SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - SEMAS
RESOLUÇÃO Nº 008/2020 - CMAS ITACOATIARA
Dispõe sobre a aprovação do Regimento Interno do Conselho Municipal de
Assistência Social - CMAS Itacoatiara. A PRESIDENTE DO CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - CMAS, no uso das competências e atribuições que lhe são conferidas pela Lei Municipal nº 017/97, de 27 de outubro de 1997; CONSIDERANDO a Reunião Ordinária do CMAS, realizada no dia 31 de agosto de 2020. RESOLVE: Art. 1º. APROVAR, a reestruturação do Regimento Interno do Conselho Municipal de Assistência Social – CMAS de Itacoatiara (ANEXO); Art. 2º. Esta Resolução entra em vigor, após homologação, na data de sua publicação, nos termos do artigo 109 da Lei Orgânica do Município de Itacoatiara. Gabinete da Presidente do Conselho Municipal de Assistência Social de Itacoatiara, 31 de agosto de 2020. FRANCILENE OLIVEIRA DE CARVALHO Presidente do CMAS-Itacoatiara RESOLUÇÃO CMAS ITACOATIARA Nº 008 DE 31 DE AGOSTO DE 2020 ANEXO ÚNICO REGIMENTO INTERNO CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTENCIA SOCIAL DE ITACOATIARA – CMAS O Conselho Municipal de Assistência Social, no uso de suas atribuições legais e promovendo de adequação de seu regimento interno as normas vigentes e que regulam o Sistema Único de Assistência Social- SUAS, reger-se-á pelo presente Regimento Interno. CAPITULO I DA NATUREZA COMPOSIÇÃO, COMPETÊNCIA E ORGANIZAÇÃO Art. 1º. O Presente Regimento Interno regula as atividades e atribuições do Conselho Municipal de Assistência Social de Itacoatiara, criado pela Lei 062/95 de 28 de dezembro de 1995 e revogada pela Lei 017. É um órgão colegiado de caráter deliberativo permanente e âmbito Municipal. O Conselho terá sede e foro nesta Cidade de Itacoatiara, estado do Amazonas. Parágrafo Único - O CMAS, doravante denominado, é órgão colegiado superior, com poder normativo, consultivo, deliberativo e fiscalizador da Política de Assistência Social do Município de Itacoatiara, vinculado à Secretaria Municipal de Assistência Social, ou seu equivalente, de composição paritária entre governo e sociedade Civil, de caráter Permanente, lhe competindo enquanto órgão: Normativo, expedir resoluções definindo e disciplinando a Política Municipal de Assistência Social; Consultivo, emitir pareceres, através de Comissões, sobre todas as consultas que lhe forem dirigidas, após aprovação pela plenária; Deliberativo, reunir-se em sessões plenárias, decidindo, após discussão e votação por maioria simples de voto, todas as matérias de sua competência; Fiscalizador, fiscalizar as entidades e os programas governamentais e não governamentais, que desenvolvam atendimento e cujas atividades se relacionem ou interfiram no disposto da Lei Orgânica de Assistência Social – LOAS, deliberando em plenário e dando a solução cabível. Art. 2º. Compete CMAS: Aprovar e estabelecer as prioridades da política municipal de assistência social, em consonância com a política nacional de assistência social e as diretrizes propostas pela Conferência Municipal de Assistência Social; O acompanhamento e o controle da execução da política municipal de assistência social; A aprovação do Plano Municipal de Assistência Social; A normatização das ações e a regulamentação de prestação de serviços de natureza pública e privada no campo da assistência social, de acordo com as diretrizes propostas pela Conferência Municipal de Assistência Social e pela Política Municipal de Assistência Social, inclusive com a definição de critério de qualidade; O estabelecimento de diretrizes, a apreciação e a aprovação dos programas a serem subsidiados com recursos do Fundo Municipal de Assistência social - FMAS, e a definição de critérios de repasse de recursos destinados aos programas; O estabelecimento de diretrizes, a apreciação e a aprovação do Plano de Aplicação do Fundo Municipal de Assistência Social, bem como o acompanhamento e aprovação da execução orçamentária e financeira dos seus recursos; A apreciação e a aprovação da proposta orçamentária de assistência social para compor o orçamento