Você está na página 1de 43

APRESENTAÇÃO SISTEMA DE MEDICAÇÃO

CURSO DE
INJETÁVEIS
Teórico & Prático
CURSO DE INJETÁVEIS

Sumário:
1. Conteúdo..............................................................................................................4
2. Em 2010 Na RDC 42 Da ANVISA.......................................................................5
3. Introdução...........................................................................................................7
4. Legislação E Funcionamento............................................................................7
4.1. Sistema De Medicação..................................................................................7
4.2. Base Normativa: Lesgilações.......................................................................7
4.3. Resolução CFF Nº 357/2001..........................................................................8
4.4. Resolução CFF Nº 499/2008: HABILITAÇÃO..............................................8
4.5. RDC 44/2009 - ANVISA: Funcionamento....................................................8
4.6. Serviços Farmacêuticos................................................................................9
4.7. Equipamentos Necessários...........................................................................9
4.8. Kit De Higienização Das Mãos.....................................................................10
4.9. Torneira Clínica..............................................................................................10
4.10. Consultório....................................................................................................10
4.11. Licença Da Vigilância Sanitária..................................................................10
4.12. Conteúdo Dos Pops......................................................................................11
4.13. Modelo De Pops............................................................................................11
4.14. Registro De Aplicações De Injetáveis.........................................................11
4.15. Declaração De Serviço Farmacêutico.......................................................12
4.16. ANAMNESE: Coleta De Dados Do Cliente.................................................12
4.17. AVALIAÇÃO: Receituário/Prescrição..........................................................13
4.18.COMUNICAÇÃO: Clientes X Farmacêutico................................................13
4.19. Avaliação Do Local De Aplicação..............................................................14
4.20. Tipos De Clientes/Pacientes.......................................................................14
5. PADRONIZAÇÃO DE INSUMOS (Materiais Descartáveis)..............................15
5.1. Materiais Necessários....................................................................................15
5.2.Especificações Da Agulha..............................................................................16
5.3. Tamanho Da Agulha......................................................................................16
5.4. CARACTERÍSTICA: Entrar Suave Na Pele E Menor....................................17
5.5. Primeira Vacina Adesivo Do Mundo............................................................17
5.6. CARACTERÍSTICA: Tipos De Agulha...........................................................18
5.7. Medidas Das Agulhas.....................................................................................18
5.8. Especificações Das Agulhas.........................................................................18
5.9. Tabela De Medidas Das Agulhas..................................................................19
5.10.Cores Dos Canhões Das Agulhas.................................................................19
5.11.Tamanhos E Referências...............................................................................19
5.12.Especificações Das Seringas........................................................................20
5.13.Dispositivo De Segurança.............................................................................22
5.14. Cateter Venoso Periférico............................................................................22
5.15.Materiais Acessórios......................................................................................22
CURSO DE INJETÁVEIS

6. Preparo, Diluição e Reconstituição de Medicamentos...................................23


6.1. Formas Farmacêutica....................................................................................23
7. Aspectos Farmacocinéticos dos Medicamentos Injetáveis............................24
8. Vias de Administração de Medicamentos.......................................................24
8.1. Vias De Administração..................................................................................25
8.2. Via Parenteral Injetável (Seringas & Agulhas)............................................25
8.3. Absorção de Fármacos..................................................................................26
8.4. Vias de Administração..................................................................................26
8.5. Absorção de Fármacos: IM e SC..................................................................27
8.6. Fatores que Interferem na Absorção...........................................................27
8.7. Biodisponibilidade.........................................................................................27
9. Anatomia da Aplicação.....................................................................................28
9.1. LOCAIS DE APLICAÇÕES: Deltoide..............................................................28
9.2. Tipos de Angulações das Agulhas...............................................................28
9.3. Lateralidade do Bisel.....................................................................................28
9.4. Locais de Aplicações.....................................................................................29
9.5. Locais de Aplicações: Glúteo Máximo Dorsoglúteo..................................29
9.6. Locais de Aplicações: Nervo Ciático...........................................................30
9.7. Locais de Aplicações: Ventroglútea.............................................................30
9.8. Locais de Aplicações: Vasto Lateral da Coxa.............................................31
9.9.Técnica em “Z” (Z-track).................................................................................31
9.10. Locais de Aplicações: Subcutânea.............................................................32
9.11. Via Subcutânea ou Hipodérmica................................................................32
9.12. Especificações das Agulhas........................................................................33
10. PROCEDIMENTOS: técnicas de aplicação de injetáveis..............................34
11. Uso e Administração Segura de Medicamentos............................................37
12. Complicações na Aplicação de Injetáveis......................................................37
13. Plano de Gerenciamento dos Resíduos Sólidos em Sáude..........................39
14. Simulação & Prática..........................................................................................40
15. Referências.........................................................................................................42
16. Prof. Uêbem Ramos...........................................................................................43
CURSO DE INJETÁVEIS

