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ESTADO DO AMAZONAS

MUNICÍPIO DE ITACOATIARA

SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - SEMAS


RESOLUÇÃO Nº 008/2020 - CMAS ITACOATIARA

Dispõe sobre a aprovação do Regimento Interno do Conselho Municipal de


Assistência Social - CMAS Itacoatiara.
A PRESIDENTE DO CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL -
CMAS, no uso das competências e atribuições que lhe são conferidas pela Lei
Municipal nº 017/97, de 27 de outubro de 1997;
CONSIDERANDO a Reunião Ordinária do CMAS, realizada no dia 31 de agosto
de 2020.
RESOLVE:
Art. 1º. APROVAR, a reestruturação do Regimento Interno do Conselho
Municipal de Assistência Social – CMAS de Itacoatiara (ANEXO);
Art. 2º. Esta Resolução entra em vigor, após homologação, na data de sua
publicação, nos termos do artigo 109 da Lei Orgânica do Município de
Itacoatiara.
Gabinete da Presidente do Conselho Municipal de Assistência Social de
Itacoatiara, 31 de agosto de 2020.
FRANCILENE OLIVEIRA DE CARVALHO
Presidente do CMAS-Itacoatiara
RESOLUÇÃO CMAS ITACOATIARA Nº 008 DE 31 DE AGOSTO DE 2020
ANEXO ÚNICO
REGIMENTO INTERNO
CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTENCIA SOCIAL DE
ITACOATIARA – CMAS
O Conselho Municipal de Assistência Social, no uso de suas atribuições legais e
promovendo de adequação de seu regimento interno as normas vigentes e que
regulam o Sistema Único de Assistência Social- SUAS, reger-se-á pelo presente
Regimento Interno.
CAPITULO I
DA NATUREZA COMPOSIÇÃO, COMPETÊNCIA E ORGANIZAÇÃO
Art. 1º. O Presente Regimento Interno regula as atividades e atribuições do
Conselho Municipal de Assistência Social de Itacoatiara, criado pela Lei 062/95
de 28 de dezembro de 1995 e revogada pela Lei 017. É um órgão colegiado de
caráter deliberativo permanente e âmbito Municipal. O Conselho terá sede e foro
nesta Cidade de Itacoatiara, estado do Amazonas.
Parágrafo Único - O CMAS, doravante denominado, é órgão colegiado superior,
com poder normativo, consultivo, deliberativo e fiscalizador da Política de
Assistência Social do Município de Itacoatiara, vinculado à Secretaria Municipal
de Assistência Social, ou seu equivalente, de composição paritária entre governo
e sociedade Civil, de caráter Permanente, lhe competindo enquanto órgão:
Normativo, expedir resoluções definindo e disciplinando a Política Municipal de
Assistência Social;
Consultivo, emitir pareceres, através de Comissões, sobre todas as consultas que
lhe forem dirigidas, após aprovação pela plenária;
Deliberativo, reunir-se em sessões plenárias, decidindo, após discussão e votação
por maioria simples de voto, todas as matérias de sua competência;
Fiscalizador, fiscalizar as entidades e os programas governamentais e não
governamentais, que desenvolvam atendimento e cujas atividades se relacionem
ou interfiram no disposto da Lei Orgânica de Assistência Social – LOAS,
deliberando em plenário e dando a solução cabível.