municipal; A normatização, acompanhamento, controle aprovação e exclusão das inscrições/renovações de entidades e organizações de assistência social no Conselho Municipal de Assistência Social de Itacoatiara – CMAS, cuja área de atuação contemple o limite do município, mantendo cadastro atualizado; O zelo pela efetivação do sistema único descentralizado e participativo de assistência social; A fiscalização e avaliação da gestão de recursos, bem como os ganhos sociais e o desempenho dos programas e projetos aprovados; A proposição da formulação de estudos e pesquisas com vistas a identificar situações relevantes e a qualidade dos serviços de assistência social, no âmbito do Município; A publicação no Diário Oficial dos Municípios de suas resoluções; O acompanhamento, a fiscalização e a avaliação dos serviços de assistência social prestados pelos órgãos governamentais e não governamentais do Município, especialmente as condições de acesso da população usuária; A proposição de modificações nas estruturas do sistema municipal que visem a promoção, a proteção e a defesa dos direitos dos usuários da assistência social; O estímulo e o incentivo à atualização permanente dos servidores das instituições governamentais e não governamentais envolvidas na prestação de serviços de assistência social; A convocação da Conferência Municipal de Assistência Social e o estabelecimento de suas normas de funcionamento em Regulamento e Regimento próprio; A articulação com os Conselhos Estadual e Nacional, bem como a organizações governamentais e nãogovernamentais, nacionais e estrangeiras, inclusive propondo intercâmbio, convênio ou outro instrumento aplicável, visando à superação de problemas sociais do Município; A elaboração ou alteração de seu Regimento Interno. Artigo 3º. O CMAS é composto pelos órgãos e entidades assim distribuídos: 05 (cinco) representantes da Organização da Sociedade Civil, dentre Organizações de Usuários, das Organizações Prestadoras de Serviços da Assistência Social e de Trabalhadores do Setor e seus respectivos suplentes. 05 (cinco) representantes do Poder Público Municipal, dentre os Órgãos da Administração Pública Municipal e seus respectivos suplentes; Parágrafo 1º. Com as seguintes normas representativas: 01 (um) representante da Secretaria Municipal de Assistência social; 01 (um) representante da Secretaria Municipal de Educação; 01 (um) representante da Secretaria Municipal de Finanças e Planejamento; 01(um) representante da Secretaria Municipal de Saúde; 01 (um) representante da Secretaria Municipal de Cultura Turismo; 01(um) representante da associação comunitária da área urbana; 01(um) representante das entidades de atendimento a portadores de necessidade especiais quanto à capacidade física; 01 (um) representante de entidades de atendimento a portadores de necessidade especiais quando a capacidade mental; 01(um) representante de entidade de atendimento ao idoso, criança ou adolescente; 01(um) representante das entidades ou associações que não se enquadrarem nas categorias previstas nos incisos VI a IX; Parágrafo 2º. Cada titular do CMAS terá um suplente oriundo da mesma categoria representativa. Parágrafo 3º. O mandato dos Conselheiros será de 02 (dois) anos a contar da data da nomeação e não será remunerado, sendo seu exercício considerado de interesse público relevante, podendo ser reeleito por igual período. Parágrafo 4º. Somente serão admitidos como candidatos os conselheiros do CMAS membros de instituição regulamente inscritas no Conselho Municipal de Assistência Social em tela juridicamente constituída e em regular funcionamento no Município de Itacoatiara. Parágrafo 5º. O Secretário(a) Municipal de Assistência Social, bem como o subsecretário não poderão exercer a função de Presidente do Conselho Municipal de Assistência Social de Itacoatiara; Parágrafo 6º. Entendem-se como categoria representativa no CMAS: representantes de entidades que, sem fins lucrativos, em âmbitos municipal congreguem representam e defendam os interesses dos segmentos previstos na Lei Orgânica de Assistência Social-LOA, na Resolução 