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Universidade Paulista – UNIP

Instituto de Ciências Sociais e Comunicação

Relações Internacionais

Campus Chácara Santo Antônio

Evellyn Pereira da Silva

Diplomacia na América do Sul:

Brasil e Argentina

São Paulo

2021
Evellyn Pereira da Silva

Diplomacia na América do Sul:

Brasil e Argentina

Trabalho de conclusão de curso para

obtenção do título de graduação em

Relações Internacionais apresentado

à Universidade Paulista – UNIP.

Orientador: Prof.° Marcos Fávaro

SÃO PAULO

2021
RESUMO

Historicamente, Brasil e Argentina apresentam muitos pontos que se


contrapõem com a realidade vivida atualmente de integração. Ambos os países
começaram suas histórias na mesma época, porém cada um com seu caminho, com
colonizações opostas, logo, seus governos também seriam. Como todos os outros
países, eles também procuravam se estabilizar como nação após suas respectivas
independências, em busca de navegações comerciais e território, o que causou
diversos conflitos e disputas na região sul. As fronteiras foram diversas vezes
modificadas, pois houveram invasões em muitos territórios, causando guerras e
rivalidade que se arrastaram por anos, principalmente na questão do Uruguai, antes
de ser um país livre. Um divisor de águas foi a Guerra do Paraguai, na qual as duas
nações se uniram para lutar na maior guerra da América do Sul, contra um inimigo
em comum, apesar dessa aproximação diplomática entre os países, outros conflitos
apareceram durante o final dos anos 1800 e início dos anos 1900. Mas esses
conflitos foram sendo diminuídos com o passar do tempo, com políticas sendo
conduzidas em caminhos semelhantes, a cooperação foi se expandindo e a
integração virou meta, não só para o Brasil e a Argentina, mas para a América do
Sul inteira. Antigamente os países buscavam territórios, hoje em dia buscam
mercados, para isso foi criado o MERCOSUL, Mercado Comum do Sul que visa
integrar os mercados sulistas em prol de seu crescimento econômico, não só na
região mas em todo o mundo.
SUMÁRIO

1 Introdução ............................................................................................................. 4

2 Independências .................................................................................................... 6

2.1 Guerra do Paraguai ........................................................................................... 8

2.2 Século XX e atualmente ................................................................................... 10

3 Considerações Finais ......................................................................................... 13

4 Referências bibliográficas .................................................................................. 14


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1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho abordará sobre a diplomacia entre o Brasil e Argentina,


duas grandes nações da América do Sul. As relações entre ambos os países
atualmente é pacífica, mas na época das independências o cenário era diferente,
pois os dois buscavam se estabelecer como nações, com territórios marcados e
rotas de navegações mercantilistas definidas.

As independências levaram alguns aspectos dos colonizadores como os


territórios marcados e as divergências entre os povos portugueses e hispânicos,
mas se tratando do processo em si, os métodos de independência foram
completamente diferentes, no Brasil o processo foi mais pacífico que na Argentina e
os brasileiros não precisaram fazer mudanças brutas em relação ao seu governo, já
os argentinos precisaram. Um dos principais pontos de conflito entre os países foi a
Bacia do Rio da Prata, o território mais cobiçado da época para os dois sul-
americanos, juntamente com a banda oriental (Uruguai).

Logo iniciou-se a Guerra do Paraguai que unificou brasileiros e argentinos


contra o Paraguai, esse conflito e suas consequências, levaram ao início da
República no Brasil, esse fator serviu para instaurar uma diplomacia menos
agressiva e mais cooperativa com a Argentina, porém ainda aconteceram alguns
conflitos entre os dois países. Essa relação se equipara a de dois irmãos que se
ajudam mas também têm seus momentos de brigas.