Art. 2º. Compete CMAS:
Aprovar e estabelecer as prioridades da política municipal de assistência social,
em consonância com a política nacional de assistência social e as diretrizes
propostas pela Conferência Municipal de Assistência Social;
O acompanhamento e o controle da execução da política municipal de assistência
social;
A aprovação do Plano Municipal de Assistência Social;
A normatização das ações e a regulamentação de prestação de serviços de
natureza pública e privada no campo da assistência social, de acordo com as
diretrizes propostas pela Conferência Municipal de Assistência Social e pela
Política Municipal de Assistência Social, inclusive com a definição de critério de
qualidade;
O estabelecimento de diretrizes, a apreciação e a aprovação dos programas a
serem subsidiados com recursos do Fundo Municipal de Assistência social -
FMAS, e a definição de critérios de repasse de recursos destinados aos
programas;
O estabelecimento de diretrizes, a apreciação e a aprovação do Plano de
Aplicação do Fundo Municipal de Assistência Social, bem como o
acompanhamento e aprovação da execução orçamentária e financeira dos seus
recursos;
A apreciação e a aprovação da proposta orçamentária de assistência social para
compor o orçamento municipal;
A normatização, acompanhamento, controle aprovação e exclusão das
inscrições/renovações de entidades e organizações de assistência social no
Conselho Municipal de Assistência Social de Itacoatiara – CMAS, cuja área de
atuação contemple o limite do município, mantendo cadastro atualizado;
O zelo pela efetivação do sistema único descentralizado e participativo de
assistência social;
A fiscalização e avaliação da gestão de recursos, bem como os ganhos sociais e o
desempenho dos programas e projetos aprovados;
A proposição da formulação de estudos e pesquisas com vistas a identificar
situações relevantes e a qualidade dos serviços de assistência social, no âmbito do
Município;
A publicação no Diário Oficial dos Municípios de suas resoluções;
O acompanhamento, a fiscalização e a avaliação dos serviços de assistência social
prestados pelos órgãos governamentais e não governamentais do Município,
especialmente as condições de acesso da população usuária;
A proposição de modificações nas estruturas do sistema municipal que visem a
promoção, a proteção e a defesa dos direitos dos usuários da assistência social;
O estímulo e o incentivo à atualização permanente dos servidores das instituições
governamentais e não governamentais envolvidas na prestação de serviços de
assistência social;
A convocação da Conferência Municipal de Assistência Social e o
estabelecimento de suas normas de funcionamento em Regulamento e Regimento
próprio;
A articulação com os Conselhos Estadual e Nacional, bem como a organizações
governamentais e nãogovernamentais, nacionais e estrangeiras, inclusive
propondo intercâmbio, convênio ou outro instrumento aplicável, visando à
superação de problemas sociais do Município;
A elaboração ou alteração de seu Regimento Interno.
Artigo 3º. O CMAS é composto pelos órgãos e entidades assim distribuídos:
05 (cinco) representantes da Organização da Sociedade Civil, dentre
Organizações de Usuários, das Organizações Prestadoras de Serviços da
Assistência Social e de Trabalhadores do Setor e seus respectivos suplentes.
05 (cinco) representantes do Poder Público Municipal, dentre os Órgãos da
Administração Pública Municipal e seus respectivos suplentes;
Parágrafo 1º. Com as seguintes normas representativas:
01 (um) representante da Secretaria Municipal de Assistência social;
01 (um) representante da Secretaria Municipal de Educação;
01 (um) representante da Secretaria Municipal de Finanças e Planejamento;
01(um) representante da Secretaria Municipal de Saúde;
01 (um) representante da Secretaria Municipal de Cultura Turismo;
01(um) representante da associação comunitária da área urbana;
01(um) representante das entidades de atendimento a portadores de necessidade
especiais quanto à capacidade física;
01 (um) representante de entidades de atendimento a portadores de necessidade
especiais quando a capacidade mental;
01(um) representante de entidade de atendimento ao idoso, criança ou
adolescente;
01(um) representante das entidades ou associações que não se enquadrarem nas
categorias previstas nos incisos VI a IX;
Parágrafo 2º. Cada titular do CMAS terá um suplente oriundo da mesma
categoria representativa.
Parágrafo 3º. O mandato dos Conselheiros será de 02 (dois) anos a contar da data
da nomeação e não será remunerado, sendo seu exercício considerado de
interesse público relevante, podendo ser reeleito por igual período.
Parágrafo 4º. Somente serão admitidos como candidatos os conselheiros do
CMAS membros de instituição regulamente inscritas no Conselho Municipal de
Assistência Social em tela juridicamente constituída e em regular funcionamento
no Município de Itacoatiara.
