respectivas áreas de supervisão.
Considerando se a execução é controlada ou não por uma UAC, pode-se classificar a sua
natureza ou “Modo de Operação”.
Entretanto, se analisados somente os comandos executados no modo automático, haverá
uma diferença que depende do local de origem da ordem de comando. Surge assim, o conceito
de “Nível de Operação”.
Localização
do operador
UHE Santo Antônio ONS

Equipamentos de campo Galería elétrica Salas de Controle

Nível de Operação Margem Direita Sala de Controle Central


LOCAL
Leito do Río

Painel de Controle da
Unidade – UACG01 Margem esquerda
Painel Local A

43R
Nível de Operação
REMOTO
Painel Local B

43L EOL
Painel Local C

43R A D A D

Painel Local D V Hz

86

LM SCL1
Painel Local n 43
43R ou 43A

Modo de Operação Painel de Controle da


MANUAL Unidade – UACG02

Modo de Operação Painel de Controle da


AUTOMÀTICO Unidade – UACG03

.......
SCC
Painel de Controle da
Unidade – UACG08
Telecom
Supervisão e Controle
Painéis de Controle das Unidades
Só Supervisão
UACG09
UACG10 43REM
......
UACG16
Nível de Supervisão
COS
....
SCL2
.... ....
.... ....

Painéis de Controle das Unidades


UACG41
UACG42 43REM
UACG43
UACG44

SCL6

Figura 7 - Modos e Níveis de Operação

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4.12.1. Modo de Operação

Os modos de operação são definidos principalmente pela origem das ordens que atuam
sobre os sistemas da usina. Estas origens sempre são baseadas em decisões do operador,
mas restringidas por intertravamento de segurança intrínseca (lógica convencional nos quadros
locais ou CCM) ou por intertravamento remoto (UAC‟s do SDSC).
Dependendo da posição das chaves 43LR localizadas nos painéis de controle local
situados próximos a cada subsistema, o sistema operará nos seguintes modos:

4.12.1.1. Manual

Neste modo, os equipamentos são acionados de forma individual de acordo com a


necessidade do subsistema, respeitando os critérios essenciais de intertravamento e
segurança. Estes acionamentos e interbloqueios são feitos na caixa de comando local de cada
subsistema e definidos pelo fabricante do equipamento. A segurança na operação também
depende, em segunda instância, do critério e experiência do operador.

Painel local
ação
M
ordem 43L
Operador motor
Modo de Operação Manual

Figura 8 - Exemplo 1 de Modo de Operação

O modo de operação manual está associado à posição Local da seletora 43LR do painel
local do respectivo subsistema.

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4.12.1.2. Automático

Neste modo de operação todo acionamento e/ou desligamento dos equipamentos é


realizado de forma controlada pela UAC a partir de uma ação realizada pelo operador, São
considerados os intertravamentos de segurança remota. A segurança intrínseca continua
sendo avaliada, sempre, no painel local ou CCM.
SDSC convencional

Ordem Painel local


c onsisti M
da ação
UAC
or dem 43R
motor
Operador
Tela Modo de Operação Automático

Figura 9 - Exemplo 2 de Modo de Operação

O modo de operação automático está associado à posição Remoto da seletora 43LR do


painel local do respectivo subsistema.
O modo de operação automático é aplicável (mas não exclusivo) às seqüências de Partida
e Parada das unidades geradoras. Na execução de Partida ou Parada, os comandos são
dependentes do passo das seqüências e supervisionados por tempo.

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4.12.2. Nível de Operação

O SDSC da UHE Santo Antonio disponibiliza até três níveis de operação, dois dos quais
são considerados locais e o outro remoto. O chaveamento entre os níveis 2 e 3, descritos
abaixo, é feito através de uma chave virtual a ser processada pelos controladores da linha
SICAM 1703 ACP. Já o chaveamento do nível 1 para os níveis superiores se dá através de
chaves físicas instaladas nos painéis das UAC‟s.
O sistema poderá ser operado, quando estiver em modo Automático, a partir dos seguintes
pontos:

4.12.2.1. Nível 1: Local

Os comandos e ajustes dos equipamentos serão efetuados a partir da estação de


operação local de cada UAC. Estas ações são executadas através de interface gráfica
localizada na porta frontal do painel da respectiva UAC (Touch Panel ou CM-0882). Para tanto
é necessário:
Para as UAC‟s das unidades geradoras: chave 43LM-LA-REM da porta do painel da
UAC deverá estar na posição 43LM ou 43LA;
Para as UAC‟s dos demais vãos: chave 43LOC-REM, localizada na porta do painel da
UAC ou na interface CM-0882, deverá estar na posição 43LOC.
Para unidades, serviços auxiliares e comportas haverá um painel de toque, e para os bays
das subestações blindadas uma interface de modelo CM-0882.

4.12.2.2. Nível 2: SCL

Será feito a partir de cada Sala de Controle Local. Disponibiliza comando da usina de
forma parcial, a partir da Estação de Operação da respectiva SCL. Para tanto as chaves 43LR
dos painéis locais deverão estar na posição REMOTO e a seletora 43LM-LA-REM ou 43LOC-
REM na porta do painel da UAC deve estar na posição 43REM. Poderá existir divergência nas
posições destas chaves, prevalecendo nesse caso a posição das chaves dos painéis locais.
Também é necessário que a chave lógica 43SCL-SCC daquele vão a ser comandado esteja na
posição 43SCL.

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4.12.2.3. Nível 3: SCC

Será feito a partir da Sala de Controle Central. Disponibiliza comando da usina de forma
integral, a partir dos clientes da SCC. Para tanto as chaves 43LR dos painéis locais deverão
estar na posição REMOTO e a seletora 43LM-LA-REM ou 43LOC-REM na porta do painel da
UAC deve estar na posição 43REM. Poderá existir divergência nas posições destas chaves,
prevalecendo nesse caso a posição das chaves dos painéis locais. Também é necessário que
a chave lógica 43SCL-SCC daquele vão a ser comandado esteja na posição 43SCC.

4.12.3. Supervisão desde o COR

O sistema estará preparado para ser supervisionado desde um único Centro de Operação
Regional (COR) de Furnas, através do sistema de telecomunicações, em protocolo ICCP. A
supervisão desde este nível é independente da posição da chave lógica 43SCL-SCC. A
comunicação entre o COR e a Usina será diretamente dos servidores do sistema SCADA, sem
a necessidade de uma UAC.

COS Usina
Níveis de operação: REMOTO-LOCAL
Supe
r visão

Su
Gateway pe r vi s
Operador ou switch ão SDSC convencional

Ordem
Ordem c onsisti
da Painel
em UAC local
Ord eada
l o qu
b 43R
EOC 43R
Sala de Galeria
COS 43SCC Controle elétrica
REMOTO (43REM) EOL
LOCAL (43LM ou 43LA)

Figura 10 - Níveis de Operação

As alterações necessárias no sistema SCADA do COR (telas, banco de dados, lógicas,


etc.) estão fora do escopo deste fornecimento. Já para o sistema de controle da usina, não
haverá alterações necessárias quando o COR entrar em operação, mas sim a necessidade de
testes em conjunto com pessoal do COR.
O encaminhamento dos dados da Usina para o ONS será realizado por Furnas, através do
COR.

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4.12.4. Modos e Níveis de Operação das Unidades

A chave seletora 43LM-LA-REM tem papel essencial para estabelecer o Modo e o Nível de
Operação das unidades geradoras; esta chave está localizada na porta de cada painel do
sistema de controle das unidades. A mesma indica se o operador seleciona o comando Local
Manual, Local Automático ou então Remoto.
• Na posição 43LM são permitidos:
a execução de comandos desde a Estação de Operação Local da unidade, EOLUn,
a seqüência de partida Passo-a-Passo e
o sincronismo manual do disjuntor de unidade.
• Na posição 43LA é permitida a partida e parada automática desde EOLUn, incluindo
sincronismo automático.
• Na posição 43REM é transferido o comando para as salas SCL e SCC.
Uma chave virtual de duas posições, 43SCL-SCC, permite alternar o controle da unidade
geradora entre a sala de controle local e a sala de controle central da usina. Isto é valido
somente se a chave 43LM-LA-REM da porta do painel respectivo estiver na posição 43REM.
A chave 43LM-LA-REM está restrita à unidade, permitindo que cada unidade permaneça
numa dada condição independentemente do estado das outras unidades. A função desta chave
é determinar quais os modos permitidos de execução das seqüências de partida e parada.
Também define como é executado o sincronismo do grupo gerador.
Cada UAC principal das unidades tem uma chave virtual 43SCL-SCC ativa quando 43LM-
LA-REM esta na posição 43REM. Esta chave é virtual para evitar que o operador tenha que se
deslocar até a porta do painel para mudar a seleção. A posição da chave 43SCL-SCC permite
aceitar comandos e setpoint desde diferentes localizações, numa estrutura hierárquica entre
SCL e SCC.

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4.12.5. Modos e Níveis de Operação dos Demais Vãos

Nos painéis das UAC‟s dos serviços auxiliares, comportas e vãos das subestações
blindadas SF6 existirá uma chave seletora 43LOC-REM que definirá o nível de operação para
os respectivos controladores. Para as UAC‟s dos serviços auxiliares e comportas esta chave
estará na porta do painel. No caso dos vãos das subestações blindadas SF6, esta chave estará
no próprio painel de display e controle CM-0882
Na posição 43LOC são permitidos comandos desde a IHM local de supervisão e
controle:
o CM-0882 para os vãos das subestações blindadas;
o Touch-Panel para serviços auxiliares e comportas.
• Na posição 43REM é transferido o comando para as salas SCL e SCC.
Uma chave virtual de duas posições, 43SCL-SCC, permite alternar o controle da unidade
geradora entre a sala de controle local e a sala de controle central da usina. Isto é valido
somente se a chave 43LOC-REM da porta do painel respectivo estiver na posição 43REM.

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4.13. SEQUÊNCIAS DE PARTIDA E PARADA

O sistema de controle da unidade operando em automático permite realizar as seqüências


de partida e parada de uma forma segura e confiável. Emprega para tal fim, passos de
execução de programa, os quais serão executados em tempos pré-fixados. O sistema gerará
alarmes em caso de falha da execução de ações sobre os equipamentos.
Qualquer falha na seqüência de partida automática gerará o alarme de tempo de partida
excedido do sistema em questão e executará uma parada de emergência mecânica 86M. A
seqüência de partida não considera a tomada de carga.
Na seqüência de parada a execução dos passos atende às condições de velocidade da
máquina. Não é possível cancelar a seqüência de parada uma vez que o regulador de
velocidade recebe a ordem de parada total. Se a máquina estiver sincronizada no momento de
receber uma ordem de parada normal, será executada a descarga de potência ativa e reativa
antes de abrir o disjuntor de unidade.
Existirá um comando de Cancelar Seqüência, sempre habilitado, mas que na prática tem
sentido somente para a seqüência de partida. Não é possível interromper ou cancelar paradas
de emergência.

4.13.1. Enumeração dos Passos das Seqüências de Partida e Parada

A Seqüência de Partida automática é composta dos seguintes passos:


Verificação das Precondições de Partida
Abrir Válvula de Água de Resfriamento do circuito externo.
Ligar Sistema de Água de Resfriamento do circuito externo, bomba booster.
Ligar Sistema de Ventilação do Gerador.
Ligar Sistema de Água de Resfriamento do circuito fechado.
Ligar bomba CA do Sistema de Óleo de Alta Pressão dos Mancais.
Acionar Sistema de Lubrificação dos Mancais:
o Ligar exaustor de vapor de óleo do reservatório.
o Ligar Bomba de Recalque do Tanque Elevado.
o Abrir Válvula de Lubrificação dos Mancais.
Abrir Válvula de Isolamento da Unidade Hidráulica do Regulador de Velocidade,
UHRV.
Partir bombas da UHRV em modo contínuo.
Desaplicar freios.

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Partir Regulador de Velocidade.


Ligar Excitação.
Somente após um novo comando do operador, iniciar processo de Sincronismo
Automático e fechar disjuntor do gerador, 52G.
Com a finalização da seqüência de partida automática, o operador está em condições de
ordenar a tomada de carga da respectiva unidade.
A seqüência de parada automática considera os seguintes comandos:
Retirar unidade do Controle Conjunto. Esta verificação é mantida mesmo com
unidade operando em Controle Individual.
Retirada de carga, potencia ativa e reativa
Abertura do disjuntor do gerador, 52G
Desligar Excitação.
Parar Regulador de Velocidade.
Fechar Válvula de Isolamento do Tanque Ar-Óleo, quando da condição de
Distribuidor Fechado.
Ligar Bomba CA de Alta Pressão de Óleo com n < 90%.
Aplicar Freios com n < 30%.
Quando atingida a condição de velocidade nula desliga os auxiliares da máquina:
o Fechar Válvula de Lubrificação dos Mancais.
o Desligar bomba de recalque do tanque elevado.
o Desligar exaustor de vapor de óleo do reservatório.
o Desligar Bomba CA de Alta Pressão de Óleo
o Desativa Modo Contínuo das bombas da UHRV.
o Desliga Bombas de Água de Resfriamento dos circuitos externo e fechado.
o Fecha Válvula de Água de Resfriamento.
o Desligar Sistema de Ventilação do Gerador.

4.13.2. Modo Automático das Seqüências

Opera em tempo real e em condições normais. Os passos das seqüências de partida e


parada normais são executados seqüencialmente, cabendo ao operador apenas o comando
para desencadear a seqüência e o acompanhamento nas telas. A ordem de inicio de seqüência

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pode ser originada nas salas SCL e SCC ou na EOLUn, dependendo da posição das chaves
43LM-LA-REM e 43SCL-SCC.
São disponibilizados para o operador quatro estados estáveis da unidade: “Parada”, “Giro
Mecânico”, “Excitada” e “Sincronizada”. Ver parágrafo específico.

.....
Uma única
Operador ordem
Execução da Sequencia em Modo Automático

Figura 11 - Ilustração 1 Modo de Sequencia

4.13.3. Modo Passo a Passo da Seqüência de Partida

Permite partir o conjunto turbina-gerador através do acionamento de equipamentos


individuais, seguindo passos pré-estabelecidos. Essa modalidade tem as mesmas
características do procedimento automático, porém com a diferença de que os acionamentos e
todos os passos das seqüências deverão ser confirmados a cada transição. O operador tem a
possibilidade de selecionar o estado estável desejado, e deverá confirmar a execução de cada
passo intermediário até alcançar o estado selecionado.
A seqüência passo a passo está destinada às tarefas de comissionamento e manutenção
da unidade, ou para sanar problemas menores na falha de seqüência automática. Assim, o
modo passo a passo estará disponível somente na EOLUn, e quando a chave 43LM-LA-REM
estiver na posição 43LM.
São disponibilizados para o operador quatro estados estáveis da unidade: “Parada”, “Giro
Mecânico”, “Excitada” e “Sincronizada”. Ver parágrafo específico.

.....

Confirma
Operador cada passo

Execução da Sequencia em Modo Passo a Passo

Figura 12 - Ilustração 2 Modo de Sequencia

A transição de Máquina Parada para Giro Mecânico implica o comando de todos os


auxiliares da unidade. Cada comando requer a confirmação do operador na tela.

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4.13.4. Funções Relacionadas com as Seqüências

A UAC da Unidade implementará as lógicas que serão definidas nos respectivos


diagramas lógicos, incluindo:
Pré-condições de partida.
Seleção do modo de execução: Automático ou Passo a Passo.
Seleção do modo de sincronismo: automático ou manual.
Controle do estado e direção da seqüência, com verificação do tempo excedido.
Seqüência de partida automática e passo a passo.
Ativação do Sincronismo automático e seleção de banco de parâmetros do módulo
AI-6303.
Sincronismo manual com verificador de sincronismo, módulo AI-6303.
Seqüência de parada normal automática.
Supervisão das seqüências de paradas de emergência.
Não é possível operar, partir nem parar normalmente a unidade sem ao menos uma das
CPU de controle da UAC principal. Em caso de falha dupla de CPU de controle (perda total da
UACP da unidade), o SDSC comanda uma parada mecânica com bloqueio mecânico 86M.
Nesse caso, a parada de emergência é executada pela UAC de emergência da unidade,
UACE.
Com a conclusão de qualquer seqüência de parada, normal ou emergência, a máquina
permanece com os freios aplicados até a partida, ou solicitação manual do operador. Em caso
de movimentação indevida (creeping), a UAC liga a bomba CA de alta pressão, desaplica freios
e comanda fechamento de comporta vagão de jusante simultaneamente. Esta medida de
segurança garante à proteção dos mancais e freios.

4.13.5. Estados Estáveis, Transições e Passos.

Qualquer transição entre os quatro estados estáveis é permitida, seja na direção de partida
ou de parada da máquina.

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TRANSIÇÃO

Passos
MÁQUINA MÁQUINA MÁQUINA MÁQUINA
PARADA GIRO MECÂNICO EXCITADA SINCRONIZADA

PAR MEC EXC SIN


1 2 3 4

Figura 13 - Estados Estáveis

Nota-se que existe diferença de conceito entre os “Estados Estáveis”, “Transições” e os


“Passos” executados na seqüência. Como exemplo, considerar a transição entre os estados
estáveis Máquina Parada  Giro Mecânico. A transição é composta por vários passos,
correspondentes à partida dos auxiliares mecânicos. No modo Passo a Passo todos os
comandos para acionar individualmente os auxiliares mecânicos e subsistemas devem ser
confirmados pelo operador. No modo automático a confirmação dos passos intermediários é
executada pela própria seqüência.

4.13.5.1. Estado Estável

Um estado estável é definido como uma condição da unidade geradora, onde a mesma
pode operar em segurança por tempo indefinido. São conhecidos os seguintes estados
estáveis:
• Máquina Parada (PAR)
• Giro Mecânico (MEC)
• Máquina Excitada (EXC)
• Máquina Sincronizada (SIN)

4.13.5.2. Transição

Uma transição é definida como o conjunto de ações a serem tomadas para levar a unidade
desde um estado estável até outro adjacente. Baseados nesta definição são conhecidos as
seguintes transições:
• PAR  MEC
• MEC  EXC
• EXC  SIN

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Em termos gerais, desde o ponto de vista do operador, podem-se considerar as seguintes


transições duplas ou triplas:
• PAR  EXC composta por PAR  MEC  EXC
• PAR  SIN composta por PAR  MEC  EXC  SIN, sendo esta a mais usada.
• MEC  SIN composta por MEC  EXC  SIN
Na EOL é liberada ao operador a execução automática de quaisquer transições. Nas salas
de controle local (SCL) e central (SCC) somente é permitida a partida e parada automática
completa, representada pela transição PAR  SIN.

4.13.5.3. Passo

Um passo é definido como a ação num sistema auxiliar ou principal da unidade. Deve estar
sendo executado em conjunto com outras ações e de uma forma seqüencial. Assim, comandos
individuais e isolados não representam passos.
Um passo tem restrições determinadas pela seqüência e intertravamentos. A ação é
executada na forma de um comando originado na UAC, e pode ser a pedido do operador ou
emitido por uma seqüência automática.
Para uma descrição completa das transições e passos, consultar as lógicas de controle
das unidades, programadas em CAEx plus, disponíveis nos testes em fábrica.

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4.14. SINCRONIZAÇÃO DAS UNIDADES GERADORAS

Este item complementa a descrição do hardware do módulo AI-6303 do parágrafo 4.5.1


Verificador de Sincronismo 25 e Sincronizador Automático . Naquele texto foram explicados os
aspectos de parametrização no OPM, e aqui se dá ênfase no funcionamento do sincronismo
desde o ponto de vista da operação.

4.14.1. Permissões de Fechamento do Disjuntor de Unidade

Para fechar o disjuntor de unidade é necessário que o bay do transformador esteja


disponível. Este permissivo vem desde a UAC do bay do transformador elevador e deve
considerar, entre outros, o disjuntor do transformador elevador na posição fechado, linha de
transmissão energizada, etc. a UAC da unidade considera o estado do regulador de tensão
operando com tensão próxima da nominal.
O fechamento do disjuntor com máquina excitada contra barra desenergizada (barra
morta) não é permitido neste projeto.
Não é possível partir a unidade e muito menos sincronizá-la sem, no mínimo, uma das
CPU de controle. Caso aconteça falha dupla ou a perda da UAC principal, será comandada
uma parada mecânica 86M, conforme mencionado em parágrafos acima.

4.14.2. Sincronismo Automático

A função de sincronismo automático é parte da seqüência de partida automática. Somente


pode ser invocada por comando do operador na tela do sistema supervisório. A chave seletora
na porta do painel de controle da unidade deve estar na posição 43LA (EOL) ou 43REM (SCL
ou SCC).
A ativação da sincronização automática das unidades geradoras é controlada por lógica
específica programada na UAC da unidade. É emitida uma ordem de ativação do banco de
parâmetros do AI-6303 que permite sincronizar gerador contra sistema. O módulo controla a
freqüência da máquina por intermédio do regulador de velocidade, e a tensão do gerador
através da excitação. São enviados pulsos de largura variável, através de contatos secos de
relés de interposição dos módulos DO-6200. No momento adequado o AI-6303 dará o
comando de fechamento do disjuntor do gerador ativando a saída OUT D10 do próprio módulo.
A verificação de sincronismo (25) também está incorporada no módulo AI-6303, através do
contato OUT D00.

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O circuito de fechamento automático considera os seguintes contatos em serie: contato


OUT D10 do AI-6303, chave seletora na posição 43LA ou 43REM, contato OUT D00 do AI-
6303, relés de bloqueio desativados, as condições de segurança e a liberação do disjuntor.
Durante o processo de busca de sincronismo será apresentada em tela a informação
relacionada com diferença de ângulo de fase, diferença de tensão e diferença de freqüência
entre os sistemas. Esses dados são apenas para simples conferência do operador ou do centro
remoto (COR), para acompanhar o processo.
É possível cancelar o sincronismo automático desde o botão “Cancelar Seqüência”,
disponível numa tela do sistema supervisório. Também é cancelado automaticamente por
tempo excedido, por atuação de bloqueio ou no fechamento efetivo do disjuntor da unidade.

4.14.3. Sincronismo Manual

Será prevista a sincronização manual da unidade geradora, executada desde a porta do


painel de controle da unidade. O operador usará chaves seletoras com retorno a zero para
aumentar ou diminuir freqüência e tensão. A largura dos pulsos enviados aos reguladores
depende do tempo em que o operador mantém as seletoras nas posições Aumentar ou
Diminuir. Na parte superior da porta do painel do controle da unidade haverá instrumentos para
verificação das condições de sincronismo, sendo estes: duplo voltímetro, duplo frequencímetro
e sincronoscópio. No momento que o operador considere conveniente, atua na seletora de
fechamento do disjuntor 52G. Se as condições de sincronismo estão satisfeitas, haverá ordem
de fechamento do disjuntor de unidade.
O circuito de fechamento manual considera os seguintes contatos em serie: ordem do
operador na chave de comando do disjuntor 52G, chave seletora na posição 43LM (ambas na
porta do painel de controle da unidade), contato OUT D00 do AI-6303, relés de bloqueio
desativados, as condições de segurança e a liberação do disjuntor.
Não há necessidade de cancelar o sincronismo manual.

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4.15. CONTROLE CONJUNTO DAS UNIDADES GERADORAS E VERTEDOURO PRINCIPAL

O sistema permitirá o controle conjunto das unidades geradoras, através de algoritmo a ser
apresentado em diagrama lógico, num documento separado, e desenvolvido no projeto
executivo. O algoritmo será programado nas UAC‟s do PCCJ localizado na SCC, interagindo
com as UAC‟s das unidades (UACP‟s dos PCG). As informações básicas do controle conjunto
poderão ser visualizadas e alteradas apenas através dos clientes EOC1SC a EOC6SC da
SCC. As informações disponíveis no sistema SCADA do COR devem ser informadas e
programadas pela manutenção do COR.
O Controle Conjunto controla a potência ativa total da usina ou a tensão nas barras 525 kV
das subestações blindadas (GIS). Não há previsão de controle conjunto direto de potência
reativa, tensão do gerador, tensão das LT. Para detalhes dos controles individuais disponíveis,
ver item 4.11.2 Funções Gerais de Supervisão e Controle.
O operador pode selecionar uma máquina para participar do controle conjunto a qualquer
momento, sem importar qual o estado estável. Mas, deve levar em conta que a máquina não
parte somente pelo fato de ter sido selecionada para operar em Controle Conjunto. O operador
deve comandar uma seqüência de partida até a condição de Maquina Sincronizada, sendo que
só no fechamento do disjuntor a maquina está em condições de tomar carga pelo Controle
Conjunto.
Em outras palavras: o Controle Conjunto não tem capacidade para mandar partir ou parar
unidades geradoras.
O operador digita na tela o valor de potência ativa desejada para a usina ou a tensão
desejada no barramento 525 kV de cada subestação blindada. O SDSC validará essa entrada
e levará a usina às condições validadas. Caso seja atingido algum limite de operação numa
unidade, será gerado um alarme para o operador alterar o valor para dentro dos limites do
setpoint de controle conjunto. Para potência ativa total da usina é subtraída a somatória das
potências geradas pelas maquinas em Controle Individual (se houver). Este resultado é dividido
pela quantidade de máquinas em Controle Conjunto. O resultado é comparado com os limites
operacionais e se passa este teste, é enviado como setpoint para cada unidade geradora
selecionada no Controle Conjunto no estado Maquina Sincronizada. No projeto executivo será
estudada a implementação de um fator de ponderação do setpoint de potência ativa para
máquinas de 4 e 5 pás, para melhor aproveitamento destas.

