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As diretrizes curriculares constituem

orientações para a elaboração dos


currículos que devem ser necessariamente
adotadas por todas as instituições de
ensino superior.
RESOLUÇÃO Nº 6, DE 19 DE OUTUBRO DE 2017

Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do


Curso de Graduação em Farmácia
Orientações a serem observadas na organização,
desenvolvimento e avaliação do curso

O Curso de Graduação em Farmácia tem, como


perfil do formando egresso/profissional, o Farmacêutico,
profissional da área de Saúde, com formação
centrada nos fármacos, nos medicamentos e na
assistência farmacêutica, e, de forma integrada, com
formação em análises clínicas e toxicológicas, em
cosméticos e em alimentos, em prol do cuidado à
saúde do indivíduo, da família e da comunidade.
A formação deve ser pautada em princípios
éticos e científicos, capacitando-o para o trabalho
nos diferentes níveis de complexidade do sistema
de saúde, por meio de ações de prevenção de
doenças, de promoção, proteção e recuperação da
saúde, bem como em trabalho de pesquisa e
desenvolvimento de serviços e de produtos para a
saúde.
História da Farmácia
Botica: como era conhecida a farmácia em Portugal

Botica era uma caixa de madeira onde se levavam os


primeiros remédios.

No Brasil colonial, a caixa era transportada pelos


mascates, que percorriam as povoações e as fazendas levando
medicamentos capazes de curar as mazelas mais comuns.

Conhecidos como boticários, os donos das boticas eram


profissionais de alto gabarito, conhecedores da arte do fabrico de
remédios, prestigiados na corte portuguesa .
ABOTICAboticarosadesaron.no.comunidades.net
A origem das atividades relacionadas à
farmácia se deu a partir do século X com as boticas
ou apotecas .
Neste período, a medicina e a farmácia eram
uma só profissão.
As primeiras boticas surgiram na Espanha e na
França, que inspiraram o modelo das farmácias atuais.
Naquele período, o boticário tinha a
responsabilidade de conhecer e curar as doenças,
mas para exercer a profissão devia cumprir uma série
de requisitos e ter local e equipamentos adequados
para a preparação e guarda dos medicamentos.
Século XVIII, a profissão farmacêutica
separa-se da medicina e fica proibido ao
médico ser proprietário de uma botica, dando
início a separação daqueles que diagnosticavam
a doença e dos que misturavam matérias para
produzir porções de cura.
Ciências da Saúde » Blog Archive » A Farmácia nos primeiros tempos ...Ciências da Saúde
História da Farmácia no Brasil:
As boticas chegaram ao Brasil com os
portugueses.
O cirurgião-barbeiro, os jesuítas e o aprendiz
de boticário, que chegaram aqui com os primeiros
colonizadores foram os que trouxeram as “caixas de
botica”.
Cada “entrada” ou “bandeira”, expedição militar
ou científica, viajantes naturalistas, os fazendeiros,
senhores de engenho e também os médicos da tropa ou
senado das câmaras municipais possuíam com um bom
sortimento de remédios para socorros urgentes.
Até princípios do Império, os
barbeiros concorriam com as boticas no
comércio de drogas, suas lojas vendiam
“mezinhas” (remédios caseiros), aplicavam,
alugavam ou vendiam sanguessugas, ou
bichas, e manipulavam receitas.
Nos tempos coloniais existiram poucas
boticas. Os jesuítas e os hospitais militares
tinham as únicas com que muitas vilas e cidades
podiam contar.
Os boticários eram oriundos geralmente
de famílias humildes e obtinham seus
conhecimentos nas boticas tornando-se
ajudantes e aprendizes de um encartado.
Para a obtenção da “Carta de
Examinação”, que lhes possibilitaria o exercício
do ofício, submetiam-se a um exame junto aos
comissários do físico-mor do reino. 
Em fins do século XVII, algumas boticas já
tomavam a aparência das boticas do reino.
Situadas nas principais ruas, ocupavam dois
compartimentos: num cômodo ficavam as drogas
expostas a venda, no outro cômodo, estava o
laboratório da botica.
O boticário residia nos fundos com a família.
Sobre as prateleiras viam-se boiões de boa louça, e
potes com decorações artísticas continham pomadas e
unguentos; frascos e jarros de vidro ou de estanho,
etiquetados, guarneciam xaropes e soluções
Museu de Farmácia Antonio Lago - ABF
Museu de Farmácia Antonio Lago - ABF
Ana Caldatto : Antigos Frascos Vidros de FarmáciaAna CaldattoAntigos Frascos Vidros de Farmácia
Ana Caldatto : Antigos Frascos Vidros de FarmáciaAna CaldattoAntigos Frascos Vidros de Farmácia
Porcelana Francesa Antigo Frasco De Farmácia Com Tampa "cocaína ..
Porcelana Francesa Antigo Frasco De Farmácia Com Tampa "cocaína ..
Porcelana Francesa Antigo Frasco De Farmácia Com Tampa "cocaína ..
Lote composto por três antigos fracos de farmácia, med.Sérgio Longo
Mesa, potes, frascos, balança,
medidas de peso, copos graduados, cálices,
bastões de louça, almofarizes, alambiques,
destiladores, cadinhos etc, e uma edição da
“Polianteia Medicinal de Curvo Semedo” –
essencial para preparar a mezinha (remédio
caseiro) receitada por um físico ou cirurgião, ou
padre, ou curandeiro.
Balança antiga | Arcanos GrávidosArcanos Grávidos - WordPress.com
balanca-antiga-leo-15-kg_MLB-F-3099590129_092012 - Cruzada VascaínaCruzada Vascaina
Introdução e Técnicas Laboratoriais | Farmácia DiáriaF

