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UNIVERSIDADE PAULISTA

ALANDERSON MAIOR DOS SANTOS RA 2102649

HEBROM PRODUTOS PARA COMUNICAÇÃO VISUAL

Projeto multidisciplinar IV

São Paulo - SP

2021
ALANDERSON MAIOR DOS SANTOS RA 2102649

HEBROM PRODUTOS PARA COMUNICAÇÃO VISUAL

Projeto multidisciplinar IV

Projeto Integrado Multidisciplinar IV apresentado à


Universidade Paulista–UNIP. Para obtenção do
título do Curso Superior Tec. em Marketing

Orientador: Daniela Menezes

São Paulo - SP

2021
RESUMO

O Projeto Multidisciplinar IV do curso de Marketing, foi realizado contendo um


embasamento teórico através de pesquisas bibliográficas e em paralelo através de
entrevista na empresa Hebrom Produtos, cujo nome fantasia é Vinilsul, grupo
formado por seis unidades, atuante no ramo de comunicação visual, está no
mercado a mais de 18 anos. O desenvolvimento do trabalho foi realizado em três
etapas, sendo abordadas as disciplinas, Recursos materiais e patrimoniais, Pesquisa
de mercado e Gestão de comunicação e mídia.

Palavras-chave: Recursos materiais e patrimoniais, Pesquisa de mercado e Gestão


de comunicação e mídia.
ABSTRACT

The Multidisciplinary Project IV of the Marketing course was carried out containing a
theoretical basis through bibliographic research and in parallel through an interview at
the company Hebrom Produtos, whose trade name is Vinilsul, a group formed by six
units, active in the field of visual communication, is on the market for over 18 years.
The development of the work was carried out in three stages, covering the
disciplines, Material and Heritage Resources, Market Research and Communication
and Media Management.
Keywords: Material and heritage resources, Market research and Communication
and media management.
SUMÁRIO

1 ...........................................................
INTRODUÇÃO 6
2 . . . . . . . . . . . MATERIAIS
RECURSOS ..........E
. . PATRIMONIAIS
.................................... 7
2.1 . . . . . . . . . . . . . . . . DE
ADMINISTRAÇÃO . . . MATERIAIS
........................................ 7
2.2 . . . . . . . . .DE
GESTÃO . . .ESTOQUES
............................................... 7
2.2.1 . . . . . . DE
TIPOS . . . ESTOQUE
.................................................. 9
2.2.2 . . . . . . . .de
Previsão . . .demanda
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
2.2.2.1 Métodos
. . . . . . . .de
. . previsão
. . . . . . . .e. demanda
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
2.2.2.2 Método
. . . . . . .de
. . .ponto
. . . . .de
. .reposição
. . . . . . . . baseado
. . . . . . . .na
. . demanda
. . . . . . . . do
. . .passado
. . . . . . . . . . . . . 11
2.2.2.3 Método
. . . . . . .da
. . .Média
. . . . .Aritmética
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.2.2.4 .Método
. . . . . .do
. . .Consumo
. . . . . . . .do
. . Último
. . . . . .Período
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.2.2.5 Método
. . . . . . .da
. . .Média
. . . . .Móvel
. . . . . Ponderada
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.3 . . . . . . . . DE
CUSTOS . . . ESTOQUES
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.3.1 . . . . . . . . . . . .abc
Classificação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
2.4 . . . . . . . . .DE
GESTÃO . . .COMPRAS
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
2.5 . . . . . . . . .DE
GESTÃO . . .PATRIMÔNIO
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
3 . . . . . . . . . . . . . .DE
INTELIGÊNCIA . . .MARKETING:
. . . . . . . . . . . .PESQUISA
. . . . . . . . . DE
. . . MERCADO
. . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
3.1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
PROBLEMA
3.2 . . . . . . . . . . . DA
OBJETIVOS . . . PESQUISA
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
3.3 .......E
DADOS . . INFORMAÇÕES
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
3.3.1 . . . . . . .Alvo
Público . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
3.3.2 . . . . . . . . exploratória
Pesquisa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
3.4 .INSTRUMENTOS
. . . . . . . . . . . . . . .DE
. . .COLETA
. . . . . . . .DE
. . .DADOS
............................. 19
3.5 . . . . . . . . .DE
ANÁLISE . . .DADOS
............................................... 19
3.6 . . . . . . . . . . . . . . .DOS
COMUNICAÇÃO . . . . RESULTADOS
........................................ 20
4 . . . . . . . . .DE
GESTÃO . . .COMUNICAÇÃO
. . . . . . . . . . . . . .E. .MÍDIA
............................... 21
4.1 . . . . . . . . . . . DA
PROCESSO . . . COMUNICAÇÃO
............................................. 21
4.2 . . . . . . . . . . . . . . .ESTRATÉGICA
COMUNICAÇÃO . . . . . . . . . . . . . DE
. . . MARKETING
............................ 22
4.3 . . . . . . . . . . . . . . .INTEGRADA
COMUNICAÇÃO . . . . . . . . . . . DE
. . . MARKETING
.............................. 23
4.4 . . . . . . . . . . . .DIGITAL
MARKETING ............................................... 24
4.5 ...........................................................
BRIEFING 24
5 ...........................................................
CONCLUSÃO 26
...........................................................
REFERÊNCIAS 27
ANEXO A — QUESTIONÁRIO PARA EMPRESAS COM CNPJ ATIVO
. . . . .COMPRAS
SEM . . . . . . . . . .A. MAIS
. . . . . DE
. . . 6. .MESES
....................................... 29
ANEXO B — QUESTIONÁRIO INTERNO PARA EMPRESAS
. . . . . . . . . . OU
BAIXADAS . . . .LIQUIDADAS
................................................... 30
ANEXO C — QUESTIONÁRIO PARA EMPRESAS MOVELEIRA E
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
REFRIGERAÇÃO
6