Após a Guerra do Paraguai, ocorreram diversos rompimentos e unificações,


como por exemplo em mais uma questão territorial, que agora envolve o território de
Palmas/Missões no final dos anos 1800, já no início dos anos 1900 ocorreu a corrida
armamentista das duas nações, a Primeira Guerra Mundial, na qual ambos
adquiriram uma visão similar, o Pacto ABC (Argentina, Brasil e Chile) que foi muito
importante, a Segunda Guerra Mundial, onde eles adotaram as mesmas medidas da
Primeira, a cooperação dos presidentes Jânio Quadros e Arturo Frondizi, um
pequeno rompimento com a questão da Usina de Itaipu em 1971, a retomada da
cooperação em 1982 com a Guerra das Malvinas e de 1990 até atualmente com o
MERCOSUL.
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Além de tratar de um assunto histórico, é importante ressaltar que ele se


relaciona com diversas matérias do curso, como História das Relações
Internacionais do Brasil, Relações Internacionais Contemporâneas, Geopolítica,
Regionalização e Integração, Diplomacia Política nas Relações Internacionais entre
muitas outras. Também é importante porque se trata de um campo de atuação de
um internacionalista: a diplomacia.

Com o objetivo de apresentar a história diplomática entre Brasil e Argentina,


através da explicação de seus mais importantes eventos como a independência, as
inúmeras guerras e unificações e seus posicionamentos no cenário sul-americano.
Para as pesquisas foram utilizadas pesquisas bibliográficas, sites confiáveis, artigos
acadêmicos sobre o assunto e materiais de aula.
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2 INDEPENDÊNCIAS

Apesar das colonizações serem feitas na mesma época, existiam diferenças


nas sociedades e nos territórios conquistados pelo Império Espanhol e pelo Império
Português. Os espanhóis eram a potência do Oceano Pacífico, onde está localizada
a Argentina, e os portugueses a potência do Oceano Atlântico, território brasileiro,
assim respectivamente um conquistou os Andes e suas riquezas e o outro
conquistou a Bacia do Amazonas e sua diversidade.

Logo vieram as independências, ambas distintas pois o modo que os países à


conquistaram e as relações com as colônias não eram as mesmas. Os países
hispânicos tiveram muita dificuldade pois obtiveram a independência por ruptura,
eles guerrearam contra os espanhóis e depois fizeram guerras civis entre si. Foram
abandonados depois que a Espanha perdeu a guerra e tiveram que começar do
zero, com novos Estados, novos governos, novos militares e novas embaixadas.

Já o Brasil negociou sua indecência com Portugal, não houveram guerras e o


governo estava organizado contra rebeliões internas, não foi necessário fundar um
novo Estado pois já tinha uma estrutura organizada, as embaixadas brasileiras
foram colocadas ao lado das portuguesas, virou uma América Portuguesa Unida.
Sendo um Vice-Reinado porque o rei foi para Lisboa e o príncipe ficou no Rio de
Janeiro.

Ambos os países, como praticamente o mundo inteiro dependia da


hegemônica Inglaterra no século XIX, principalmente na questão financeira, porque
a nação era a mais desenvolvida da época por conta de suas revoluções industriais,
assim financiava os países com máquinas, armamentos para as diversas guerras e
matérias-primas durante um século.

Em 1810 se iniciou o processo de independência da Argentina, que somente


foi concluído no dia 9 de julho de 1816, foi declarada a independência das
Províncias Unidas de Sudámerica pelo Congresso de Tucumán, onde o governo se
tornara republicano. Já do outro lado, o Brasil Império, liderado por Dom Pedro 1°,
alcançou sua independência no dia 7 de setembro de 1822.

Em 1825 foi declarada a Guerra da Cisplatina, entre o Império brasileiro, as


Províncias Unidas e os uruguaios, cidadãos da Cisplatina. Essa guerra ocorreu
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porque Dom Pedro 1° queria que o território voltasse a ser anexado ao território
brasileiro, já a província de Buenos Aires queria o território para eles e os uruguaios
queriam a sua independência, porém outros queriam a anexação com as Províncias
Unidas.