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O primeiro boticário a trabalhar no
Brasil foi contrato por Tomé de Sousa.
Ele recebia 15 mil réis por ano para
cuidar da caixa de botica.
Fugindo da Inquisição, a maioria dos
boticários eram cristãos-novos, de origem
judaica, como Luis Antunes, que possuía uma
botica em Recife, em frente ao Hospital da
Misericórdia.
Os cirurgiões, que formavam a maior
parte dos profissionais de saúde, também
atuavam como boticários.
No século XVIII, como os boticários não
tinham formação em química farmacêutica, os
droguistas passaram a controlar o preparo e o
comércio dos preparados químicos, como sais,
tinturas, extratos e várias preparações de
mercúrio..
Uma importante fonte de renda para os
boticários era o fornecimento para as naus de guerra e
fragatas.
A preparação das caixas de botica, bem
sortidas para as tropas ou em socorro a capitanias com
epidemias, podia render boa soma aos boticários.
Em função da possibilidade de ganhos
que o monopólio da fabricação e comércio de remédios
lhes garantia, os boticários foram acusados de zelarem
mais pelos próprios interesses que pela saúde dos seus
semelhantes.
Entre 1707 e 1749, 89 boticários prestaram
exames no Brasil.
Nas boticas jogava-se e conversava-se
muito.
Viajantes observaram que nos cafés e em
certas boticas se reuniam, de portas cerradas,
sociedades particulares para se entregarem
apaixonadamente a jogos de cartas e de dados.
No século XVIII, discussões políticas ou
religiosas, além de simples confabulações, ocorriam
nesses locais.
Vários boticários eram membros da
Sociedade Literária do Rio de Janeiro e
usavam o espaço das suas boticas para
reuniões em que se discutiam temas
proibidos.
Não havendo imprensa, as boticas
tornavam-se um dos poucos espaços para a
divulgação das ideias que viriam a ameaçar o
próprio estatuto colonial, abrindo os
caminhos que levariam à Independência.
A institucionalização do ensino
farmacêutico no Brasil teve início com a criação,
em 1832, dos cursos de farmácia vinculados às
faculdades de medicina da Bahia e do Rio de
Janeiro e a fundação, em 1839, da Escola de
Farmácia de Ouro Preto (Assembleia
Legislativa Provincial de Minas Gerais), a
primeira da América Latina a funcionar
independente de cursos médicos.
Na primeira, que durou
aproximadamente cem anos, o ensino cuidou da
formação do farmacêutico ou pharmaceutico, sem
qualquer adjetivo.
Isto é, de um profissional que dentro da
pharmácia exercia um conjunto de atividades
compreendendo: a pesquisa de substancias ativas
(principalmente de plantas): a manipulação e
dispensação de fórmula magistrais e oficinais; a
prestação de serviços de saúde á comunidade.
Eram formados profissionais que
dominavam a tecnologia de produção dos remédios
utilizados na época, orientavam quanto ao seu uso e
desempenhavam um papel complementar e, não raro,
de substituição ao do médico no atendimento á
população.

