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HISTÓRIA DA ODONTO NO BRASIL

Primeiros documentos a normatizar a prática da “arte dentária”:

Carta Régia – 09/11/1629 – Cita, pela 1ª vez a chegada dos


“barbeiros” com a criação das 1.as
Capitanias Hereditárias.

Regimento do Ofício de Cirurgião-mor, de 12/12/1631


HISTÓRIA DA ODONTO NO BRASIL

Regimento do Ofício de Cirurgião-mor, de 12/12/1631


O Cm era responsável por expedir licenças e fiscalizar os
praticantes da “arte dentária”
barbeiros
sangradores
“pessoas que tirem os dentes”
HISTÓRIA DA ODONTO NO BRASIL

Regimento do Ofício de Cirurgião-mor, de 12/12/1631


para obter a licença, tinha que passar por uma banca
examinadora com:
Cm vindo de Portugal
dois barbeiros da colônia Brasil
O Cm recebia 600 réis e os barbeiros 300 réis cada
1 réis = R$ 0,056 600R = R$ 33,60 300R = R$ 16,80
(fonte = livro 1808)
HISTÓRIA DA ODONTO NO BRASIL

Regimento do Ofício de Cirurgião-mor, de 12/12/1631


Quem realmente tirava dentes:
barbeiros
parteiras
sangradores
Era preciso comprovar que faziam “sangrias” e outros por dois anos
Multa de 2000R para quem tirasse dentes sem licença
“Sangrador” e “Tiradentes” eram ofícios acumulados pelos barbeiros
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“SANGRADORES”

Por longos séculos, a prática médica se pautou em três terapias


fundamentais:
Sangrias
Purgas
Clísteres – injeção, pelo ânus, de líquido medicamentoso
Fundamentadas na Teoria dos 4 humores
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“SANGRADORES”
Teoria dos quatro humores, assim descrita num livro atribuído a
Políbio, Da Natureza Antiga:

O corpo humano contém sangue, fleuma, bílis amarela e bílis negra.


Estes elementos constituem a natureza do corpo e são responsáveis
pelas dores que se sentem e pela saúde que se goza.
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“SANGRADORES”
Teoria dos quatro humores, assim descrita num livro atribuído a
Políbio, Da Natureza Antiga:
A saúde atinge o seu máximo quando estas coisas estão na devida
proporção em relação uma às outras, no que toca a sua composição, força
e volume além de estarem devidamente misturadas.

A dor surge quando há excesso ou falta de uma destas coisas, ou quando


uma delas se isola no corpo em vez de estar misturada com as outras.
BARBEIRO SANGRADOR
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Em 1728, na França, Piérre Fauchard (1678-1761)


com seu livro: “Le Chirugien Dentiste au Traité des Dents”
revoluciona a odontologia
inovando conhecimentos
criando técnicas e aparelhos
sendo cognominado "o pai de Odontologia Moderna”.
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Primeiros documentos a normatizar a prática da “arte dentária”:


1743 – entra em vigor:
“Regimento ao Cirurgião Substituto das Minas Gerais”
primórdios da legislação da odonto brasileira
pretendentes a licença deviam provar prática de 2 anos
Joaquim J S Xavier – licenciou-se sob este regimento
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- ÓRFÃO DE PAI E MÃE AOS 11 ANOS FOI MORAR COM O


PADRINHO

- CIRURGIÃO Sebastião Ferreira Leitão, ESPECIALISTA EM


ARRANCAR DENTES E SUBSTITUÍLOS POR NOVOS

- J J S X, TINHA GRANDE HABILIDADE CIRÚRGICA E PROTÉTICA

- UTILIZAVA MARFIM E OSSO DE CANELA DE BOI PARA


CONFECÇÃO DE DENTES ARTIFICIAIS
Instrumentos odontológicos
Pelicanos, fórceps e cinzel, em madeira e
metal do século XVIII. Esses instrumentos
pertenceram a Tiradentes, o Alferes
Joaquim José da Silva Xavier. Os pelicanos,
utilizados desde o início do século XVI até o
início do XIX, são precursores dos fórceps.
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1808 – D. João VI chega ao Brasil fugido de Portugal (Salvador)

18/02/1808 – criou-se a Escola de Cirurgia no Hosp. de São José em


Salvador
05/11/1808 – criou-se a Escola Anatômica Cirúrgica e Médica do
Hosp. Militar e da Marinha em Salvador
1832 – Transforma-se em Faculdade de Medicina
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Como não vinham mais cirurgiões de Portugal, a arte de


“tirar dentes” foi sendo assumida pelos escravos e pelos
negros alforriados. (barbeiros)

Era considerada uma atividade menos importante.