Ao todo foram 3 batalhas, a batalha do Rincão das Galinhas, a batalha de


Juncal e a batalha de Ituzaingó, as três o Brasil perdeu, com isso começaram
negociações para decidir o que seria do território da Cisplatina. A Argentina também
não conseguiu garantir a anexação do território pois ao final da guerra em 1828, foi
declarada a independência da República Oriental do Uruguai, que era o desejo da
maioria do povo uruguaio.

Nos anos 1851 e 1852 ocorreu a Guerra contra Oribe, Ministro da Guerra do
Uruguai e Rosas, presidente argentino, ambos queriam formar uma única nação,
para ter controle do Rio da Prata. O império brasileiro junto de Fructuoso Rivera,
presidente do Uruguai e alguns argentinos unitárias foram contra a decisão. Assim
se uniram no Rio Paraná e invadiram o território das Províncias Unidas, assim
Rosas foi preso em Buenos Aires e levado para a Inglaterra.
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2.1 GUERRA DO PARAGUAI

Em 1864, O Imperador Dom Pedro 2° e o ditador Francisco Solano López,


ambos os líderes de suas nações tinham grandes objetivos mas eram incompatíveis.
Com isso o Paraguai enfrentou a Tríplice Aliança formada por Brasil, Argentina que
tinha Bartolomeu Mitre como presidente e Uruguai com o apoio do partido colorado,
acontecendo assim um conflito bélico entre fronteiras que mudou a história das
nações sul-americanas que participaram do combate.

Durante as diversas batalhas, a Tríplice Aliança foi ganhando cada vez mais
força e o Paraguai que não tinha apoio foi se enfraquecendo gerando uma grande
defensiva, que resultou na morte de milhares de soldados, com isso Solano López
mandou a população lutar. A guerra só teve seu fim com a morte do líder Paraguaio
após a invasão de Assunção, capital da nação paraguaia. Assim o maior conflito da
América do Sul termina em 1870 com suas imensas consequências, deixando mais
de 300 mil mortos, em sua maioria os paraguaios e a nação devastada em crise.

O Brasil entrou em uma grande crise econômica, pois comprou grande


quantidade de suprimentos da Argentina, contando que já estava em uma situação
ruim internamente, porque estava devendo bancos ingleses que ajudaram a
financiar a guerra, não lucrou e não conseguia fazer política de poder, com isso o
império entra em declínio e chega ao seu fim. Os veteranos de guerra, mais
precisamente os escravos, se tornaram republicanos e acabaram fundando um
partido.

A Argentina se consolidou como nação econômica e politicamente, pois a


guerra ajudou a consolidar o país e a derrotar os federalistas, ganhou dinheiro do
Brasil pois vendia suprimentos para as tropas.

Com a era colonial chegando ao fim na América do Sul no final do século XIX,
Brasil e Argentina se aproximam, porque os rastros europeus vão sendo desfeitos e
a república sendo instaurada, com isso a hegemonia britânica não é mais
predominante nos territórios. Porém essa aproximação não tão simples, pois
houveram momentos de desentendimentos explícitos.

No período de 1890 até 1895, ocorreu a questão de Palmas/Missões, em que


a Argentina queria territórios de Santa e do Paraná com a intenção de fazer as
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fronteiras a partir dos rios Chopim e Chapecó, para resolver questões do tipo, os
dois países decidiram que seria feito arbitrariamente. Em 1890 foi assinado o
Tratado de Montevidéu que fez a repartição de tal território, porém foi mais favorável
para o lado do Brasil, assim, ele não foi ratificado.

Anteriormente, em 1857 o pai do Barão do Rio Branco, o Visconde de Rio


Branco já tinha feito um tratado no qual o território era brasileiro pois foi ocupado
pelos próprios brasileiros, porém esse acordo ficou fechado, até o ano de 1890.

O caso foi para o arbitramento do presidente dos Estados Unidos Grover


Cleveland, em 1893, foi dado ao Barão do Rio Branco o dever de defender o Brasil
nesse caso de Direito Internacional. Ele apresentou ao presidente americano uma
série de documentos em formato de livros que abordavam as questões das
fronteiras entre Brasil e Argentina, principalmente no território abordado, o Barão fez
alusão aos cidadãos que lá viviam, recordou o Tratado de Madri de 1850, explicou
como os rios da fronteira foram descobertos e por fim mostrou o mapa das Cortes de
1749.