Quadro curricular com disciplinas de física,


botânica e química médica Estágio durante ou após o
curso em uma botica aprovada pelo Físico-Mor pelo
período de 3 anos.
Boticários ou farmacêuticos?
Em 1875, o farmacêutico Manoel Hilário Pires
Ferrão em uma conferência chamou a atenção para a
distinção que deveria ser feita entre boticário e
farmacêutico.
Boticário podia ser qualquer um que resolvesse
abrir uma botica e comercializar vários remédios sem ter
direito para isso.
No final do século XVIII a França passa a
adotar o nome farmacêutico para designar aqueles que
eram formados em cursos regulares de farmácia.
Oficina ou laboratório farmacêutico substituía o
termo botica
Acreditava que naquele país a farmácia
mantinha “um paralelismo de dignidade e proficiência
com a classe médica”.
Pires Ferrão assinalava a importância da
farmácia como estabelecimento que lidava com a
saúde, e que por isso deveria ter um tratamento
diferenciado de outras casas comerciais, no que se
refere à cobrança de impostos e jurisdição.
Nota-se assim, o desenvolvimento de uma
elite farmacêutica ansiosa em equiparar-se aos médicos
e diferenciar-se dos outros curadores e do estigma das
velhas boticas.
A designação “boticário” continuou a ser
usada pela população para se referir ao farmacêutico
diplomado.
Apesar da lei de 03 de outubro de 1832
estabelecer que ninguém poderia “curar, ter botica, ou
partejar” sem título conferido ou aprovado pelas
faculdades de medicina, muitos proprietários de boticas
pagavam farmacêuticos diplomados para dar nome a
seus estabelecimentos, prática que se estendeu até o
século XX.
As boticas ou farmácias, mesmo nos
centros urbanos da época, como Rio de Janeiro, São
Paulo, Salvador, Ouro Preto e Recife, acabavam
funcionando como locais de assistência médica e
farmacêutica, incluindo a prescrição e manipulação dos
medicamentos e, provavelmente, a aplicação de
procedimentos terapêuticos usuais na época, tais como
sangrias, com o emprego de ventosas, lancetas ou
sanguessugas, instrumentos que se encontravam à
venda nas próprias farmácias.
No Brasil, a presença das multinacionais dos
medicamentos se inicia no final do século XIX, e se intensifica
bastante na década de 30.
Nesse período, 07 grandes laboratórios farmacêuticos
europeus se instalaram no país: Bayer (1890), Rhodia (1919),
Laboratório Beecham (1922), Merck (1923), Andromaco (1928),
Roche (1931), Glaxo (1936) e Ciba (1937). Além destes, vieram
os norte-americanos: Sidney Ross (1920), Johnson & Johnson
(1936) e Abbot (1937).
Os médicos foram os principais agentes responsáveis
pela ampliação do consumo de produtos farmacêuticos,
receitando, cada vez mais, medicamentos prontos, em
substituição aos elaborados nas farmácias
A ação dos médicos em favor dos novos
produtos era fruto de uma nova forma de propaganda que invadia
o mercado dos medicamentos. Até então, a propaganda de
medicamentos era feita de forma ampla, tendo como alvo os
consumidores. Nesse período, os laboratórios estrangeiros
passaram a por em prática uma propaganda exclusivamente
voltada para os médicos.
Esses deveriam ser os novos mediadores do
consumo, indicando aos seus pacientes medicamentos de
fabricantes específicos.
Amostras grátis, bônus, brindes e forte
atuação de representantes comerciais eram as principais
armas para atrair os interesses dos médicos.
Além disso, os medicamentos desses laboratórios
passaram a conter uma novidade: a bula.
Tudo isso colocava em xeque o papel das
farmácias e dos farmacêuticos. No âmbito da nova
terapêutica, era impossível disputar com os modernos
laboratórios a liderança na fabricação dos
medicamentos.
As farmácias não poderiam contar com
instalações, instrumentos e pessoas qualificadas
suficientes para produzir especialidades cada vez mais
receitadas pelos médicos. Além disso, sofriam uma
forte concorrência das drogarias que compravam
produtos por atacado dos laboratórios e os revendiam
por preços mais elevados para as farmácias o grande
público.
Para alguns farmacêuticos, boa parte
dos problemas se devia ao fato de pessoas sem a
formação universitária em farmácia poderem ser
proprietários, ou estar à frente, de estabelecimentos
farmacêuticos.
Outros acreditavam que as dificuldades
se relacionavam ao excesso de farmácias existentes
nas grandes cidades e à desunião dos profissionais
farmacêuticos, que não se entendiam com relação a
quais estratégias deveriam ser utilizadas para valorizar
a profissão.