DIZERES DA PLACA NA BARBEARIA

“BARBEIRO, CABELEIREIRO,
SANGRADOR

DENTISTA E DEITÃO BIXAS”


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HAVIAM DOIS DITADOS POPULARES

“OU CASA, OU BEIÇO”

“OU DENTE, OU QUEIXO


OU LÍNGUA, OU BEIÇO”

INDICANDO O POUCO CONHECIMENTO E INABILIDADE DOS


“TIRADENTES”
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1811 – EXPEDIDA A 1ª “CARTA DE DENTISTA”


(direito apenas de tirar dentes)

1820 – “1ª CARTA A UM DENTISTA MAIS EVOLUÍDO”


francês Eugênio Frederico Guertin
formado na Faculdade de Odonto de Paris
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Eugênio Frederico Guertin
permissão para extrair dentes, operações, curativos e etc
colocava coroas metálicas
obturava dentes com ouro ou chumbo
fazia limpezas
Atendia a maior parte da nobreza inclusive D.Pedro I e família
Publicou em 1819 – “Avisos tendentes a conservação dos dentes e
sua substituição”, considerada a 1ª obra Odonto do Brasil.
“Para conservar os dentes, o mais tempo
possível, he preciso cuidar delles desde a
idade de 8 anos, a esta época basta todas
as manhãs passar sobre elles huma
esponja, e lavar depois a boca com agoa
fresca, na qual se podem lançar algumas
gotas de hum licor buccal”
Preços das operações feitas em casa do dentista (em réis):

De limpar os dentes - 2.400 =R$ 112,00


De tirar fora 1 dente – 960 =R$ 53,76
De chumbar 1 dente – 800 =R$ 44,80
De limar 1 dente – 800

Dentes artificiais:
Cada um de cavalo marinho ou marfim - 4.000 Preços do Dr.
Dente com esmalte - 8.000
Dente natural - 12.000 Guertin
Dente incorruptível (porcelana) - 24.000 = R$ 1.344,00
Licor para gengivas, o frasco - 500
Bálsamo para dor de dente - 400
Pós para limpar os dentes, a caixinha - 320
Na casa dos clientes:
Limpar os dentes - 6.000 =R$ 336,00
Tirar fora, limar ou chumbar um dente - 2.000
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Vieram vários outros dentistas franceses

A partir de 1840, chegam os dentistas dos EUA


dentre eles Dr. Whittemore, dentista da Corte Imperial
trouxe o clorofórmio para anestesia.
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O Decreto nº 1754 de 14/05/1856 determina que:

candidatos a receber título de dentista deveriam realizar


exames nas Faculdades de Medicina na Bahia ou RJ

Teste = parte prática (exo de um dente de cadáver)


parte teórica : Anatomia, Fisiologia, Patologia e
Anomalia dos Dentes, Gengivas e arcadas
Higiene e terapêutica, descrição de instrum.
Meios para confec. de peças protéticas.
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Ensino da Odontologia

Decreto nº 7247 de 19/04/1879 – Art. 29


Cada Faculdade de Medicina criasse cursos anexos de:
Farmácia
Ginecologia e Obstetrícia

Cirurgia Dentária
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Ensino da Odontologia

Decreto nº 9311 de 25/09/1884 – promulgado por D. Pedro II


Criação do “CURSO DE ODONTOLOGIA”
das faculdades de Medicina da Bahia e RJ

25 de outubro = “Dia do Cirurgião Dentista”


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Ensino da Odontologia
“REFORMA SABÓIA” – Visconde de Sabóia - Diretor da Fac. Medicina
Faculdades de Medicina do RJ e Bahia:

Curso de Ciências Médicas e Cirúrgicas


03 cursos anexos: Farmácia
Ginecologia e Obstetrícia

Odontologia
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Ensino da Odontologia
Curso de Odontologia:
03 séries: 1ª - Física, Química Mineral, Anatomia descritiva e
topográfica da cabeça.
2ª - Histologia Dentária, Fisiologia Dentária,
Patologia Dentária e Higiene da Boca.
3ª - Terapêutica Dentária, Cirurgia e Prótese Dentária
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Ensino da Odontologia

Em 1919 – Reforma Educacional

DEONTOLOGIA ODONTOLÓGICA

CADEIRA DE MEDICINA LEGAL APLICADA AS


“ARTES DENTÁRIAS”
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Decreto do Pres. da Repúplica, Mal. Floriano Peixoto – 1889

alunos aprovados no Curso de Odontologia

Título de CIRURGIÃO DENTISTA


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1900 – Criada a “Escola de Farmácia, Odontologia e Obstetrícia da
Faculdade de Medicina de São Paulo”.