1 INTRODUÇÃO

Esse projeto foi realizado através de pesquisas bibliográficas bem como uma
pesquisa na empresa escolhida para abordar os temas relacionados as disciplinas
do bimestre, tendo como objetivo ter clareza e coesão ao longo do seu
desenvolvimento. Durante a elaboração o desenvolvimento foi dividido em três
partes, sendo abordados os temos como: Recursos Materiais e Patrimoniais,
Pesquisa de mercado e Gestão de comunicação e mídia.
A Hebrom Produtos para comunicação Visual Ltda, nome fantasia Vinilsul,
atua no ramo de comunicação visual a mais de 18 anos, sua sede fica localizada em
Curitiba e conta com mais cinco filiais, localizadas em Goiás, Brasília, Minas Gerais,
São Paulo e Rio de Janeiro. Uma empresa familiar administrada por três sócios, que
atuam sempre em busca de serem reconhecidos como fornecedor numero um e
como rede líder no segmento de atuação, através da sua variedade, agilidade e
entrega.
Empresa bastante estruturada, trabalham em cima dos cinco pilares que
acreditam ser um dos sucessos para se manter no mercado a tanto tempo, sendo:
amor, conhecimento, ética e responsabilidade, não só para com seus clientes, mas
com seus funcionários, fornecedores e prestadores de serviços.
O Marketing é geralmente visto como um departamento, ou função, de apoio
ao setor de vendas, ao qual presta este apoio através de campanhas publicitárias,
materiais de venda e participação em feiras e eventos, sendo percebido como
vendas; propaganda para aumentar as vendas; ações para promover pessoas;
atividades para criar necessidade; forma capitalista de fazer as pessoas quererem o
que não precisam (Campomar & Ikeda, 2006).
Os objetos do marketing são todos os produtos e serviços que devem ser
divulgados, o que deve ser feito de acordo com as características do produto. Assim,
por exemplo, produtos 24 perecíveis precisam de um marketing mais direto,
enquanto que mercadorias não perecíveis exigem canais que atendam aos requisitos
para sua divulgação. Alguns produtos, como máquinas fabricadas sob encomendas,
são objeto de um marketing direcionado, voltado especificamente para um público
definido, segundo Faria (2016).
7

2 RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS

A administração dos recursos materiais engloba uma sequência de operações


que tem seu início na identificação do fornecedor, na compra do bem, em seu
recebimento, transporte interno e acondicionamento, em sua armazenagem e,
finalmente, em sua distribuição ao consumidor final (MAREIRO, 2014).
Brandão (2010) classifica os recursos materiais da seguinte maneira: “são os
recursos físicos, como edifícios, prédios, máquinas, equipamentos, instalações,
ferramentas, matérias-primas etc.”. Ou seja, é o conjunto do que se possui como
propriedade e do que se possui como instrumentos para a produção (matéria-prima,
equipamentos e máquinas). Assim, para essa autora não há diferença entre o que se
pode classificar como material ou patrimonial.

2.1 ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS

A administração tem como função, corrigir as problemáticas do cotidiano, bem


como buscar um sistema de produção ágil e eficaz, onde recursos materiais
merecem foco fundamental para a continuação do processo. Neste sentido, a
administração de materiais é uma atividade especializada e consiste em controle
adequado dos materiais “para que seja possível sua rápida recuperação e a
manutenção dos níveis de qualidade e para que a entrega seja facilitada” (MARTINS;
LAUGENI, 2006, p. 200), visando desta maneira, evitar perdas desnecessárias.
Tratar adequadamente do planejamento, abastecimento e reaproveitamento
de materiais contribuem para a melhoria do resultado de qualquer organização. Com
base nisso, dá-se importância a administração de materiais, que passa a fazer parte
da função estratégica visto que sua gestão necessita de planejamento (MAREIRO,
2014).
A Vinilsul possui um departamento específico para a administração dos
materiais utilizados na empresa, estes matérias são tanto para a revenda que
corresponde ao estoque destinado para a revenda. Além destes materiais a empresa
também possui os materiais de uso de uso e consumo como: Materiais de limpeza,
EPI e escritório

2.2 GESTÃO DE ESTOQUES

Segundo Ballou (2001) estoques são acumulações de matérias-primas,


suprimentos, componentes, materiais em processo e produtos acabados que
8

surgem em numerosos pontos do canal de produção e logística das empresas.


Dias (2010) afirma que os investimentos em estoque são necessários na
medida em que os mesmos funcionam como um lubrificante para a produção e o
atendimento das vendas. A insuficiência de estoques compromete o ritmo da
produção e limita as vendas. Para o autor é imprescindível equilibrar os pedidos de
material para produção conforme a sua demanda, a fim de maximizar os ganhos
sobre os investimentos em estoque e maquinário. Em um estoque que detenha
matéria-prima em demasia de um produto que não tem um determinado giro pode
onerar a contabilidade da empresa, pois custos são atrelados a este item e também
se caracteriza capital que está parado e poderia ser investido em outro fim.
Ballou (1993) afirma que há inúmeras razões para se manter estoque. O autor
garante que os estoques servem para uma série de finalidades, entre elas