As atividades tradicionais do farmacêutico
haviam perdido importância nos anos 50/60, com a intensificação
do processo de industrialização, principalmente pelo modelo de
industrialização adotado no Brasil após o término da segunda
guerra mundial.
A manipulação se tornara uma atividade residual,
limitada a preparações de uso dermatológico, pois no receituário
medico predominavam medicamentos industrializados de base
natural ou sintética, produzidos por grandes laboratórios
multinacionais que dominavam a tecnologia de sua produção.
Concentradas no eixo Rio-São Paulo, essas
empresas não desenvolviam aqui a pesquisa e o
desenvolvimento de novos fármacos. Limitava-se a transformar
matéria prima, adquirida no exterior, a embalar e a comercializar
seus produtos no nosso mercado
A dispensação havia se transformado
em um mero ato comercial, de “repasse” de
medicamentos, destituída de seu caráter de orientação
quanto ao uso de medicamentos na proteção ou
recuperação da saúde.
A farmácia assumira as feições de
drogaria, estabelecimento de comércio de produtos
industrializados.
Ao farmacêutico, restara a
“responsabilidade técnica”, função privativa da
profissão, desempenhada como atividade meramente
burocrática, para atender uma exigência legal.
Essa realidade “empurrava” os
profissionais para a realização de atividades técnico
científicas em outros campos, embora continuassem
legalmente vinculados à farmácia.
No setor industrial as oportunidades de
trabalho eram restritas, porém eram amplamente
favoráveis no campo das análises clínicas.
Exames clínico-laboratoriais já
estavam incorporados à prática profissional, pois
os farmacêuticos costumavam realizar, no interior
da própria farmácia, a pesquisa de albumina e
glicose em amostras de urina. De caráter
complementar ao trabalho do farmacêutico, o
exercício das análises clínicas foi
progressivamente se tornando a atividade
principal da profissão.
1960 – É sancionada a Lei 3820 que cria os Conselhos
Federal e Regionais de Farmácia.
• 1962 – Conselho Federal de Educação estabeleceu o
primeiro currículo mínimo para os cursos de Farmácia,
com ênfase ao bioquímico voltado ao laboratório de
análises clínicas.
• 1969 – pequenas alterações curriculares que
permaneceram em vigor até 2002. Compreendia um
ciclo pré profissional formativo; um ciclo básico comum
e um ciclo diversificado (indústria ou bioquímica).
. 1970 vai caracterizar a fase em que o ensino enfatiza
a formação do farmacêutico adjetivado e se descuida
da formação do farmacêutico, propriamente dito.
Esse modelo prevê a formação do farmacêutico, isto
é, do profissional da manipulação e dispensação de
medicamentos. A partir dele prevê a formação, em uma
das seguintes habilitações: farmacêutico industrial
(indústria de medicamentos e cosméticos),farmacêutico
bioquímico – ênfase análises clínicas (exames clínico
laboratoriais e toxicológicos) e farmacêutico bioquímico
– ênfase alimentos (indústria e controle de qualidade).
Nos anos oitenta e noventa, a insatisfação
com esse modelo de formação passou a mobilizar os
meios acadêmico e profissional . Em diferentes eventos
nacionais e regionais, promovidos ora pela Executiva
Nacional dos Estudantes de Farmácia ora pelo
Conselho Federal de Farmácia – CFF ou Federação
Nacional dos Farmacêuticos – FENAFAR foi enfatizada
a necessidade de mudanças no ensino, visando
qualificar o farmacêutico para a prestação de
assistência farmacêutica.
Conselho de Classe
Através da Lei nº 3.820 a 11 de novembro de 1960, foi criado o
Conselho Federal de Farmácia, e os Conselhos Regionais de Farmácia,
dotados de personalidade jurídica, de direito público, com autonomia
administrativa e financeira.
Os Conselhos são destinados a zelar pelos princípios da ética e
da disciplina da classe dos que exercem qualquer atividade farmacêutica no
Brasil.
São atribuições básicas do Conselho Federal de Farmácia e
Conselhos Regionais de Farmácia:
* Inscrever e habilitar os profissionais farmacêuticos;
* Expedir resoluções que se tornarem necessárias para fiel interpretação e
execução da lei, definindo ou modificando atribuições e competências dos
profissionais farmacêuticos;
* Colaborar com autoridades sanitárias para uma melhor qualidade de vida do
cidadão;
* Organizar o Código de Deontologia Farmacêutica;
* Zelar pela saúde pública, promovendo a difusão da assistência farmacêutica
no País.
Missão:
O sistema CFF/CRF em como missão a valorização do profissional
farmacêutico, visando a defesa da sociedade.