Após as análises do presidente estadunidense em, 1895 a decisão foi a favor


do Brasil, deixando as fronteiras nos rios Peperi-Guaçu e Santo Antônio.
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2.2 SÉCULO XX E ATUALMENTE

No final do século XIX a Argentina decidiu melhorar sua frota naval em uma
corrida armamentista com o Chile. Assim ocorreu um aumento das frotas argentinas
em relação ao Brasil, mudando o cenário regional. Logo em 1904 e 1906, o Brasil
decidiu modernizar suas forças navais, dando início a uma nova corrida
armamentista. Os dois países estavam tão focados que quase virou questão de
guerra, porém em 1910, com os eventos próximos à Primeira Guerra, a competição
naval foi perdendo o foco.

Em 1914 começou a Primeira Guerra Mundial, a Argentina adotou uma


postura neutra, já o Brasil, foi o único país Sul-Americano à entrar em combate na
Grande Guerra com apoio aéreo e marítimo, mandando suprimentos e prestando
auxílio médico aos Aliados após um navio brasileiro receber torpedos alemães e a
nação declarar guerra aos mesmos em 1917.

Porém em 1915 houve a fundação do Pacto ABC, no qual Argentina, Brasil e


Chile se uniram em um pacto anti-imperialista contra os Estados Unidos, porém o
tratado não foi ratificado em nenhum dos três países pois ocorreram pressões
internas.

No período da Segunda Guerra Mundial (1939-1945) o Brasil participou desta


guerra da mesma forma que participou da primeira. Dessa vez a nação enviou 25 mil
soldados da Força Expedicionária Brasileira (FEB) e mais alguns pilotos da Força
Aérea Brasileira (FAB) para a Itália que estava ocupada pelos alemães. Já a
Argentina queria seguir a linha de pensamento que adotou na guerra anterior, a
neutralidade, porém os EUA começaram a romper laços com os argentinos, com
isso a Argentinas rompe sua neutralidade e segue o Brasil. Assim consegue
novamente seus benefícios com os estadunidenses.

Em 1961 foi assinada a Declaração de Uruguaiana, um documento criado em


prol de uma interação entre Brasil e Argentina, enquanto os presidente Jânio
Quadros e Arturo Frondizi pensaram em uma cooperação entre os dois países
vizinhos, já que estavam em paz um com o outro. Essa declaração foi pensada para
unir as nações nas questões políticas, econômicas e culturais, criando uma relação
de países irmãos em que um ajuda o outro. Porém essa amizade não durou muito
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pois as questões políticas internas não contribuíram, culminando com a questão da


Cuba e da OEA, esse laço foi desfeito, colocando um fim nessa pequena irmandade.

Em meio aos regimes militares, no período de 1971 até 1979 foi travada uma
disputa pelo protagonismo no cobiçado Rio da Prata, a questão eram as usinas. O
Brasil queria implantar a usina de Itaipu e a Argentina queira implantar a usina de
Corpus, esse conflito chegou em um nível que quase virou uma guerra, porém os
argentinos não seguiram com o projeto porque estavam sem capital. Assim o Brasil
conseguiu construir a usina de Itaipu.

As relações Brasil e Argentina formam melhorando em 1982, quando os


brasileiros apoiaram os argentinos na guerra das Malvinas, porém os ingleses
venceram a guerra por seu porte bélico. Mas esse caso foi importante porque
aproximou os dois países da América do Sul.

Em 1986 foi assinado outro Tratado de Integração entre a duas nações, com
o fim dos períodos militares foi possível ver essa aproximação visível, assim Sarney
e Alfonsín assinaram o tratado de cooperação binacional, dando o primeiro passo
para a integração da América do Sul. A partir desse acordo foram feitas visitas,
apoios tecnológicos, criação de outros tratados, assim a diplomacia com a Argentina
passou a ser pacifista.

