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Introducao Ao Estudo Do Pescado
Introducao Ao Estudo Do Pescado
QUELIMANE
2024
Índice
AZIMEL EDUARDO TABUA
MICHELA SARAIVA
QUELIMANE
2024
1. Introdução..................................................................................................................................4
2. Objetivos...................................................................................................................................4
2.1. Geral...........................................................................................................................................4
2.2. Especifico..............................................................................................................................4
3. Metodologia...............................................................................................................................4
4. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA..................................................................................................5
4.1. Introdução ao estudo do Pescado................................................................................................5
4.1.1. Características Gerais..............................................................................................................5
4.1.2. Pesca, Aquicultura e os Sistemas de Produção...................................................................6
4.1.3. A Pesca..............................................................................................................................6
4.1.3.1. Tipos e métodos de pesca...............................................................................................6
4.1.4. Aquicultura........................................................................................................................7
4.1.5. Sistemas de Produção........................................................................................................8
4.2. Caracterização do sector pesqueiro em Moçambique............................................................9
4.2.2. Sector produtivo.................................................................................................................9
4.2.3. Zonas de pesca e padrões de operação.............................................................................10
4.2.4. Captura de pescado no País..............................................................................................10
4.2.4.1. Pesca industrial............................................................................................................11
4.2.4.2. Pesca semi-industrial...................................................................................................12
4.2.4.3. Pesca artesanal.............................................................................................................13
4.2.5. Destino das capturas........................................................................................................13
4.2.5.1. Exportação de pescado.................................................................................................13
4.2.5.2. Principais recursos exportados de 2010-2019..............................................................14
4.2.6. Consumo interno..............................................................................................................14
4.3. Estratégia para o desenvolvimento de Aquicultura..............................................................15
4.3.2. Princípios orientadores para o desenvolvimento da aquicultura.......................................16
4.3.3. Pilares da Estratégia para o Desenvolvimento da Aquicultura.........................................16
5. Considerações finais................................................................................................................17
6. Referências Bibliográficas.......................................................................................................18
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1. Introdução
Peixe é um excelente alimento para o desenvolvimento escolar de crianças e não pode
faltar na alimentação de idosos, visto que seu consumo reduz o risco de desenvolvimento a
doença de Alzheimer, demência, cansaço mental, além de reduzir hormônios do tecido
adiposo e controlar o apetite (RINCO, 2008).
Portanto, neste presente trabalho, trouxemos uma visão introdutória sobre o pescado
desde as suas características gerais até as estratégias para o desenvolvimento da aquicultura
em Moçambique.
2. Objetivos
2.1. Geral
Compreender a breve introdução ao estudo do pescado.
2.2. Especifico
Compreender as características gerais do pescado;
Analisar a pesca, aquicultura e os sistemas de produção;
Compreender a caracterização do sector pesqueiro em Moçambique;
Entender as estratégias para o desenvolvimento da Aquicultura em Moçambique.
3. Metodologia
A metodologia de pesquisa nada mais é do que a descrição do processo de pesquisa do
trabalho. Isto é, a definição de quais serão os procedimentos para a coleta e para a análise de
dados.
4. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
A mesma autoria afirma que, diversas pesquisas têm relatado benefícios do consumo de
pescado tais como redução do risco de doenças cardíacas, artrite, psoríase e trombose, além
de possuir ação anti-inflamatória graças à presença de ácidos graxos poli-insaturados em sua
composição. A carne de pescado é rica também em proteínas de alto valor biológico e possui
reduzido teor de gordura.
Os valores médios para peixes, crustáceos e moluscos variam entre 70 a 85% de água,
20 a 25% de proteínas, 1,0 a 10% de gordura, 0,1 a 1,0 % de carboidratos e 1,0 a 1,5% de
minerais.
Por outro lado, o pescado é um produto altamente perecível, quando fresco, com uma
vida útil máxima de 15 dias, sob refrigeração. Por isso, é muito consumido sob a forma de
conservas, permitindo seu armazenamento por longos períodos à temperatura ambiente
(FERREIRA et al., 2002).