Parágrafo 5º. O Secretário(a) Municipal de Assistência Social, bem como o
subsecretário não poderão exercer a função de Presidente do Conselho Municipal
de Assistência Social de Itacoatiara;
Parágrafo 6º. Entendem-se como categoria representativa no CMAS:
representantes de entidades que, sem fins lucrativos, em âmbitos municipal
congreguem representam e defendam os interesses dos segmentos previstos na
Lei Orgânica de Assistência Social-LOA, na Resolução 14 de 15 de maio de
2014, do Conselho Nacional de Assistência Social-CNAS;
representantes de usuários aqueles que utilizam-se dos serviços da proteção
básica ou especial prestadores pela rede pública ou privada de assistência social;
trabalhadores da assistência social as pessoas que em âmbito municipal, possuem
atuação especifica comprovada no campo da assistência social;
Art. 4º. Os membros titulares e suplentes das Organizações Não governamentais
do CMAS serão nomeados pelo Prefeito Municipal, sendo que os conselheiros
titulares e suplentes serão escolhidos bienalmente, em fórum próprio, por maioria
simples, convocado pelo Presidente do CMAS, sendo os representantes do
Governo Municipal de livre escolha/nomeação pelo Prefeito.
Parágrafo 1º. Os conselheiros titulares que não puderem comparecer aos eventos
e reuniões do CMAS tem a obrigação de comunicar o seu suplente, bem como à
Secretaria Executiva do CMAS.
Parágrafo 2º. Caso seja necessária a substituição dos representantes dos órgãos
mediante solicitação da entidade ou autoridade responsável, apresentada ao
Presidente do Conselho.
Parágrafo 3º. Os suplentes assumirão automaticamente nas ausências e
impedimentos dos titulares, sendo recomendadas suas presenças em todas as
reuniões plenárias, nas quais poderão participar dos assuntos e matérias
discutidos, podendo exercer os mesmos direitos e deveres dos Titulares. Apenas o
suplente tem direito a voto.
Parágrafo 4º. Os membros do Conselho serão substituídos, caso faltarem a 03
(três) reuniões consecutivas ou a 06(seis) intercaladas, ordinária ou
extraordinária, no período de 12(doze) meses.
Parágrafo 5º. As Entidades ou Organizações representadas pelos conselheiros
deverão ser comunicados a partir da 2º (segunda) falta, através de
correspondência da Secretaria Executiva do Conselho.
CAPITULO II
DA COMPETENCIA AOS CONSELHEIROS DO CMAS
Art. 5º. Compete aos conselheiros:
Participar de todas as reuniões do Conselho, devendo manifestar-se a respeito de
matérias em discussão e participar das comissões ou grupos de trabalho para o
qual for designado;
Solicitar a convocação de reuniões extraordinárias na forma estabelecida pelo
presente Regimento;
Desempenhar, com qualidade e responsabilidade, o cargo para o qual foi eleito ou
designado;
Sugerir alterações no regimento interno;
Apresentar proposições sobre assuntos de interesse da Assistência Social,
fiscalizando sua execução;
Votar e ser votado para os cargos do Conselho;
Exercer atribuições no âmbito de sua competência ou outras designadas pelo
Plenário;
Participar de eventos de capacitação e aperfeiçoamento na área de Assistência
Social.
Cumprir e fazer cumprir o presente Regimento Interno, bem como a legislação
vigente;
Ser interlocutor das matérias tratadas no conselho, mantendo informado o seu
suplente e o segmento que representa sobre os atos e deliberações do CMAS;
Deliberar sobre a política de defesa do bem estar social nos preceitos expressos
na Constituição Federal, na LOAS e na Lei Orgânica do Município;
Acompanhar, avaliar e controlar as ações direcionadas ao bem estar social do
Município de Itacoatiara;
Estabelecer normas gerais para atendimento na área de assistência social no
município de Itacoatiara;
Participar da Formulação de política social básica e naquelas de caráter supletivo
interesse do bem estar;
Dar plenos poderes aos membros do conselho na fiscalização dos recursos
financeiro;
Obter, organizar, analisar e divulgar dados sobre a área social do Município;
Promover encontros com entidades governamentais e não governamentais
envolvidas com atendimento de Assistência Social com objetivo de definir,
discutir e reavaliar a política de atendimento;
Proceder à inscrição dos programas das entidades governamentais e não
governamentais de atendimento á Assistência Social;
Opinar sobre o Orçamento Municipal destinado á execução da política de
atendimento dos direitos sociais;
Fixar critérios de utilização através do Plano de Aplicação das doações
subsidiadas e demais receitas do Fundo Municipal de Assistência Social;
Estabelecer critério, formas e meios de fiscalizar a realização do Plano de
Assistência Social do Município.
