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Unidade 4 Geometria analítica

m
5.3. S ∈ 3.° Q ⇔ +3<0 ∧ −
4 − k 2 <0 ⇔ m < −6 ∧ k ∈R
Pág. 134 2 condição universal

1.1. Atendendo a que as coordenadas do ponto A são ( 1,1) ,


Pág. 136
 1   1 1
conclui-se que: B  − ,1  , C  − , −  e D ( 1, − 2 ) .
 2   2 2 6. Sabe-se que uma reta vertical é definida por uma equação do
tipo x = a e uma reta horizontal é definida por uma equação do
1.2. Como [ACDE] é um quadrado, conclui-se que o ponto E tem tipo y = b .
5 1 Então a correspondência entre as retas e as equações é a
coordenadas  , −  .
2 2 seguinte:
x= 2 → reta v ; x =
π → reta p; y =2 → reta s ; x =−2 → reta t ;
( 2 ) +=
2
2. OD = OC = OB = 12 + 12 = 2 e =
OE 1 2
3. y =0 → eixo Ox ; x =−1 → reta u ; y =π → reta r ;
x= 0 → eixo Oy .
Então, tem-se: A ( 1,2 ) , B ( 1,1) , C ( 2 ,0 ) , D ( 0, 2 ) ,
7.1. A reta que passa por F e é paralela ao eixo Ox é definida pela
E ( 2 , − 1 ) , F ( −1, − 1) , G ( 3 ,0 ) e H ( 3 ,1 ) .
equação y = 2 .

Pág. 135 7.2. A reta que passa por F e é paralela ao eixo Oy é definida pela
equação x = −4 .
3. Por observação da figura, sabe-se que:
- os pontos A e F têm abcissa e ordenada positiva pois pertencem 8.1.
ao 1.º Q; a) Os pontos A e D situam-se sobre uma reta paralela ao eixo Ox
- a ordenada do ponto A é superior à ordenada do ponto F; porque têm a mesma ordenada.
- o ponto G tem abcissa nula pois pertence ao eixo das
b) Os pontos B e C situam-se sobre uma reta paralela ao eixo Oy
ordenadas;
porque têm a mesma abcissa.
- o ponto H tem ordenada nula pois pertence ao eixo das
abcissas; 8.2.
- o ponto B tem abcissa negativa e ordenada positiva pois
a) A reta que passa por C e é paralela ao eixo das abcissas é
pertence ao 2.º Q;
definida pela equação y = 4 .
- o ponto C tem abcissa negativa e ordenada negativa pois
O ponto P pertence à reta que passa por C e é paralela ao eixo
pertence ao 3.º Q;
- os pontos D e E têm abcissa positiva e ordenada negativa pois das abcissas se e só se 5k − 6 =4.
pertencem ao 4.º Q; 5k − 6 = 4 ⇔ 5k = 10 ⇔ k = 2
- a ordenada do ponto E é inferior à ordenada do ponto D. b) A reta que passa por A e é paralela ao eixo das ordenadas é
Assim sendo, conclui-se que: A ( 2,4 ) , B ( −2,2 ) , C ( −3, − 2) , definida pela equação x = −5 .
O ponto P pertence à reta que passa por A e é paralela ao eixo
D ( 2, − 1 ) , E ( 2, − 2 ) , F ( 4,2 ) , G ( 0,3 ) e H ( −3,0 ) . das ordenadas se e só se 1 + 4 k = −5 .
3
4.1. O ponto A situa-se no 4.º Q porque a sua abcissa é positiva e 1 + 4 k =−5 ⇔ 4 k =−6 ⇔ k =−
2
a sua ordenada é negativa.
c) O ponto P pertence ao 4.º Q se e só se a sua abcissa é positiva
4.2. O ponto B situa-se no 3.º Q porque a sua abcissa e a sua e a sua ordenada é negativa.
ordenada são negativas. 1 6  1 6
1 + 4k > 0 ∧ 5k − 6 < 0 ⇔ k > − ∧ k < ⇔ k ∈  − , 
4 5  4 5
4.3. O ponto C situa-se no 2.º Q porque a sua abcissa é negativa e
a sua ordenada é positiva. Pág. 137
4.4. O ponto D situa-se no 4.º Q porque a sua abcissa é positiva e 9.1. A representação geométrica do semiplano definido por
a sua ordenada é negativa.
{P ( x , y ) : x ≤ 2} é:
4.5. O ponto E situa-se no 3.º Q porque a sua abcissa e a sua
ordenada são negativas.

4.6. O ponto F situa-se no 1.º Q porque a sua abcissa e a sua


ordenada são positivas.

5.1. P ∈2.º Q ⇔ k + 5 < 0 ∧ m − 3 > 0 ⇔ k < −5 ∧ m > 3 .

1 1
5.2. R ∈ 4.º Q ⇔ k2 > 0 ∧ 1 + 2k < 0 ⇔ k ≠ 0 ∧ k < − ⇔ k < −
2 2

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9.2. A representação geométrica do semiplano definido por 11.4. A afirmação é verdadeira porque qualquer ponto da reta
{P ( x , y ) : y > −1} é: x = 2 pertence ao semiplano x > 1 .

1 
12.1. A reta que passa por A  , 3  e é paralela ao eixo das
3 
abcissas é definida pela equação y = 3 .
O ponto P pertence à reta que passa por A e é paralela ao eixo
das abcissas se e só se k = 3 .

12.2. Atendendo aos dados da figura, sabe-se que

9.3. A representação geométrica do semiplano definido por OC = OB = 22 + 12 = 5.

{P ( x , y ) : x > −2} é: A região sombreada da figura é definida pela inequação y ≤ − 5 .


O ponto P pertence à região sombreada da figura se e só se
k≤− 5 .

Pág. 139

13.1. A representação geométrica do conjunto A ∩ B é:


9.4. A representação geométrica do semiplano definido por
{P ( x , y ) : y ≤ 3} é:

13.2. A representação geométrica do conjunto C é:

10.1. O semiplano representado é definido pela inequação


x ≥ −1 .

10.2. O semiplano representado é definido pela inequação


y ≥ −1 .
13.3. A representação geométrica do conjunto A ∪ B é:
10.3. A diagonal do retângulo representado tem de
comprimento 22 + 32 = 13 .
Então, o semiplano representado é definido pela inequação
x > 13 .

Pág. 138

11.1. A afirmação é verdadeira porque a abcissa do ponto A 13.4. A representação geométrica do conjunto C é:
verifica a condição x ≥ 4 , ou seja, porque a proposição 5 ≥ 4 é
verdadeira.

11.2. A afirmação é falsa porque a ordenada do ponto A não


verifica a condição y < −1 , ou seja, porque a proposição −1 < −1
é falsa.

11.3. A afirmação é falsa porque, por exemplo, o ponto de


coordenadas ( 0,3 ) pertence à reta y = 3 mas não pertence ao
semiplano x > 1 .

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14.1. x 2 − 1 =0 ⇔ x 2 =1 ⇔ x =1 ∨ x =−1 Tarefa 1


A representação geométrica do conjunto de pontos do plano 1.1. As coordenadas dos pontos que correspondem a locais de
interesse público são:
definido por x 2 − 1 =0 é:
H ( −1,4 ) , P ( 1,3 ) , M ( −1, − 2 ) , E ( 3,3) e C ( 4,1 ) .

1.2. O conjunto dos pontos que pertencem à linha do Metro é


definido pela condição y = −2 .

1.3.
a) A reta representativa da rua que passa pela Polícia e pela
Escola é definida pela condição y = 3 .
b) A reta representativa da rua que passa pelo Hospital e pela
Estação de Metro é definida pela condição x = −1 .
14.2. x y < 0 ⇔ ( x < 0 ∧ y > 0 ) ∨ ( x > 0 ∧ y < 0 )
A representação geométrica do conjunto de pontos do plano 1.4. PC = 22 + 32 = 13 ≈ 3,606
definido por xy < 0 é: Como cada unidade corresponde a 100 metros, conclui-se que o
comprimento mínimo do cabo é, aproximadamente, igual a 361
m.

1.5.
a) O conjunto dos pontos situados a norte do Hospital é
representado pela condição y > 4 .
14.3. ∼ ( y < 1 ∨ x > −2 ) ⇔ y ≥ 1 ∧ x ≤ −2 b) O conjunto dos pontos situados a sul da Escola é representado
pela condição y < 3 .
A representação geométrica do conjunto de pontos do plano c) O conjunto dos pontos situados a este da Polícia é
definido por ~ ( y < 1 ∨ x > −2 ) é: representado pela condição x > 1 .

Pág. 140

16.1. As coordenadas da projeção ortogonal do ponto A ( −3,5)


sobre o eixo Ox são ( −3,0 ) .

16.2. As coordenadas da projeção ortogonal do ponto A ( −3,5)


sobre o eixo Oy são ( 0,5 ) .
14.4. ∼ ( −3 < x ≤ 2 ) ⇔∼ ( x > −3 ∧ x ≤ 2 ) ⇔ x ≤ −3 ∨ x > 2
A representação geométrica do conjunto de pontos do plano 16.3. As coordenadas da projeção ortogonal do ponto A ( −3,5)
definido por ∼ ( −3 < x ≤ 2 ) é:
sobre a reta x = 2 são ( 2,5 ) .

16.4. As coordenadas da projeção ortogonal do ponto A ( −3,5 )


sobre a reta y = −1 são ( −3, − 1 ) .

17.1. A projeção ortogonal de A sobre o eixo Ox é o ponto de


coordenadas ( 8,0 ) .
Então, o ponto B é a projeção ortogonal de A sobre o eixo Ox se e
15.1. O conjunto de pontos assinalados no referencial é definido
só se k + 5 = 8 ∧ k2 − 9 = 0 .
pela condição −2 ≤ y < 3 .
k + 5 = 8 ∧ k2 − 9 = 0 ⇔ k = 3 ∧ k2 = 9 ⇔
15.2. O conjunto de pontos assinalados no referencial é definido ⇔k=3 ∧ (k =3 ∨ k =−3 ) ⇔ k =3
pela condição 0 < x ≤ 2 .
17.2. A projeção ortogonal de A sobre o eixo Oy é o ponto de
15.3. O conjunto de pontos assinalados no referencial é definido coordenadas ( 0,16 ) .
pela condição −4 ≤ x ≤ 0 ∧ 0 ≤ y ≤ 2 .
Então, o ponto B é a projeção ortogonal de A sobre o eixo Oy se e
15.4. O conjunto de pontos assinalados no referencial é definido só se k + 5 = 0 ∧ k2 − 9 = 16 .
pela condição y = 2 ∧ − 1 ≤ x < 3 . k + 5 =0 ∧ k 2 − 9 =16 ⇔ k =−5 ∧ k 2 =25 ⇔
⇔ k =−5 ∧ ( k =5 ∨ k =−5 ) ⇔ k =−5

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18.1. A projeção ortogonal do segmento de reta [AB] sobre a 20.2. A ( 3,0,1) , B ( 2,2,2 ) , C ( 0,2,2 ) , D ( 1,1,3 ) , E ( 3,3,1 ) e
reta y = 1 é o segmento de reta definido pela condição
F ( 1,2,2 ) .
y = 1 ∧ −1 ≤ x ≤ 2 .
21. Seja a a aresta de cada um dos cubos.
18.2. A projeção ortogonal do segmento de reta [AB] sobre o
V = 27 ⇔ a3 = 27 ⇔ a = 3 27 ⇔ a = 3 .
eixo das ordenadas é o segmento de reta definido pela condição
As coordenadas dos pontos assinalados na figura são:
x = 0 ∧2≤y ≤5 .
A ( 0,3,0 ) , B ( −3,0,0 ) , C ( 0,0,3 ) , D ( −3,3,3 ) , E ( 3, −3,3 ) ,

Tarefa 2 F ( 3, −3,0 ) , G ( 6, −3, −3 ) , H ( 3,3, −3 ) e I ( 3,6,0 ) .

1.1. a) A projeção ortogonal do ponto P ( 4, − 2 ) sobre o eixo Ox Pág. 145


é o ponto de coordenadas ( 4,0 ) .
22.1. A ∈ 2.º octante ⇔ k − 1 < 0 ∧ 2 > 0 ∧ k > 0 ⇔
b) A projeção ortogonal do ponto P ( 4, − 2 ) sobre o eixo Oy é o ⇔ k < 1 ∧ k > 0 ⇔ k ∈ ]0,1[

ponto de coordenadas ( 0, −2 ) . 22.2. B ∈ 6.º octante ⇔ −5 < 0 ∧ 2 − k > 0 ∧ k < 0 ⇔

1.2. a) A projeção ortogonal do ponto G ( −1,0 ) sobre o eixo Ox ⇔ k < 2 ∧ k < 0 ⇔ k < 0 ⇔ k ∈ ]−∞ ,0[

é o ponto de coordenadas ( −1,0 ) . 22.3. B ∈ 7.º octante ⇔ −5 < 0 ∧ 2 − k < 0 ∧ k < 0 ⇔


⇔ k > 2 ∧ k < 0 ⇔ k ∈{ }
b) A projeção ortogonal do ponto G ( −1,0 ) sobre o eixo Oy é o 
condição impossível

ponto de coordenadas ( 0,0 ) .


23.1.
c) A projeção ortogonal do ponto G ( −1,0 ) sobre a reta y = 4 é a) Os pontos que pertencem ao plano yOz são O, C, D, G, H e N
(pois têm abcissa nula).
o ponto de coordenadas ( −1,4 ) . b) Os pontos que pertencem ao plano xOy são O, M e N (pois têm
cota nula).
d) A projeção ortogonal do ponto G ( −1,0 ) sobre a reta x = −3 é c) Os pontos que pertencem ao plano xOz são O e M (pois têm
o ponto de coordenadas ( −3,0 ) . ordenada nula).

23.2.
1.3. a) A projeção ortogonal de [BC ] sobre o eixo Ox é definida a) O vértice E situa-se no 4.º octante pois tem abcissa e cota
por y = 0 ∧ 2 ≤ x ≤ 4 . positivas e ordenada negativa.
b) O vértice D situa-se no 8.º octante pois tem abcissa positiva e
b) A projeção ortogonal do triângulo [ ABC ] sobre o eixo Ox é ordenada e cota negativas.
definida por y = 0 ∧ 2 ≤ x ≤ 4 .
23.3. Como o vértice A se situa no 8.º octante, sabe-se que A tem
c) A projeção ortogonal do quadrilátero [DEFG ] sobre o eixo Oy abcissa positiva e ordenada e cota negativas. Então as
é definida por x = 0 ∧ − 2 ≤ y ≤ 2 . coordenadas do ponto A podem corresponder à situação III:
( 3, − 1, − 2 ) .
Pág. 142
Pág. 146
19.1. As coordenadas dos vértices da caixa são:
A ( 4,0,0 ) , B ( 4,4,0 ) , C ( 0,4,0 ) , O ( 0,0,0 ) , D ( 0,4,4 ) , 24. Sabe-se que as coordenadas do ponto A são ( 3,0,3) , logo os
E ( 0,0,4 ) , F ( 4,0,4 ) e G ( 4,4,4 ) . cubos têm aresta igual a 3.
Portanto, conclui-se que B ( −3,3,3 ) , C ( −3, −3,6 ) e D ( 3,3,0 ) .
19.2. As coordenadas dos vértices do polígono correspondente à
planificação da caixa são: 25.1. As coordenadas da projeção ortogonal de P ( 3, −5,2 ) sobre
( 0,0,0 ) , ( 4,0,0 ) , ( 4,4,0 ) , ( 0,4,0 ) , ( 4, −4,0 ) , ( 0, −4,0 ) , xOy são ( 3, −5,0 ) .
( −4,0,0 ) , ( −4,4,0 ) , ( 0,8,0 ) , ( 4,8,0 ) , (12,4,0 ) e (12,0,0 ) .
25.2. As coordenadas da projeção ortogonal de Q ( −1,2,4 ) sobre
Pág. 143 xOz são ( −1,0,4 ) .

20.1. Para construir a torre foram necessários 14 cubos.


25.3. As coordenadas da projeção ortogonal de T ( −2,1, −6 )
sobre yOz são ( 0, 1, − 6 ) .

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25.4. As coordenadas da projeção ortogonal de P ( 3, −5,2 ) sobre


xOz são ( 3,0,2 ) .
Pág. 147

25.5. As coordenadas da projeção ortogonal de T ( −2,1, −6 ) 26.1. As coordenadas dos vértices do cubo são:
sobre xOy são ( −2, 1,0 ) . A ( 3,0,0 ) , B ( 3,3,0 ) , C ( 0,3,0 ) , O ( 0,0,0 ) , D ( 0,3,3) ,
E ( 0,0,3) , F ( 3,0,3 ) e G ( 3,3,3) .
25.6. As coordenadas da projeção ortogonal de Q ( −1,2,4 ) sobre
26.2.
yOz são ( 0,2,4 ) .
a) Os vértices A, B, C e O pertencem ao plano xOy porque têm
cota nula.
Tarefa 3 b) Os vértices C, D, E e O pertencem ao plano yOz porque têm
1.1. Em relação à situação I, as coordenadas dos vértices do cubo abcissa nula.
c) Os vértices A, O, E e F pertencem ao plano xOz porque têm
são: A ( 4,0,0 ) , B ( 4,4,0 ) , C ( 0,4,0 ) , D ( 0,0,0 ) , E ( 0,0,4 ) , ordenada nula.
F ( 4,0,4 ) , G ( 4,4,4 ) e H ( 0,4,4 ) . 26.3.
a) Por exemplo, os pontos de coordenadas
1.2. Em relação à situação II, as coordenadas dos vértices do
cubo são:
( 3,2,1) , ( 3,1,1) e ( 3;0,5;2,8 ) não são vértices do cubo e
pertencem à face [ABGF].
A ( 2, − 2, −2 ) , B ( 2,2, −2 ) , C ( −2, −2, − 2 ) , D ( −2, −2, − 2 ) ,
b) Por exemplo, os pontos de coordenadas
E ( −2, −2,2 ) , F ( 2, −2,2 ) , G ( 2,2,2 ) e H ( −2,2,2 ) . ( 2,3,2 ) , ( 1,3,0 ) e ( 0,3,1 ) não são vértices do cubo e

1.3. O triângulo [AOB] é retângulo em O, então sabe-se que pertencem à face [BCDG].
c) Por exemplo, os pontos de coordenadas
( OA) + ( OB ) =
( AB ) .
2 2 2
( 1,2,3) , ( 0,1,3 ) e ( 2,2,3) não são vértices do cubo e
Como OB = OA , tem-se: pertencem à face [FGDE].

(OA) + (OB ) =
( AB ) ( ) ( ) 26.4. Todos os pontos da face [OABC] têm cota 0 e todos os
2 2 2 2 2
42
⇔ 2 OA =⇔ OA =
8
pontos da face [EFGD] têm cota 3.
Donde se conclui que OA= = 8 2 2. Todos os pontos da face [ABGF] têm abcissa 3 e todos os pontos
Então, em relação à situação III, as coordenadas dos vértices do da face [OCDE] têm abcissa 0.
cubo são: Todos os pontos da face [OAFE] têm ordenada 0 e todos os
( ) (
A 2 2 ,0,0 , B 0,2 2 ,0 ) , C ( −2 2 ,0,0 ) , D ( 0, − 2 2 ,0), pontos da face [BCDG] têm ordenada 3.

E ( 0, − 2 2 ,4 ) , F ( 2 2 ,0,4 ) , G ( 0,2 2 ,4 ) e H ( −2 2 ,0,4 ) .


Pág. 149
2.1. Atendendo às condições, o referencial aplicado foi o 27.1.
seguinte: a) As coordenadas dos vértices assinalados na figura são:
A ( 0, − 2,3) , B ( −1,3,2 ) , C ( 1,3,0 ) , D ( 2, − 1,0 ) e E ( 0, −2,1) .
b) O segmento de reta [AE] é definido pela condição
x =0 ∧ y =−2 ∧ 1 ≤ z ≤ 3 .
c) O plano que passa em B e é paralelo a xOy é definido pela
equação z = 2 .
d) A reta que passa em E e é paralela a Ox é definida pelo sistema
de equações y =−2 ∧ z =1 .

Nota: A origem do referencial coincide com o ponto médio de 27.2.


[CD].
a) A reta que passa em C ( 1,4, − 1) e é paralela a Oy é definida
2.2. As coordenadas dos restantes vértices do cubo no pelo sistema de equações x =1 ∧ z =−1 .
referencial considerado são: b) A reta que passa em A ( 0, − 2,3) e é paralela a Ox é definida
B ( 4,2,0 ) , C ( 0,2,0 ) , D ( 0, −2,0 ) , E ( 0, −2,4 ) , F ( 4, −2,4 ) e pelo sistema de equações y =−1 ∧ z =2 .
G ( 4,2,4 ) .

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 3 
Logo, o ponto de coordenadas  1, − , k  pertence ao cubo se e
 2 
Pág. 150
só se 1 ≤ k ≤ 3 , ou seja, k ∈ [1,3] .
28.1. O vértice A pertence ao eixo Ox, logo tem ordenada e cota c) O cubo é definido pela condição
nulas. 0 ≤ x ≤ 2 ∧ −2 ≤ y ≤ 0 ∧ 1≤ z ≤ 3 .
[ABCD] é um quadrado porque a pirâmide é quadrangular 1 
regular. Logo, o ponto de coordenadas  , k , 2  pertence ao cubo se e
2 
24
Como o perímetro da base é 24, conclui-se que AB= = 6. só se −2 ≤ k ≤ 0 , ou seja, k ∈ [ −2,0 ] .
4
O triângulo [AOB] é retângulo em O, então sabe-se que d) A face [BCHG] é definida pela condição
y =−2 ∧ 0 ≤ x ≤ 2 ∧ 1 ≤ z ≤ 3 .
( OA) + ( OB ) =
( AB ) .
2 2 2

1 
Como OB = OA , tem-se: Logo, o ponto de coordenadas  , k , 2  pertence à face
2 
(OA ) + (OB) =
( AB ) ( ) ( )
2 2 2 2 2
62
⇔ 2 OA =⇔ OA =
18 [BCHG] se e só se k = −2 .

OA
Donde se conclui que = 18 3 2 .
=
Assim sendo, o vértice A tem abcissa igual a 3 2 .
1.4. AB : x = 0 ∧ z = 3 ; CD : x = 2 ∧ z = 3 ; EH : x = 2 ∧ z = 1 ;

(
Então, as coordenadas do vértice A são 3 2 ,0,0 . ) FG : x = 0 ∧ z = 1 ; AF : x = 0 ∧ y = 0 ; BG : x =0∧y=−2 ;
CH : x =2∧y=−2 ; DE : x = 2 ∧ y = 0 ; AD : y = 0 ∧ z = 3 ;
28.2. As coordenadas dos restantes vértices do sólido são:
BC : y =−2 ∧ z =3 ; GH : y =−2 ∧ z =1 ; EF : y = 0 ∧ z = 1 .
(
B 0,3 2 ,0 ) , C ( −3 2 ,0,0 ) , D ( 0, − 3 2 ,0 ) , E ( 0, − 3 2 , −4 ),
F (3 2 ,0, −4 ) , G ( 0,3 2 , − 4 ) e H ( −3 2 ,0, −4 ) . 1.5.
a) O cubo é definido pela condição
28.3. O quadrilátero [AFHC] é definido pela condição 0 ≤ x ≤ 2 ∧ − 2 ≤ y ≤ 0 ∧ 1 ≤ z ≤ 3 e a reta EH é definida pela
y= 0 ∧ −3 2 ≤ x ≤ 3 2 ∧ −4 ≤ z ≤ 0 . condição x = 2 ∧ z = 1 .
Então, por exemplo, o ponto de coordenadas ( 2,1,1 ) não
Tarefa 4 pertence ao cubo mas pertence à reta EH.
b) O cubo é definido pela condição
1.1. As coordenadas dos vértices do cubo são:
0 ≤ x ≤ 2 ∧ − 2 ≤ y ≤ 0 ∧ 1 ≤ z ≤ 3 e a reta BG é definida pela
A ( 0,0,3) , B ( 0, − 2,3) , C ( 2, −2,3) , D ( 2,0,3) , E ( 2,0,1) , condição x =0∧y=−2 .
F ( 0,0,1 ) , G ( 0, −2,1) e H ( 2, − 2,1) . Então, por exemplo, o ponto de coordenadas ( 0, −2,4 ) não

1.2. pertence ao cubo mas pertence à reta BG.


c) O cubo é definido pela condição
a) Por exemplo, o ponto de coordenadas ( 1,0,2) não pertence a 0 ≤ x ≤ 2 ∧ − 2 ≤ y ≤ 0 ∧ 1 ≤ z ≤ 3 e a reta BC é definida pela
qualquer aresta do cubo e pertence à face [ADEF]. condição y =−2 ∧ z =3 .
b) Por exemplo, o ponto de coordenadas (1, −1,3 ) não pertence
Então, por exemplo, o ponto de coordenadas ( −1, −2,3) não
a qualquer aresta do cubo e pertence à face [ABCD].
pertence ao cubo mas pertence à reta BC.
c) Por exemplo, o ponto de coordenadas (1, −2,2 ) não pertence a
qualquer aresta do cubo e pertence à face [BCHG]. 1.6.
d) Por exemplo, o ponto de coordenadas ( 0, −1,2 ) não pertence a) A face [ABCD] é definida pela condição
a qualquer aresta do cubo e pertence à face [ABGF]. z = 3 ∧ 0 ≤ x ≤2 ∧ −2 ≤ y ≤ 0 .
e) Por exemplo, o ponto de coordenadas (1, −1,1 ) não pertence a
qualquer aresta do cubo e pertence à face [EFGH]. b) A face [CDEH] é definida pela condição
f) Por exemplo, o ponto de coordenadas ( 2, −1,2 ) não pertence a x= 2 ∧ −2 ≤ y ≤ 0 ∧ 1≤ z ≤ 3 .
qualquer aresta do cubo e pertence à face [CDEH].
c) A aresta [GH] é definida pela condição
1.3. y =−2 ∧ z =1 ∧ 0 ≤ x ≤ 2 .
a) A face [ADEF] é definida pela condição
y = 0 ∧ 0≤ x ≤2 ∧1≤ z ≤3. d) A aresta [ED] é definida pela condição x = 2 ∧ y = 0 ∧ 1 ≤ z ≤ 3 .
Logo, o ponto de coordenadas ( k ,0,2 ) pertence à face [ADEF] se
e só se 0 ≤ k ≤ 2 , ou seja, k ∈ [ 0,2] .
b) O cubo é definido pela condição
0 ≤ x ≤ 2 ∧ −2 ≤ y ≤ 0 ∧ 1≤ z ≤ 3 .

78
 Geometria analítica

3.2. x > 2 ⇔ x > 2 ∨ x < −2


Pág. 151
A representação geométrica do conjunto de pontos
Proposta 1 {P ( x , y ) : x > 2} é:

1.1. O triângulo [ABC] é retângulo em B, então sabe-se que

( AC ) ( AB ) + ( BC ) .
2 2 2
=

Como AB
= BC
= 2 , tem-se:

( AC ) ( )
2 2
= 22 + 22 ⇔ AC =8
Donde se conclui que AC
= 8 2 2.
=
Assim sendo, tem-se que B ( ) (
2 ,1 + 2 , C 0,1 + 2 2 )e 3.3. y ≤ 2 ⇔ y ≤ 2 ∧ y ≥ −2 ⇔ −2 ≤ y ≤ 2
(
D − 2 ,1 + 2 ). A representação geométrica do conjunto de pontos
{P ( x , y ) : y ≤ 2 ∧ x > 1} é:
1.2. O triângulo [AOD] é retângulo em O, então sabe-se que

( AD ) (OA) + (OD )
2 2 2
= .

Como OA = 1 e AD = 2 , tem-se:

( ) ( )
2 2
22 =
12 + OD ⇔ OD 3
=
Donde se conclui que OD = 3 .
Assim sendo, tem-se que B 1 + 3 ,1 , C ( ) ( 3 ,1 + 3 )e
3.4. A representação geométrica do conjunto de pontos
(
D 0, 3 . )
{P ( x , y ) : y < 3 ∧ − 1 ≤ x < 2} é:
Proposta 2
2.1. Como o triângulo [ABC] é equilátero, AB
= BC
= AC .
Sabe-se ainda que AB = 6 − 2 = 4 .
Designemos por h a altura do triângulo [ABC] em relação ao
vértice C.
Então, tem-se 42 = 22 + h2 ⇔ h2 = 12 .
Donde se conclui que=h 12 2 3 .
=
3.5. A representação geométrica do conjunto de pontos
Assim sendo, as coordenadas do vértice C são 4,1 + 2 3 . ( )
{P ( x , y ) : y ≥ 1 ∨ y < −1} é:
2.2.
a) A reta AB é definida pela equação y = 1 .
b) A reta r que passa em B e é paralela a Oy é definida pela
equação x = 6 .
c) A reta s que passa em C e é paralela a AB é definida pela
equação y = 1 + 2 3 .

