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Era uma de minhas alunas de música, dezesseis anos de

idade.
- Falta pouco tempo pra eu fazer dezassete anos, já, já vou
fazer aniversário, sabias!? – ela dizia, sorridente, satisfeita e
orgulhosa.
Morena, cabelos nos ombros, ondulados, quase negros,
olhos castanhos e bem claros, como mel, boca pequena de
lábios grossos, sensuais; corpo firme de adolescente, seios de
tamanho médio, pernas grossas e longas, pouco mais de um
metro e sessenta centímetros, cintura fina, um andar bonito,
fazia bela figura na rua, nos largos da vila onde vivia. Era uma
bela jovem, como outras tantas daquela localidade no meio
das montanhas.
Eu vim aqui morar por algum tempo e estava gostando do
lugar, do povo montanhês, que me recebeu de boa vontade e
com sorriso nos lábios.
Belo sorriso e belos lábios mesmo!
Estávamos conversando ao fim das aulas, eu estava
preparando as coisas poucas, ia para casa.
- Deixa eu te acompanhar, professor, gostava de conhecer
tua casa, me convidas?
- Que nada, tenho carro não.
- Ê, pá, o que tem demais isto? Então, a gente vai andando,
conversando, chega logo, logo!
- Não vai dar, não. Eu moro longe, são cinco quilômetros, mais
de uma hora de caminhada daqui até lá. E olha que está
fazendo um sol forte!
Era verdade. Naquele ano, o verão tinha chegado com força,
ressecando os montes, os cerros, as represas, tudo, enfim!
- E como vens dar aulas? Vens sempre a pé, ou ganhas
boleia na estrada?
- Não, eu ando de bicicleta.
- Bem, eu tenho bicicleta também, sabes... Então! A gente
passa lá em casa, eu pego a minha e a gente vai até tua casa,
pedalando, vai ser giro demais!
Desconversei, dizendo que não iria pra casa, mas ela ainda
insistiu.
- Eu tenho nada pra fazer, posso passear contigo, mãe não
irá reclamar. Deixa eu te acompanhar, professor, vai!
- Menina, olha pra você e pra mim! Você é uma garota bem
bacana, mas fica melhor junto dos seus amigos, não acha!? Eu
já tenho muita idade, sou cansativo, conversa chata, tenho
certeza. É melhor você procurar seus amigos, então, eu…, acho
que não sou boa companhia pra você não.
Aquele tipo de conversa repetia-se quase sempre após as
aulas, duas vezes por semana, era sempre aquilo, ela era boa
aluna, bem animada, era verdade, tinha facilidade pra
aprender o que eu ensinava; ficava por último na hora de sair,
esperava quando todos tinham ido, segurava-me pelo braço e
saia comigo pra rua, feliz da vida.
Mas eu já começava a cansar da insistência daquela garota,
afinal não parecia ser apenas um caso de boa e despretensiosa
amizade por parte dela. Eu já conhecia aquela estória e tinha
medo dos resultados, se não tomasse alguma atitude mais
firme.
Daquela vez, estava difícil desvencilhar-me da aluna sem
magoá-la, ela já fazendo beicinho, amuada.
Morava por ali mesmo, na vila. Toda semana tinha dois dias
de aulas de música, aprendia a tocar violão (guitarra, como
dizia-se por ali), além de teoria musical, com mais cinco
colegas.
- Que é isso, professor, ‘tás a evitar-me por quê?
Eu expliquei que não era aquilo, eu tinha nada contra ela.
- Então, professor, se é assim… vamos andando? Não vais
para casa mesmo, tu disseste. Pra onde tu vais me levar?
Pois é, a gente foi junto passear, entrar em lojas, percorrer
praças, tomar algum lanche em alguns dos cafés locais. O
tempo passou correndo pra ela.
- Ai, Mãe, como diverti-me! Tu és muito divertido, pá, eu me
acabei de rir por tua causa!
- Agradeço o elogio. Também gostei de passear com você.
Foi mesmo bom.