CONTEÚDO:
• Biossegurança, EPIs e Protocolo de higienização das mãos;

• Legislação em Serviços Farmacêuticos;

• Funcionamento, infraestrutura e instalações do consultório farm.;

• Tipos de agulhas e seringas (Padronização de materiais);

• Aspectos farmacocinéticos dos medicamentos injetáveis;

• Preparo, diluição e reconstituição de medicamentos;

• Anatomia para aplicação de medicamentos injetáveis

• Técnica de aplicação Intramuscular (IM): Deltoide, Glúteo máximo

e Vasto lateral da coxa e técnica em “Z”;

• Técnica de aplicação Subcutânea (SC): Periumbilical;

• Protocolo de uso e administração segura de medicamento;

• Plano de Gerenciamento de Resíduos em Serviços de Saúde

4
CURSO DE INJETÁVEIS

Em 2010 na RDC 42 da ANVISA:


Tornou a obrigatória a presença de solução alcoólica em cada local
de assistência
I. Nos pontos de assistência e tratamento de todos os serviços
de saúde do país;
II. Nas salas de triagem, de pronto atendimento, unidades de
urgência e emergência, ambulatórios unidades de internação,
unidades de terapia intensiva, clínicas e consultórios de servi-
ços de saúde;
III. Nos serviços de atendimento móvel;
IV. No locais em que são realizados quaisquer procedimentos

5
CURSO DE INJETÁVEIS

6
CURSO DE INJETÁVEIS

INTRODUÇÃO:
• A aplicação de medicamentos injetáveis sob prescrição mé-
dica é um serviço rotineiramente prestado em Farmácias e
Drogarias;
• Previsto nas legislações RDC nº 44/09 da Anvisa que regem
o funcionamento das mesmas;
• É um Serviço Farmacêutico

LEGISLAÇÕES E FUNCIONAMENTO

Sistema De Medicação

Prescrição Dispensação Preparo Administração

BASE NORMATIVA: Legislações

Legislação

Lei Res. CFF


nº 13.021/2014 nº 585/2013

RDC ANVISA Res. CFF Res. CFF


nº 44/2009 nº 499/2008 nº 357/2001

7
CURSO DE INJETÁVEIS

Resolução CFF nº 357/2001:


Aprova o regulamento técnico das Boas Práticas de Farmácia.
• A presença do farmacêutico é indispensável à realização dos serviços farmacêuticos.
• A aplicação de injetáveis poderão ser ministradas pelo farmacêutico.
• Ou por profissional habilitado com autorização expressa do farmacêutico. Nessa situação
a presença/supervisão do farmacêutico é requisito essencial.
• Necessidade de avaliação préviado receituário.

Resolução CFF nº 499/2008: HABILITAÇÃO


Dispõe sobre a prestação de serviços farmacêuticos, em farmácias e drogarias:

• Seção V. art. 21 ao 24;


• Solicitação de autorização para prestação de serviços farmacêuticos;
• Exige a comprovação de habilitação e qualificação profissional;
• Mediante certificado obtido por meio da realização de curso teórico-prático;
• Os serviços realizados e os resultados obtidos deverão ser registrados, monitorados, ava-
liados