Proposta 3
3.6. y > 1 ⇔ y > 1 ∨ y < −1
3.1. A representação geométrica do conjunto de pontos
A representação geométrica do conjunto de pontos
{P ( x , y ) : x ≤ 2 ∧ y ≥ −1} é:
{P ( x , y ) : x ≥ 2 ∨ y > 1} é:

79
Unidade 4

c) P ∈ 3.° octante ⇔ −4 < 0 ∧ 1 − k < 0 ∧ k + 2 > 0 ⇔


Pág. 152 ⇔ k > 1 ∧ k > −2 ⇔ k > 1 ⇔ k ∈ ] 1 , +∞[
Proposta 4
Pág. 153
4.1. O conjunto de pontos representado no referencial é definido
pela condição x ≥ −2 ∧ y ≤ 3 . Proposta 7

4.2. O conjunto de pontos representado no referencial é definido 7.1.


pela condição x < −2 ∨ y > 3 . a) Em relação ao referencial 1, as coordenadas dos pontos
assinalados são:
4.3. O conjunto de pontos representado no referencial é definido A ( 0,0,1) , B ( 1,1,0 ) , C ( 0,1,1 ) , D ( −1,1,2 ) , E ( −1,2,1) e
pela seguinte condição: −2 ≤ x ≤ 0 ∧ 0 ≤ y ≤ 3 . F ( 0,2,0 ) .
b) Em relação ao referencial 2, as coordenadas dos pontos
Proposta 5 assinalados são:
5.1. A ( 1, − 1,0 ) , B ( 2,0, −1) , C ( 1,0,0 ) , D ( 0,0,1) , E ( 0,1,0 ) e
a) O lado [AB] é definido pela condição y = 1 ∧ − 4 ≤ x ≤ 2 . F ( 1,1, −1 ) .
b) O lado [BC] é definido pela condição x = −4 ∧ − 2 ≤ y ≤ 1 . c) Em relação ao referencial 3, as coordenadas dos pontos
assinalados são:
5.2. A ( 1, − 2,1) , B ( 2, − 1,0 ) , C ( 1, −1,1) , D ( 0, −1,2 ) , E ( 0,0,1 ) e
a) Como a reta r passa na origem, a sua equação é do tipo
F (1,0,0 ) .
y =m x .
O ponto A ( 2,1 ) pertence à reta r, logo tem-se 7.2.
1 a) Em relação ao referencial 1, o plano ACF é definido pela
1 = m ×2 ⇔ m = . equação x = 0 .
2
1 b) Em relação ao referencial 1, o plano BCD é definido pela
Então, a reta r pode ser definida pela equação y = x. equação y = 1 .
2
1 c) Em relação ao referencial 1, o plano ACE é definido pela
b) O lado [AC] é definido pela condição =
y x ∧ −4 ≤ x ≤2 . equação z =1 .
2
7.3. O referencial relativamente ao qual o plano BCD pode ser
Proposta 6 definido pela equação y = −1 é o 3.
6.1.
a) O plano que passa por A e é paralelo a yOz é definido pela Proposta 8
equação x = −3 . 8.1. As coordenadas dos vértices assinalados na figura são:
b) O plano que passa por A e é paralelo a z = π é definido pela
A ( 1, − 1,1) , B ( 1,0,1 ) , C ( −1,0,1) , D ( −1,0,2 ) , E ( 1,1, −1 ) e
equação z = −1 .
c) O plano que passa por A e é paralelo a y + 5 =0 é definido F ( 0,1, −1) .
pela equação y = 2 .
8.2.
6.2. a) A aresta [AB] é definida pela condição
a) As coordenadas do ponto B’, projeção ortogonal do ponto x = 1 ∧ z = 1 ∧ −1 ≤ y ≤ 0 .
B ( 5, −2,3) sobre o plano xOy, são ( 5, −2,0 ) .  1 
Então, por exemplo, o ponto de coordenadas  1, − ,1  não é
b) As coordenadas do ponto B’, projeção ortogonal do ponto  2 
B ( 5, −2,3) sobre o plano z = −2 , são ( 5, −2, −2 ) . vértice de qualquer cubo e pertence à aresta [AB].
c) As coordenadas do ponto B’, projeção ortogonal do ponto b) A aresta [CD] é definida pela condição
B ( 5, −2,3) sobre o plano x = 1 , são (1, −2,3) . x =−1 ∧ y =0 ∧ 1 ≤ z ≤ 2 .
d) As coordenadas do ponto B’, projeção ortogonal do ponto  3
B ( 5, −2,3) sobre o plano y = 5 , são ( 5,5,3) . Então, por exemplo, o ponto de coordenadas  −1,0,  não é
 2
vértice de qualquer cubo e pertence à aresta [CD].
6.3.
a) P ∈ 2.º octante ⇔ −4 < 0 ∧ 1 − k > 0 ∧ k + 2 > 0 ∧ k > 0 ⇔ c) A aresta [EF] é definida pela condição
⇔ k < 1 ∧ k > −2 ⇔ k ∈ ]−2,1[ y =1 ∧ z =−1 ∧ 0 ≤ x ≤ 1 .

b) P ∈ 6.º octante ⇔ −4 < 0 ∧ 1 − k > 0 ∧ k + 2 < 0 ⇔


⇔ k < 1 ∧ k < −2 ⇔ k < −2 ⇔ k ∈ ]−∞ , −2[

80
 Geometria analítica

1 
Então, por exemplo, o ponto de coordenadas  ,1, −1  não é
5  Pág. 154
vértice de qualquer cubo e pertence à aresta [EF].
Proposta 10
8.3. ~ ( x − 1 > 2 ∨ y − 3 > 1) ⇔ x − 1 ≤ 2 ∧ y − 3 ≤ 1 ⇔
a) A reta AB é definida pelo seguinte sistema de equações: ⇔ ( x − 1 ≤ 2 ∧ x − 1 ≥ −2 ) ∧ ( y − 3 ≤ 1 ∧ y − 3 ≥ −1)
x =1 ∧ z =1 .
⇔ ( x ≤ 3 ∧ x ≥ −1 ) ∧ ( y ≤ 4 ∧ y ≥ 2 )
b) A reta CD é definida pelo seguinte sistema de equações:
x =−1 ∧ y =0 . ⇔ −1 ≤ x ≤ 3 ∧ 2 ≤ y ≤ 4
c) A reta EF é definida pelo seguinte sistema de equações: Assim sendo, conclui-se que as coordenadas dos vértices do
y=1 ∧ z =−1 . retângulo são:
A ( −1,2 ) , B ( 3,2 ) , C ( 3,4 ) e D ( −1,4 ) .
Proposta 9
Proposta 11
( )
9.1. Sendo I o ponto de coordenadas 0,0, 8 , então conclui-se
11.1.
que a medida da aresta do cubo é 8 . a) O ponto D tem a mesma abcissa e a mesma ordenada que o
O triângulo [AOB] é retângulo em O, então sabe-se que ponto B.
Atendendo às dimensões do reservatório inicial, conclui-se que a
(OA ) + (OB ) =
( AB ) .
2 2 2

cota do ponto D é 40.


Como OB = OA , tem-se: Assim sendo, as coordenadas do ponto D são ( 60,80,40 ) .

( OA ) + ( OB ) = ( AB ) ( ) =( 8) ( )
2 2 2 2 2 2
⇔ 2 OA ⇔ OA =4 b) Vlíquido = 60 × 40 × 60 = 144000 cm3
Designemos por h a altura do líquido no reservatório colocado na
Donde se conclui que OA
= = 4 2.
segunda posição.
Então, as coordenadas dos vértices do cubo são:
Então, tem-se: 60 × 80
= × h 144000 ⇔ 4800 =× h 144000 ⇔
( )
A ( 2,0,0 ) , B ( 0,2,0 ) , C ( −2,0,0 ) , D ( 0, − 2,0 ) , E 2,0, 8 ,
144 000
⇔h
= =⇔ h 30 cm .
(
F 0,2, 8 ) , G ( −2,0, 8 ) e H ( 0, − 2, 8 ) . 4800
Então, conclui-se que P ( 60,0,30 ) , Q ( 60,80,30 ) , R ( 0,80,30 ) e
9.2. S ( 0,0,30 ) .
a) O segmento de reta [BF] é definido pela condição
11.2. AB × 10 =4 × 10 =40 e BC × 10 =8 × 10 =80 .
x= 0∧ y=2∧0≤z≤ 8 .
Designemos por h1 a altura do líquido no reservatório colocado
b) O segmento de reta [EG] é definido pela condição na terceira posição.
y= 0∧z= 8 ∧ −2 ≤ x ≤ 2 . × h1 144 000 ⇔ 3200=
Então, tem-se: 40 × 80= × h1 144 000 ⇔
144 000
( )
9.3. O ponto P 3 − k − 5, 0, 8 pertence ao segmento de reta ⇔
= h1
3200

= h1 45

[EG] se e só se −2 ≤ 3 − k − 5 ≤ 2 . Como a unidade do referencial corresponde a 10 cm e


h=
1 : 10 45:
= 10 4,5 , conclui-se que a equação do plano JLM é
−2 ≤ 3 − k − 5 ≤ 2 ⇔ 3 − k − 5 ≥ −2 ∧ 3 − k − 5 ≤ 2 ⇔ z = 4,5 .
⇔ 3−k ≥ 3 ∧ 3−k ≤ 7 Então, J ( 4; − 2;4,5) , L ( 4;2;4,5) , M ( −4;2;4,5 ) e
⇔ ( 3 − k ≥ 3 ∨ 3 − k ≤ −3 ) ∧ ( 3 − k ≤ 7 ∧ 3 − k ≥ −7 ) N ( −4; − 2;4,5) .
⇔ ( −k ≥ 0 ∨ − k ≤ −6 ) ∧ ( −k ≤ 4 ∧ − k ≥ −10 )
⇔ ( k ≤ 0 ∨ k ≥ 6 ) ∧ ( k ≥ −4 ∧ k ≤ 10 ) ⇔ k ∈[ −4,0] ∪ [ 6,10]
Então, o conjunto de todos os valores inteiros de k para os quais
o ponto P pertence ao segmento de reta [EG] é
{−4, − 3, − 2, − 1, 0, 6, 7, 8, 9, 10} .

NEMA10PR-6
81
Unidade 4

( −3 − 2 ) + ( 6 − 7 )
2 2
31.3. EC = = 26 .
Pág. 155
P [ ACEG] = AC + EG + 2EC = 6 + 4 + 2 26 = 10 + 2 26
( 3 − 7 ) + ( −2 − 1 )=
2 2
29. AB
= 16 + 9= = 5;
25 (unidades de comprimento) .
( 3 − 0 ) + ( −2 − 2 ) =
2 2
AC= 9 + 16= 25= 5 ; Tarefa 5
BC= ( 7 − 0 ) + (1 − 2 ) =
2 2
49 + 1= 50 . 1.1. O referencial aplicado é o seguinte:

( ) ( AB ) + ( AC ) , conclui-se que o triângulo [ABC] é


2 2 2
Como BC
=
retângulo em A.
Quanto aos lados, o triângulo é isósceles porque AB = AC .

Pág. 156

( −1 − 2 ) + ( 3 + 3 )
2 2
30.1. AB = = 9 + 36 = 45 = 32 × 5 = 3 5 .

30.2. A projeção ortogonal do ponto A ( −1,3 ) sobre o eixo Ox é


1.2. Em relação ao referencial aplicado, sabe-se que B ( 5,2 ) ,
o ponto A ' ( −1,0 ) .
C ( 3, − 1 ) e D ( 6, − 2 ) .
A'B = ( −1 − 2 ) + ( 0 + 3 )
2 2
= 9+9 = 9×2 = 3 2 .
1.3.
30.3. A projeção ortogonal do ponto B ( 2, − 3 ) sobre o eixo Oy é
a) d ( A , D )= (2 − 6 ) + (1 + 2 ) = 25= 5 .
2 2
16 + 9=
o ponto B ' ( 0, − 3 ) .
b) d ( B , C ) = ( 5 − 3) + (2 + 1) 13 .
2 2
= 4+9 =
AB ' = ( −1 − 0 ) + ( 3 + 3 ) =
2 2
1 + 36 = 37 .
Pág. 157
( −1 − 0 ) + ( 0 + 3 )
2 2
30.4. A ' B ' = = 1+ 9 = 10 .
32.1. O perímetro do triângulo [ABC] é dado por:
P = AB + AC + BC .
( 2 + 1 ) + (1 − 4 )
2 2
31.1. AD = = 18 = 3 2 e
( 3 − 1 ) + ( 2 − 0 ) + (1 − 1 ) ( 3 − 1 ) + ( 2 − 1 ) + (1 − 2 )
2 2 2 2 2 2
P= + +
( −3 + 1 ) + ( 6 − 4 )
2 2
ED = = 8= 2 2 .
( 1 − 1 ) + ( 0 − 1 ) + (1 − 2 )
2 2 2
+ =
P [ ABCD] =
4 AD = 12 2 e P [DEFG ] =
4×3 2 = 4ED =
4 ×2 2 =
8 2.
= 8+ 6+ 2= 2 2+ 6+ 2= 3 2+ 6
P [ ABCD ] 12 2 3
Ora, = = . ( unidades de comprimento ) .
P [DEFG ] 8 2 2
3 32.2. O triângulo [ABC] é retângulo em C porque
Donde se conclui que P [ ABCD] = P [DEFG ] .
(=
AB ) ( AC ) + ( BC ) .
2 2 2
2

31.2. O triângulo [ADC] é retângulo em D, então sabe-se que


33.1. Por aplicação do Teorema de Pitágoras tem-se:
( AD ) + ( DC ) =
( AC ) .
2 2 2

( AC ) =
( AB ) + ( BC ) ( )
2 2 2 2
⇔ AC a2 b2 .
=+
Como AD = DC , tem-se: Também por aplicação do Teorema de Pitágoras, se conclui que:
( AC ) = ( AD ) + ( DC ) ( ) =( ) +( )
2 2 2 2 2 2

( AH ) = ( AC ) + (CH ) ( )
2 2 2 2
⇔ AC 18 18 ⇔ ⇔ AC = a2 + b2 + c 2 .

⇔ ( AC ) =
2
36 . Donde se conclui que AH = a2 + b2 + c 2 .
AC =
Donde se conclui que = 36 6 . 33.2.
De forma análoga se conclui que a) Relativamente ao referencial aplicado, sabe-se que A ( b,0,0 )
( GE ) = ( 8 ) + ( 8 ) ( )
2 2 2 2
⇔ GE = 16 , ou seja, que e H ( 0, a , c ) .
GE =
= 16 4 .
(b − 0) + (0 − a ) + (0 − c )
2 2 2
Então, AH = = b2 + a 2 + c 2 .
Então, os outros vértices dos quadrados têm as seguintes
coordenadas: b) Relativamente ao referencial aplicado, sabe-se que
B ( −1 + 6,4 ) , C ( 2,1 + 6 ) , F ( −1 − 4,4 ) e G ( −3,6 − 4 ) , ou seja, A ( 0, − a , −c ) e H ( −b,0,0 ) .

B ( 5,4 ) , C ( 2,7 ) , F ( −5,4 ) e G ( −3,2 ) . Então, AH


= ( 0 + b ) + ( −a − 0 ) + ( −c − 0 )=
2 2 2
b2 + a 2 + c 2 .

82
 Geometria analítica

 50 × 65 
Pág. 158
1.2. A planificação =4 ×  50 × 12 +  =4 × ( 600 + 1625 ) =
 2 
34.1. = 8900 cm2 .

a) AB = ( −2 + 1 ) + ( 0 + 2 ) + ( 3 − 2 )
2 2 2
= 6 . 2.1. Sabe-se que A ( 25,25,0 ) , B ( −25,25,0 ) , C ( −25, −25,0 ) ,
( −2 − 1 ) + ( 0 − 2 ) + ( 3 + 3 ) 49 = 7 . D ( 25, −25,0 ) , E ( 25, −25, − 12 ) e V ( 0,0,60 ) .
2 2 2
b) AC = =

34.2. 2.2.
a) AO = ( −2 − 0 ) + ( 0 − 0 ) + ( 3 − 0 ) = 13 ;
2 2 2
( 25 + 25 ) + ( −25 − 25 ) + ( −12 − 0=
)
2 2 2
a) =
EB

BO = ( −1 − 0 ) + ( −2 − 0 ) + ( 2 − 0 ) = 9 =3 ;
2 2 2
= 2500 + 2500 + 144= 5144 cm .
1
CO
= (1 − 0 ) + ( 2 − 0 ) + ( −3 − 0 )=
2 2 2
14 . b) Vpoliedro = Vprisma + Vpirâmide = 502 × 12 + × 502 × 60=
3
Logo, o ponto mais próximo da origem é o B. = 30 000 + 50 000 = 80 000 cm3

b) O ponto mais afastado da origem é o C. Pág. 161

35. Cada uma das faces do tetraedro é um triângulo equilátero. 37.1. Seja M o ponto médio de [AB]. As coordenadas de M são

169= 13 .
 4 + ( −1 ) −2 + 6   3 
( 5 − 8 ) + ( −2 − 2 ) + (1 − 13 )=
2 2 2
AD
=  ,  =  ,2  .
 2 2   2 
Logo, o perímetro de cada face do tetraedro é dado por:
P =3AD =3 × 13 =39 (unidades de comprimento). 37.2.
a) Sejam ( x , y ) as coordenadas do ponto D.
Pág. 159
 4 + x −2 + y 
Como C é o ponto médio de [AD], tem-se: ( 1,3 ) =  , .
36.1. Como B ( 3,6 3 ,0 ) , conclui-se que OB = 3 e  2 2 
4 + x
AB
= OC = 6 3. =1
 2  x = −2
Seja P a projeção ortogonal de E sobre [AB]. Daqui resulta que:  ⇔ .
−2 + y y =8
Como as bases do prisma são triângulos equiláteros, então  =3 
 2
BE = 6 3 .
Conclui-se, então, que D ( −2,8 ) .
O triângulo [BEP] é retângulo em P, então sabe-se que
b) Sejam ( x , y ) as coordenadas do ponto D.
( BE ) ( EP ) + ( PB ) .
2 2 2
=
 −1 + x 6 + y 
Como C é o ponto médio de [BD], tem-se: ( 1,3 ) = 
( BE ) = ( EP ) + ( PB ) ⇔ ( 6 3 ) = ( EP ) + ( 3 3 ) , .
2 2 2 2 2 2
⇔  2 2 

⇔ 108= ( EP ) + 27 ⇔ ( EP )= 81 .
2 2
 −1 + x
=1
 2 x = 3
Daqui resulta que:  ⇔ .
EP
Donde se conclui que = 81 9 .
=  6 + y y = 0
=3
Então, as coordenadas do ponto E são 3,3 3 ,9 ( ).  2
Conclui-se, então, que D ( 3,0 ) .
36.2. A [BCDE ] =BC × BE =×
3 6 3=18 3 (unidades de área) .
38. Sejam ( x1 , y1 ) as coordenadas do ponto B.
6 3×9 Como M é o ponto médio de [CB], tem-se:
36.3. V=
prisma = × 3 81 3 (unidades de volume) .
2  3   −2 + x1 3 + y1 
 ,2  =  , .
2   2 2 
Tarefa 6  −2 + x1 3
=
1.1. Designemos por ap o apótema da pirâmide. Então, tem-se:  2 2 ⇔  x1 = 5 .
Daqui resulta que:  
ap2 = 602 + 252 ⇔ ap2 = 602 + 252 ⇔ ap2 = 4225 .  3 + y1 = 2  y1 = 1
 2
Donde se conclui que
= ap 4225 65 .
= Conclui-se, então, que B ( 5,1 ) .
Relativamente ao referencial aplicado, sabe-se que a cota do
Sejam ( x2 , y2 ) as coordenadas do ponto A.
ponto V é 77 ( 65 + 12 ) e que A ( 50,12 ) e V ( 25,77 ) .
Como N é o ponto médio de [BA], tem-se:
( 50 − 25 ) + (12 − 77 )
2 2
Então, AV = = 625 + 4225=  1   5 + x2 1 + y2 
 1,  =  , .
= 4850 5 194 cm .
=  2  2 2 

83
Unidade 4

 5 + x2 40.2. Seja M o ponto médio de [AC]. As coordenadas de M são


 =1
 x = −3  −2 + ( −2 ) 1 + 4  
Daqui resulta que:  2 ⇔ 2 . ,
5
 1 + y2
=
1  y2 =0  2 2  =  −2, 2  .
 2  
2
Conclui-se, então, que A ( −3,0 ) . Seja P ( x , y ) um ponto qualquer da mediatriz de [AC].

Como P é o ponto médio de [AC], as coordenadas de P são Sabe-se que PA = PC .


 −3 + ( −2 ) 0 + 3   5 3  PA = PC ⇔ ( x + 2) + ( y − 1)
2 2
= ( x + 2) + ( y − 4 )
2 2
Então, tem-
 , =  − ,  .
 2 2   2 2  -se que:
( x + 2 ) + ( y − 1) =( x + 2 ) + ( y − 4 )
2 2 2 2
39.1. Seja M o ponto médio de [AB]. As coordenadas de M são
 2 + ( −3 ) 1 + 0 3 + 2   1 1 5  ⇔ x 2 + 4 x + 4 + y 2 − 2y + 1 = x 2 + 4 x + 4 + y 2 − 8 y + 16
 , , =  − , ,  . 15 5
 2 2 2   2 2 2  ⇔ 6 y = 15 ⇔ y = ⇔y=
6 2
39.2. 5
Então, a mediatriz de [AC] é definida pela equação y = .
2
a) Sejam ( x , y , z ) as coordenadas do ponto D.
Como C é o ponto médio de [AD], tem-se: 40.3. Seja P ( x , y ) um ponto qualquer da mediatriz de [BC].
 2+ x 1+ y 3+ z 
( 1, −1,2 ) =
 , , . Sabe-se que PB = PC .
 2 2 2 
( x − 6 ) + ( y − 1) ( x + 2) + (y − 4 )
2 2 2 2
PB = PC ⇔ = Então, tem-
2 + x
 2 =1 -se que:
 x = 0
( x − 6 ) + ( y − 1) = ( x + 2) + ( y − 4 )
2 2 2 2
1 + y 
Daqui resulta que:  =−1 ⇔  y =−3 .
 2  ⇔ x 2 − 12 x + 36 + y 2 − 2y + 1 = x 2 + 4 x + 4 + y 2 − 8 y + 16
3 + z z = 1
 2 = 2 16 x − 17 8 17
 ⇔ 6 y = 16 x − 17 ⇔ y = ⇔ y= x−
6 3 6
Conclui-se, então, que D ( 0, −3,1 ) . 8 17
y
Então, a mediatriz de [BC] é definida pela equação = x− .
b) Sejam ( x , y , z ) as coordenadas do ponto D. 3 6
Como C é o ponto médio de [BD], tem-se:
( 5 − 1) + (2 − 4 )
2 2
 −3 + x 0 + y 2 + z  41. DA= = 20 e
( 1, −1,2 ) =
 , , .
 2 2 2 
( 5 − 3 ) + (2 + 2 )
2 2
DC = = 20 .
 −3 + x
 2 =1 Como DA = DC , conclui-se que o ponto D pertence à mediatriz
 x = 5 de [AC].
0 + y 
Daqui resulta que:  =−1 ⇔  y =−2 .
( 3 − 1) + ( 4 − 4 )
2 2
 2  BA = = 4= 2 e
2 + z z = 2
 2 =2 ( 3 − 3) + ( 4 + 2) 36 = 6 .
2 2
BC = =

Conclui-se, então, que D ( 5, −2,2 ) . Como BA ≠ BC , conclui-se que o ponto B não pertence à
mediatriz de [AC].
Pág. 162 42.1. Sabe-se que AC = BC , então C é equidistante de A e B, ou
40.1. Seja M o ponto médio de [AB]. As coordenadas de M são seja, pertence à mediatriz de [AB].
Vamos então começar por determinar uma equação da mediatriz
 −2 + 6 1 + 1 
 ,  = ( 2,1 ) . de [AB].
 2 2 
Seja P ( x , y ) um ponto qualquer da mediatriz de [AB].
Seja P ( x , y ) um ponto qualquer da mediatriz de [AB].
Sabe-se que PA = PB .
Sabe-se que PA = PB .
( x + 3) + ( y − 1) ( x − 1) + ( y − 2)
2 2 2 2
PA = PB ⇔ = Então, tem-
( x + 2) + ( y − 1) = ( x − 6 ) + ( y − 1 ) Então, tem-
2 2 2 2
PA = PB ⇔ -se que:
-se que:
( x + 3) + ( y − 1) = ( x − 1) + ( y − 2 )
2 2 2 2

( x + 2 ) + ( y − 1) =( x − 6 ) + ( y − 1 )
2 2 2 2

⇔ x 2 + 6 x + 9 + y 2 − 2y + 1 = x 2 − 2 x + 1 + y 2 − 4 y + 4
⇔ x 2 + 4 x + 4 + y 2 − 2y + 1 = x 2 − 12 x + 36 + y 2 − 2y + 1 5
⇔ 2y = −8 x − 5 ⇔ y = −4 x −
⇔ 16 x = 32 ⇔ x = 2 2
Então, a mediatriz de [AB] é definida pela equação x = 2 . 5
Então, a mediatriz de [AB] é definida pela equação y =
−4 x − .
2

84
 Geometria analítica

Em seguida vamos determinar a ordenada do ponto da mediatriz 1 1


de [AB] que tem abcissa 0. Equação reduzida da mediatriz de [BC]: y = − x+ .
4 8
5 Então, o semiplano superior fechado definido pela mediatriz de
Se x = 0 , então y = − .
2 1 1
[BC] é representado pela inequação y ≥ − x + .
 5 4 8
Assim sendo, o ponto C tem coordenadas  0, −  .
 2
44.2. Vamos começar por determinar a equação reduzida da
42.2. Pretende-se determinar a ordenada do ponto da mediatriz mediatriz de [AB].
de [AB] que tem abcissa −2 . Seja P ( x , y ) um ponto qualquer da mediatriz de [AB].
5 5 11
Se x = −2 , então y =−4 × ( −2 ) − =−
8 = . Sabe-se que PA = PB .
2 2 2
( x + 1) + ( y − 1) ( x − 0) + ( y + 2)
2 2 2 2
PA = PB ⇔ =
 11 
Assim sendo, o ponto C tem coordenadas  −2,  . Então, tem-se que:
 2 
( x + 1) + ( y − 1) = ( x − 0) + ( y + 2)
2 2 2 2

42.3. Pretende-se determinar a ordenada do ponto da mediatriz


⇔ x 2 + 2 x + 1 + y 2 − 2y + 1 = x 2 + y 2 + 4 y + 4
de [AB] que tem ordenada −4 .
x 1
5 ⇔ 6y = 2x − 2 ⇔ y = −
Se y = −4 , então −4 =−4 x − . 3 3
2
x 1
5 3 Equação reduzida da mediatriz de [AB]: y= − .
−4 = −4 x − ⇔ −8 = −8 x − 5 ⇔ 8 x =⇔
3 x= 3 3
2 8
Então, o semiplano inferior aberto definido pela mediatriz de
3  x 1
Assim sendo, o ponto C tem coordenadas  , − 4  .
8  [AB] é representado pela inequação y < − .
3 3

Pág. 164 44.3. Vamos começar por determinar a equação reduzida da reta
BC.
( −3 + 4 ) + ( 2 + 2 )
2 2
43.1. PA = = 17 e 2 − ( −2 )
=
O declive da reta é dado por mBC = 4 e a ordenada na
1−0
( −3 − 2 ) + ( 2 − 1 )
2 2
PB = = 26 .
origem é −2 .
Como PA < PB , conclui-se que o ponto P está mais próximo do Equação reduzida da reta BC: = y 4x − 2 .
ponto A do que do B, ou seja, pertence ao semiplano inferior Então, o semiplano inferior fechado definido pela reta BC é
aberto definido pela reta r. representado pela inequação y ≤ 4 x − 2 .
43.2. A reta r é a mediatriz de [AB].
Tarefa 7
Seja P ( x , y ) um ponto qualquer da mediatriz de [AB].
Sabe-se que PA = PB . 1.1. A reta r é a mediatriz de [AB].
Seja P ( x , y ) um ponto qualquer da mediatriz de [AB].
( x + 4 ) + ( y + 2) ( x − 2 ) + ( y − 1)
2 2 2 2
PA = PB ⇔ = Então, tem-
-se que: Sabe-se que PA = PB .
( x − 0 ) + ( y + 3) ( x − 1) + ( y − 2)
2 2 2 2
( x + 4 ) + ( y + 2) = ( x − 2) + ( y − 1) Então, tem-
2 2 2 2
PA = PB ⇔ =
2 2
⇔ x + 8 x + 16 + y + 4 y + 4 = x − 4 x + 4 + y − 2y + 1 2 2 -se que:
( x − 0 ) + ( y + 3) = ( x − 1) + ( y − 2 )
2 2 2 2
5
⇔ 6y = −12 x − 15 ⇔ y = −2 x −
2 ⇔ x2 + y 2 + 6y + 9 = x2 − 2x + 1 + y2 − 4 y + 4
5 x 2
Então, a reta r é definida pela equação y = −2 x − . ⇔ 10 y =−2 x − 4 ⇔ y =− −
2 5 5
44.1. Vamos começar por determinar a equação reduzida da x 2
Então, a reta r é definida pela equação reduzida y =− − .
mediatriz de [BC]. 5 5

Seja P ( x , y ) um ponto qualquer da mediatriz de [BC]. 1.2. O semiplano superior aberto determinado pela reta r é
Sabe-se que PB = PC . x 2
definido pela inequação y > − − .
5 5
( x − 0) + ( y + 2) ( x − 1) + ( y − 2)
2 2 2 2
PB = PC ⇔ =
Então, tem-se que: 1.3. O semiplano inferior fechado determinado pela reta r é
( x − 0) + ( y + 2) = ( x − 1) + ( y − 2 ) x 2
2 2 2 2
definido pela inequação y ≤ − − .
5 5
⇔ x2 + y2 + 4 y + 4 = x2 − 2x + 1 + y2 − 4 y + 4
Pretende-se determinar o conjunto das ordenadas de todos os
1 1
⇔ 8 y =−2 x + 1 ⇔ y =− x + pontos que têm abcissa 2.
4 8

85
Unidade 4

Ora, se x = 2 , tem-se: A circunferência de centro B ( −3,3 ) é tangente aos eixos


2 2 4
y≤− − ⇔y≤− coordenados, então r2 = 3 .
5 5 5
A circunferência de centro C passa pela origem do referencial,
 4
Então, y ∈  −∞ , −  . então r3= CO= ( 1 − 0 ) + ( −2 − 0 ) =
2 2
5.
 5

1.4. A reta BC pode ser definida por uma equação do tipo Pág. 166
y mx + b .
=
46. Um ponto pertence à circunferência de centro C e raio 5 se a
1−2 1
mBC
O declive da reta é dado por:= = . sua distância a C é igual a 5.
−3 − 1 4
( −1 − 2 ) + ( 7 − 3 ) 25 = 5 ;
2 2
1 PC = =
y
Então, a equação é da forma= x +b .
4 2
1  9 109
Como o ponto B ( 1,2 ) pertence à reta, tem-se: QC=  − 2  + ( −2 − 3 ) =
2
+ 25= ;
 2  4 2
1 1 7
2= ×1 + b ⇔ 2 − = b ⇔ = b . RC
= ( 4 − 2 ) + ( −1 − 3 )=
2 2
20 .
4 4 4
1 7 Conclui-se que apenas o ponto P pertence à circunferência de
y
Equação reduzida da reta BC: = x+ .
4 4 centro C e raio 5 porque PC = 5 .