- ‘Tás a ver!? Gostaste, ao fim e ao cabo! E ‘tavas a me
evitar…
- Não…, bem…, é que gosto de ficar na minha, sabe...
- Não tens esposa, pois não, namorada, alguém assim…?
Uma amante, quem o sabe…
- Que é isso, menina, sou de ter amantes não, tenho mais o
que fazer!
- Desculpa! Não falei por mal, não!
Expliquei que vivia sozinho naquelas montanhas. Já tinha
bem mais idade que ela, mais do triplo e era divorciado. Ela
ainda não sabia daquilo.
- Divorciado…, pois então! Deve ser muito ruim viver
sozinho! Por quê não arranjas uma namorada? Deve ter muita
mulher querendo namorar contigo, não achas!?
Eu desconversei mais uma vez.
- E você? Por quê não quis ir com seus amigos? Eles estavam
esperando por você, eu vi.
- Que nada, melhor estar contigo, tu falas coisas muito giro,
eu adoro tua companhia. E... pois então... os jovens daqui
são…, ai, professor, eu gosto deles não, são todos uns
parvalhões, prefiro conversar contigo, viste, pronto, isto é
assim, tu não me queres pra amiga?
Aquilo se repetia após cada aula, ela requisitando minha
companhia, puxando conversa, querendo acompanhar-me à
minha casa e eu evitando.
- Ê, pá, eu nem sei o número de teu telemóvel, queres o
meu número? Assim a gente pode conversar fora das aulas,
trocar mensagens... Olha, é para o caso de um dia precisares
faltar, ou eu, nem sei, e podermos nos comunicar melhor,
percebes!? -, ela dizia de vez em quando. Eu recusava, dava
desculpas polidas, explicava que ali no curso eles tinham o
número dela e podia muito bem se comunicar com o próprio
curso, era bem melhor, e os dias iam passando…
Mas as investidas da aluna se multiplicavam.
De cada vez que havia aula, ela tornava com suas tentativas.
Diversas vezes percebia a aluna acompanhada de colegas,
na rua, a olhar na minha direção quando passava, parava o que
estava dizendo, deixava de lado qualquer companhia e
aproximava-se de mim. Algumas vezes, eu até disfarçava, fazia
de conta que não a via, desviava de direção para passar
distante dela, entrava em ruas que iriam deixar-me mais longe
do lugar para onde ia, tudo para evitá-la e não incomodar o
que ela estivesse a fazer, mantê-la junto aos seus colegas, seus
conhecidos.
Um dia, eu estava cuidando de algumas coisas, quando
percebi a aproximação de alguém. Bem, aconteceu assim
mesmo: estava em casa, a porta da frente aberta… bem,
“porta da frente” é jeito de dizer, afinal aqui só tem mesmo
uma porta, um único cômodo, grande, sem janelas, que divido
em sala, cozinha e quarto. Havia, ainda, uma cozinha ao lado
deste cômodo, com um forno a lenha, chaminé, mas era
aberto o espaço… no quarto em que vivia, coloquei uma
pequena escrivaninha na parede logo atrás da porta, de forma
que, ela estando aberta, encostava no pequeno móvel,
permitia-me perceber a aproximação de alguém.
Estava eu sentado na frente do laptop, colocado sobre a
escrivaninha, quando vi um par de pernas bonitas pela fresta
entre a porta e a parede. Ao mesmo tempo, ouvi alguém
chamar: “Professo-or!” e fui ver quem era. Camila, minha
aluna de música. Usava uma camiseta curta, um pouco abaixo
dos seios bem folgada, dava pra ver que estava sem sutiã, os
seios empinados, os bicos empurrando o tecido fino da blusa,
calcinha pequenina, tipo tanguinha, vermelha, dava pra ver
através do xorte curto preto de tecido bem fino e colante que
usava, nenhum grama de gordura pelo corpo perfeito, um
encanto de mulher! Melhor diria “de garota”. Aproximou-se,
me beijou no rosto e, olhando a casa, comentou:
- É bem pequena, né, só tem estas duas casas mesmo? A
cozinha e o quarto? Mas tem casa-de-banho, não tem? Como
podes viver assim, sozinho e tão longe de gente? Vais virar um
monge, deste jeito, pá.