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Quaisquer alterações nas condições de ambiente da usina determinarão o retorno para


controle individual das unidades envolvidas. Por exemplo, a abertura de um disjuntor de
unidade por rejeição de carga.

Setpoint MW da UHE

Unidades em Controle Individual

Quantidade

+
-
Potência [MW] +

Unidades em Controle Conjunto

Quantidade de Maquinas
Sincronizadas ÷
Quantidade de Maquinas
Paradas

Dentro Limites
MAX/MIN

Setpoint Fora
de CCJ

Alarme

Lógica de atualização
86
52G Aberto Alterar Setpoint

52G Fechado
Operador
Outros

Figura 14 - Diagrama básico do Controle Conjunto de Potência Ativa

Detalhes dos Controle Conjunto de Potência Ativa da Usina e de Tensão nas barras 525
kV das GIS SEME, SELR e SEMD serão apresentado em outro documento (numeração a
definir).

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Será implementada também uma lógica na UAC do painel PCVTP para execução da
sequencia de manobras das comportas do vertedouro principal. Para isto é necessário o
recebimento de documento contendo o descritivo destas leis considerando todas as condições
e intertravamentos necessários. Lógicas para controle conjunto de nível de reservatório ou de
vazão vertida poderão ser implementadas mediante o recebimento de estudos hidráulicos,
detalhando a necessidade e a funcionalidade da mesma, considerando todas as condições
especiais.

4.16. PARADAS DE EMERGÊNCIA E RELES DE BLOQUEIO DAS UNIDADES

Cada unidade geradora é supervisionada constantemente desde o ponto de vista


mecânico, elétrico e hidráulico. Quando alguma variável da unidade geradora entra numa faixa
crítica, a UAC e relés de proteção detectam esta anormalidade e atuam conjuntamente para
manter a maquina sob condições de segurança. Em termos gerais, as UAC‟s monitoram as
funções de proteções mecânicas e os relés de proteção atuam por falhas elétricas. Vale
ressaltar que as UAC‟s apenas monitoram as ocorrências de 86M e 86H aos fins de carimbo de
tempo, sendo que os sinais de campo atuam diretamente nos relés de disparo e bloqueio
residentes no painel de proteções. Há também interação entre as proteções da unidade e as da
subestação. As proteções hidráulicas são devidas principalmente a falhas graves do regulador
de velocidade, falha na unidade hidráulica ou falha da comporta de jusante.
As paradas de emergência levam a máquina a um estado de repouso e a partida é
bloqueada até uma ação específica do operador. As paradas parciais somente tiram a unidade
do sistema interconectado. Ambas as ações são motivadas por situações anormais e que
requerem uma ação predefinida. Depois de atuada uma parada de emergência, a unidade não
pode voltar imediatamente ao sistema, sem antes ser avaliada a situação pela equipe de
operação. A inibição do comando é conhecida como bloqueio, caracterizada pela função ANSI
86. Dependendo do motivo do bloqueio, há diversos relés que informam ao operador o tipo de
problema, esta classificação é conhecida como matriz de disparo. Um único botão de
emergência na porta do painel de controle da unidade atua o bloqueio 86H e 86E com abertura
do disjuntor da unidade, fechamento de comporta de jusante, desligamento e parada total da
máquina. As outras paradas, 86M, 86E e os desligamentos 5PE e 5PD, podem ser atuadas
manualmente, através de comandos na tela do sistema supervisório. Cada função de bloqueio
pode ser rearmada individualmente desde botões iluminados vermelhos específicos na porta do

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painel de proteção. Estes botões deverão ter uma sinalização na cor vermelha para indicar que
o relé de bloqueio está atuado. O operador também pode rearmar o bloqueio desde uma tela
do sistema supervisório. Não há previsão de rearme automático para nenhum bloqueio das
unidades geradoras. As paradas parciais 5PE e 5PD não requerem rearme, pois não
bloqueiam a unidade.
As proteções elétricas das unidades geradoras, feitas através dos relés de proteção
principal e alternada, ordenarão dois tipos de paradas das mesmas, de acordo com a função de
proteção atuada: Parada de Emergência Elétrica (86E) ou Parada Parcial (5PE ou 5PD).

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4.16.1. Matriz de Disparo

Os diversos motivos que geram bloqueios da unidade geradora são apresentados na


tabela a seguir, conhecida como matriz de disparo. Os relés de bloqueio serão eletromecânicos
e residem no painel de proteções do gerador, PPG, junto aos relés ultra-rápidos 94. Para este
painel também serão enviados os sinais que provocam disparos, identificados na tabela ou
matriz abaixo; essa fiação é conhecida como linhas de disparo e está representada pelas
respectivas colunas 86E, 86M e 86H. Os desligamentos ou paradas parciais são 5PE e 5PD.

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PROTEÇÃO 86E 86M 86H 5PE 5PD


Defeito sistema de excitação X
Mínima impedância do gerador (21G) X
Sobreexcitação (24) X
Energização Indevida do gerador (50EI) X
Sobrecarga gerador (49) X
Sequência negativa (46) X
Perda de excitação (40) X
Falta a terra no estator 95% (64-1) X
Falta a terra no estator 100% (64-2) X
Falta a terra no rotor (64R) X
Diferencial do gerador (87G) X
Sobretensão do gerador (59G) X
Potência Reversa gerador (32) X
Subfrequêcia / Sobrefrequência (81) X
Trip externo via SE - Abertura 52G * X
Fluxo muito baixo de óleo mancais gerador X
Fluxo muito baixo de óleo mancais turbina X
Baixa pressão SF6 2 estágio do Disjuntor do Gerador X
Proteção do Trafo Elevador Atuada X
Incêndio no Gerador X
Botão de Emergência Atuado X X
Temperatura muito alta metal mancais gerador X
Temperatura muito alta metal mancais turbina X
Vedação – Fluxo Muito Baixo de água X
Água de Resfriamento – Fluxo Muito Baixo X
Ar de Resfriamento – Fluxo Muito Baixo X
Estator – Temperatura Muito Alta no Enrolamento X
Trafo de Excitação – Temperatura muito alta X
Freios - Aplicação indevida X
Nível baixo óleo acumulador RV X
Supervisão partida da unidade (48P) X
Falha total da UAC principal da unidade e UAC Emerg. X
Defeito regulador eletrônico de velocidade X
Nível Extremamente baixo óleo acumulador RV X
Pressão Extremamente baixa ar acumulador RV X
Sobrevelocidade elétrico da unidade X
Sobrevelocidade mecânico da unidade X
UAC Emerg / UAC Principal – 48PD e 48PE X
Comporta Vagão Jusante- Fechamento Emergência X
Temperatura muito alta Metal Mancal Escora X
UAC Principal 48 Parada Excitada X
Fluxo de óleo muito baixo Mancal Contra Escora X
Fluxo de óleo muito baixo Mancal Escora X
Quebra das palhetas do distribuidor X
Comporta Vagão Jusante – Deriva X
Supervisão de parada da unidade (48SA) X
Tabela 7 - Matriz de Disparo
Este trip está previsto, pois, a princípio, não está considerado que o disjuntor 52TE possa ser fechado com o transformador energizado desde os enrolamentos de 13,8 kV.

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4.16.2. Parada de Emergência Mecânica (86M)

Este tipo de parada de emergência é caracterizado por falhas mecânicas que não
requerem rejeição imediata de carga, necessitando, porém, de bloqueio e parada. O relé
biestável 86M atua desenergizando as válvulas de emergência da unidade hidráulica do RV,
conforme especificado pelos fabricantes. Haverá comando simultâneo a partir do PPG tanto
para a retirada de carga da máquina (atuando na válvula de emergência) como para retirada de
potência reativa. Quando forem atingidas as potências ativas e reativas nulas, o painel da UAC
sinaliza ambas as condições para o painel de proteções PPG, que comanda a abertura do
disjuntor 52G e também desliga excitação. A UAC executa o controle da parada de
emergência, liga a bomba CA de alta pressão e aplica freios conforme a velocidade vai
diminuindo. Com o desligamento de todos os auxiliares da unidade a parada de emergência
mecânica é completada, permanecendo a unidade bloqueada pelo relé 86M. A atuação deste
relé de bloqueio acarreta também na retirada da respectiva unidade do controle conjunto.
A perda total da UAC principal de controle da unidade geradora também executará uma
parada 86M a partir da UAC de parada de emergência, UACE. Nesse caso, o watchdog da
UACP ativa a execução da parada pela UACE.
Os sinais físicos de supervisão de temperaturas, fluxos e níveis são tratados na origem,
mediante temporizadores, para evitar espúrios ou paradas indevidas.

4.16.3. Parada de Emergência Elétrica (86E)

Este tipo de parada de emergência é caracterizado por falhas elétricas que necessitam da
retirada imediata da máquina do sistema. A energização do relé biestável 86E abre de imediato
e simultaneamente o disjuntor da unidade e o contator de campo, sendo estes comandos
originados no relé rápido 94E no PPG. Também emite uma ordem de parada rápida ao
Regulador de Velocidade. Eventualmente, isto levará o grupo à sobrevelocidade. Não há
necessidade de comando para retirada de potência reativa, devido à abertura do contator 41G.
A UAC liga a bomba CA de alta pressão e aplica freios conforme a velocidade vai diminuindo.
Com o desligamento de todos os auxiliares da unidade a parada de emergência elétrica é
completada, permanecendo a unidade bloqueada pelo relé 86E.
A ordem de parada rápida no RV executará o fechamento controlado do distribuidor e as
pás da turbina a uma taxa maior de variação que aquela usada no caso de parada normal. Esta
característica depende das funções programadas em cada modelo de RV fornecido para a

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usina. A atuação deste relé de bloqueio acarreta também na retirada da respectiva unidade do
controle conjunto.
O relé de bloqueio 86TE do transformador elevador atua neste relé 86E. Ver maiores
detalhes do 86TE em parágrafo aparte do sistema de proteções.

4.16.4. Parada de Emergência Hidráulica (86H)

Este tipo de parada de emergência é caracterizado por falhas graves da unidade hidráulica
do RV, da unidade eletrônica do RV ou da comporta de jusante que necessitam da retirada
imediata da máquina do sistema, isolando-a hidraulicamente. A energização do relé biestável
86H desligará a excitação, atuará desenergizando as válvulas de emergência do regulador de
velocidade, iniciará o fechamento da comporta vagão de jusante e, após detectado distribuidor
fechado ou comporta fechada, abrirá o disjuntor da unidade 52G. Eventualmente, a rejeição de
carga levará o grupo à sobrevelocidade. O contrapeso do distribuidor fechará completamente o
mesmo, entretanto a comporta de jusante fechara por gravidade. A UAC liga a bomba CA de
alta pressão e aplica freios conforme a velocidade vai diminuindo. Com o desligamento de
todos os auxiliares da unidade a parada de emergência hidráulica é completada,
permanecendo a unidade bloqueada pelo relé 86H. A atuação deste relé de bloqueio acarreta
também na retirada da respectiva unidade do controle conjunto.
As diferenças em relação ao 86E são:
o fechamento da comporta vagão de jusante,
o desligamento da excitação sem abrir o disjuntor de campo, e só após o disjuntor
do gerador estar aberto,
abrir o disjuntor do gerador após distribuidor fechado ou comporta fechada.

4.16.5. Parada Parcial com Máquina Desexcitada (5PD)

Este desligamento 5PD da unidade geradora abre o disjuntor 52G com o intuito de isolar
eletricamente o gerador das barras de 13,8 kV e do sistema interconectado. Simultaneamente
é desligada a excitação, mantendo a máquina em giro mecânico. O Regulador de Velocidade
controla a eventual sobrevelocidade que pode acontecer.
Esta parada parcial, ou desligamento, é caracterizado por falhas externas ao gerador que
podem ser sanadas com o alivio de carga e desexcitação.

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Este desligamento elétrico sem parada é caracterizado pela continuidade da operação


mecânica da unidade, de forma a permitir a recolocação da máquina no sistema em menos
tempo. Evitam-se assim as solicitações normais de uma parada mecânica e posterior partida.
Por deliberação do operador poderá ser comandada uma parada total, ou retornar com a
máquina no sistema. A atuação deste relé acarreta também na retirada da respectiva unidade
do controle conjunto.

4.16.6. Parada Parcial com Máquina Excitada (5PE)

Este desligamento 5PE da unidade geradora abre o disjuntor 52G com o intuito de isolar
eletricamente o gerador das barras de 13,8 kV e do sistema interconectado. Neste caso o
Regulador de Tensão continua em operação mantendo tensão nos bornes do gerador. O
Regulador de Velocidade controla a eventual sobrevelocidade que pode acontecer.
Esta parada parcial, ou desligamento, é caracterizado por falhas externas ao gerador que
podem ser sanadas com o alivio de carga.
Este desligamento elétrico sem parada é caracterizado pela continuidade da operação
mecânica da unidade, de forma a permitir a recolocação da máquina no sistema em menos
tempo. Evitam-se assim as solicitações normais de uma parada mecânica e posterior partida.
Por deliberação do operador poderá ser comandada uma parada total, ou retornar com a
máquina no sistema. A atuação deste relé acarreta também na retirada da respectiva unidade
do controle conjunto.

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4.17. NÍVEL DE INTEGRAÇÃO COM O REGULADOR DE VELOCIDADE E DE TENSÃO

A integração entre os reguladores de velocidade e tensão e o sistema de automação se


dará através do sistema de comunicação da unidade, mantendo os sinais físicos necessários
para sincronismo e aqueles alarmes considerados críticos. A filosofia desta integração prevê
que também será possível a operação remota dos reguladores mesmo quando o canal de
comunicação com a UAC não estiver operativo. A falha deste canal de comunicação não
determinará a parada da máquina e ficará a critério da operação sua parada, através do botão
de parada de emergência (86H) ou na tela do sistema supervisório (86E, 86H e 86M). Também
é possível a continuação de despacho de energia através de seus reguladores. A segurança da
operação, ainda quando da perda do canal Modbus, é garantida por contatos secos entrando
nas linhas de disparo do painel PPG, mencionados no item 4.16.1 Matriz de Disparo. O
processamento dos sinais Modbus não gera disparos na lógica programada da UAC. A falta do
canal Modbus somente impactará nas permissões de partida.
Os contatos dos sinais de proteção dos reguladores (por exemplo: falha grave do
regulador, sobrevelocidade eletrônica e mecânica, falta de tensão de comando) serão utilizados
para atuação direta nos relés de bloqueio da máquina. Ainda para garantir a segurança durante
o sincronismo manual, será disponibilizado contato seco de “pronto para sincronizar”
proveniente dos reguladores.
Quando o sincronismo automático estiver em andamento os reguladores aceitarão pulsos
de aumentar e diminuir tensão e velocidade. Esses pulsos são originados na lógica
programada na UAC e disponibilizados nos módulos DO-6200. Após fechar o disjuntor com
sucesso, desativando o sincronismo, serão enviados setpoints pelo canal de comunicação
modbus para controle de potência ativa, reativa ou tensão.
No caso de sincronismo manual, os pulsos vêm das seletoras com retorno a zero na porta
do painel de controle da unidade. Assim que o disjuntor 52G fechar, as chaves seletoras para
aumentar e diminuir ficam desabilitadas. Os ajustes de tensão e potências serão executados a
partir da tela do sistema supervisório, ou manualmente na frente de cada regulador.
A UAC se comunicará com as duas interfaces redundantes de comunicação de cada
regulador, que por sua vez indicará através de contato seco, qual delas é a interface ativa e
qual está em standby. Está previsto um endereço de rede MODBUS para cada interface de
comunicação do regulador. Nesta rede MODBUS estarão ainda conectados os gateways ASi-
MODBUS do gerador e da turbina (conforme descrito no item 4.19 deste documento) além do
PLC da central Hidráulica da comporta de jusante.

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4.18. NÍVEL DE INTEGRAÇÃO COM OS RELÉS DE PROTEÇÃO

Os relés de proteção das unidades geradoras irão se comunicar diretamente com a UAC
da respectiva unidade via protocolo IEC 61850.
Não é previsto apresentar oscilografias dos relés de proteção nas telas do sistema
supervisório. Para analise de oscilografia e parametrização dos relés existe um computador
concentrador de proteção localizado na Sala de Controle Central (SCC).

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4.19. NÍVEL DE INTEGRAÇÃO COM A INSTRUMENTAÇÃO DA TURBINA E GERADOR

A integração da UAC com os painéis de instrumentação da turbina e do gerador se dará


através do sistema de comunicação serial da unidade. A filosofia desta integração prevê que
será possível a operação da unidade, ainda quando esta comunicação MODBUS não estiver
disponível. A segurança da operação, ainda quando da perda do canal Modbus, é garantida por
contatos secos entrando nas linhas de disparo do painel PPG, mencionados no item 4.16.1
Matriz de Disparo. O processamento dos sinais Modbus não gera disparos na lógica
programada da UAC. A falta do canal Modbus somente impactará nas permissões de partida.
A instrumentação da turbina e do gerador dispõem de uma rede ASi cada, sendo estas
independentes. Há dois conversores, um para cada rede ASi, que disponibilizam em MODBUS
um mapa de memória com dados binários de alarmes e valores analógicos de temperaturas,
níveis, fluxos, etc. a UAC recebe os valores analógicos e os processa comparando com valores
predeterminados de alarmes e disparo. Este processamento não desliga a máquina, sendo
apenas para informação do operador mediante alarmes na tela.
Os contatos dos sinais de proteção mecânica originados nos transdutores indicadores
PRESYS entram diretamente na linha de disparo, atuando o relé de bloqueio 86M. Para isto, os
PRESYS disponibilizam dois contatos de disparo configurados no mesmo valor de atuação.
Esta duplicidade de contatos que atuam nos reles de bloqueio é uma filosofia estendida para
todos os sistemas.
A rede de comunicação MODBUS RTU com os reguladores e unidade hidráulica da
comporta de jusante é a mesma que com o painel de instrumentação da turbina e gerador. As
considerações anteriormente expressadas são válidas aqui também.
Não há redundância de meio nem de processamento nas redes ASi da turbina e gerador. A
UAC comunica com dois endereços fixos destes equipamentos. O SDSC apenas irá informar
ao operador o estado interno dos gateways conversores ASi-MODBUS. Dentro do mapa de
memória recebido pela UAC há também os autodiagnósticos da rede ASi. Assim, caso
acontecer uma falha de instrumento, ou módulo da rede ASi, essa informação é detectada e
enviada para a UAC. O operador recebe o aviso na lista de alarmes.

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4.20.

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4.21. UNIDADES DE AQUISIÇÃO E CONTROLE DE TRANSFORMADORES

As unidades de aquisição e controle dos transformadores elevadores e respectivos vãos


de entrada na GIS terão as seguintes funções básicas:
Medição operacional dos vãos (V, A, W, var);
Medição de temperatura de enrolamentos e óleo do transformador;
Comando de disjuntor com função 25VS;
Comandos das seccionadoras;
Lógicas de intertravamento com cubículos dos disjuntores das unidades geradoras
de forma a permitir o fechamento do disjuntor 52TE;
Rearme do relé de bloqueio 86TE e 86BU;
Aquisição de eventos e alarmes;
Acionamento automático da seleção de tensão dos TP‟s das barras para a
verificação de sincronismo (25VS).

A tensão do secundário dos TP‟s das barras A e B utilizada pela UAC para verificação de
sincronismo, será selecionada pela própria UAC de acordo com o estado das chaves
seccionadoras 89TEx-A e 89TEx-B. Esta funcionalidade será implementada utilizando-se uma
lógica na UAC que fechará 2 (duas) binárias de saída quando a seccionadora 89TEx-B estiver
fechada, e outras duas binárias se fecharão com 89TEx-B aberta e 89TEx-A fechada. Desta
forma, estará garantido que os quatro contatos de saída da UAC utilizados na seleção de
tensão de barras, nunca estarão fechados simultaneamente, Estes contatos serão utilizados
num circuito que estará entre a entrada de tensão U4 do cartão AI-5303 e o secundário dos
TP‟s das barras A e B (para verificação de sincronismo será utilizada a tensão da fase B).

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Detalhamento da UAC do Vão de Transformador

A unidade de controle do vão de transformador será configurada conforme figura abaixo:

Customer: Santo Antônio Energia


Plant: UHE Santo Antônio
Offer Nr.:
Device: UAC Transformador Elevador

BC 1703 ACP/M
GC5-811-E A_55_2_R471111115500000_44_811_00010000_EN

Device Configuration

CM-5884

PS-5622
CP-5014/CPCX55

DO-5203/BISO55

DO-5203/BISO55
AI-5300/PASI55
AI-5303/TIPS05

DI-5111/BISI55

DI-5111/BISI55

DI-5111/BISI55

DI-5111/BISI55

DI-5111/BISI55

DI-5111/BISI55
SM-2557

PS-5622
AI-5303/TIPS05
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

CM-0882

I/O Configuration

Digital Inputs (single-point,double-point information and/or integrated totals)


168 x digital inputs for 110/220VDC by 6 x DI-5111/BISI55
0 x digital inputs for 48/60VDC by 0 x DI-5110/BISI55

Command Outputs, Digital Outputs (binary information outputs)


4 x 2pol. relay outputs, 3 groups, 24 .. 220VDC, 230VAC by CP-5014/CPCX55
max. 0 command outputs, max. 0 groups, 24-220VDC by 0 x DO-5212/PCCO55
32 x 1pole binary information outputs, 24 .. 220VDC, 230VAC by 2 x DO-5203/BISO55

Current Transformer and Voltage Transformer Inputs


3 x CT inputs and 4 x VT inputs by 1 x AI-5303/TIPS05

Analog Inputs
8 x Analog Inputs ±20mA by 1 x AI-5300/PASI55
0 x Analog Inputs ±20mA/1ms sampling by 0 x AI-5306/MMS55

Protection
8 Digital inputs (single-point, double-point information, protection-internal) für FALSOVDC
5 Digital outputs (protection trip, binary information output) relays 24 .. 220VDC, 230VAC
4 CT inputs for 1A or 5A (2 terminals)
4 VT inputs for 100/110V or 230V by submodule AI-5399

Figura 15 - Detalhamento da UAC do Vão de Transformador

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SDSC, MEDIÇÃO, PROTEÇÃO E OSCILOGRAFIA P0000149-01-58-02
REV. SIEMENS:
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Fonte de alimentação 110-220Vcc → 2 (duas) unidades


CPU com porta ethernet dual (IEC 60 870-5-104) → 1 (uma) unidade
Módulo AI-5303 /TIPS05 → 1 (uma) unidade, sendo assim configurada:
o 3 entradas de corrente para conexão direta do secundário dos TC;
o 4 entradas de tensão para conexão direta do secundário dos TP, sendo uma
para tensão de sincronismo.
Módulo DI-5111/BISI55 → 6 (seis) unidades:
o 28 entradas digitais por módulo, totalizando 168 ED.
Módulo DO-5203/BISO55 → 2 (duas) unidades:
o 16 saídas digitais por módulo, totalizando 32 SD.
Módulo AI-5300 → 1 (uma) unidade:
o 8 entradas analógicas ±20 mA

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4.22. UNIDADES DE AQUISIÇÃO E CONTROLE DE VÃO DE INTERLIGAÇÃO DE BARRAS

A unidade de aquisição e controle do vão de interligação de barras terá as seguintes


funções básicas:
Medição operacional (Vbarra A, Vbarra B);
Comando de disjuntor com função 25VS;
Comandos das seccionadoras do vão de interligação de barras;
Rearme do relé de bloqueio 86BU;
Aquisição de eventos e alarmes

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Detalhamento das UAC’s de Vão de Interligação de Barras

A unidade de controle do vão de transferência será configurada conforme figura abaixo:

Customer: Santo Antônio Energia


Plant: UHE Santo Antônio
Offer Nr.:
Device: UAC Interligação de Barras

BC 1703 ACP/M
GC5-811-E A_55_2_R411115000000000_44_811_00010000_EN

Device Configuration

CM-5884

PS-5622
CP-5014/CPCX55

DO-5203/BISO55
AI-5303/TIPS05

DI-5111/BISI55

DI-5111/BISI55

DI-5111/BISI55

DI-5111/BISI55
SM-2557

PS-5622
AI-5303/TIPS05
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

CM-0882

I/O Configuration

Digital Inputs (single-point,double-point information and/or integrated totals)


112 x digital inputs for 110/220VDC by 4 x DI-5111/BISI55
0 x digital inputs for 48/60VDC by 0 x DI-5110/BISI55

Command Outputs, Digital Outputs (binary information outputs)


4 x 2pol. relay outputs, 3 groups, 24 .. 220VDC, 230VAC by CP-5014/CPCX55
max. 0 command outputs, max. 0 groups, 24-220VDC by 0 x DO-5212/PCCO55
16 x 1pole binary information outputs, 24 .. 220VDC, 230VAC by 1 x DO-5203/BISO55

Current Transformer and Voltage Transformer Inputs


3 x CT inputs and 4 x VT inputs by 1 x AI-5303/TIPS05

Analog Inputs
0 x Analog Inputs ±20mA by 0 x AI-5300/PASI55
0 x Analog Inputs ±20mA/1ms sampling by 0 x AI-5306/MMS55

Protection
8 Digital inputs (single-point, double-point information, protection-internal) für FALSOVDC
5 Digital outputs (protection trip, binary information output) relays 24 .. 220VDC, 230VAC
4 CT inputs for 1A or 5A (2 terminals)
4 VT inputs for 100/110V or 230V by submodule AI-5399

Figura 16 - Detalhamento das UAC‟s de Vão de Transferência

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SDSC, MEDIÇÃO, PROTEÇÃO E OSCILOGRAFIA P0000149-01-58-02
REV. SIEMENS:
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Fonte de alimentação 110-220Vcc → 2 (duas) unidades


CPU com porta ethernet dual (IEC 60 870-5-104) → 1 (uma) unidade
Módulo AI-5303 /TIPS05 → 1 (uma) unidade, sendo assim configurada:
o 3 entradas de corrente para conexão direta do secundário dos TC;
o 4 entradas de tensão para conexão direta do secundário dos TP, sendo uma
para tensão de sincronismo.
Módulo DI-5111/BISI55 → 4 (quatro) unidades:
o 28 entradas digitais por módulo, totalizando 112 ED.
Módulo DO-5203/BISO55 → 1 (uma) unidade:
o 16 saídas digitais.