1.5. Então, o semiplano inferior aberto determinado pela reta BC 47. As circunferências representadas pela equações I, II, III e IV
1 7 têm centros de coordenadas, respetivamente,
é definido pela inequação y < x + .
4 4 ( 4, −1) , ( −4,1) , ( 0,0 ) e ( 0, −4 ) .

2.1. Sendo B o ponto de interseção da reta t, definida por Então, a correspondência entre as circunferências representadas
e as equações é a seguinte:
−3 x + 6 , com o eixo Oy, então B ( 0,6 ) .
y=
C1 → III , C2 → I , C3 → IV e C 4 → II .
A é o ponto de interseção da reta t com o eixo Ox, então A ( x ,0 )
48.1. Começa-se por determinar o raio r.
e 0=
−3 x + 6 .
( −1 − 2 ) + ( 3 + 5 )
2 2
Ora, 0 =−3 x + 6 ⇔ x =2 . r = AB = = 73
Então, A ( 2,0 ) . Então, a circunferência de centro A ( −1,3 ) e que passa em B é
Como C é o ponto médio de [AB], as suas coordenadas são definida pela equação:
( )
2
 2+0 0+6  ( x − ( −1) ) + ( y − 3) = 73 , ou seja, ( x + 1 ) + ( y − 3 ) =
2
73 .
2 2 2

 ,  = ( 1,3 ) .
 2 2 
48.2. Começa-se por determinar o raio r.
2.2. A reta s é a mediatriz de [AB].
( 0 + 1) + ( 0 − 3)
2 2
Seja P ( x , y ) um ponto qualquer da mediatriz de [AB]. r = OA = = 10
Então, a circunferência de centro em O e que passa em A é
Sabe-se que PA = PB .
definida pela equação:
( x − 2) + ( y − 0 ) ( x − 0) + (y − 6)
2 2 2 2
PA = PB ⇔ =
( )
2
( x − 0) + ( y − 0) 10 .
2 2
=10 , ou seja, x 2 + y 2 =
Então, tem-se que:
( x − 2) + ( y − 0) = ( x − 0) + ( y − 6)
2 2 2 2
48.3. Sendo [AB] um dos diâmetros da circunferência, então o
2 2 2
⇔ x − 4 x + 4 + y = x + y − 12y + 36 2 centro é o ponto médio de [AB].
x 8 As coordenadas do ponto médio de [AB] são
⇔ 12y = 4 x + 32 ⇔ y = +  −1 + 2 3 + ( −5 )   1
3 3 
 , =   , −1  .
x 8  2 2  2 
Então, a reta s é definida pela equação reduzida y= + .
3 3 Em seguida determina-se o raio r.
Então, o semiplano superior aberto determinado pela reta s é
( −1 − 2 ) + ( 3 + 5)
2 2
AB 73
x 8
definido pela inequação y > + .
r
= = = .
2 2 2
3 3
Então, a circunferência de diâmetro [AB] é definida pela equação:
2 2
Pág. 165  1  73 
 x −  + ( y − ( −1 ) ) =
2
 , ou seja,
 2  2 
45. Designemos por r1 , r2 e r3 os raios das circunferências de
2
 1 73
 x −  + ( y + 1) = .
2
centros A, B e C, respetivamente.
A circunferência de centro A passa em B, então  2 4

( −2 + 3 ) + ( 4 − 3 )
2 2
r1 = AB = = 2.

86
 Geometria analítica

Assim sendo, o ponto A é exterior à circunferência porque


Pág. 167 AP > 3 e os pontos B e C são interiores à circunferência pois

49.1. BP < 3 e CP < 3 .

x 2 + y 2 + 10 y =0 ⇔ x 2 + y 2 + 10 y + 52 − 52 =0 ⇔ x 2 + ( y + 5 ) =25
2
52.2. Começa-se por determinar o raio r.
( −5 + 2 ) + ( 0 − 4 )
2 2
Conclui-se, então, que o lugar geométrico dos pontos que r = CA = = 25 = 5
verificam a condição x 2 + y 2 + 10 y =
0 é uma circunferência de Então, a circunferência de centro C ( −5,0 ) e que passa em A é
centro no ponto de coordenadas ( 0, −5 ) e raio 5. definida pela equação:
( x − ( −5) ) + ( y − 0 )
2
=52 , ou seja, ( x + 5 ) + y 2 =
2 2
49.2. x + y + 4 x − 2y + 1 = 0 ⇔
2 2 25 .

⇔ x 2 + 4 x + 22 − 22 + y 2 − 2 y + 12 − 12 =
−1 52.3.
⇔ ( x + 2 ) + ( y − 1) =
2 2
4
Conclui-se, então, que o lugar geométrico dos pontos que
verificam a condição x 2 + y 2 + 4 x − 2y + 1 =0 é uma
circunferência de centro no ponto de coordenadas ( −2,1) e raio
2.
50. Começa-se por determinar os centros, A e B, de cada uma
das circunferências C1 e C2 .
x 2 + y 2 − 10 x + 4 y + 25 =0 ⇔ 53.1. O círculo de centro B ( 1,2 ) e raio 2 é definido pela
⇔ x 2 − 10 x + 52 − 52 + y 2 + 4 y + 22 − 22 =
−25
inequação ( x − 1 ) + ( y − 2 ) ≤ 4 .
2 2

⇔ ( x − 5) + ( y + 2 ) =
2 2
4
x 2 + y 2 − 6 y + 8 =⇔
0 x 2 + y 2 − 6 y + 32 − 32 =
−8 ⇔ 53.2. Sendo [AB] um diâmetro do círculo, então o centro é o
ponto médio de [AB].
⇔ x2 + ( y − 3) =
2
1
As coordenadas do ponto médio de [AB] são
Então os centros são os pontos A ( 5, −2 ) e B ( 0,3 ) .  −3 + 1 0 + 2 
 ,  = ( −1,1 ) .
Seguidamente determina-se o raio r da circunferência pedida.  2 2 
Em seguida determina-se o raio r.
( 5 − 0 ) + ( −2 − 3 ) =
2 2
r= AB= 50
( −3 − 1) + ( 0 − 2 )
2 2
Então, a circunferência de centro A ( 5, −2 ) e que passa por B é AB 20 2 5
r
= = = = = 5.
definida pela equação: 2 2 2 2
Então, o círculo de diâmetro [AB] é definido pela inequação
( )
2
( x − 5 ) + ( y − ( −2 ) ) , ou seja, ( x − 5 ) + ( y + 2 ) =
2
50 .
2 2 2
= 50
( x + 1) + ( y − 1 )
2 2
≤5.
51. Começa-se por determinar o raio r de cada uma das 53.3. O círculo tem centro A ( −3,0 ) e é tangente ao eixo das
circunferências.
ordenadas, então r = 3 .
( −4 − 8 ) + ( 3 + 2 )
2 2
AB 144 + 25 13
Esse círculo é definido pela inequação ( x + 3 ) + y 2 ≤ 9 .
2
r
= = = =
2 2 2 2
Então, a circunferência de centro A é representada pela equação 53.4. O círculo tem centro B ( 1,2 ) e é tangente à reta y = −2 ,
169
( x + 4 ) + ( y − 3) = e a circunferência de centro B é definida
2 2

4 então r = 2 − ( −2 ) = 4 .
169 Esse círculo é definido pela inequação ( x − 1 ) + ( y − 2 ) ≤ 16 .
2 2
por ( x − 8 ) + ( y + 2 ) = .
2 2

4
54.1. A coroa circular tem centro no ponto C ( 2,3) e é limitada
Pág. 168
por duas circunferências. A menor tem raio 2 e a maior tem raio
52.1. O centro da circunferência é o ponto P ( −3,1 ) e o raio é 3.
Então, a coroa circular representada é definida pela condição
igual a 3.
4 ≤ ( x − 2 ) + ( y − 3) ≤ 9 .
2 2

AP = ( −2 + 3 ) + ( 4 − 1 )
2 2
= 10 ,
54.2. A parte da coroa circular que pertence ao 2.º quadrante
BP = ( −4 + 3 ) + ( −1 − 1 )
2 2
= 5 e
pode ser definida pela condição:
CP = ( −5 + 3 ) + ( 0 − 1 )
2 2
= 5 . 4 ≤ ( x − 2 ) + ( y − 3) ≤ 9 ∧
2 2
x<0

87
Unidade 4

1.2.
Pág. 169 a) O ponto C ( −1, −3) pertence apenas ao círculo C2 porque a
55.1. O conjunto de pontos do plano cuja distância a A é inferior proposição ( −1 − 1 ) + ( −3 + 1 ) ≤ 5 é falsa e a proposição
2 2

a 2 é definido pela condição: ( x + 3 ) + ( y − 5 ) < 4 .


2 2
( −1 − 1) + ( −3 + 1) ≤ 10 é verdadeira.
2 2

A sua representação geométrica é a seguinte: b) O ponto D ( −3, −1) não pertence a qualquer um dos dois
círculos porque as proposições ( −3 − 1 ) + ( −1 + 1 ) ≤ 5 e
2 2

( −3 − 1) + ( −1 + 1) ≤ 10 são ambas falsas.


2 2

c) O ponto A ( 0,2 ) pertence à circunferência que limita o círculo


C2 porque a proposição ( 0 − 1 ) + ( 2 + 1 ) =
2 2
10 é verdadeira.

2.1. Começa-se por determinar o raio r da circunferência de


centro C.

( 0 − 2) + ( 0 − 2)
2 2
r = OC = = 8
55.2. O conjunto de pontos do plano cuja distância a r é 4 é
definido pela condição: Então, a circunferência de centro em C e que passa em O é
definida pela equação:
( x − 3) + ( y − y ) ( x − 3)
2 2 2
=4 ⇔ =4 ⇔
( )
2
( x − 2) + ( y − 2) , ou seja, ( x − 2 ) + ( y − 2 ) =
8.
2 2 2 2
=8
⇔ x − 3 = 4 ⇔ x − 3 = 4 ∨ x − 3 = −4 ⇔ x =7∨ x=−1
A sua representação geométrica é a seguinte: 2.2. O ponto A pertence ao eixo das abcissas, logo A ( x ,0 ) .
Como A pertence à circunferência de centro C, tem-se:
( x − 2) + ( 0 − 2) = 8 ⇔ ( x − 2 ) = 4 ⇔ x − 2 = 2 ∨ x − 2 = −2 ⇔
2 2 2

⇔ x=4∨ x=0
Conclui-se, então, que A ( 4,0 ) .
O ponto B pertence ao eixo das ordenadas, logo B ( 0, y ) .
Como B pertence à circunferência de centro C, tem-se:
( 0 − 2) + ( y − 2) =8 ⇔ ( y − 2 ) =4 ⇔
2 2 2

⇔ y − 2 =2 ∨ y − 2 =−2 ⇔ y =4 ∨ y =0
56.1. O ponto D é o centro das circunferências e é o ponto médio Conclui-se, então, que B ( 0,4 ) .
de [OB].
 0+4 0+4  2.3.
Então, as coordenadas do ponto D são  ,  = ( 2,2 ) .
 2 2  a) O raio da circunferência de centro O é igual a OA , ou seja, é
O diâmetro da circunferência inscrita ao quadrado é igual ao lado igual a 4.
do quadrado, ou seja, é igual a 4. Logo, o seu raio é igual a 4. Então, a circunferência de centro O e que passa em A é definida
A região azul da figura, incluindo a fronteira, é representada pela pela equação x 2 + y 2 = 16 .
condição: A região azul da figura, incluindo a fronteira, é representada pela
( x − 2) + ( y − 2) ≥4 ∧ 0≤ x≤4 ∧ 0≤y≤4 .
2 2
condição:
( x − 2) + ( y − 2) ≤8 .
2 2
x 2 + y 2 ≥ 16 ∧
56.2. O raio da circunferência circunscrita ao quadrado é igual à
distância de D a B.
b) O arco BOA, incluindo os extremos, é representado pela
condição:
(2 − 4 ) + (2 − 4 )
2 2
DB = = 8 ( x − 2) + ( y − 2)
2 2
= 8 ∧ (x ≤ 0 ∨ y ≤ 0) .
A região verde da figura, excluindo a fronteira, é representada
pela condição: 3.1. O ponto C ( 3, −2 ) é o centro das circunferências e como
( x − 2) + ( y − 2) (x < 0 ∨ x > 4) ∧ (y < 0 ∨ y > 4) .
2 2
<8 ∧ estas são tangentes aos eixos coordenadas, então os seus raios
são 2 e 3.
Tarefa 8 A região colorida da figura está contida numa coroa circular
definida pela condição:
1.1. O raio do círculo C1 é r1 = 5 e o raio do círculo C2 é
4 ≤ ( x − 3) + ( y + 2 ) ≤ 9 .
2 2

r2 = 10 . A região colorida da figura também está no retângulo de diagonal


Então, o raio do círculo C2 não é o dobro do raio do círculo C1 [OC] definido pela condição:
−2 ≤ y ≤ 0 ∧ 0 ≤ x ≤ 3 .
porque 10 ≠ 2 5 .

88
 Geometria analítica

Assim sendo, a região colorida da figura é definida pela condição:


4 ≤ ( x − 3) + ( y + 2 ) ≤ 9 ∧ − 2 ≤ y ≤ 0 ∧ 0 ≤ x ≤ 3 .
2 2
Pág. 171
A condição que corresponde à região colorida da figura, incluindo 58. Como L é um dos pontos de interseção da elipse com o eixo
a fronteira, é a II.
das ordenadas, sabe-se que LQ + LR =
12 e LQ = LR .
3.2. A representação geométrica do conjunto de pontos do plano Então, conclui-se que LR + LR = 12 ⇔ 2LR = 12 ⇔ LR = 6 .
correspondente à condição
I: 4 ≤ ( x − 3 ) + ( y + 2 ) ≤ 9 ∧ − 2 ≤ y ≤ 0 é a seguinte:
2 2
Pág. 172

59. Como a corda tem 12 metros de comprimento, conclui-se


que o eixo maior da elipse tem comprimento 12 metros, ou seja,
o canteiro retangular tem 12 metros de comprimento.
Como o canteiro tem 108 metros quadrados de área e 12 metros
de comprimento, conclui-se que tem 9 metros de largura
(108 :12 = 9 ) .
Logo, o perímetro P do canteiro é dado por
P = 2 × 12 + 2 × 9 = 42 m .
Então, o jardineiro não tem rede suficiente para vedar o canteiro
(só possui 40 metros de rede).
A representação geométrica do conjunto de pontos do plano No mínimo são necessários 42 metros de rede para vedar o
correspondente à condição canteiro.
III: 4 ≤ ( x + 3 ) + ( y − 2 ) ≤ 9 ∧ − 2 ≤ y ≤ 0 é a seguinte:
2 2
60.1. O eixo maior da elipse é 16, logo tem-se: 2a = 16 ⇔ a = 8 .
O ponto de coordenadas ( −5,0 ) é um dos focos da elipse, então
c =5 .
2
Sabe-se que a= b2 + c 2 . Neste caso, tem-se:
2 2 2 2
8 = b + 5 ⇔ b = 39
Como b > 0 , conclui-se que b = 39 .
Distância focal: 2c = 10
Vértices: ( 8,0 ) ; ( −8,0 ) ; ( 0, 39 ) e ( 0, − 39 )
x2 y2
60.2. A equação reduzida da elipse é + = 1.
a2 b2
A representação geométrica do conjunto de pontos do plano
correspondente à condição x2 y2
Neste caso, tem-se: + 1.
=
IV: 4 ≤ ( x − 3 ) + ( y + 2 ) ≤ 9 ∧ 0 ≤ x ≤ 3 é a seguinte:
2 2
64 39

x2 y2
61.1. Sendo + 1 a equação reduzida da elipse, conclui-se
=
25 16
que a2 = 25 e b2 = 16 .
2
Como a= b2 + c 2 , tem-se: 25 = 16 + c 2 ⇔ c 2 = 9
Sendo a > 0 , b > 0 e c > 0 , então conclui-se que
=a 5= , b 4= e c 3.
Eixo maior: 2a = 10
Eixo menor: 2b = 8
Vértices: ( 5,0 ) ; ( −5,0 ) ; ( 0,4 ) e ( 0, −4 )
Focos: ( 3,0 ) e ( −3,0 )
57.1. O lugar geométrico dos pontos P do plano que verificam a
x2
condição PA = 8 é uma circunferência de centro A e raio 8. 61.2. Sendo + y2 =
1 a equação reduzida da elipse, conclui-se
4
57.2. O lugar geométrico dos pontos P do plano que verificam a que a2 = 4 e b2 = 1 .
8 , sendo AB < 8 , é uma elipse de focos nos
condição PA + PB = Como a=2
b2 + c 2 , tem-se: 4 =1 + c 2 ⇔ c 2 =3
pontos A e B e eixo maior igual a 8. Sendo a > 0 , b > 0 e c > 0 , então conclui-se que
=a 2= , b 1= e c 3.
Eixo maior: 2a = 4
Eixo menor: 2b = 2

89
Unidade 4

Vértices: ( 2,0 ) ; ( −2,0 ) ; ( 0,1) e ( 0, −1) Então, tem-se que:


( x − 2) + y 2 + z 2 =x 2 + ( y − 2 ) + z2
2 2
Focos: ( 3 ,0 ) e (− 3 ,0 )
⇔ x2 − 4 x + 4 + y 2 = x2 + y2 − 4y + 4
Pág. 173 ⇔x= y
Então, uma equação do plano mediador de [AC] é x = y .
62.1. PF1 + PF2 = 10 ⇔ 2a = 10 ⇔ a = 5
65. Vamos começar por determinar as distâncias entre os pontos
Então, tem-se A ( −5,0 ) e B ( 5,0 ) . R, S e T.

62.2. Sendo ( 0,3) um dos pontos da elipse, conclui-se que RS = ( 5 − 8 ) + ( −2 − 0 ) + ( 1 − 2 )


2 2 2
= 14 .
b=3. RT= ( 5 − 7 ) + ( −2 + 3 ) + (1 − 0 )=
2 2 2
6 .
2 2
x y
A equação reduzida da elipse é + = 1. ST = ( 8 − 7 ) + ( 0 + 3 ) + (2 − 0 )
2 2 2
= 14 .
a2 b2
x2 y2 Como RS = ST , conclui-se que S é equidistante de R e de T, ou
Neste caso, tem-se: + = 1. seja, S pertence ao plano mediador do segmento de reta [RT].
25 9

63.1. Dividindo ambos os membros da equação x 2 + 6 y 2 =


18 Pág. 175
por 18, obtém-se:
66.1. Seja P ( x , y , z ) um ponto qualquer do plano mediador de
x 2 6 y 2 18 x2 y2
+ = ⇔ + = 1 (equação reduzida da elipse). [AB].
18 18 18 18 3
Sabe-se que PA = PB .
x2 y2
63.2. Sendo + = 1 a equação reduzida da elipse, sabe-se PA
= PB ⇔
18 3
( x + 1) + ( y − 3) + ( z + 5) ( x − 2) + ( y − 0 ) + ( z − 1)
2 2 2 2 2 2
⇔ =
que a2 = 18 e b2 = 3 .
Então, tem-se que:
Sendo a > 0 e b > 0 , então conclui-se que
( x + 1) + ( y − 3) + ( z + 5) = ( x − 2 ) + y 2 + ( z − 1)
2 2 2 2 2
=a = 18 3 2 e= b 3.
Pontos de interseção da elipse com os eixos coordenados: ⇔ x 2 + 2 x + 1 + y 2 − 6 y + 9 + z 2 + 10 z + 25 =
(3 ) ( −3
2 ,0 ; 2 ,0 ;) ( 0, 3 ) e ( 0, − 3 ) = x2 − 4 x + 4 + y2 + z2 − 2z + 1
⇔ 2 x + 4 x − 6 y + 10 z + 2 z + 35 − 5 =0
63.3. Como a=
2
b2 + c 2 , tem-se: 18 =3 + c 2 ⇔ c 2 =15 ⇔ 6 x − 6 y + 12 z + 30 = 0
Como c > 0 , conclui-se que c = 15 . ⇔ x − y + 2z + 5 = 0
Focos: ( 15 ,0 ) e (− 15 ,0 ) Então, uma equação do plano mediador de [AB] é
x − y + 2z + 5 = 0.

Pág. 174 66.2. O ponto P ( k 2 ,0,4 k + 1 ) pertence ao plano mediador de


64.1. O plano mediador de [AB] é paralelo ao plano xOz e passa [AB] se e só se:
no ponto médio de [AB]. k 2 − 0 + 2 ( 4 k + 1 ) + 5 = 0 ⇔ k 2 + 8k + 7 = 0 ⇔
Então, uma equação do plano mediador de [AB] é y = 1 .
−8 ± 64 − 28
⇔k= ⇔ k =−1 ∨ k =−7
64.2. O plano mediador de [EF] é paralelo ao plano yOz e passa 2
no ponto médio de [EF]. Então, as coordenadas do ponto P são ( 1,0, −3 ) ou ( 49,0, −27 ) .
Então, uma equação do plano mediador de [EF] é x = 1 .
67.1. Como α é o plano mediador de [AB], então interseta o
64.3. O plano mediador de [EB] é paralelo ao plano xOy e passa segmento de reta [AB] no seu ponto médio.
no ponto médio de [EB]. As coordenadas do ponto médio de [AB] são
3  2 + 0 −1 + 1 3 + 1 
Então, uma equação do plano mediador de [EB] é z =
 = ( 1,0,2 ) .
. , ,
2 
 2 2 2 
64.4. Sabe-se que A ( 2,0,0 ) e C ( 0,2,0 ) . 67.2. Seja P ( x , y , z ) um ponto qualquer do plano mediador de
Seja P ( x , y , z ) um ponto qualquer do plano mediador de [AC]. [AB].
Sabe-se que PA = PC . Sabe-se que PA = PB .
PA
= PC ⇔ PA
= PB ⇔
( x − 2) + ( y + 1) + ( z − 3) ( x − 0 ) + ( y − 1) + ( z − 1)
2 2 2 2 2 2
( x − 2) + ( y − 0 ) + ( z − 0 ) ( x − 0 ) + ( y − 2) + ( z − 0 )
2 2 2 2 2 2
⇔ = ⇔ =

90
 Geometria analítica

Então, tem-se que: Como PC = 3 e RC < 3 , conclui-se que o ponto P pertence à


( x − 2 ) + ( y + 1) + ( z − 3) = ( x − 0 ) + ( y − 1) + ( z − 1 ) ⇔
2 2 2 2 2 2
superfície esférica e o ponto R é interior à superfície esférica.
⇔ x 2 − 4 x + 4 + y 2 + 2y + 1 + z 2 − 6 z + 9 = 70.3. Os planos paralelos a xOz e que são tangentes à superfície
= x 2 + y 2 − 2y + 1 + z 2 − 2 z + 1 esférica são os planos de equações:
⇔ −4 x + 2y + 2y − 6 z + 2 z = 2 − 14 y=
5−3 e y =
5 + 3 , ou seja,
= e y 8.
y 2=
⇔ −4 x + 4 y − 4 z = −12
⇔ x−y +z = 3 Pág. 177
Então, uma equação do plano mediador de [AB] é x − y + z =3.
Logo, as coordenadas de qualquer ponto que pertença ao plano
71.1. A esfera de centro C ( −2,3, −1) e raio 7 é definida por
α satisfazem a condição x − y + z = 3. ( x + 2 ) + ( y − 3) + ( z + 1)
2 2 2
≤7 .
67.3. Seja P o ponto de interseção do plano α com o eixo Ox,
71.2. A esfera de centro C ( −2,3, −1) e tangente ao plano α ,
então tem-se: P ( x ,0,0 ) e x − y + z =3.
definido pela equação x = 1 , tem raio igual a −2 − 1 =3 .
Donde se conclui que x − 0 + 0 = 3 ⇔ x = 3 .
Então, P ( 3,0,0 ) . Então, essa esfera é definida pela inequação
( x + 2 ) + ( y − 3) + ( z + 1)
2 2 2
Seja Q o ponto de interseção do plano α com o eixo Oy, então ≤9 .
tem-se: Q ( 0, y ,0 ) e x − y + z =3.
72.1. x 2 + y 2 + z 2 + 4 ( y − z ) = 6 x + 3
Donde se conclui que 0 − y + 0 =3 ⇔ y =−3 .
⇔ x 2 − 6 x + 32 − 32 + y 2 + 4 y + 22 − 22 + z2 − 4 z + 22 − 22 =
3
Então, Q ( 0, −3,0 ) .
⇔ ( x − 3) + ( y + 2 ) + ( z − 2 ) =
2 2 2
Seja R o ponto de interseção do plano α com o eixo Oz, então 20
tem-se: R ( 0,0, z ) e x − y + z =3.
A superfície esférica tem centro no ponto de coordenadas
Donde se conclui que 0 − 0 + z = 3 ⇔ z = 3 .
Então, R ( 0,0,3 ) .
( 3, −2,2 ) e raio 20 = 2 5 .

72.2. Os planos do tipo y = k que são tangentes à superfície


Pág. 176 esférica são os planos de equações
68.1. O lugar geométrico dos pontos P do espaço que verificam a y =−2 − 2 5 e y =−2 + 2 5 .
condição AP = 5 é uma superfície esférica de centro A e raio 5.
Então, conclui-se que k =−2 − 2 5 ∨ k =−2 + 2 5 .
68.2. O lugar geométrico dos pontos P do espaço que verificam a
73.1. x 2 + y 2 + z 2 + 10 x ≤ −16
condição AP ≤ 3 é uma esfera de centro A e raio 3.
⇔ x 2 + 10 x + 52 − 52 + y 2 + z 2 ≤ −16
69. Vamos começar por determinar o raio r da superfície esférica
⇔ ( x + 5) + y 2 + z2 ≤ 9
2
centrada em E e que passa pelo ponto F.
r= EF= ( 0 − 1 ) + ( 1 + 1 ) + ( −3 − 2 )
2 2 2
= 30 A esfera tem centro no ponto de coordenadas ( −5,0,0 ) e raio 3.

73.2. x 2 + y 2 + z2 + 4 z ≤ 3 + 2y
Então, a superfície esférica centrada em E e que passa pelo ponto
F é definida pela equação: ⇔ x 2 + y 2 − 2y + 12 − 12 + z 2 + 4 z + 22 − 22 ≤ 3

( ) ⇔ x2 + ( y − 1) + ( z + 2 ) ≤ 8
2 2 2
( x − 0 ) + ( y − 1 ) + ( z − ( −3 ) )
2 2 2
= 30 , ou seja,
A esfera tem centro no ponto de coordenadas ( 0,1, −2 ) e raio
x2 + ( y − 1) + ( z + 3) =
30 .
2 2

8 =2 2 .
70.1. A superfície esférica tem centro em C ( 4,5,3) e é tangente
ao plano xOy, logo conclui-se que o raio é igual a 3. Pág. 178
Assim sendo, a superfície esférica é definida pela equação
( 0 + 2 ) + (1 + 1 ) + ( 0 − 1 )
2 2 2
74.1. CA = = 9= 3 e
( x − 4 ) + ( y − 5) + ( z − 3)
2 2 2
9.
=
( 0 − 1 ) + (1 − 3 ) + ( 0 + 2 )
2 2 2
CB = = 9 = 3.
70.2. Para conhecer a posição dos pontos P ( 6,7,2 ) e R ( 5,4,5)
Como CA = CB , conclui-se que C pertence ao plano mediador de
relativamente à superfície esférica, basta determinar a distância
[AB].
de cada um deles ao centro C ( 4,5,3 ) . Seja M o ponto médio de [AB]. As coordenadas do ponto médio
 −2 + 1 −1 + 3 1 + ( −2 )   1 1
( 6 − 4 ) + (7 − 5) + (2 − 3)
2 2 2
PC = = 9= 3 e , ,  − ,1, −  .
de [AB] são 
2 2 2  =
 2 2 
 
RC = ( 5 − 4 ) + ( 4 − 5) + ( 5 − 3)
2 2 2
= 6 .