Eu ria, êta garota espevitada aquela, mas estava
preocupado, aquela pirralha tinha descoberto minha casa e
minha tranquilidade estava comprometida.
- Como você descobriu minha casa? - isto perguntei eu,
claro.
- Então! Coisa mais fácil! Vi-te entrar aqui diversas vezes.
- Como foi que me viu entrar aqui, se moro longe de
qualquer vizinho, aqui no cerro, e você mora lá na vila? - ela
disfarçou um pouco, ficou sem jeito…
- Bem, eu… pois… segui-te de mota…
- Você me seguiu de moto? Mas você é menor de idade!
- Já tenho dezassete anos, tá!
- Deixe de brincadeiras, você tem apenas dezesseis.
- Oras, não, eu… quer dizer… ai, professor…, assim
também… Ê, pá, ‘tá bom…, pronto… se queres, te digo tudo…
só passei por aqui algumas vezes... com uns amigos... e vi-te…,
estavas a cuidar daquelas plantas dali.. enfim, vim hoje visitar-
te. O que foi? Vim hoje de trotinete. Queres que eu vá
embora? Não gostas de mim mesmo, não é..., de minha
companhia? - fazia uma cara triste, prometendo chorar.
- Não, é isso não, é só que…
- Está bem, eu vou-me, não sou bem-vinda, já percebo.
Desculpa. - e já se preparava pra arrastar seu patinete ladeira
abaixo (eu morava sobre uma pequena elevação do terreno,
mais de dez metros acima do leito da estrada) - Não te
preocupes, não volto a estorvar-te… - e já ia seguindo, quando
resolvi ser mais cortes. Pedi desculpas, que ficasse mais um
pouco. Ela sorriu, satisfeita, largou o patinete (que ali
denominavam “trotinete”) por ali mesmo e abraçou-me,
prendendo as mãos por trás de meu pescoço, ficando assim
pendurada em mim, dobrou as pernas pra trás, largando todo
o peso do corpo sobre mim, claro que rapidamente a segurei
pela cintura com firmeza, deixando-a toda contente, com o
corpo colado ao meu.
- Ainda acho que você faria melhor ficando junto de seus
colegas, seria mais adequado, eu acho..
- Meu professor, … tu sabes bem que as raparigas ficam
mais maduras que os gajos bem mais cedo, eles pensam em
parvoíces, têm nada que seja útil naquelas cabeças tontas…,
não me apetece estar junto deles não, pois, prefiro pessoas
como tu, com mais idade, sabem bem das coisas…
Bem, para não me alongar em conversa, digo que a garota
ficou comigo por mais um tempo, conversamos, mostrei o
terreno (terreiro), colhemos algumas frutas por ali. Daí, ela
cutucou-me nas costelas e ficou decepcionada.
- Não sentes cócegas, professor?
Declarei que não. Nem mesmo um pouco que fosse.
- Pois eu sinto e muito, sabes! E adoro quando fazem
cócegas em mim! Gosto muito mesmo de cócegas – e, apenas
movendo os lábios, sem pronunciar som, ela disse “e de ti mais
ainda”.
- O que você disse aí, menina?
- Eu? Nada não…
- Você disse sim, confessa!
- Pois entendeste o que eu disse, foi? Pois aí está, é isto
mesmo! Pronto!
- Ai, Deus, outra Camila que gosta de cócegas e é birutinha!
Ela perguntou-me sobre o que eu havia dito e informei que
já havia sido professor de outra Camila em outro país e que
também gostava de cócegas, demais da conta, até!
- E ainda gostas daquela qu… daquela mulher? - na verdade,
ela começou a dizer “quenga”, mas mudou rapidamente.