RDC 44/2009 - ANVISA: Funcionamento


Subseção III da Administração de Medicamentos
• Art. 74. Fica permitida a administração de medicamentos nas farmácias e drogarias no
contexto do acompanhamento farmacoterapêutico.
• Parágrafo único. É vedada a administração de medicamentos de uso exclusivo hospitalar.
• Art. 75. Os medicamentos para os quais é exigida a prescrição médica devem ser adminis-
trados mediante apresentação de receita e após sua avaliação pelo farmacêutico.
• §1º O farmacêutico deve entrar em contato com o profissional prescritor para esclarecer
eventuais problemas ou dúvidas que tenha detectado no momento da avaliação da recei-
ta.
• §2º A data de validade do medicamento deve ser verificada antes da administração.
• Art. 76. Os medicamentos adquiridos no estabelecimento, a serem utilizados na prestação
de serviços de que trata esta seção, cujas embalagens permitam múltiplas doses, devem
ser entregues ao usuário após a administração, no caso de sobra.
• §1º O usuário deve ser orientado quanto às condições de armazenamento necessárias à
preservação da qualidade do produto.
• §2º É vedado o armazenamento em farmácias e drogarias de medicamentos cuja embala-
gem primária tenha sido violada.
• Art. 77. Para a administração de medicamentos deverão ser utilizados materiais, aparelhos
e acessórios que possuam registro, cadastro ou que sejam legalmente dispensados de tais
requisitos junto à Anvisa.

8
CURSO DE INJETÁVEIS

Serviços Farmacêuticos:
Atenção Farmacêutica

Perfuração de Lóbulo Auricular para Brincos

Aferição de Parâmetros Fisiológicos

Aferição de Parâmetros Bioquímicos

Administração de Medicamentos: Injetável, Nebulização,


Inalação

Equipamentos Necessários:
Documentos: POP (Procedimentos
Operacionais Padrão)

EPIs (Luvas, jaleco, sapato fechado,


máscara)

Cadeiras, mesas, computadores

Kit: Pia, Dispensador de sabonete


líquido, álcool a 70% e papel toalha

Materiais descartáveis: seringas e


agulhas

Maca + Bancada

Coletor perfurocortante, lixeiras

9
CURSO DE INJETÁVEIS

Kit De Higienização Das Mãos:


• Pias adequadas para higiene das mãos
• Torneiras que dispensem a utilização das
mãos para o fechamento
• Papel-toalha adequado
• Solução alcoólica adequada
• Sabonete liquido com ou sem antisséptico
• Lixos disponíveis

Torneira Clínica: Consultório:

Licença Da Vigilância Sanitária:

10
CURSO DE INJETÁVEIS
Torneira Clínica:

Conteúdo Dos POPs


• Limpeza do ambiente
• Boas Práticas e segurança na administração
• Descarte de perfurocortante
• Antissepsia e Higienização das mãos
• Biossegurança

Modelo de POPs

Registro De Aplicações de Injetáveis

11
CURSO DE INJETÁVEIS

Declaração De Serviço Farmacêutico


Declaração de Serviço Farmacêutico
(DSF) é uma exigência da Anvisa, es-
tabelecida na RDC nº 44 de 2009.

Trata-se de um padrão de qualidade


do serviço fornecer material escrito
ao paciente, que materialize e docu-
mente o atendimento farmacêutico.

• Dados do estabelecimento;
• Identificação do paciente;
• Data e assinada pelo farmacêuti-
co.

ANAMNESE: Coleta de Dados do Cliente


Colher informações ACURADAS e
COMPLETAS do cliente/paciente é o
primeiro passo

1. Cumprimenta-se
2. Apresenta-se
3. Informa-se (Primeiro contato)
4. Autoriza-se (Chame-o sempre
pelo nome)

12
CURSO DE INJETÁVEIS

AVALIAÇÃO: Receituário/Prescrição

Conferir o nome do paciente

Nome e CRM do Prescritor

Data da prescrição

Checar a possibilidade interações

Conferir o medicamento, posologia e via

Preencher a declaração do serviço

COMUNICAÇÃO: Clientes X Farmacêutico

Anamnese Farmacêutica

Alergias, Reações adversas anteriores

Pressão alta: verificar e não realizar Inj.

Explicar o procedimento e tirar dúvidas

Coletar e registrar as informações (DSF)

Avaliar o local de aplicação

13
CURSO DE INJETÁVEIS

Avaliação Do Local De Aplicação


VISUALMENTE E POR
PALPAÇÃO
• Lesões cutâneas
• Cicatrizes
• Endurecimento nódulos
• Tatuagem
• Hematomas Inflamações

Tipos de Clientes/Pacientes
Mapear características comuns entre eles, de modo a encontrar a melhor
forma de atendê-los.