14 de 15 de maio de 2014, do Conselho Nacional de Assistência Social-CNAS; representantes de usuários aqueles que utilizam-se dos serviços da proteção básica ou especial prestadores pela rede pública ou privada de assistência social; trabalhadores da assistência social as pessoas que em âmbito municipal, possuem atuação especifica comprovada no campo da assistência social; Art. 4º. Os membros titulares e suplentes das Organizações Não governamentais do CMAS serão nomeados pelo Prefeito Municipal, sendo que os conselheiros titulares e suplentes serão escolhidos bienalmente, em fórum próprio, por maioria simples, convocado pelo Presidente do CMAS, sendo os representantes do Governo Municipal de livre escolha/nomeação pelo Prefeito. Parágrafo 1º. Os conselheiros titulares que não puderem comparecer aos eventos e reuniões do CMAS tem a obrigação de comunicar o seu suplente, bem como à Secretaria Executiva do CMAS. Parágrafo 2º. Caso seja necessária a substituição dos representantes dos órgãos mediante solicitação da entidade ou autoridade responsável, apresentada ao Presidente do Conselho. Parágrafo 3º. Os suplentes assumirão automaticamente nas ausências e impedimentos dos titulares, sendo recomendadas suas presenças em todas as reuniões plenárias, nas quais poderão participar dos assuntos e matérias discutidos, podendo exercer os mesmos direitos e deveres dos Titulares. Apenas o suplente tem direito a voto. Parágrafo 4º. Os membros do Conselho serão substituídos, caso faltarem a 03 (três) reuniões consecutivas ou a 06(seis) intercaladas, ordinária ou extraordinária, no período de 12(doze) meses. Parágrafo 5º. As Entidades ou Organizações representadas pelos conselheiros deverão ser comunicados a partir da 2º (segunda) falta, através de correspondência da Secretaria Executiva do Conselho. CAPITULO II DA COMPETENCIA AOS CONSELHEIROS DO CMAS Art. 5º. Compete aos conselheiros: Participar de todas as reuniões do Conselho, devendo manifestar-se a respeito de matérias em discussão e participar das comissões ou grupos de trabalho para o qual for designado; Solicitar a convocação de reuniões extraordinárias na forma estabelecida pelo presente Regimento; Desempenhar, com qualidade e responsabilidade, o cargo para o qual foi eleito ou designado; Sugerir alterações no regimento interno; Apresentar proposições sobre assuntos de interesse da Assistência Social, fiscalizando sua execução; Votar e ser votado para os cargos do Conselho; Exercer atribuições no âmbito de sua competência ou outras designadas pelo Plenário; Participar de eventos de capacitação e aperfeiçoamento na área de Assistência Social. Cumprir e fazer cumprir o presente Regimento Interno, bem como a legislação vigente; Ser interlocutor das matérias tratadas no conselho, mantendo informado o seu suplente e o segmento que representa sobre os atos e deliberações do CMAS; Deliberar sobre a política de defesa do bem estar social nos preceitos expressos na Constituição Federal, na LOAS e na Lei Orgânica do Município; Acompanhar, avaliar e controlar as ações direcionadas ao bem estar social do Município de Itacoatiara; Estabelecer normas gerais para atendimento na área de assistência social no município de Itacoatiara; Participar da Formulação de política social básica e naquelas de caráter supletivo interesse do bem estar; Dar plenos poderes aos membros do conselho na fiscalização dos recursos financeiro; Obter, organizar, analisar e divulgar dados sobre a área social do Município; Promover encontros com entidades governamentais e não governamentais envolvidas com atendimento de Assistência Social com objetivo de definir, discutir e reavaliar a política de atendimento; Proceder à inscrição dos programas das entidades governamentais e não governamentais de atendimento á Assistência Social; Opinar sobre o Orçamento Municipal destinado á execução da política de atendimento dos direitos sociais; Fixar critérios de utilização através do Plano de Aplicação das doações subsidiadas e demais receitas do Fundo Municipal de Assistência Social; Estabelecer critério, formas e meios de fiscalizar