§1º. Para o bom desempenho do Conselho, é fundamental que o/a
conselheiros/as:
sejam assíduos às reuniões;
participem ativamente das atividades do Conselho;
colaborem no aprofundamento das discussões para auxiliar nas decisões do
Colegiado;
divulguem as discussões e as decisões do Conselho nas instituições que
representam e em outros espaços;
contribuam com experiências de seus respectivos segmentos, com vistas ao
fortalecimento da Assistência Social;
mantenham-se atualizados em assuntos referentes à área de assistência social,
indicadores socioeconômicos do País, políticas públicas, orçamento,
financiamento, demandas da sociedade, considerando as especificidades de cada
região do País;
colaborem com o Conselho no exercício do controle social;
atuem, articuladamente, com o seu suplente e em sintonia com a sua entidade;
desenvolvam habilidades de negociação e prática de gestão intergovernamental;
estudem e conheçam a legislação da Política de Assistência Social;
aprofundem o conhecimento e o acesso a informações referentes à conjuntura
nacional e internacional relativa à política social;
mantenham-se atualizados a respeito do custo real dos serviços e programas de
assistência social e dos indicadores socioeconômicos da população, que
demandam esses serviços, para então argumentar, adequadamente, as questões de
orçamento e cofinanciamento;
busquem aprimorar o conhecimento in loco da rede pública e privada prestadora
de serviços sócio-assistenciais;
mantenham-se atualizados sobre o fenômeno da exclusão social, sua origem
estrutural e nacional, para poderem contribuir com a construção da cidadania e no
combate à pobreza e à desigualdade social;
acompanhem, permanentemente, as atividades desenvolvidas pelas entidades e
organizações de assistência social, para assegurar a qualidade dos serviços
oferecidos aos beneficiários das ações de assistência social.
§2º. A Secretaria Municipal de Assistência Social ou equivalente, prestara o
apoio administrativo necessário ao funcionamento do CMAS conforme
Resolução CNAS nº 033, de 12 de dezembro de 2012.
§3º. Observando os seguintes princípios;
prover ao conselho infraestrutura, recursos materiais, humanos e financeiros,
arcando com as despesas inerentes ao seu funcionamento, bem como arcar com
despesas de passagens, translado, alimentação e hospedagem dos conselheiros
governamentais e não governamentais, de forma equânime, no exercício de suas
atribuições, tanto nas atividades realizadas no seu âmbito de atuação geográfica
ou fora dele;
destinar ao conselho municipal de assistência social percentual de 3% (três por
centos) dos recursos oriundos do Índice de Gestão Descentralizada do SUAS –
IGDSUAS e do Índice de Gestão Descentralizada do Programa Bolsa Família –
IGD PBF, planejar e deliberar sobre os gastos dos recursos do IGD PBF e do
IGDSUAS destinados ao desenvolvimento das atividades do conselho;
subsidiar o conselho com informações para o cumprimento de suas atribuições e
para a deliberação sobre o cofinanciamento dos serviços, programas, projetos e
benefícios socioassistenciais;
Art.6º. O Conselho Municipal de Assistência Social, terá composição paritária
entre representante dos usuários, prestadores de serviços., profissionais da Área e
segmentos do Governo num total de 10 (dez) membros.
Art. 7º. O CMAS elegerá, dentre seus membros a Mesa Diretora composta por
Presidente e Vice-Presidente que serão eleitos por voto aberto e por maioria
simples de votos.
Art. 8º. São órgãos do CMAS;
Presidência;
Plenário;
Comissões.