Melhorar o nível do serviço oferecido, pois os estoques quando próximos


aos clientes possibilitam uma maior disponibilidade de produtos, resultando
assim em uma maior satisfação na aquisição dos mesmos e
consequentemente o aumento das vendas. Segundo Ballou (1993) isto é
vantajoso para clientes que precisam de disponibilidade imediata ou tempos
de ressuprimento pequenos.
Incentivar economias na produção, uma vez que grandes lotes de
fabricação reduzem os custos unitários dos produtos, obtendo assim uma
maior economia quando for mantida uma produção constante que mantenha o
equilíbrio entre oferta e demanda.
Permitir economias de escala nas compras e no transporte. Maiores lotes
de compra concedem maiores descontos tanto nas compras quanto no custo
unitário do frete, permitindo uma maior economia na aquisição dos insumos.
Agir como proteção contra aumentos de preços. Os preços dos bens de
mercado são estipulados pela relação oferta e demanda. Se a demanda por
um determinado produto estiver em alta, o preço desse material aumentará.
As compras podem ser antecipadas para evitar adquirir produtos quando
estes estiverem em previsão de alta nos preços.
Proteger a empresa de incertezas na demanda e no tempo de
ressuprimento. Em geral, as previsões de vendas não são exatas. Sendo
assim, não se pode afirmar com plena certeza a demanda por determinado
produto. Somado a isso, o tempo de ressuprimento de estoque nem sempre é
constante, pois podem ocorrer eventuais problemas na cadeia logística. Para
não comprometer a disponibilidade de produto é necessário manter um nível
mínimo de estoque que atenda os imprevistos.
9

Servir como segurança contra contingências. É necessário manter estoque


em ocasiões de incidentes dentro da empresa, para garantir o fornecimento
dos produtos nesses períodos de contingência.

A Gestão de estoque na empresa é subdividida por regiões e unidades, por


exemplo na região centro oeste a empresa possui um supervisor de estoque para
três unidades e cada unidade um coordenador de estoque. O sistema utilizado pela
empresa é ERP, que proporciona a verificação do estoque em tempo real, assim que
o material é lançado para a venda ele é reservado no estoque, quando a nota fiscal é
faturada automaticamente o sistema abate o material. Caso haja devolução futura,
assim que a nota fiscal for lançada em sistema já constará o material em estoque
novamente.

2.2.1 TIPOS DE ESTOQUE

Segundo Brutta (2020), a gestão de estoque é a parte da administração das


empresas voltadas para tirar o melhor proveito do excedente de produção. Nesse
sentido, trata-se das ações necessárias para lucrar com os produtos que ainda não
foram vendidos. Por outro lado, no caso de estoque de matérias primas ou insumos,
trata-se das ações necessárias para evitar o máximo de desperdício e melhor
utilização dos materiais.
Brutta (2020), descreve os tipos de estoque existentes como:

Estoque regular: O estoque regular é aquele usado para suprir a


demanda dos produtos, ou abastecer a cadeia de suprimentos. Nesse sentido,
a empresa deve estar bem alinhada com a previsão de demandas, para então
estabelecer o volume de produtos a serem estocados.
Estoque de canal: O estoque de canal, também conhecido como estoque
em trânsito, considera todos os produtos que já estão nos transportes, ou
seja, estão no trânsito sentido aos clientes. Dessa forma é importante
controlar o volume de produtos que já estão no canal de distribuição. Isso
porque, para calcular o estoque total de produtos deve considerar o estoque
de canal.
Estoque de segurança: Estoque de segurança, também conhecido como
estoque de reserva, é uma quantidade extra de produtos mantidos
armazenados para lidar com imprevistos na operação da empresa. Tais
imprevistos podem ser caracterizados como alterações na demanda, atrasos
ou problemas com fornecedores.
10

Estoque sazonal: O estoque sazonal é o conjunto de produtos e


mercadorias usados no atendimento de uma demanda fora do padrão. Isso
inclui a maioria das datas comemorativas e períodos de início e fim de ano.
Estoque obsoleto: O estoque obsoleto, também conhecido como estoque
morto, é representado pelos produtos que não foram comercializados e
passam a ocupar espaço no armazém. Uma vez que estes produtos não
tiveram um bom desempenho nas vendas passam a ser um custo para a
empresa. Este tipo de estoque geralmente é posto à venda com um grande
percentual de desconto. Em alguns casos os produtos são descartados.

2.2.2 Previsão de demanda

Para Ballou (2009), a previsão de demanda é um dos primeiros processos


para uma gestão de estoques ter êxito, pois o planejamento empresarial depende da
quantidade de produto que será demandada. Dias (2010) complementa que a
previsão de consumo é o início para determinar quais os itens que serão
demandados pelo consumidor, sabendo que o objetivo dessa previsão não é para
estipular metas de vendas, mas, sim estabelecer quantidades que serão adquiridas
de acordo com a capacidade empresarial.

2.2.2.1 Métodos de previsão e demanda

Grant (2012) explica que vários são os modelos de previsão de demanda,


sendo basicamente os métodos quantitativos e qualitativos as duas formas mais
utilizadas para se classificar os métodos de previsão de demanda. Para método
quantitativo são usados dados reais de vendas passadas, que podem ser avaliados
e conferidos, para assim conseguir estabelecer as demandas futuras.
O site Portal Educação (2021), ensina que, como existem diversos métodos
de previsão de consumo iremos descrever aqueles que são de fácil aplicação e
compreensão e que trazem bons resultados para as empresas.

As técnicas de previsão podem ser classificadas em três grupos:

Projeção: admitem que o futuro seja repetição do passado ou as vendas


evoluirão no tempo. Técnica de natureza essencialmente quantitativa;
Explicação: procura relacionar vendas do passado com outras variáveis
cuja evolução é conhecida ou previsível. Basicamente aplicações de técnicas
de regressão e correlação;
11

Predileção: funcionários experientes e conhecedores de fatores influentes


nas vendas e no mercado estabelecem a evolução das vendas futuras.

O site ainda ensina que podemos representar as formas de evolução de


consumo pelas seguintes formas:

A. Método de evolução horizontal de consumo: de tendência invariável ou


constante;
B. Modelo de evolução de consumo sujeita a tendência: o consumo médio
aumenta ou diminui com o correr do tempo;
C. Modelo de evolução sazonal de consumo: o consumo possui oscilações
regulares, que tanto pode ser positivas quanto negativas, ele é sazonal
quando o desvio é no mínimo de 25% do consumo médio e quando aparecer
condicionado a determinadas causas.

