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Proposta de resolução

4.
4.1. ⃗
AB é perpendicular a ⃗
BC , pois [ ABC ] é um triângulo retângulo em B (por se tratar de um
triângulo inscrito numa semicircunferência de diâmetro [ AC ] ).

AB é perpendicular a ⃗
CD, pois [ CD ] é uma geratriz do cilindro de revolução e [ AB ] é uma corda
de uma base do cilindro. Assim, ⃗
AB é um vetor normal ao plano BCD.

AB= ( 1+ √ 2 , 1 ,1 ) −( 1 , √ 2 , √ 2 )=( √ 2 ,1−√ 2 , 1− √ 2 )
Logo, o plano BCD pode ser definido por:

√ 2 ( x−1−√ 2 ) + ( 1− √2 ) ( y−1 ) + ( 1−√ 2 ) ( z−1 )=0


⇔ √ 2 x −√ 2−2+ y−1−√ 2 y + √ 2+ z−1− √ 2 z+ √ 2=0
⇔ √ 2 x + ( 1−√ 2 ) y + ( 1−√ 2 ) z−4+ √ 2=0

4.2. Comecemos por definir a reta perpendicular ao plano ABC que passa por B:
( x , y , z )=( 1+ √ 2 ,1 , 1 ) +k ( 0 , 1 ,−1 ) , k ∈ R
Assim, um ponto genérico da reta referida é:
( 1+ √ 2 ,1+ k ,1−k ) , com k ∈ R
Determinemos a interseção desta reta com o plano suporte da outra base do cilindro:
( 1+k )−( 1−k )+ 6=0⇔ 2 k =−6 ⇔ k=−3
I (1+ √ 2,−2 , 4) é o ponto de interseção da reta com o plano suporte da outra base do cilindro.
Logo, a altura do cilindro é igual a BI :

√ 2
BI= (1+ √ 2−1− √2) +(−2−1)2 +(4−1)2=√ 9+9=√18=3 √ 2

6. Opção (C)
Sejam m r e m s os declives, respetivamente, das retas r e s.
a−2
mr =
−a
2
2 −a 1 1
s :ay +a x−1=0 ⇔ y = x+ ⇔ y=−ax +
a a a
ms =−a
As retas r e s são perpendiculares se e só se:
a−2
mr ×ms =−1⇔ × (−a )=−1
−a
⇔ a−2=−1
⇔ a=1
1. Opção (D)
Sabemos que r é perpendicular ao plano α , logo:
2
−a a −4 2
= = ⇔ a =4 ∧2 a=4 ⇔ ( a=−2 ∨a=2 ) ∧ a=2⇔ a=2
−1 1 −1
2
4.2. ABE é o plano mediador do segmento de reta [OP ].
Comecemos por definir vetorialmente a reta OP , que sabemos ser perpendicular ao plano ABE
:
( x , y , z )=( 0 , 0 , 0 ) +k ( 4 , 0 ,1 ) , k ∈ R
Um ponto genérico da reta OP é ( 4 k , 0 , k ) , com k ∈ R .
Determinemos a interseção da reta OP com o plano ABE:
16
4 ( 4 k ) +k =16 ⇔17 k =16 ⇔ k=
17

( 6417 ,0 , 1617 ) o ponto de interseção da reta OP com o plano ABE.


Seja I

OI =( , 0 , )+ ( , 0 , )=¿
64 16 64 16
P=I + ⃗
17 17 17 17

¿( ,0, )
128 32
17 17
5. Opção (D)
r⃗ (−6 , a , 2 )é um vetor diretor da reta r .
2
n⃗ α (a , 0 , a + 2) é um vetor normal ao plano α .
A reta r é (estritamente) paralela ao plano α se e só se r⃗ e n⃗ α são vetores perpendiculares e se o
ponto de coordenadas ( 3 , 2 ,0 ) (ponto da reta r ) não pertence ao plano α , isto é:
2
r⃗ . ⃗nα =0 ⇔−6 a+0+ 2a + 4=0
2
⇔ 2 a −6 a+ 4=0
2
⇔ a −3 a+2=0
3 ± √ 9−4 ×2
⇔ a=
2
⇔ a=2∨ a=1
 Se a=2, então α : 2 x +6 z−3=0.
Averiguemos se r está contida em α :
2 ×3+6 × 0−3=0 ⇔ 3=0 , que é uma proposição falsa.
Logo, vem que se a=2, então r é (estritamente) paralela a α .

 Se a=1, então α : x +3 z−3=0.


Averiguemos se r está contida em α :
3+3 × 0−3=0 ⇔0=0 , que é uma proposição verdadeira.
Logo, vem que se a=1, então r está contida em α .

4.
;
4.1. é um vetor diretor da reta e é um vetor normal ao plano .

Como , os vetores e são perpendiculares. Logo, a reta é paralela ao plano .


4.2. Substituindo as coordenadas do ponto na equação do plano , obtemos:

Dado que a proposição obtida é verdadeira, podemos concluir que .


4.3.
O vetor , normal ao plano , é um vetor diretor da reta .

4.4.

Portanto, qualquer ponto da reta tem coordenadas da forma .


s

Qualquer ponto da reta tem coordenadas da forma I r

.
As retas e são concorrentes num ponto se existirem A
tais que: 

As coordenadas do ponto de interseção das retas e podem ser obtidas substituindo


por em :
As retas e intersetam-se no ponto
4.5. A distância da reta ao plano é a distância de qualquer ponto de ao plano . Em

particular, .
4.6. O plano perpendicular ao plano e que contém a reta tem a
direção dos vetores e , sendo e .
B r
pertence à reta . Logo, pertence ao plano .
Seja um vetor normal ao plano . Então e
pelo que: A

;
Por exemplo, para obtemos o vetor , normal ao plano .
Assim, o plano é definido por uma equação da forma .
Como pertence ao plano , temos
Uma equação do plano é .

8.1. Por exemplo, o vetor de coordenadas é vetor diretor do eixo Oy.

é o plano que passa pelo ponto de coordenadas e tem a direção dos vetores de

coordenadas e .

Seja um vetor normal ao plano . Tem-se:

Portanto, .

Por exemplo, para , .

Logo, uma equação do plano é .


8.2. (Proposição falsa)

Logo, o ponto de coordenadas não pertence ao plano .

8.3.

Ponto genérico da reta :


Para que este ponto pertença ao plano , as suas coordenadas terão de satisfazer a condição
:

Para ,

Logo, a reta r e o plano intersetam-se no ponto de coordenadas .


4.
4.1. A superfície esférica tem centro no ponto e raio .

Resposta: (D)

4.2. Se o plano é tangente à superfície esférica no ponto , então é um vetor


normal a esse plano. Por outro lado, como o plano passa no ponto , vem:

Logo, é uma equação do plano .

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