Secretaria Executiva
Capítulo III
DAS REUNIÕES E DELIBERAÇÕES
Art. 9º. As sessões plenárias serão Ordinárias e Extraordinárias.
Art. 10. A Plenária reunir-se-á ordinariamente uma vez por mês, segundo o
cronograma aprovado no inicio de cada exercício.
Parágrafo 1º. . As sessões serão iniciadas com a presença da metade mais um de
seus membros em primeira chamada.
Parágrafo 2º. Os conselheiros deverão receber a convocação por correspondência
eletrônica ou escrita com antecedência mínima de quarenta e oito horas do início
da reunião ordinária, devendo a mesma ser fixada em local de fácil acesso,
constando junto à convocação:
a ata da reunião anterior;
as matérias objeto da pauta da reunião.
Parágrafo 3º. As reuniões extraordinárias serão convocadas por membros da
Mesa Diretora ou por dois terços dos membros do CMAS, com antecedência
mínima de vinte e quatro horas.
Parágrafo 4º. O quórum exigido para instalação em primeira convocação será de
2/3 dos conselheiros e, em segunda convocação, após quinze minutos com a
presença de cinquenta por cento, mais um de seus conselheiros.
Parágrafo 5º. A tolerância para estabelecer o quórum mínimo será de 30 (trinta)
minutos após o que será suspenso a Plenária e os Conselheiros ausentes serão
considerados faltosos;
Parágrafo 6º. Em caso de urgência ou relevância, o Plenário poderá alterar a
pauta.
Art.11. As sessões plenárias serão públicas, devendo cumprir a seguinte ordem;
Correspondência e informe;
Leitura e aprovação da ata anterior;
Momento das comissões;
Palavra livre.
Art. 12. Todas as reuniões serão abertas à comunidade, que poderá manifestar-se,
mediante inscrição, apenas com direito a voz.
Art. 13. As deliberações do Conselho serão proclamadas pelo presidente, com
base nos votos da maioria, e terão a forma de resolução quando necessário, sendo
de natureza decisória ou opinativa, conforme o caso.
Parágrafo 1º. ao proceder a votação o presidente deverá solicitar a manifestação
da plenária quanto aos votos favoráveis, contrários e às abstenções.
Parágrafo 2º. havendo empate, após duas tentativas de votação, o plenário poderá
buscar subsídio para ampliação da discussão do tema, implicando em novo
processo de votação.
Art. 14- Todas as decisões do Conselho deverão constar de registro de Ata, que
será assinada pelo presidente e a secretaria executiva.
Parágrafo Único. As Resoluções do CMAS entrarão em vigor na data de sua
homologação pelo Presidente do CMAS, devendo ser publicadas em Diário
Oficial do Município ou similar.
CAPÍTULO IV
DA DIRETORIA
Art. 15. A diretoria do Conselho será composta de Presidente e Vice-Presidente
que serão eleitos pelos demais membros do Conselho.
Art. 16 - A Mesa Diretora será eleita na primeira reunião do CMAS, após a
nomeação dos Conselheiros pelo Prefeito Municipal, sob a coordenação e como
ato final do presidente que encerra seu mandato.
§ 1º A Mesa Diretora será eleita conforme votação em Plenário, sendo que todos
os Conselheiros titulares poderão votar e ser votados;
§ 2º. Será considerado eleito para qualquer dos cargos previstos no art. 16 deste
regimento, aquele que obtiver cinquenta por cento mais um dos votos;
§ 3º. Sendo entregue, por escrito, por qualquer dos membros da mesa diretora o
pedido de renuncia deverá ser realizada nova eleição para o mandato em curso,
cabendo ao Plenário do Conselho decidir sobre a ocupação do cargo, respeitando
sempre a respectiva correspondência do mandato Governamental ou Não
Governamental.