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4.23. UNIDADES DE AQUISIÇÃO E CONTROLE DE LINHAS DE TRANSMISSÃO

As unidades de aquisição e controle dos vãos das linhas de transmissão terão as


seguintes funções básicas:
Medição operacional dos vãos (V, A, W, var);
Comando de disjuntor com função 25VS;
Comandos das seccionadoras;
Lógicas de intertravamento de seccionadoras;
Comandos de seleção de religamento automático - chave 79CO;
Acionamento da lógica de Transferência de Proteção – chave 43T;
Rearme dos relés de bloqueios 86LA, 86LP e 86BU;
Aquisição de eventos e alarmes;
Monitoração de atuação do MCB dos TP‟s de barra e transmissão desta informação
via protocolo para as UAC‟s dos demais vãos, com a finalidade de bloqueio da
lógica funcional de verificação de sincronismo (25VS) nas UAC‟s alimentadas pelo
TP associado ao MCB desarmado/desligado. O monitoramento desses MCB‟s será
feito pelas UAC‟s das duas linhas, e ambas enviarão a informação às demais
UAC‟s, ou seja, haverá redundância no monitoramento dos MCB‟s para as UAC‟s
que receberem a informação via protocolo;
Acionamento automático da seleção de tensão dos TP‟s das barras para a
verificação de sincronismo (25VS).

A filosofia de seleção da tensão de barra para verificação de sincronismo será a mesma


descrita no item 4.21 - Unidades de Aquisição e Controle de Transformadores (página 78). Esta
tensão será utilizada na verificação de sincronismo executada na UAC e nos relés de proteção
principal e alternada durante o religamento automático.

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Detalhamento das UAC’s de Linha de Transmissão

A unidade de controle do vão de transferência será configurada conforme figura abaixo:

Customer: Santo Antônio Energia


Plant: UHE Santo Antônio
Offer Nr.:
Device: UAC Linha de Transmissão

BC 1703 ACP/M
GC5-811-E A_55_2_R411115500000000_44_811_00010000_EN

Device Configuration

CM-5884

PS-5622
CP-5014/CPCX55

DO-5203/BISO55

DO-5203/BISO55
AI-5303/TIPS05

DI-5111/BISI55

DI-5111/BISI55

DI-5111/BISI55

DI-5111/BISI55
SM-2557

PS-5622
AI-5303/TIPS05
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

CM-0882

I/O Configuration

Digital Inputs (single-point,double-point information and/or integrated totals)


112 x digital inputs for 110/220VDC by 4 x DI-5111/BISI55
0 x digital inputs for 48/60VDC by 0 x DI-5110/BISI55

Command Outputs, Digital Outputs (binary information outputs)


4 x 2pol. relay outputs, 3 groups, 24 .. 220VDC, 230VAC by CP-5014/CPCX55
max. 0 command outputs, max. 0 groups, 24-220VDC by 0 x DO-5212/PCCO55
32 x 1pole binary information outputs, 24 .. 220VDC, 230VAC by 2 x DO-5203/BISO55

Current Transformer and Voltage Transformer Inputs


3 x CT inputs and 4 x VT inputs by 1 x AI-5303/TIPS05

Analog Inputs
0 x Analog Inputs ±20mA by 0 x AI-5300/PASI55
0 x Analog Inputs ±20mA/1ms sampling by 0 x AI-5306/MMS55

Protection
8 Digital inputs (single-point, double-point information, protection-internal) für FALSOVDC
5 Digital outputs (protection trip, binary information output) relays 24 .. 220VDC, 230VAC
4 CT inputs for 1A or 5A (2 terminals)
4 VT inputs for 100/110V or 230V by submodule AI-5399

Figura 17 - Detalhamento das UAC‟s de Linha de Transmissão

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A REPRODUÇÃO, USO OU DISTRIBUIÇÃO A TERCEIROS SEM AUTORIZAÇÃO EXPRESSA É PROIBIDA. Folha 85 de 178
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UHE SANTO ANTÔNIO
NÚMERO DOCUMENTO SIEMENS:
SDSC, MEDIÇÃO, PROTEÇÃO E OSCILOGRAFIA P0000149-01-58-02
REV. SIEMENS:
WORKSTATEMENT 0

Fonte de alimentação 110-220Vcc → 2 (duas) unidades


CPU com porta ethernet dual (IEC 60 870-5-104) → 1 (uma) unidade
Módulo AI-5303 /TIPS05 → 1 (uma) unidade, sendo assim configurada:
o 3 entradas de corrente para conexão direta do secundário dos TC;
o 4 entradas de tensão para conexão direta do secundário dos TP, sendo uma
para tensão de sincronismo.
Módulo DI-5111/BISI55 → 4 (quatro) unidades:
o 28 entradas digitais por módulo, totalizando 112 ED.
Módulo DO-5203/BISO55 → 2 (duas) unidades:
o 16 saídas digitais por módulo, totalizando 32 SD.

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4.24. DISTRIBUIÇÃO DAS UNIDADES DE CONTROLE DA SUBESTAÇÃO

A distribuição das unidades de controle de linha de transmissão está detalhada na Tabela


19, Tabela 20 e Tabela 21 (páginas 139, 141 e 142 respectivamente). Abaixo se pode observar
a distribuição das UAC‟s dos transformadores e vãos de transferência:

UHE Santo Antonio – Unidades de Controle

Casa de Força Painel Vão Código completo


GC5-811-E
Interligação/
PCIB1 A_55_2_R411115000000000_44_811_00010000_EN
Transferência
RDP - RPV-311 - P030-A4IE
Margem Direita Transformador GC5-811-E
PCTE1
Elevador 1 A_55_2_R471111115500000_44_811_00010000_EN
Transformador GC5-811-E
PCTE2
Elevador 2 A_55_2_R471111115500000_44_811_00010000_EN
GC5-811-E
Interligação/
PCIB3 A_55_2_R411115000000000_44_811_00010000_EN
Transferência
RDP - RPV-311 - P030-A4IE
Transformador GC5-811-E
PCTE9
Leito do Rio Elevador 9 A_55_2_R471111115500000_44_811_00010000_EN

Transformador GC5-811-E
PCTE10
Elevador 10 A_55_2_R471111115500000_44_811_00010000_EN

Transformador GC5-811-E
PCTE11
Elevador 11 A_55_2_R471111115500000_44_811_00010000_EN
GC5-811-E
Interligação/
PCIB2 A_55_2_R411115000000000_44_811_00010000_EN
Transferência
RDP - RPV-311 - P030-A4IE
Transformador GC5-811-E
PCTE3
Elevador 3 A_55_2_R471111115500000_44_811_00010000_EN

Transformador GC5-811-E
PCTE4
Margem Esquerda Elevador 4 A_55_2_R471111115500000_44_811_00010000_EN

Transformador GC5-811-E
PCTE5
Elevador 5 A_55_2_R471111115500000_44_811_00010000_EN

Transformador GC5-811-E
PCTE6
Elevador 6 A_55_2_R471111115500000_44_811_00010000_EN

Transformador GC5-811-E
PCTE7
Elevador 7 A_55_2_R471111115500000_44_811_00010000_EN

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Transformador GC5-811-E
PCTE8
Elevador 8 A_55_2_R471111115500000_44_811_00010000_EN
Tabela 8 - Distribuição das UAC‟s dos Transformadores e Vãos de Transferência

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4.25. COMANDO E SUPERVISÃO DOS EQUIPAMENTOS DAS SUBESTAÇÕES

Os intertravamentos internos e externos aos vãos de cada uma das três subestações
(SEME, SELR e SEMD), serão implementados nos painéis LCC da própria GIS, funcionando
assim como um sistema autônomo, possível de ser operado localmente para fins de
manutenção.
Este documento trata somente das manobras de equipamentos realizadas através do
SDSC, manobras realizadas diretamente no painel local de comando e controle (LCC) não
serão descritas neste documento.
As condições de intertravamento do LCC para comando remoto serão replicadas na UAC,
a fim de indicar à operação a disponibilidade de comando dos equipamentos das subestações.
Para os equipamentos que dependem de permissão decorrente de intertravamentos externos
àquele vão, o SDSC irá implementar nas respectivas UAC‟s a lógica necessária para a
manobra, adquirindo os sinais de outras Unidades de Aquisição e Controle através da interface
de comunicação, via protocolo IEC 60870-5-104, de acordo com a documentação recebida da
engenharia integradora.

4.25.1. Comando de Fechamento do Disjuntor

O comando de fechamento dos disjuntores dar-se-á pelo sistema digital. As lógicas de


inibição de comando serão implantadas nas respectivas unidades de controle assim como a
verificação de sincronismo. A UAC deverá partir a função 25VS e a saída digital desta
comandará o fechamento do disjuntor.

4.25.2. Comando de Abertura do Disjuntor

O comando de abertura será similar ao de fechamento, considerando-se as lógicas


próprias para abertura do disjuntor.

4.25.3. Comando e Supervisão das Seccionadoras

Os comandos das seccionadoras seletoras de barras, seccionadoras de linhas,


seccionadoras dos transformadores elevadores e seccionadoras de by-pass serão executados
a partir do SDSC. O comando das lâminas de terra será feito somente no cubículo local.

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4.25.4. Intertravamentos das Chaves Seccionadoras

Toda lógica de intertravamentos necessários a segurança operacional das seccionadoras


será feito ao nível de controle local da GIS, sendo, portanto, de responsabilidade do fornecedor
da GIS.
Serão disponibilizadas no sistema supervisório janelas com as condições necessárias para
permissão de operação de cada seccionadora.

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4.26. CHAVE DE TRANSFERÊNCIA DE PROTEÇÃO

O SDSC terá uma chave virtual para transferência de proteção, com a finalidade de
comandar a lógica funcional de transferir as atuações das proteções do disjuntor do vão de
linhas de transmissão para o disjuntor de interligação de barras (disjuntor de transferência),
caso seja necessária a manutenção ou substituição do disjuntor da LT.
A seguir, a seqüência da manobra de transferência de uma LT para o disjuntor de
interligação de barras sem perda de continuidade:
1. A barra B deverá estar disponível para a LT cujo disjuntor está sendo transferido, ou
seja, deve-se passar todos os outros vãos para barra A e o vão da LT em questão para
barra B (a chave de by-pass da outra LT também deverá estar aberta);
2. Fechar o vão de interligação, caso ainda não esteja, equalizando o potencial das barras
A e B;
3. Será acionada a chave virtual (no supervisório) de Transferência de Proteção, que
direcionará todos os trips da proteção desta LT para o disjuntor 52IBx, (notar que os
disjuntores estão em série);
4. Será fechada a chave de by-pass do vão (89Lx-E), que só aceitará o comando de
fechamento se a proteção já estiver transferida.
Está prevista também uma sequência de manobras para entrada da LT através do
disjuntor de interligação de barras em caso de indisponibilidade do próprio disjuntor.
As lógicas funcionais de transferência de proteções serão elaboradas e implementadas na
UAC de cada linha, através do acionamento de relés bi-estáveis, que serão instalados no
painel PPPL, sendo necessário disponibilizar para o SDSC a seguinte sinalização para cada
um dos vãos de linha:
Contatos secos provenientes da GIS (SE MD):
Para a UAC do vão de Linha 1: contato que indique que os demais vãos estão com
determinado estado, tal que possibilite a transferência de proteção da Linha 1;
Para a UAC do vão de Linha 5: contato que indique que os demais vãos estão com
determinado estado, tal que possibilite a transferência de proteção da Linha 5.

Segue o detalhamento das lógicas de intertravamento que serão implementadas no LCC


da GIS para bloqueio/permissão da transferência de proteção:
Pré-condições para transferência da proteção da Linha N:
1 todas as seccionadoras seletoras da barra B estejam abertas nos outros vãos;

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2 seccionadora de by-pass da outra LT aberta;


3 seletora da barra A da LT em questão aberta.

Contatos de interfaces com o painel PPPL:


Saídas digitais da UAC:
o comando de Transferência de Proteção através de um comando
proveniente do supervisório;
o comando de Normalização de Proteção através de um comando
proveniente do supervisório.
Contatos auxiliares dos relés biestáveis (ou multiplicadores dos mesmos):
o Chave Transferência de Proteção 43N – Operado: utilizado pelas proteções,
UAC e no circuito de trip;
o Chave Transferência de Proteção 43T – Operado: utilizado pelas proteções,
UAC, circuito de trip e no intertravamento da GIS (89Lx-E).

A lógica de TRIP das linhas de interligação com a SE Coletora será de acordo com a
descrição abaixo:
Transferência de Proteção – NORMAL: Ordem de trip das proteções da linha somente
para o disjuntor da linha (52L);
Transferência de Proteção – TRANSFERIDA: Ordem de trip das proteções da linha
somente para o disjuntor de interligação de barras (52IB).

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4.27. RELIGAMENTO AUTOMÁTICO

A seleção do modo de operação do religamento automático e o bloqueio da função


poderão ser comandados de forma remota ou localmente desde as teclas de função de cada
relé (UPP e UPA).
Estão previstos os seguintes pontos (via protocolo 61850):
Estado da função de Religamento Automático: Bloqueada ou Desbloqueada
Modo de operação do Religamento Automático: Monopolar ou Tripolar
ATIVAR religamento automático no modo Monopolar
ATIVAR religamento automático no modo Tripolar
DESATIVAR religamento automático

4.28. RELÉS DE BLOQUEIO – 86TE, 86BU-LX, 86BU-TEX E 86BU-IX

Os relés de bloqueio serão instalados nos respectivos painéis de proteção e o seu rearme
será através de botoeira local ou pelo SDSC.
Estão sendo previstos os seguintes pontos:
Relé de bloqueio ATUADO
REARMAR relé de bloqueio

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4.29. VISTAS ORIENTATIVAS DOS PAINÉIS DE CONTROLE

PCG1

Figura 18 - Estrutura orientativa de painel de controle de unidade geradora que será adotada para o projeto

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PCSA1

Figura 19 - Estrutura orientativa de painel de controle de serviços auxiliares que será adotada para o projeto

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PCVTC

Figura 20 - Estrutura orientativa de painel de controle de vertedouro que será adotada para o projeto

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PCTE1

VISTA FRONTAL S/ PORTA VISTA FRONTAL SEM BASCULANTE


C/ MOLDURA FRONTAL BASCULANTE
DC
TRAVA DA
MOLDURA
BASCULANTE
E21
E21
S1 E16 E17
S1

E14
E15
E04
E05
E06
E07
E08
E09
E10
E11
E12
E13
RuggedSwitch RuggedSwitch
RS900 RS900
- Power - Power

1U - Alarm
- Reset Tx
Rx
- Alarm
- Reset Tx
Rx

2U

RUGGEDCOM RUGGEDCOM

6U

E18

E20
E19
2U
1U
2U
E01
SIEMENS
BC 1703 ACP

8U
IHM

6U
E36
E37
E27
E28
E29
E30
E31
E32
E33
E34
E35
E26

2U
PS1
PS2
DO-1

MTM
MEA
CPU
DI-1
DI-2
DI-3
DI-4
DI-5
DI-6

6U

2U
E03

BT1

T1
3U
E02

42U
2U
E39
B.TERRA E25
TA R1
E38
TRAVA DA
MOLDURA
BASCULANTE

DC
800.0 800.0
Figura 21 - Estrutura orientativa de painel de controle de transformador elevador que será adotada para o projeto

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PCIB1

VISTA FRONTAL S/ PORTA VISTA FRONTAL SEM BASCULANTE


C/ MOLDURA FRONTAL BASCULANTE
DC
TRAVA DA
MOLDURA
BASCULANTE
E43
E33 E33
B.TERRA (BLINDAGEM DOS CABOS)
S1 S1

1U
2U
50x80

E07
E08
E09
E10
E11
E12
E13
E14
E15

E18
6U

50x80

E05
E19
E20

E06
RuggedSwitch RuggedSwitch
RS900 RS900
- Power - Power
- Alarm

2U
- Alarm
- Reset Tx - Reset Tx
Rx Rx

E16 E17

E01
SIEMENS
1U
BC 1703 ACP RUGGEDCOM RUGGEDCOM

50x80

IHM

8U

SYNC

RDP-L TRIGGER

3U
ALARM

READY
80x80

80x80
E02
MAINS

BACK

ENTER

6U

2U 50x80
E21
E27
E22
E23
E24
E25

E26

E28
E29

6U
PS1
PS2
DO-1
MEA
CPU

DI-1
DI-2
DI-3
DI-4

2U

BT1
3U 50x80
E04

E03

T1

42U
2U
E32
R1

TRAVA DA
MOLDURA
BASCULANTE

DC
800.0 800.0
Figura 22 - Estrutura orientativa de painel de controle de bay de interligação de barras que será adotada para o projeto

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PPPL1

VISTA FRONTAL S/ PORTA VISTA FRONTAL SEM BASCULANTE


C/ MOLDURA FRONTAL BASCULANTE
DC
TRAVA DA
MOLDURA
BASCULANTE
E57 E57
S1 S1

E08
E09
E10
E11
E12
E13
E16
E17
E18

E19
1U
2U

6U

E25
E24

E30
E26
E27
E28
E29
E22
E23
E20
E21
2U

E31
E32
E33

E34

E35

E36

E37
RF-202R

RF-202R

RF-202R
UPP
E01 6U

E39
E38

E40

E41
E02
SIEMENS
BC 1703 ACP
SIEMENS SIEMENS SIEMENS SIEMENS
7PA26 7PA22 7PA22 7PA22

IHM
8U

2U
E03
E42
E43
E44
E45
E46
E47
E48
E49

E51
E50

E04

BT1 6U
PS1
PS2

R86LP
DO-1
DO-2
MEA
CPU
DI-1
DI-2
DI-3
DI-4

2U
BT2 BT3

E05 E06
6U

T1

42U 2U
E07 E55
B.TERRA
R1
TA
TRAVA DA E56
MOLDURA E52
BASCULANTE

DC
800.0 800.0
Figura 23 - Estrutura orientativa de painel de controle e proteção principal de linhas que será adotada para o projeto

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5. DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO

As zonas de proteção descritas neste documento compreendem:


Proteção das unidades geradoras (44 unidades);
Proteção dos barramentos de fase segregada (22 unidades);
Proteção dos transformadores elevadores (11 transformadores);
Proteção do barramento e falha de disjuntores de 525 kV (3 subestações);
Proteção dos vãos de Linha de Transmissão 525 kV (6 linhas).
Não faz parte do escopo deste fornecimento a implantação de Sistemas Especiais de
Proteção (SEPs) ou interface com sistemas especiais de proteção/controle fornecidos por
terceiros.

Principais características técnicas dos relés de proteção:


Os sinais para disparo serão conectados diretamente das proteções aos correspondentes
relés de disparo, não dependendo de nenhum outro equipamento para realizar sua função.
O seu conjunto proporciona ao sistema a capacidade de detectar e isolar faltas, garantindo
a seletividade com tempos compatíveis com a importância do sistema.
Segue abaixo descrição dos relés que compõe o sistema de proteção do empreendimento.
São citadas todas as funções e características referentes ao MLFB (modelo completo) de cada
relé, mostrando todas as funções de proteção disponíveis em cada relé, não significando que
todas serão utilizadas no projeto.

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5.1. SISTEMA DE PROTEÇÃO DA CASA DE FORÇA - USINA

Este sistema tem por objetivo proteger os equipamentos primários da Usina. O sistema é
composto por relés de fabricação SIEMENS da família Siprotec 4. Os relés aqui utilizados são:

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5.2. PROTEÇÃO DE GERADORES

7UM62 (88 unidades) – Relé de Proteção Principal e Alternada do Gerador

Funções Funções
Código completo Comentários adicionais
Disponíveis Utilizadas

21; 21; a-Aplicação: Relé de Proteção de Gerador


24; 24; b-Caixa: 1/1 x 19‖, 15 BI, 20 BO, com contato de
supervisão;
27; 27;
-Display luminoso de 4 linhas
32R; 32R;
c -Corrente nominal = 5A, IGnd=5A, (min. = 0,25A)
32F; 40;
Entradas TCs: (IL1S1, IL2S1, IL3S1, IIEE1, IL1S2,
40; 46-1; IL2S2, IL3S2, IIEE2);
46-1; 46-2; Entrada TP: (UL1; UL2; UL3; VE);
46-2; 49-1; d-Tensão auxiliar: 110 a 250VDC; 115 Vac, pick-
49-1; 49-2; up entradas.
49-2; 50EI; -Binárias = 73 Volts;
50/51/67; 59; e-Montagem semi-embutida;
51GN; 60FL; f-Portas de Comunicações:
51V; 50BF; -Porta Frontal: RS-232;
59EI; 64R; -Porta Traseira Sincronização Horária – GPS –
(Porta A);
59; 64-1;
7UM6225 -5EB92-0BG0 -Porta Traseira de Sistema – (Porta B): Protocolo
+L0R 60; 64-2; IEC 61850, 100Mbit Ethernet, eletrical,double RJ45
50BF; 81; connectors;

64R; 87G; -Porta Traseira de Serviço – (Porta C): DIGSI4,


RS-485
64E1; OSC
g-Trip tripolar;
64E2;
h Acoplador para função 64R a ser instalado no
81/81R; painel de excitação (1 conjunto para atender
proteção principal e alternada):
87G;
-7XR6100-0CA00 (Disp. Acoplamento);
OSC
-3PP1336-0DZK2Y (Resistor série p/ prot 64R).
i Gerador de 20Hz e acessórios para atender a
função 64E2 a ser instalado no cubículo de
aterramento do neutro do gerador (1 conjunto
para atender proteção principal):
-20Hz generator , modelo 7XT3300-0BA00;
-20Hz Band Pass Filter, modelo 7XT3400-
0BA00;
-Current Transformer (400/5 A, 5VA), modelo
4NC225-2CE20.

Tabela 9 - Relé de proteção do gerador

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5.3. DESCRIÇÃO DAS FUNÇÕES DE PROTEÇÃO DO GERADOR

5.3.1. Proteção Diferencial do Gerador (Função 87G)

Apropriada para detectar curtos-circuitos bifásicos e trifásicos no gerador.


Estabilizada para qualquer curto - circuito fora da área protegida.
Provida de sinalização de operação por fase.
Tempo de operação é menor do que 20 milissegundos para uma corrente igual a duas
vezes o valor de ajuste.