91
Unidade 4

A altura do triângulo [ABC] é dada por: Donde se conclui que ( x − 2 ) + ( 0 + 1 ) + 02 =4 ⇔


2 2

2 2
 1  1 2 2
. ⇔ ( x − 2 ) =3 ⇔ x − 2 = 3 ∨ x − 2 =− 3
2
 0 +  + (1 − 1 ) +  0 +  =
2
CM = =
 2  2 4 2
⇔ x =2 + 3 ∨ x =2 − 3 .
AB = ( −2 − 1 ) + ( −1 − 3 ) + ( 1 + 2 )
2 2 2
= 34 .
2
( )
Então, A 2 + 3,0,0 ou A 2 − 3,0,0 . ( )
AB × CM 34 × Seja B o ponto de interseção da superfície esférica E com o eixo
2 68 2 17 17
A[= = = = =
Oy, então tem-se: B ( 0, y ,0 ) e ( x − 2 ) + ( y + 1 ) + z2 =
2 2
ABC ]
2 2 4 4 2 4.
(unidades de área) . Donde se conclui que ( 0 − 2 ) + ( y + 1 ) + 02 =4 ⇔
2 2

74.2. O plano que passa em A ( −2, −1,1) e é paralelo ao plano ⇔ ( y + 1 ) = 0 ⇔ y + 1 = 0 ⇔ y = −1


2
.
xOy é definido pela equação z =1 . Então, B ( 0, −1,0 ) .
Seguidamente vamos determinar a interseção da superfície Seja C o ponto de interseção da superfície esférica E com o eixo
esférica com o plano de equação z =1 .
Oz, então tem-se: C ( 0,0, z ) e ( x − 2 ) + ( y + 1 ) + z2 =
2 2
4.
x 2 − 4 x + y 2 + z2 + 2z = 4 ∧ z = 1
Donde se conclui que ( 0 − 2 ) + ( 0 + 1 ) + z2 =⇔ −1 .
2 2 2
⇔ x 2 − 4 x + y 2 + 12 + 2 × 1= 4 ∧ z= 1 4 z
=
condição
⇔ x 2 − 4 x + 22 − 22 + y 2 + 3= 4 ∧ z= 1 impossível

Donde se conclui que a superfície esférica E não interseta o eixo


⇔ ( x − 2) + y2 = 5 ∧ z = 1
2
Oz.
Conclui-se que a interseção da superfície esférica com o plano de
equação z =1 é a circunferência de centro no ponto de 1.3. Designemos por C1 e C2 os centros da superfície esférica S e
coordenadas ( 2,0,1 ) e raio 5 . da esfera E, respetivamente.
Como o perímetro da circunferência é dado por P = 2 π r , Ora, C1 ( 2, −1,0 ) e C2 ( −2,0,4 ) .
conclui-se que:
C1 C=
2 ( 2 + 2 ) + ( −1 − 0 ) + ( 0 − 4 )=
2 2 2
33 .
P = 2 5 π (unidades de comprimento).
Sabe-se que a superfície esférica tem raio 2 e a esfera tem raio 1.
75.1. O triângulo [ABC] é retângulo em B, então sabe-se que Como C1C2 > 2 + 1 , conclui-se que a superfície esférica S e a
( ) ( ) ( )
2 2 2
AB + BC AC .
= esfera E não têm pontos em comum.
AC
= OC
= 5 porque o reservatório esférico tem raio 5. 1.4. O plano y = k interseta a superfície esférica num só ponto se
OB = 8 porque a cota da superfície superior do líquido é 8. for tangente a essa superfície, ou seja, se
Então, BC = OB − OC = 8 − 5 = 3 . k =−1 − 2 ou k =−1 + 2 .
Assim sendo, tem-se:
Conclui-se, então, que k =
−3 ∨ k =
1.
( AB ) + ( BC ) = ( AC ) ( ) ( )
2 2 2 2 2
⇔ AB + 32 = 52 ⇔ AB = 16
1.5. Os planos paralelos a xOy e que são tangentes à esfera E são
Donde se conclui que = AB = 16 4 . os planos de equações:
Então, o ponto A tem ordenada 4, tem abcissa 0 pois pertence ao
z= 4 + 1 , ou seja,
4 −1 e z = = e z 5.
z 3=
plano yOz e tem cota 8 pois pertence ao plano que contém a
superfície superior do líquido, ou seja, A ( 0,4,8 ) .
Pág. 179
75.2. A superfície superior do líquido é o círculo resultante da Proposta 12
interseção da esfera de centro C ( 0,0,5 ) e raio 5 com o plano de
12.1. AB = 5 + 3 = 8 e BC = 2 + 3 = 5 .
equação z = 8 , sendo definido pela seguinte condição:
O triângulo [ABC] é retângulo em B, então sabe-se que
x 2 + y 2 + ( z − 5 ) ≤ 25 ∧ z =
8.
2

( AC ) ( AB ) + ( BC ) .
2 2 2
=

Tarefa 9 Assim sendo, tem-se:


( AC ) ( )
2 2
= 82 + 52 ⇔ AC = 89
1.1. x 2 − 4 x + y 2 + 2y + z2 =
−1
Donde se conclui que AC = 89 .
⇔ x 2 − 4 x + 22 − 22 + y 2 + 2y + 12 − 12 + z 2 =
−1
⇔ ( x − 2 ) + ( y + 1) + z2 =
2 2
4 AC FC
12.2. Recorrendo ao Teorema de Tales, sabe-se que = .
A superfície esférica tem centro no ponto de coordenadas AB EB
( 2, −1,0 ) e raio 2. Assim sendo, tem-se:
AC FC 89 FC 5 89
1.2. Seja A um ponto de interseção da superfície esférica E com o = ⇔ = ⇔ FC =
AB EB 8 5 8
eixo Ox, então tem-se: A ( x ,0,0 ) e ( x − 2 ) + ( y + 1 ) + z2 =
2 2
4.

92
 Geometria analítica

2 − ( −3 ) 5 Recorrendo ao Teorema de Pitágoras, tem-se:


12.3. O declive da reta AC é dado =
por: m = .
( DE ) ( )
2 2
5 − ( −3 ) 8 = 12 + 42 ⇔ DE =17
5 Donde se conclui que DE = 17 .
Uma equação da reta AC é do tipo = y x+b .
8
Como o ponto C ( 5,2 ) pertence à reta, tem-se: c) Observa a figura seguinte.
5 25 9
2= ×5+ b ⇔ 2− = b ⇔ − = b
8 8 8
5 9
y
Então, a equação reduzida da reta AC é = x− .
8 8

F é o ponto de interseção da reta AC com o eixo Oy, então


 9
F  0, −  .
 8
G é o ponto de interseção da reta AC com o eixo Ox, então
5 9 Recorrendo ao Teorema de Pitágoras, tem-se:
G ( x ,0 ) e =
0 x− .
( AE ) ( )
2 2
8 8 = 52 + 32 ⇔ AE = 34
5 9 9
Ora, 0 = x − ⇔ x= . Donde se conclui que AE = 34 .
8 8 5
9  13.2. Atendendo ao referencial que foi colocado e à unidade de
Então, G  ,0  .
5  comprimento, tem-se:
A ( −1,2, −1) , B ( −1,1,1) , C ( 1, −1,1) , D ( 2, −2,3 ) e E ( 2, −3, − 1)
12.4.
 9
2
625 1201 1201 13.3.
( −3 − 0 )
2
a) DF = + 2+  = 9+ = =
 8 64 64 8 a) AC = ( −1 − 1 ) + ( 2 + 1 ) + ( −1 − 1 )
2 2 2
= 17
2
 9 256 481 481 b) CE= ( 1 − 2 ) + ( −1 + 3 ) + ( 1 + 1 ) =
2 2 2
9= 3
 5 −  + ( −3 − 0 )=
2
b) BG
= 9
+= =
 5 25 25 5
( −1 − 2 ) + ( 2 + 2 ) + ( −1 − 3 )
2 2 2
Proposta 13 c) AD = = 41

d) BE = ( −1 − 2 ) + ( 1 + 3 ) + (1 + 1 ) = 29
2 2 2
13.1.
a) Observa a figura seguinte.
Pág. 180

Proposta 14

14.1. As faces do octaedro regular são triângulos equiláteros


geometricamente iguais.

( 2 − 3 ) + ( −1 − 1 ) + ( 0 − 1 )=
2 2 2
AB
= 6 .
Assim sendo, o perímetro P do octaedro é dado por:
P 3=
= AB 3 6 (unidades de comprimento).
Recorrendo ao Teorema de Pitágoras, tem-se:
14.2. A área da superfície total do octaedro é dada por
( AB ) ( )
2 2
= 12 + 22 ⇔ AB =5 A= 8 × Aface .
Donde se conclui que AB = 5 . Cada uma das faces é um triângulo equilátero com lado igual a
b) Observa a figura seguinte. 6.

93
Unidade 4

Atendendo ao esquema em cima e aplicando o Teorema de A base desse prisma é um triângulo semelhante ao triângulo da
Pitágoras, tem-se: 1
2
base do prisma inicial e a razão de semelhança é .
 6 6 18 2
( 6)
2
2 2 2
=h +   ⇔ h =6 − ⇔ h = 6×3
 2  4 4 Como A[=ABE ] = 9 , então a área da base do prisma
2
18 18 2 × 32 3 2 2
=
Donde se conclui que h = = = . 1 9
4 2 2 2 resultante da divisão do sólido é igual a 9 ×   = .
2 4
3 2 A altura do novo prisma é igual á altura do prisma inicial, ou seja,

Então, A = 8 × 2 = 8 × 3 12 = 6 22 × 3 = 6 × 2 3 = 12 3 5.
2 4 V
(unidades de área). Conclui-se, então, que o volume, 1 , desse prisma é igual a
9 45
×5 = .
Proposta 15 4 4
V
15.1. A[= A[ ACHF ] + A[ HIF ] O volume, 2 , do outro sólido é dado pela diferença entre os
ACHIF ]
volumes dos dois prismas triangulares.
Os vértices I e A têm de coordenadas ( 0,0,2 ) e ( 3,0, −8 ) , então 6×3 45 135
V=2 ×5 − = .
conclui-se que:
= OF 3= e OI 2 .
, AF 8 = 2 4 4
Logo, AC = FH = 2OF = 2 × 3 = 6 .
Pág. 181
6×2
Assim sendo, A[ ACHIF ] = 6 × 8 + = 54 (unidades de área).
2 Proposta 17
15.2. A base do prisma e da pirâmide é um quadrado cuja área é 17.1. Seja M1 o ponto médio de [AC]. As coordenadas de M1 são
( ).
2
dada por FG  3 + 1 −4 + 3   1
 , =  2, −  .
 2 2   2
( FG ) =
( FO ) + (OG ) ( ) ( )
2 2 2 2 2
⇔ FG 32 + 32 ⇔ FG
= 18
=
Ora, sabe-se que:
17.2. Sejam ( x , y ) as coordenadas do ponto D.
Vprisma = 18 × 8 = 144 (unidades de volume). Como B é o ponto médio de [AD], tem-se:
1  3 + x −4 + y 
Vpirâmide = × 18 × 2 = 12 (unidades de volume). ( −2,2 ) =
 , .
3  2 2 
Vsólido = 144 + 12 = 156 (unidades de volume). 3 + x
= −2
Um plano de equação= z k , k ∈ R divide o sólido em duas  2  x = −7
Daqui resulta que:  ⇔ .
partes com igual volume.  − 4 + y  y= 8
=2
O sólido inferior resultante da divisão do sólido em duas partes é  2
um prisma quadrangular com 78 unidades de volume, com a Conclui-se, então, que D ( −7,8 ) .
mesma base que o inicial e de altura h.
78 13 3−2 1
Então, tem-se: 18 × h = 78 ⇔ h = ⇔h= . 17.3. O declive da reta BC é dado por
= mBC = .
18 3 1 − ( −2 ) 3
13 11
Conclui-se, então, que k =−8 + ⇔ k =− . 1
3 3 y
A reta BC é do tipo = x +b .
3
O ponto C ( 1,3 ) pertence à reta, logo tem-se:
Proposta 16
1 1 8
16.1. Como A ( 5,0,0 ) e E ( 5,6,3) , então as coordenadas do 3= ×1 + b ⇔ 3 − = b ⇔ = b
3 3 3
ponto M, ponto médio de [AE], são 1 8
y
Equação reduzida da reta BC: = x+ .
 5+ 5 0 +6 0+3   3 3 3
 , ,  =  5,3,  . Então, o semiplano superior aberto definido pela reta BC é
 2 2 2   2 
1 8
representado pela inequação y > x + .
16.2. O plano α é paralelo a xOz, logo é do tipo=y k , k ∈R . 3 3
 3 17.4. Seja r a reta que passa em A e é paralela à reta BC. Sabe-se
Como α passa por M  5,3,  , então tem-se que k = 3 .
 2  1
Assim sendo, o plano α pode ser representado pela equação mr m=
que = BC .
3
y =3.
1
y
A reta r é do tipo = x +b .
16.3. O plano α divide o prisma dado em dois sólidos, sendo um 3
deles um prisma triangular.

94
 Geometria analítica

O ponto A ( 3, −4 ) pertence à reta r, logo tem-se: O ponto A ( −1,2 ) pertence ao semiplano superior definido pela
1 mediatriz de [BC] porque 2 > −1 + 2 .
−4 = × 3 + b ⇔ −4 − 1 = b ⇔ −5 = b
3 Então, o semiplano aberto definido pela mediatriz de [BC] e que
1 não contém o ponto A é o semiplano inferior, e é representado
Equação reduzida da reta r: = y x −5 . pela inequação y < x + 1 .
3
M é o ponto de interseção da reta r com o eixo Ox, então Proposta 19
1 19.1. Seja P ( x , y ) um ponto qualquer da reta r, ou seja, da
M ( x ,0 ) e = 0 x −5 .
3 mediatriz de [AO].
1 Sabe-se que PA = PO .
Ora, 0= x − 5 ⇔ x = 15 .
3
( x − 3) + ( y − 2) ( x − 0) + (y − 0)
2 2 2 2
PA = PO ⇔ =
Então, M ( 15,0 ) .
Então, tem-se que:
Como N é o ponto de interseção da reta r com o eixo Oy, então
( x − 3) + ( y − 2 ) =( x − 0 ) + ( y − 0 )
2 2 2 2
N ( 0, −5 ) .
As coordenadas do ponto médio de [MN] são ⇔ x2 − 6 x + 9 + y2 − 4y + 4 = x2 + y2
 15 + 0 0 + ( −5 )   15 5  3 13
⇔ −4 y = 6 x − 13 ⇔ y = − x +
 , =   , −  . 2 4
 2 2   2 2 Então, a reta r é definida pela seguinte equação reduzida:
3 13
Proposta 18 y= − x+ .
2 4
18.1. Seja P ( x , y ) um ponto qualquer da mediatriz de [AB]. 19.2. Começa-se por determinar o raio r da circunferência.
Sabe-se que PA = PB . r = AO = (3 − 0) + (2 − 0 )
2 2
= 13
( x + 1) + ( y − 2) ( x − 0 ) + ( y − 3)
2 2 2 2
PA = PB ⇔ = Então, a circunferência de centro A ( 3,2 ) e que passa em O é
Então, tem-se que:
definida pela equação: ( x − 3 ) + ( y − 2 ) =
13 .
2 2

( x + 1) + ( y − 2 ) =( x − 0 ) + ( y − 3)
2 2 2 2

⇔ x2 + 2x + 1 + y2 − 4 y + 4 = x2 + y2 − 6y + 9 19.3. A região colorida da figura, incluindo a fronteira, é definida


⇔ 2y =−2 x + 4 ⇔ y =− x + 2 pela condição:
Então, a mediatriz de [AB] é definida pela equação y =− x + 2 . 3 13
( x − 3) + ( y − 2 ) ≤ 13 ∧ y ≤ − x + .
2 2

2 4
18.2. Seja P ( x , y ) um ponto qualquer da mediatriz de [AC].
Sabe-se que PA = PC . Pág. 182
Proposta 20
( x + 1) + ( y − 2) ( x − 2) + ( y − 1)
2 2 2 2
PA = PC ⇔ =
20.1.
Então, tem-se que: a) Sabe-se que AC = BC e C ( 1, y ) .
( x + 1) + ( y − 2 ) = ( x − 2 ) + ( y − 1)
2 2 2 2

( 2 − 1 ) + ( −3 − y ) ( −1 − 1 ) + ( 4 − y )
2 2 2 2
AC = BC ⇔ =
⇔ x 2 + 2 x + 1 + y 2 − 4 y + 4 = x 2 − 4 x + 4 + y 2 − 2y + 1
Então, tem-se que:
⇔ −2y = −6 x ⇔ y = 3 x
( 2 − 1) + ( −3 − y ) = ( −1 − 1 ) + ( 4 − y )
2 2 2 2
Então, a mediatriz de [AC] é definida pela equação y = 3x .
O ponto B ( 0,3 ) pertence ao semiplano superior definido pela ⇔ 1 + 9 + 6 y + y 2 =4 + 16 − 8 y + y 2 ⇔
5
mediatriz de [AC] porque 3 > 3 × 0 . ⇔ 14 y = 10 ⇔ y =
Então, o semiplano superior fechado definido pela mediatriz de 7
[AC] é representado pela inequação y ≥ 3 x .  5
Então, conclui-se que C  1,  .
 7
18.3. Seja P ( x , y ) um ponto qualquer da mediatriz de [BC].
b) Sabe-se que AC = BC e C ( x , −2 ) .
Sabe-se que PB = PC .
( 2 − x ) + ( −3 + 2 ) = ( −1 − x ) + ( 4 + 2 )
2 2 2 2
AC =BC ⇔
( x − 0 ) + ( y − 3) ( x − 2 ) + ( y − 1)
2 2 2 2
PB = PC ⇔ =
Então, tem-se que:
Então, tem-se que:
( 2 − x ) + ( −3 + 2 ) ( −1 − x ) + ( 4 + 2 )
2 2 2 2
=
( x − 0 ) + ( y − 3) = ( x − 2) + ( y − 1)
2 2 2 2

⇔ 4 − 4 x + x 2 + 1 =1 + 2 x + x 2 + 36
⇔ x 2 + y 2 − 6 y + 9 = x 2 − 4 x + 4 + y 2 − 2y + 1 16
⇔ −6 x = 32 ⇔ x = −
⇔ −4 y = −4 x − 4 ⇔ y = x + 1 3
Então, a mediatriz de [BC] é definida pela equação y= x + 1 .  16 
Então, conclui-se que C  − , −2  .
 3 

95
Unidade 4

20.2. Então, esse lugar geométrico é representado pela condição


a) A circunferência de centro em A ( 2, −3) e é tangente ao eixo 5 ≤ x 2 + y 2 ≤ 13 .
Ox tem raio r = 3 .
Essa circunferência é definida pela equação ( x − 2 ) + ( y + 3 ) =
9.
2 2

b) O raio da circunferência que passa em A ( 2, −3) e tem centro

( 2 − 0 ) + ( −3 − 0 ) =
2 2
na origem do referencial é r= AO= 13 .
Essa circunferência é definida pela equação x 2 + y 2 = 13 .
c) Sendo [AB] um diâmetro da circunferência, então o centro é o
ponto médio de [AB].
As coordenadas do ponto médio de [AB] são
Proposta 22
22.1. x 2 + 2 x + y 2 − 4 y =4 ⇔
 2 + ( −1 ) −3 + 4   1 1 
 ,  = ,  . ⇔ x 2 + 2 x + 12 − 12 + y 2 − 4 y + 22 − 22 =
4
 2 2   2 2 
⇔ ( x + 1) + ( y − 2) =
2 2
Em seguida determina-se o raio, r, da circunferência. 9

( 2 + 1) + ( −3 − 4 )
2 2 O centro da circunferência é o ponto de coordenadas ( −1,2 ) e o
AB 58
r
= = = . raio é igual a 3.
2 2 2
Então, a circunferência de diâmetro [AB] é definida pela equação: 22.2. x 2 + y 2 =6 x − 8 ⇔ x 2 − 6 x + 32 − 32 + y 2 =−8 ⇔
2 2 2 2 2
 1  1   58   1  1  29 ⇔ ( x − 3) + y 2 =
2
x −  +y −  =   , ou seja, x −  +y −  = . 1
 2  2   2   2  2 2
O centro da circunferência é o ponto de coordenadas ( 3,0 ) e o
Proposta 21 raio é igual a 1.

21.1. O conjunto dos pontos P ( x , y ) do plano tais que PB ≤ 2 é 22.3. x 2 + y 2 + 2y ≤ 3 ⇔ x 2 + y 2 + 2 y + 12 − 12 ≤ 3 ⇔


⇔ x2 + ( y + 1) ≤ 4
2
o círculo de centro B e raio 2.
O centro do círculo é o ponto de coordenadas ( 0, −1 ) e o raio é
igual a 2.
11
22.4. x 2 + x + y 2 − 2y ≤ ⇔
4
2 2
1 1 11
⇔ x 2 + x +   −   + y 2 − 2 y + 12 − 12 ≤
2 2 4
Esse lugar geométrico é representado pela condição 2
 1
⇔  x +  + ( y − 1) ≤ 4
2
( x + 1) + ( y − 2 )
2 2
≤4 . 2
 
 1 
21.2. O conjunto dos pontos P ( x , y ) do plano tais que PA < 2 é O centro do círculo é o ponto de coordenadas  − ,1  e o raio é
 2 
o interior do círculo de centro A e raio 2. igual a 2.
Esse lugar geométrico é representado pela condição
( x − 2 ) + ( y − 3)
2 2
<4.
Pág. 183

Proposta 23

23.1. A representação geométrica do conjunto de pontos do


plano caracterizado pela condição −3 < x ≤ 1 é:

21.3. O conjunto dos pontos P ( x , y ) do plano tais que


OB ≤ OP ≤ OA é a coroa circular de centro O e raios OB e OA .

Ora, OB = ( 0 + 1) + ( 0 − 2)
2 2
= 5 e

OA = ( 0 − 2) + ( 0 − 3)
2 2
= 13 .

96
 Geometria analítica

23.2. A condição x 2 + y 2 ≤ 9 representa o círculo de centro na A representação geométrica do conjunto de pontos do plano
caracterizado pela condição
origem do referencial e raio 3.
x 2 + y 2 + 4 x − 5 ≤ 0 ∧ x 2 + y 2 + 4 x − 2y + 1 ≥ 0 é:
A condição y > x representa o semiplano superior aberto
definido pela reta de equação y = x .
A representação geométrica do conjunto de pontos do plano
caracterizado pela condição x 2 + y 2 ≤ 9 ∧ y > x é:

Proposta 24
24.1. A equação reduzida da reta AB é y = 1 .
23.3. A condição y = 2 representa a reta paralela ao eixo Ox que A circunferência tem centro no ponto C ( 2,0 ) e raio 2 (pois passa
na origem).
passa no ponto ( 0,2 ) .
A região colorida do plano é definida através da seguinte
A condição x 2 + ( y − 2 ) > 1 representa o exterior do círculo de
2
condição: ( x − 2 ) + y 2 ≤ 4 ∧ 0 ≤ y ≤ 1 .
2

centro no ponto ( 0,2 ) e raio 1.


24.2. C é o ponto médio de [AB], sendo as suas coordenadas
A representação geométrica do conjunto de pontos do plano
 0 + 4 −2 + 0 
caracterizado pela condição y = 2 ∧ x 2 + ( y − 2 ) > 1 é: , = ( 2, −1 ) .
2

 2 2 
Como [AB] é um diâmetro da circunferência, o raio da
AB
circunferência é igual a .
2
( 0 − 4 ) + ( −2 − 0 )
2 2
AB 20 2 5
=r = = = = 5
2 2 2 2
A equação reduzida da reta OB é y=0.
23.4. x ≥ 1 ⇔ x ≥ 1 ∨ x ≤ −1 0 − ( −2 ) 1
=
A reta AB tem declive m = e ordenada na origem
2 2
A condição x + y ≤ 4 representa o círculo de centro na origem 4−0 2
do referencial e raio 2. igual a −2 .
A representação geométrica do conjunto de pontos do plano 1
y
A equação reduzida da reta AB é = x −2 .
caracterizado pela condição x ≥ 1 ∧ x 2 + y 2 ≤ 4 é: 2
A região colorida do plano é definida através da seguinte
condição:
1
( x − 2 ) + ( y + 1) ≤ 5 ∧  y ≥ 0 ∨ y ≤ x − 2  .
2 2

 2 

24.3. A circunferência tem centro na origem do referencial e raio


2.
A equação reduzida da reta AB é y = 2 .
As equações das retas paralelas ao eixo Oy que são tangentes à
23.5. x 2 + y 2 + 4 x − 5 ≤ 0 ⇔ x 2 + 4 x + 22 − 22 + y 2 ≤ 5 ⇔ circunferência são x = −2 e x = 2 .
⇔ ( x + 2) + y2 ≤ 9
2 A região colorida do plano é definida através da seguinte
condição:
A condição ( x + 2 ) + y 2 ≤ 9 representa o círculo de centro no x2 + y2 ≥ 4 ∧ − 2 ≤ x ≤ 2 ∧ 0 ≤ y ≤ 2 .
2

ponto ( −2,0 ) e raio 3.


x 2 + y 2 + 4 x − 2y + 1 ≥ 0 ⇔ Proposta 25
2 2 2 2
⇔ x + 4 x + 2 − 2 + y − 2 y + 1 − 1 ≥ −12 2
25.1. O eixo maior da elipse é 8, logo tem-se: 2a = 8 ⇔ a = 4 .
⇔ ( x + 2 ) + ( y − 1) ≥ 4 O eixo menor da elipse é 4, logo tem-se: 2b = 4 ⇔ b = 2 .
2 2

Vértices da elipse: ( −4,0 ) ; ( 4,0 ) ; ( 0, −2 ) e ( 0,2 )


A condição ( x + 2 ) + ( y − 1 ) ≥ 4 representa o exterior do círculo
2 2

de centro no ponto ( −2,1) e raio 2, incluindo a circunferência. 25.2. Sabe-se que a=


2
b2 + c 2 . Neste caso, tem-se:
42 = 22 + c 2 ⇔ c 2 = 12

NEMA10PR-7
97
Unidade 4

Como c > 0 , conclui-se que=c 12 2 3 .


= Sendo a > 0 , b > 0 e c > 0 , então conclui-se que
Distância focal: 2c = 4 3 =a 3=
, b e c
3= 6.
(
Focos: −2 3 ,0 ) e (2 3 ,0 ) Então, as coordenadas dos focos são ( 6 ,0 ) e (− )
6 ,0 .

x2 y2 b) Sejam P e Q os pontos da elipse que têm abcissa 1. Então tem-


25.3. A equação reduzida da elipse é + = 1.
a2 b2 -se:
x2 y2 12 y 2 8 8 8
Neste caso, tem-se: + = 1. + =1 ⇔ 1 + 3y 2 =9 ⇔ y 2 = ⇔ y = ∨ y =−
16 4 9 3 3 3 3
25.4. O ponto R tem abcissa 3 e pertence à elipse, então tem-se: 2 2 2 2 2 6 2 6
⇔y= ∨ y=− ⇔y= ∨ y=−
2 2 3 3 3 3
3 y 7 7 7
+ = 1 ⇔ 9 + 4y2 =16 ⇔ y 2 = ⇔ y = ∨ y =−  2 6
16 4 4 2 2 Assim sendo, os pontos P e Q têm coordenadas  1,  e
Como a ordenada do ponto R é positiva, conclui-se que  3 
 7  2 6
R  3,  .  1, − .
 2   3 
O ponto S tem ordenada −1 e pertence à elipse, então tem-se:
27.2.
x 2 ( −1 )
2

+ = 1 ⇔ x 2 + 4 = 16 ⇔ x 2 = 12 ⇔ x2
16 4 a) Sendo + y2 = 1 a equação reduzida da elipse, conclui-se
16
⇔ x = 12 ∨ x =− 12 ⇔ x =2 3 ∨ x=−2 3
que a = 16 e b = 1 .
2 2

Como a abcissa do ponto S é negativa, conclui-se que 2


Como a= b2 + c 2 , tem-se: 16 =1 + c 2 ⇔ c 2 =15
(
S −2 3 , −1 . ) Sendo a > 0 , b > 0 e c > 0 , então conclui-se que
=a 4= , b 1= e c 15 .
Pág. 184 Então, as coordenadas dos vértices são
Proposta 26 ( 4,0 ) , ( −4,0 ) , ( 0,1 ) e ( 0, −1) .
b) Distância focal: 2c = 2 15 .
26.1.
a) PF1 + PF2 =2a ⇔ 27.3. Dividindo ambos os membros da equação x 2 + 8 y 2 =
4 por
2 2
4, obtém-se:
 12   12 
( 4 + 3) ( 4 − 3)
2 2
⇔ +  − 0 + +  − 0  =2a ⇔ x2 8y 2 4 x2 y2
 5   5  + = ⇔ + =1 (equação reduzida da elipse).
4 4 4 4 1
144 144 1369 169 2
⇔ 49 + + 1+ = 2a ⇔ + = 2a ⇔
25 25 25 25 x2 y2
Sendo + = 1 a equação reduzida da elipse, conclui-se que
37 13 4 1
⇔ + = 2a ⇔ 10 = 2a ⇔ a = 5
5 5 2
Eixo maior da elipse: 2a = 10 2 1
a = 4 e b2 = .
b) Os focos da elipse são os pontos F1 ( −3,0 ) e F2 ( 3,0 ) , então 2
1 7
c =3. Como a= b + c 2 , tem-se: 4 = + c 2 ⇔ c 2 =
2 2

2 2 2
Sabe-se que a= b2 + c 2 . Neste caso, tem-se:
2 2 2 2 Sendo a > 0 , b > 0 e c > 0 , então conclui-se que
5 = b + 3 ⇔ b = 16
Como b > 0 , conclui-se que b = 4 . 1 1 2 7 7 14
a 2 ,=
= b = = e=
c = = .
Vértices da elipse: ( −5,0 ) ; ( 5,0 ) ; ( 0, −4 ) e 2 2 2 2 2 2
( 0,4 )
 2  2
x2 y2 Vértices da elipse: ( −2,0 ) ; ( 2,0 ) ;  0, −  e  0, 
26.2. A equação reduzida da elipse é 2 + 2 =
1.  2   2 
a b
 14   14 
x2 y2 Focos da elipse:  − ,0  e  ,0 
Neste caso, tem-se: + = 1.  2   2 
25 16

Proposta 27
27.1.
x2 y2
a) Sendo + = 1 a equação reduzida da elipse, conclui-se
9 3
que a2 = 9 e b2 = 3 .
2
Como a= b2 + c 2 , tem-se: 9 =3 + c 2 ⇔ c 2 =6

98
 Geometria analítica

Proposta 28
Proposta 30
28.1. Designemos por M1 e M2 os pontos médios das arestas
[AB] e [BV]. 30.1. A esfera definida pela inequação
( x + 2) + ( y − 3) + ( z − 1)
2 2 2
 4+0 0+3 0+0   3  ≤ 25 tem centro no ponto de
As coordenadas de M1 são  , ,  =  2, ,0  e as
 2 2 2   2  coordenadas ( −2,3,1 ) e raio 5.
 0 + 0 3+2 0 + 5   5 5  Os planos tangentes à esfera que são paralelos ao plano xOy são
coordenadas de M2 são  , ,  =  0, ,  .
 2 2 2   2 2 os planos de equações:
28.2. Seja P ( x , y , z ) um ponto qualquer do plano mediador de z= 1−5 e z = 1 + 5 , ou seja, z =−4 e z = 6.
Os planos tangentes à esfera que são paralelos ao plano xOz são
[AV]. os planos de equações:
Sabe-se que PA = PV . y= 3−5 e y = 3 + 5 , ou seja, y =
−2 e y = 8.
PA
= PV ⇔ Os planos tangentes à esfera que são paralelos ao plano yOz são
os planos de equações:
( x − 4 ) + ( y − 0) + ( z − 0) ( x − 2) + ( y − 2) + ( z − 5)
2 2 2 2 2 2
⇔ =
x =−2 − 5 e x =−2 + 5 , ou seja, x = −7 e x = 3.
Então, tem-se que:
( x − 4) + ( y − 0) + ( z − 0)
2 2 2
= ( x − 2 ) + ( y − 2 ) + ( z − 5)
2 2 2 30.2. Sendo [AB] o segmento de reta constituído pelos pontos da
2 2 2 2 2 2
esfera que pertencem ao eixo Ox, então A e B são os pontos de
⇔ x − 8 x + 16 + y + z = x − 4 x + 4 + y − 4 y + 4 + z − 10 z + 25
interseção da superfície esférica que delimita a esfera com o eixo
⇔ −8 x + 4 x + 4 y + 10 z + 16 − 33 =0
Ox.
⇔ −4 x + 4 y + 10 z − 17 =0 Vamos começar por determinar as coordenadas dos pontos A e
Então, uma equação do plano mediador de [AV] é B.
−4 x + 4 y + 10 z − 17 =0. Sejam ( x , y , z ) as coordenadas dos pontos pertencente à
28.3. Sendo V ( 2,2,5) , então as coordenadas da projeção superfície esférica e ao eixo Ox.
Então, tem-se:
ortogonal de V sobre o plano xOy são ( 2,2,0 ) .
( x + 2) + ( y − 3) + ( z − 1)
2 2 2
= 25 ∧ y = 0 ∧ z = 0

⇔ ( x + 2 ) + ( 0 − 3 ) + ( 0 − 1 ) = 25 ∧ y = 0 ∧ z = 0
2 2 2
1 4×3
28.4. Vpirâmide = × × 5 = 10 (unidades de volume).
3 2
⇔ ( x + 2 ) + 9 + 1= 25 ∧ y= 0 ∧ z= 0
2

⇔ ( x + 2 ) = 15 ∧ y = 0 ∧ z = 0
2
Pág. 185

Proposta 29 (
⇔ x + 2 = 15 ∨ x + 2 =− 15 ) ∧ y =0 ∧ z =0
29.1. O vértice R do cubo tem de coordenadas ( 4,4,4 ) , então a ⇔ ( x =−2 + 15 ∨ x =−2 − 15 ) ∧ y =0 ∧ z =0

aresta do cubo tem 4 unidades de comprimento. Logo, A ( −2 + 15 ,0,0 ) e B ( −2 − 15 ,0,0 ) .