1925 – Curso de Odontologia da Faculdade de Medicina do RJ


transforma-se em Faculdade de Odontologia ainda
anexo ao curso de Medicina.
1933 – Faculd. de Odonto torna-se independente

1967 – Os cursos de Odontologia passam a ter 04 anos (mínimo).


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Regulamentação da Profissão:

Decreto nº 15003 – 15/11/1921


permite o exercício da Odontologia em todo o país para
profissionais habilitados por título das Fac. de Medicina.

Decreto nº 20931 – 1932 – G. Vargas


regulamenta a profissão do Dentista mas autoriza os
“dentistas práticos”.
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Regulamentação da Profissão:

1951 – PRIMEIRA regulamentação do exercício profissional da


Odontologia.
“Art. 1º. O exercício da profissão de odontologista no território nacional só será
permitido aos que se acharem habilitados por título obtido em Escola de
Odontologia, oficialmente ou legalmente reconhecida, devidamente registrado
na Diretoria do Ensino Superior e anotado, sucessivamente, no Serviço Nacional
de Fiscalização da Medicina e na repartição sanitária estadual competente.”
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Regulamentação da Profissão:

1964 – Criação dos CFO e CRO.

1966 – Lei de regulamentação do exercício da Odonto em território


nacional. (em vigor até hj)
Lei 5081/66 | Lei no 5.081, de 24 de agosto de 1966
REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO
CIRURGIÃO DENTISTA

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA,
faço saber que o CONGRESSO
NACIONAL decreta e eu sanciono a
seguinte Lei:

uArt. 1º. O exercício da Odontologia no território


nacional é regido pelo disposto na presente Lei.
REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO
CIRURGIÃO DENTISTA

Do Cirurgião-Dentista

uArt. 2º. O exercício da Odontologia no território nacional só é


permitido ao cirurgião-dentista habilitado por escola ou
faculdade oficial ou reconhecida, após o registro do diploma
na Diretoria do Ensino Superior, no Serviço Nacional de
Fiscalização da Odontologia, na repartição sanitária estadual
competente e inscrição no Conselho Regional de
Odontologia sob cuja jurisdição se achar o local de sua
atividade.
REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO
CIRURGIÃO DENTISTA

Do Cirurgião-Dentista

Art. 3º Poderão exercer a Odontologia no território


nacional os habilitados por escolas estrangeiras, após a
revalidação do diploma e satisfeitas as demais
exigências do artigo anterior.
REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO
CIRURGIÃO DENTISTA

Do Cirurgião-Dentista

Art. 4º É assegurado o direito ao exercício da


Odontologia, com as restrições legais, ao diplomado nas
condições mencionadas no Decreto-Lei nº 7.718, de 9 de
julho de 1945, que regularmente se tenha habilitado para
o exercício profissional, sòmente nos limites territoriais do
Estado onde funcionou a escola ou faculdade que o
diplomou.
REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO
CIRURGIÃO DENTISTA

Do Cirurgião-Dentista

Art. 5º É nula qualquer autorização administrativa a


quem não fôr legalmente habilitado para o exercício
da Odontologia.
REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO
CIRURGIÃO DENTISTA

Do Cirurgião-Dentista

Art. 6º Compete ao cirurgião-dentista:


I - praticar todos os atos pertinentes a Odontologia,
decorrentes de conhecimentos adquiridos em curso
regular ou em cursos de pós-graduação;
II - prescrever e aplicar especialidades farmacêuticas de
uso interno e externo, indicadas em Odontologia;
III - atestar, no setor de sua atividade profissional, estados
mórbidos e outros, inclusive, para justificação de faltas ao
emprego. (Redação dada pela Lei nº 6.215, de 1975)
REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO
CIRURGIÃO DENTISTA

Do Cirurgião-Dentista

Art. 6º Compete ao cirurgião-dentista:

IV - proceder à perícia odontolegal em fôro civil,


criminal, trabalhista e em sede administrativa;
V - aplicar anestesia local e truncular;
VI - empregar a analgesia e a hipnose, desde que
comprovadamente habilitado, quando constituírem
meios eficazes para o tratamento;
REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO
CIRURGIÃO DENTISTA

Do Cirurgião-Dentista

Art. 6º Compete ao cirurgião-dentista:

VII - manter, anexo ao consultório, laboratório de prótese,


aparelhagem e instalação adequadas para pesquisas e
análises clínicas, relacionadas com os casos específicos
de sua especialidade, bem como aparelhos de Raios X,
para diagnóstico, e aparelhagem de fisioterapia;
REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO
CIRURGIÃO DENTISTA

Do Cirurgião-Dentista

Art. 6º Compete ao cirurgião-dentista:

VIII - prescrever e aplicar medicação de urgência no caso


de acidentes graves que comprometam a vida e a saúde
do paciente;
IX - utilizar, no exercício da função de perito-odontólogo,
em casos de necropsia, as vias de acesso do pescoço e da
cabeça.
REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO
CIRURGIÃO DENTISTA

Do Cirurgião-Dentista

Art. 7º. É vedado ao cirurgião-dentista:


a) expor em público trabalhos odontológicos e usar de artifícios
de propaganda para granjear clientela;
b) anunciar cura de determinadas doenças, para as quais não
haja tratamento eficaz;
c) exercício de mais de duas especialidades;
d) consultas mediante correspondência, rádio, televisão ou
meios semelhantes;
REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO
CIRURGIÃO DENTISTA

Do Cirurgião-Dentista

Art. 7º. É vedado ao cirurgião-dentista:


e) prestação de serviço gratuito em consultórios
particulares;
f) divulgar benefícios recebidos de clientes;
g) anunciar preços de serviços, modalidades de
pagamento e outras formas de comercialização da clínica
que signifiquem competição desleal.
ENTIDADES
REPRESENTATIVAS
ENTIDADES
REPRESENTATIVAS
Art. 1º Haverá na Capital da República um
Conselho Federal de Odontologia e em cada
capital de Estado, de Território e no Distrito
Federal, um Conselho Regional de Odontologia,
denominado segundo a sua jurisdição, a qual
alcançará, respectivamente, a do Estado, a do
Território e a do Distrito Federal.
ENTIDADES
REPRESENTATIVAS
Art. 2º O Conselho Federal e os Conselhos Regionais de
Odontologia ora instituídos constituem em seu conjunto
uma autarquia, sendo cada um dêles dotado de
personalidade jurídica de direito público, com
autonomia administrativa e financeira, e têm por
finalidade a supervisão da ética profissional em tôda a
República, cabendo-lhes zelar e trabalhar pelo perfeito
desempenho ético da odontologia e pelo prestígio e
bom conceito da profissão e dos que a exercem
legalmente.
ENTIDADES
REPRESENTATIVAS
Art. 13. Os cirurgiões-dentistas só poderão exercer
legalmente a odontologia após o registro de seus
diplomas na Diretoria do Ensino Superior do Ministério da
Educação e Cultura, no Serviço Nacional de Fiscalização
da Odontologia do Ministério da Saúde, no Departamento
Estadual de Saúde e de sua inscrição no Conselho
Regional de Odontologia sob cuja jurisdição se achar o
local de sua atividade.
ENTIDADES
REPRESENTATIVAS
Art. 13.
§ 1º As clínicas dentárias ou odontológicas, também
denominadas odontoclínicas, as policlínicas e outras
quaisquer entidades, estabelecidas ou organizadas,
como firmas individuais ou sociedades, para a prestação
de serviços odontológicos, estão obrigadas à inscrição
nos Conselhos Regionais de Odontologia em cuja
jurisdição estejam estabelecidas ou exerçam suas
atividades. (Incluído pela Lei nº 5.965, de 1973)
ENTIDADES
REPRESENTATIVAS
Art. 14. Aos profissionais registrados de acôrdo com essa
lei será entregue uma carteira profissional que os
habilitará ao exercício da odontologia.

