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HISTÓRIA DA FARMÁCIA

Desde o período paleolítico ou idade da pedra lascada antigas escrituras


afirmavam utilizar plantas e substâncias de origem animal para fins curativos, o
documento farmacêutico mais antigo conhecido foi utilizado no terceiro milênio (2100
a.C.) era uma tabela de argila que continha 15 receitas medicinais, descobertas em
Nippur. O papiro mais antigo da história da farmácia foi escrito por Georg Ebers por
volta de 1500 a. C. que é um tipo de manual que revela segredos de medicações
contendo 811 prescrições e menciona 700 remédios para distintas doenças. Ainda
nesse sentido vale ressaltar o vasto desenvolvimento cronológico da farmacologia,
onde destacamos em 1290 a fundação da primeira universidade portuguesa “a
Universidade de Coimbra”, em 1915 ocorreu as instalações próprias pra escola de
farmácia de Coimbra e em 1972, realização do primeiro congresso paulista de
farmacêuticos e na questão administrativa destacamos em 1982 a parceria entre a
Associação paulista de farmacêuticos – APF e o Conselho Regional de Farmácia (CRF
– 8). Com isso percebemos o longo caminho percorrido para termos os modelos
técnicos e administrativos em nossa história contemporânea.

A partir do século X se deram as atividades farmacêuticas com a presença de


boticas ou apotecas, neste momento farmácia e medicina era uma só profissão. Nos
períodos de guerra a profissão foi mais utilizada e motivou por essa necessidade um
maior desenvolvimento, pois auxiliou no tratamento de inúmeros soldados, neste
mesmo período a profissão farmacêutica e a medicina se rompem criando a proibição
dos médicos de atuarem como farmacêuticos e de ser proprietário de uma botica na
primeira guerra mundial (1914 -1919), foi desenvolvida a terapia antimicrobiana e
houve avanços em certas áreas tais como: quimioterapia, atibioticoterapia e
imunoterapia. Já na segunda guerra mundial (1939 -1945), pesquisas resultaram nos
primeiros antineoplásicos que são medicamentos usados contra a disseminação de
tumores
Uma farmácia portátil do século XVIII http://malay-2008.blogspot.com/2010/05/o-acervo-deste-museu-representa-5000.html

HISTÓRIA DA FARMÁCIA NO BRASIL

A primeira pessoa a trazer um boticário para o Brasil foi Diogo de Castro que
adentrou no Brasil graças ao governador geral da coroa portuguesa Thomé de Souza,
dificilmente os brasileiros obtinham acesso a medicamentos por si só, mas quando
expedições espanholas portuguesas e francesas atracavam no Brasil haviam alguns
cirurgiões-barbeiros ou tripulantes que tinham posse de boticas portáteis cheias de
drogas e medicamentos.

Em 1640 boticas foram autorizadas a se transformar em comércio, dirigidas por


boticários aprovados em Coimbra. Esses boticários que obtinham sua carta de
aprovação eram profissionais empíricos, às vezes analfabetos, possuindo apenas
conhecimento corriqueiros de medicamentos.

Depois do decreto de 2055, de dezembro de 1857 as boticas como eram


conhecidas na época passaram a ser chamadas de farmácia, na mesma época foram
criadas algumas condições com a intenção de que farmacêuticos e indivíduos sem
habilitação pudessem manter seus estabelecimentos.
No Brasil colônia o ensino farmacêutico não existia sendo assim quem quisesse
se tornar um farmacêutico teria que aprender trabalhando em algumas boticas, depois
disso teria que concorrer com físicos e cirurgiões para obter ma chamada “Carta de
Examinação”. Muitos decidiam trocar de profissão tornando-se cirurgiões barbeiros

HISTÓRIA DA FARMÁCIA EM BELÉM/Pa.

Em nossa pesquisa foi possível perceber em que circunstância foi criado o


Conselho Regional de Farmácia. Nesse sentido foi possível compreender uma
dedicação por parte do conselho Federal de Farmácia que concretizou essa criação a
partir da resolução de n°2 no dia 5 de julho de 1961, e cabe aqui ressaltar que se
tratava do primeiro conselho regional implantado no país e isso justifica a sigla CRF-1
conselho esse criado no dia 6 de outubro de 1961 com a presença do presidente do
CFF Dr. Orlando Sozinho Lobato

Pará e Amazonas e os então Territórios Federais do Acre Amapá, Rondônia e


Rio Branco todos faziam parte da jurisdição do CRF-1. Mas isso mudou quando a
Resolução Nº 305/97, de 1º de maio daquele ano, transformou o CRF-1 em
CRF-PA/AP, para que ele abrangesse somente o Pará e o Amapá

O CRF-PA/AP foi mais uma vez modificado em 16 de dezembro de 2008 onde


foi apresentada a resolução de n°497, que vinha explicando que o conselho regional
AP recebeu autonomia administrativa para seguir de forma independente do CRF

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