DOS DEVERES DA DIRETORIA
SEÇÃO I
DO PRESIDENTE
Art. 17. Compete ao Presidente:
Convocar e Presidir as reuniões ordinárias e extraordinárias tomando por parte
nas discussões e votação;
Cumprir e fazer cumprir as deliberações da plenária;
Representar o CMAS judicial, extrajudicialmente e em solenidades, zelando pela
sua consolidação;
Orientar o funcionamento das comissões;
Assinar, depois de discutidas e votadas, as resoluções e Pareceres do CMAS;
Assinar as correspondências oficiais do Conselho;
Praticar todos os atos administrativos fundamentais ao funcionamento do
Conselho;
Exercer o direito de voto de minerva em casos de empate se necessário
Constituir, por meio de resolução, os componentes das Comissões de Conselho.
Convocar os membros do conselho sempre que necessário;
Manter intercâmbio e contato com outros órgãos da administração pública ou
com entidades privadas.
SEÇAO II
DO VICE-PRESIDENTE.
Art.18. Cabe ao Vice-Presidente assessorar o Presidente, bem como substitui-lo
nas suas ausências e impedimentos, exercendo as atribuições conferidas pela
plenária.
CAPITULO V
DAS COMISSÕES
Art.19. Compete às Comissões, partes delegadas auxiliares do plenário, verificar,
vistoriar, fiscalizar e emitir pareceres sobre as matérias que lhes forem
distribuídas ou atribuídas, na forma deste Regimento, podendo emitir ofícios,
assinados pelo presidente da respectiva Comissão.
§ 1º. As Comissões serão compostas por até 04 (quatro) Conselheiros, escolhidos
pelo Plenário, observando-se a paridade entre os representantes governamentais e
nãogovernamentais, assim denominadas: Presidente e Relator.
§ 2º. Os componentes das Comissões serão nomeados pelo Presidente do
Conselho, por meio de resolução e publicado em diário oficial.
§ 3º. Os componentes das Comissões deverão participar de visitas de
monitoramento, sempre que solicitado pelo plenário.
§ 4º. A emissão de ofício, de que trata o caput deste artigo, deverá constar dos
relatórios das Comissões, mas somente se dará com o objetivo de encaminhar
relatórios mais conclusivos às sessões plenárias, contribuindo assim para a
dinamicidade dos trabalhos do CMAS.
§ 5º. Para a realização de reunião das Comissões, a mesma deve estar
representada, no mínimo, por cinquenta por cento de seus membros, respeitada a
paridade.
Art. 20. As comissões do CMAS serão:
Permanentes;
Especiais.
Art.21. As Comissões Permanentes serão em número de 05 (cinco), assim
denominadas:
Comissão Permanente de Financiamento de Assistência Social – CPFAS;
Comissão Permanente de Política de Assistência Social – CPPAS;
Comissão Permanente de Inscrição de entidades de Assistência Social – CPIAS;
Comissão Permanente de Normas e Regulamentação – CPNR.
Instância de Comissão de Controle Social - ICS
Art. 22. As Comissões deverão:
Articular-se a com as demais Comissões para tarefas especificas e
complementares;
Redigir relatórios e avaliar atividades da Comissão;
Nenhum projeto, programa deliberação ou homologação de despesas será
apreciado pela plenária sem o parecer da respectiva comissão;
Quando da apreciação pelo plenário, todo conselheiro deverá ter acesso a matéria
em discussão;
Os pareceres das Comissões serão apreciadas, discutidos e votados em sessão
plenária.
COMISSÃO PERMANENTE DE FINANCIAMENTO DE ASSISTÊNCIA
SOCIAL-CPFAS
Art.23. Compete à Comissão:
Apreciar a movimentação financeira do Fundo Municipal de Assistência Social,
emitindo parecer;
Apreciar a proposta orçamentária do Município, formulando prioridades e
emitindo pareceres;
Articular com outros conselhos da área social, no que se refere ao financiamento
de programas e projetos sociais;
Articular com o gestor do Fundo Municipal Assistência Social- FMAS a fim de
viabilizar os trabalhos da Comissão;
Fiscalizar a aplicação de recursos do FMAS pelas entidades privadas conveniadas
e pelo Poder Público;
e outras atividades correlatas.