5.3.2. Proteção Contra Defeito a Terra no Rotor (Função 64R)

A proteção de falta à terra do rotor é usada para detectar faltas à terra no circuito de
excitação de máquinas síncronas. Uma falta à terra no enrolamento do rotor não causa dano
imediato; entretanto, se ocorrer uma segunda falta ela constitui um curto-circuito do
enrolamento do circuito de excitação. Os desequilíbrios magnéticos resultantes podem
ocasionar forças mecânicas extremas que podem destruir a máquina.
A proteção de falta à terra do rotor no 7UM62 usa uma tensão auxiliar de freqüência do
sistema externa de aproximadamente 100 A 125 Vca, que será tomada dos transformadores
de potencial da proteção principal via uma unidade de acoplamento 7XR6100-0*A00.
A tensão acoplada conduz uma pequena corrente de carregamento (normalmente uns
poucos mA) através da unidade de acoplamento, da resistência de escovas e da capacitância à
terra do circuito de excitação. Essa corrente é medida pelo relé através da entrada corrente
sensitiva IEE1, sendo insensível à excitação inicial da máquina (field flashing) e a transitórios
no circuito de campo. Erro de medida é inferior a 10% do valor ajustado.

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Figura 24 – Proteção para detectar terra no rotor (64R) – para UPA

5.3.3. Proteção Contra Perda de Excitação (Função 40)

Detecta falta de excitação ou ocorrência de cargas excessivamente capacitivas que


comprometam a estabilidade da máquina.
Provida de temporização de 0 a 3 segundos para certas operações indevidas quando da
ocorrência de oscilações de potência no sistema elétrico associado.
Para avaliar subexcitação, o dispositivo processa todas as correntes de fase dos três
terminais e todas as tensões dos três terminais quanto ao critério do circuito do estator. Para o
critério do circuito do estator a admitância é calculada a partir das correntes e tensões de
seqüência positiva. A medição da admitância sempre produz o limite de estabilidade
fisicamente apropriado, independentemente dos desvios de tensão da tensão nominal. Mesmo
nessa circunstância a característica da proteção pode ser casada otimamente com a
característica de estabilidade da máquina. Em razão da avaliação do sistema de seqüência
positiva a proteção opera confiavelmente mesmo durante condições de corrente ou tensão
assimétricas.Com um regulador de tensão com falta ou falha da tensão de excitação, é
possível desligar com uma curta temporização (estágio de tempo T SHRT Uex<, por exemplo,
1.5 s).

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5.3.4. Proteção Contra Sobretensão no Gerador (Função 59G)

Opera para sobretensões nos terminais do gerador, transferidas a partir do sistema elétrico
de potência ou originadas por defeito no regulador de tensão.
Possui uma única unidade de medida e duas lógicas de atuação, sendo uma instantânea e
a outra temporizada.
A unidade instantânea é insensível aos transitórios de tensão.
Cada lógica é provida de dois contatos eletricamente independentes, sendo um para
alarme e outro para desligamento.
A relação valor de rearme/valor de atuação da unidade de medida é igual ou superior a
0,98.
Insensível a variações de freqüência.

5.3.5. Proteção Contra Energização Inadvertida do Gerador (Função 50EI)

É a proteção contra energização de gerador parado ou sincronização errada. A proteção


contra energização inadvertida serve para limitar dano por conexão acidental da maquina
parada ou em fase de partida, mas ainda não sincronizado, pela rápida atuação do disjuntor do
gerador. Uma conexão a uma máquina parada é equivalente à conexão a um resistor de baixa
resistência. Devido à tensão nominal impressa pelo sistema de potência, o gerador dá a partida
com um alto escorregamento como uma máquina assíncrona. Neste contexto, altas correntes
não permissíveis são induzidas dentro do rotor e podem finalmente destruí-lo.
Descrição Funcional
Critério: a proteção contra energização inadvertida só intervém se as grandezas medidas
ainda não existem na área de trabalho de freqüência válida (condição operacional 0, com uma
máquina parada) ou se uma subtensão abaixo da freqüência nominal está presente (máquina
já partiu. mas ainda não está sincronizada). A proteção de energização inadvertida é bloqueada
por um critério de tensão na transgressão de uma tensão mínima, para prevenir pickup durante
operação normal. Esse bloqueio é temporizado para evitar que a proteção seja imediatamente
bloqueada no evento de uma conexão não intencional. Uma outra temporização de pickup é
necessária para evitar uma operação indesejável durante faltas de alta corrente com fortes
quedas de tensão. Uma temporização de dropout permite uma medição limitada em tempo.

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Como a proteção de energização inadvertida deve interferir rapidamente, os valores de


corrente instantânea são monitorados por uma ampla faixa de freqüência já na condição
operacional 0. Se as grandezas medidas válidas existirem (condição operacional 1), a tensão
de seqüência de fase positiva, a freqüência para bloqueio da proteção de energização
inadvertida assim como os valores de corrente instantânea são avaliados como critério para
trip.. Essa função pode ser bloqueada via uma entrada binária. Por exemplo, a existência de
uma tensão de excitação pode ser usada aqui como um critério adicional. Como a tensão é um
critério necessário para habilitação da proteção de energização inadvertida, os transformadores
de potencial devem ser monitorados. Isso é feito pelo Monitoramento de Falha do Fusível
(FFM). Se for detectado uma falta do transformador de potencial, o critério de tensão da
proteção de energização inadvertida é desativado.

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5.3.6. Proteção Perda de Tensão Secundária dos TP’s (Função 60FL)

Supervisão da tensão dos secundários dos TP‟s que alimentam as proteções.


Opera com falta de tensão, sem a detecção de variação de corrente, indicando que a
queda de tensão não foi devida a um curto-circuito.
Sua operação é rápida para bloquear a atuação dos relés de proteção 21G, 51V e 40G e
atuar alarme.

5.3.7. Proteção Contra Sobrecarga Térmica no Enrolamento do Estator (Função 49G)

Opera quando ocorrer sobretemperatura no enrolamento do estator, decorrente de


sobrecarga nos mesmos.
A função de proteção modela um perfil térmico do equipamento que está sendo protegido
(proteção de sobrecarga com capacidade de memória). Tanto a “história” prévia de uma
sobrecarga quanto à perda de calor para o ambiente são levadas em consideração.
Possui dois estágios de atuação, sendo o primeiro estagio para alarme e segundo estágio
para trip.

5.3.8. Proteção de distância (Função 21G)

É sensível a qualquer tipo de falta entre fases, possuindo 2 zonas de alcance ajustável.
Possui temporizador com faixa de ajuste de 0 a 3 segundos, adequado para permitir sua
atuação como proteção de retaguarda da unidade para faltas externas.

5.3.9. Proteção Contra Seqüência Negativa (Função 46)

Capaz de detectar cargas desequilibradas permanentes no gerador.


Possui dois ajustes de atuação temporizada incluindo, baixo ajuste - cerca de 3% de
desequilíbrio, acarretando alarme; e alto ajuste cerca de 10% de desequilíbrio, acarretando
parada.
Provido de ajuste de temporização inversa, correspondente à curva de capabilidade da
máquina à componente de seqüência negativa.

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5.3.10. Proteção Contra Defeito à Terra no Estator 0% a 90% (Função 64E1)

Opera para defeitos à terra no enrolamento estatórico do gerador, enrolamento primário do


transformador elevador e de excitação, barramento de fases isoladas e suas derivações.
Cobre, de 90% a, 95% do enrolamento estatórico.
A entrada VE do relé é alimentada a partir do resistor conectado no secundário do
transformador de aterramento no cubículo de neutro, medindo a queda de tensão neste
resistor.
Insensível a componente de terceiro harmônico e a fenômenos distintos de faltas para a
terra na zona protegida, como por exemplo, faltas no lado de AT do transformador elevador,
que podem ser refletidas para o lado de BT através do acoplamento capacitivo entre os seus
enrolamentos.
Não será possível ter uma proteção para falhas à terra no estator seletiva, para a
configuração de unidade transformadora do projeto,pois são duas (2) unidades geradoras
conectadas a cada enrolamento primário do transformador elevador. Assim sendo, as unidades
impares terão ajustes de tempo inferior as unidades pares.

5.3.11. Proteção Contra Falta à Terra no Estator – 100 % (Função 64E2)

Opera para defeitos à terra no enrolamento estatórico do gerador, mesmo para faltas
próximas ao neutro, cobrindo todo o enrolamento do estator.
Alimentado a partir do equipamento de aterramento do neutro do gerador.
Insensível a fenômenos distintos de faltas para a terra na zona protegida, como por exemplo,
no lado de AT do transformador elevador, que podem ser refletidas para o lado de BT através do
acoplamento capacitivo entre os seus enrolamentos.
A proteção falta a terra no estator será assim realizada por unidade de proteção:

A proteção de falta à terra de 100 % do estator detecta faltas à terra nos enrolamentos do
estator de geradores que estão conectados com a rede via um transformador da unidade. Essa
função de proteção, que trabalha com tensão injetada a 20 Hz (Gerador de 20 Hz 7XT33 e Filtro
7XT34), é independente da tensão residual da freqüência da rede e detecta faltas à terra em
todos os enrolamentos incluindo o ponto estrela da máquina. O princípio de medição usado não é
totalmente influenciado pelo modo de operação do gerador e permite medições mesmo com o

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gerador em estado de espera. Os dois princípios de medição – medição da tensão residual e


avaliação das grandezas medidas a uma tensão injetada de 20 Hz – permite realizar conceitos
de proteção confiáveis que se complementam entre si. Para dois geradores num barramento
comum, somente uma proteção com a injeção de 20Hz, ficará habilitada, enquanto as duas
unidades estiverem operando.
Para esta proteção o transformador de aterramento do gerador, deverá fornecer uma relação
de transformação tal que forneça 500Volts secundários (preferencialmente de forma a se obter
valores de RL> 0,5 Ω), e ter uma resistência de carga de no mínimo 0,5Ω , para ter um bom
desempenho.Caso estes requisitos técnicos não sejam atendidos, este sistema de proteção não
será usado.

Figura 25 - Design de Circuito da Proteção de Falta à Terra de 100% do Estator com Transformador de Neutro

A lógica funcional prevista para esta função de proteção é que a do gerador de número
impar que está conectado a cada enrolamento do transformador elevador, esteja ativa
enquanto o disjuntor do gerador estiver aberto, ou enquanto o gerador impar estiver
sincronizado, ou seja estiver em operação, e a função de proteção correspondente (Proteção
100% Contra Falta à Terra no Estator - 64-2) do gerador de número par fique desativada. A
função de proteção do gerador de número par será ativada sempre que o disjuntor do gerador

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de número impar abrir e que o disjuntor de número par estiver fechado e também estará
sempre ativa com o disjuntor do mesmo aberto.
As condições para que a Proteção 100% Contra Falha à Terra no Estator do gerador de
número par esteja ativa:.
Disjuntor do gerador aberto;
Gerador sincronizado com o disjuntor do gerador de número impar aberto.
Esta será a função principal de proteção contra faltas à terra no gerador e barramento
blindado associado ao conjunto de geradores em um dos enrolamentos do transformador
elevador. Não haverá seletividade para eliminar faltas à terra entre o barramento blindado e os
estatores de cada gerador. Sendo detectada uma falta, a proteção do gerador de número
impar irá operar, abrindo o disjuntor do referido gerador. Se a falta permanecer, a proteção do
gerador de numero par irá atuar, abrindo o disjuntor do mesmo. Caso a falta permaneça, a
proteção 64B do barramento blindado irá atuar abrindo os disjuntores do lado de 525kV do
transformador elevador e dos geradores conectados ao outro enrolamento do mesmo.

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5.3.12. Proteção Contra Sobrexcitação do Gerador (Função 24G)

A proteção de sobrexcitação é usada para detectar alta indução não admissível no


gerador.. Esta proteção possui uma curva característica coordenada com a curva de
suportabilidade Volts / Hertz do gerador .
Um aumento na indução acima do valor nominal muito rapidamente satura o núcleo de
ferro e causa grandes perdas por correntes de Foucault.

5.3.13. Proteção de Sobrefrequencia (81)

Atua para proteger o gerador em caso de sobrefrequencia, possuindo quatro estágios


independentes.

5.3.14. Proteção Contra Reversão de Potência (32R)

A proteção calcula a potencia ativa a partir das componentes simétricas das ondas
fundamentais das correntes e tensões, elaborando o valor médio referente aos últimos 16
ciclos, desligando a máquina do sistema em caso de reversão de potencia.

5.3.15. Proteção Contra Falha de Disjuntor (50BF)

É acionada por toda e qualquer proteção que comanda o disparo do disjuntor do gerador.
Além de supervisionar as correntes, verifica também através de entrada binária se o
disjuntor continua fechado. Esta função atua sobre um relé de bloqueio (86BF) se o tempo
ajustado para esta condição for excedido.
A atuação do 86BF de um disjuntor de gerador provocará a parada de emergência elétrica
(86E) deste gerador, a parada parcial desexcitada (5PD) dos geradores da mesma ilha e a
abertura do disjuntor de alta do transformador elevador, além de bloquear o fechamento de
todos os disjuntores da ilha.
O rearme do 86BF só será permitido após a abertura da chave isoladora do disjuntor do
gerador.

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5.4. LÓGICA DE CIRCUITOS DE DESLIGAMENTO POR ATUAÇÃO DE PROTEÇÕES – TRIP DAS

UNIDADES GERADORAS

As funções de proteção da UPP e da UPA atuarão os relés de parada (86E,5PE e 5PD)


localizados no painel de proteção do gerador. As proteções mecânicas e hidráulicas atuarão
sobre os respectivos relés de bloqueio 86M e 86H, também localizados no painel de proteção
PPG Veja a definição do tipo de parada de cada função no item 4.16.1 a 4.17.6. Estes relés de
parada serão responsáveis pelo comando de disparo tripolar do disjuntor do gerador, atuando
em ambas as bobinas de disparo Serão utilizados nos circuitos de disparo relés auxiliares tipo
RF-202XR, que são apropriados para abertura de corrente indutiva de até 15 amperes, não
sendo necessários, portanto relés de reforço de trip para interromper esta corrente na condição
de recusa de abertura do disjuntor.
A atuação da função de proteção falha de disjuntor de qualquer um dos geradores, deverá
promover o desligamento do transformador elevador e dos demais geradores, isto será
alcançado através de entrada binária na UPP e UPA do transformador elevador, que ativará as
mesmas saídas de desligamento destas unidades previstas para acionar os reles 94E/86E de
cada gerador e os reles 94P, 94PX, 94A. e 94AX do transformador elevador..

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5.5. DETALHAMENTO DAS PROTEÇÕES DO TRANSFORMADOR ELEVADOR

A proteção dos transformadores elevadores será constituída por uma unidade principal e
uma alternada e serão utilizados relés de proteção da família 7UT6335 (totalizando 22
unidades).

Código completo/Distrib. Funções Funções


Comentários adicionais
Por Painéis Disponíveis Utilizadas

87T; 87T; a-Aplicação: Relé de Proteção de Transformador


87NT; 87NT; b-Caixa: 1/1 x 19‖, 21 BI, 24 BO, com contato de
supervisão;
50/51T; 50/51
Display gráfico para desenho de unifilar;
50/51NT; -
c-Corrente nominal = 5A, IGnd=5A, (min. = 0,25A)
50/51G; 51N;
Entrada TC: 13 I (M1=IL1, IL2, IL3- M2=IL1, IL2, IL3
46; - – M3=IL1, IL2, IL3- M4=IX1,IX2,IX3—IX3);
49; - Entrada TP
50BF; - Tensão Nominal = 80 – 125 Vac
24T; 24T; VL1-E, VL2-E;VL3-E VEM/V4
27/59; - d-Tensão auxiliar: 110 a 250VDC; 115 Vac, pick-up
7UT6335-5EB92-1BC2 81; - entradas binárias = 73 Volts;
+L0R
64B; 64B; e-Montagem semi-embutida;
60FL; - f-Trip tripolar;
OSC; OSC; g-Portas de Comunicação:
-Porta Frontal: RS-232;
-Porta Traseira Sincronização Horária – GPS –
(Porta A);
-Porta Traseira de Sistema – (Porta B): Protocolo IEC
61850, 100Mbit Ethernet, eletrical,double RJ45
connectors
-Port C (service interface)-DIGSI 4/ 1DIGSI
4/modem/thermo-box, electrical RS485

Tabela 10 - Relé de proteção transformador elevador

5.6. DESCRIÇÃO DAS FUNÇÕES DE PROTEÇÃO DO TRANSFORMADOR ELEVADOR

Além das proteções elétricas, existem as proteções intrínsecas do transformador elevador,


relé de gás (63), válvula de alívio de pressão (63VS), sobretemperatura dos enrolamentos

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(49H, 49X e 49Y) e sobretemperatura do óleo (26). As proteções do transformador atuarão


através de um relé de bloqueio 86T.

5.6.1. Proteção Diferencial do Transformador elevador (Função 87T)

Apropriada para detectar curtos-circuitos monofásicos, bifásicos e trifásicos na área


protegida.
Estabilizada para qualquer curto-circuito fora da área protegida.
Possui restrição por componente harmônica, assegurando insensibilidade de operação
para correntes transitórias de magnetização do transformador elevador.
A proteção é provida de sinalização de operação por fase.
Tempo de operação menor do que 30 milissegundos para uma corrente igual a duas vezes
de ajuste.

5.6.2. Proteção Restrita contra Falta à Terra no Transformador Elevador (Função 87NT)

A proteção de falta restrita à terra, detecta faltas monofásicas no transformador elevador,


desde da bucha de neutro até as buchas de 525kV

5.6.3. Proteção Contra Sobrecorrente no Neutro do Transformador Elevador (Função

51NT)

Constituída basicamente por um relé monofásico de sobrecorrente com característica de


tempo normalmente inversa, com tempo de operação ajustável, atuando como retaguarda da
proteção contra curtos - circuitos à terra no sistema elétrico de potência.

5.6.4. Proteção Contra Sobre fluxo no Transformador Elevador (Função 24T)

A proteção de sobrexcitação é usada para detectar alta indução não admissível no


transformador elevador. Esta proteção possui uma curva característica coordenada com a
curva de suportabilidade Volts / Hertz do transformador. Um aumento na indução acima do
valor nominal muito rapidamente satura o núcleo de ferro e causa grandes perdas por correntes
de Foucault.

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5.6.5. Proteção Contra Sobrecorrente (Função 50/51)

Esta proteção será associada as corrente dos TCs das buchas de 13,8kV, da seguinte
forma:
-Buchas Y1 para UPP;
-Buchas X1 para UPA.
A função 51 da UPP se destina a proteção de retaguarda para faltas entre fases a jusante
do Reator RLC1, e a função 51 da UPA faz função idêntica para faltas a jusante do
reator RLC2.

5.7. PROTEÇÃO CONTRA FALTA A TERRA NOS BARRAMENTOS BLINDADOS DE INTERLIGAÇÃO DE

GERADORES (FUNÇÃO 64B)

A zona de atuação desta proteção contra faltas à terra (64B) vai dos disjuntores dos
geradores até os respectivos primários do transformador elevador e do transformador de
serviços auxiliares. Esta proteção será executada através da medição de tensão homopolar
(3V0) no enrolamento dos TP´s do cubículo do disjuntor do gerador ligados em delta aberto.
Esta proteção só estará ativa enquanto os disjuntores dos dois geradores associados estiverem
abertos devido a impossibilidade de coordenação com as respectivas proteções de terra no
estator.
A proteção principal (UPP do PPTE), fará a proteção 64B de um dos barramentos blindado
e a proteção alternada (UPA do PPTE), fará a proteção 64B do outro barramento blindado.

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5.8. CIRCUITOS DO RELÉ DE BLOQUEIO E DE TRIP DA PROTEÇÃO DO TRANSFORMADOR ELEVADOR

E BARRAMENTO BLINDADO

Em cada um dos painéis de proteção dos transformadores elevadores (PPTE), será


instalado um (1) relé de bloqueio com (86TE) , atuado pelas seguinte funções:
Atuação da proteção 87T da proteção principal e/ou alternada;
Atuação da proteção 87NT da proteção principal e/ou alternada;
Atuação da proteção 64B da proteção principal e/ou alternada;
Atuação das proteções intrínsecas do transformador elevador , 63, 63VS, 26,
49H2, 49X2 , 49Y2, 71;
Atuação da função de proteção contra incêndio do TE;
A atuação do 86TE efetua o bloqueio de fechamento do disjuntor 52TE.

A alimentação 125 Vcc do relé de bloqueio 86TE, será obtida a partir de 2 circuitos
provenientes de diferentes quadros de distribuição de alimentação auxiliar, e serão
paralelados por ponte de diodos no painel PPTE.
.O relé 86TE deverá ser rearmado no modo local através de uma botoeira
iluminada instalada no painel de proteção ou através de um comando remoto
emitido pela UACTE . Esta botoeira deverá ter uma sinalização na cor vermelha
para indicar que o relé de bloqueio está atuado.

Os circuitos de desligamento do disjuntor do lado de alta do transformador,


disjuntor 52TE, serão feitos da seguinte forma:
Os desligamentos serão ordenados pelos relés de proteção principal (UPP),
alternada (UPA), dos transformadores, que atuarão diretamente sobre relés
auxiliares de TRIP ultra rápidos (94P/TE e 94A/TE), os quais atuarão nas
bobinas de desligamento principal (bobina 1) e alternada (bobina 2),
respectivamente, de cada disjuntor.
As proteções intrínsecas de cada TE, conforme projeto dos fornecedores,
atuam sobre relés auxiliares rápidos tipo RR12 de fabricação Tree Tech, com
4 contatos simples. Estes contatos serão usados conforme a seguir:
o Contato 5/4 atua numa entrada binária da proteção UPP do PPTE para
promover as ordens de desligamentos necessárias para isolar o TE;

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o Contato 8/7 atua numa entrada binária da proteção UPA do PPTE para
promover as ordens de desligamentos necessárias para isolar o TE;
o Contato 13/12 atua numa entrada binária da UAC do PCTE;
o Contato 16/15 atua numa entrada binária do RDP;

Para abertura dos disjuntores de cada gerador, as proteções principal (UPP do


PPTE) e alternada (UPA do PPTE), atuarão diretamente sobre os relés 94E e 86E
localizados nos painéis de proteção de cada gerador conectado ao TE, realizando a
parada de emergência elétrica das unidades geradoras com rejeição de carga.
.

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5.9. DETALHAMENTO DAS PROTEÇÕES DAS LINHAS DE INTERLIGAÇÃO

A proteção das linhas de 525 kV de interligação entre as SE´s SEMD, SEME e SELR com
a SE Coletora será feita por relés de proteção principal e alternada, tipo diferencial de linha
(87L) da família 7SD5225 (2 unidades para cada linha).

Código completo/Distrib. Funções Funções


Comentários adicionais
Por Painéis Dispon. Utilizadas
87L; 87L; a-Aplicação: Relé de Proteção Diferencial para dois
terminais de linhas
21/21N; 21/21N;
b-Caixa: 1/1 x 19‖, 24 BI, 32 BO, com contato de
85-21; 85-21; supervisão;
67N 67N; Display luminoso de 4 linhas
85-67N; 85-67N; c –Entradas Analógicas:
68/78T; 68/78T; -Corrente nominal = 5A, IGnd=5A, (min. = 0,25A);
27WI; 27WI; Entrada TC: (IL1, IL2, IL3, I4);
50/51; --------;
-Tensão Nominal = 66,4 V fase-Terra;
50N/51N; --------; Entrada TP : (UL1; UL2; UL3; U4);
50HS; 50HS;; d-Tensão auxiliar: 110 a 250VDC; 115 Vac, pick-up
27/59; 27/59; Entradas.-Binárias = 73 Volts;
7SD5225-5DB99 -7GK1 + 81O/U; --------; e-Montagem semi-embutida;
M2A+L0R
25; 25; f-Portas de Comunicações:
79; 79; -Porta Frontal: RS-232;
49; --------; -Porta Traseira Sincronização Horária – GPS –
(Porta A);
50BF; --------;
-Porta Traseira de Sistema – (Porta B): Protocolo
74TC; --------; IEC 61850, 100Mbit Ethernet, eletrical,double
50-STUB; 50-STUB; RJ45 connectors

OSC; OSC; -Porta Traseira (Porta D) - ―Protection Data Interface


1‖:
FL; FL;
Fibra Óptica Monomodo 820nm, Conectores ST,
GPS-87L. ---------- cabopara distancia de até 1,5 km para comunicação
através de conversor tipo 7XV5662;
g-Trip mono/tripolar;
h- Conversor de comunicações Modelo 7XV5662-
0AA00, será um conversor por relé.
Tabela 11 - Relé de proteção diferencial de linha (87L)

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5.10. FUNÇÃO (87L) – PROTEÇÃO DIFERENCIAL DE LINHA

A função diferencial 87L será a função principal de cada unidade 7SD52. Opera
instantaneamente por corrente diferencial na ocorrência de qualquer tipo de curto-circuito fase
à terra e entre fases, envolvendo ou não a terra.
A função 87L está baseada em um algoritmo de comparação entre os valores instantâneos
das correntes medidas, de forma independente e segregada por fase em ambos os terminais
da linha de transmissão.
Os valores das amostras de ambos os terminais serão transmitidos através de
comunicação com o conversor FO/EL tipo 7XV5662 e MUX, o qual será ligado as fibras
ópticas (OPGW).

