Aula 3 - Clínica Reichiana

3° fase: Orgonomista e Proponente da democracia do trabalho.

● Reich passa a compreender que a energia, que até então era compreendida, como
libido (psicanálise) e depois bioenergia (na fase de vegetoterapia), é primordial e
universal e que engloba tudo e todos. Passa a chamá-la orgônio, orgoni ou energia
orgânica.
● Nesta última fase, a perspectiva reichiana é denominada funcionalismo orgonômico:
um sistema orgonótico busca outro para uma fusão energética. Este movimento é
um princípio de funcionamento comum (PFC).
● O PFC também engloba a pulsação, o reflexo orgástico (pulsação acelerada) e o
processo de autorregulação.
● A Orgonomia é o conjunto de conhecimentos que estuda a energia orgônica. A
explicação da Orgonomia na clínica chama-se orgonoterapia. O objetivo da
Orgonoterapia é a autorregulação equilíbrio dinâmico e autonomia.
● Para Reich só pode haver indivíduos básicos/felizes em sociedades democráticas,
autorreguladas e que propiciam aos indivíduos a autorregulação. Em sociedades
cujo cerne seja o trabalho e não o capital, a democracia e não o autoritarismo. A
esta sociedade, uma sociedade de trabalhadores que buscam a autorregulação,
Reich denominou "Democracia do Trabalho".

3° fase: Orgonomia.
A orgonoterapia engloga o orgonio e o caráter. Não sendo uma terapia puramente
energética.
Para Freud a energia era a libido, expressão da sexualidade. Para Reich, essa energia não
era só sexual, mas estava em tudo o que pulsava e estava vivo, o que é vegetativo. E que
não necessariamente possuiria SNC. Para ser mais preciso, tudo o que se contraia e
expande.

Bio na clínica Reichiana é o que está vivo. Não a disciplina, mas tudo o que pulsava.
Para Reich a matéria é um acúmulo de energia.
A energia orgônica é o desdobramento da bioenergia, e essa é o desdobramento da libido.
A energia também pulsa.
Reflexo orgástico é a aceleração da pulsão.
Para Reich, nós somos seres psicobioenergéticossociais.
Para Reich só podemos ser felizes se a sociedade for feliz. Onde não há desigualdades.
Devemos pensar sempre no bem coletivo.
Para Reich, a democracia do trabalho é um empenho para todos se autorregularem.