2.2.2.2 Método de ponto de reposição baseado na demanda do passado

O método de planejamento de estoques baseado na demanda passada é


válido somente para aquelas mercadorias/produtos com demanda bastante estável
ou quando é possível retirar dos históricos de demanda, aquelas que foram
causadas por promoções, ficando então um modelo de demanda estável.
Logicamente que a estabilidade aqui mencionada não significa uma ausência de
variação e sim uma variação pequena da demanda em torno da média.

2.2.2.3 Método da Média Aritmética

Este método baseia-se em prever o consumo do próximo período tendo por


base a média de consumo dos períodos anteriores.
A média aritmética simples é utilizada em casos nos quais o rol numérico não
apresenta nenhuma repetição. Para calcular o valor da média aritmética simples,
devemos realizar o somatório de todos os elementos do rol e dividir essa soma pela
quantidade de elementos.

2.2.2.4 Método do Consumo do Último Período

Neste caso baseia-se em prever o consumo do próximo período tendo por


base o consumo ou demanda do período anterior. Normalmente acrescenta-se certa
quantidade, quando o consumo é relativamente crescente ou diminui-se quando o
12

consumo for decrescente.

2.2.2.5 Método da Média Móvel Ponderada

Este método é uma variação do método da média móvel com a diferença que
os valores mais próximos recebem peso maior que os valores correspondentes aos
períodos mais atuais.

A empresa trabalha com um estoque considerável, muitos de seus produtos


comercializados são de importação, por isso a empresa importa bastante material e
divide entre as empresas do grupo. O material é distribuído entre as filiais de forma
proporcional a previsão de vendas, levando em conta a última demanda utilizando as
médias de vendas dos últimos 3 meses. Além que também são considerados as
sazonalidades de cada produto em determinada região.

2.3 CUSTOS DE ESTOQUES

De acordo com OLIVEIRA, et al. (2008), é sabido pelos atuantes na área que
a Contabilidade de Custos há tempos deixou de ser uma simples ferramenta para
valorar estoques. Com os avanços desta área e com o aperfeiçoamento da apuração
de custos, a Contabilidade de Custos passou a ter um papel essencial dentro das
organizações, contribuindo com informações para a contabilidade gerencial e para o
processo decisório.
A rotatividade do estoque é usualmente empregada para indicar a velocidade
do giro de capital e verificar se o estoque está dentro de limites aceitáveis. A
rentabilidade de uma empresa é significativamente influenciada pela qualidade do
controle de estoques, uma vez que este absorve o capital que poderia ser investido
de outras maneiras. Desse modo, o aumento de rotatividade do estoque possibilita a
liberação de ativo e reduz o custo de manutenção de armazenamento dos produtos
(GASPAR, 2017)
Ainda de acordo com Gaspar ( 2017),todo estoque implica em custos que
devem sempre ser considerados na hora em que são feitas estimativas de estoque
máximo e mínimo a autora apresenta alguns custos associados ao controle de
estoque sendo eles:

Custos de manutenção: incluem o custo de oportunidade do capital, os


custos associados aos impostos e seguros, os custos de armazenagem física,
e, finalmente, os custos associados ao risco de manter o estoque, ou seja,
custos de perdas por deterioração, obsolescência, dano e furto.
13

Custos de pedido: custos associados ao processo de aquisição dos itens


de reposição do estoque (custo do processamento dos pedidos, custo do
envio dos produtos, custo de preparação da produção ou do manuseio para
atender o lote solicitado, custo incorrido nas operações de recebimento).
Custos do produto: preço do item obtido de uma fonte externa quando sua
reposição é necessária.
Custos de falta de estoques: ocorrem quando há demanda por itens em
falta no estoque e podem ser classificados em dois tipos: custos de vendas
perdidas e custos de atrasos. O custo de venda perdida pode ser estimado
como o lucro perdido na venda (no caso dos produtos acabados, é a margem
de contribuição de cada venda perdida por indisponibilidade do produto)
somado a qualquer perda de lucro futuro pela imagem prejudicada da
empresa; já o custo de atraso resulta em gastos diretos para a empresa e
também podem afetar a imagem da empresa. Por outro lado, no caso de
insumos, o custo da falta deve ser mensurado em função do impacto que a
indisponibilidade causa para a empresa. Isto pode ser estimado pelas paradas
de produção devido à falta de insumos.

Ballou (2006) considera os custos de pedido, de manutenção e de falta de


estoques importantes para a determinação da política de estoque. Segundo o autor,
os custos estão permanentemente em conflito, ou em compensação entre si.
A figura abaixo apresenta a compensação dos custos relevantes, com a a
quantidade pedida

Figura 1 — Compensação de custos de estoque

Fonte: Fonte: BALLOU, 2006, p.279


14

Os custos de estoque da empresa levam em consideração a aquisição,


armazenagem e também a falta de estoque quando isto ocorre, como o
armazenamento para o seguimento é inevitável os custos de armazenagem são altos
para a empresa, o que também incorre também em custos com materiais obsoletos.
Dentro dos custos de estoque ou logísticos a empresa também considera os custos
de transportes, custos com renovação de frota e demais custos logísticos ligados a
operação de distribuição.

2.3.1 Classificação abc

A classificação ABC segundo Tubino (2000) é baseada no princípio conhecido


como Lei de Pareto, que diz que “poucos itens são responsáveis pela maioria dos
eventos”. O Diagrama de Pareto é uma técnica estatística que permite selecionar e
priorizar um número pequeno de itens capazes de produzir grande efeito na melhoria
dos processos. Através dessa ferramenta classificam-se os materiais em três
classes: A B e C.