ATENDIMENTO: O DESVIO DA ATENÇÃO DIMINUI A


✓ Humanizado; PERCEPÇÃO DA DOR.
✓ Personalizado.
HABILIDADES:
✓ Comunicação;
✓ Empatia.

14
CURSO DE INJETÁVEIS

CRIANÇA INQUIETA E
RESISTENTE
• Tente acalma-lá;
• Evite mentir, para não perder a confiança;
• Evite que ela veja o preparo da injeção e
agulhas;
• Peça auxilio do acompanhante para segurar
e acalmar a criança.
No final da aplicação, se possível, recompense-a,
faça elogio da sua

PADRONIZAÇÃO DE INSUMOS
(Materiais Descartáveis)
Materiais Necessários:

15
CURSO DE INJETÁVEIS
Menor
Calibre
“Fina”

Especificações da Agulha:

Tamanho da Agulha:

Menor
Calibre
“Fina”

Maior
“G”

(-)
Calibre

(-)
Dor

16
CURSO DE INJETÁVEIS

CARACTERÍSTICA:
Entrar suave na pele e menor
• Formato da ponta da agulha;
• Afiação;
Curiosidade:
AICMOFOBIA = Medo de agulha

Primeira Vacina Adesivo do Mundo:


• Universidade STANFORD;
• Setembro de 2021;
• edição online da “Nature Medicine”
• Impressora 3D;
• Microagulhas;
• Resposta imune da “vacina adesiva” 50 vezes
maior do que a vacina administrada sob a pele,
e 10 vezes maior do que a vacina aplicada com
seringas, no braço.

17
CURSO DE INJETÁVEIS

CARACTERÍSTICA: Tipos De Agulha

AGULHAS AGULHAS
COM FILTRO HIPODÉRMICA
Ponta romba (+ Utilizadas)
5 Micrometro
Para aspirar

Medidas das Agulhas

Especificações das Agulhas

Existem 2 tipos de bisel para as agulhas comercializadas: Tri e


Pentafacetado.

O mais utilizado é o trifacetado.

18
CURSO DE INJETÁVEIS
Cores dos Canhões
das Agulhas:

Tamanhos e Referências

19
CURSO DE INJETÁVEIS

Tamanhos e Referências

Substâncias AQUOSAS: Substâncias OLEOSAS


0,7mm ou SUSPENÇÕES:
0,8mm

Especificações das Seringas

SERINGAS:
Para inserir ou aspirar substâncias liquidas
por vias:
• Intravenosa,
• Intramuscular.
20
CURSO DE INJETÁVEIS

Especificações das Seringas

21
CURSO DE INJETÁVEIS

Dispositivo de Segurança

Cateter Venoso Periférico

Materiais Acessórios
Cuba Rim Almotolia

22
CURSO DE INJETÁVEIS

PREPARO, DILUIÇÃO E RECONSTI-


TUIÇÃO DE MEDICAMENTOS

Seringas preenchida
Ampola

Frasco-ampola Caneta

Formas Farmacêuticas

Aquosa Oleosa Suspensão Pó


(Emulsão) Liofilizado

23
CURSO DE INJETÁVEIS

ASPECTOS FARMACOCINÉTICOS DOS


MEDICAMENTOS INJETÁVEIS

VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE
MEDICAMENTOS

24
CURSO DE INJETÁVEIS

Vias de Administração
Como ou por onde o medicamento vai entrar no organismo (Penetração).

Via Parenteral
Injetável (Seringas & Agulhas)

IM – Intramuscular EV - Endovenoso

SC - Subcutâneo ID - Intradérmica

25
CURSO DE INJETÁVEIS

Absorção de Fármacos
É a passagem do fármaco do seu local de administração para a CORRENTE SANGUÍNEA.

Vias de Administração

26
CURSO DE INJETÁVEIS

Absorção de Fármacos: IM e SC

Fatores que Interferem na Absorção

Biodisponibilidade
Fração/Concentração de fármaco que chegar à circulação sistêmica, após a administração.