5.10.1. Topologia de Comunicação da Proteção Diferencial de Linha (87L) Terminal SE

Coletora.

Figura 26 - Topologia de comunicação da proteção diferencial de linha SE Coletora

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5.10.2. Topologia de Comunicação da Proteção Diferencial de Linha (87L) Terminal SE da

USINA (GIS)

Figura 27 - Topologia de comunicação da proteção diferencial de linha SE USINA (GIS)

5.10.3. Função (21/21N) – Proteção de Distancia

A função de proteção de distancia 21/21N é uma função de proteção de backup contra


faltas entre fases e fase-terra que executa as medições de impedância com base nas tensões e
corrente da linha de forma independente, uma da outra, através de algoritmo não chaveado.
Possui cinco zonas, (Z1, Z2, Z3, Z4 e Z5), que podem ser configuradas de forma
independente, para operar no sentido direto ou reverso da linha, para faltas entre fases ou fase
e terra.
Possui também uma zona (Z1B) com ajustes independentes para o esquema de
teleproteção, e pode ser configurada no sentido direto ou reverso da linha.
A função 21/21N pode ser selecionada para partir para faltas entre fases e fase-terra com
as seguintes características:
Quadrilateral;
MHO;
Desabilitado;

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5.10.4. Função (68/78) – Proteção contra Oscilação de Potencia

A atuação das funções (68/78) está baseada na medição da taxa de variação e


monitoramento da trajetória vetorial da impedância.
A função 68 bloqueia as proteções de distancia em caso de oscilação de potencia e a
função 78 desliga a linha em caso de perda de sincronismo.

5.10.5. Função (85-21) - Esquema de Teleproteção para Proteção de Distância

A função de teleproteção admite qualquer um dos esquemas PUTT (Z1B), PUTT


(aceleração de zona), POTT, Comparação Direcional, Unblocking, Blocking, Bloqueio por
partida reversa, Comparação por Fio Piloto ou nenhuma das opções citadas, ficando
desabilitada. A lógica de teleproteção proposta é o POTT. A lógica de proteção diferencial de
fases poderá ter atuação prioritária. Nesta condição, a lógica POTT atuará com temporização
intencional. Quando a proteção diferencial estiver bloqueada, a lógica de teleproteção POTT
atuará sem temporização.
A comunicação entre os pares da unidade de proteção 7SD52 instalados em cada terminal
da linha de transmissão SEME, SELR e SEMD / SE Coletora, será através de dois (2)
equipamentos de teleproteção, assim distribuídos e constituídos:
Dois (2) equipamentos tipo SWT3000, que terão como meio de comunicações o OPGW
para o TPD1 , com quatro (4) comandos bidirecionais, e Radio para o TPD2 (4) comandos
bidirecionais .
A distribuição de comandos para atender a lógica POTT será da seguinte forma:
Proteção Principal utilizará os comandos do TPD1 (OPGW):
comando C1 para lógica 85-21;
Proteção Alternada utilizará os comandos do TPD2 (RADIO):
comando C1 para lógica 85-21;

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Z1 (A)
Z1B (A)

A B

Z1B (B)
Z1 (B)

Z1B Z1B
T1B OR OR
T1B
Ts transmit transmit Ts
(A) & & (B)

& &
Z1 or
OR trip trip OR

further Z1 or
zones further
receive. receive. zones

Figura 28 - Esquema de teleproteção para proteção de distância (85-21)

5.10.6. Função (85-67N) – Esquema de Teleproteção de Sobrecorrente Direcional de Terra

A função 85-67N é uma garantia adicional de detecção instantânea de defeitos fase-terra


com elevada resistência de falta com discriminação de direção, mesmo quando não tenha sido
sensibilizada a proteção de distância.
A comunicação entre os pares das unidades 7SD52 instalados nos terminais de cada linha
de transmissão será como já descrita anteriormente.
A distribuição de comandos para atender o Esquema de Teleproteção de Sobrecorrente
Direcional de Terra será conforme abaixo:
Proteção Principal utilizará os comandos do TPD1 (OPGW):
comando C1 para lógica 85-67N (compartilhando o comando com 85-21);
Proteção Alternada utilizará os comandos do TPD2 (RADIO):
comando C1 para lógica 85-67N (compartilhando o comando com 85-21);

A B

E/F. E/F.
frwd. Ts OR transmit transmit OR Ts frwd.
& &

& trip trip &

receive. receive.

Figura 29 - Esquema de Teleprotecão para Sobrecorrente Direcional de Terra (85-67N)

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5.10.7. Função (DTT) - Esquema de Transferência de Disparo Direta

Para atender a lógica de Transferência de Disparo Direta serão usados 2 comandos


bidirecionais, distribuídos da seguinte forma:
A transmissão de TDD será sempre através dos dois equipamentos de teleproteção
simultaneamente, isto é, toda função de proteção associada a esta lógica deverá ativar o
comando C2 dos dois equipamentos simultaneamente.
No terminal receptor ambos os comandos C2 (OPGW e Radio) precisam ser recebidos
para efetivar a transferência de disparo (lógica E). No caso de indisponibilidade de um dos
equipamentos, bastará a recepção do comando C2 do outro para satisfazer o esquema TDD.
As funções que irão gerar a transferência de disparo direta serão:
Atuação da proteção 50/62BF dos disjuntores associados a linha;
Atuação das proteções contra sobretensão (59);
Atuação proteção de perda de sincronismo (78).
Atuação da proteção 87B (diferencial de barras);

5.10.8. Comandos de Teleprotecão Disponívies

Ficarào disponíveis para eventual uso futuro os comandos C3 e C4 de cada um dos dois
equipamentos de teleprotecão TPD1 (OPGW) e TPD2 (Radio):

5.11. FUNÇÃO (79) – ESQUEMA DE RELIGAMENTO AUTOMÁTICO (RA)

A função de Religamento Automático (RA) e Verificação de Sincronismo (VS) é parte


integrante da unidade de proteção 7SD52.
A função de RA esta disponível tanto na proteção principal quanto na alternada, dessa
forma, para evitar possíveis descompassos no RA, a proteção principal terá prioridade em
executá-la. Quando a proteção principal estiver com seu RA em progresso, a mesma inibirá o
comando de fechamento pelo RA da proteção alternada, garantindo que esse comando só será
enviado pela proteção principal.

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5.12. SELEÇÃO DO TIPO DE RA

Estão previstos dois tipos de RA, mediante seleção previa, monopolar ou tripolar.
O ciclo de RA será iniciado pela atuação de qualquer funcão de proteção instantânea,
atuação proteção diferencial, atuação da proteção dentro do alcance de primeira zona ou pela
zona controlada (Z1B), para defeitos transitórios.
Ao selecionar o tipo de RA em um terminal, será enviado via “remote signal”, um sinal
para que o lado oposto acompanhe essa seleção, evitando assim a possibilidade de um
terminal ficar selecionado para o tipo de RA monopolar, e o lado oposto ficar selecionado para
RA tripolar. Essa lógica será elaborada por CFC.

5.12.1. RA Selecionado para Tripolar

Para qualquer tipo de falta, a abertura e religamento será sempre tripolar dos disjuntores
selecionados, em ambos os terminais. Haverá uma seleção em cada terminal se ele é o líder
(religa verificando apenas que a linha esteja morta) ou se ele é o seguidor (só religa após a
verificação de sincronismo).
Os disjuntores não selecionados para o RA abrem de forma tripolar e só são fechados
posteriormente pelo operador.

5.12.2. RA Selecionado para Monopolar

Para faltas envolvendo uma fase para terra, haverá apenas abertura e religamento da fase
faltosa do disjuntor selecionado para religar, em ambos os terminais;
.Para faltas bifásicas ou trifásicas, haverá abertura tripolar de todos os disjuntores e o RA
será bloqueado.
Os disjuntores não selecionados para o RA abrem de forma tripolar e só são fechados
posteriormente pelo operador

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5.13. FUNÇÃO (25) – VERIFICAÇÃO DE SINCRONISMO (VS)

A função VS é dotada de ajustes para as modalidades de "barra viva – linha viva", “linha
morta” – “barra viva”, “linha viva” – “barra morta” e "linha morta” – “barra morta”, para
possibilitar a seleção do terminal "leader" e "follower".
Caso ocorra a abertura de mini-disjuntores dos secundários dos TP´S envolvidos na VS a
função será bloqueada.
O comando de fechamento manual, as atuações das proteções de falha de disjuntor e
atuação da proteção de barra, provocará a inibição momentânea do RA.
A função VS será apenas compartilhada com o comando de fechamento por RA quando a
abertura do disjuntor for tripolar.

5.14. FUNÇÕES ADICIONAIS

Cada unidade de proteção 7SD52 está equipada com as demais funções relacionadas
abaixo:
Função (59I/59T) – Proteção contra Sobtensão Instantânea e temporizada: a
proteção de sobretensão detecta as tensões de fases UL1-E, UL2-E e UL3-E, as
tensões fase-fase UL1-L2, UL2-L3 e UL3-L1, bem como a tensão de deslocamento
3U0. Além disso, o dispositivo calcula a tensão do sistema de seqüência positiva e
negativa, de forma que os componentes simétricos são também monitorados.
Função (SOTF) – Proteção contra fechamento sob falta: a função de proteção
instantânea de alta corrente (switch-onto-fault - SOTF), é fornecida para
desconectar imediatamente e sem retardo, linhas que são fechadas sobre uma alta
corrente de falta. É primariamente usada como proteção rápida no evento de
energização das linhas, enquanto a chave de terra está fechada, mas pode também
ser usado toda a vez que a linha é energizada - em outras palavras, também
seguindo-se religamento automático - (selecionável).
Função (27WI) – Proteção contra fraca alimentação (Weak-Infeed) e lógica de
ECO: Nos casos em que nenhuma ou pouca alimentação está presente em um
terminal da linha durante uma falta interna, esta função garante a operação do
esquema de teleprotecão.,

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Função (50-STUB) – Proteção contra faltas no trecho entre os disjuntores e a chave


isoladora de linha para o arranjo de disjuntor e meio da SE Coletora, que será
ativada quando a isoladora da linha estiver aberta.;
Função (FF) – Falha de fusível;
Lógica programável e controle:
Controle via teclados frontais, entradas binárias, DIGSI 4;
Elaboração de lógicas com CFC.
Funções de monitoramento:
Oscilografia de faltas;
Seqüencia de eventos.

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SDSC, MEDIÇÃO, PROTEÇÃO E OSCILOGRAFIA P0000149-01-58-02
REV. SIEMENS:
WORKSTATEMENT 0

5.15. LÓGICA DE CIRCUITOS DE TRIP

A ordem de desligamento (TRIP) será no modo monopolar ou tripolar de acordo com a


seleção do religamento automático, sendo que a proteção principal (UPP) e proteção alternada
(UPA) atuarão simultaneamente sobre as bobinas de abertura 1 e 2 dos disjuntores.

5.16. RELÉS DE BLOQUEIO DE LINHA

Para cada painel de proteção (PPPLn e PPALn) haverá um rele de bloqueio de linha 86LP
e 86LA, que será acionado por recepção de TDD e/ou .atuação das funções de proteções de
sobretensão, (59I/T), perda de sincronismo (78) .
Os relés 86LP e 86LA deverão ser rearmados no modo local através de uma botoeira
iluminada instalada no painel de proteção ou através de um comando remoto emitido pela UAC
daquele vão. Esta botoeira deverá ter uma sinalização na cor vermelha para indicar que o relé
de bloqueio está atuado.

5.17. LINHA DE INTERLIGAÇÃO DE CASA DE FORÇAS

Para esta linha curta, não esta previsto ter religamento automático (RA) e lógicas de
teleproteção, por ser uma linha muito curta com proteção principal e alternada tipo diferencial
de linha. Os relés serão do mesmo modelo utilizado para as linhas de interligação com a SE
Coletora, tipo 7SD5225, mas com as unidades de distancia e teleproteção não habilitadas.

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REV. SIEMENS:
WORKSTATEMENT 0

Detalhamento das Proteções de Barra e Falha de Disjuntor das SEME, SELR e SEMD
A proteção das barras de 525 kV ( GIS – Blindada com isolação a SF6 ) de cada uma das
3 (três) SE´s SEMD, SEME e SELD será constituída por unidades dos seguintes relés de
proteção:
Unidade Central (UPBC):

Funções Funções
Código completo Comentários adicionais
Dispon. Utilizadas
a-Aplicação: Relé de Proteção do Barramento da
SE SF6
b-Caixa: 1 x 19‖, 12 BI, 34 BO, com contato de
supervisão;
c-Tensão auxiliar: 110 a 125VDC;
-Pick up Entradas Binárias = 73 Volts;
(UNIDADE CENTRAL) 87B;
87B; d-Montagem semi-embutida;
7SS5220-4AB92-1BA0 50BF;
50BF; e-Portas de Comunicações:-Porta Frontal: RS-
+L0R OSC; 232;
OSC;
-Porta Traseira Sincronização Horária – GPS –
(Porta A);
-Porta Traseira de Sistema – (Porta H): Protocolo
IEC 61850, 100Mbit Ethernet, eletrical,double RJ45
connectors
f-Capacidade de 16 Unidades de Bay.

Tabela 12 - Relé Proteção diferencial de barras – Unidade Central (87B)

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Unidade de Bay (UPBB):

Código completo/Distrib. Funções Funções


Comentários adicionais
Por Painéis Dispon. Utilizadas
a-Aplicação: Relé de Proteção do Barramento da
SE SF6
b-Caixa: 1/2 x 19‖, 20 BI, 6 BO, com contato de
supervisão;
c –Entradas Analógicas:
-Corrente : IL1, IL2,IL3 e IE
87B; d-Tensão auxiliar: 110 a 250VDC;
87B;
50BF; -Pick up Entradas Binárias = 73 Volts;
7SS5235-5CA01-0AA1 50BF;
OSC; e-Montagem semi-embutida;
OSC;
f-Portas de Comunicações:-Porta Frontal: RS-232;
-Porta Traseira de Sistema – (Porta B): FO para
Comunicação com a Unidade Central , Conector
ST;
g-Retrip Monopolar/ Tripolar
h-TRIP tripolar;

Tabela 13 - Relé Proteção diferencial de barras – Unidade de Bay (87B)

5.18. DESCRIÇÃO DAS FUNÇÕES DA PROTEÇÃO DE BARRAS

As barras de 525kV das SE´s associadas às casas de força serão dividas em três (3)
instalações distintas, SEMD, SEME e SELR, com configuração de barras duplas e têm como
proteção diferencial de barras o relé tipo 7SS52 . Esta é uma proteção de barras distribuída,
formada por unidades periféricas (unidades de Bays) e 1 unidade central, com relés tipo
7SS5220 (UPBC Unidade de Proteção de Barras - Central) + 7SS5235 (UPBB Unidade de
Proteção de Barras - Bay) de fabricação Siemens. Este sistema de proteção além da proteção
diferencial de barras executará a proteção de falha de disjuntor para cada disjuntor destas
subestações..

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Modelo de uma Estrutura da Proteção Diferencial de Barras Distribuída

Figura 30 - Modelo de uma estrutura da proteção diferencial de barras distribuída

Modo de disparo - TRIPOLAR para a atuação da proteção diferencial de barras (87B) e


falha de disjuntor (50BF), haverá também a função de RE-TRIP na modalidade monopolar ou
tripolar, de acordo com a seleção do RA..

5.18.1. Função (87B) – Proteção Diferencial de Barras

A função diferencial de barras, 87B será a função principal de cada unidade 7SS5220
(Unidade Central) + 7SS5235 (Unidade de Bay). Opera instantaneamente por corrente
diferencial na ocorrência de qualquer tipo de curto-circuito entre fases, envolvendo ou não a
terra, promovendo o desligamento seletivo por zona protegida.
As unidades de Bay têm a função de medir as correntes de cada vão a elas associados, e
monitorar a posição das seccionadoras de cada barra e enviar estas informações a unidade
central, a qual gerencia todo o esquema de proteção de barras e falha de disjuntores, para
decidir, quando da ocorrência de faltas quais disjuntores e zonas devem ser isoladas.
A função 87B está baseada em um algoritmo de comparação diferencial entre os valores
instantâneos das correntes medidas, de forma independente e segregados por fase, de todas
as unidades de Bays associadas á unidade central.

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A função de proteção falha de disjuntor disponível nesta proteção, fará a proteção dos
disjuntores das SE´s SEME, SELR, SEMD.
Em caso de falha de disjuntor de transformador serão acionadas a parada de emergência
elétrica (86E) de todos os geradores da respectiva ilha, a abertura dos disjuntores ligados na
mesma barra da GIS e o bloqueio do fechamento dos disjuntores mencionados.
Em caso de falha de disjuntor de LT de 525kV serão acionados o comando de
transferência de disparo para o terminal remoto, a abertura dos disjuntores ligados na mesma
barra da GIS e o bloqueio do fechamento dos disjuntores mencionados.

5.18.2. Lógica de Trip para a Proteção Diferencial de Barras e Falha de Disjuntor

Em cada painel de proteção dos vãos das subestações blindadas (GIS), onde estão
instaladas as unidades de bay associadas à proteção diferencial de barras, será instalado 1
(um) relé de bloqueio (86BU) que será atuado em caso de falha na barra ou falha de disjuntor
associado à barra que o vão estiver conectado naquele momento. Esta atuação provocará o
disparo de ambas as bobinas de abertura do disjuntor do vão.
Cada relé 86BU deverá ser rearmado no modo local através de uma botoeira iluminada
instalada no painel de proteção ou através de um comando remoto emitido pela UAC daquele
vão. Esta botoeira deverá ter uma sinalização na cor vermelha para indicar que o relé de
bloqueio está atuado.

5.18.3. Alimentação Auxiliar em 125 Vcc da Proteção Diferencial de Barras

Os relés do esquema de proteção de barras, unidade central será alimentada pelas


baterias 1 e 2 que estarão paraleladas através de ponte de diodos. As unidades de bay serão
alimentadas apenas por uma das baterias.

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5.18.4. Lógica de Proteção dos Contatos de Trip para Condição de Falha de Disjuntor

Para a condição de falha de disjuntor, onde a corrente das bobinas do disjuntor não é
interrompida pelo contato auxiliar do disjuntor, é necessário que os contatos dos relés
principais e/ou auxiliares ultra-rápidos que atuam sobre as bobinas de desligamento sejam
capazes de interromper esta corrente. A solução proposta é que sejam utilizados relés de trip
que terão dois contatos em série com capacidade de interromper até 15 A em corrente indutiva.
Serão utilizados reles tipo RF-202XR de fabricação Arteche.

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5.19. RESUMO DE PAINÉIS / EQUIPAMENTOS

UHE Santo Antonio – Geradores


Painel Fabricante Modelo Código completo
SIEMENS 7UM62 UPP - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
PPG1 SIEMENS 7UM62 UPA - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
SIEMENS 7UM62 UPP - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
PPG2 SIEMENS 7UM62 UPA - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
SIEMENS 7UM62 UPP - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
PPG3 SIEMENS 7UM62 UPA - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
SIEMENS 7UM62 UPP - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
PPG4 SIEMENS 7UM62 UPA - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
SIEMENS 7UM62 UPP - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
PPG5 SIEMENS 7UM62 UPA - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
SIEMENS 7UM62 UPP - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
PPG6 SIEMENS 7UM62 UPA - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
SIEMENS 7UM62 UPP - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
PPG7 SIEMENS 7UM62 UPA - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
SIEMENS 7UM62 UPP - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
PPG8 SIEMENS 7UM62 UPA - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
SIEMENS 7UM62 UPP - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
PPG9 SIEMENS 7UM62 UPA - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
SIEMENS 7UM62 UPP - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
PPG10 SIEMENS 7UM62 UPA - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
SIEMENS 7UM62 UPP - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
PPG11 SIEMENS 7UM62 UPA - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
SIEMENS 7UM62 UPP - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
PPG12 SIEMENS 7UM62 UPA - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
SIEMENS 7UM62 UPP - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
PPG13 SIEMENS 7UM62 UPA - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
SIEMENS 7UM62 UPP - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
PPG14 SIEMENS 7UM62 UPA - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
SIEMENS 7UM62 UPP - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
PPG15 SIEMENS 7UM62 UPA - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
SIEMENS 7UM62 UPP - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
PPG16 SIEMENS 7UM62 UPA - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
SIEMENS 7UM62 UPP - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
PPG17 SIEMENS 7UM62 UPA - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
SIEMENS 7UM62 UPP - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
PPG18 SIEMENS 7UM62 UPA - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
SIEMENS 7UM62 UPP - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
PPG19 SIEMENS 7UM62 UPA - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
SIEMENS 7UM62 UPP - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
PPG20 SIEMENS 7UM62 UPA - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
Tabela 14 - Quadro resumo de painéis UHE Santo Antonio – Proteção dos Geradores PARTE 1/3

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UHE Santo Antonio – Geradores


Painel Fabricante Modelo Código completo
SIEMENS 7UM62 UPP - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
PPG21 SIEMENS 7UM62 UPA - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
SIEMENS 7UM62 UPP - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
PPG22 SIEMENS 7UM62 UPA - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
SIEMENS 7UM62 UPP - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
PPG23 SIEMENS 7UM62 UPA - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
SIEMENS 7UM62 UPP - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
PPG24 SIEMENS 7UM62 UPA - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
SIEMENS 7UM62 UPP - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
PPG25 SIEMENS 7UM62 UPA - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
SIEMENS 7UM62 UPP - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
PPG26 SIEMENS 7UM62 UPA - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
SIEMENS 7UM62 UPP - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
PPG27 SIEMENS 7UM62 UPA - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
SIEMENS 7UM62 UPP - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
PPG28 SIEMENS 7UM62 UPA - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
SIEMENS 7UM62 UPP - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
PPG29 SIEMENS 7UM62 UPA - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
SIEMENS 7UM62 UPP - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
PPG30 SIEMENS 7UM62 UPA - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
SIEMENS 7UM62 UPP - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
PPG31 SIEMENS 7UM62 UPA - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
SIEMENS 7UM62 UPP - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
PPG32 SIEMENS 7UM62 UPA - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
SIEMENS 7UM62 UPP - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
PPG33 SIEMENS 7UM62 UPA - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
SIEMENS 7UM62 UPP - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
PPG34 SIEMENS 7UM62 UPA - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
SIEMENS 7UM62 UPP - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
PPG35 SIEMENS 7UM62 UPA - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
SIEMENS 7UM62 UPP - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
PPG36 SIEMENS 7UM62 UPA - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
SIEMENS 7UM62 UPP - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
PPG37 SIEMENS 7UM62 UPA - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
SIEMENS 7UM62 UPP - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
PPG38 SIEMENS 7UM62 UPA - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
SIEMENS 7UM62 UPP - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
PPG39 SIEMENS 7UM62 UPA - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
Tabela 15 - Quadro resumo de painéis UHE Santo Antonio – Proteção dos Geradores PARTE 2/3

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UHE Santo Antonio – Geradores


Painel Fabricante Modelo Código completo
SIEMENS 7UM62 UPP - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
PPG40 SIEMENS 7UM62 UPA - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
SIEMENS 7UM62 UPP - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
PPG41 SIEMENS 7UM62 UPA - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
SIEMENS 7UM62 UPP - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
PPG42 SIEMENS 7UM62 UPA - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
SIEMENS 7UM62 UPP - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
PPG43 SIEMENS 7UM62 UPA - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
SIEMENS 7UM62 UPP - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
PPG44 SIEMENS 7UM62 UPA - 7UM6225 -5EB92-0BG0 + L0R
Tabela 16 - Quadro resumo de painéis UHE Santo Antonio – Proteção dos Geradores PARTE 3/3

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REV. SIEMENS:
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Painel PPG1

VISTA FRONTAL S/ PORTA VISTA FRONTAL SEM BASCULANTE


C/ MOLDURA FRONTAL BASCULANTE
DC
TRAVA DA
MOLDURA
BASCULANTE
E50 E50
S1 S1

E12
E13
E14
E15
E16
E17
E18
E19
E20
E21

E22
1U
2U

6U

E30
E31

E32
E33
E23
E24
E25
E26
E27
E28
E29

RF-4R

RF-4R
2U

UPP
E01
6U

2U

UPA
E02 6U

E03 E04 E05


2U
E40
E41
E42
E43
E44
E45
E46
E47
E48
E49

E06
2U
RF-202R

RF-202R

RF-202R

RF-202R

RF-202R

RF-4R

RF-4R

RF-4R

RF-4R

RF-4R

3U
E34 E35 E36 E37 E38
E07 E08

SIEMENS SIEMENS SIEMENS SIEMENS SIEMENS


7PA22 7PA22 7PA22 7PA22 7PA26

6U

BT3 BT4
E11

3U
E09 E10

42U
2U
E55
B.TERRA
TA E52
E56
TRAVA DA
MOLDURA
BASCULANTE

DC
800.0 800.0
Figura 31 - Estrutura orientativa de painel de proteção do gerador que será adotada para o projeto