Classe A: contém os 20% de itens de alto valor que correspondem a 80%


de todo o estoque.
Classe B: contém os 30% de itens de valor médio que correspondem a
10% de todo o estoque.
Classe C: contém os 50% de itens de baixo valor que correspondem a 10%
de todo o estoque.

A Curva ABC é uma ferramenta que, quando aplicada à gestão de estoques,


possibilita sua classificação de acordo com o nível de investimento que foi realizado
para sua aquisição, auxiliando assim no estabelecimento de critérios mais
específicos para sua gestão (FRANCISCHINI A. ; FRANCISCHINI P., 2017).
O gráfico abaixo é ordenado do maior item em valor para o menor e a curva
de frequência acumulada é normalmente apresentada conforme pode ser visualizado
na figura abaixo.
15

Figura 2 — Curva ABC Padrão

Fonte: Gestão Industrial (2004)

Para a Vinilsul o material que gera maior custo para a empresa é o ACM
(placas de alumínio), seguidos de papéis de sublimação de tintas de sublimação, a
empresa faz este levantamento utilizando também a curva ABC.

2.4 GESTÃO DE COMPRAS

Atualmente, a Área de Compras tem conquistado espaço significativo na


administração. A moderna gestão dos estoques e o advento da informática nos
processos logísticos agilizaram os processos e permitiram a redução dos níveis dos
estoques; cada vez mais compramos com maior frequência e em quantidades
menores, fazendo com que as estratégias de compras favoreçam o sucesso das
empresas (COSTA, 2002).
Cabe ao gestor em controlar os níveis de estoque da empresa, o custo de
armazenagem do mesmo, a sua manutenção, custo de capital, custo de pessoal de
almoxarifado e controles, onde qualquer detalhe, faz a diferença, pois poderá
prejudicar ou parar a produção. Pois prazos de entregas não cumpridos podem criar
perturbações sérias para os departamentos de produção e vendas, podendo assim a
função compras reduzir o número de problemas para ambas as áreas, além de
adicionar lucro (TEIXEIRA, 2011).
As compras na Vinilsul são realizadas pelo setor de compras que fica na
Matriz, este se encarrega de fazer todo o levantamento das saídas dos materiais de
cada unidade, a partir dai é realizada as compras em fornecedores que já possuem
uma parceria concreta com a empresa como fornecedores de tinta para sublimação
e materiais de importação, para os fornecedores esporádicos de materiais mais
simples é realizada a cotação e análise de data de entrega e qualidade do produto.
As compras de materiais de consumo são realizadas na própria unidade, para
as compras de materiais de EPI, limpeza, escritório e materiais de expediente é
16

realizada a cotação que é autorizada pelo gestor da unidade.

2.5 GESTÃO DE PATRIMÔNIO

É importante saber que a área da Administração de Materiais e Patrimônio


tem relação com alguns conceitos importantes. A primeira ideia que o nome sugere é
a de planejar, executar e controlar a área de materiais e patrimônio. Substituir a
palavra administração pelos verbos planejar, executar e controlar caracteriza bem
esta atividade. Observe estes conceitos:

Planejar para que o dia a dia da empresa não se ressinta com a falta de
materiais, por exemplo, para a fabricação de seus produtos.
Executar é colocar em prática o que foi estabelecido no planejamento.
Controlar é verificar se o planejamento está correto e se a execução
também transcorreu sem qualquer problema. Se houve qualquer erro no
planejamento ou na execução, o controle entra em cena, no sentido de corrigir
o que for pertinente.

Administrar patrimônio e materiais é entender a importância desta área para a


organização e, consequentemente, desenvolver uma rotina que propicie um
funcionamento harmonizado e que atenda às necessidades. Um dos pontos mais
importantes da administração de estoques é controlar seus níveis (POZO, 2010)
Na Vinilsul, toda compra acima de R$ 400,00 de bem imobilizado é lançado no
patrimônio da empresa, o controle é realizado pelo sistema integrado da empresa,
assim que o bem chega à unidade a nota de compra é lançada e junto à ela é
lançado um número de patrimônio que está na placa que é anexada ao bem. No
lançamento também constam o período de depreciação e dados do produto.
Anualmente é realizado o inventário onde todos os bens são levantados e
conferidos. Caso haja algum descarte de algum bem este é baixado em sistema e
automaticamente será retirado do patrimônio líquido.
17

3 INTELIGÊNCIA DE MARKETING: PESQUISA DE MERCADO

Segundo Moore e McCabe (2002), dados são quaisquer registros ou indícios


relacionáveis a alguma entidade ou evento e não têm significado relevante, enquanto
informação é a ordenação e a organização dos dados de forma a transmitir
significado e compreensão dentro de um determinado contexto. Ou seja, dados são
elementos que, sozinhos, não significam nada, ao passo que informações são os
dados ordenados para ter sentido. Um exemplo: 70 é um dado, e sem contexto não
significa nada (ou melhor, pode significar qualquer coisa!). Porém, se
contextualizarmos 70 como o limite de velocidade em uma dada estrada, teremos
informação.
As últimas décadas proporcionaram grandes avanços no campo de
inteligência competitiva. A área de marketing, uma das mais favorecidas, hoje
desfruta de uma infinidade de recursos, como softwares de gestão, dados
mercadológicos e sistemas de análise comportamental e neurológica. São tantos
dados, fontes e ferramentas que, se mal administradas, geram mais barreiras do que
benefícios a quem as detém. Surge então a necessidade de analisar, compreender e
transformar em força competitiva toda essa gama de informações internas e
externas, a fim de que não apenas ampliem as possibilidades, mas também tragam
maior valor à organização (PERDIGÃO, 2021).
A pesquisa exploratória tem por objetivo aprimorar hipóteses, validar
instrumentos e proporcionar familiaridade com o campo de estudo. Constitui a
primeira etapa de um estudo mais amplo, e é muito utilizada em pesquisas cujo tema
foi pouco explorado, podendo ser aplicada em estudos iniciais para se obter uma
visão geral acerca de determinados fatos. (GIL,2002).