COMISSÃO PERMANENTE DE POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL-
CPPAS
Art.24. Compete a Comissão:
Auxiliar o CMAS na definição de prioridades, diretrizes e critérios para
aprovação do Plano Municipal de Assistência Social;
Conhecer detalhadamente os projetos, programas e serviços governamentais e
não governamentais da área de proteção social básica e especial;
Fornecer subsídio para o acompanhamento e a execução do Plano Municipal de
Assistência social, bem como supervisionar as ações de atendimento
desenvolvidas pelas entidades privadas e pelo Poder Público;
Acompanhara e avaliar a gestão de recursos do FMAS pelas entidades
conveniadas e pelo Poder Público bem como, os ganhos sociais dos programas e
projetos;
Subsidiar o CMAS nas ações deliberativas na Política Municipal de Assistência
social e em atos normativos;
Organizar e articular os encaminhamentos necessários para realização da
Conferência Municipal de Assistência social, encaminhando ao CMAS relatórios
pertinentes;
Contribuir no desenvolvimento de políticas na área social, possibilitando o
surgimento de novas propostas.
COMISSÃO PERMANENTE DE INSCRIÇÃO DE ENTIDADES DE
ASSISTÊNCIA SOCIAL- CPIEAS
Art.25. Compete a comissão:
Analisar os pedidos de inscrição das entidades nãogovernamentais com sede no
Município, em conformidade com a legislação vigente, emitindo parecer ao
CMAS.
Solicitar relatório técnico à Secretaria Gestora;
Propor procedimentos, juntamente com a CPNR, para aplicação de advertência,
suspensão ou cassação da inscrição da entidade que não cumprir as normativas do
CMAS, encaminhando à plenária;
Propor e organizar vistorias anuais às instituições inscritas de assistência social;
Fiscalizar atividades irregulares identificadas, supostamente, como de assistência
social.
COMISSÃO PERMANENTE DE NORMAS E REGULAMENTAÇÃO-
CPNR
Art. 26. Compete a comissão:
Propor regulamentação acerca das matérias discutidas pelo plenário do CMAS;
Acompanhar e atualizar o CMAS quanto às normas técnicas que regulem as
atividades de assistência social;
Fiscalizar as publicações das Resoluções emitidas pelo CMAS;
Propor e coordenar a atualização das normas que regem a assistência social;
Reformular o Regimento Interno, assim como a Lei do CMAS.
DA INSTÂNCIA DE CONTROLE SOCIAL - ICS
Art.27. Compete a Instância de Controle Social:
Avaliar e fiscalizar a execução das estratégias adotadas pelo município em
relação à identificação, mapeamento e cadastramento das famílias mais pobres,
garantindo o acesso aos benefícios do CadÙnico, observando os critérios
estabelecidos pelo governo federal;
Identificar as situações de impedimento do cadastramento e articular junto ao
poder público municipal a superação das dificuldades;
Verificar periodicamente a quantidade de famílias cadastradas, considerando que
o município pode, a qualquer tempo, incluir novas famílias no Cadastro Único,
desde que se enquadrem no critério de renda;
Avaliar e acompanhar as estratégias de atualização cadastral realizada pelo
município;
Acompanhar e avaliar se os atos de gestão de benefício estão sendo realizados
corretamente;
Trabalhar em parceria com os conselhos de saúde e educação do município para
garantir que os serviços acompanhados por eles sejam ofertados pelo poder
público às famílias beneficiárias do Bolsa Família;
Monitorar os registros das condicionalidades, avaliando as dificuldades
encontradas para o cumprimento desses compromissos e demandar soluções ao
poder público local;
Estimular a integração e a oferta de outras políticas públicas que favoreçam a
autonomia e emancipação das famílias beneficiárias dos programas de
transferência de renda;
Identificar as potencialidades para a criação de programas próprios ou de
integração com programas federais e estaduais, observando as características do
município e as necessidades da população em situação de maior vulnerabilidade;
Fiscalizar os programas de transferência de renda, acompanhando os processos
orientados pelo Ministério da Cidadania - MC e pela rede pública de fiscalização
bem como solicitar ao gestor municipal, em caso de denúncias comprovadas, que
tome as devidas providências para solucionar as irregularidades.