27
CURSO DE INJETÁVEIS

ANATOMIA DA APLICAÇÃO
LOCAIS DE APLICAÇÕES: Deltoide
O músculo médio porte articulação do ombro.

Tipos de Angulações das Agulhas:

Lateralidade do Bisel:

28
CURSO DE INJETÁVEIS

Locais de Aplicações

DORSOGLÚTEO VENTROGLÚTEO

Locais de Aplicações: Glúteo Máximo Dorsoglúteo

• Camada + superficial da musc. glútea


dorsal;
• Uma massa espessa e quadrilateral que
forma a proeminência da nádega.

Aspecto técnico:
• Volume: Até 4 mL;
• Ângulo: 90º;
• Posição do Bisel: Lateralizado;
• Local: Quadrante Sup. de fora;
• Precaução: Nervo ciático;
• Agulhas: 30 X 0,7 ou 30 X 0,8
• Seringa: 3 ou 5mL.
• Técnica:
• Puxar o êmbolo não atingir vaso;
• Penetrar agulha rápido e contínua;
• Injetar na velocidade lenta e contínua.

29
CURSO DE INJETÁVEIS

Locais de Aplicações: Nervo Ciático


• É o maior nervo do corpo humano. Se origi-
na no final da coluna lombar.
• É responsável por controlar as articulações
do quadril, joelhos e tornozelos, além dos
músculos das pernas e pés

Locais de Aplicações: Ventroglútea


• Composta pelos músculos
glúteos médio e mínimo.
• Região pouco inervada;
• Reduzida vascularização;
• Muito segura.
Aspecto técnico:
• Volume: Até 4 mL;
• Ângulo: 90º;
• Posição do Bisel: Laterali-
zado;
• Local: Glútea lateral;
• Bastante seguro
• Agulhas: 30 X 0,7 ou 30 X
0,8
• Seringa: 3 ou 5mL.
• Técnica:
• Injeção no lado ESQUERDO:
Mão direita;
• Injeção no lado DIREITO:
Mão esquerda.

30
CURSO DE INJETÁVEIS

Locais de Aplicações: Vasto Lateral da Coxa


Se origina da linha áspera e do trocânter maior do fêmur
• Inervação: Nervo femoral;
• Vascularização: Artéria femoral.

Aspecto técnico:
• Volume: Até 4 mL;
• Ângulo: 90º;
• Posição do Bisel: Lateralizado;
• Preferência: Lactentes até 10 anos;
• Técnica:
• Puxar o êmbolo não atingir vaso;
• Penetrar agulha rápido e contínua;
• Injetar na velocidade lenta e contínua.

Técnica em “Z” (Z-track)


• O método (Z-track) cria um ziguezague
através dos tecidos;
• Canal da agulha assume um trajeto
irregular em “Z”;
• Veda o trajeto da agulha, impedindo o
retorno/refluxo da medicação;
• Manobra dos planos superficiais
• Voltam a posição original.

31
CURSO DE INJETÁVEIS

Locais de Aplicações: Subcutânea


Aspecto técnico:
• Volume: Até 0,2 a 1mL;
• Ângulo: 45º ou 90º;
• Locais: Tecidos subcutâneo;
• Agulhas: 13 X 0,45
• Seringa: 1 mL.
• Absorção + lenta
• Técnica:
• NÃO precisa puxar o êmbolo;
• Penetrar agulha rápido e contínua;
• Injetar na velocidade lenta e contínua.

Via Subcutânea ou Hipodérmica

OBS: Volume não deve exceder: 1mL.

32
CURSO DE INJETÁVEIS

Especificações das Agulhas

AGULHAS DE AGULHAS MAIORES


4mm ou 5mm De 8mm
Não precisa fazer prega Precisa fazer prega

33
CURSO DE INJETÁVEIS

PROCEDIMENTOS: Técnicas de
Aplicação de Injetáveis
TÉCNICA DE
TÉCNICA DE
APLICAÇÃO:
APLICAÇÃO:
2º Passo
1º Passo
(Prescrição/
(Atendimento)
receita)

TÉCNICA DE TÉCNICA DE
APLICAÇÃO: APLICAÇÃO:
3º Passo 4º Passo
(Higienização (Separar os
das mãos) materiais e
abertura da
embalagem)