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De acordo com Markore et al., 2002 & Huidobro et al., 2002, o pescado de ótima
qualidade com características físicas, químicas, sensoriais e microbiológicas próprias de
peixe fresco requer captura ou despesca, procedimentos apropriados de abate e
acondicionamento em gelo, para que o peixe mantenha as suas características físicas e
químicas.
4.1.3. A Pesca
Na perspectiva de Santana & França pesca é uma atividade extrativista de organismos
aquáticos, a qual tem o objetivo de capturar ou coletar o pescado (peixes, crustáceos,
moluscos, algas, entre outros). Essa atividade é realizada, principalmente, para fins de
alimentação, recreação, ornamentação, industrialização e pesquisa científica.
b) Redes envolventes
É uma arte de pesca que é normalmente largada a partir de uma embarcação, podendo
ser manobrada a partir da própria embarcação. A técnica de captura consiste em cercar uma
superfície de água com uma rede muito comprida, a qual pode estar dotada de um saco
colocado normalmente no centro da rede (SANTANA & FRANÇA, 2014).
c) Redes de arrastar
d) Dragas
e) Redes de sacada
4.1.4. Aquicultura
Segundo a definição da Organização das Nações Unidas para Agricultura e
desenvolvimento (FAO), a aquicultura pode ser definida como:
A aquicultura também pode ser praticada por grandes ou pequenos produtores, pode ser
ainda uma atividade sustentável ou mesmo causar sérios danos ambientais.
a) a costa Norte, tem um litoral de fundos coralíferos e rochosos e uma plataforma continental
estreita, com algumas baías abrigadas e águas interiores, e ilhas litorais, principalmente em
Cabo Delgado, e em algumas áreas dos distritos setentrionais e centrais de Nampula;
b) a costa Centro, desde os distritos mais meridionais de Nampula até o norte de Govuro,
constitui o Banco de Sofala, é rasgada por numerosos rios e canais orlados de florestas de
mangal que proporcionam áreas estuarinas abrigadas e litorais de praias, por vezes protegidas
por algumas ilhas litorais; e,
c) a costa Sul, na sua parte central com águas profundas, vai desde Govuro até ao sul da
província de Maputo, é espraiada em algumas áreas, apresenta fundos litorais com bancos de
coral e rocha, possui algumas baías abrigadas e encontra-se exposta a fortes ventos, em
especial a partir de Inhambane até ao extremo meridional (MP, 2010)
O autor diz ainda que, embora existam estes portos de pesca, as insuficiências
encontradas nas infraestruturas de apoio, nomeadamente no porto de pesca de Quelimane,
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à linha, os subsectores industrial e semi-industrial têm uma espécie como alvo principal nas
suas capturas, constituindo todo o resto a chamada fauna acompanhante. Relativamente à
cadeira de valor, praticamente toda a captura das pescas industrial e semi-industrial,
principalmente os crustáceos (camarão e lagosta), é processada a bordo dos barcos, entrando
nas instalações de conservação em terra apenas para o seu armazenamento e/ou trânsito. O
processamento em terra ocorre nos casos em que os barcos não estão equipados com sistemas
de refrigeração. Quase totalidade do pescado da pesca artesanal é desembarcada e processada
em terra, e apenas uma pequena parte da produção artesanal é processada a bordo usando-se o
gelo.
A pesca artesanal apresenta uma cadeia de valor que vai desde os carpinteiros navais até
aos consumidores, passando pela captura do pescado propriamente dita. Significa que existe
um grupo de actividades relacionadas com a produção, que integra a carpintaria naval, a
produção dos aprestos de pesca (artes de pesca), a disponibilização do gelo, da isca, do
combustível e a captura do pescado; e, um segundo grupo, relacionado com o processamento
e comercialização, integrando o processamento, conservação, transporte e venda do pescado,
incluindo, a natureza do mercado (local e externo) onde o pescado é transaccionado
(CAPAINA, 2021).
Tradicionalmente, este sub-sector de pesca persegue duas espécies com valor comercial
no mercado externo: o camarão e a kapenta. Estes recursos tiveram comportamentos
diferentes na contribuição para o total das capturas do subsector, durante a série temporal.