3.1 PROBLEMA

Para Malhotra (2006) , a pesquisa de marketing faz parte do sistema de


informação de marketing da empresa e visa coletar dados pertinentes e transformá-
los em informações que venham a ajudar os executivos de marketing na solução de
problemas específicos e esporádicos que surgem durante o processo de
administração de marketing e que não estão no Sistema de Informação de Marketing
– SIM.
A pesquisa de marketing é o instrumento que liga o consumidor, o cliente e o
público ao profissional de marketing através da informação. Pesquisa de marketing é
a identificação, coleta, análise e disseminação de informações de forma sistemática
e objetiva, e é usada “[...] para assessorar a gerência na tomada de decisões
18

relacionadas à identificação e solução de problemas (e oportunidades) de marketing”


(MATTAR, 2005). Ainda de acordo com o autor as pesquisas conclusivas descritivas,
que são caracterizadas por possuírem objetivos bem definidos, procedimentos
formais, são bem estruturadas e dirigidas para a solução de problemas ou avaliação
de alternativas de curso de ação. Para sua realização, o pesquisador precisa saber
exatamente o que pretende com a pesquisa, ou seja, quem e/ou o que deseja medir,
quando e onde o fará, como o fará e por que deverá fazê-lo
Diante da crise econômica gerada a partir da pandemia de Covide-19,
diversas empresas foram afetadas, em um efeito cascata a economia foi sendo
prejudicada com os fechamentos do comércio. Esses impactos para algumas
empresas foram determinantes e acarretou em falências ou abalo financeiro que
perduram a mais de 2 anos.

3.2 OBJETIVOS DA PESQUISA

O objetivo da pesquisa visa verificar os impactos da pandemia no setor de


comunicação visual, e avaliar a retomada do setor no cenário pós pandêmico. A crise
econômica desencadeada pela pandemia de Covide-19 impactou toda a economia
mundial.

3.3 DADOS E INFORMAÇÕES

Inicialmente será iniciada a pesquisa no banco de dados dos clientes


cadastrados.
Levantamento dos clientes ativos nos últimos 6 meses;
Filtragem dos clientes inativos;
Verificar se a empresa ainda está no mercado;
Qual foi o impacto da crise nesta empresa inativa;
Como está a retomada desta empresa nos dias atuais.
Pesquisa de abertura de novas empresas no seguimento de comunicação
visual e sublimação;
Aplicação dos produtos em outros setores em crescimento ( como o ACM
na construção civil e industrias de móveis e refrigeração industrial)

3.3.1 Público Alvo

Empresas de comunicação visual;


Prestadores de serviço de comunicação visual;
19

Empresas do ramo de confecção e vestuário;


Industria de móveis;
Indústria de refrigeração e automação industrial.

3.3.2 Pesquisa exploratória

A pesquisa será desenvolvida de forma exploratória a fim de levantar dados


quantitativos acerca da atividade das empresas pesquisadas, demandas de
materiais e saúde financeira pós pandemia.

3.4 INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS

A pesquisa irá utilizar o banco de dados da empresa para determinar os


clientes inativos desde o início da pandemia;
Analisar os clientes inativos verificando se seu CNPJ está ativo junto ao
site da receita federal;
Análise financeira dos clientes ainda ativos na receita federal,
levantamento realizado junto ao site de proteção ao crédito, esta pesquisa
visa avaliar as condições financeiras do cliente que não compram a
determinado tempo para traçar um plano de reativação da carteira deste
cliente;
Questionário estruturado para coleta de informações;
Contato via e-mail e telefone;
Pesquisa de abertura de novas em empresas do ramo no site da Jusceg;
Pesquisa do uso de ACM pelas industrias moveleiras e de refrigeração;

3.5 ANÁLISE DE DADOS

Os resultados da pesquisa demonstram quais foram os impactos da crise


econômica durante a pandemia de Covide-19, apresentando quantos clientes
deixaram de realizar compras na Vinilsul, sendo que algumas empresas estão
inativas por motivos diretamente ligados a crise, por motivos de falência. Os dados
também apresentam os clientes inativos por outros motivos como, preço, qualidade
do produto ou atendimento além de apontar o maior concorrente atual.
As pesquisas de compradores potenciais para o uso de ACM direcionado ao
uso para o ramo de móveis e Refrigeração industrial.
A pesquisa de clientes que estão com CNPJ baixados dá a empresa a real
20

perda de carteira provocada em grande parte pela pandemia, além de apresentar a


situação de empresas inadimplentes na organização.

3.6 COMUNICAÇÃO DOS RESULTADOS

A comunicação dos resultados dos dados será por meio de relatório


quantitativo. Com os percentuais de perdas de clientes relacionados a crise
econômica, percentual de clientes com carteira inativa mas ativo no mercado, sendo
atendido pelo concorrente.
E resultado da probabilidade de novos negócios com a prospecção de cliente
das áreas industriais de móveis e refrigeração.
21

4 GESTÃO DE COMUNICAÇÃO E MÍDIA

A palavra comunicação tem origem no latim communicatio e significa “tornar


alguma coisa comum a muitas pessoas”. O termo se refere ao compartilhamento de
mensagens, conceitos e ideias em determinado grupo. Ainda sobre a origem ou
formação da palavra comunicação, os linguistas explicam que o termo é resultado da
união das palavras comum e ação, em que comum indica algo que pode pertencer a
todos os membros de determinado grupo ou comunidade, de forma igualitária, e
ação é um substantivo que significa atuar, agir (PALLADINO, 2017).
Sant’Anna, Rocha e Garcia (2015) lembram que para exercer influência, que é
a necessidade básica da persuasão, o emissor deve conseguir ser aceito pelo
receptor. Ao aceitar, concordar, ter empatia com o emissor, o receptor o atende,
permite que a comunicação se estabeleça e, assim, exerce o poder de ultrapassar a
censura e as normas opostas dos grupos-alvo.
Marchiori (2001) enfatiza o provável insucesso de uma organização que tem
seu poder centrado somente na individualidade das pessoas. As tomadas de decisão
mais acertadas são oriundas de um processo em que a informação é trabalhada até
a construção do conhecimento.