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REV. SIEMENS:
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UHE Santo Antonio – Transformadores Elevadores e Linhas Curtas

Painel Fabricante Modelo Código completo


SIEMENS 7UT6335 UPP - 7UT6335-5EB92-1BC2 + L0R
PPTE1 SIEMENS 7UT6335 UPA - 7UT6335-5EB92-1BC2 + L0R
SIEMENS 7SS5235 UPBB – 7SS5235-5CA01-0AA1
SIEMENS 7UT6335 UPP - 7UT6335-5EB92-1BC2 + L0R
PPTE2 SIEMENS 7UT6335 UPA - 7UT6335-5EB92-1BC2 + L0R
SIEMENS 7SS5235 UPBB – 7SS5235-5CA01-0AA1
SIEMENS 7UT6335 UPP - 7UT6335-5EB92-1BC2 + L0R
PPTE3 SIEMENS 7UT6335 UPA - 7UT6335-5EB92-1BC2 + L0R
SIEMENS 7SS5235 UPBB – 7SS5235-5CA01-0AA1
SIEMENS 7UT6335 UPP - 7UT6335-5EB92-1BC2 + L0R
PPTE4 SIEMENS 7UT6335 UPA - 7UT6335-5EB92-1BC2 + L0R
SIEMENS 7SS5235 UPBB – 7SS5235-5CA01-0AA1
SIEMENS 7UT6335 UPP - 7UT6335-5EB92-1BC2 + L0R
PPTE5 SIEMENS 7UT6335 UPA - 7UT6335-5EB92-1BC2 + L0R
SIEMENS 7SS5235 UPBB – 7SS5235-5CA01-0AA1
SIEMENS 7UT6335 UPP - 7UT6335-5EB92-1BC2 + L0R
PPTE6 SIEMENS 7UT6335 UPA - 7UT6335-5EB92-1BC2 + L0R
SIEMENS 7SS5235 UPBB – 7SS5235-5CA01-0AA1
SIEMENS 7UT6335 UPP - 7UT6335-5EB92-1BC2 + L0R
PPTE7 SIEMENS 7UT6335 UPA - 7UT6335-5EB92-1BC2 + L0R
SIEMENS 7SS5235 UPBB – 7SS5235-5CA01-0AA1

SIEMENS 7UT6335 UPP - 7UT6335-5EB92-1BC2 + L0R


PPTE8 SIEMENS 7UT6335 UPA - 7UT6335-5EB92-1BC2 + L0R
SIEMENS 7SS5235 UPBB – 7SS5235-5CA01-0AA1
SIEMENS 7UT6335 UPP - 7UT6335-5EB92-1BC2 + L0R
PPTE9 SIEMENS 7UT6335 UPA - 7UT6335-5EB92-1BC2 + L0R
SIEMENS 7SS5235 UPBB – 7SS5235-5CA01-0AA1
SIEMENS 7UT6335 UPP - 7UT6335-5EB92-1BC2 + L0R
PPTE10 SIEMENS 7UT6335 UPA - 7UT6335-5EB92-1BC2 + L0R
SIEMENS 7SS5235 UPBB – 7SS5235-5CA01-0AA1
SIEMENS 7UT6335 UPP - 7UT6335-5EB92-1BC2 + L0R
PPTE11 SIEMENS 7UT6335 UPA - 7UT6335-5EB92-1BC2 + L0R
SIEMENS 7SS5235 UPBB – 7SS5235-5CA01-0AA1
Tabela 17 - Quadro resumo de painéis UHE Santo Antonio - Proteção de Transformadores

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A REPRODUÇÃO, USO OU DISTRIBUIÇÃO A TERCEIROS SEM AUTORIZAÇÃO EXPRESSA É PROIBIDA. Folha 137 de 178
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SDSC, MEDIÇÃO, PROTEÇÃO E OSCILOGRAFIA P0000149-01-58-02
REV. SIEMENS:
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Painel PPTE1

VISTA FRONTAL S/ PORTA VISTA FRONTAL SEM BASCULANTE


C/ MOLDURA FRONTAL BASCULANTE
DC
TRAVA DA
MOLDURA
BASCULANTE
E40 E40
S1 S1

E10
E11
E12
E13
E14
E15
E16
1U
2U

UPP
E01 6U

E23
E24
E25
E26
E27
E28
E29
E30
E19
E20
E21
E22
E18

RF-202R

RF-202R

RF-202R

RF-202R

RF-202R

RF-202R
2U

UPA
E02
6U

2U

E04
UPB-TE1
E03 6U

2U
E33

E34

E35

E36

E37

E38

E05 E06 E07 E31 E32

SIEMENS SIEMENS
7PA22 7PA26

6U

2U
BT4 BT5

E08 E09
6U
E17

T1

42U
2U
E45
B.TERRA E39
TA R1
E44
TRAVA DA
MOLDURA
BASCULANTE

DC
800.0 800.0

Figura 32 - Estrutura orientativa de painel de proteção do trafo elevador que será adotada para o projeto

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A REPRODUÇÃO, USO OU DISTRIBUIÇÃO A TERCEIROS SEM AUTORIZAÇÃO EXPRESSA É PROIBIDA. Folha 138 de 178
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SAESA – SANTO ANTÔNIO ENERGIA S.A. S-WS-FS-GEG00-E50-0001
NÚMERO KKS:
UHE SANTO ANTÔNIO
NÚMERO DOCUMENTO SIEMENS:
SDSC, MEDIÇÃO, PROTEÇÃO E OSCILOGRAFIA P0000149-01-58-02
REV. SIEMENS:
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UHE Santo Antonio – SEMD, SEME e SELR

Painel Fabricante Modelo Código completo

PPB1 SIEMENS 7SS5220 UPBC – 7SS5220-4AB92-1BA0 +L0R


SEMD
SIEMENS 7SS5235 UPBB – 7SS5235-5CA01-0AA1

PPB2 SIEMENS 7SS5220 UPBC – 7SS5220-4AB92-1BA0 +L0R


SEME
SIEMENS 7SS5235 UPBB – 7SS5235-5CA01-0AA1

PPB3 SIEMENS 7SS5220 UPBC – 7SS5220-4AB92-1BA0 +L0R


SELR
SIEMENS 7SS5235 UPBB – 7SS5235-5CA01-0AA1
Tabela 18 - Quadro resumo de painéis de Proteção de Barras

UHE Santo Antonio – SEMD

Painel Fabricante Modelo Código completo

SIEMENS 7SD5225 UPP – 7SD5225-5DB99 -7GK1 + M2A+L0R

PPPL1 BC1703 UAC


SIEMENS
ACP/M A_55_2_R411115500000000_44_811_00010000_EN
SIEMENS 7XV5662 CCMN – 7XV5662-0AA00
SIEMENS 7SD5225 UPA – 7SD5225-5DB99-7GK1+M2A +L0R
REASON RPV RDP – RA331 - P031-A155BB
PPAL1
SIEMENS 7XV5662 CCMN – 7XV5662-0AA00
SIEMENS 7SS5235 UPBB – 7SS5235-5CA01-0AA1
SIEMENS 7SD5225 UPP – 7SD5225-5DB99-7GK1+M2A +L0R
BC1703 UAC
PPPL2 SIEMENS
ACP/M A_55_2_R411115500000000_44_811_00010000_EN
SIEMENS 7XV5662 CCMN – 7XV5662-0AA00
SIEMENS 7SD5225 UPA – 7SD5225-5DB99-7GK1+M2A +L0R
REASON RPV RDP – RA331 - P031-A155BB
PPAL2
SIEMENS 7XV5662 CCMN – 7XV5662-0AA00
SIEMENS 7SS5235 UPBB – 7SS5235-5CA01-0AA1
Tabela 19 - Quadro resumo de painéis SE Margem Direita - Proteção de Linhas

RESERVAMOS TODOS OS DIREITOS SOBRE ESTE DOCUMENTO E AS INFORMAÇÕES CONTIDAS NELE.


A REPRODUÇÃO, USO OU DISTRIBUIÇÃO A TERCEIROS SEM AUTORIZAÇÃO EXPRESSA É PROIBIDA. Folha 139 de 178
NÚMERO DOCUMENTO CLIENTE:
SAESA – SANTO ANTÔNIO ENERGIA S.A. S-WS-FS-GEG00-E50-0001
NÚMERO KKS:
UHE SANTO ANTÔNIO
NÚMERO DOCUMENTO SIEMENS:
SDSC, MEDIÇÃO, PROTEÇÃO E OSCILOGRAFIA P0000149-01-58-02
REV. SIEMENS:
WORKSTATEMENT 0

Painel PPB1

VISTA FRONTAL S/ PORTA VISTA FRONTAL SEM BASCULANTE


C/ MOLDURA FRONTAL BASCULANTE
DC
TRAVA DA
MOLDURA
BASCULANTE
E40 E40
S1 S1

E14
E15
E07
E08
E09
E10
E11
E12
E13

E16
1U
2U

6U

E27
E28

E30
E31
E32
E29
E21
E22
E23
E24
E25
E26
E17
E18
E19
E20

RF-202R

RF-202R

RF-202R

RF-202R

RF-202R

RF-202R
2U

UPB-1
E01 6U

2U
E03

UPB-IB1 R86BU
E02 6U

2U
E39

E33

E34

E35

E36

E37

E38

6U

2U
E04

BT2

BT1 6U
E05
E06

T1
42U 2U
E41
B.TERRA
TA
E43 R1
TRAVA DA
MOLDURA E44
BASCULANTE

DC
800.0 800.0
Figura 33 - Estrutura orientativa de painel de proteção de barras que será adotada para o projeto

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A REPRODUÇÃO, USO OU DISTRIBUIÇÃO A TERCEIROS SEM AUTORIZAÇÃO EXPRESSA É PROIBIDA. Folha 140 de 178
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SAESA – SANTO ANTÔNIO ENERGIA S.A. S-WS-FS-GEG00-E50-0001
NÚMERO KKS:
UHE SANTO ANTÔNIO
NÚMERO DOCUMENTO SIEMENS:
SDSC, MEDIÇÃO, PROTEÇÃO E OSCILOGRAFIA P0000149-01-58-02
REV. SIEMENS:
WORKSTATEMENT 0

UHE Santo Antonio – SEME

Painel Fabricante Modelo Código completo


SIEMENS 7SD5225 UPP – 7SD5225-5DB99-7GK1+M2A +L0R

BC1703
PPPL3 SIEMENS UAC A_55_2_R411115500000000_44_811_00010000_EN
ACP/M
SIEMENS 7XV5662 CCMN – 7XV5662-0AA00
SIEMENS 7SD5225 UPA – 7SD5225-5DB99-7GK1+M2A +L0R
REASON RPV RDP – RA331 - P031-A155BB
PPAL3
SIEMENS 7XV5662 CCMN – 7XV5662-0AA00
SIEMENS 7SS5235 UPBB – 7SS5235-5CA01-0AA1
SIEMENS 7SD5225 UPP – 7SD5225-5DB99-7GK1+M2A +L0R
BC1703
PPPL4 SIEMENS UAC A_55_2_R411115500000000_44_811_00010000_EN
ACP/M
SIEMENS 7XV5662 CCMN – 7XV5662-0AA00
SIEMENS 7SD5225 UPA – 7SD5225-5DB99-7GK1+M2A +L0R
REASON RPV RDP – RA331 - P031-A155BB
PPAL4
SIEMENS 7XV5662 CCMN – 7XV5662-0AA00
SIEMENS 7SS5235 UPBB – 7SS5235-5CA01-0AA1
Tabela 20 - Quadro resumo de painéis SE Margem Esquerda - Proteção de Linhas

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A REPRODUÇÃO, USO OU DISTRIBUIÇÃO A TERCEIROS SEM AUTORIZAÇÃO EXPRESSA É PROIBIDA. Folha 141 de 178
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SAESA – SANTO ANTÔNIO ENERGIA S.A. S-WS-FS-GEG00-E50-0001
NÚMERO KKS:
UHE SANTO ANTÔNIO
NÚMERO DOCUMENTO SIEMENS:
SDSC, MEDIÇÃO, PROTEÇÃO E OSCILOGRAFIA P0000149-01-58-02
REV. SIEMENS:
WORKSTATEMENT 0

UHE Santo Antonio – SELR

Painel Fabricante Modelo Código completo


SIEMENS 7SD5225 UPP – 7SD5225-5DB99-7GK1+M2A +L0R
PPPL5 BC1703
SIEMENS UAC A_55_2_R411115500000000_44_811_00010000_EN
ACP/M
SIEMENS 7XV5662 CCMN – 7XV5662-0AA00
SIEMENS 7SD5225 UPA – 7SD5225-5DB99-7GK1+M2A +L0R
PPAL5 REASON RPV RDP – RA331 - P031-A155BB
SIEMENS 7XV5662 CCMN – 7XV5662-0AA00
SIEMENS 7SS5235 UPBB – 7SS5235-5CA01-0AA1
SIEMENS 7SD5225 UPP – 7SD5225-5DB99-7GK1+M2A +L0R
PPPL6 BC1703
SIEMENS UAC A_55_2_R411115500000000_44_811_00010000_EN
ACP/M
SIEMENS 7XV5662 CCMN – 7XV5662-0AA00
SIEMENS 7SD5225 UPA – 7SD5225-5DB99-7GK1+M2A +L0R
PPAL6 REASON RPV RDP – RA331 - P031-A155BB
SIEMENS 7XV5662 CCMN – 7XV5662-0AA00
SIEMENS 7SS5235 UPBB – 7SS5235-5CA01-0AA1
Tabela 21 - Quadro resumo de painéis SE Leito do Rio - Proteção de Linhas

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UHE SANTO ANTÔNIO
NÚMERO DOCUMENTO SIEMENS:
SDSC, MEDIÇÃO, PROTEÇÃO E OSCILOGRAFIA P0000149-01-58-02
REV. SIEMENS:
WORKSTATEMENT 0

Painel PPPL1

VISTA FRONTAL S/ PORTA VISTA FRONTAL SEM BASCULANTE


C/ MOLDURA FRONTAL BASCULANTE
DC
TRAVA DA
MOLDURA
BASCULANTE
E62 E62
S1 S1

E16

E17
E08
E09
E10
E11
E12
E13
E14
RuggedSwitch RuggedSwitch
RS900 RS900

E15
1U
- Power - Power
- Alarm - Alarm
- Reset Tx - Reset Tx
Rx Rx

2U

RUGGEDCOM RUGGEDCOM

6U

E18
E19
E20
E21
E22
E23

E24
E25
2U

E29
E28

E34
E30
E31
E32
E33
E26
E27
UPP
E01 6U

E35
E36
E37

E38

E39

E40

E41

E43
E02
SIEMENS
BC 1703 ACP
RF-202R

RF-202R

RF-202R

IHM
8U
E44
E42

E45

E46
SIEMENS SIEMENS SIEMENS SIEMENS
7PA26 7PA22 7PA22 7PA22

2U
E03
E47
E48
E49
E50
E51
E52
E53
E54

E56
E55

E04

BT1 6U
PS1
PS2

R86LP
DO-1
DO-2
MEA
CPU
DI-1
DI-2
DI-3
DI-4

2U
BT2 BT3

E05 E06
6U

T1

42U 2U
E07 E60
B.TERRA
R1
TA
TRAVA DA E61
MOLDURA E57
BASCULANTE

DC
800.0 800.0
Figura 34 - Estrutura orientativa de painel de proteção principal de linhas que será adotada para o projeto

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SAESA – SANTO ANTÔNIO ENERGIA S.A. S-WS-FS-GEG00-E50-0001
NÚMERO KKS:
UHE SANTO ANTÔNIO
NÚMERO DOCUMENTO SIEMENS:
SDSC, MEDIÇÃO, PROTEÇÃO E OSCILOGRAFIA P0000149-01-58-02
REV. SIEMENS:
WORKSTATEMENT 0

Painel PPAL1

VISTA FRONTAL S/ PORTA VISTA FRONTAL SEM BASCULANTE


C/ MOLDURA FRONTAL BASCULANTE
DC
TRAVA DA
MOLDURA
BASCULANTE
E42 E38
E38
B.TERRA (BLINDAGEM DOS CABOS)
S1 S1

1U
2U

E11
E12
E13
E14
E15
E16

E20

E19
4U E17 E18

UPA

E23
E24
E25
E26
E27
E21
E22
E01 6U

2U

E03 E04
UPB-L1
E02 6U
RA331
E28

6U

2U
E05 E06

BT1 BT2 6U
E29
E30
E31

E32

E34
E33

BT3 BT4
E37

E35 E36
RF-202R

RF-202R

RF-202R

SIEMENS SIEMENS
7PA22 7PA22
E07 E08
BT5 6U

E09

E10
42U 2U
T1
E40

R1
TRAVA DA
MOLDURA
BASCULANTE

DC
800.0 800.0
Figura 35 - Estrutura orientativa de painel de proteção alternada de linhas que será adotada para o projeto

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A REPRODUÇÃO, USO OU DISTRIBUIÇÃO A TERCEIROS SEM AUTORIZAÇÃO EXPRESSA É PROIBIDA. Folha 144 de 178
NÚMERO DOCUMENTO CLIENTE:
SAESA – SANTO ANTÔNIO ENERGIA S.A. S-WS-FS-GEG00-E50-0001
NÚMERO KKS:
UHE SANTO ANTÔNIO
NÚMERO DOCUMENTO SIEMENS:
SDSC, MEDIÇÃO, PROTEÇÃO E OSCILOGRAFIA P0000149-01-58-02
REV. SIEMENS:
WORKSTATEMENT 0

6. ARQUITETURA DE COMUNICAÇÃO
6.1. REDE DE SUPERVISÃO E CONTROLE

De forma geral, a topologia desta rede de dados, denominada Rede de Supervisão e


Controle, é em anel, criando dois caminhos físicos diferentes ou redundantes para o tráfico de
dados. Os modelos de equipamentos de rede selecionados têm capacidade de gerenciamento
com alimentação em 125 Vcc, sendo identificados genericamente como SWTx. A rede de
dados entre painéis não adjacentes é executada em fibra óptica multimodo, enquanto que é
usado cabo metálico para conexões internas do painel ou conexões entre painéis em curta
distância.
Haverá um anel óptico com interfaces de 100 Mbps para cada área de montagem. Este
anel irá incorporar os switches da respectiva Sala de Controle Local, que por sua vez, estarão
conectados via interfaces de 100 Mbps aos switches da Sala de Controle Central.
Em cada painel das UAC‟s haverá um par de switches em redundância, marca
RuggedCom modelo RS900, com 7 portas elétricas e 2 portas ópticas, padrão Ethernet TCP/IP,
denominados SWTA e SWTB. Estas portas ópticas serão utilizadas na conexão ao anel da
respectiva área de montagem.
Na Sala de Controle Central haverá 2 switches que, conforme descrito anteriormente,
estarão conectados aos 2 switches de cada Sala de Controle Local. A estes equipamentos da
SCC, estarão conectados os servidores do sistema supervisório, a UAC de Controle Conjunto e
as estações de manutenção e engenharia. Para as Estações de Operação e impressoras desta
sala, haverá outra rede independente onde também estarão conectados os servidores do
referido sistema.
O sistema supervisório se comunicará exclusivamente com as UAC‟s do empreendimento.
A transferência de dados entre UAC‟s e supervisório será feita através de um sistema de
comunicações via protocolo IEC 60870-5-104.
Para as comunicações com equipamentos hierarquicamente dependentes da UAC, é
selecionado no estágio inicial do projeto um protocolo de comunicações serial, com as devidas
considerações de redundância quando necessário. O protocolo selecionado para esta usina é
MODBUS RTU para IED‟s dos serviços auxiliares, vertedouros, comportas jusante, rede de
instrumentação das unidades e reguladores de velocidade e tensão, fornecidos por terceiros.

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A REPRODUÇÃO, USO OU DISTRIBUIÇÃO A TERCEIROS SEM AUTORIZAÇÃO EXPRESSA É PROIBIDA. Folha 145 de 178
NÚMERO DOCUMENTO CLIENTE:
SAESA – SANTO ANTÔNIO ENERGIA S.A. S-WS-FS-GEG00-E50-0001
NÚMERO KKS:
UHE SANTO ANTÔNIO
NÚMERO DOCUMENTO SIEMENS:
SDSC, MEDIÇÃO, PROTEÇÃO E OSCILOGRAFIA P0000149-01-58-02
REV. SIEMENS:
WORKSTATEMENT 0

Para a aquisição de dados dos relés de proteção das unidades e das subestações
blindadas (GIS) está prevista comunicação via protocolo IEC 61850 entre estes IED‟s e UAC‟s.
Os relés das unidades geradoras irão se comunicar com a UACP da própria unidade, enquanto
que os relés das subestações blindadas irão se comunicar diretamente com o sistema SCADA.
Cada IED terá duas interfaces de comunicação redundantes, sendo uma delas conectada ao
SWTA e a outra ao SWTB do painel da UAC do respectivo vão.
Os cabos elétricos e de fibra óptica para as redes de comunicação que interligam o SDSC
e painéis/equipamento fornecidos por terceiros, (reguladores de velocidade e tensão, gateways
ASI-bus da instrumentação da turbina e gerador, unidades hidráulicas das comportas do
vertedouro e de jusante, multimedidores, PLC‟s, etc) são considerados como cabos de
interligação de campo, assim, deverão ser especificados pela engenharia de integração do
empreendimento em conjunto com os fornecedores e fornecidos e montados pela empresa
responsável pelo fornecimento de cabos de interligação da usina.
A arquitetura do sistema está representada em detalhes no documento S-DE-FS-GEG00-
E50-0001 - Desenho de Arquitetura Geral do Sistema.

6.2. SINCRONISMO DE TEMPO

Haverá um GPS servidor de base de tempo para cada casa de força.


O sincronismo de base de tempo dos relés de proteção e RDP‟s será realizado por GPS
através do padrão IRIG-B. As UAC‟s também terão o relógio interno sincronizado por GPS,
porém via serial (RS-232).
Os computadores que fazem parte do sistema supervisório serão sincronizados via NTP
assim como as UAC‟s do Controle Conjunto. Para o detalhamento da arquitetura de
sincronismo de tempo e interfaces vide item 9.

6.3. OSCILOGRAFIA E PARAMETRIZAÇÃO REMOTA DOS RELÉS DE PROTEÇÃO

Conforme descrito anteriormente, a interface de comunicação dos relés de proteção com o


SDSC será feita por protocolo IEC 61850 através da Rede de Supervisão e Controle. Através
desta mesma rede, será disponibilizado o acesso remoto para parametrização e recuperação
de oscilografia.

6.4. MEDIÇÃO DE ENERGIA BRUTA

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A REPRODUÇÃO, USO OU DISTRIBUIÇÃO A TERCEIROS SEM AUTORIZAÇÃO EXPRESSA É PROIBIDA. Folha 146 de 178
NÚMERO DOCUMENTO CLIENTE:
SAESA – SANTO ANTÔNIO ENERGIA S.A. S-WS-FS-GEG00-E50-0001
NÚMERO KKS:
UHE SANTO ANTÔNIO
NÚMERO DOCUMENTO SIEMENS:
SDSC, MEDIÇÃO, PROTEÇÃO E OSCILOGRAFIA P0000149-01-58-02
REV. SIEMENS:
WORKSTATEMENT 0

O acesso aos medidores de energia bruta será através da porta de comunicação Ethernet
de cada medidor, que estará conectada à uma rede isolada da rede de supervisão e controle.
Os medidores de energia bruta selecionados neste fornecimento, podem se comunicar com
múltiplos equipamentos pela mesma porta Ethernet. Desta forma, a comunicação com o
software de gerenciamento instalado na Estação de Medições da SCC, assim como o
roteamento das informações de cada medidor à rede externa à Usina será possível utilizando
se a interface Ethernet dos medidores.
Será disponibilizado 1 canal na SCC para roteamento das informações de medição à rede
externa à Usina. Este canal estará conectado aos equipamentos de telecomunicação para
acesso ao sistema fornecido pelo provedor local de telefonia (a ser contratado pelo cliente) que
proverá o canal de comunicação entre a Usina e o equipamento externo que receberá estas
informações.

6.5. REGISTRADORES DIGITAIS DE PERTURBAÇÃO (RDP)

A Estação de Oscilografia localizada na Sala de Controle Central terá acesso aos


Registradores Digitais de Perturbação (RDP‟s) através da Rede de Supervisão e Controle.