Então, as coordenadas dos pontos assinalados na figura são:
Portanto, AB = 2 15 .
A ( 2,0,4 ) , B ( 0,2,4 ) , C ( 2,4,4 ) , D ( 4,2,4 ) , E ( 4,0,2 ) ,
F ( 2,0,0 ) , G ( 0,4,2 ) , H ( 4,4,2 ) , I ( 4,2,0 ) , L ( 2,4,0 ) e Proposta 31
R ( 4,4,4 ) . 31.1. Como o centro de uma das bases da caixa é o ponto de
coordenadas ( 3,0,3 ) e os diâmetros das esferas e das bases da
29.2.
caixa são iguais, conclui-se que o raio de cada esfera é 3.
( 4 − 4 ) + ( 0 − 4 ) + (2 − 4 )
2 2 2
a) ER= = 20 = 2 5
O centro da esfera que se encontra no meio da caixa é o ponto de
b) AG = (2 − 0 ) + ( 0 − 4 ) + ( 4 − 2)
2 2 2
= 24 = 2 6 coordenadas ( 3,9,3) .
Então, a esfera que se encontra no meio da caixa é definida por
( 0 − 4 ) + (2 − 2) + ( 4 − 0 )
2 2 2
c) BI = = 32 = 4 2
( x − 3) + ( y − 9 ) + ( z − 3)
2 2 2
≤9 .
29.3. Vcubo= 4= 64 (unidades de volume).
3
31.2. Por exemplo, o ponto de coordenadas ( 3,6,1) está no
 1 2×2  interior da caixa mas não pertence a qualquer uma das três
Vcuboctaedro = Vcubo − 9 × Vpirâmide = 64 − 8 ×  × ×2  =
triangular 3 2  esferas.
32 160 31.3.
= 64 − = (unidades de volume) .
3 3 a) A interseção da caixa (vazia) com o plano de equação y = 9 é a
Vcubo 64 192 6
Então, tem-se que: = = = = 1,2 . circunferência de centro ( 3,9,3) e raio 3. O perímetro dessa
Vcuboctaedro 160 160 5
3 circunferência é P = 2π × 3 = 6π (unidades de comprimento).

99
Unidade 4

b) A interseção da caixa (vazia) com o plano de equação x = 3 é


a linha que delimita um retângulo de base 18 e altura 6. O
perímetro dessa linha é P = 2 × 18 + 2 × 6 = 48 (unidades de
comprimento).
Nota: o cilindro tem de altura 18 porque as suas bases estão
contidas nos planos de equações y = 0 e y = 18 .
c) 32 = 22 + r 2 ⇔ r 2 = 5
Como r > 0 , conclui-se que r = 5 .
Em relação a este referencial, sabe-se que
A ( −2,0 ) , B ( 2,0 ) e C 0,4 2 . ( )
Sendo M o ponto médio de [BC], então as suas coordenadas são
 2+0 0+4 2 
 ,
2 
 = 1,2 2 . ( )
 2

( )
2
(1 + 2 )
2
Então, MA = + 2 2 −0 = 9+8 = 17 cm.

A interseção da caixa (vazia) com o plano de equação z = 5 é a 33.2. Consideremos agora um outro referencial, com centro em
linha que delimita um retângulo de base 18 e altura 2 5 . O A, conforme ilustra a figura seguinte.

perímetro dessa linha é P = 2 × 18 + 2 × 2 5 = 36 + 4 5 (unidades


de comprimento).

Pág. 186

Proposta 32

32.1. O centro da circunferência C1, definida pela condição


x2 + y2 =
16 , é a origem do referencial, ou seja, é o ponto
Em relação a este novo referencial, sabe-se que
O ( 0,0 ) . A ( 0,0 ) , B ( 4,0 ) e C 2,4 2 . ( )
O ponto O ( 0,0 ) pertence à circunferência C3 porque a Sendo M o ponto médio de [BC], então as suas coordenadas são
proposição ( 0 + 4 ) + ( 0 + 3 ) =
2 2  4 +2 0+4 2 
25 é verdadeira.
 ,  = 3,2 2 . ( )
 2 2 
32.2. O centro da circunferência C2, definida pela condição
( )
2
(3 − 0 )
2
Então, MA = + 2 2 −0 = 9+8 = 17 cm.
( x + 2 ) + ( y − 1) 4 , é o ponto A ( −2,1) e o centro da
2 2
=

circunferência C3, definida pela condição ( x + 4 ) + ( y + 3 ) =


25 ,
2 2
Proposta 34
é o ponto B ( −4, −3 ) . x2
34.1. Sendo 1 a equação reduzida da elipse, conclui-se
+ y2 =
Os pontos O, A e B são vértices de um triângulo. Pretende-se 2
mostrar que o triângulo [OAB] é retângulo. Para tal, vamos que a2 = 2 e b2 = 1 .
começar por determinar o comprimento de cada um dos seus
lados. Sendo a > 0 e b > 0 , então conclui-se=que a 2 e c 1.
=
Então, as coordenadas dos vértices são
( −2 − 0 ) + ( 1 − 0 ) 5,
2 2
AO = = 4 +1 =
( 2 ,0 , ) (− )
2 ,0 , ( 0,1 ) e ( 0, −1 ) .
BO = ( −4 − 0 ) + ( −3 − 0 )
2 2
= 16 + 9 = 25 = 5 e O quadrilátero cujos vértices coincidem com os vértices da elipse
é um losango cujas diagonais coincidem com o eixo maior e o
( −2 + 4 ) + ( 1 + 3 ) = 20 = 2 5 .
2 2
AB = 4 + 16 =
eixo menor da elipse. O comprimento da diagonal maior é 2 2 e
( ) ( AO ) + ( AB ) , conclui-se que o triângulo [OAB] é
2 2 2
Como =
BO o da menor é 2.
Assim sendo, a área desse quadrilátero é dada por:
retângulo em A.
2 2 ×2
=A = 2 2 (unidades de área).
2
Proposta 33 34.2. O ponto P ( k , 3 k 2 ) , k ∈ R pertence à elipse se e só se
33.1. Consideremos um referencial com centro no ponto médio
k2
( )
2
de [AB], conforme ilustra a figura seguinte. + 3 k2 1.
=
2

100
 Geometria analítica

k2 k2
( ) 3.º Caso: AB = AC
2
+ 3 k2 = 1 ⇔ + 3 k 4 = 1 ⇔ 6 k 4 + k2 − 2 = 0 ⇔
2 2 AB
= AC ⇔
Seja k 2 = y , então tem-se:
( 2 + 3 ) + ( −1 − 2 ) + ( 3 + 1 ) ( 2 − 0 ) + ( −1 − y ) + ( 3 − 0 )
2 2 2 2 2 2
⇔ =
−1 ± 1 + 48 1 2
6 y2 + y − 2 =0⇔y= ⇔y= ∨ y=− Então, tem-se que:
12 2 3
( 2 + 3) + ( −1 − 2 ) + ( 3 + 1 ) ( 2 − 0 ) + ( −1 − y ) + ( 3 − 0 )
2 2 2 2 2 2
=
Como y = k 2 , então tem-se:
⇔ 25 + 9 + 16 = 4 + ( −1 − y ) + 9
2
1 2
k2 = ∨ k2 = −
2  3 ⇔ 37 = ( −1 − y )
2

equação impossível

1 1 ⇔ 37 =−1 − y ∨ − 37 =−1 − y
⇔k= ∨ k =−
2 2 ⇔ y =−1 − 37 ∨ y =−1 + 37
⇔k=
2
2
∨ k =−
2
2
(
Então, neste caso, C 0, −1 − 37 ,0 ou C 0, −1 + 37 ,0 . ) ( )
Proposta 35 Proposta 36
Sendo C um ponto do eixo Oy, então C ( 0, y ,0 ) , y ∈ IR . x 2 + y 2 + z 2 ≤ −4 x + 2y − 1
⇔ x 2 + 4 x + y 2 − 2y + z 2 ≤ −1
1.º Caso: CA = CB
⇔ x 2 + 4 x + 22 − 22 + y 2 − 2y + 12 − 12 + z 2 ≤ −1
CA
= CB ⇔
⇔ ( x + 2 ) + ( y − 1) + z2 ≤ 4
2 2

( 0 − 2) + ( y + 1) + ( 0 − 3) ( 0 + 3) + ( y − 2 ) + ( 0 + 1)
2 2 2 2 2 2
⇔ =
A esfera tem centro no ponto de coordenadas ( −2,1,0 ) e raio 2.
Então, tem-se que:
Sabe-se que a esfera está inscrita num cubo, então a aresta desse
( 0 − 2 ) + ( y + 1) + ( 0 − 3 ) = ( 0 + 3) + ( y − 2 ) + ( 0 + 1)
2 2 2 2 2 2

cubo é igual ao diâmetro da esfera, ou seja, a aresta do cubo é


⇔ 4 + y 2 + 2y + 1 + 9 =9 + y 2 − 4 y + 4 + 1 ⇔ y =0 igual 4.
Então, neste caso, C ( 0,0,0 ) .
3
Assim sendo, Vcubo= 4= 64 (unidades de volume).

2.º Caso: BA = BC
BA
= BC ⇔
( −3 − 2 ) + ( 2 + 1 ) + ( −1 − 3 ) ( −3 − 0 ) + ( 2 − y ) + ( −1 − 0 )
2 2 2 2 2 2
⇔ =
Então, tem-se que:
( −3 − 2 ) + ( 2 + 1) + ( −1 − 3) = ( −3 − 0 ) + ( 2 − y ) + ( −1 − 0 )
2 2 2 2 2 2

⇔ 25 + 9 + 16 = 9 + ( 2 − y ) + 1
2

⇔ 40 =( 2 − y )
2

⇔ 40 = 2 − y ∨ − 40 = 2 − y
⇔ y = 2 − 40 ∨ y = 2 + 40

(
Então, neste caso, C 0,2 − 40 ,0 ou C 0,2 + 40 ,0 . ) ( )

101
Unidade 4

  
81.5. Um representante de v − u é, por exemplo, OD .
Pág. 187    
Nota: v − u = v + ( −u )
76. Os segmentos de reta orientados [B,A] e [M,L] representam o   
mesmo vetor porque têm a mesma direção, sentido e 81.6. Um representante de −u − v é, por exemplo, OA .
   
comprimento. Nota: −u − v = ( −u ) + ( −v )
Os segmentos de reta orientados [F,C] e [J,G] também 
representam o mesmo vetor porque têm a mesma direção, 82.1. B + BD =
D.
sentido e comprimento.   

82.2. Como JP = GM , então G + JP =
M.
  
77. t = 3 ; u = 2 ; v = 12 + 22 = 5 e w = 32 + 22 = 13 .    
82.3. Como −NP = PN = HF , então H − NP =
F.
Pág. 188 
82.4. B + BM =
M.
78.1.     
 82.5. BC + GJ = BC + CF = BF .
a) BG = 2
8 +6 = 2
100 = 10     
 82.6. AH + LI = AH + HF = AF .
b) AF = 10 + 6 = 2 2
136
      
 82.7. HF − LJ = HF + JL = HF + FG = HG .
( )
2
c) GA= 136 + 8= 2
200= 10 2
  
82.8. PG − OG =
PO .
78.2.           

a) Por exemplo, FC . 82.9. DC + GP + PO =DC + CL + PO =DL + PO =DL + LJ =DJ .
           
b) Por exemplo, GD . 82.10. NJ + BD + HE =NJ + BD + DA =NJ + BA =NJ + JI =NI .

c) Por exemplo, HA .     

d) Por exemplo, AC . 82.11. IO + GP = AF + FO = AO .
    
79.1. A + OH =A + AX =X . 82.12. FQ + QF =
0.

79.2. X + XO =
O. Pág. 191

79.3. H + HA = A. 83.1.
      
   a) AB + BC + CA = AC + CA = AA = 0 .
79.4. Como XA = HO , então H + XA =O.  1      
b) DB + BC = DB + ED = ED + DB = EB .
3
Pág. 189     
c) 3CD + AE =CA + AE =CE .
 
80.1. A + GR =A + AL =L .  1    
d) AE + BC = AE + ED = AD .
  3
80.2. J + MZ =+
J JO =O .
  
83.2.
80.3. Como TR = VY , então V + TR =
Y. a) Atendendo à figura, tem-se que:
    1  1 
80.4. Como ND = VF , então V + ND =
F. BE
= BC + BA .
3 3
 
80.5. S + EA =S + SX =X .

Pág. 190
 
81.1. Um representante de −u é, por exemplo, PA .
 
81.2. Um representante de − v é, por exemplo, OP . 1 1
Então, conclui-se que
= a =e b .
 3 3
 
81.3. Um representante de u + v é, por exemplo, OC .
  
81.4. Um representante de u − v é, por exemplo, OB .
   
Nota: u − v = u + ( −v )

102
 Geometria analítica

b) Atendendo à figura, tem-se que: 85.3.


 2  1 
BD
= BC + BA .
3 3

A abcissa do ponto P é −4.

85.4.

2 1
Então, conclui-se que
= a =e b .
3 3
 1 
c) Atendendo à figura inicial, tem-se que DE = − BC . A abcissa do ponto P é −3.
3
85.5.

A abcissa do ponto P é 5.

85.6.
1
Então, conclui-se que a = 0.
− e b=
3

84.1.
    
a) BI + JM = BI + IG = BG .
 2      
b) GN + FE = GN + GH = AG + GH = AH . A abcissa do ponto P é 5.
3
 
c) F + HJ =F + FN =N .
  Tarefa 10
d) R + MH =R + RJ =J .
       1.1.
e) AH − OR = AH + RO = AH + HB = AB .
84.2.
   
a) AB = 3 SQ b) ML = −2 ON
 2   2 
c) ML = FE d) MJ = − DF
3 3
1.2.
Pág. 193

85.1.

 
1.3. Conclui-se que OC = OD .

A abcissa do ponto P é 6.
2.1.

85.2.

A abcissa do ponto P é 6.

103
Unidade 4

2.2. BE CF
1.2. Como = , então, atendendo ao recíproco do teorema
AB AC
de Tales, conclui-se que as retas BC e EF são paralelas.

1.3. Os triângulos [ABC] e [AEF] são semelhantes porque, de um


para o outro, têm dois lados diretamente proporcionais e o
 
2.3. Conclui-se que OC = OD . ângulo por eles formado geometricamente igual.

1.4. Atendendo a que os triângulos [ABC] e [AEF] são


Pág. 194
EF AE
semelhantes, sabe-se que . =
86.1. BC AB
 
Como AE = 2 AB , então sabe-se que AE = 2 AB .
EF
Logo, tem-se que = 2 , ou seja, EF = 2BC .
BC
   
Dado que os vetores EF = 2v e BC = v são colineares e têm o
   
mesmo sentido, conclui-se que EF = 2v = 2 BC = v , ou seja,
A abcissa do ponto P é 1.  
EF = 2v .
86.2.
       
1.5. =AE 2= AB 2 u , EF = 2v e AF = 2 ( u + v ) , então tem-se:
      
AE + EF = AF ⇔ 2 u + 2 v = 2 ( u + v ) .
   
2.1. Os vetores v = 3 ( 2u ) e w = 6u têm a mesma direção, o
mesmo sentido e a mesma norma.

A abcissa do ponto P é −3.   


2.2. Os vetores v= 4 ( −u ) e w

= −4u têm a mesma direção, o
86.3. mesmo sentido e a mesma norma.

  
2.3. Os vetores v = −2 ( 4u ) e w

= −8u têm a mesma direção, o
mesmo sentido e a mesma norma.
   
2.4. Os vetores v =−5 ( −2u ) e w = 10u têm a mesma direção, o
3 mesmo sentido e a mesma norma.
A abcissa do ponto P é .
2

86.4. Pág. 195


        
87. 2 AC + 2BC + 2CH = 2 ( AC + BC + CH ) = 2 ( AB + CH ) = 2 AH

Tarefa 12
1.1.
          
A abcissa do ponto P é −3. a) CD + ( BA + EF ) =CD + ( BA + AE ) =CD + BE =CD + DF =CF
      
86.5. b) BA − 2 DE = BA − CA = BA + AC = BC
        
c) ( EA + AB ) − ( DC + CB ) = EB − DB = EB + BD = ED
  
1.2. Por exemplo, os vetores AB , BE e DB são não colineares
(não são paralelos) e a sua soma é o vetor nulo.
        
De facto, AB + BE + DB = AE + DB = AE + EA = AA = 0 .
A abcissa do ponto P é 3.
 3
2.1. u = − s
Tarefa 11 2
  
1.1. BC = v porque se recorreu à regra do paralelogramo para 
2.2. w = 2 s
 
obter um representante do vetor u + v .
 1
2.3. t = − v
2

104
 Geometria analítica

    
2.4. z = 5t 92.3. Sendo OC= ai + b j , então as coordenadas do ponto C são

 2 ( a , b ) . Como C ( 2, −6 ) , conclui-se que a=2∧b=−6 .


2.5. v = − z
5   
92.4. Sendo OE= ai + b j , então as coordenadas do ponto D são
 2  ( a , b ) . Como D ( 3,0 ) , conclui-se que a =3 ∧ b =0 .
2.6. s = u
3
  
   92.5. Sendo OF= ai + b j , então as coordenadas do ponto E são
3.1. AB + BE =
AE
( a , b ) . Como E ( 0, −7 ) , conclui-se que a=0∧b=−7 .
      
3.2. BD − BA = BD + AB = AB + BD = AD  
93.1. Sabe-se que u ( 2, −3 ) e v ( 2,4 k + 1 ) . Então, tem-se:
        
( ) (
3.3. EB + AD + CD =EB + BC + CD =EB + BD =ED )  
u = v ⇔ 2 = 2 ∧ − 3 = 4k + 1 ⇔ −4 = 4k ⇔ k = −1
 
93.2. Sabe-se que u ( k ,3 ) e v ( 5, k − 2 ) . Então, tem-se:
Pág. 196
 
u = v ⇔ k = 5 ∧ 3 = k −2 ⇔ k = 5 ∧ 5 = k ⇔ k = 5
88. Sendo [ABCD] um paralelogramo, os lados opostos são  
paralelos e têm o mesmo comprimento. 93.3. Sabe-se que u ( 2k − 3, −1 ) e v ( k , k − 2 ) . Então, tem-se:
     
Então, sabe-se que AB = DC e AD = BC . u = v ⇔ 2k − 3 = k ∧ − 1 = k − 2 ⇔ k = 3 ∧ k = 1

Como M é o ponto médio de [AD] e N é o ponto médio de [AD], condição
impossível
1
então tem-se que: AM
= MD = BN= NC = AD . Conclui-se, então, que não existe nenhum valor de k para o qual
2  
        u =v .
Ora, MB = MA + AB = CN + DC = DC + CN = DN e
 
 1  1  
MD
= = AD = BC BN . 93.4. Sabe-se que u ( k + 1,4 − k 2 ) e v ( 3,0 ) . Então, tem-se:
2 2  
    u = v ⇔ k + 1 = 3 ∧ 4 − k2 = 0 ⇔ k = 2 ∧ k2 = 4 ⇔
Como MB = DN e MD = BN , conclui-se que [MBND] é um
paralelogramo. ⇔k=2 ∧ (k =2 ∨ k =−2 ) ⇔ k =2

89. Para provar que [MBND] é um paralelogramo, basta provar


    Pág. 200
que MB = DN e DM = NB .
          
MB = MA + AB = CN + DC = DC + CN = DN 94.1. t = u + v = ( 4 , − 1 ) + ( −2 ,5 ) = ( 4 − 2 , − 1 + 5 ) = ( 2 ,4 )
       
DM = DA + AM = CB + NC = NC + CB = NB   
94.2. t = w − v = ( −2 ,1 ) − ( −2 ,5 ) = ( −2 − ( −2 ) ,1 − 5 ) = ( 0 , − 4 )
Então, [MBND] é um paralelogramo.
 
Pág. 197 94.3. t =−2 w =−2 ( −2 ,1 ) =( −2 × ( −2 ) , − 2 × 1 ) =( 4 , − 2 )
 1  1
90. Com base no referencial da figura, sabe-se que: 94.4. t= u − v= ( 4 , − 1 ) − ( −2 ,5 )=
     2 2
a= ( −2,2 ) ; b= ( 0 ,2 ) ; c = ( 3,0 ) ; d = (1,2 ) ; e = ( −1,1) ;  1   1   11 
     =  2 , −  − ( −2 ,5 )=  2 + 2 , − − 5 =  4 , − 
f =( −2 ,0 ) ; g =( 3, − 1 ) ; h =( −1, − 3 ) ; i =( 1,0 ) ; j =( 0 ,1 ) ;  2  2   2 

l ( 0 , − 1) .
=      
94.5. Se w= t + 2u , então t= w − 2 u .
  
Pág. 199
t =w − 2 u =− ( 2,1) − 2 ( 4 , − 1) =−
( 2,1) − ( 8 , − 2 ) =
= ( −2 − 8 ,1 + 2 ) = ( −10 ,3 )
91. Por observação da figura representada, conclui-se que
             
AB = −3 i − 3 j + 6 k , CD = −3 i + 3 j + 0 k e OE = 3 i − 3 j + 3k .    1   
94.6. Se v − 3w = − (v − 3w − u ) .
u − 2t , então t =
   2
Então, AB ( −3, −3,6 ) , CD ( −3,3,0 ) e OE ( 3, −3,3 ) .
 1
   t = − ( −2 ,5 ) − 3 ( −2 ,1 ) − ( 4 , − 1 )  =
92.1. Sendo OA= ai + b j , então as coordenadas do ponto A são 2
1 1
( a , b ) . Como A ( 5,2 ) , conclui-se que a =5 ∧ b =2 . =− ( −2 ,5 ) − ( −6 ,3 ) − ( 4 , − 1 )  =− ( −2 + 6 ,5 − 3 ) − ( 4 , − 1 )  =
2 2
   1 1 1  3
92.2. Sendo OB= ai + b j , então as coordenadas do ponto B são = − ( 4 ,2 ) − ( 4 , − 1 )  =− ( 4 − 4,2 + 1 ) = − ( 0,3 ) =  0, − 
2 2 2  2
( a , b ) . Como B ( −3,4 ) , conclui-se que a =−3 ∧ b =4 .   
95.1. t = v + 2w = ( 2 , − 3,1 ) + 2 ( 1,1,2 ) =
( 2, − 3,1) + ( 2 ,2,4 ) =
= ( 4 , − 1,5 )

105
Unidade 4

  
95.2. t =u − 2 v =( 0 , − 2,1 ) − 2 ( 2 , − 3,1 ) =
Pág. 202
=( 0 , − 2 ,1 ) − ( 4 , − 6 ,2 ) =( −4 ,4 , − 1) 

98.1. Os vetores w e u são colineares se existir λ ∈R tal que
       
95.3. Se u= t + w , então t = u − w . w =λ u.
    
t =u − 2 w =( 0 , − 2 ,1 ) − ( 1,1,2 ) =( −1, − 3, − 1 ) w= λ u ⇔ ( −4 , k , − 6=
) λ ( 2, − 1,3) ⇔ ( −4 , k , − 6=) ( 2 λ , − λ ,3 λ )
1   1  1  1  −4 =2λ  λ =−2
95.4. Se w= t + u , então=
t w − u.  
3 2 3 2 ⇔ k = − λ ⇔ k = 2
 −6 =3λ  λ =−2
 1  1 1 1 1 1 2  1  
t = w − u = ( 1,1 ,2 ) − ( 0 , − 2 ,1 ) =  , ,  −  0 , − 1 ,  =  
3 2 3 2  3 3 3   2 Assim sendo, conclui-se que os vetores w e u são colineares se
k =2 .
1 1 2 1 1 4 1
=  − 0 , + 1, − =  , ,  
3 3 3 2 3 3 6 
98.2. Os vetores w e v são colineares se existir λ ∈R tal que
 
w =λ v .
Pág. 201
    1  1 
   w = λ v ⇔  ,0 , k  = λ ( 3,0 , − 2 ) ⇔  ,0 , k  = ( 3 λ ,0 , − 2 λ )
96. Sabe-se que u ( 1, −2 ) , v = −2i e w = 3 j . Então, conclui-se 2  2 
  1 1
que v ( −2,0 ) e w ( 0 ,3 ) . 
 2 = 3λ λ = 6
  
96.1. Pretende-se determinar as coordenadas de um vetor s ⇔ 0 = 0 ⇔ 0 = 0
 k = −2λ  1
colinear com u .  k = −
Atendendo à definição de vetores colineares, consideremos, por   3
   
exemplo, s = 2u . Assim sendo, conclui-se que os vetores w e v são colineares se
  1
Então, s = 2 u = 2 ( 1, − 2 ) = ( 2 , − 4 ) . k= − .
3
 
96.2. Pretende-se determinar as coordenadas de um vetor s 98.3. Não existe k ∈ R \ {0} de modo que o vetor w ( 0,0, k ) seja

colinear com v .  
Atendendo à definição de vetores colineares, consideremos, por colinear com v . Se k ∈ R \ {0} o vetor w ( 0,0, k ) não é colinear
 1   
exemplo, s = v . com o vetor= v ( 3,0 , − 2 ) , pois, nesse caso, o vetor w é
2 
 1  1 paralelo ao eixo das cotas e o vetor v é perpendicular ao eixo
Então, s =v =− ( 2 ,0 ) =
( −1,0 ) . das cotas.
2 2

96.3. Pretende-se determinar as coordenadas de um vetor s Pág. 203

colinear com w .
 3  5 
Atendendo à definição de vetores colineares, consideremos, por 99.1. AB = B − A =  , − 2  − ( −1,2 ) =  , − 4 
 
exemplo, s = − 4 w . 2  2 
 
Então, s =−4 w = −4 ( 0 ,3 ) =−
( 0 , 12 ) .  3  9 
  99.2. CB = B − C =  , − 2  − ( −3,1 ) =  , − 3 
  2  2 
97.1. Os vetores v e w são colineares pois v = 3 w .

  99.3. Como AC = C − A = ( −3,1 ) − ( −1 ,2 ) = ( −2 , − 1 ) e
97.2. Os vetores u e v são colineares se existir λ ∈R tal que
    5    1 
u = λv . =  , − 4  , então tem-se: u =
AB − AC + AB
 2  2
   1  1
u= λ v ⇔ 2,  = λ ( 6 ,3 ) ⇔  2 ,  =( 6λ ,3λ ) 1 5  5   13 
 3  3 =− ( −2, − 1 ) +  , − 4  =( 2 ,1 ) +  , − 2  = , − 1 
22  4   4 
 1
2 = 6λ λ = 3
 100.1. As coordenadas dos pontos A e D são, respetivamente,
⇔ 1 ⇔
 3 = 3λ λ = 1 ( −2,1,1) e ( 1,0 ,2 ) .
 9

Este sistema é impossível. Então, AD = D − A = ( 1,0 ,2 ) − ( −2 ,1,1 ) = ( 3, − 1 ,1 ) .
 
Assim sendo, conclui-se que os vetores u e v não são colineares,
  100.2. As coordenadas dos pontos E e C são, respetivamente,
pois não existe λ ∈R tal que u = λ v .
( 2, − 1,3)e ( 1,4 , − 1) .

Então, EC =C − E =( 1,4 , − 1 ) − ( 2 , − 1 ,3 ) =( −1,5, − 4 ) .