4.1 PROCESSO DA COMUNICAÇÃO

Segundo Palladino (2017), sabemos que o emissor, o receptor e a mensagem


são os elementos básicos e necessários para o processo da comunicação,
considerados os recursos centrais desse processo. Porém, apenas com esses
elementos não é possível que a comunicação aconteça de forma eficaz. Além do
emissor, do receptor e da própria mensagem, são ainda necessários outros três
fatores (que chamamos de satélites): o código, o canal e o contexto. Vamos entender
a função de cada um desses recursos e a interligação deles.

Emissor: até este ponto do livro-texto, o termo emissor já foi diversas vezes
usado; já vimos que o emissor tem a função de transmitir determinada
informação, mas outra característica importante que deve ser ressaltada é que
cabe a esse elemento utilizar os melhores recursos para garantir que a
mensagem seja recebida e entendida com precisão pelo receptor.

Receptor: também já citado várias vezes, este é o elemento-alvo do


emissor, ou seja, é aquele que recebe a mensagem enviada; ao contrário do
que pode parecer, o receptor não é um elemento passivo, pois cabe a ele
22

decodificar a mensagem para que ela seja compreendida; neste ponto, em


parte, amarramos o processo; o emissor, ao usar recursos conhecidos pelo
receptor, permite a este decodificar a mensagem.

Mensagem: esse é o elemento principal de qualquer processo de


comunicação; a mensagem representa a informação (ou o grupo de
informações) que deverá ser transmitida pelo emissor para, posteriormente,
ser recebida e compreendida com eficácia pelo receptor; sem a existência de
uma mensagem, ou de necessidade ou desejo de transmitir uma mensagem,
não há motivos para estabelecer um processo de comunicação.

Canal: é o meio pelo qual a mensagem é transmitida do emissor ao


receptor, efetivando a sua circulação; pode ser explicado como o suporte
necessário para que a mensagem transite do emissor até o receptor;

Código: é o conjunto de signos utilizado para efetivar a transmissão das


mensagens; os códigos, que são passados pela linguagem, podem ser os
idiomas, a Língua Brasileira de Sinais, a mímica, a dança etc. É o código que
deve ser compreendido pelo receptor e, portanto, deve ser do conhecimento
de quem recebe a mensagem.

4.2 COMUNICAÇÃO ESTRATÉGICA DE MARKETING

A primeira necessidade de uma estratégia de comunicação em marketing é o


conhecimento do público. Só sabendo quem é seu cliente, como consome
informação, quais tipos de plataforma utiliza, é que você pode fazer uma propaganda
assertiva, nos moldes necessários para que ele enxergue sua marca, veja valor no
que você promove e faça suas compras (SEBRAE, 2021).
Isso se chama segmentação de público, e é importante porque nem todo
mundo vai fazer parte do seu mercado-alvo. Não existe uma única empresa no
planeta que faça produtos e/ou serviços que se encaixem em todas as
segmentações consumidoras (SEBRAE, 2021).
A partir do entendimento do público e do mercado, sua marca vai saber como
se posicionar, ou seja, quais são os diferenciais que ela promete, o que realmente
entrega, sobre quais pilares se sustenta, que tipo de público quer atender e quais
são seus objetivos futuros dentro de seu mercado (SEBRAE, 2021).
Assim, temos a principal tríade elementar da estratégia de comunicação em
23

marketing:
Segmentação;
Mercado-alvo;,
Posicionamento.

Quando esses elementos são realistas e assertivos, eles orientam a estratégia


de marketing. Portanto, utilize-os como a base de qualquer ação mercadológica
(SEBRAE, 2021).
De acordo com o Sebrae (2021), os principais estágios no desenvolvimento
das comunicações de marketing são:

Identificação do público-alvo;
Determinação dos objetivos de comunicação;
Estabelecimento do orçamento voltado a essa finalidade;
Seleção dos canais de comunicação;
Elaboração da mensagem;
Envio da mensagem;
Gerenciamento da comunicação integrada;
Mensuração dos resultados de comunicação;
Planejamento de novas campanhas a partir dos resultados obtidos.

4.3 COMUNICAÇÃO INTEGRADA DE MARKETING

Para Patel (2021), a comunicação integrada de marketing (CIM) é uma ação


realizada para garantir que o mesmo tom de voz seja utilizado pela empresa em
cada peça de comunicação com seu público-alvo. Em outras palavras, trata-se de
uma padronização de linguagem que visa estabelecer o alinhamento em diferentes
canais de interação.
Patel apresenta os principais benefícios do (CIM) na sua utilização.

Fortalecer identidade da marca: um dos elementos mais importantes para


se aproximar do público é justamente a comunicação, quando você fala o
idioma do consumidor, as chances de ele se sentir representado e se ver
representado no discurso aumentam.

Comunicação eficiente: a eficiência das ações de marketing está


diretamente ligada à maneira com a qual você utiliza a comunicação
integrada. Afinal, para que sejam cumpridas as etapas desejadas, o discurso
deve ser retilíneo.
24

Ganho de escala: quando falamos em comunicação, um termo não pode


ser negligenciado: a escalabilidade. As ações de marketing visam sempre o
crescimento contínuo.