a realização do Plano de Assistência Social do Município. §1º. Para o bom desempenho do Conselho, é fundamental que o/a conselheiros/as: sejam assíduos às reuniões; participem ativamente das atividades do Conselho; colaborem no aprofundamento das discussões para auxiliar nas decisões do Colegiado; divulguem as discussões e as decisões do Conselho nas instituições que representam e em outros espaços; contribuam com experiências de seus respectivos segmentos, com vistas ao fortalecimento da Assistência Social; mantenham-se atualizados em assuntos referentes à área de assistência social, indicadores socioeconômicos do País, políticas públicas, orçamento, financiamento, demandas da sociedade, considerando as especificidades de cada região do País; colaborem com o Conselho no exercício do controle social; atuem, articuladamente, com o seu suplente e em sintonia com a sua entidade; desenvolvam habilidades de negociação e prática de gestão intergovernamental; estudem e conheçam a legislação da Política de Assistência Social; aprofundem o conhecimento e o acesso a informações referentes à conjuntura nacional e internacional relativa à política social; mantenham-se atualizados a respeito do custo real dos serviços e programas de assistência social e dos indicadores socioeconômicos da população, que demandam esses serviços, para então argumentar, adequadamente, as questões de orçamento e cofinanciamento; busquem aprimorar o conhecimento in loco da rede pública e privada prestadora de serviços sócio-assistenciais; mantenham-se atualizados sobre o fenômeno da exclusão social, sua origem estrutural e nacional, para poderem contribuir com a construção da cidadania e no combate à pobreza e à desigualdade social; acompanhem, permanentemente, as atividades desenvolvidas pelas entidades e organizações de assistência social, para assegurar a qualidade dos serviços oferecidos aos beneficiários das ações de assistência social. §2º. A Secretaria Municipal de Assistência Social ou equivalente, prestara o apoio administrativo necessário ao funcionamento do CMAS conforme Resolução CNAS nº 033, de 12 de dezembro de 2012. §3º. Observando os seguintes princípios; prover ao conselho infraestrutura, recursos materiais, humanos e financeiros, arcando com as despesas inerentes ao seu funcionamento, bem como arcar com despesas de passagens, translado, alimentação e hospedagem dos conselheiros governamentais e não governamentais, de forma equânime, no exercício de suas atribuições, tanto nas atividades realizadas no seu âmbito de atuação geográfica ou fora dele; destinar ao conselho municipal de assistência social percentual de 3% (três por centos) dos recursos oriundos do Índice de Gestão Descentralizada do SUAS – IGDSUAS e do Índice de Gestão Descentralizada do Programa Bolsa Família – IGD PBF, planejar e deliberar sobre os gastos dos recursos do IGD PBF e do IGDSUAS destinados ao desenvolvimento das atividades do conselho; subsidiar o conselho com informações para o cumprimento de suas atribuições e para a deliberação sobre o cofinanciamento dos serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais; Art.6º. O Conselho Municipal de Assistência Social, terá composição paritária entre representante dos usuários, prestadores de serviços., profissionais da Área e segmentos do Governo num total de 10 (dez) membros. Art. 7º. O CMAS elegerá, dentre seus membros a Mesa Diretora composta por Presidente e Vice-Presidente que serão eleitos por voto aberto e por maioria simples de votos. Art. 8º. São órgãos do CMAS; Presidência; Plenário; Comissões. Secretaria Executiva Capítulo III DAS REUNIÕES E DELIBERAÇÕES Art. 9º. As sessões plenárias serão Ordinárias e Extraordinárias. Art. 10. A Plenária reunir-se-á ordinariamente uma vez por mês, segundo o cronograma aprovado no inicio de cada exercício. Parágrafo 1º. . As sessões serão iniciadas com a presença da metade mais um de seus membros em primeira chamada. Parágrafo 2º. Os conselheiros deverão receber a convocação por correspondência eletrônica ou escrita com antecedência mínima de quarenta e oito horas do