106
 Geometria analítica

100.3. As coordenadas dos pontos D e B são, respetivamente,


( 1,0 ,2 )
e ( 1,3,1) . Pág. 205

Então, DB = B − D = ( 1 ,3,1 ) − ( 1,0 ,2 ) = ( 0 ,3, − 1 ) . 103. D é o quarto vértice do paralelogramo, então há três
localizações possíveis para o vértice D:
  
Pág. 204 D= C + AB ou D= A + CB ou D= A + BC .
Seguidamente vamos determinar as possíveis coordenadas do
101.1. ponto D.
 
a) AB = B − A = (1,3 ) − ( −2 ,1 ) = ( 3,2 ) D = C + AB = C + ( B − A ) = ( 3,1 ) + ( ( 0 ,3 ) − ( −2 ,1 ) ) =

b) BC = C − B = ( 2 ,2 ) − ( 1,3 ) = (1, − 1 ) = ( 3,1 ) + ( 2 ,2 ) = ( 5,3 )
 
c) DC =C − D =( 2 ,2 ) − ( 3, − 1 ) =( −1,3 ) ou D =A + CB =A + ( B − C ) =( −2 ,1 ) + ( ( 0 ,3 ) − ( 3,1 ) ) =

d) DE =E − D =( −1,0 ) − ( 3, − 1 ) =( −4 ,1 ) = ( −2,1 ) + ( −3,2 ) = ( −5,3 )
  
e) DF =F − D =( −2 , − 1 ) − ( 3, − 1 ) =( −5,0 ) ou D = A + BC = A − CB = ( −2 ,1 ) − ( −3,2 ) = ( 1, − 1 )

f) FA = A − F = ( −2 ,1 ) − ( −2 , − 1 ) = ( 0 ,2 ) 104.1. [AB] é um diâmetro da circunferência de centro E, então E
 
101.2. AB = ( 3,2 ) e CE =E − C =( −1,0 ) − ( 2 ,2 ) =( −3, − 2 ) . é o ponto médio de [AB].
 
Então, os vetores AB e CE não são iguais pois têm coordenadas  −1 + 5 3 + 5 
As coordenadas do ponto E são:  ,  = ( 2,4 ) .
diferentes.  2 2 

101.3. DB =B − D =( 1,3 ) − ( 3, − 1 ) =( −2 ,4 ) 104.2. Como E é o ponto médio de [CD], então
 
  m+3 m+5 D =E + ED =E + CE .
FP= P − F=  3k − 1, )  3k + 1,
 − ( −2, − 1=  
D= E + CE= ( 2 ,4 ) + ( ( 2 ,4 ) − ( 1,1 )=
 2   2  ) ( 2 ,4 ) + (1 ,3=) ( 3 ,7 )
  m+5
DB= FP ⇔ −2= 3k + 1 ∧ 4= ⇔ 105. Sendo [RS] um dos diâmetros da circunferência, então o
2
centro é o ponto médio de [RS].
⇔ −3 = 3k ∧ 8 = m + 5 ⇔ k = −1 ∧ m = 3
As coordenadas do ponto médio de [RS] são
102.1.  2 + 4 −1 + 5 
  ,  = ( 3,2 ) .
a) OE = E − O = ( 2 ,4 ,3 ) − ( 0 ,0 ,0 ) = ( 2 ,4 ,3 )  2 2 
Em seguida determina-se o raio r da circunferência.

b) CG = G − C = ( 0 ,0 ,3 ) − ( 0 ,4 ,0 ) = ( 0 , − 4 ,3 ) RS ( 2 − 4 ) + ( −1 − 5)
2
40 2 10
2

r
= = = = = 10
 2 2 2 2
c) CD = D − C = ( 2,0 ,3) − ( 0,4 ,0 ) = ( 2, − 4 ,3) Então, a circunferência de diâmetro [AB] é definida pela equação:

( )
2
( x − 3) + ( y − 2 ) 10 .
, ou seja, ( x − 3 ) + ( y − 2 ) =
2 2 2 2
102.2. As coordenadas do ponto P são do tipo ( x , y , z ) . =10
  
a) EP = u ⇔ P − E = u ⇔ ( x , y , z ) − ( 2 ,4 ,3 ) = ( −4 ,3, − 1 ) ⇔
Pág. 206
⇔ ( x − 2, y − 4 , z − 3 ) =−
( 4 ,3, − 1)  
 
106.1. Como u= 3i − 4 j , então u ( 3, − 4 ) .
 x − 2 =−4  x =−2
  
⇔ y − 4 = 3 ⇔ y = 7 u= 32 + ( −4 )=
2
25
= 5
 z − 3 =−1  z =2
 
Então, P ( −2,7 ,2 ) .
106.2.
 
a) Seja w um vetor paralelo a u e de norma 10.
    
b) AP = CG ⇔ P − A = G − C ⇔ =
Sabe-se que w λ u , λ ∈R e w = 10 .
 
⇔ ( x , y , z ) − ( 2,0 ,0 ) = ( 0 ,0 ,3 ) − ( 0 ,4 ,0 ) w = λ u = λ ( 3, − 4 ) = ( 3 λ , − 4 λ )
⇔ ( x − 2, y , z ) = ( 0 , − 4 ,3 ) 
( 3λ ) + ( −4 λ ) = 10 ⇔ 9 λ 2 + 16 λ 2 = 10 ⇔
2 2
w = 10 ⇔
=x −2 0 =x 2 ⇔ 25λ 2 = 10
 
⇔ y = −4 ⇔  y =
−4 Então, tem-se:
=  z 3= z 3 25λ 2 =100 ⇔ λ 2 =⇔ 4 λ= 2 ∨λ= −2
 
 
Então, P ( 2, − 4 ,3 ) . Assim sendo, w = ( 3× 2, − 4 × 2 ) ou w = ( 3 × ( −2 ) , − 4 × ( −2 ) ) ,
 
= ( 6, − 8 ) ou w = ( −6,8 ) .
isto é, w
 
b) Seja t um vetor colinear com u e de norma 2.
  
Sabe-se que
= t λ u , λ ∈R e t = 2 .

107
Unidade 4

 
t = λ u = λ ( 3, − 4 ) = ( 3 λ , − 4 λ ) 107.4. Como o ponto P pertence ao eixo das abcissas, então é da
 forma P ( x ,0 ) .
t = 2 ⇔ ( 3λ ) + ( −4 λ ) = 2 ⇔ 9 λ 2 + 16 λ 2 = 2 ⇔ 25λ 2 = 2
2 2

Então, tem-se: AP = P − A = ( x ,0 ) − ( −3,2 ) = ( x + 3, − 2 )
4 2 2 →
25λ 2 =⇔
4 λ2 = ⇔ λ = ∨ λ =− AP =4⇔ ( x + 3 ) + ( −2 )
2 2
=4⇔ ( x + 3)
2
+4 =4
25 5 5
  2 2    2  2  Elevando ao quadrado cada um dos membros da equação
Assim sendo, t =  3 × , − 4 ×  ou t =  3×  −  , − 4 ×  −   ,
 5 5   5   5  ( x + 3)
2
4 , tem-se:
+4 =
 6 8   6 8
( ) =4 ⇔ ( x + 3) + 4 =16 ⇔
2
isto é,=
t  , −  ou t =  − ,  .
( x + 3)
2 2 2
5 5  5 5 +4

⇔ ( x + 3 ) =12 ⇔ x + 3 = 12 ∨ x + 3 =− 12
2

( 3)
2
106.3. v =2 ⇔ + a2 =2 ⇔ 3 + a2 =2
⇔ x =−3 + 12 ∨ x =−3 − 12
Elevando ao quadrado cada um dos membros da equação
3 + a2 =
2 , tem-se: (
Então, P −3 + 12 ,0 ou P −3 − 12 ,0 . ) ( )
( )
2
3 + a2 =22 ⇔ 3 + a2 =4 ⇔ a2 =1 ⇔ a =1 ∨ a =−1 107.5. Em primeiro lugar vamos determinar uma equação da
mediatriz de [AB].
106.4. As coordenadas do ponto P são do tipo ( x , y ) . Seja R ( x , y ) um ponto qualquer da mediatriz de [AB].
 
AP = P − A = ( x , y ) − ( −2 ,1 ) = ( x + 2 , y − 1 ) e i ( 1,0 ) . Sabe-se que RA = RB .
Então, tem-se: RA = RB ⇔ ( x + 3) + ( y − 2)
2 2
= ( x − 2)
2
+ (y − 4)
2
  
AP =u + 2 i ⇔ ( x + 2 , y − 1 ) =( 3, − 4 ) + 2 ( 1,0 ) ⇔ Então, tem-se que:
⇔ ( x + 2, y − 1 ) = ( 5, − 4 ) ( x + 3) + ( y − 2)
2 2
= ( x − 2) + ( y − 4 )
2 2

=x +2 5 = x 3 ⇔ x 2 + 6 x + 9 + y 2 − 4 y + 4 = x 2 − 4 x + 4 + y 2 − 8 y + 16
⇔ ⇔
 y − 1 =−4  y =−3 −10 x + 7 5 7
⇔ 4y = −10 x + 7 ⇔ y = ⇔y= − x+
Assim sendo, P ( 3, − 3 ) . 4 2 4
Como as coordenadas do ponto P são simétricas, P pertence à 5 7
Então, a mediatriz de [AB] é definida pela equação y = − x+ .
reta de equação y = − x (bissetriz dos quadrantes pares). 2 4
Designemos por I o ponto de interseção da mediatriz de [AB] com
107.1. a reta de equação y = x (bissetriz dos quadrantes ímpares).

a) AB = B − A = ( 2 ,4 ) − ( −3,2 ) = ( 5 ,2 ) Para determinar as coordenadas de I, vamos resolver um sistema
  de duas equações a duas incógnitas.
b) BC − OE = ( C − B ) − ( E − O ) =
 5 7  5 7
y = − x+ x = − x+ 4 x = −10 x + 7 14 x =7
= ( ( 6 ,2 ) − ( 2 ,4 ) ) − ( ( 4 , − 3 ) − ( 0 ,0 ) ) = ( 4 , − 2 ) − ( 4 , − 3 ) = ( 0 ,1 )  2 4⇔ 2 4⇔ ⇔ ⇔
 y x= =
 y x  y x=  y x
1  1 =
AE 2 ( ( 2,4 ) − ( −2 , − 2 ) ) − ( E=
c) 2 ( B − D ) −= − A)
2 2  1
1 1  x =
= 2 ( 4 ,6 ) − ( ( 4 , − 3 ) − ( −3,2
= ) ) ( 8 ,12 ) − ( 7 ,=
− 5) ⇔ 2
2 2
y = 1
7 5  7 5   9 29   2
=( 8 ,12 ) −  , −  = 8 − ,12 +  = , 
 2 2   2 2  2 2  1 1
Então, conclui-se que I  ,  .
107.2. As coordenadas do ponto médio de [AE] são 2 2

 −3 + 4 2 + ( −3 )   1 1 
 , =   , −  . Pág. 207
 2 2  2 2
108.
 
107.3. AD − 2OC = ( D − A ) − 2 ( C − O ) =
= ( ( −2 , − 2 ) − ( −3,2 ) ) − 2 ( ( 6 ,2 ) − ( 0 ,0 ) ) =
= ( 1, − 4 ) − 2 ( 6 ,2 ) = ( 1, − 4 ) − ( 12,4 ) = ( −11, − 8 )
 
AD − 2OC = ( −11 ) + ( −8 ) = 185
2 2

108
 Geometria analítica

( −4 ,3) =
( −1,4 ) + k ( 3,1) ⇔ ( −4 ,3) =
( −1 + 3k ,4 + k )
Pág. 208
 −4 =−1 + 3k k =−1
 ⇔
109.1. Atendendo à figura apresentada, sabe-se que a reta r tem 3 = 4+k k = −1
 
a mesma direção dos vetores u e v e a reta t tem a direção do Conclusão: o ponto de coordenadas ( −4 ,3 ) pertence à reta r.

vetor w .
Então, conclui-se que os pontos R, S e T pertencem à reta r e os 111.4. Se a reta é paralela a r, então tem a direção do vetor de
pontos P e Q pertencem à reta t. coordenadas ( 3,1 ) .
Como a reta passa no ponto de coordenadas ( 0 ,3 ) , uma
109.2.
equação vetorial da reta é: ( x , y ) =
( 0 ,3) + k ( 3,1) , k ∈ R .

Pág. 209

112.1. Como [OABC] é um quadrado, sabe-se que C= O + AB .

AB =B − A =( 1,5 ) − ( 3,2 ) =( −2 ,3 )

Então, C = O + AB = ( 0 ,0 ) + ( −2 ,3 ) = ( −2 ,3 ) .

112.2. A reta AB passa em A e tem a direção do vetor AB .
Então, pode ser definida pela seguinte equação vetorial:
( x , y=) ( 3,2 ) + k ( −2,3) , k ∈ R .
110.1. Uma equação vetorial da reta que passa em L ( −2 ,4 ) e

tem a direção do vetor u ( 3, − 1 ) é: Pág. 210
( x ,y ) =
( −2,4 ) + k ( 3, − 1) , k ∈ R . 113.1. A reta AB passa no ponto B ( 6 ,3 ) e tem a direção do

110.2. A reta que passa em L e em M tem a direção do vetor vetor j ( 0 ,1 ) pois é paralela ao eixo Oy.

LM . Então, uma equação vetorial da reta AB é:

LM = M − L = (1,2 ) − ( −2 ,4 ) = ( 3, − 2 ) ( x ,y) =
( 6 ,3) + k ( 0 ,1) , k ∈ R .
Então, uma equação vetorial da reta que passa em L ( −2 ,4 ) e 
113.2. AC =C − A =( 0 ,3 ) − ( 6 ,0 ) =( −6 ,3 )
em M ( 1,2 ) é: A diagonal [AC] do retângulo [OABC] é definida pela condição
( x ,y ) =
( −2 ,4 ) + k ( 3, − 2 ) , k ∈ R . ( x , y=) ( 6 ,0 ) + k ( −6 ,3) , k ∈[ 0,1] .
O ponto D ( 2 ,2 ) pertence à diagonal [AC] se
111.1. A reta r é definida pela equação
( x ,y ) =
( −1,4 ) + k ( 3,1 ) , k ∈ R . ∃k ∈[ 0,1] : ( 2 =
,2 ) ( 6 ,0 ) + k ( −6 ,3 ) .
a) Para obter dois pontos da reta basta atribuir dois valores reais ( 2,2 ) = ( 6 ,0 ) + k ( −6 ,3) ⇔ ( 2 ,2 ) = ( 6 − 6k ,3k )
a k (por exemplo, 0 e 1).  2
k=
Se k = 0 , tem-se ( x , y ) = ( −1,4 ) . 2= 6 − 6k  3
 ⇔
Se k = 1 , tem-se ( x , y ) =
( −1,4 ) + ( 3,1) =
( 2,5) . 2 = 3k k = 2
 3
Então, os pontos de coordenadas ( −1,4 ) e ( 2,5 ) são pontos da
Conclusão: o ponto D ( 2 ,2 ) pertence à diagonal [AC] do
reta r.
retângulo [OABC].
b) Por exemplo, os vetores de coordenadas ( 3,1 ) e ( 6 ,2 ) são
dois vetores diretores da reta r. 113.3. Uma equação vetorial da reta AC é
( x , y=) ( 6 ,0 ) + k ( −6 ,3 ) , k ∈ R .
111.2. Pretende-se determinar o ponto da reta r que tem abcissa
5. Para tal, substitui-se x por 5 na equação da reta e obtém-se: Pretende-se determinar o ponto da reta AC que tem abcissa −3.
Para tal, substitui-se x por −3 na equação da reta e obtém-se:
( 5, y ) = ( −1,4 ) + k ( 3,1) ⇔ ( 5, y ) = ( −1 + 3k ,4 + k )
( −3, y ) =( 6 ,0 ) + k ( −6 ,3) ⇔ ( −3, y ) =( 6 − 6k ,3k )
5 =−1 + 3k k =2
 ⇔  3
y =4+k y = 6 k=
 −3 = 6 − 6 k  2
 ⇔
O ponto pedido tem coordenadas ( 5,6 ) .  y = 3k y = 9
 2
111.3. Pretende-se saber se o ponto de coordenadas ( −4 ,3 ) 9
A ordenada do ponto da reta AC que tem abcissa −3 é .
pertence à reta r, ou seja, se ∃ k ∈ R : ( −4 ,3 ) = ( −1,4 ) + k ( 3,1) . 2

109
Unidade 4

114.1. Se a reta é paralela à reta r então tem igual declive. 1


A equação reduzida da reta s é do tipo y =
− x+b.
O declive da reta r é igual a 3. 3

Um vetor diretor da reta r é u ( 1,3 ) . Como o ponto de coordenadas ( 2, − 3 ) pertence à reta s, tem-
Uma equação vetorial da reta que passa por A ( 2,3 ) e é paralela se:
1 2 7
à reta r é: ( x , y ) =
( 2,3) + k ( 1,3) , k ∈ R . −3 = − × 2 + b ⇔ −3 + = b ⇔ − = b .
3 3 3
 1 7
114.2. Se a reta tem a direção do vetor u ( −3,1 ) , então o seu Equação reduzida da reta s: y =
− x− .
3 3
1
declive é igual a − .
3 116.3. Atendendo às equações paramétricas da reta t, conclui-se

1 que um vetor diretor da reta t é t ( 6 , − 2 ) .
A equação reduzida da reta é do tipo y = − x+b.
3 1  −2 1
Como o ponto A ( 2,3 ) pertence à reta, tem-se: Então, o declive da reta t é igual a −  mt = = − .
3  6 3
1 2 11 As retas s e t são paralelas porque têm o mesmo declive.
3 =− × 2 + b ⇔ 3 + =b ⇔ =b .
3 3 3
116.4. Sejam A e B os pontos de interseção da reta t com o eixo
1 11
Equação reduzida da reta: y = − x+ . das abcissas e o eixo das ordenadas, respetivamente. Então,
3 3
A ( x ,0 ) e B ( 0 , y ) .
115.1. O declive da reta r é igual a −2 e o declive da reta s é igual
Para determinar a abcissa do ponto A basta substituir y por 0 nas
a 2. equações paramétricas da reta t.
Então, as retas r e s não são paralelas porque têm declives  3
diferentes.  x =−1 + 6 k  x =−1 + 6 × 2  x =8
 x =−1 + 6k  
 ⇔  3 ⇔  ⇔  3
1 0= 3 − 2k
= k = k = 3 k 2
115.2. 3 x − y = 5 ⇔ 3 x − 5 = y e 2y = 6 x + 1 ⇔ y = 3x + .  2 
2 2
As retas r e s são paralelas porque têm o mesmo declive Assim, as coordenadas do ponto A são ( 8,0 ) .
( m=r m=s 3) . Para determinar a ordenada do ponto B basta substituir x por 0
nas equações paramétricas da reta t.

115.3. Um vetor diretor da reta r é u ( 2,4 ) .  1  1  1
=
0 =−1 + 6 k k 6 = k 6= k 6
 4   ⇔ ⇔ ⇔
O declive da reta r é igual a 2  mr= = 2  .  y= 3 − 2k y = 1 y = 1 y = 8
 2  3 − 2× 3−
 6  3  3
y − 2 x =1 ⇔ y = 2 x + 1
O declive da reta s é igual a 2.  8
Assim, as coordenadas do ponto B são  0 ,  .
As retas r e s são paralelas porque têm o mesmo declive  3
( m=r m=s 2 ) . 1
116.5. Sabe-se que o declive da reta t é igual a − .
3
Pág. 211
1
A equação reduzida da reta t é do tipo y = − x+b.
116.1. O declive da reta r é igual a −3. 3
 Atendendo às equações paramétricas, conclui-se que o ponto de
Um vetor diretor da reta r é u ( 1, − 3 ) .
coordenadas ( −1, 3 ) pertence à reta t. Então, tem-se:
A reta r interseta o eixo das ordenadas no ponto de coordenadas
1 1 8
 1 3 =− × ( −1 ) + b ⇔ 3 − =b ⇔ =b .
0,  . 3 3 3
 2
1 8
 1 Equação reduzida da reta t: y =
− x+ .
A reta r passa pelo ponto de coordenadas  0 ,  e tem a direção 3 3
 2

do vetor u ( 1, − 3 ) . Então, pode ser definida pelo seguinte
sistema de equações paramétricas: Pág. 212
 x= 0 + k 
 117.1. VB é um vetor diretor da reta VB.
 1 , k ∈R . 
 y= 2 − 3k VB =B − V =( −2,5,0 ) − ( 0,0 ,2 ) =( −2,5, − 2 ) .
 A reta VB passa no ponto V ( 0 ,0 ,2 ) e tem a direção do vetor
116.2. A reta s tem a direção do vetor v ( 6 , − 2 ) , então o seu 
VB .
1  −2 1 Então, uma equação vetorial da reta VB é:
declive é igual a −  ms = = − .
3  6 3
( x , y=
, z ) ( 0 ,0,2 ) + k ( −2,5, − 2 ) , k ∈ IR .

110
 Geometria analítica

117.2. Qualquer ponto da aresta [AD] tem abcissa 2 e ordenada Então, conclui-se que C ( 3,2 ) .
5. Como as circunferências são tangentes aos eixos coordenados, os
Sendo P o ponto de cota 1 da aresta [AD], então P ( 2,5,1) . seus raios são 2 e 3.
A equação da circunferência maior é ( x − 3 ) + ( y − 2 ) =
2 2
A reta VP passa no ponto V ( 0 ,0 ,2 ) e tem a direção do vetor 9.
 A região sombreada da figura representada por S1 é definida pela
VP .
 condição:
VP = P − V = ( 2,5,1 ) − ( 0,0,2 ) = ( 2,5, − 1 ) 2
( x − 3) + ( y − 2 ) ≤ 9 ∧ y ≥ 2 ∧ y ≥ x .
2 2
Então, uma equação vetorial da reta VP é: 3
( x , y , z =) ( 0 ,0,2 ) + k ( 2,5, − 1) , k ∈R .
119.2. A equação da circunferência menor é
117.3. Qualquer ponto da aresta [DC] tem ordenada 5 e cota 4. ( x − 3) + ( y − 2 )
2 2
4.
=
Sendo Q o ponto de abcissa −1 da aresta [DC], então Q ( −1,5,4 ) .
A região sombreada da figura representada por S2 é definida pela
A reta VQ passa no ponto V ( 0 ,0 ,2 ) e tem a direção do vetor condição:

4 ≤ ( x − 3) + ( y − 2 ) ≤ 9 ∧ 0 ≤ y ≤ 2 ∧ x ≥ 3 .
2 2
VQ .

VQ =Q − V =( −1,5,4 ) − ( 0 ,0 ,2 ) =( −1,5,2 )
Tarefa 13
Então, uma equação vetorial da reta VQ é:
( x , y=
, z ) ( 0 ,0 ,2 ) + k ( −1,5,2 ) , k ∈ R .
1.1. A equação reduzida da reta BC é y =
5
− x+
11
.
7 2
Pág. 213 Sendo B o ponto de interseção da reta BC com o eixo das
 11 
118.1. A é o ponto de interseção da reta AD com o eixo das ordenadas, então B  0,  .
 2 
abcissas. Então, A ( x ,0 ) .
 7 
O ponto E é a projeção ortogonal do ponto G  − ,3  sobre o
Substituindo y por 0 na equação da reta AD, tem-se:  2 
0 =− x + 1 ⇔ x =1 .
 7 
Assim, as coordenadas do ponto A são ( 1,0 ) . eixo das abcissas. Então, E  − ,0  .
 2 
118.2. Como o quadrilátero [ABCD] é um trapézio, sabe-se que 1.2. Os pontos C e F têm a mesma abcissa pois a reta FC é
os segmentos de reta [BC] e [AD] são paralelos. Então, as retas BC paralela ao eixo Oy.
e AD também são paralelas.
7 
Como a reta AD tem declive −1 e retas paralelas têm o mesmo Então, C  , y  .
2 
declive, conclui-se que a reta BC tem declive igual a −1.
Como C pertence à reta BC, tem-se:
Assim, a reta BC é definida por uma equação do tipo y =− x + b .
5 7 11 5 11 6
Como o ponto B ( 5,0 ) pertence à reta BC, tem-se: y= − × + ⇔y= − + ⇔y= ⇔y= 3
7 2 2 2 2 2
0 =−5 + b ⇔ b =5 . 7 
Equação reduzida da reta BC: y =− x + 5 . Conclui-se que C  ,3  .
2 
118.3. Sendo 5 a ordenada na origem da reta BC, conclui-se que A altura da parede representada por [FC] é dada pela distância
o ponto C tem coordenadas ( 0,5) . 7  7 
entre os pontos F  ,0  e C  ,3  .
 2  2 
118.4. A reta CD tem a direção do vetor CD .
 Ora, FC = 3 .
CD =D − C =( −1,2 ) − ( 0 ,5 ) =( −1, − 3 ) 
2. O vetor BG é um vetor diretor da reta BG.
 −3 
O declive da reta CD é igual a 3  =
m = 3  e a ordenada na 
 −1   7   11   7 5 
BG =G − B = − ,3  −  0 ,  = − , − 
origem é 5.  2   2   2 2
Equação reduzida da reta CD: = y 3x + 5 .  5 

5  2 5
118.5. O conjunto de pontos do trapézio que têm abcissa O declive da reta BG é igual a =m = .
7  7 7
negativa é definido pela condição:  − 
 2 
y ≥ − x + 1 ∧ y ≤ 3x + 5 ∧ x < 0 . 5 11
A equação reduzida da reta BG é = y x+ .
119.1. C é o ponto de interseção das retas r e t. 7 2
O quadrilátero [ADEG] é um trapézio.
 2  2
= y = x 2 x x = 3 EG + DA
 3 ⇔ 3 ⇔ A[ ADEG ]
Sabe-se que = × DE .
=y 2=  y 2 y = 2 2

111
Unidade 4

2 2 1     


 7  5 5 d) EG + BD = EA + BD = AH
 −6 +  + ( 0 − 0 ) =  −  =
2
EG = 3 e DE = . 4
 2  2 2
2  1  2     
O ponto A tem a mesma abcissa que o ponto D pois a reta AD é e) − AG + HF = GA + DB =CA + DB = GF
paralela ao eixo Oy. 3 2 3
1  
Então, A ( −6 , y ) . f) D + EF =D + DC =C
2
Como A pertence à reta BG, tem-se:   
5 11
y = × ( −6 ) + ⇔ y =
30 11
− + ⇔y=
17 ( )
g) D + AC + GF =D + DB =B
7 2 7 2 14  1   1       
h) EA − AG =EA + GA =EA + GC =EA + AE =EE =0
 17  17 3 3
Conclui-se que A  −6 ,  e DA = .
 14  14
17 Proposta 38
3+
Então, A[ ADEG ] = 14 × 5 = 59 × 5 = 295 ( unidades de área ) . 38.1.
2 2 28 2 56         
a) AC − DC + DB = AC + CD + DB = AD + DB = AB
          
3. Designemos por H o ponto do prolongamento do telhado que b) DB − ( CA − BA ) =DB − ( CA + AB ) =DB − CB =DB + BC =DC
contém [BC] com o solo.
         
O ponto H é da forma H ( x ,0 ) , pois H pertence ao eixo Ox. 38.2. DC + BA = DA + AC + BA = DA + ( BA + AC ) = DA + BC =
Como H pertence à reta BC, tem-se:  
= DA − CB
5 11 5 11 11 7 77
0= − x+ ⇔ x= ⇔x= × ⇔x=
7 2 7 2 2 5 10 38.3.
 77  77 7 77 35 42 21 a) O tetraedro é constituído por 4 faces iguais que são triângulos
Então, H  ,0  e FH = − = − = = .
 10  10 2 10 10 10 5 equiláteros.
Pretende-se determinar a área da frente da nova garagem, ou Assim sendo, para calcular a área total do tetraedro basta
seja, do triângulo [CFH]. determinar a área de uma face.
21
×3
FH × FC 5 63
Ora, A[ CFH=] = = = 6,3 ( unidades de área) .
2 2 10

4. O novo referencial é obtido do referencial representado na


figura através de uma translação associada ao vetor

OD = ( −6,0 ) .
Então, no novo referencial, as coordenadas dos pontos B e E são,
 11   7   11 
respetivamente,  0 + 6,  e  − + 6,0  , ou seja,  6 ,  e
 2  2   2  Tendo em atenção o esquema em cima e aplicando o teorema de
5  Pitágoras, sabe-se que:
 ,0  . 2
2  k k2 3k 2
k 2 =   + h2 ⇔ k 2 − = h2 ⇔ = h2
2 4 4
Pág. 216 3k
Donde se conclui que h = .
Proposta 37 2
3k
37.1. Como o quadrado [EFGH] é uma ampliação, de razão 2, do k×
2 3 k2
quadrado [ABCD] e a área do quadrado [ABCD] é 50 cm2, então a Então, At =
4× 4×
= =3 k2 .
2 4
(
área do quadrado [EFGH] é 200 cm2 50 × 22 . ) b) A=
t
2
4 3 ⇔ 3 k= 2
4 3 ⇔ k= 4⇔=
k 2∨=
k −2
Como k > 0 , conclui-se que k = 2 .
37.2. Como o quadrado [EFGH] é uma ampliação, de razão 2, do Então, o perímetro P de cada face é dado por: P = 3 × 2 = 6 cm .
quadrado [ABCD] e o perímetro do quadrado [EFGH] é 76 cm,
então o perímetro do quadrado [ABCD] é 38 cm ( 76 : 2 ) . Proposta 39

37.3. 39.1. Como o vértice D do cubo tem coordenadas ( 6,6,6 ) ,


 
a) E + 2DC =E + EF =F conclui-se que o cubo tem aresta 6.
     
b) AD − FG = AD + GF = CB Então, NP = P − N = ( 6,3,6 ) − ( 3,0,6 ) = ( 3,3,0 ) e
 1     
c) CG + BD = CG + FB = BC GM = M − G = ( 6 ,0 ,3 ) − ( 0,6,0 ) = ( 6 , − 6 ,3 ) .
2

112
 Geometria analítica

 
39.2. O triângulo [MPN] é equilátero e a medida do Assim sendo, conclui-se que os vetores u e AC não são
  
comprimento do seu lado é dada por NP . colineares, pois não existe λ ∈R tal que u = λ AC .
 