TÉCNICA DE TÉCNICA DE
APLICAÇÃO: APLICAÇÃO:
5º Passo (Testar 6º Passo
e descolar / (Preparo dos
deslizando o materiais
êmbolo) bandeja ou
cuba rim)

TÉCNICA DE TÉCNICA DE
APLICAÇÃO: APLICAÇÃO:
7º Passo 8º Passo (Uso
(Assepsia da de EPIs)
ampola)

TÉCNICA DE TÉCNICA DE
APLICAÇÃO: APLICAÇÃO:
9º Passo 10º Passo
(Movimento (Quebra da
de abertura) ampola)

34
CURSO DE INJETÁVEIS

TÉCNICA DE TÉCNICA DE
APLICAÇÃO: APLICAÇÃO: 12º
11º Passo Passo
(Desenca- (Reconstituição/
parem da Diluição)
agulha)

TÉCNICA DE TÉCNICA DE APLICAÇÃO: 14º passo


APLICAÇÃO: (Retirar as Bolhas de Ar)
13º Passo
(Aspiração
do conteú-
do)

TÉCNICA DE APLICAÇÃO: 15º Passo


(Antissepsia da pele)

TÉCNICA DE APLICAÇÃO: 16º Passo


(Prega do músculo)

TÉCNICA:
• Mov. Unidirecional;
• Sentido único;
• Fricção com algodão e álcool 70%;
• De cima p/ baixo;
• Mudar face do algodão;
• 30 Segundos;
• Deixar secar.

35
CURSO DE INJETÁVEIS
TÉCNICA DE APLICAÇÃO: 17º Passo
(Localização)

TÉCNICA DE TÉCNICA DE
APLICAÇÃO: APLICAÇÃO:
18º Passo 19º Passo
(Posicio- (Puxar
namento, êmbolo) para
ângulo e “vê sangue”
lateralidade
bísel)
TÉCNICA DE TÉCNICA DE
APLICAÇÃO: APLICAÇÃO:
20º Passo 21º Passo
(Aplicação) (Tampona-
mento para
estancar san-
gramento)

TÉCNICA DE TÉCNICA DE
APLICAÇÃO: APLICAÇÃO:
22º Passo 23º Passo
(Descarte (Registro e
em Perfuro DSF)
cortante)

36
CURSO DE INJETÁVEIS
USO E ADMINISTRAÇÃO SEGURA
DE MEDICAMENTOS

COMPLICAÇÕES NA APLICAÇÃO
INJETÁVEIS
O QUE PODE CAUSAR COMPLICAÇÕES
NO LOCAL DA INJEÇÃO?
• Tipo de medicação: Pode ser irritante, estar diluída em solvente oleoso ou de ab-
sorção lenta, ou apresentar alta concentração;
• Volume injetado incompatível: Volume maior a ser aplicado no músculo;
• Escolha inadequada: Agulha e Seringa;
• Desconhecimento: Pelos profissionais (anatomia e farmacologia), bem como falta
de prática e habilidade;
• Múltiplas injeções: Em um só local.

Complicações:
Flebite

Abcesso/Infecção

Formação de Nódulos locais/caroço

Lesões/necrose

Infiltração/eritema/hematomas
37
CURSO DE INJETÁVEIS

Flebite:
Inflamação aguda da veia, que causa edema, dor, desconforto, eritema ao redor da
punção e um “cordão” palpável ao longo do trajeto.

As Causas:
• Traumatismos;
• Contaminações bacterianas;
• Substâncias químicas irritantes.

Nódulos Locais/Caroço:
São formações nodulares, edemaciadas. Perceptíveis a olho nu e ao toque.
As Causas:
• Traumatismos por Perfurocortantes

Hematoma:
O escurecimento da área onde foi aplicada a injeção. Extravasamento de sangue
após lesão de capilares e vasos.

As Causas:
• Traumatismos por Perfurocortantes

Abcesso:
É caracterizado pelo aumento da temperatura local, eritema, edema e formação de
secreção purulenta. Causada por Infecção por microrganismo da flora normal ou
transitória.
As Causas:
• Contaminações bacterianas;
• Falta de higienização das mãos;
• Ausência de antissepsia.

