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O Prefeito de Belo Horizonte, no uso da atribuição que lhe confere o inciso VII do art. 108 da Lei
Orgânica, decreta:
CAPÍTULO I
DA TELEFONIA MÓVEL
Parágrafo único – O tipo de acesso será previamente definido pelo órgão no momento da adesão ao
instrumento de licitação, respeitadas as regras dispostas no art. 3º.
Art. 3º – Os limites de gasto mensal para os cargos abaixo discriminados e demais limites de
utilização de serviços de telefonia móvel serão definidos por deliberação da Câmara de Coordenação
Geral – CCG – e publicados em portaria da Secretaria Municipal de Fazenda – SMFA:
I – Prefeito e Vice-Prefeito;
II – Secretário Municipal, Procurador-Geral, Controlador-Geral, Secretário Municipal Adjunto,
Procurador-Geral Adjunto, Controlador-Geral Adjunto, Consultor Técnico Especializado e dirigente
máximo de entidade da administração indireta;
III – Subsecretário, Subprocurador, Subcontrolador, Chefe de Gabinete, Assessor Especial e diretores
de autarquia.
Parágrafo único – A liberação de cota mensal para cargos não previstos no caput fica condicionada à
prévia justificativa do titular do respectivo órgão ou entidade e aprovação da SMFA.
Art. 4º – Poderão ser destinados aparelhos celulares para uso em substituição aos telefones fixos
bloqueados para ligações fixo-móvel, mediante avaliação da economicidade.
§ 1º – Os aparelhos celulares a que se refere o caput deverão ser utilizados exclusivamente para
ligações destinadas a outro terminal móvel.
Art. 5º – A utilização dos serviços de telefonia móvel está condicionada à assinatura de termo de
responsabilidade pelo usuário responsável pelo acesso e pelo Diretor de Planejamento, Gestão e
Finanças ou equivalente do órgão, que deverá ser encaminhado ao setor competente da SMFA.
§ 1º – O usuário do serviço de telefonia móvel fica responsável pela utilização adequada da linha, do
aparelho celular e respectivos acessórios postos à sua disposição.
§ 2º – No caso de furto, roubo ou extravio o usuário deverá registrar ocorrência policial na localidade
em que tenha ocorrido o fato, solicitar o imediato bloqueio do acesso e aparelho ao setor competente
da SMFA e, imediatamente, comunicar a Diretoria de Planejamento, Gestão e Finanças ou
equivalente do órgão ou entidade, apresentando cópia da ocorrência policial para que seja efetuado o
bloqueio do aparelho e da linha.
§ 3º – O usuário, no momento de sua dispensa ou exoneração do cargo que lhe concede o direito de
uso do SMP, deverá devolver o aparelho celular junto à Diretoria de Planejamento, Gestão e
Finanças ou equivalente do órgão ou entidade.
Art. 6º – Os custos decorrentes do uso do serviço de telefonia móvel que excederem aos limites
estabelecidos pela CCG conforme os arts. 3º e 4º deverão ser ressarcidos ao erário pelo usuário
responsável pelo acesso.
§ 2º – O valor do limite de gasto mensal não consumido não poderá ser remanejado entre usuários ou
utilizado em meses posteriores.
Art. 7º – O órgão deverá informar à SMFA quaisquer alterações na relação dos usuários responsáveis
pelos acessos, mantendo sempre os termos de responsabilidade assinados e atualizados.
CAPÍTULO II
DA TELEFONIA FIXA
Art. 8º – Os acessos de telefonia fixa, em conformidade com o perfil do usuário, poderão ter
autorização para realizar os seguintes tipos de chamada:
I – Categoria 1: ramal, local, celular, longa distância nacional – LDN – e longa distância internacional
– LDI;
II – Categoria 2: ramal, local, celular e LDN;
III – Categoria 3: ramal, local e celular;
IV – Categoria 4: ramal e local;
V – Categoria 5: ramal;
VI – Categoria 6: ramal, local, longa distância nacional – LDN – e longa distância internacional – LDI.
Parágrafo único – Caberá à SMFA, em conjunto com a Diretoria de Planejamento, Gestão e Finanças
ou equivalente do órgão ou entidade, definir a qual categoria pertencerá cada acesso a que se refere
o caput, em conformidade com as atividades desempenhadas pelo servidor ou setor usuário da linha.
Art. 9º – Cabe à SMFA acompanhar e monitorar os valores gastos pelos órgãos, com o objetivo de
detectar desvios no padrão de consumo e propor medidas de redução e controle dos gastos.
CAPÍTULO III
DA GESTÃO DOS SERVIÇOS
Art. 10 – A SMFA receberá, em meio eletrônico, as faturas das operadoras de telefonia, fará a
conferência dos valores cobrados pelos serviços e encaminhará a fatura para pagamento.
§ 1º – Deverá ser aberta contestação de serviços cobrados de forma indevida junto à operadora.
§ 2º – O detalhamento das contas dos acessos que excederem as franquias estabelecidas pela CCG
nos termos dos arts. 3º e 4º deverá ser enviado, em meio eletrônico, ao Diretor de Planejamento,
Gestão e Finanças ou equivalente do respectivo órgão.
§ 3º – O detalhamento das contas de telefonia fixa com indícios de uso indevido deverá ser enviado,
em meio eletrônico, ao Diretor de Planejamento, Gestão e Finanças ou equivalente do órgão ou
entidade para apuração de responsabilidade.
Art. 11 – O Secretário Municipal de Fazenda poderá expedir normas complementares que se fizerem
necessárias ao adequado cumprimento deste decreto.
Art. 12 – O disposto neste decreto aplica-se aos processos atualmente em trâmite de validação.
Alexandre Kalil
Prefeito de Belo Horizonte