NP = 32 + 32 + 02 = 18 . 32 + ( −3 )=
2
40.3. AB= = 3 2 e
18
Designemos por h a altura do triângulo [MPN]. 
( −1 )
2
Tendo em atenção o esquema seguinte e aplicando o teorema de u = + 32 = 10 .
Pitágoras, tem-se:
2
 18  18 54
40.4. As coordenadas do ponto médio de [AC] são
( )
2
2 2
18 =   + h ⇔ 18 − = h ⇔ = h2
 1 + ( −2 ) 3 + ( −1 )   1 
 2  4 4 ,
 2 2  =  − ,1  .
54 9×6 3 6    2 
Donde se conclui que
= h = = .
2 2 2
40.5. D é o quarto vértice do paralelogramo, então há três
3 6 localizações possíveis para o vértice D:
18 ×
2 × 3 2 ×3 6 =
9 12 9 × 3 3   
Então, V[ MPN ] = = = D= C + AB ou D= A + CB ou D= A + BC .
2 4 4 4
Seguidamente vamos determinar as possíveis coordenadas do
9 3 ponto D.
= . 
2 D =C + AB =( −2 , − 1 ) + ( 3 , − 3 ) =( 1 , − 4 )

ou D = A + CB = A + ( B − C ) = ( 1,3 ) + ( ( 4 ,0 ) − ( −2 , − 1 ) ) =
= ( 1,3 ) + ( 6 ,1 ) = ( 7 ,4 )
 
ou D = A + BC = A − CB = (1 ,3 ) − ( 6 ,1 ) =−
( 5 ,2 )
 
40.6. Seja v um vetor colinear com u , de sentido oposto e de
norma igual a 5.
  
Sabe-se que
= v λ u , λ ∈ R− e v = 5 .
 
v= λ u =−λ ( 1,3 ) = ( − λ ,3λ )
39.3. Vpeça= 6= 
( − λ ) + ( 3λ )
3 2 2
216 (unidades de volume). v =5 ⇔ =5 ⇔ λ 2 + 9 λ 2 =5 ⇔ 10 λ 2 =5
1 3× 3 9 Então, tem-se:
V[ MNPA ] =× × 3 = = 4,5 (unidades de volume). 25 5 5
3 2 2 10 λ 2 =25 ⇔ λ 2 = ⇔ λ = ∨λ=− ⇔
V[ MNPA ] 4,5 10 10 10
= ≈ 0,02 ( 2% )
Vpeça 216 10 10
⇔λ= ∨λ=−
2 2
10
Como λ ∈ R− , conclui-se que λ = − .
Pág. 217 2

Proposta 40    10   10  
Então, conclui-se que, v =  −1×  − , ou seja,
  2  , 3 ×  − 2  
    
40.1. Um ponto colinear com A e B pertence à reta AB.
   10 3 10 
Consideremos então, por exemplo, T= A + 2 AB . =v  ,− .
  2 2 
AB = B − A = ( 4 ,0 ) − ( 1,3 ) =( 3, − 3 ) .

Logo, T= A + 2 AB = ( 1,3 ) + 2 ( 3, − 3= ) (1,3) + ( 6 , − 6=) ( 7, − 3) . Proposta 41
    
40.2. Como u =− e + 3 f , as coordenadas do vetor u são 41.1. AB =B − A =( −3,1,1 ) − ( 1,2 ,0 ) =( −4 , − 1,1 ) .
( −1,3) . A reta AB passa no ponto A ( 1,2 ,0 ) e tem a direção do vetor
 
AC =C − A =( −2, − 1 ) − ( 1,3 ) =( −3, − 4 ) . AB .
  Então, uma equação vetorial da reta AB é:
Os vetores u e AC são colineares se existir λ ∈R tal que ( x , y=
, z ) ( 1,2,0 ) + k ( −4 , − 1,1 ) , k ∈ R .
 →
u = λ AC . 
 
 41.2. BC = C − B = ( 5,3, − 1 ) − ( −3,1,1 ) = ( 8 ,2 , − 2 )
u = λ AC ⇔ ( −1,3 ) = λ ( −3, − 4 ) ⇔ ( −1,3 ) =( −3λ , − 4 λ )
   
 1 Os vetores BC e AB são colineares porque BC = 2 AB .
λ=
 −1 =−3λ  3 Então, os pontos A, B e C também são colineares.
⇔ ⇔ Este sistema é impossível.
3 = −4 λ Logo a afirmação é falsa pois os pontos A, B e C sendo colineares
λ = − 3
 4 não definem um plano (definem uma reta).

NEMA10PR-8
113
Unidade 4

 
41.3. AP = P − A = ( x , y ) − ( 2 , − 4 ) = ( x − 2 , y + 4 ) e e2 ( 0 ,1) .
a) A esfera E1 de centro D ( 4 ,0 ,2 ) e raio 5 pode ser definida pela Então, tem-se:
  
seguinte condição: u = AP − 2 e2 ⇔ ( −1,3 ) = ( x − 2 , y + 4 ) − 2 ( 0 ,1 ) ⇔
( x − 4) + y 2 + ( z − 2 ) ≤ 25 .
2 2
⇔ ( −1,3 ) = ( x − 2 , y + 2)
b) Vamos determinar a distância dos pontos C e B ao centro da  x − 2 =−1  x =1
esfera E1 e, em seguida, comparar os valores obtidos com o valor ⇔ ⇔
=y +2 3 = y 1
do raio da esfera.
Assim sendo, P ( 1,1 ) .
( 5 − 4 ) + ( 3 − 0 ) + ( −1 − 2 ) =
2 2 2
CD= 1 + 9 + 9= 19
Como as coordenadas do ponto P são iguais, P pertence à
( −3 − 4 ) + ( 1 − 0 ) + ( 1 − 2 )
2 2 2
BD = = 49 + 1 + 1 = 51 bissetriz dos quadrantes ímpares.

O ponto C pertence à esfera E1 porque CD < 5 e o ponto D não 43.2.


pertence à esfera E1 porque BD > 5 . 1 − ( a + 1)
a) ( a + 1 ) x + 2y =1 ⇔ 2y =− ( a + 1 ) x + 1 ⇔ y = x+
2 2

Proposta 42 Se a reta tem a direção do vetor u = ( −1,3 ) , então tem declive

42.1. Como B ( 4 ,4 ,0 ) , conclui-se que OA = 4 , ou seja, a medida igual a −3.


Então, tem-se que:
do comprimento da aresta do octaedro é igual a 4. − ( a + 1)
Seja P a projeção ortogonal do ponto M sobre o plano xOy. =−3 ⇔ a + 1 =6 ⇔ a =5 .
2
Então, P ( 2,2,0 ) . A equação da reta pertencente à família dada que tem a direção

O triângulo [MPO] é isósceles e retângulo em P. do vetor u é 6 x + 2y = 1.
Aplicando o teorema de Pitágoras, tem-se: b) Se a reta é paralela ao eixo Ox, então tem declive igual a 0.
( ) ( ) ( )
2 2 2
MO
= MP + PO Então, tem-se que:
− ( a + 1)
2 ( MP ) =0 ⇔ a + 1 =0 ⇔ a =−1 .
2
2
⇔4 = 2
A equação da reta pertencente à família dada que é paralela ao
( MP )
2
⇔8=
1
eixo Ox é 2y = 1 , ou seja, y = .
Então, MP
= 8 2 2.
= 2
Assim sendo, o ponto M tem cota igual a 2 2 e as suas 43.3. Para a = −2 , obtém-se a reta de equação − x + 2y =1.
coordenadas são 2 ,2 ,2 2 . ( ) a) Sejam B e C os pontos de interseção da reta com o eixo das
 abcissas e o eixo das ordenadas, respetivamente. Então, B ( x ,0 )
42.2. BM =M − B =( 2 ,2 ,2 2 ) − ( 4 ,4 ,0 ) =( −2 , − 2 ,2 2 ) .
e C (0 ,y ) .
A reta BM passa no ponto B ( 4 ,4 ,0 ) e tem a direção do vetor Para determinar a abcissa do ponto B substitui-se y por 0 na
 equação da reta e obtém-se:
BM .
− x + 2 × 0 =1 ⇔ x =− 1
Então, uma equação vetorial da reta BM é:
Assim, as coordenadas do ponto B são ( −1,0 ) .
y , z ) ( 4 ,4 ,0 ) + k ( −2 , − 2 ,2
( x ,= )
2 , k ∈R .
Para determinar a ordenada do ponto C substitui-se x por 0 na
42.3. Substituindo k por um número real entre 0 e 1, na equação equação da reta e obtém-se:
1
vetorial da reta BM, obtém-se as coordenadas de um ponto que −0 + 2 y = 1 ⇔ y =
2
pertence à aresta [BM] e não é vértice do octaedro.
1  1
Assim, as coordenadas do ponto C são  0 ,  .
Se, por exemplo, k = , tem-se:  2
2
1 1 1
( x ,=
y , z ) ( 4 ,4 ,0 ) + −2, − 2,2 2 ⇔
2
() b) − x + 2y = 1 ⇔ 2y = x + 1 ⇔ y = x +
2 2
1
⇔ ( x , y , z ) = ( 4 ,4 ,0 ) + ( −1, − 1, 2 ) ⇔ ( x , y , z ) = ( 3,3, 2 ) . O declive da reta é igual a .
2

Então, o ponto de coordenadas ( 3,3, 2 ) pertence à aresta Um vetor diretor da reta é u ( 2 ,1 ) .
[BM] e não é vértice do octaedro. A reta passa no ponto de coordenadas ( −1,0 ) .
Então, uma equação vetorial da reta é:
Pág. 218 ( x ,y ) =
( −1,0 ) + k ( 2,1) , k ∈ R .
Proposta 43

43.1. As coordenadas do ponto P são do tipo ( x , y ) .

114
 Geometria analítica

Proposta 44
Pág. 219
44.1. As coordenadas dos outros vértices do prisma são:
A ( 10,0,0 ) , C ( 0,4,0 ) , O ( 0,0,0 ) , D ( 10;0;2,5 ) , F ( 0;4;2,5 ) , Proposta 45
G ( 0;0;2,5 ) e H ( 10,2,3 ) . 45.1. Por observação da figura, conclui-se que:
   
= ( 3, − 1 ) , HG
AD = (1, − 1 ) , BC
= ( 0 , − 3) , GE = ( −4 ,0 ) e
44.2. 
a) A[ EFIH=] EF × IF . FG = ( 2 ,4 ) .

1 17 45.2. As coordenadas do ponto médio de [FH] são


( 0 − 0 ) + ( 2 − 4 ) + ( 3 − 2,5 )
2 2 2
EF = 10 e IF = = 4+ = .
4 2  3 + 4 −1 + 4   7 3 
 ,  =  ,  e as coordenadas do ponto médio de
17  2 2  2 2
Então, A[ EFIH ] =
10 × = 5 17 m2
2
 −4 + ( −3 ) 2 + 0   7 
b) A secção produzida no prisma pelo plano y = 2 é o retângulo [AB] são  , =  − ,1  .
 2 2   2 
[HIMN], sendo M e N os pontos médios das arestas [OC] e [AB],
respetivamente.
45.3. A reta CD passa em D ( −1,1 ) e tem a direção do vetor
Então, Asec ção =3 × 10 =30 m2 .

c) A secção produzida no prisma pelo plano x = 3 é um CD = ( 2 ,4 ) .
pentágono geometricamente igual ao pentágono [ABEHD]. Então, a reta CD pode ser definida pela seguinte equação
4 × 0,5 vetorial: ( x , y ) =
( −1,1 ) + k ( 2 ,4 ) , k ∈ R .
Então, Asec ção = A[ ABED ] + A[ EHD ] = 4 × 2,5 + = 10 + 1 = 11 m2 .
2
A reta BD passa em B ( −3,0 ) e tem a direção do vetor
44.3. Vsólido = Ab × h = 11 × 10 = 110 m3 
BD = ( 2 ,1 ) .
O corte provocado no prisma pelo plano z = k divide-o em dois Então, a reta BD pode ser definida pela seguinte equação
sólidos, Se esses sólidos têm igual volume, então o sólido inferior
vetorial: ( x , y ) =
( −3,0 ) + k ( 2,1) , k ∈ R .
é um prisma quadrangular e o sólido superior é um prisma
pentagonal. A reta r passa em E ( 1,3 ) e, como é paralela à reta HF, tem a
55 11 
Vsólido inferior = 55 ⇔ 10 × 4 × k = 55 ⇔ k = ⇔ k= direção do vetor HF =( −1, − 5 ) .
40 8
Então, a reta r pode ser definida pela seguinte equação vetorial:

44.4. HE é um vetor diretor da reta HE. ( x , y=) ( 1,3) + k ( −1, − 5) , k ∈ R .

HE = E − H = ( 10;4 ;2,5 ) − ( 10 ,2 ,3 ) = ( 0;2; − 0,5 ) 
45.4. A reta AE tem a direção do vetor AE = ( 5,1 ) , então o seu
A reta HE passa no ponto H ( 10,2,3 ) e tem a direção do vetor
 1
declive é igual a .
HE . 5
Então, uma equação vetorial da reta HE é:
1
( x , y , z )= (10 ,2,3) + k ( 0;2; − 0,5) , k ∈ R . A equação reduzida da reta AE é do tipo =
y
5
x +b.

44.5. Seja P ( x , y , z ) um ponto qualquer do plano mediador de Como o ponto E ( 1,3 ) pertence à reta AE, tem-se:
1 1 14
[BI]. 3= ×1 + b ⇔ 3 − = b ⇔ = b.
5 5 5
Sabe-se que PB = PI . 1 14
Equação reduzida da reta AE: =
y x+ .
( x − 10 ) + ( y − 4 ) + ( z − 0 )
2 2 2
PB = PI ⇔ = 5 5

A reta DG tem a direção do vetor DG = ( 6 ,2 ) , então o seu declive
( x − 0 ) + ( y − 2) + ( z − 3)
2 2 2
=
Então, tem-se que: 1  2 1
é igual a  m= =  .
3  6 3
( x − 10 ) + ( y − 4 ) + ( z − 0 ) = ( x − 0 ) + ( y − 2) + ( z − 3)
2 2 2 2 2 2

1
⇔ x − 20 x + 100 + y − 8y + 16 + z 2 = x 2 + y 2 − 4 y + 4 + z2 − 6 z + 9
2 2 A equação reduzida da reta DG é do tipo =
y x+b.
3
⇔ −20 x − 8y + 4 y + 6 z + 100 + 16 − 4 − 9 =0 Como o ponto G ( 5,3 ) pertence à reta DG, tem-se:
⇔ −20 x − 4y + 6z + 103 =0
1 5 4
Então, uma equação do plano mediador de [BI] é 3= ×5+ b ⇔ 3− = b ⇔ = b .
3 3 3
−20 x − 4 y + 6z + 103 = 0.
1 4
Equação reduzida da reta DG: =
y x+ .
3 3

A reta FE tem a direção do vetor FE = ( −2 ,4 ) , então o seu
 4 
declive é igual a −2  m = −2  .
=
 − 2 

115
Unidade 4

A reta que passa na origem e é paralela à reta FE, tem ordenada


na origem igual a 0 e tem declive −2 (pois retas paralelas têm o Pág. 220
mesmo declive).
Equação reduzida da reta que passa na origem e é paralela à reta Proposta 47
FE: y = −2x .
5 −1 4
47.1. mAB= = = 1.
45.5. As projeções ortogonais dos segmentos de reta [EH] e [HG] 7−3 4
sobre o eixo das ordenadas são definidas pela condição Sendo P o ponto médio do lado [BC], então as suas coordenadas
x= 0 ∧ 3 ≤ y ≤ 4 .  7 +1 5+ 3 
são  ,  = ( 4,4 ) .
 2 2 
45.6. A afirmação é falsa. Segmentos de reta distintos podem ter Q é o ponto médio do lado [AC], então as suas coordenadas são
a mesma projeção ortogonal, como se verificou na questão  3+1 1+3 
anterior.  ,  = ( 2,2 ) .
 2 2 
2−4
Proposta 46 mPQ = 1 .
=
2−4
46.1. Sendo [AB] um dos diâmetros da circunferência, então o As retas AB e PQ são paralelas porque têm o mesmo declive.
centro é o ponto médio de [AB]. 3−1 2
As coordenadas do ponto médio de [AB] são
47.2. mAC = = = −1 .
1 − 3 −2
 3 + ( −1 ) −2 + 4  R é o ponto médio do lado [AB], então as suas coordenadas são
 ,  = ( 1,1 ) .
 2 2   3+7 1+ 5 
 ,  = ( 5,3 ) .
Em seguida determina-se o raio r da circunferência.  2 2 
( 3 + 1 ) + ( −2 − 4 )
2 2 3−4
AB 52 2 13 mPR = = −1 .
r
= = = = = 13 5−4
2 2 2 2
As retas AC e PR são paralelas porque têm o mesmo declive.
Então, a circunferência de diâmetro [AB] é definida pela equação:
( x − 1) + ( y − 1)
2 2
13 .
= 3 − 5 −2 1 3−2 1
47.3. m=
BC = = e m=QR = .
1 − 7 −6 3 5−2 3
46.2. A reta AB passa em A ( 3, − 2 ) e tem a direção do vetor As retas BC e QR são paralelas porque têm o mesmo declive.

AB .
 Proposta 48
AB =B − A =( −1 ,4 ) − ( 3 , − 2 ) =( −4 ,6 )
0−3 −3
Então, a reta AB pode ser definida pelo seguinte sistema de 48.1. O declive da reta AB é dado por mAB = = = −1 .
equações paramétricas: 2 − ( −1 ) 3

 x= 3 − 4 k x + y − 2 =0 ⇔ y =− x + 2
 , k ∈R .
 y =−2 + 6k A reta de equação x + y − 2 = 0 tem declive −1.
Então, a reta AB é paralela à reta de equação x + y − 2 =0 pois
46.3. têm o mesmo declive.
a) A reta paralela a Oy e que passa por A é definida pela equação
k 5
x=3. 48.2. 2y − kx + 5 = 0 ⇔ 2y = kx − 5 ⇐ y = x − .
O ponto P pertence à reta de equação x = 3 se: 2 2
1 − 2k =3 ⇔ k =−1 A reta de equação 2y − kx + 5 =0 é paralela à reta AB se
b) A projeção ortogonal do ponto B ( −1,4 ) sobre a reta de k
=−1 ⇔ k =−2 .
2
equação x = 9 é o ponto de coordenadas ( 9 ,4 ) .
Assim sendo, o ponto P é a projeção ortogonal do ponto B sobre Proposta 49
a reta de equação x = 9 se: Designemos por r a reta que passa nos pontos de coordenadas
1 − 2k = 9 ∧ k 2 + 3k = 4 ⇔ −2k = 8 ∧ k 2 + 3k − 4 = 0 ( 3,1 ) e ( 0 , − 2 ) e por s a reta que passa nos pontos de
−3 ± 9 + 16 coordenadas ( 1,0 ) e ( 0 ,2 ) .
k=
−4 ∧ k= ⇔
2
−2 − 1 −3 2−0
⇔ k =−4 ∧ (k = 1 ∧ k =−4 ) ⇔ k =−4 m=
r = = 1 e ms = = −2 .
0 − 3 −3 0 −1
A reta r é definida pela equação y= x −2 e a reta s é definida
pela equação y = −2x + 2 .
P é o ponto de interseção das retas r e s.

116
 Geometria analítica

 4 3−0 3
y= −2 mAS = = = −1 e a ordenada na origem da reta AS é 6
y = x −2 y =x −2 y = x − 2  3 3 − 6 −3
 ⇔ ⇔ ⇔ ⇔
 y =−2 x + 2  x − 2 =−2 x + 2 3 x =4 x = 4 porque a reta passa em C ( 0 ,6 ) .
 3 A reta AS é definida por y =− x +6 .
 2 Assim sendo, o triângulo [OAS] é definido pela seguinte condição:
 y = − 3 y ≥ 0 ∧ y ≤ x ∧ y ≤ −x + 6 .
⇔
x = 4 
 3 50.6. A reta OP passa em O ( 0 ,0 ) e tem a direção do vetor OP .
4 2  6
O ponto P tem de coordenadas  , −  . OP = P − O = ( 3,6 ) e mOP= = 2 .
 3 3 3

A reta OP passa em O ( 0 ,0 ) e tem a direção do vetor OP . Equação reduzida da reta OP: y = 2x .

 4 2 A reta AC passa em C ( 0 ,6 ) e tem a direção do vetor AC .
OP = P − O =  , − 
 3 3  6
AC =C − A =( 0 ,6 ) − ( 6 ,0 ) =( −6 ,6 ) e mAC = = −1 .
Então, a reta OP pode ser definida pela seguinte equação −6
vetorial: Equação reduzida da reta AC: y =− x +6 .
4 2
( x , y ) = ( 0 ,0 ) + k  , −  , k ∈ R . Q é o ponto de interseção das retas OP e AC.
 3 3 =y 2 x = y 2 x =  y 2= x y 4
 ⇔ ⇔ ⇔
 y =− x + 6 2 x =− x + 6 3 x =6  x =2
Pág. 221
O ponto Q tem de coordenadas ( 2,4 ) .
Proposta 50
50.7.
50.1. Como B ( 6 ,6 ) , conclui-se que o quadrado [OABC] tem 6
OC × xQ 6 × 2
unidades de comprimento. Então, o ponto C tem de coordenadas
a) A[=
OQC ] = = 6 (unidades de área).
2 2
( 0 ,6 ) . b) A[ ASR ] = A[ ABS ] − A[ ABR ] =
6×3 6×2
− = 3 (unidades de área).
Como P é o ponto médio de [BC], as suas coordenadas são 2 2
 6+0 6+6  QR × PS 2 × 3
 ,  = ( 3,6 ) . c) A[ PQSR
=] = = 3 (unidades de área).
 2 2  2 2
S é o ponto de interseção das diagonais do quadrado [OABC],
então é o ponto médio de [OB]. Proposta 51
 0+6 0+6  51.1. Equação do plano xOy: z = 0
As coordenadas do ponto S são  ,  = ( 3,3 ) .
 2 2 
x = 1 + 3k x = −5
 
50.2. Os pontos P e S têm abcissa igual 3. Então, a reta PS pode y = −2 k ⇔  y = 4
ser definida pela equação x = 3 . 0 = k =
 2+k  −2
A reta r interseta o plano xOy no ponto de coordenadas
50.3. A reta RP passa nos pontos P ( 3,6 ) e A ( 6 ,0 ) .
( −5,4,0 ) .
0 − 6 −6 Equação do plano xOz: y = 0
O declive da reta RP é dado por = = −2 .
6 −3 3
x =1 + 3k x =1
A equação reduzida da reta RP é do tipo y = −2 x + b .  
 0 =
− 2 k ⇔  0
k =
Como o ponto A ( 6 ,0 ) pertence à reta RP, tem-se: z = z =
 2 + k  2
0 =−2 × 6 + b ⇔ 12 =b .
A reta r interseta o plano xOz no ponto de coordenadas ( 1,0,2 ) .
Conclusão: o declive da reta RP é −2 e a ordenada na origem é
12. Equação do plano yOz: x = 0
 1
50.4. s / / RP ⇔ ms =
mRP ⇔ ms =
−2 k = − 3
 0= 1 + 3 k 
A equação reduzida da reta s é do tipo y =
−2 x + b .   2
y = −2 k ⇔  y =
Como o ponto B ( 6 ,6 ) pertence à reta RP, tem-se:  z= 2 + k  3
  5
6 =−2 × 6 + b ⇔ 18 =b . z = 3
Equação reduzida da reta s: y =
−2x + 18 . 
A reta r interseta o plano yOz no ponto de coordenadas
50.5. As retas OA e OS são definidas pelas equações y = 0 e  2 5
 0, ,  .
y = x , respetivamente.  3 3

117
Unidade 4

51.2. A reta AB passa pelo ponto de coordenadas A ( 1, − 2,4 ) e 52.2.


 
tem a direção do vetor AB . a) AB =B − A =( 1,3, − 2 ) − ( 2 ,0 , − 3 ) =( −1,3 ,1 )
 Então, o segmento de reta [AB] pode ser definido pela seguinte
AB =B − A =( −3,2 ,5 ) − ( 1, − 2 ,4 ) =( −4 ,4 ,1 )
equação vetorial:
A reta AB pode ser representada pelo seguinte sistema de
( x , y , z=) ( 2,0 , − 3 ) + k ( −1,3,1) , k ∈[ 0,1] .
equações paramétricas:
.
 x= 1 − 4 k b) A semirreta AB pode ser definida pela seguinte equação

 y =−2 + 4 k , k ∈ R . vetorial:
 z= 4 + k
 ( x , y , z=) ( 2,0 , − 3) + k ( −1,3,1) , k ≥ 0
51.3. Os pontos A, B e C não definem um plano se forem Proposta 53
colineares, isto é, se o ponto C pertencer à reta AB.
53.1. Designemos por r e s as retas de equações =
y 3x + 1 e
Vamos então determinar λ ∈R de modo que C ( −1,0 , λ )
2y + 6 x =
3 , respetivamente.
pertença à reta AB.
3
1 2y + 6 x =
3 ⇔ 2 y =−6 x + 3 ⇔ y =−3 x +
2 = k 2
 −1 = 1 − 4 k  As retas r e s não são paralelas (são concorrentes) porque têm
 1
 0 =−2 + 4 k ⇔  =k declives diferentes ( mr = 3 e ms = −3) .
 λ= 4 + k 2
  9 Em seguida vamos determinar as coordenadas do ponto de
λ = 2 interseção das retas.

y = 3x + 1 y = 3x + 1
  =y 3x + 1
Pág. 222  3⇔ 3⇔ ⇔
 y =− 3 x +  3 x + 1 =− 3 x +  x + 2 =−6 x + 3
6
2 2
Proposta 52 5

y=
y 3 x + 1 
= 4
52.1. ⇔ ⇔
 12 x = 1 x = 1
a) A reta AB passa em A ( −2 ,5 ) e tem a direção do vetor AB . 
 12
AB = B − A = ( 3,1 ) − ( −2 ,5 ) = ( 5, − 4 )  1 5
As retas r e s intersetam-se no ponto de coordenadas  ,  .
Então, o segmento de reta [AB] pode ser definido pela seguinte  12 4 
equação vetorial:
( −2 ,5) + k ( 5, − 4 ) , k ∈[ 0,1] .
( x ,y ) = 53.2. Designemos por r e s as retas de equações y − 2x =
0 e
  2x − y − 5 =0 , respetivamente.
b) BA = − AB = ( −5,4 )
.
y − 2 x = 0 ⇔ y = 2x e 2 x − y − 5 = 0 ⇔ y = 2 x − 5 .
A semirreta B A pode ser definida pela seguinte equação As retas r e s são paralelas porque têm o mesmo declive
vetorial: ( m=r m=s 2 ) .
( x , y=) ( 3,1) + k ( −5,4 ) , k ≥ 0 .
c) Sendo C o ponto da reta r de abcissa 6, então a sua ordenada é 53.3. Designemos por r e s as retas de equações y = 3 e
2 3x − 1 =0 , respetivamente.
igual a − × 6 + 1 =−3 .
3 1
3x − 1 = 0 ⇔ x =
1 3
Se D é o ponto da reta r de ordenada , então a sua abcissa é a
2 1 
As retas r e s são concorrentes no ponto de coordenadas  ,3  .
1 2 3 
solução da equação = − x +1 .
2 3
1 2 3 53.4. Designemos por r e s as retas de equações 2 x + 2 y =
1 e
Ora, =− x + 1 ⇔ 3 =−4 x + 6 ⇔ x = .
2 3 4 2y + x =0 , respetivamente.
3 1
Então, C ( 6 , − 3 ) e D  ,  . 2 1
4 2 2 x + 2 y =1 ⇔ 2 y =− 2 x + 1 ⇔ y =− x+ e
2 2
  3 1  21 7 
CD =D − C = ,  − ( 6 , − 3 ) = − ,  x 2
4 2  4 2 2y + x =0⇔y=− ⇔y=x.