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A REPRODUÇÃO, USO OU DISTRIBUIÇÃO A TERCEIROS SEM AUTORIZAÇÃO EXPRESSA É PROIBIDA. Folha 147 de 178
NÚMERO DOCUMENTO CLIENTE:
SAESA – SANTO ANTÔNIO ENERGIA S.A. S-WS-FS-GEG00-E50-0001
NÚMERO KKS:
UHE SANTO ANTÔNIO
NÚMERO DOCUMENTO SIEMENS:
SDSC, MEDIÇÃO, PROTEÇÃO E OSCILOGRAFIA P0000149-01-58-02
REV. SIEMENS:
WORKSTATEMENT 0

7. FILOSOFIA DE SUPERVISÃO POR RDP

7.1. SUPERVISÃO DE GERADORES E TRANSFORMADORES ELEVADORES

A. Para cada 4 geradores e um transformador elevador, doravante denominado Ilha de


Geração, será usado um Registrador Digital de Perturbação (RDP) de fabricação
Reason, modelo RPV-310, com 64 entradas analógicas, sendo 48 entradas
analógicas (115V / 5A) e 16 entradas analógicas transdutadas (-10 a +10V / 0 a 20
mA) e 128 entradas digitais (125 Vcc).Supervisão de grandezas analógicas por
gerador:
Corrente de Fase a (Ia), Fase b (Ib), Fase c (Ic) e corrente de neutro (3I0) = 4
canais analógicos;
Tensão de Fase a (Va), Fase b (Vb), Tensão c (Vc) e tensão de neutro (3V0) = 4
canais analógicos;
Tensão de Campo - entradas para transdutores DC (20mA/±10V);
Corrente de Campo - entradas para transdutores DC (20mA/±10V).

B. Supervisão de sinais digitais por gerador de acordo com as atuações das funções
de proteções da unidade de proteção principal (UPP) e da unidade de proteção
alternada (UPA) do gerador em paralelo, conforme as seguir:
Proteção de distância da proteção principal e/ou alternada (21) que é uma
proteção de retaguarda para faltas externas;
Proteção de contra sobrexcitação do gerador da proteção principal e/ou
alternada (24);
Proteção de sub / sobre-tensão no gerador da proteção principal e/ou alternada
(27/59) ;
Proteção contra à terra no rotor do gerador da proteção principal (64R);
Proteção contra à terra no rotor do gerador da proteção alternada (64R);
Proteção contra perda de excitação da proteção principal e/ou alternada (40);
Proteção de contra energização indevida do gerador da proteção principal e/ou
alternada (59EI);
Proteção diferencial do gerador da proteção principal e/ou alternada (87G) ;

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A REPRODUÇÃO, USO OU DISTRIBUIÇÃO A TERCEIROS SEM AUTORIZAÇÃO EXPRESSA É PROIBIDA. Folha 148 de 178
NÚMERO DOCUMENTO CLIENTE:
SAESA – SANTO ANTÔNIO ENERGIA S.A. S-WS-FS-GEG00-E50-0001
NÚMERO KKS:
UHE SANTO ANTÔNIO
NÚMERO DOCUMENTO SIEMENS:
SDSC, MEDIÇÃO, PROTEÇÃO E OSCILOGRAFIA P0000149-01-58-02
REV. SIEMENS:
WORKSTATEMENT 0

Proteção contra à terra no estator do gerador da proteção da proteção principal


e/ou alternada (64.1);
Proteção contra à terra no estator do gerador da proteção principal (64.2);
Proteção contra à terra no estator do gerador da proteção alternada (64.2);
Proteção contra potência reversa da proteção principal e/ou alternada (32);
Proteção contra seqüência negativa da proteção principal e/ou alternada (46);
Proteção contra falha do disjuntor do gerador da proteção principal e/ou
alternada (50BF);
Atuação do relé de bloqueio elétrico do gerador (86TE);
Atuação do relé de bloqueio mecânico do gerador (86M);
Atuação do relé de bloqueio hidráulico do gerador (86H);
Atuação da proteção do transformador de excitação;
Atuação da proteção do transformador de serviços auxiliares;
Atuação de proteções internas ao sistema de excitação;
Posição Aberto do disjuntor 52G;
Posição Fechado do disjuntor 52G;
Sinal de Controle do PSS.

Nota: As proteções que tem filosofia de medições diferentes, as em negrito, serão


supervisionadas individualmente por proteção principal e proteção alternada.

C. Supervisão de grandezas analógicas por transformador elevador:


Corrente de Fase a (Ia), Fase b (Ib), Fase c (Ic) e corrente de neutro (3I0) = 4
canais analógicos dos TCS do lado de alta tensão 525 kV , SE GIS;
Tensão de Fase a (Va), Fase b (Vb), Tensão c (Vc) e tensão de neutro (3V0) = 4
canais analógicos dos TPS do lado de 525kV , SE GIS;

D. Supervisão de sinais digitais por transformador elevador de acordo com as atuações


das funções de proteções da unidade de proteção principal (UPP) e da unidade de
proteção alternada (UPA) do transformador elevador em paralelo, conforme a
seguir:
Atuação da função de proteção 87T da proteção principal e/ou alternada;
Atuação da função de proteção 87NT da proteção principal e/ou alternada;

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A REPRODUÇÃO, USO OU DISTRIBUIÇÃO A TERCEIROS SEM AUTORIZAÇÃO EXPRESSA É PROIBIDA. Folha 149 de 178
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SAESA – SANTO ANTÔNIO ENERGIA S.A. S-WS-FS-GEG00-E50-0001
NÚMERO KKS:
UHE SANTO ANTÔNIO
NÚMERO DOCUMENTO SIEMENS:
SDSC, MEDIÇÃO, PROTEÇÃO E OSCILOGRAFIA P0000149-01-58-02
REV. SIEMENS:
WORKSTATEMENT 0

Atuação da função de proteção 51NT da proteção principal e/ou alternada;


Atuação da função de proteção 50BF da proteção principal e/ou alternada;
Atuação da função de proteção 64B da proteção principal e/ou alternada;
Atuação da função de proteção 24T da proteção principal e/ou alternada;
Atuação das proteções de proteções intrínsecas do transformador elevador, 63;
Atuação das proteções de proteções intrínsecas do transformador elevador,
63VS;
Atuação das proteções de proteções intrínsecas do transformador elevador, 26;
Atuação das proteções de proteções intrínsecas do transformador elevador, 49;
Atuação das proteções de proteções intrínsecas do transformador elevador, 71;
Atuação da função de proteção contra incêndio do TE;
Atuação da função de proteção Sobretensão Restrita do TSA, 59R;
Posição Aberto do disjuntor 52TE;
Posição Fechado do disjuntor 52TE;
Atuação da proteção falha de disjuntor 50BF.

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A REPRODUÇÃO, USO OU DISTRIBUIÇÃO A TERCEIROS SEM AUTORIZAÇÃO EXPRESSA É PROIBIDA. Folha 150 de 178
NÚMERO DOCUMENTO CLIENTE:
SAESA – SANTO ANTÔNIO ENERGIA S.A. S-WS-FS-GEG00-E50-0001
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UHE SANTO ANTÔNIO
NÚMERO DOCUMENTO SIEMENS:
SDSC, MEDIÇÃO, PROTEÇÃO E OSCILOGRAFIA P0000149-01-58-02
REV. SIEMENS:
WORKSTATEMENT 0

7.2. SUPERVISÃO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO

Em cada subestação, será usado um RDP de fabricação Reason, modelo RPV-311 –


Módulo de Processamento para Registrador Digital de Perturbações Distribuído (este módulo
processará informações das 2 linhas de transmissão), e um módulo de aquisição RA-331 por
linha, cada um com 8 canais analógicos e 32 canais digitais também de fabricação Reason,
assim distribuídos:
:
A. Supervisão de grandezas analógicas por linha de transmissão:
Corrente de Fase a (Ia), Fase b (Ib), Fase c (Ic) e corrente de neutro (3I0)
totalizando 4 canais analógicos;
Tensão de Fase a (Va), Fase b (Vb), Tensão c (Vc) e tensão de neutro (3V0)
totalizando 4 canais analógicos;
B. Supervisão de sinais digitais por linha de transmissão de acordo com as atuações
das funções de proteções da unidade de proteção principal (UPP) e da unidade de
proteção alternada (UPA) da linha de transmissão em paralelo, conforme as seguir:
Atuação da função 87L da proteção principal;
Atuação da função 21 da proteção principal;
Atuação da função 21N da proteção principal;
Atuação da função 85/21 da proteção principal;
Atuação da função 67N da proteção principal;
Atuação da função 85/ 67N da proteção principal
Atuação da função 59I/59T da proteção principal;
Recepção de sinal permissivo de teleproteção pelo equipamento TPD1;
Recepção de sinal de TDD ;
Atuação do bloqueio por oscilação de potência 68 da proteção principal;
Atuação da função 68T da proteção alternada.
Atuação da função 87L da proteção alternada;
Atuação da função 21 da proteção alternada;
Atuação da função 21N da proteção alternada;
Atuação da função 85/21 da proteção alternada;
Atuação da função 67N da proteção alternada;
Atuação da função 85/ 67N da proteção alternada;

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Atuação da função 59I/59T da proteção alternada;


Recepção de sinal permissivo de teleproteção pelo equipamento TPD2;
Atuação do bloqueio por oscilação de potência 68 da proteção alternada;
Atuação da função 68T da proteção alternada.
Atuação da proteção falha de disjuntor 50BF.
Posição Aberta do disjuntor 52L
Posição Aberta do disjuntor 52IB

7.3. SISTEMA DE OSCILOGRAFIA

Será instalada na Sala de Controle Central uma estação concentradora de oscilografia com
a finalidade de aquisitar e armazenar os registros oscilográficos disponibilizados pelos
Registradores Digitais de Perturbação instalados nas Ilhas de Geração e linhas de transmissão.
Esta estação estará conectada à rede de controle e disponibilizará uma porta ethernet para
conexão à rede de análise de dados oscilográficos.
Os RDPs das Ilhas de Geração serão instalados em painéis dedicados, um por Ilha de
Geração, totalizando 11 unidades, e interligados à rede de supervisão e controle através do
switch instalado no painel da UAC de seu respectivo transformador elevador.
Os RDPs das linhas de transmissão serão instalados nos painéis de proteção alternada,
conforme detalhado nas tabelas 11, 12 e 13, e conectados nos respectivos switches da rede de
controle instalados nos painéis de proteção principal.

7.4. CRITÉRIOS DE PROJETO DOS RDP’S

A alimentação 125 Vcc dos RDP‟s, será obtida a partir de 1 circuito proveniente de um
quadro de distribuição de alimentação auxiliar. Os RDPs das unidades geradoras serão
instalados em painéis dedicados, mas os RDPS das linhas de transmissão serão instalados
nos painéis das proteções alternadas, conforme mostrado na tabela de painéis de proteções.

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7.5. RESUMO DE PAINÉIS / EQUIPAMENTOS

A distribuição dos RDPs de Linha de Transmissão se encontra na Tabela 19, Tabela 20 e


Tabela 21 (páginas 139, 141 e 142 respectivamente), abaixo segue a distribuição dos RDPs
das Ilhas de Geração.

UHE Santo Antonio – RDPs

Casa de Força Painel Fabricante Modelo Código completo


PRDP1 A Definir A Definir A Definir
Margem Direita
PRDP2 A Definir A Definir A Definir
PRDP3 A Definir A Definir A Definir
PRDP4 A Definir A Definir A Definir
Margem PRDP5 A Definir A Definir A Definir
Esquerda PRDP6 A Definir A Definir A Definir
PRDP7 A Definir A Definir A Definir
PRDP8 A Definir A Definir A Definir
PRDP9 A Definir A Definir A Definir
Leito do Rio PRDP10 A Definir A Definir A Definir
PRDP11 A Definir A Definir A Definir
Tabela 22 - Quadro resumo de painéis UHE Santo Antonio – Registradores Digitais de Perturbação

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8. SISTEMAS DE MEDIÇÃO
8.1. MEDIÇÃO OPERACIONAL

A medição operacional será feita através das entradas de corrente e tensão dos módulos
AI-6303, no caso das unidades geradoras, ou dos cartões AI-5303, no caso dos bays da GIS.
Serão disponibilizadas as seguintes medições dos vãos de entrada dos transformadores
elevadores e vãos de linha da GIS:
Corrente das três fases;
Tensão das três fases;
Frequência;
Potência Ativa Trifásica;
Potência Reativa Trifásica;
Fator de Potência.
Ângulo de sincronismo que será disponibilizado na tela de sincronização.
Diferença de tensão de sincronismo será disponibilizada na tela de sincronização.
Serão disponibilizadas as seguintes medições do vão de interligação de barras:
Barra A1 – tensão da fase B e frequência;
Barra B1 – tensão da fase B e frequência.
Serão disponibilizadas as seguintes medições das unidades geradoras:
Corrente das três fases;
Tensão das três fases;
Frequência;
Potência Ativa Trifásica;
Potência Reativa Trifásica;
Fator de Potência.
Serão disponibilizadas as seguintes medições dos enrolamentos primários dos
transformadores elevadores:
Tensão das três fases;
Frequência.

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SISTEMA DE MEDIÇÃO DE ENERGIA BRUTA

O sistema de medição de energia bruta será feito via medidores de fabricação ION, modelo
8600C (B8600C0C0H6E0A0A), ligados a cada um dos geradores e instalados em um painel
próprio. Cada painel comportará 8 (oito) medidores, atendendo assim a 2 ilhas de geração.
Cada um dos medidores estará ligado a um switch interno ao painel e este interligado a um
dos switches da sala de controle local da Rede de Supervisão e Controle das respectivas ilhas
de geração, de forma a disponibilizar as informações na estação de medições instalado na sala
de controle central no qual será instalado software específico para esse fim.
Para a Medição de Faturamento serão fornecidos medidores ION 7650. Este tema será
tratado em detalhe no documento S-WS-FS-SEG00-E48-0001 – Workstatement – SDSC,
Medição, Proteção e Oscilografia da S/E Coletora.

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8.2. DISTRIBUIÇÃO DOS MEDIDORES

Para atender o proposto, os medidores serão instalados da seguinte forma:

UHE Santo Antonio – Unidades de Medição de Energia Bruta


Casa de Força Painel Vão
Gerador 1
Gerador 2
Gerador 3
Gerador 4
Margem Direita PMB1
Gerador 5
Gerador 6
Gerador 7
Gerador 8
Tabela 23 - Quadro resumo de painéis UHE Santo Antonio – Medição de Energia Bruta PARTE 1/6

UHE Santo Antonio – Unidades de Medição de Energia Bruta


Casa de Força Painel Vão
Gerador 9
Gerador 10
Gerador 11
Gerador 12
Margem Esquerda PMB2
Gerador 13
Gerador 14
Gerador 15
Gerador 16
Tabela 24 - Quadro resumo de painéis UHE Santo Antonio – Medição de Energia Bruta PARTE 2/6

UHE Santo Antonio – Unidades de Medição de Energia Bruta


Casa de Força Painel Vão
Gerador 17
Gerador 18
Gerador 19
Gerador 20
Margem Esquerda PMB3
Gerador 21
Gerador 22
Gerador 23
Gerador 24
Tabela 25 - Quadro resumo de painéis UHE Santo Antonio – Medição de Energia Bruta PARTE 3/6

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UHE Santo Antonio – Unidades de Medição de Energia Bruta


Casa de Força Painel Vão
Gerador 25
Gerador 26
Gerador 27
Gerador 28
Margem Esquerda PMB4
Gerador 29
Gerador 30
Gerador 31
Gerador 32
Tabela 26 - Quadro resumo de painéis UHE Santo Antonio – Medição de Energia Bruta PARTE 4/6

UHE Santo Antonio – Unidades de Medição de Energia Bruta


Casa de Força Painel Vão
Gerador 33
Gerador 34
Gerador 35
Gerador 36
Leito do Rio PMB5
Gerador 37
Gerador 38
Gerador 39
Gerador 40
Tabela 27 - Quadro resumo de painéis UHE Santo Antonio – Medição de Energia Bruta PARTE 5/6

UHE Santo Antonio – Unidades de Medição de Energia Bruta


Casa de Força Painel Vão
Gerador 41
Gerador 42
Leito do Rio PMB6
Gerador 43
Gerador 44
Tabela 28 - Quadro resumo de painéis UHE Santo Antonio – Medição de Energia Bruta PARTE 6/6

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9. SINCRONIZAÇÃO DE BASE DE TEMPO

A sincronização dos equipamentos que compõem o SDSC, sistema de proteção e RDP‟s


será realizada através de GPS‟s cujo modelo e fabricante ainda serão definidos. Será instalado
um em cada casa de força.
Estes GPS‟s serão integrados à rede de proteção e controle através de um dos switches
instalado em cada sala de controle.
Os equipamentos presentes no escopo de fornecimento deste projeto serão sincronizados
conforme tabela abaixo:

Equipamento Tipos de sincronizações


Sistema Supervisório Sincronização via NTP
RDPs – Registradores Digitais de
Sincronização via IRIG-B
Perturbação
Relés de Proteção Sincronização via IRIG-B
UAC’s SICAM 1703 ACP Sincronização via rede serial

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10. MANUTENÇÃO E ENGENHARIA


Os produtos de Proteção e Controle de fornecimento SIEMENS contam com as
seguintes ferramentas de Manutenção e Engenharia:
Software:
Toolbox II
DIGSI 4 Professional
Hardware:
1 (uma) Workstation a ser instalada na SCC destinada a Manutenção remota
2 (dois) Notebooks destinados às tarefas de Manutenção que devem ser realizadas
in loco.

10.1. TOOLBOX II

O Toolbox II é um pacote de ferramentas que oferece, de forma integrada, todas as


funções de parametrização e diagnóstico das UAC‟s e base de dados do sistema supervisório.
Consiste nos seguintes pacotes de ferramentas:
Gerenciador de Engenharia EM II, responsável por backups e gerenciamento da
base de dados
PSR II, oferece ferramentas de diagnóstico e atualização de firmware e parâmetros
das unidades de automação
CAEx plus para criação de lógicas e funções de controle de malha aberta ou
fechada para sistemas de automação
Gerenciador orientado a objeto dos dados do Processo OPM II, para configuração
do hardware e sinais (pontos).

10.1.1. Orientação a Objetos

O uso da parametrização orientada a objeto possibilita à engenharia do projeto a descrever


unidades e equipamentos reais durante o processo de concepção do projeto, e usá-los como
objetos no processo de parametrização. Estes podem ser componentes individuais como
bombas e disjuntores, ou também conjuntos maiores como um bay de linha. Especialmente

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REV. SIEMENS:
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quando a planta consiste em múltiplos equipamentos idênticos, a parametrização orientada a


objeto oferece um potencial de otimização considerável.
Em paralelo a esta otimização no processo de parametrização, o índice de erros cai devido
ao fato de que a parametrização e engenharia deixam de estar voltadas para inúmeros sinais e
lógicas isoladas e passam a preocupar-se com o modelamento fiel dos equipamentos de
campo que depois serão replicados inúmeras vezes constituindo a planta como um todo.

10.1.2. Formas de Trabalho

Com o Toolbox II é possível conciliar o trabalho em equipe com o trabalho de forma


isolada, ou seja, é possível que o pessoal capacitado execute simultaneamente tarefas de
manutenção acessando uma única base de dados localizada na Estação de Engenharia,
(servidor Toolbox II). Também está disponível a possibilidade de trabalhar com uma base de
dados local que pode ser posteriormente unificada à base de dados do servidor. Esta última
forma apesar de não ser recomendada, em alguns casos pode ser necessária, quando, por
exemplo, existir um problema na rede de comunicação entre o Notebook de Engenharia e o
servidor Toolbox II.
O coração do sistema de gerenciamento de dados do Toolbox II é a base de dados central
acessível a todas as ferramentas do Toolbox, na qual todas as informações são armazenadas.
As vantagens são evidentes: uma vez que a informação foi adicionada por um usuário, ela se
torna imediatamente disponível para todos que estiverem trabalhando no projeto e estará
sempre atualizada. Isto reduz o índice de erros e evita entrada de dados duplicada.

10.1.3. Ferramentas

Dentre as diversas ferramentas disponíveis no Toolbox II, se destacam:


OPM: para configuração dos equipamentos (UAC‟s) e também para a
parametrização dos sinais de supervisão e controle.
CAEx plus: para lógicas e aplicações de controle de malha aberta ou fechada. Esta
ferramenta combina efetivamente uma interface totalmente gráfica com uma
operação bastante intuitiva, além de estar de acordo com a norma IEC 61131-3.
Possibilita o teste das lógicas de forma offline, ou seja, para ser utilizado quando o
usuário não estiver conectado à unidade de controle e também disponibiliza o teste
online, de forma que o usuário possa verificar em tempo real as respostas do

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sistema, frente às reações da unidade de controle. O teste online pode ser feito
com o computador conectado diretamente à unidade como também conectado de
forma remota pela rede Ethernet.
Diagnostic: para gerar relatórios de erros e alertas internos da unidade de controle,
exemplo: falha de algum elemento de hardware, falha de comunicação com algum
equipamento que está sendo monitorado, detecção de cabos de rede
desconectados, etc. Esta ferramenta também pode ser usada de forma remota.
Load Parameter: para descarregar nova parametrização ou alterações em lógicas.
Esta ferramenta também pode ser usada de forma remota.

10.2. DIGSI 4 PROFESSIONAL

É uma ferramenta utilizada na configuração, comissionamento e operação de todos os


dispositivos de proteção SIPROTEC, independente da versão. Com um PC ou Notebook, é
possível configurar os relés através de uma das interfaces de comunicação, além de ler e
visualizar dados de falhas (trips).
A seguir, algumas das funcionalidades:
Parametrização e roteamento;
Comissionamento, controle e teste das funções do relé;
Conexão com o relé através de uma conexão direta, ou pela rede Ethernet 61850;
Editor de telas: para criação e modificação dos diagramas unifilares mostrados nos
displays dos relés;
SIGRA: para visualização e análise dos dados de uma falha;
CFC: para criação de novas funcionalidades ou alteração de condições de
bloqueios predefinidos;
IEC 61850 System Configurator: para configuração e parametrização das estações
IEC 61850. Esta ferramenta permite gerenciar as sub-redes e os dispositivos que
trocam dados entre si, além de interconectar as informações que são
intercambiadas.

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REV. SIEMENS:
WORKSTATEMENT 0

10.3. HARDWARE

Os equipamentos de proteção e controle (UAC‟s e relés) de fornecimento SIEMENS e


relacionados neste Workstatement poderão ser configurados e parametrizados de forma local
desde os Notebooks de Manutenção e Engenharia, ou remota desde a Estação de Engenharia
localizada na Sala de Controle Central ou mesmo desde os Notebooks.
Como todos estes equipamentos já estarão integrados à Rede de Supervisão e Controle,
com topologia em anel, descrita em capítulo a parte, torna-se possível ao pessoal de
Manutenção e Engenharia acessarem de forma remota tanto as UAC‟s quanto os relés, desde
qualquer ponto da usina, utilizando uma única ferramenta, ou seja, a Estação ou os Notebooks
de Engenharia.
A configuração de hardware da Estação de Engenharia e dos Notebooks serão tais que
atenderão aos requisitos mínimos dos softwares de configuração de fornecimento SIEMENS.

10.4. SOBRESSALENTES

Os elementos sobressalentes não fazem parte do escopo deste fornecimento. Numa etapa
futura do projeto, será apresentada uma lista dos equipamentos e elementos utilizados nesta
solução, para que o cliente possa selecionar os itens e as quantidades que constituirão o
material de apoio à equipe de manutenção. Estas peças serão ofertadas em caráter adicional.

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REV. SIEMENS:
WORKSTATEMENT 0

11. CRITÉRIO DE PROJETO E DETALHAMENTO DO FORNECIMENTO


CONSTRUTIVO DOS PAINÉIS

11.1. MECÂNICA

O detalhamento das características construtivas dos painéis esta de acordo com a da


Folha de Dados do painel no Anexo 1.

11.2. IDENTIFICAÇÃO

TEXTO
DIMENSÃO
TIPO MATERIAL ESP. FIXAÇÃO APLICAÇÃO Nº
(LxH) (H)
LINHAS
ACRÍLICO 25 1
C/ FUNDO
PRETO E
1 3 mm Parafusada PAINEL 200x45 mm 12 2
LETRAS
BRANCAS
8 3

ACRÍLICO 6 1
C/ FUNDO EQUIPAMENTOS
PRETO E PRINCIPAIS OU DA
2 2 mm COLADA 50x20 mm 3 2
LETRAS MOLDURA
BRANCAS BASCULANTE
2 3

PLÁSTICO
EQUIPAMENTOS DA (Nome
BRANCO
PLACA DE Topográfico)
3 (GPE 13x9 COLADA 13x9 mm
MONTAGEM E RÉGUA
wh – Nome Funcional
DE BORNES
PHOENIX)
Tabela 29 - Identificação dos painéis

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11.3. FIAÇÃO

De acordo com o item 4.6 da Folha de Dados no Anexo 1.