No dia 26 de março de 1991, em Assunção, no Paraguai, foi assinado o


Tratado de Assunção que visava a integração Latino Americana, com o objetivo de
criar um mercado comum entre seus assinantes, Brasil, Argentina, Paraguai e
Uruguai, que são os membros efetivos, os demais países da América do Sul estão
inseridos como membros associados. Em 2012, a Venezuela entrou para o
MERCOSUL, porém foi suspensa em 2016 e em 2017 por não cumprir todas as
normas do acordo e por ruptura da ordem democrática. Já a Bolívia passa pelo
processo de adesão como Estado Associado. O MERCOSUL é importante porque
trata não somente do comércio no continente sul-americano, mas porque se trata
também da cooperação entre os países. Reforçando o convívio com as nações
vizinhas através de negociações que visam o crescimento econômico dos Estados.
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Em 1994, foi assinado o Protocolo de Ouro Preto, no Brasil, tal documento


institucionalizou o MERCOSUL, dando subsídios jurídicos para que os países
pudessem negociar internacionalmente.

[...] instituiu o princípio da vigência simultânea das normas adotadas pelos


três órgãos decisórios do bloco: o Conselho do Mercado Comum (CMC),
órgão superior ao qual incumbe a condução política do processo de
integração; o Grupo Mercado Comum (GMC), órgão executivo do bloco; e a
Comissão de Comércio do MERCOSUL (CCM), órgão técnico que vela pela
aplicação dos instrumentos da política comercial comum.
(MERCOSUL, s/a, s/p).
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3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A relação entre Brasil e Argentina é importante porque molda o cenário


internacional na América do Sul. Com dois países diferentes tentando conviver, com
seus altos e baixos, com seus períodos de conflitos e de paz.

Podendo ser consideradas as maiores potências sul-americanas, brasileiros e


argentinos sempre viveram tentando superar um ao outro em qualquer setor,
político, econômico, social e até nos esportes. Ao repensar a história diplomática
dessas duas nações, chega-se a conclusão de que, apesar das diferenças, eles são
semelhantes pois, na época das colonizações buscavam suas independências, na
época em que estavam desenhando suas fronteiras buscavam territórios,
principalmente na região no Rio da Prata, quando eles se uniram contra o Paraguai,
quando tomaram iniciativas mediante as duas guerras, na época em que assinaram
a Uruguaiana, no período da Guerra das Malvinas e finalmente na criação de um
Tratado que unisse os mercados da América do Sul.

Com tudo, historicamente as nações passavam de períodos conturbados à


períodos pacíficos com certa frequência para se destacarem em seu meio, como
estavam distantes das grandes potências, se esforçaram e se esforçam até hoje
para melhorarem. A diferença está no modo em como faziam isso, anteriormente os
países entravam em guerra mais facilmente que hoje em dia. Assim qualquer
desentendimento gerava grande comoção. Atualmente são feitas visitas
diplomáticas, reuniões em cúpulas, tratados são assinados para mediar qualquer
desentendimento e afins.

O mais importante é que o mundo evoluiu e a relações internacionais


também, possibilitando uma cooperação mais ampla sem precisar de guerras para
mediar qualquer situação, como as questões territoriais que já não são tão
discutidas.

Agora a relevância se voltou para a economia e para os mercados, com todos


querendo estar em ascensão, para isso ser possível existem as cooperações, os
tratados e o bom senso.
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4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Acesso em 18 out 2021.

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Acesso em 18 out 2021.

BLOG DO ENEM. As fronteiras do Brasil – Resumo de História Enem e Encceja.


Disponível em <https://blogdoenem.com.br/fronteiras-do-brasil-historia-enem/>.
Acesso em 18 out 2021.

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https://mst.org.br/2021/03/24/o-dia-do-golpe-diferencas-entre-brasil-e-argentina/>.
Acesso em 18 out 2021.
15

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Disponível em <https://www.gov.br/mre/pt-br/assuntos/mercosul/saiba-mais-sobre-o-
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