CAPITULO VI
DA ESTRUTURA PARA FUNCIONAMENTO DO CONSELHO
Art.28. O CMAS contará com assessoramento técnico e Secretaria Executiva,
oferecido pelo órgão gestor da Assistência Social do município para o exercício
de suas funções legais.
SEÇÃO I
DA SECRETARIA EXECUTIVA
Art.29. Compete a Secretaria Executiva:
distribuir documentos;
organizar espaço físico e materiais das reuniões;
anotar o comparecimento dos Conselheiros, em livro próprio;
redigir a ata da reunião Plenária;
digitar e expedir a correspondência a ser assinada pelo Presidente;
manter a guarda de bens, livros, documentos e correspondências do Conselho;
orientar e analisar previamente os documentos para inscrição de instituições que
realizam programas, serviços ou projetos de assistência social;
providenciar o documento de inscrição das entidades e organizações de
Assistência Social, aprovadas pelo CMAS;
zelar pelo bom funcionamento do Conselho.
Assessorar o presidente do conselho em assuntos de sua competência;
buscar subsídios e informações para o CMAS, no sentido de tornar efetivos os
princípios, as diretrizes e os direitos estabelecidos na LOAS;
assessorar o CMAS no sentido de dirimir as dúvidas quanto aos pedidos de
inscrição de da entidades de assistência social, em conformidade com a legislação
vigente;
proporcionar, às entidades conveniadas, orientação técnica quanto à aplicação e
prestação de contas dos recursos recebidos;
instruir processos que visem à sustação de repasse de recursos às entidades
nãogovernamentais, que não estejam cumprindo os compromissos assumidos,
remetendo ao CMAS os documentos pertinentes ao processo, para análise e
votação;
assistir as sessões do Conselho e das Comissões, quando convocado, tomando,
providências que lhe forem solicitadas;
assessorar e subsidiar os conselheiros com informações para melhor desempenho
de suas funções.
CAPITULO VII
DAS PENALIDADES E PERDA DE MANDATO DOS CONSELHEIROS
Art. 30. O Conselheiro que deixar de cumprir com as competências que lhe são
atribuídas ferindo o exercício de sua função estará sujeito as seguintes
penalidades:
I - Advertência
II - Suspensão
III - Perda de mandato.
Art. 31. Ensejará a penalidade de advertência:
I - atuar com negligência ou imprudência não cumprindo plenamente suas
atribuições;
II - durante manifestação tratar ofensivamente participante da plenária;
III – Não apresentar justificativa à ausências reiteradas à plenária;
IV – deixar de cumprir com obrigações assumidas nas comissões temáticas;
Art. 32. Serão suspensos os direitos do Conselheiro que:
Sem prévia autorização do Conselho, praticar atos que comprometam os objetivos
do órgão;
Desacatar as deliberações emanadas das reuniões, com manifesto intuito de
causar perturbações ao Conselho;
For reincidente nas condutas sujeitas a advertência.
Parágrafo Único. A pena de suspensão será de, no mínimo noventa (90) dias.
Art. 33. A perda de mandato de Conselheiro do CMAS ocorrerá por:
Aplicação de mais de uma penalidade de suspensão;
Provocação ou participação em atos de agressão ou algazarra nas dependências
do Conselho e/o em locais que ao CMAS represente;
A prática comprovada de crime que viole direitos humanos fundamentais;
Violações reiteradas ao presente Regimento;
Subtração, para si ou para outrem, sem autorização competente, de qualquer
objeto que pertença ao CMAS;
CAPÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 34. As propostas de alteração deste regimento poderão ser apresentadas por
qualquer membro do Conselho, devendo, porém ser aprovadas. Ter votação de
pelo menos metade mais um dos membros do conselho.
Art.35. Os casos omissos deste Regimento Interno serão resolvidos em reunião
plenária extraordinária especificamente para este fim
Presidente do CMAS-Itacoatiara
Publicado por:
ANA CRISTINA DE OLIVEIRA SOUZA
Código Identificador: CTH11LISR

Matéria publicada no Diário Oficial dos Municípios do Estado do Amazonas no dia


24/12/2020 - Nº 2765. A verificação de autenticidade da matéria pode ser feita
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