Art. 15. A carteira profissional de que trata o artigo


anterior valerá como documento de identidade e terá fé
pública.
Art. 16. Todo aquêle que, mediante anúncios, placa, cartões ou outros meios
quaisquer se propuser ao exercício da odontologia fica sujeito às penalidades
aplicáveis ao exercício ilegal da profissão, se não estiver devidamente registrado.
ENTIDADES
REPRESENTATIVAS
ANUIDADE – 2020
u O valor das anuidades pagas ao CROSP é utilizado, em sua totalidade,
para prestação de serviços aos inscritos e o desenvolvimento de projetos
que valorizem o exercício profissional em todo o Estado e, por
consequência, a saúde bucal de toda a sociedade.
u A anuidade será cobrada proporcionalmente ao mês da inscrição,
conforme orientação do setor de cobrança do CROSP.
u Esta decisão atende ao que exige a Lei n. 12.514/2011 que torna possível
estabelecer anuidades pelo Plenário dos Conselhos Federais das Profissões
Regulamentadas.
ENTIDADES
REPRESENTATIVAS
QUANDO ME FORMAR..........

TENHO QUE ME INSCREVER NO


CROSP OU ENTIDADE
CORRESPONDENTE DO ESTADO
ONDE FOR TRABALHAR ?????
OUTRAS ENTIDADES DE CLASSE
ASSOCIAÇÕES
ODONTOLÓGICAS

O QUE DIZ O CROSP ??


OUTRAS ENTIDADES DE CLASSE
ASSOCIAÇÕES
ODONTOLÓGICAS
As Associações Odontológicas são constituídas por iniciativa e agrupamento de
Cirurgiões-Dentistas com finalidade científica, cultural, esportiva, social e de lazer.
Visam primordialmente o aprimoramento técnico e científico nas diversas
especialidades da Odontologia e o interesse social específico do grupo a que se
destina. Elas têm personalidade jurídica de Direito Privado. A abrangência da atuação
destas Entidades pode ser de caráter nacional, estadual e regional. E podem estar
vinculadas às atividades de determinado segmento ou grupo de profissionais ou a
determinada especialidade odontológica.
OUTRAS ENTIDADES DE CLASSE

SOCIEDADES
OUTRAS ENTIDADES DE CLASSE
INTERNACIONAIS
ODONTO LEGAL
Os objetivos desta especialidade estão descritos na Seção IV, artigo
54, da Resolução n.o 185, estabelecidos pelo CFO (26/04/1993).

Art. 54. A odontologia Legal é a especialidade que tem como


objetivo a pesquisa de fenômenos psíquicos, físicos, químicos e
biológicos que podem atingir ou ter atingido o homem vivo, morto
ou ossada, e mesmo fragmentos ou vestígios, resultando lesões
parciais ou totais reversíveis ou irreversíveis.
ODONTO LEGAL
Os objetivos desta especialidade estão descritos na Seção IV, artigo
54, da Resolução n.o 185, estabelecidos pelo CFO (26/04/1993).

Parágrafo único. A Atuação da Odontologia Legal restringe-se à


análise, perícia e avaliação de eventos relacionados com a área de
competência do cirurgião-dentista podendo, se as circunstâncias o
exigirem, estender-se a outras áreas, se disso depender a busca da
verdade, no estrito interesse da justiça e da administração.
ODONTO LEGAL
Breve histórico:

1897 – incêndio na ópera Cômica de Paris – 100 pessoas mortas


identificação de 90% através dos dentes.
1912 - naufrágio do Titanic determinando o falecimento de 1.513
pessoas. A análise das arcadas dentárias permitiram o
reconhecimento de muitas vítimas.
1985 - Endris descreveu o emprego dos conhecimentos odontolegais
no auxílio do reconhecimento do carrasco nazista
Josef Mengele a partir de uma ossada suspeita.
1990 - ocorre um dos maiores acidentes navais da história, o do
Scandinavian Star, 158 vítimas. Os exames dentários
viabilizaram o reconhecimento de 107 corpos (68%).
ODONTO LEGAL

Breve histórico:

2007 – Voo TAM – Porto Alegre a SP


187 pessoas a bordo
79 identificados por Odonto Legal
ODONTO LEGAL
Breve histórico:

2009 – Voo Air France – RJ a Paris


228 pessoas a bordo – 50 corpos encontrados
11 identificados por datiloscopia
10 pelo DNA
20 pela Odonto Legal (9 por arcada dentária
11 por DNA dentário)
DEONTOLOGIA ODONTOLÓGICA
Aborda a “ÉTICA PROFISSIONAL”

Estuda os deveres e direitos morais do cirurgião dentista relacionado


com o código de ética odontológicos.
Bem como, com os procedimentos dos processos administrativos
pelas infrações éticas dos profissionais no exercício da profissão e
legislação dos conselhos e sua atuação na classe odontológica.

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