Informei que não via a antiga aluna havia mais de vinte
anos, portanto…, não, sentia saudade nenhuma…
- Então!? Que bom! Assim é melhor, tenho a ti todo pra
mim! Queres que te ajude nalguma coisa? Eu sei cozinhar
muito bem, queres ver?
- Olha, queria mais era saber outra coisa: me diz, seu
namorado não tem ciúmes de você não, não sente sua falta
não? É um daqueles garotos que vejo sempre com você nos
cafés e nos largos, não é? Você parece que nem gosta dele,
nunca fala a respeito…
- É que eu não tenho namorado, não, ê, pá, pra quê
namorado, pois, então, tenho namorado não…
- Mas por quê? Você é bem bonita, muito atraente, tem
tantos amigos, tantos conhecidos…
- Achas mesmo que sou bonita e atraente? Verdade?
- Sim, acho, você é bem bonita, muito gata, como dizem em
minha terra, rosto muito bonito, um lindo corpo, jovem, você é
bem interessante mesmo, com certeza tem garotos doidos de
vontade de namorar com você, tenho certeza.
Pois ela pareceu a mais feliz criatura da terra, pulou várias
vezes, alegre, sorridente mesmo!
- Ai, agora fiquei muito contente! Ganhei o dia! Tu me achas
mesmo tudo isto que disseste, achas? Pois hoje nem vou
dormir direito pensando nisto, sabias!? Olha, vou dizer-te uma
coisa: sabes, os garotos daqui são todos parvos, uns
verdadeiros parvalhões, já disse-te, são mesmo, eu não
aguento um minuto de conversa com eles, só sabem falar de
coisas tolas, prefiro a ti, ao teu lado me sinto bem, és alegre,
inteligente, bonito, sabes de coisas… tu, sim, és tão
interessante! - e me lançou um olhar coquete, delicado,
apaixonado, mordiscando o canto do lábio.
- Mas, menina, tem tanto cara que adoraria, com certeza,
ser seu namorado, ao menos você teria companhia pra
passear, conversar, ir ás piscinas, brincar, se divertir, abraçar,
namorar, beijar, fazer um monte de coisas que os jovens de sua
idade fazem…
- Gosto não! Quero não. Com eles, não!
- Ora, duvido! Na sua idade, com as energias todas à flor da
pele, e você diz que não quer namorar!? Não acredito mesmo
nisso!
- Mas é assim, pois, não duvides, sou deste jeito mesmo,
pronto, assim e acabou!
Dizia aquilo com jeito de zanga, cruzando os braços, era
divertido ver aquela pirralha zangada daquela forma por tão
pouca coisa.
- Pirralha não, já sou grande, viste, eu vou fazer dezassete
anos em breve, já sou uma rapariga, não sou uma miúda como
pensas, viste!
- Então, você não quer namorado mesmo?
- Porquê me perguntas? Queres ser meu namorado, por
acaso, queres namorar comigo?
Ela sorria, olhava pra mim de alto a baixo, como se medisse
a figura à sua frente, em desafio, com um brilho nos olhos, um
riso quente.
Chegamos, enfim, a um acordo e caímos na risada, me
divertindo do jeito dela; ela, por que eu estava rindo…
Havia algumas cadeiras na casa/quarto em que eu morava,
mas ela viu a cama e, de um pulo, foi logo se jogando nela, de
costas, rindo ao sentir o colchão de molas suspender seu corpo
leve (uns cincoenta quilos, talvez um pouco menos).