Metas e Objetivos:
Promover a Assistência Farmacêutica em benefício da sociedade, e em
consonância com os direitos do cidadão.
Principais Serviços
* Fiscalizar o exercício profissional, através dos Conselhos Regionais de
Farmácia;
• Prestar consultoria e assessoria de informações técnicas e jurídicas na área
farmacêutica;
• Oferecer informações sobre o uso racional de medicamentos, e esclarecer
dúvidas, através do Centro Brasileiro de Medicamentos (CEBRIM).
* Promover e apoiar congressos, cursos e eventos científicos
A taça com a serpente nela enrolada é
internacionalmente conhecida como símbolo da
profissão farmacêutica.
Sua origem remonta à antiguidade, sendo
parte das histórias da mitologia grega. Segundo as
literaturas antigas, o símbolo da Farmácia ilustra o
poder (serpente) da cura (taça).
A Lenda de Hipócrates

Existe a lenda que conta que uma cobra enrolou-se no


cajado de Hipócrates e quando estava para picá-lo, ele olhou
para a serpente e disse: “se queres me fazer mal, de nada
adiantará que me firas, pois tenho no corpo o antídoto contra
tua peçonha. Se estás com fome, te alimentarei”. Então ele
pegou a taça onde fazia misturas de ervas medicinais, colocou
leite e ofereceu à serpente, esta desceu do cajado, enrolou-se na
taça e bebeu o leite. Desta forma criou-se o símbolo da Farmácia:
a cobra envolvendo a taça.
A Lenda do Centauro (Oficial)

Chiron, o centauro. Ao contrário da maioria dos de sua raça,


caracterizados pela selvageria e violência, se dedicou aos conhecimentos de
cura. Teve como um dos seus discípulo o deus Asclépio (também denominado
Esculápio), ao qual ensinou os segredos das ervas medicinais. Asclépio se
tornou o deus da saúde e tinha como símbolo um cetro com duas serpentes
nele enroladas. Contudo, ele não utilizava seu conhecimento somente para
salvar vidas, mas usava seu poder para inclusive ressuscitar pessoas.
Descontente com a quebra do ciclo natural da vida, Zeus resolveu intervir. Os
deuses entraram então em batalha e Zeus acabou matando Asclépio com um
raio. Com a morte de Asclépio, a saúde passou a ser responsabilidade de sua
filha Hígia, que se tornou dessa maneira a deusa da saúde. Hígia tinha como
símbolo uma taça que com sua promoção foi adicionada por uma serpente
nela enrolada. Essa cobra é, obviamente, uma representação do legado de seu
pai. Assim o símbolo de Hígia da taça com a serpente se tornou,
posteriormente, o símbolo da Farmácia.
No Brasil, o Conselho Federal de Farmácia, por meio da
Resolução nº 471 de 28 de fevereiro de 2008, estabelece o
Topázio Imperial Amarelo como a pedra oficial da profissão. É
uma pedra preciosa que significa sabedoria, ativando o intelecto,
a comunicação, a concentração, a disciplina, a atenção aos
detalhes e a harmonia do todo.
http://portal.crfsp.org.br/historia-da-farmacia-.html

http://www.crfmg.org.br/novosite/institucional/historia/historia-da-farmacia

http://www.farmacia.ufrj.br/consumo/leituras/lm_historiafarmaciamed.pdf

http://www.cff.org.br/pagina.php?id=82

http://crf-rj.org.br/portal/

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