4.4 MARKETING DIGITAL

Segundo Reina (2009) “do departamento de tecnologia a área de marketing, a


web está em toda a parte como peça que pode ser considerada chave.” A mídia
tradicional perdeu espaço nos dias atuais, pois a internet passou a ser o canal de
informação, comunicação e entretenimento alvo para as pessoas, principalmente a
população mais jovem
Kotler (2009, p.257) enfatiza que: O comércio eletrônico movimenta bilhões de
dólares, e a expectativa é de que cresça exponencialmente. O ciberespaço
prenuncia uma era em que o processo de compra e venda torna-se mais
automatizado e conveniente. As empresas conectam-se entre si e com os clientes
em uma rede virtual homogênea. A informação na Internet flui pelo planeta em um
instante e sem custo. As partes vendedoras têm mais facilidade para identificar as
melhores partes vendedoras e os melhores produtos. O tempo e a distância, que
representaram grandes custos e barreiras comerciais no passado, encolhem
imensamente. Os comerciantes que continuarem a vender nas formas antigas
lentamente desaparecerá de cena.

4.5 BRIEFING

Segundo Palladino (2017), briefing (que significa resumo, em inglês) é o nome


que se dá ao documento que contém as informações passadas pelo cliente aos
fornecedores de serviços de comunicação e marketing para o desenvolvimento dos
programas de comunicação. Esses fornecedores trabalham, portanto, com base no
briefing e podem, sempre que necessário, fazer complementos com informações
coletadas em pesquisas diversas.
O briefing é um conjunto de informações, como um dossiê. Reunimos dados a
respeito do produto a ser divulgado para terceiros. Sua transmissão é feita através
de uma ou mais reuniões entre o contratante, pessoa física ou jurídica, e o
contratado para o desenvolvimento de um projeto. Este documento é muito utilizado
pelas áreas de Administração, Relações Públicas, Design e Publicidade. Pode ser
considerado um documento fundamental para que possamos traçar um roteiro de
ação e chegar à solução que o cliente procura. Deve mapear o problema,
25

diagnosticá-lo para que se possa oferecer a solução (MAGALHAES,2014).

No Briefing mercadológico Magalhaes destaca as seguintes indagações a


serem consideradas:

Quais são as fontes de negócico da empresa?


Como funciona o pós-venda? É um programa ou ações táticas?
Qual o motivo pelo qual compram a sua marca e não a da concorrência? E
vice-versa
Quem abandonou a marca, saiu por quê?
Que movimento espera da concorrência?
Se você pudesse que pensamentos colocaria na cabeça do consumidor?
Além da propaganda que outros instrumentos de comunicação utiliza e
como?(programas de incentivo interno e externo, marketing cultural,
assessoria de imprensa, relações públicas, etc.).
O que você quer realizar nessa empresa?
Onde o produto é vendido?
Quem compra? (público-alvo).
Quais mercados são os mais importantes?
Se tem sazonalidade de vendas, qual o tempo de recompra?
O que faz a concorrência, como atua em termos de mídia, veículo que
utiliza?
Período de veiculação, frequência de exposição.
Meios de comunicação utilizados, programação, etc.

A comunicação na empresa aliada ao Marketing é na sua grande maioria pelo


marketing digital, a empresa utiliza além do site da empresa, os demais recursos de
mídias digitais como instagram e facebook.
A empresa lançou recentemente a academia Vinilsul, onde os clientes tem
acesso a cursos, guias de aplicação de produtos, sendo que estes mini cursos são
gratuitos para os leitores. A empresa também envia e-mails com propagandas e
avisos de promoções, workshops digitais, e apresentação de novos produtos.
26

5 CONCLUSÃO

Esse trabalho possibilitou ampliar os conhecimentos tanto na parte teórica


quanto na prática, vivenciando a rotina da empresa Hebrom Produtos para
Comunicação Visual Ltda. Podemos considerar que através do referencial teórico, e
das pesquisas realizadas na empresa durante o desenvolvimento do trabalho e o
problema estudado, que houve impactos na implantação do marketing digital na
gestão da marca da empresa. Um dos impactos observados foi a maior
acessibilidade do público em relação à organização estudada, o que possibilitou uma
maior interatividade entre eles, sem que os mesmos dependam de horários ou
localização.
Neste sentido podemos destacar que o trabalho teve por objetivo analisar o
conceito de marketing e sua aplicação na prática, sua importância para as
organizações empresariais.
Destacamos que foi possível perceber que a empresa administra seus
materiais de forma que consigam atingir seus objetivos tais como, organizar seus
recursos materiais, patrimoniais, humanos, capital e tecnológico, sendo tangíveis ou
intangíveis, utilizando a maximização dos recursos por meio de planejamentos,
coordenação e controles.
A empresa passou por uma reformulação durante a pandemia, em todos os
departamentos e o marketing teve um papel importante tanto nos comunicados
internos informando sobre as mudanças e perspectivas do futuro em meio a
pandemia e para seus clientes e fornecedores onde a empresa contava sua trajetória
e seus novos objetivos.
Concluímos então que o objetivo da empresa de fortalecer a marca por meio
do marketing digital em 2021 foi alcançado, houve um retorno positivo do seu
público-alvo e conseguiram lançar recentemente a academia Vinilsul, onde os
clientes tem acesso a mini cursos e leituras. A empresa conseguiu criar uma relação
mais firme com seus potencias clientes e reforçar a sua marca no mercado por meio
do marketing digital.
27

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29

ANEXO A — QUESTIONÁRIO PARA EMPRESAS COM CNPJ ATIVO SEM


COMPRAS A MAIS DE 6 MESES
30

ANEXO B — QUESTIONÁRIO INTERNO PARA EMPRESAS BAIXADAS OU


LIQUIDADAS
31

ANEXO C — QUESTIONÁRIO PARA EMPRESAS MOVELEIRA E


REFRIGERAÇÃO

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