Fiquei em pé, bem em frente da aluna e cutuquei-a nas
costelas e ela se desmanchou de rir, mas conseguiu levantar-se
e sair correndo para o quintal, gritando “Tens de me pegar,
primeiro!”… Ó, céus, igual à outra aluna, será que iria terminar
na mesma brincadeira que eu já conhecia?! Corri atrás da
garota, sim, ela se escondia atrás de árvores, rindo, eu a
pegava, fazia cócegas, ela fugia, gritando, alegre, dando
gritinhos agudos, até que a segurei por trás, envolvi-a em
meus braços e ela fingia que queria se soltar, eu fazia cócegas,
ela ria, empurrava minhas mãos em direção aos seios, eu
acariciava um pouco, mas logo retirava as mãos dali e voltava a
fazer cócegas nas pernas, no pescoço, embaixo dos braços,
mas ela levava minhas mãos aos seios, por diversas vezes,
enquanto eu evitava e voltava a fazer cócegas nas axilas e na
barriga, mas ela tornava a levar minhas mãos aos seios, ao
meio de suas pernas e eu acabei por acariciar ali mesmo, sim,
era o que ela queria, mordia a orelha, o pescoço…
- Ai, professor, estás a me deixar toda arrepiada, todinha,
todinha, do alto da cabeça até… até… pronto, até lá… - e ficou
rindo… - … não, lá não, que eu rapo tudo, fica bem limpinha,
sem pelinho algum, queres ver? - e levou minha mão para
dentro de seu xorte, mas… preferi parar com aquilo e entrei
na casa.
Ela me seguiu, com jeito assustado, perguntando o que
estava errado. Nada estava errado e nada estava certo!
- Fiz algo de que não gostaste? Sim, foi isto, com certeza! -
ela parecia confusa. Declarei que não, apenas eu não achava
correto aquilo, não queria abusar dela, abuso sexual era crime
e ainda mais sendo ela menor de idade. Eu era adulto e ela
apenas uma criança.
– Criança eu já disse que não sou! Sei muito bem o que
quero, sei sim! Pois se fui eu mesma que comecei a fazer-te
cócegas e pedi que fizesses em mim? Pois! Como pode ser
errado, se sou eu mesma que quero? Não estás a abusar de
mim, não. Faz mais, vem, mais cócegas… - e jogou-se sobre
minha cama (“É de solteiro…, se fosse de casal seria melhor,
teria mais espaço!”, dizia ela).
- Tua cama é tão macia! Eu dormiria aqui satisfeita, sabes!
Não teria receio de nada. Aqui é tão gostoso! Silencioso…
gosto daqui… - ficou a cismar, sonhadora - E tu não me
respondeste: queres me namorar, queres? - eu ri, meio sem
jeito e disse, achando graça do que ela havia perguntado:
- Esta pergunta não é séria, não é mesmo?
- Mas claro que é séria, por quê não seria!? Queres namorar
comigo, queres?
- Não, claro que isto não é sério… não dá, você mesma disse
que não quer saber de namoro… além disso, você é muito
nova, até demais, menor de idade, eu seria acusado de
pedófilo e poderia ser muito ruim, ser preso e tudo!
- Pois sim, quem precisa saber disto? Quem diz que
precisamos contar pra alguém!? Basta eu e tu sabermos, se tu
me queres, eu sou tua namorada e pronto - e, de um pulo,
ergueu-se da cama e jogou-se em meus braços, me beijando
na boca. Tudo muito rápido, nem deu tempo de me preparar
praquilo! Fui pego de surpresa, fiquei sem ação.
Aquela capetinha até que sabia beijar e muito bem. Foi um
beijo apaixonado que me deu, demorado, caloroso! Parecia
que não iria mais desgrudar; mas desgrudou apenas o
suficiente para respirar e me olhar nos olhos, sorridente, e
voltou a me beijar mais uma vez, pendurada ao meu pescoço.
- De agora em diante, tu és meu namorado lindo e gostoso,
eu sou tua namorada, toda quentinha e prontinha pra ti e
pronto. Isto basta. Ninguém precisa saber, mas quando eu
completar dezoito anos, não vamos precisar esconder de
ninguém mais!
Ela já fazia planos futuros, dizendo que ia morar comigo ali
mesmo, se eu aceitasse, só precisava construir uma casa-de-
banho e pronto.
Jogou-se mais uma vez na cama, no movimento, a camiseta,
de tecido fino e pequenina como era, subiu, os seios ficaram
totalmente à vista, voltando a blusa ao lugar logo a seguir. Ela
segurou minhas mãos, levou-as ao corpo, logo abaixo dos
seios.