11.4. ANILHAS

De acordo com o item 5.4 da Folha de Dados no Anexo 1.

11.5. BORNES

NOME DA
APLICAÇÃO TIPO DE TERMINAL MODELO (Phoenix)
RÉGUA
PINO
TC X OLHAL OTTA 6 (0790433) BNI
TUBULAR
PINO
TP X OLHAL OTTA 6-T (0790446) BNU
TUBULAR
PINO
ALIMENTAÇÃO CA X OLHAL OTTA 6-T (0790446) BNA
TUBULAR
PINO
ALIMENTAÇÃO CC X OLHAL OTTA 6-T (0790446) BNP
TUBULAR
CIRC. CONTROLE
PINO UT 4-QUATTRO-MT
ENTRANDO NA UACP e PRESSÃO X BNE
TUBULAR (3064043)
UACE (UNIDADES)
CIRC. CONTROLE
PINO
/COMANDO PRESSÃO X UT 4-MT (3046139) BNS
TUBULAR
SECIONAVEL

ENTRADAS PINO UT 4-MT (3046139)


PRESSÃO X BNEA
ANALÓGICAS TUBULAR UT 4-PE (3044128)
PINO
COMUNICAÇÃO/DADOS PRESSÃO X UT 2,5 (3044076) BND
TUBULAR
JUMPER / LINKS FIO / LINK MET.
Tabela 30 - Borne dos painéis

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11.6. ALIMENTAÇÃO CC E CA

11.6.1. Alimentação Auxiliar em 125 Vcc:

As fontes 125 Vcc, conforme diagramas unifilares número S-DU-PP-CFU99-E65-1101, S-


DU-PP-CFG00-E65-1102, S-DU-PP-CFG00-E65-1103, S-DU-PP-CFU99-1201, S-DU-PP-
CFG00-E65-1202,1203,1302 e 1303 são provenientes dos quadros QCCU e QCCG1 e
QCCG2. Cada painel do SDSC e Proteção será alimentado simultaneamente por dois
alimentadores da seguinte forma:
Painéis alimentados por QCCGs – a fonte 1 vem da barra do QCCG1 e a fonte 2 vem
da barra do QCCG2.
Painéis alimentados por QCCUs – a fonte 1 vem da barra do QCCU da própria unidade
e a fonte 2 vem da barra do QCCU da unidade adjacente.

11.6.2. Alimentação Auxiliar CA:

Esta alimentação para tomadas e resistência de aquecimento será em 127 Vca fase-terra.
Os detalhes construtivos dos painéis são apresentados no anexo “Folha de Dados
Dimensionais dos Painéis”.

11.7. RELÉS RÁPIDOS – RELÉS DE POTÊNCIA

Os relés rápidos que serão utilizados no escopo do fornecimento

Fabricante Modelo / Temp Operacão Comentários adicionais


ARTECHE RF-202XR - T<5,5ms Relés ultra-rápidos. Utilizar para supervisão e trip,
capazes de interromper a corrente das bobinas de
ARTECHE RF-4R - T<5,5ms abertura dos disjuntores, em caso de falha na
FINDER RR.14.9.125 - T<5,5ms abertura dos mesmos.
. Apropriado para montagem em trilho DIN.
Tabela 31 - Relés ultra-rápidos e rápidos

11.8. RELÉS TIPO BIESTÁVEIS DE BLOQUEIO E COMANDOS

Os relés de bloqueio que serão utilizados no escopo do fornecimento

Fabricante Modelo Completo Comentários adicionais


Siemens 7PA22 (8 CONTATOS) Base para trilho DIN.
Siemens 7PA23 (4 CONTATOS) Base para trilho DIN.

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WORKSTATEMENT 0

Tabela 32 - Relés de bloqueio

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A REPRODUÇÃO, USO OU DISTRIBUIÇÃO A TERCEIROS SEM AUTORIZAÇÃO EXPRESSA É PROIBIDA. Folha 166 de 178
NÚMERO DOCUMENTO CLIENTE:
SAESA – SANTO ANTÔNIO ENERGIA S.A. S-WS-FS-GEG00-E50-0001
NÚMERO KKS:
UHE SANTO ANTÔNIO
NÚMERO DOCUMENTO SIEMENS:
SDSC, MEDIÇÃO, PROTEÇÃO E OSCILOGRAFIA P0000149-01-58-02
REV. SIEMENS:
WORKSTATEMENT 0

11.9. RELÉS PARA MULTIPLICAÇÃO DE SINAIS E COMANDOS

A multiplicação de contatos para os sinais da UHE Santo Antônio normalmente será


realizada nos quadros de origem do sinal.
Os relés que serão utilizados no escopo do fornecimento:

Fabricante Modelo Completo Comentários adicionais


PHOENIX CONTACT DEK-REL- 24/I/1 Relés de interface seccionável p/ comandos -
módulo DO-6200
Finder 58.34.9.125.0050 Multiplicador de contatos. Quando aplicável.
Tabela 33 - Relés para multiplicação de sinais e comandos

11.10. CHAVES DE TESTE

11.10.1. Chaves de Teste para Circuito CA

Fabricante Modelo Completo Comentários adicionais


ABB RTXP24 Chave para utilização em testes de proteções dos
geradores, trafos elevadores e linhas de
transmissão (dispositivo 95)
ABB RTXP18 Chave para utilização em testes de proteções das
proteções de barras (dispositivo 95)
STATES FMS14-14W Chave para utilização em testes de sistemas de
medições operacionais, faturamento, de
FMS14-14GQ sincronismo, e no RDP.
Tabela 34 - Chaves de teste CA

11.10.2. Chaves de Teste para Circuito CC

Fabricante Modelo Completo Comentários adicionais


STATES FMS-10A Chave para utilização em circuitos de TRIP
quando necessário (dispositivo 95X)
Tabela 35 - Chaves de teste CC

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A REPRODUÇÃO, USO OU DISTRIBUIÇÃO A TERCEIROS SEM AUTORIZAÇÃO EXPRESSA É PROIBIDA. Folha 167 de 178
NÚMERO DOCUMENTO CLIENTE:
SAESA – SANTO ANTÔNIO ENERGIA S.A. S-WS-FS-GEG00-E50-0001
NÚMERO KKS:
UHE SANTO ANTÔNIO
NÚMERO DOCUMENTO SIEMENS:
SDSC, MEDIÇÃO, PROTEÇÃO E OSCILOGRAFIA P0000149-01-58-02
REV. SIEMENS:
WORKSTATEMENT 0

11.11. RELÉS TEMPORIZADORES

Os relés temporizadores que serão utilizados no escopo do fornecimento

Fabricante Modelo Completo Comentários adicionais


Finder 80.010. Base para trilho DIN.
Tabela 36 - Relés temporizadores

11.12. MINI-DISJUNTORES

Os mini-disjuntores que serão utilizados no escopo do fornecimento

Fabricante Modelo Completo Comentários adicionais


Siemens 5SX2 210-7 (10 A) 5SX2 Mini-disjuntor CC
216-7 (16 A)
Siemens 5SX2 116-7 (16 A) Mini-disjuntor CA
Tabela 37 - Mini-disjuntores

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A REPRODUÇÃO, USO OU DISTRIBUIÇÃO A TERCEIROS SEM AUTORIZAÇÃO EXPRESSA É PROIBIDA. Folha 168 de 178
NÚMERO DOCUMENTO CLIENTE:
SAESA – SANTO ANTÔNIO ENERGIA S.A. S-WS-FS-GEG00-E50-0001
NÚMERO KKS:
UHE SANTO ANTÔNIO
NÚMERO DOCUMENTO SIEMENS:
SDSC, MEDIÇÃO, PROTEÇÃO E OSCILOGRAFIA P0000149-01-58-02
REV. SIEMENS:
WORKSTATEMENT 0

12. DOCUMENTAÇÃO
A grande maioria dos documentos esta em língua portuguesa. Aqueles documentos
específicos dos equipamentos, tais como manuais e folhas de dados, serão fornecidos em
inglês. Cabe lembrar que estes documentos em inglês estão destinados ao pessoal de
manutenção da usina.
Todos os manuais que comprometam ao pessoal de operação da usina serão entregues
em português.
A elaboração da lista de documentos é uma atividade dinâmica, podendo variar o conteúdo
para melhor atender os requisitos do projeto.

LISTA DE DOCUMENTOS GERAL

Documento Características Responsável Comentários Adicionais


Representam
Diagramas
funcionalidade dos SIEMENS/SIEMENS Modelo SIEMENS
Funcionais
circuitos de controle
Representa a
arquitetura funcional
Desenho de de comunicação de
SIEMENS/SIEMENS Modelo SIEMENS
Arquitetura todos os elementos
do sistema a ser
fornecido
Folha de dados,
Vistas, Lista de
Desenho Construtivo Plaquetas, Lista de SIEMENS/SIEMENS Modelo SIEMENS
Material, Ligações
Internas De-Para
Representa
funcionalidade lógica
Diagramas Lógicos SIEMENS/SIEMENS Modelo SIEMENS
do sistema de
controle e proteção
Tabela 38 - Lista de documentos geral

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A REPRODUÇÃO, USO OU DISTRIBUIÇÃO A TERCEIROS SEM AUTORIZAÇÃO EXPRESSA É PROIBIDA. Folha 169 de 178
NÚMERO DOCUMENTO CLIENTE:
SAESA – SANTO ANTÔNIO ENERGIA S.A. S-WS-FS-GEG00-E50-0001
NÚMERO KKS:
UHE SANTO ANTÔNIO
NÚMERO DOCUMENTO SIEMENS:
SDSC, MEDIÇÃO, PROTEÇÃO E OSCILOGRAFIA P0000149-01-58-02
REV. SIEMENS:
WORKSTATEMENT 0

No documento n˚ S-LD-P-A-GEG00-G00-0001 é apresentada a lista de documentos


completa do empreendimento.

Controle de Revisões e Codificação dos Documentos

O Sistema de Codificação dos Documentos Técnicos que possibilita o controle, referência,


arquivamento e recuperação dos documentos técnicos de Projeto emitidos no empreendimento
AHE Santo Antonio são apresentados no documento nº S-C-Q-PQ-0001-09 “Codificação de
Documentos Técnicos”.
A revisão destes documentos será indicada por meio de Letras e Números, em campo
específico, na legenda (carimbo) do documento conforme estabelecido no documento citado
acima.

Números de Cópias e Meios de Apresentação

Os documentos serão enviados via CITADON conforme apresentado no documento n˚ S-


C-NP-0001-08.

Fluxo de Análise e Aprovação da Documentação

O fluxo para análise, comentários e aprovação de documentos segue o apresentado no


documento n˚ S-C-NP-0001-08.

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A REPRODUÇÃO, USO OU DISTRIBUIÇÃO A TERCEIROS SEM AUTORIZAÇÃO EXPRESSA É PROIBIDA. Folha 170 de 178
NÚMERO DOCUMENTO CLIENTE:
SAESA – SANTO ANTÔNIO ENERGIA S.A. S-WS-FS-GEG00-E50-0001
NÚMERO KKS:
UHE SANTO ANTÔNIO
NÚMERO DOCUMENTO SIEMENS:
SDSC, MEDIÇÃO, PROTEÇÃO E OSCILOGRAFIA P0000149-01-58-02
REV. SIEMENS:
WORKSTATEMENT 0

13. INSPEÇÃO E TESTES EM FÁBRICA


13.1. ENSAIOS DE HARDWARE EM FÁBRICA (TESTES DE ROTINA)

Os testes a serem realizados em fábrica nos painéis seguirão os procedimentos


detalhados no Plano de Inspeção e Testes, documento N˚ S-PI-FS-GEG00-E50-0001. Estes
ensaios de hardware em fábrica também são conhecidos como Testes de Rotina.
O Teste de Rotina dos painéis tem como objetivo certificar que a fabricação mecânica e a
montagem eletromecânica foram realizadas em conformidade com o Desenho Construtivo dos
mesmos.
Nesta etapa é feita a verificação dimensional, da pintura, da montagem dos equipamentos
e fiação, da isolação elétrica e de tensão aplicada.
Será adotado o documento Plano de Inspeção e Testes como referência e registro para
realização do mesmo. Só serão considerados testes aqueles que são mencionados nos
roteiros, qualquer outro teste ou prova não é procedente.
Devido à grande quantidade de painéis a serem fornecidos, os testes de rotina serão
realizados em etapas. Estas etapas considerarão testes em grupos de painéis seguindo o
cronograma de fabricação destes grupos. Na primeira etapa será considerado o teste e
inspeção em um grupo de painéis típicos do empreendimento. Nas etapas posteriores as
inspeções serão realizados por amostragem, em grupos de painéis que compreendam os
painéis necessários para formar o SDSC de uma ilha de geração ou de uma sala de controle
local. Serão apresentados relatórios de testes de todos os painéis.
Os Testes de Rotina dos painéis de RDP e Medição poderão ser realizados em datas e
lugares diferentes dos painéis de Proteção e Controle.

13.2. ENSAIO DE PLATAFORMA (TAF)

Os testes a serem realizados em fábrica no SDSC seguirão os procedimentos a serem


detalhados no Caderno de Teste em Fábrica - SDSC e Medição (TAF) e no Caderno de Teste
em Fábrica - Proteção e Oscilografia (TAF), documentos N˚ S-EM-FS-GEG00-E50-0001 e S-
EM-FS-GEG00-E50-0002, respectivamente.
O objetivo dos testes será comprovar, em ambiente de fábrica, que os equipamentos
individualmente e o sistema como um todo, atingiram os níveis especificados de qualidade, de
funcionalidade, operacionalidade e desempenho.

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A REPRODUÇÃO, USO OU DISTRIBUIÇÃO A TERCEIROS SEM AUTORIZAÇÃO EXPRESSA É PROIBIDA. Folha 171 de 178
NÚMERO DOCUMENTO CLIENTE:
SAESA – SANTO ANTÔNIO ENERGIA S.A. S-WS-FS-GEG00-E50-0001
NÚMERO KKS:
UHE SANTO ANTÔNIO
NÚMERO DOCUMENTO SIEMENS:
SDSC, MEDIÇÃO, PROTEÇÃO E OSCILOGRAFIA P0000149-01-58-02
REV. SIEMENS:
WORKSTATEMENT 0

Devido à grande quantidade de painéis a serem fornecidos neste empreendimento, o TAF


será realizado em etapas. Em cada etapa serão testados os sistemas a serem fornecidos para
atender cada uma das salas de controle local. O TAF do sistema que compreende a sala de
controle local da Margem Direita e Sala de Controle Central poderá ser iniciado a partir do
momento que os painéis típicos que compõe este sistema estejam liberados, testados
internamente e conectados aos sistemas SCADA das salas de controle local e central. Os
documentos citados acima serão formatados de forma que possibilitem a certificação de cada
uma destas salas de controle locais individualmente.
São considerados painéis típicos aqueles cujo fornecimento é único para o
empreendimento (ex. Vertedouro Principal, Controle Conjunto e Comunicação com COR, etc.)
ou o primeiro a ser testado daqueles cuja funcionalidade se repetirá, isto é, serão fornecidos
vários painéis idênticos dentro do empreendimento (ex. Unidade Geradora 1, Trafo 1, Linha 1,
Bay de Interligação de Barras 1, Serviços Auxiliares 1, RDP 1, Medição Bruta 1).
Os Ensaios de Plataforma dos painéis de RDP e Medição poderão ser realizados em datas
e lugares diferentes dos painéis de Proteção e Controle.

Etapa 1 - TAF da Sala de Controle Local da Margem Direita e Sala de Controle Central
Nesta etapa serão testados os painéis de controle, proteção, medição e oscilografia que
formam o sistema da sala de controle local da casa de força da Margem Direita. Serão testados
também os painéis referentes aos bays de entrada da SE Coletora Porto Velho relevantes para
o atendimento do cronograma de entrada em operação das unidades geradoras da sala de
controle em questão. O sistema SCADA da sala de controle central também será testado nesta
etapa. Para esta primeira etapa, o TAF inicialmente será orientado para testar as
funcionalidades dos painéis típicos contemplando os testes listados abaixo:
TAF dos painéis típicos:
Testes de energização de painéis e componentes principais;
Teste ponto a ponto com equipamento conectados via rede;
Verificação de estado, alarmes e eventos no Sistema SCADA provenientes de
entradas digitais e analógicas;
Testes de comandos a partir do Sistema SCADA;
Testes funcionais de fiação e equipamentos com base nos diagramas funcionais;
Teste de comunicação com relés de proteção Siemens e verificação de estado,
alarmes e eventos nos Sistemas SCADA;

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A REPRODUÇÃO, USO OU DISTRIBUIÇÃO A TERCEIROS SEM AUTORIZAÇÃO EXPRESSA É PROIBIDA. Folha 172 de 178
NÚMERO DOCUMENTO CLIENTE:
SAESA – SANTO ANTÔNIO ENERGIA S.A. S-WS-FS-GEG00-E50-0001
NÚMERO KKS:
UHE SANTO ANTÔNIO
NÚMERO DOCUMENTO SIEMENS:
SDSC, MEDIÇÃO, PROTEÇÃO E OSCILOGRAFIA P0000149-01-58-02
REV. SIEMENS:
WORKSTATEMENT 0

Teste de comunicação com equipamentos típicos de outros consorciados:


Regulador de Tensão e Velocidade, Gateways da rede ASI-bus do Gerador e da
turbina, PLCs das comportas, multimedidores dos serviços auxiliares. Serão
verificados os estados, alarmes e eventos nos Sistemas SCADA (Estes testes serão
realizados somente se os equipamentos forem disponibilizados pelos fornecedores);
Teste de lógica completa incluindo simulação de partida e paradas das unidades
geradoras com auxilio de gigas de teste. O documento de referencia para estes
testes serão os diagramas lógicos dos respectivos painéis;
Teste de atuação de cada função de proteção para confirmar a lógica operacional
decorrente das atuações destas proteções.
Com os testes acima realizados com sucesso para os painéis típicos, todos os demais
painéis e equipamentos do SDSC e sistema de proteção serão testados utilizando a mesma
parametrização verificada nos painéis típicos. Desta forma, os testes dos painéis não típicos
serão executados de forma reduzida, garantindo a funcionalidade da fiação e dos
equipamentos. Os testes aplicáveis a estes painéis (não típicos) são listados abaixo:
Testes de energização de painéis e componentes principais;
Teste ponto a ponto com equipamento conectados via rede;
Verificação de estado, alarmes e eventos no Sistema SCADA provenientes de
entradas digitais e analógicas;
Testes de comandos a partir do Sistema SCADA;
Testes funcionais de fiação e equipamentos com base nos diagramas funcionais;
Teste de entradas e saídas dos relés de proteção.
Por último, ainda nesta etapa, poderão ser realizados os testes listados abaixo, utilizando-
se para isso, os painéis que formam o SDSC de uma ilha de geração.
Testes de interoperabilidade por amostragem com o sistema do COR (Este teste só
será realizado se o sistema do COR for disponibilizado pelo cliente na data);
Teste de desempenho conforme descrito no Caderno de Teste em Fábrica - SDSC
e Medição (TAF), documento N˚ S-EM-FS-GEG00-E50.
Os testes das lógicas do controle conjunto de potência ativa e tensão serão realizados
somente na etapa de comissionamento.

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A REPRODUÇÃO, USO OU DISTRIBUIÇÃO A TERCEIROS SEM AUTORIZAÇÃO EXPRESSA É PROIBIDA. Folha 173 de 178
NÚMERO DOCUMENTO CLIENTE:
SAESA – SANTO ANTÔNIO ENERGIA S.A. S-WS-FS-GEG00-E50-0001
NÚMERO KKS:
UHE SANTO ANTÔNIO
NÚMERO DOCUMENTO SIEMENS:
SDSC, MEDIÇÃO, PROTEÇÃO E OSCILOGRAFIA P0000149-01-58-02
REV. SIEMENS:
WORKSTATEMENT 0

Etapas 2 a 6 (Salas de controle locais das Casas de Força Margem Esquerda e Leito do
Rio):
Para estas etapas, como todos os testes típicos já foram realizados na etapa 1, serão
realizados apenas os seguintes testes:
Testes de energização de painéis e componentes principais;
Teste ponto a ponto com equipamento conectados via rede;
Verificação de estado, alarmes e eventos no Sistema SCADA provenientes de
entradas digitais e analógicas;
Testes de comandos a partir do Sistema SCADA;
Testes funcionais de fiação e equipamentos com base nos diagramas funcionais;
Teste de entradas e saídas dos relés de proteção.

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A REPRODUÇÃO, USO OU DISTRIBUIÇÃO A TERCEIROS SEM AUTORIZAÇÃO EXPRESSA É PROIBIDA. Folha 174 de 178
NÚMERO DOCUMENTO CLIENTE:
SAESA – SANTO ANTÔNIO ENERGIA S.A. S-WS-FS-GEG00-E50-0001
NÚMERO KKS:
UHE SANTO ANTÔNIO
NÚMERO DOCUMENTO SIEMENS:
SDSC, MEDIÇÃO, PROTEÇÃO E OSCILOGRAFIA P0000149-01-58-02
REV. SIEMENS:
WORKSTATEMENT 0

14. TREINAMENTO

O treinamento tem por objetivo prover o corpo técnico da contratante dos conhecimentos
teóricos e práticos necessários dos equipamentos e softwares que comporão os sistemas ora
tratados, a fim de possibilitar a equipe a:
Operar o sistema, executando as funções de interface homem-máquina;
Localizar equipamento / módulo defeituoso, isolá-lo e substituí-lo;
Executar as atividades de elaboração dos relatórios;
Ajustar parâmetros e operar os relés.
Os treinamentos previstos neste fornecimento estão abaixo listados.
Treinamento de Manutenção do SDSC;
o Treinamento Básico de Manutenção do Sistema SICAM 1703: Toolbox II e CAEx
plus;
o Treinamento Básico de Manutenção do Sistema Supervisório;
o Treinamento Básico de Manutenção do Sistema Siprotec de Proteções.
Treinamento de Operação do SDSC;
o Treinamento de Operação do Sistema de Controle: Funcionalidades das
Estações de Operação e UAC‟s;
o Treinamento de Operação do Sistema de Proteção: Funcionalidades
Operacionais das Unidades de Proteção

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A REPRODUÇÃO, USO OU DISTRIBUIÇÃO A TERCEIROS SEM AUTORIZAÇÃO EXPRESSA É PROIBIDA. Folha 175 de 178
NÚMERO DOCUMENTO CLIENTE:
SAESA – SANTO ANTÔNIO ENERGIA S.A. S-WS-FS-GEG00-E50-0001
NÚMERO KKS:
UHE SANTO ANTÔNIO
NÚMERO DOCUMENTO SIEMENS:
SDSC, MEDIÇÃO, PROTEÇÃO E OSCILOGRAFIA P0000149-01-58-02
REV. SIEMENS:
WORKSTATEMENT 0

Os treinamentos serão distribuídos conforme tabela a seguir:

Tecnologia Equipe Participante Local Período


UAC‟s e SCALA 250 Manutenção Siemens Jundiaí 5 dias
Relés de Proteção Manutenção Siemens Jundiaí 5 dias
Sistema de Controle Operação e Manutenção UHE-SA 4 dias
Sistema de Proteção Operação e Manutenção UHE-SA 1 dia
Tabela 39 - Distribuição dos treinamentos

A distribuição de tempo apresentada na coluna “Período” da tabela anterior, poderá sofrer


alterações, caso seja constatada a necessidade pelo Coordenador de Treinamentos da equipe
Siemens. De toda forma, será mantida a distribuição de 10 dias de treinamento nas instalações
da Siemens em Jundiaí (excluso despesas de viagem dos treinandos) e 5 dias em campo.
Detalhes sobre o treinamento do sistema supervisório das Salas de Controle Locais e
Central (SAGE) serão apresentados no documento Workstatement - Sistema Supervisório nº S-
WS-FS-GEG00-E50-0002.

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A REPRODUÇÃO, USO OU DISTRIBUIÇÃO A TERCEIROS SEM AUTORIZAÇÃO EXPRESSA É PROIBIDA. Folha 176 de 178
NÚMERO DOCUMENTO CLIENTE:
SAESA – SANTO ANTÔNIO ENERGIA S.A. S-WS-FS-GEG00-E50-0001
NÚMERO KKS:
UHE SANTO ANTÔNIO
NÚMERO DOCUMENTO SIEMENS:
SDSC, MEDIÇÃO, PROTEÇÃO E OSCILOGRAFIA P0000149-01-58-02
REV. SIEMENS:
WORKSTATEMENT 0

15. ANEXOS
Anexo 1 – Folha de Dados dos Painéis;

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A REPRODUÇÃO, USO OU DISTRIBUIÇÃO A TERCEIROS SEM AUTORIZAÇÃO EXPRESSA É PROIBIDA. Folha 177 de 178

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