38
CURSO DE INJETÁVEIS
PLANO DE GERENCIAMENTO DOS
RESÍDUOS SÓLIDOS EM SAÚDE

Classificação e Grupos: Fluxograma:

Coletor Perfuro Cortante:

39
CURSO DE INJETÁVEIS

Descarte no Perfuro Lixeiras (Porta Sacos):


Cortante:

Empresa Terceirizada Destinação Final:


(Coleta dos Resíduos):

SIMULAÇÃO & PRÁTICA

40
CURSO DE INJETÁVEIS

Etapas das Práticas/Simulação

41
CURSO DE INJETÁVEIS

REFERÊNCIAS
Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo. Uso seguro de medicamentos: guia
para preparo, administração e monitoramento / Conselho Regional de Enfermagem
de São Paulo. – São Paulo: COREN-SP, 2017.

• Instituto para Práticas Seguras no Uso de Medicamentos. Relação de medicamen-


tos potencialmente perigosos. Bol ISMP 2015 Set [citado 20 Jan 2016];4(3). Disponí-
vel em: http://www.ismp-brasil.org/site/ wpcontent/uploads/2015/12/V4N3.pdf.

• CASSIANI SHB, Rangel SM. Complicações locais pós-injeções intramusculares em


adultos: revisão bibliográfica. Medicina, Ribeirão Preto 1999.

• Godoy S. Nogueira MS, mendes IAC. Aplicação de medicamentos por via intramus-
cular: analise do conhecimento entre profissionais de enfermafem. Ver. Esc. Enf. USP
2004.

• MEIRELLES H, MOTTA FILHO GR. Lesão do nervo axiliar causada pela injeção intra-
muscular no deltoide: relato de caso. Ver. Bras. Ortop 2004.

• SILVA LMG, SANTOS RP. ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS. In Bork, AMT En-


fermagem baseada em evidencias – RJ: Guanabara Koogan, 2005.

• CLAYTON BD, STOCK YN. Farmacologia na prática de enfermagem. RJ: Elsevier,


2006.

• Diretrizes práticas para terapia intravenosa da infusion Nurse Society, 2008.

• FIGUEIREDO, N.M.A. Administração de medicamentos: revisando uma prática de


enfermagem. São Caetano do Sul (SP): Difusão Enfermagem; 2003.

• GIOVANI, A.M.M. Enfermagem: cálculo e administração de medicamentos. 3ª ed.


São Paulo (SP): Legnar; 1999.

• 10.REICHEMBACH, M. T.; MEIER, M. J.; ASCHIDAMINI, I. M. Administração de medi-


camentos por via subcutânea: convenção ou controvérsia para a enfermagem? Rev
Bras Enferm. v. 58, n. 5, p. 602-6, 2005. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/
reben/v58n5/a19v58n5.pdf>. Acesso em: 08 de out. de 2018.
.

42
CURSO DE INJETÁVEIS

Prof. Uêbem Ramos


Graduação
1. Graduado em Enfermagem - UEPA (2009);

2. Graduado em Farmácia/Bioquímica -
UFPA (2010);

3. Graduando em Biotecnologia - UFPA

PÓS-GRADUAÇÃO
Lato sensu
(ESPECIALIZAÇÃO)
1. Esp. VIGILÂNCIA SANITÁRIA & BIOSSEGURANÇA (2013).

2. Hab. BIOQUÍMICA (Analises clínicas). UFPA (2013)


3. Esp. AUDITORIA DOS SISTEMAS DE SAÚDE (2015).

4. Esp. GESTÃO EM SAÚDE. UFPA (2016).

5. Esp. FARMACOLOGIA e INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA.

6. Esp. FORMAÇÃO EM EDUCAÇÃO. UNIP (2020).

7. MBA CONTROLE DE INF. E SEGURANÇA DO PACIENTE.

8. Esp. GESTÃO DE PROCESSOS E QUALIDADE (UNINTER).

9. Esp. TERAPIA INTENSIVA ADULTO, PEDIATRIA E NEO.

PÓS-GRADUAÇÃO
Stricto sensu
Mestre PPGCF – UFPA
Linha de pesquisa em plantas medicinais analise fitoquímica.
43

Você também pode gostar