- Eu quero muito, sabes, quero tanto! Podes fazer tudo o
que quiseres, eu deixo! E vou gostar demais! - disse, passando
minhas mãos sobre a barriga, nos seios (a blusa acabou sendo
levantada mais uma vez, acima dos bicos dos seios, as palmas
de minhas mãos sentindo aquelas coisas salientes, deuses, era
pedir demais de mim!) e fiquei a acariciar aquele corpo jovem,
bonito, cheio de energia. Seios deliciosos, lindos, aurelas
grossas, nunca haviam sido acariciados. Ela mesma retirou a
blusa e o xorte, ficando só com a tanguinha vermelha, pouco
maior que seu púbis de adolescente. Fiz questão de retirar a
última e pequenina peça, com calma, admirando aquele corpo
maravilhoso! Ela já bem molhada, vulva pequena, sem pelo
algum, como ela mesma havia informado, clitóris bem
intumescido.
A garota parecia um furacão! Aquele belo corpo, roçando
no meu, cheio de energia, me puxando pra cima dela, ali na
cama e já sem roupa, uma maravilha de mulher deitada ali em
minha cama, … mulher não, garota, menina ainda... se
oferecendo daquele jeito, no meio das montanhas, longe dos
vizinhos, ninguém para atrapalhar…
- Menina, você sabe o que está fazendo? Isto é uma coisa
séria, sabia?
- Sei, sim, podes crer, sei muito bem, sim, e tu não queres
mesmo namorar comigo? Eu quero ser tua, não
compreendeste ainda? É tudo tão simples, o que quero mais!
- … mas… eu… espera… - ela já retirava minha camisa.
- O que preciso esperar? Por acaso não me queres, é isto o
que vais dizer?
-… não… mas…
- “mas”, o quê? Eu não te disse que sou tua namorada? Que
sou tua? Quero ser toda tua! Vem e me possui. É isto mesmo!
Me possui! Possui aquilo que te pertence! Eu te pertenço! Sou
toda tua! Ai, quero sentir-te sobre mim, me abraça, vem!
Ela parecia uma fogueira, um incêndio na floresta,
irradiando calor, beleza, sensualidade, com toda a energia de
seus dezesseis anos (“… quase dezassete...”), ainda tão jovem!
Fui, né. Tímido, sem jeito...
Tornamos a nos beijar, ela percorreu meu corpo com a boca
e os dedos, me beijando todo, me degustando todo, sentindo,
apertando, acariciando cada centímetro do corpo.
- E por quê estás com esta coisa dura e grande bem aqui? -
falando assim, levou uma mão ao meu pênis e acariciou…
- É o meu brinquedinho…
- É, teu brinquedinho? Eu gostava se me deixasses ver… -
aquele rosto lindo me olhando, risonho, uma mão suave me
acariciando, pedindo pra eu tirar a roupa… nem pensei mais,
apenas retirei o que estava vestindo e ficamos a nos abraçar,
nos acariciar, ela me olhando nos olhos, um fogo intenso
queimando no fundo, um riso sapeca nos lábios e uma mão já
me apertando! - Jesus Cristo, como é duro e quente e grosso e
grande, como és lindo! - acariciava meu pênis desde o início
até a ponta, com carinho, beijando-o – como é bom estar
contigo! Fizeste-me mulher!
Ainda não, ela ainda não havia sentido o prazer de uma
penetração, não sabia ainda como era ser toda completada,
sentir aquilo dentro dela, pulsando, mas logo, logo…, um outro
dia…
- E por quê não hoje mesmo?
- Você tem coisas a fazer, uma família, os pais devem estar
preocupados.
- Pois estão não, foi mãe que disse que eu tinha a tarde toda
pra me divertir. Claro, ela não imaginava onde eu desejava
estar… e nem como pensava em me divertir… mas não é assim
mesmo? Tenho certeza de que mãe e pai fizeram a mesma
coisa que estamos fazendo, não foi assim que nasci? Não é
assim que todos nascemos?