2 2
O segmento de reta [CD] pode ser definido pela seguinte equação
As retas r e s são paralelas porque têm o mesmo declive
vetorial:
 2
21 7
( x , y ) = ( 6 , − 3 ) + k  − ,  , k ∈ [ 0,1] .  mr = ms = −

.
2 
 4 2

118
 Geometria analítica

53.5. Designemos por r e s as retas de equações π x − y =2e Proposta 56


π 56.1. A reta AB é definida pela equação x + 2y − 2 =0.
y= x , respetivamente.
2
1
πx −y = 2 ⇔ y = π x −2 x + 2 y − 2 =0 ⇔ 2 y =− x + 2 ⇔ y =− x + 1
2
As retas r e s não são paralelas (são concorrentes) porque têm 1
π A reta AB tem declive − .
 2
declives diferentes=  mr π=e ms .
 2 Como retas paralelas têm o mesmo declive, sabe-se que a
Em seguida vamos determinar as coordenadas do ponto de equação reduzida da reta paralela a AB e que passa pelo ponto C
interseção das retas. 1
é da forma y = − x+b.
y = π x − 2 y = π x −2 2
  y = π x −2 y =π x −2
 π ⇔ π ⇔ ⇔ ⇔ O ponto C ( −4 ,0 ) pertence à reta, logo tem-se:
=  y 2 x =  π x − 2 2 x = 2π x − 4 π x = π x 4
1
0 =− × ( −4 ) + b ⇔ b =−2
y = 2 2

⇔ 4 1
 x = π Então, a equação da reta pedida é y =
− x −2 .
2
4 
As retas r e s intersetam-se no ponto de coordenadas  ,2  . 56.2. B ( 0 ,1 ) pois é o ponto de interseção da reta AB com o eixo
π 
das ordenadas.
Proposta 54 O ponto A tem ordenada igual a zero pois pertence ao eixo das
abcissas.
54.1. A reta de equação 2x − y =
1 tem declive 2 pois Como A pertence à reta AB, então tem-se:
2 x − y = 1 ⇔ y = 2x − 1 . x + 2×0 −2 = 0 ⇔ x = 2
Sabe-se que retas paralelas têm o mesmo declive, então obtém- Então, A ( 2,0 ) .
se uma reta paralela quando m = 2 . OA × OB 2 × 1
A[=
OAB ] = = 1 cm2
54.2. A reta de equação ( x , y ) =
( −1,2 ) + k ( 2, − 3 ) , k ∈ R tem 2 2

3 56.3. Os pontos do plano equidistantes dos pontos C ( −4 ,0 ) e


declive − .
2 O ( 0 ,0 ) constituem a mediatriz do segmento de reta [CO].
Sabe-se que retas concorrentes têm declives diferentes, então
3 Seja P ( x , y ) um ponto qualquer da mediatriz de [CO].
obtém-se uma reta concorrente quando m ≠ − .
2 Sabe-se que PC = PO .
( x + 4) + (y − 0) ( x − 0) + (y − 0)
2 2 2 2
PC = PO ⇔ =
Pág. 223
Então, tem-se que:
Proposta 55 (x + 4)
2
+ y2 = x2 + y2
Como a circunferência de centro em C é definida pela equação 2
x2
⇔ x + 8 x + 16 =
( x − 2) + ( y − 3) 5 , o ponto C tem coordenadas ( 2,3 ) .
2 2
=
⇔x=−2
Para definir por uma condição a região sombreada é necessário Então, a mediatriz de [CO] é definida pela equação x = −2 .
determinar as equações reduzidas das retas AC e BC.
Reta AC 56.4. O triângulo [OAB] pode ser definido pela seguinte
3−2 1 1
m
= AC = e a ordenada na origem é 2. condição: x ≥ 0 ∧ y ≥ 0 ∧ y ≤ − x + 1 .
2−0 2 2
1
Equação reduzida da reta AC: =y x +2 .
2 Pág. 224
Reta BC
3−1 Proposta 57
mBC = = −2 .
2−3
57.1. A circunferência representada tem centro C ( −2,3 ) e
A equação reduzida da reta BC é do tipo y = −2 x + b .
Como o ponto B ( 3,1 ) pertence à reta, tem-se: passa pela origem do referencial, então o seu raio é igual a CO .
1 =−2 × 3 + b ⇔ 7 =b . CO = ( −2 − 0 ) + ( 3 − 0 )
2 2
= 13
Equação reduzida da reta BC: y = −2x + 7 .
A circunferência é definida pela equação ( x + 2 ) + ( y − 3 ) =
2 2
13 .
A região sombreada, incluindo a fronteira, pode ser definida pela
condição: As coordenadas do ponto A são da forma ( x ,0 ) pois A pertence
1 ao eixo Ox.
( x − 2 ) + ( y − 3 ) ≤ 5 ∧ y ≤ x + 2 ∧ y ≥ −2 x + 7
2 2

119
Unidade 4

Como A pertence à circunferência, tem-se: Designemos por M o ponto médio de [BC]. As coordenadas de M
( x + 2 ) + ( 0 − 3) =13 ⇔ ( x + 2 ) =4 ⇔ x + 2 =2 ∨ x + 2 =−2 ⇔  4+0 2+y   y
2 2 2
são  , =   2,1 +  .
⇔x=0 ∨ x=−4  2 2   2
Como M pertence à reta r (mediatriz de [BC]), tem-se:
Como o ponto A tem abcissa negativa, conclui-se que A ( −4 ,0 ) .
y
1 + = 2×2 − 1 ⇔ y = 4 .
As coordenadas do ponto B são da forma ( 0 ,y ) pois B pertence 2
ao eixo Oy. Então, C ( 0 ,4 ) .
Como B pertence à circunferência, tem-se:
( 0 + 2 ) + ( y − 3)
2 2
=13 ⇔ ( y − 3 ) =9 ⇔ y − 3 =3 ∨ y − 3 =−3 ⇔
2 58.2. Determinação da equação reduzida da reta AB
2−0 2
⇔y= 6 ∨ y= 0 mAB
= = .
4 − ( −1 ) 5
Como o ponto B tem ordenada positiva, conclui-se que B ( 0 ,6 ) .
2
6−0 3 A equação reduzida da reta AB é da forma =
y x+b.
mAB
= = e a ordenada na origem é 6. 5
0 − ( −4 ) 2
Como o ponto B ( 4 ,2 ) pertence à reta, tem-se:
3
Equação reduzida da reta AB: =
y x +6 . 2 2
2 2= ×4 + b ⇔ = b .
5 5
57.2. A parte sombreada da figura pode ser definida pela 2 2
Equação reduzida da reta AB: =
y x+ .
3 5 5
condição: ( x + 2 ) + ( y − 3 ) ≤ 13 ∧ y ≥ x + 6 ∧ y ≥ 3
2 2

2 Determinação da equação reduzida da reta AC


4−0
mAC = 4 e a ordenada na origem é igual a 4.
=
57.3. Seja P ( x , y ) um ponto qualquer da mediatriz de [AB]. 0 − ( −1 )
Sabe-se que PA = PB . y 4x + 4 .
Equação reduzida da reta AC: =
Determinação da equação reduzida da reta BC
( x + 4 ) + ( y − 0) ( x − 0) + (y − 6)
2 2 2 2
PA = PB ⇔ =
4 −2 1
Então, tem-se que: mBC = = − e a ordenada na origem é igual a 4.
0−4 2
(x + 4) + y2 = x2 + ( y − 6 )
2 2
1
− x+4 .
Equação reduzida da reta BC: y =
⇔ x 2 + 8 x + 16 + y 2 = x 2 + y 2 − 12y + 36 2
⇔ 12y = −8 x + 20 58.3. A equação reduzida da reta r é =
y 2x − 1 .
2 5
⇔y= − x+ Como o seu declive é igual a 2, um vetor diretor da reta r é
3 3 
r ( 1,2 ) .
2
O declive da mediatriz de [AB] é igual a − . A ordenada na origem é −1, então a reta r passa no ponto de
3
 coordenadas ( 0 , − 1 ) .
Então, um vetor diretor da mediatriz de [AB] é u ( 3, − 2 ) .
Uma equação vetorial da reta r é:
O ponto C pertence à mediatriz de [AB] porque CA = CB .
Uma equação vetorial da mediatriz de [AB] é:
( x , y ) = ( 0 , − 1 ) + k ( 1,2 ) , k ∈ R .
( x ,y ) =
( −2,3) + k ( 3, − 2 ) , k ∈ R . 58.4. A região sombreada, incluindo a fronteira, pode ser
definida pela condição:
57.4. (
 x + 2 ) + (=
2
y − 3 ) 13 ( x + 2 ) + ( −=
2
x − 3 ) 13
2 2

⇔ ⇔ 2 2 1
y ≤ 2x − 1 ∧ y ≥ x + ∧ y ≤ − x + 4 .
 y =
−x  y =
−x 5 5 2
 x 2 + 4 x + 4 + x 2 =
+ 6 x + 9 13 2 x=2
+ 10 x 0
⇔ ⇔ Pág. 225
 y = −x  y = −x

0 2 x ( x + 5 ) = 0 2 x = 0 ∨ x + 5 = 0 Proposta 59
2 x + 10 x =
2
⇔ ⇔ ⇔
 y = − x  y = − x y = − x 6−5 1
59.1.
= mDC = . A equação reduzida da reta DC é da
 x = 0  x = −5 4 − ( −1 ) 5
⇔ ∨
= y 0= y 5 forma =
1
y x+b.
As coordenadas dos pontos de interseção da circunferência com 5
a reta y = − x são ( 0 ,0 ) e ( −5,5 ) . Como o ponto C ( 4 ,6 ) pertence à reta, tem-se:
1 26
Proposta 58 6= ×4 + b ⇔ = b.
5 5
58.1. O ponto C pertence ao eixo das ordenadas, então C ( 0 , y ) . 1 26
Equação reduzida da reta DC: =
y x+ .
5 5

120
 Geometria analítica

3−1 2 A circunferência é definida pela condição ( x − 2 ) + ( y − 1 ) =


9.
2 2
59.2.
= mAB = .
9 − ( −2 ) 11
Em seguida vamos determinar a equação reduzida da reta OC.
1−0 1
59.3. O Pedro não tem razão na sua afirmação porque o m
= OC = e a ordenada na origem é igual a 0.
2−0 2
quadrilátero [ABCD] não é um trapézio (pois não tem um par de
x
lados paralelos). Equação reduzida da reta OC: y = .
2
Repara que os declives das retas AB e CD são diferentes. Assim A região colorida pode ser definida pela condição
sendo, os lados [AB] e [CD] do quadrilátero [ABCD] não são x
( x − 2 ) + ( y − 1 ) ≥ 9 ∧ y < ∧ y ≥ −2 ∧ x ≥ 2 .
2 2
paralelos.
2
Proposta 60 61.3. Como a circunferência tem centro C e passa por A, então o
Como o vértice D pertence ao eixo das ordenadas, então
raio é igual a CA .
D(0,y) .
O quadrilátero [ABCD] é um trapézio se [AB] // [CD], ou seja, se CA
= (1 − 3)
2
+ ( −1 − 3 )=
2
20 .
mAB = mCD . A circunferência é definida pela condição ( x − 1 ) + ( y + 1 ) =
20 .
2 2

−2 − 1 3 y − ( −3 ) y +3 Em seguida vamos determinar a equação reduzida da mediatriz


mAB = = − e mCD = = − .
1 − ( −1 ) 2 0−5 5 de [BC].
y+3 3 9 Seja P ( x , y ) um ponto qualquer da mediatriz de [BC].
mCD = mAB ⇔ − = − ⇔ 2 y + 6 = 15 ⇔ y = .
5 2 2 Sabe-se que PB = PC .
 9
( x + 3) + ( y − 1) ( x − 1) + ( y + 1)
2 2 2 2
Assim sendo, o quadrilátero [ABCD] é um trapézio se D  0 ,  . PB = PC ⇔ =
 2
Então, tem-se que: ( x + 3 ) + ( y − 1 ) = ( x − 1 ) + ( y + 1 )
2 2 2 2

Pág. 226 ⇔ x 2 + 6 x + 9 + y 2 − 2y + 1 = x 2 − 2 x + 1 + y 2 + 2y + 1
⇔ 4y = 8x + 8
Proposta 61
⇔ y = 2x + 2
61.1. Determinação da equação reduzida da reta r (mediatriz de Equação reduzida da mediatriz de [BC]: = y 2x + 2 .
[AB])  3−0 
mOA = 1  e passa na origem,
A reta OA tem declive 1  =
Seja P ( x , y ) um ponto qualquer da mediatriz de [AB].  3−0 
então é definida por y = x .
Sabe-se que PA = PB .
A região colorida pode ser definida pela condição
( x + 2) + ( y + 2) ( x − 4) + ( y − 3)
2 2 2 2
PA = PB ⇔ =
( x − 1) + ( y + 1)
2 2
≤ 20 ∧ y < 2 x + 2 ∧ y > x .
Então, tem-se que:
( x + 2) + ( y + 2)
2 2
= ( x − 4 ) + ( y − 3)
2 2
61.4. Designemos por r1 o raio da circunferência de centro C e
2 2 2
⇔ x + 4 x + 4 + y + 4 y + 4 = x − 8 x + 16 + y − 6y + 9 2 que passa por B e por r2 o raio da circunferência de centro C e
⇔ 10y = −12x + 17 que passa por A.
6 17
( 0 − 2 ) + (1 − 2 )
2 2
⇔y= − x+ r1 = CB = = 5 e
5 10
6 17 r2 = CA = ( 0 − 3)
2
+ (1 − 0 ) =
2
10 .
Equação reduzida da reta r: y = − x+ .
5 10 A circunferência de centro C e que passa por B é definida pela
Determinação da equação reduzida da reta s que passa nos equação x 2 + ( y − 1 ) =
2
5 e a circunferência de centro C e que
pontos de coordenadas ( 4 ,0 ) e ( 0 ,3 )
passa por A é definida pela equação x 2 + ( y − 1 ) =
2
10 .
3−0 3
ms = = − e a ordenada na origem é igual a 3.
0−4 4 1  1−0 1
A reta AC tem declive −  mAC = = −  e tem ordenada
3 3  0 −3 3
Equação reduzida da reta s: y = − x +3.
4 1
na origem igual a 1, então é definida pela equação y =− x +1 .
A região colorida pode ser definida pela condição: 3
 6 17  O ponto D pertence à circunferência de centro C e que passa por
y ≤− x+ ∧ x ≤ 0 ∧ y ≥ 0 ∨ B e ao eixo das ordenadas. Então, por observação da figura,
 5 10 
 6
∨ y ≥ − x +
17 3 
∧ y ≤ − x + 3 ∧ x ≥ 0 ∧ y ≥ 0
conclui-se que D 0 ,1 + 5 .( )
 5 10 4  A equação reduzida da reta paralela ao eixo Ox e que passa pelo
ponto D é y= 1 + 5 .
61.2. A circunferência tem centro C ( 2 ,1 ) e é tangente à reta
A região colorida pode ser definida pela condição
y = −2 , então o seu raio é igual a 3 ( 1 − ( −2 ) =3 ) . 1
5 ≤ x 2 + ( y − 1 ) ≤ 10 ∧ y ≤ 1 + 5 ∧ y ≥ − x + 1 .
2

121
Unidade 4

8−0
O declive da reta BD é mBD = = −1 e a ordenada na origem
Pág. 227 0−8
é igual a 8.
Proposta 62 A reta BD é definida pela equação y =− x +8 .
Para provar que [ABFD] é um paralelogramo, basta provar que 8−0
    O declive da reta MC é m= = 2.
DF = AB e BF = AD . MC
8−4
A equação da reta MC é da forma = y 2 x + b e ao ponto M
Como D é o ponto médio do segmento de reta [AC] e E é o ponto
pertence à reta, então tem-se:
médio dos segmentos de reta [BC] e [DF], então tem-se que:
      0 =2 × 4 + b ⇔ b =−8
AC = 2DC , CB = 2CE e DF = 2DE .
         A reta MC é definida pela equação = y 2x − 8 .
( )
Ora, DF = 2DE = 2 DC + CE = 2DC + 2CE = AC + CB = AB e As coordenadas do ponto P obtêm-se resolvendo o sistema
   1  1  1   1   1  formado pelas equações das retas BD e MC.
2 2 2
( 2
) (
BF = BE + EF = BC + DF = BC + DF = BC + AB = AC =
2
)  16
  y =− x + 8  y =− x + 8  y =− x + 8  y =
− +8
3
= AD .  ⇔ ⇔ ⇔ ⇔
Então, [ABFD] é um paralelogramo.  y =2 x − 8  − x + 8 =2 x − 8  −3 x =−16  x = 16
 3
Proposta 63  8
Sendo M, N, S e T os pontos médios dos lados do quadrilátero y = 3
 1   1   1  ⇔
[ABCD], sabe-se que SD = CD , DT = DA , NB + = CB e  x = 16
2 2 2  3
 1 
BM = BA .  16 8 
2 P , 
   1  1  1   1   3 3

2 2 2
(
ST = SD + DT = CD + DA = CD + DA = CA ) 2
 16 
8 ×  8 −  64
   1  1  1   1   3  3 32 2
Então, A[ BCP
=] = = cm .
2 2 2
(
NM =NB + BM = CB + BA = CB + BA = CA )
2
2 2 3
 1   1   
Como ST = CA e NM = CA , conclui-se que ST = NM . Proposta 65
2 2 Em primeiro lugar vamos determinar as coordenadas do ponto de
   1  1  1   1 
2 2 2
(
SN = SC + CN = DC + CB = DC + CB = DB ) 2
interseção das retas r e s.
 y=
− x 2 3 x= −x 2 = x 1
   1  1  1   1   ⇔ ⇔
(
TM =TA + AM = DA + AB = DA + AB = DB
2 2 2
)2
=  y 3=x  y 3 x= y 3
 1   1    As retas r e s intersetam-se no ponto A ( 1,3 ) , sendo esse ponto
Como SN = DB e TM = DB , conclui-se que SN = TM . um dos vértices do triângulo.
2 2
    Como as retas r e s contêm dois lados iguais de um triângulo que
Como ST = NM e SN = TM , então [MNST] é um paralelogramo.
medem 10 unidades, os outros dois vértices do triângulo
Proposta 64 pertence à circunferência de centro A e raio 10 e às retas r e s.
Ao quadrado [ABCD] da figura vamos aplicar um referencial o.n. A circunferência de centro A e raio 10 é definida pela equação
xOy, em que a unidade de comprimento seja o centímetro, de
( x − 1) + ( y − 3)
2 2
10 .
=
forma que o ponto A coincida com a origem do referencial e os
lados [AB] e [AD] estejam contidos nos eixos, conforme ilustra a Em seguida vamos determinar as coordenadas dos pontos de
figura seguinte. interseção da circunferência com as retas r e s.
Interseção da circunferência com a reta r:
( x − 1 ) + ( y −=
3 ) 10 ( x − 1 ) + ( x + 2 −=
3 ) 10
2 2 2 2

 ⇔ ⇔
 y =x +2  y =x +2
2 ( x −=
1 ) 10 ( x −=
2
1) 5
2

⇔ ⇔ ⇔
 y =x +2  y =x +2
 x − 1 = 5 ∨ x − 1 =− 5  x =1+ 5  x =1− 5
⇔ ⇔ ∨ 
 y= x + 2  y =
3+ 5  y =
3− 5
A circunferência interseta a reta r nos pontos de coordenadas
Relativamente ao referencial aplicado, sabe-se que: (1 + ) (
5 ,3 + 5 e 1 − 5 ,3 − 5 . )
B ( 8 ,0 ) , C ( 8 ,8 ) , D ( 0 ,8 ) e M ( 4 ,0 ) .
P é o ponto de interseção das retas BD e MC.

122
 Geometria analítica

Interseção da circunferência com a reta s: 9


⇔ ( 5x − 9 ) = 0 ⇔ 5x − 9 = 0 ⇔ x =
2

( x − 1 ) + ( y −=
3 ) 10 ( x − 1 ) + ( 3 x −=
3 ) 10
2 2 2 2
5
 ⇔ ⇔
9
 y 3= x  y 3 x 15 − 3 ×
9
então y
Sendo x = , = = 5 12 .
 x − 2 x + 1 + 9 x =
2
− 18 x + 9 10 10=
2
x − 20 x 0 2
⇔ ⇔ 5 4 5
 y 3=x  3 x
y 9 12
 
As coordenadas do ponto T são  ,  .
10 x ( x − 2 ) = 0 10 x = 0 ∨ x − 2 = 0  x = 0  x = 2 5 5 
⇔ ⇔ ⇔ ∨
 y = 3 x =y 3x = y 0= y 6 Pretende-se determinar a equação da reta r (reta que passa por A
e por T).
A circunferência interseta a reta s nos pontos de coordenadas
12 12
( 0 ,0 ) e ( 2,6 ) . −0
12 3
mr = 5 =5 = − = − .
Conclui-se, então, que as possíveis coordenadas dos vértices do 9 16 16 4
triângulo são: −5 −
5 5
( 1,3 ) , (1 + 5 ,3 + 5 ) e ( 0 ,0 ) ou 3
A equação reduzida da reta r é do tipo y =− x+b .
( 1,3 ) , (1 + 5 ,3 + 5) e ( 2 ,6 ) ou
4
Como o ponto A ( 5,0 ) pertence à reta, tem-se:
( 1,3 ) , (1 − 5 ,3 − 5) e ( 0 ,0 ) ou 3 15
0 =− × 5 + b ⇔ =b .
( 1,3 ) , (1 − 5 ,3 − 5) e ( 2 ,6 ) . 4 4
3 15
Equação reduzida da reta r: y = − x+ .
4 4
Proposta 66
No caso de o ponto T ( x , y ) pertencer ao segundo quadrante, de
A circunferência definida pela equação x 2 + y 2 = 9 tem centro na
origem do referencial e raio 3.  9 12 
modo análogo se conclui que T  , −  e que a equação
Seja r a reta que passa pelo ponto A ( 5,0 ) e é tangente a essa 5 5 
3 15
circunferência no ponto T ( x , y ) pertencente ao primeiro reduzida da reta pedida é=
y x− .
4 4
quadrante.
Designemos por R a projeção ortogonal de T sobre o eixo das
Pág. 228
abcissas.
   
1. Como v= 2 i + j , então v ( 2,1 ) .
  
w= 2 ( −3,2 ) − ( 2,1 ) =
2u − v = ( −6 ,4 ) − ( 2,1) =
( −8 ,3)
A opção correta é a (C).

x2 y2
2. Sendo + = 1 a equação reduzida da elipse, conclui-se
9 5
que a2 = 9 .
Sendo a > 0 , então a = 3 .
Sabe-se que T pertence à circunferência, logo OT = 3 . Sejam F1 e F2 os focos da elipse. Então, tem-se:
Como o triângulo [AOT] é retângulo em T, aplicando o teorema
PF1 + PF2 =2a ⇔ 4 + PF2 =6 ⇔ PF2 =2
de Pitágoras tem-se:
A opção correta é a (A).
(OA ) (OT ) + (TA ) ( ) ( )
2 2 2 2 2
= ⇔ 52 = 32 + TA ⇔ 16 =TA
3. O centro da superfície esférica de equação
Então, =TA = 16 4 .
( x + 1) + ( y − 2)
2 2
Os triângulos [AOT] e [ATR] são semelhantes porque têm dois + z2 =
18 é o ponto C de coordenadas
ângulos geometricamente iguais (um reto e outro comum de ( −1,2,0 ) .
vértice A).
Assim sendo, tem-se: Sejam ( x , y , z ) as coordenadas do ponto B.
TA OT 4 3 15 − 3 x Sendo [AB] um diâmetro da superfície esférica, então C é o ponto
= ⇔ = ⇔y=
RA RT 5− x y 4 médio de [AB] e tem-se:
Como o ponto T ( x , y ) pertence à circunferência sabe-se que 0+ x 3+ y −4 + z
= −1 ∧ =2 ∧ = 0
2 2 2
x2 + y2 =9. ⇔x= −2 ∧ y = 1 ∧ z= 4.
Então, tem-se:
2
Então, B ( −2,1,4 ) .
 15 − 3 x  225 − 90 x + 9 x 2
2
x +  =9 ⇔ x +
2
=9 ⇔ A opção correta é a (A).
 4  16
⇔ 16 x 2 + 225 − 90 x + 9 x 2 =
144 ⇔ 25x 2 − 90 x + 81 =⇔
0

123
Unidade 4

4. A circunferência representada tem centro no ponto de 2.1. A reta paralela a Ox e que passa no ponto A ( 2,4 ) é definida
coordenadas ( 0 ,2 ) e raio 2. Então, é definida pela seguinte pela equação y = 4 .
equação: x + ( y − 2 ) =
2 2
4. O ponto B ( 2k , − 3 + k ) pertence a essa reta se:
Designemos por r a reta que passa nos pontos de coordenadas −3 + k = 4 ⇔ k = 7 .
( 0 ,0 ) e ( 2,2 ) e por s a reta que passa nos pontos de 
2.2. AB = B − A = ( 2k , − 3 + k ) − ( 2 ,4 ) = ( 2k − 2 , − 7 + k )
coordenadas ( 0 ,0 ) e ( −2,2 ) .
 x= 3 + 2λ
2−0 2−0  x= 3 + 2λ 
mr
= = 1 e ms = = −1 .  , λ ∈R ⇔  1 , λ ∈R
2−0 −2 − 0 2y= 1 + 4 λ  y= 2 + 2λ
As retas r e s são definidas pelas equações y = x e y = − x , 
Um vetor diretor da reta definida anteriormente é u ( 2 ,2 ) .
respetivamente. 
A região sombreada da figura é definida pela condição: O vetor AB tem a direção da reta se for colinear com o vetor

x2 + ( y − 2) ≤ 4 ∧ y > − x ∧ y > x u ( 2 ,2 ) .
2

 
A opção correta é a (B). AB // u ⇔ ( 2k − 2 ) × 2 =( −7 + k ) × 2 ⇔ 4 k − 4 =−14 + 2k ⇔
5. 2x − y + 5 = 0 ⇔ y = 2x + 5 ⇔ 2k =−10 ⇔ k =−5
A reta r tem declive 2, logo as condições apresentadas nas 2.3. Como a circunferência tem centro O e passa em A, o seu raio
opções (B) e (D) estão excluídas pois nessas situações o declive é
1 é igual a AO .
igual a .
2 AO = (2 − 0) + ( 4 − 0)
2 2
= 20 .
O ponto de coordenadas ( −2,1 ) pertence à reta r porque a A circunferência tem centro O e passa em A é definida pela
proposição 1 = 2 × ( −2 ) + 5 é verdadeira. equação x 2 + y 2 =20 .
A opção correta é a (C). O ponto B ( 2k , − 3 + k ) pertence a essa circunferência se:

6. Se o ponto C ( k , k + 1 ) é equidistante de A e de B, então ( 2k ) + ( −3 + k ) =


2 2
20 ⇔ 4 k 2 + 9 − 6 k + k 2 = 20 ⇔
pertence à mediatriz de [AB]. 6 ± 36 + 220
⇔ 5k 2 − 6 k − 11 = 0 ⇔ k =
Assim, tem-se: 10
k 6 ± 16 11
k + 1 = − 1 ⇔ 2k + 2 =k − 2 ⇔ k =−4 . ⇔k= ⇔ k = ∨ k =−1
2 10 5
A opção correta é a (B).
3.1. C é o ponto de interseção da reta BC, de equação
Pág. 229 1
y= − x + 2 , com o eixo das ordenadas. Então, C ( 0 ,2 ) .
3
1.1. O círculo de centro A ( −3,4 ) e raio 5 é definido pela 
Como [ABCD] é um paralelogramo, D= C + BA .

inequação ( x + 3 ) + ( y − 4 ) ≤ 25 .
2 2
BA =A − B =( 3, −2 ) − ( 6,0 ) =( −3, −2 ) .
Logo, D = ( 0,2 ) + ( −3, −2 ) = ( −3,0 ) .
3 1
1.2. Reta r: 3 x − 2y + 1 = 0 ⇔ 2 y = 3 x + 1 ⇔ y = x + .
2 2 3.2. A circunferência tem centro C ( 0 ,2 ) e passa na origem do
3 
A reta r tem declive e um vetor diretor da reta r é r ( 2,3) . referencial, então tem raio igual a 2.
2
A circunferência é definida pela seguinte equação:
x =2 + 3k x = 2 + 3k
x2 + ( y − 2) =
2
Reta s:  , k ∈R ⇔  , k ∈R . 4.
2y =−4 + 6 k  y =−2 + 3k
 1
Um vetor diretor da reta s é s ( 3,3 ) e o seu declive é igual a 1 Equação reduzida da reta BC: y = − x +2 .
3
 3  A reta r é a mediatriz de [AB].
 m= = 1  .
 3  Seja P ( x , y ) um ponto qualquer da mediatriz de [AB].
 1 Sabe-se que PA = PB .
1.3. A reta r passa no ponto de coordenadas  0 ,  e tem a
2 
( x − 3) + ( y + 2) ( x − 6) + (y − 0)
2 2 2 2
 PA = PB ⇔ =
direção do vetor r ( 2,3) .
Então, tem-se que:
Equações paramétricas da reta r:
( x − 3) + ( y + 2) = ( x − 6) + ( y − 0)
2 2 2 2

x =0 + 2k x =2k
  ⇔ x 2 − 6 x + 9 + y 2 + 4 y + 4 = x 2 − 12 x + 36 + y 2
 1 , k ∈R ⇔  1 , k ∈R
 y =
2
+ 3k  y =
2
+ 3k
3 23
⇔ 4y = −6 x + 23 ⇔ y =− x +
2 4

124
 Geometria analítica

3 23
Equação reduzida da reta r: y = − x+ . 4.3. O ponto P é a interseção da reta AR com a face [BCHG].
2 4
Vamos começar por determinar uma equação da reta AR.
A região colorida da figura, incluindo a fronteira, é definida pela 
3 23 AR =R − A =( 0,10,0 ) − ( 8,0, −4 ) =( −8,10,4 ) .
condição: x 2 + ( y − 2 ) ≥ 4 ∧ x ≥ 0 ∧ y ≥ 0 ∧ y ≤ − x +
2
.
2 4 Uma equação vetorial da reta AR é:
4.1. Como o ponto D pertence ao eixo Oz e à face [ABCD], que ( x ,=
y , z ) ( 0 ,10 ,0 ) + k ( −8 ,10 ,4 ) , k ∈ R .
está contida no plano z = −4 , então o ponto D tem coordenadas O ponto P tem ordenada 8 pois pertence à face [BCHG] que está
contida no plano de equação y = 8 .
( 0 ,0 , − 4 ) . Como P pertence à reta AR, tem-se:
Como a origem do referencial é o ponto médio de [DE], então ( x ,8
= , z ) ( 0 ,10 ,0 ) + k ( −8 ,10 ,4 ) , k ∈ R .
E ( 0 ,0 ,4 ) .
 8
Assim, o plano EFG é definido pela equação z = 4 .  x = −8 k x = 5
A esfera de centro R ( 0 ,10 ,0 ) que é tangente ao plano EFG tem  x= 0 − 8 k  1 
   1
8 = 10 + 10 k ⇔  − = k ⇔  − = k
raio 4 e é definida pela condição x 2 + ( y − 10 ) + z 2 ≤ 16 .  5  5
2
 z= 0 + 4 k
  z = 4 k  4
z = − 5
4.2. O cubo tem aresta 8 porque DE = 4 + 4 = 8 . 
Então, F ( 8 ,0 ,4 ) e G ( 8 ,8 ,4 ) . 8 4
O ponto P tem de coordenadas  ,8 , −  .
 5 5
FG = G − F = ( 8,8,4 ) − ( 8,0,4 ) = ( 0,8,0 ) .
 8 4  8 24 
A aresta [FG] é definida pela seguinte equação vetorial: Então, PE =E − P =( 0,0,4 ) −  ,8, −  = − , −8,  .
5 5  5 5 
( 8 ,0 ,4 ) + k ( 0 ,8 ,0 ) , k ∈ [ 0 ,1] .
( x ,y ,z ) =

125

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