Entre os anos 2010 e 2016, a kapenta teve uma produção média anual de 14 635 toneladas,
com a produção mais alta observada em 2011, quando as capturas atingiram as 18 330
toneladas. O camarão teve uma produção média de 577 toneladas, com o volume mais baixo
de 385 toneladas, observado em 2013. As capturas mais altas de camarão foram observadas
em 2018 com 988 toneladas, valor que, no ano seguinte, viria a cair para menos da metade
(412 toneladas) (CAPAINA, 2021).
A produção de peixe teve uma oscilação moderada, com uma média anual de 770
toneladas, não obstante a redução que se observa desde 2016, passando de 738 toneladas para
507 em 2019. A fauna acompanhante26 tem tido alguma expressão nas estatísticas das
capturas no subsector semi-industrial, tratando-se de pesca não alvo. Até ao ano 2017, a
fauna acompanhante teve uma produção média anual de 525 toneladas, tendo atingido, nos
dois últimos anos (2018 e 2019), a média anual de 14 267 toneladas (CAPAINA, 2021).
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Entre 2012 e 2016, a captura da lagosta observou queda acentuada, tendo atingido o
valor negativo de -30%, situação normalizada nas três épocas anos seguintes, em que a média
anual foi de 1 301.6 toneladas. O camarão teve um comportamento regular ao longo dos dez
(10) anos, pese embora alguma tendência de redução entre 2011 e 2014 (CAPAINA, 2021).
1. Gestão sustentável;
2. Foco na satisfação do publico alvo;
3. Equilíbrio regional;
4. Transferências tecnológicas;
5. Coordenação interinstitucional.
1. Produção e produtividade;
2. Investimento privado e acesso ao financiamento;
3. Acesso ao mercado;
4. Capacitação institucional e formação de quadros.
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5. Considerações finais
A indústria de pescado tem crescido consideravelmente, tanto pela demanda do
consumidor como pelas inovações tecnológicas que a mesma vem passando. O pescado
apresenta algumas características peculiares inerentes ao modo de captura, biologia e tipo de
processamento, tornando-se diferente de outros tipos de carnes, necessitando, por tanto, de
processamento adequado, pois é tido como um alimento de fácil deterioração, devido as suas
características.
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6. Referências Bibliográficas
1. RINCO, N. B. O uso da tilápia em uma alimentação saudável. Brasília, 2008. 59f.
Monografia (Centro de Excelência em Turismo) – Universidade de Brasília.
2. PORTAL EMBRAPA “Pescados”, 2021.
3. FERREIRA, M. W. et al. Pescados processados: maior vida de prateleira e maior valor
agregado. Disponível na Internet:
http://www.editora.ufla.br/BolExtensao/pdfBE/bol_66.pdf, capturado em 22 de Janeiro de
2010.
4. HUIDOBRO, A.; PASTOR, A.; LÓPEZ- CABALLERO, M. E.; TEJADA, M. Washing
effect on teh quality index method (QIM) developed for raw gilthead seabream (Sparus
aurata). European Food Research Technology, Berlin, v.2112, p.408-412, 2001.
5. MORKORE, T.; HANSEN, A. A.; UNANDER, E.; EINEN, O. Composition, liquid
leakage, and mechanical properties of farmed rainbow trout: Variation between fillet
sections and impact of ice and frozen storage. Journal of Food Science, Chicago, v.67,
n.5, p. 1933-1934, 2002.
6. JOÃO VICENTE MENDES SANTANA & MARLON CARLOS FRANÇA. Introdução
a pesca e aquicultura, 2014.
7. VINATEA, L. A. Fundamentos de aquicultura. Florianópolis: EDUFSC, 2004. v. 1.
8. ZIMMERMANN, S.; FITZSIMMONS, K. Tilapicultura Intensiva. In: CYRINO, J. E. P.
et al. (Ed.). Tópicos especiais em piscicultura de água doce tropical intensiva. São Paulo:
TecArt, 2004, p. 239-266.
9. MINISTÉRIO DAS PESCAS (2010). Plano Director das Pescas (2010-2019). Maputo,
MP.
10. Nelson Capaina “CARACTERIZAÇÃO DO SECTOR DAS PESCAS EM
MOÇAMBIQUE” 2021.
11. MINISTÉRIO DO MAR, ÁGUAS INTERIORES E PESCAS (2020).