Expliquei ainda que, por ser a primeira vez, sentiria uma
pequena ardência, poderia ser desagradável e talvez nem fosse
tão bom assim.
- Nada, está bom demais, meu mestre! Eu quero muito ser
tua mulher, toda tua! - e dizendo aquilo, preparou-se - Por quê
não vens me possuir toda?
Pois sim, mamei muito naqueles seios deliciosos mais uma
vez, ela se contorcia, gemia baixinho “Huuuum, não sabia que
era assim tão bom… uuuuuiiii…” e eu aproveitava pra
introduzir um dedo em seu púbis, com calma, suavemente, ela
era virgem ainda! Ela, então, passou a se remexer mais ainda,
apertava a fronha na cama, apertava os seios, me puxava os
cabelos.
- Ai, professor, que delicia que é isto! Tás a me deixar…
uuuuuuuiiiiii… assim não resisto… tás a me deixar sem forças…
Aquilo durou uns bons dez, quinze minutos… e ela gritou
alto, dobrando a coluna, se jogando no colchão logo a seguir,
parada, arfante!
- Ai, Mãe, o que se passa comigo? O que houve, professor?
Expliquei que, possivelmente, ela teria tido um orgasmo,
possivelmente o primeiro da sua vida. Aquilo costumava
ocorrer com quem brincava daquele modo.
- Ai! Então eu me vim, foi? É tão bom assim? Ai, Mãe, vou
querer me vir sempre contigo, que delícia! - e me agarrou,
puxou-me para cima dela, me envolveu em seus braços,
apertando forte. - És o meu homem, agora, sou todinha tua,
pro que quiseres! - Eu sentia aquele corpo bonito vibrar, o
coração batendo no peito, o seu cheiro doce, o hálito de sua
boca, ela era toda satisfação e alegria pura!
Com todo o cuidado, ajudei-a a se limpar, pois havia
acabado de perder a virgindade.
Conversamos por um bom tempo, ela me acariciando, eu a
sugando, ela sentindo toda a ereção que eu tinha naquele
momento, nas mãos, na boca, alegre, “Perece um gelado, mas
é quente, salgadinho, duro, grosso, que maravilha!”
Depois, ajudando a retirar minhas roupas, se ofereceu
inteira. Foi como faísca sobre capim seco em dia ensolarado. O
fogo logo tomou conta da gente.
Ela gemia gostosamente, eu a beijava, sugava, mordiscava
enquanto que ela também me apertava, riscava minhas costas
com as unhas, agarrava as fronhas dos travesseiros, dobrava o
corpo belo e flexível, contorcia-se ao sentir aquela boca
sugando-lhe cada parte do corpo, os seios, a barriga, o púbis,
as coxas, uma língua invadindo suas intimidades, descobrindo
seus segredos mais ocultos, fazendo-a ter mais um orgasmo da
sua jovem e inexperiente vida, mesmo antes da primeira
penetração, apenas com as carícias e o tesão forte que estava
sentindo.
- Não percebo como isto pode ser tão gostoso! É como o
paraíso!
Tampouco percebeu quando a invadi, com jeito,
carinhosamente, com suavidade, mas estava tão entregue aos
prazeres que aquele corpo quente sobre o dela proporcionava,
que apenas sabia sorrir, permitir, se entregar à paixão que
sentia, incontinenti, completamente!
- Como é grosso, Jesus! - dizia - … como é bom! - e lá ia eu,
penetrando-a aos poucos, ela me recebendo com alegria - …
mais, paixão, mais, vem todo… … aaaaaai…. Vem todo,
querido… uuuuuuuiiiiiiii…. Sssssssss… mais… - e eu atendia o
pedido daquela doidinha, deliciosa, maravilhosa cachopa lusa,
descobrindo o prazer sexual pela primeira vez...
As horas passaram de forma rápida.
Quanto àquela jovem, alegre, feliz… Chegou ali ainda
menina, inexperiente e desejosa.
Voltou pra casa mulher, enamorada, apaixonada e
completa!

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