início da reunião ordinária, devendo a mesma ser fixada em local de fácil acesso, constando junto à convocação: a ata da reunião anterior; as matérias objeto da pauta da reunião. Parágrafo 3º. As reuniões extraordinárias serão convocadas por membros da Mesa Diretora ou por dois terços dos membros do CMAS, com antecedência mínima de vinte e quatro horas. Parágrafo 4º. O quórum exigido para instalação em primeira convocação será de 2/3 dos conselheiros e, em segunda convocação, após quinze minutos com a presença de cinquenta por cento, mais um de seus conselheiros. Parágrafo 5º. A tolerância para estabelecer o quórum mínimo será de 30 (trinta) minutos após o que será suspenso a Plenária e os Conselheiros ausentes serão considerados faltosos; Parágrafo 6º. Em caso de urgência ou relevância, o Plenário poderá alterar a pauta. Art.11. As sessões plenárias serão públicas, devendo cumprir a seguinte ordem; Correspondência e informe; Leitura e aprovação da ata anterior; Momento das comissões; Palavra livre. Art. 12. Todas as reuniões serão abertas à comunidade, que poderá manifestar-se, mediante inscrição, apenas com direito a voz. Art. 13. As deliberações do Conselho serão proclamadas pelo presidente, com base nos votos da maioria, e terão a forma de resolução quando necessário, sendo de natureza decisória ou opinativa, conforme o caso. Parágrafo 1º. ao proceder a votação o presidente deverá solicitar a manifestação da plenária quanto aos votos favoráveis, contrários e às abstenções. Parágrafo 2º. havendo empate, após duas tentativas de votação, o plenário poderá buscar subsídio para ampliação da discussão do tema, implicando em novo processo de votação. Art. 14- Todas as decisões do Conselho deverão constar de registro de Ata, que será assinada pelo presidente e a secretaria executiva. Parágrafo Único. As Resoluções do CMAS entrarão em vigor na data de sua homologação pelo Presidente do CMAS, devendo ser publicadas em Diário Oficial do Município ou similar. CAPÍTULO IV DA DIRETORIA Art. 15. A diretoria do Conselho será composta de Presidente e Vice-Presidente que serão eleitos pelos demais membros do Conselho. Art. 16 - A Mesa Diretora será eleita na primeira reunião do CMAS, após a nomeação dos Conselheiros pelo Prefeito Municipal, sob a coordenação e como ato final do presidente que encerra seu mandato. § 1º A Mesa Diretora será eleita conforme votação em Plenário, sendo que todos os Conselheiros titulares poderão votar e ser votados; § 2º. Será considerado eleito para qualquer dos cargos previstos no art. 16 deste regimento, aquele que obtiver cinquenta por cento mais um dos votos; § 3º. Sendo entregue, por escrito, por qualquer dos membros da mesa diretora o pedido de renuncia deverá ser realizada nova eleição para o mandato em curso, cabendo ao Plenário do Conselho decidir sobre a ocupação do cargo, respeitando sempre a respectiva correspondência do mandato Governamental ou Não Governamental. DOS DEVERES DA DIRETORIA SEÇÃO I DO PRESIDENTE Art. 17. Compete ao Presidente: Convocar e Presidir as reuniões ordinárias e extraordinárias tomando por parte nas discussões e votação; Cumprir e fazer cumprir as deliberações da plenária; Representar o CMAS judicial, extrajudicialmente e em solenidades, zelando pela sua consolidação; Orientar o funcionamento das comissões; Assinar, depois de discutidas e votadas, as resoluções e Pareceres do CMAS; Assinar as correspondências oficiais do Conselho; Praticar todos os atos administrativos fundamentais ao funcionamento do Conselho; Exercer o direito de voto de minerva em casos de empate se necessário Constituir, por meio de resolução, os componentes das Comissões de Conselho. Convocar os membros do conselho sempre que necessário; Manter intercâmbio e contato com outros órgãos da administração pública ou com entidades privadas. SEÇAO II DO VICE-PRESIDENTE. Art.18. Cabe ao Vice-Presidente assessorar o Presidente, bem como substitui-lo nas suas ausências e impedimentos, exercendo as atribuições conferidas pela plenária. CAPITULO V DAS COMISSÕES Art.19. Compete às Comissões, partes delegadas auxiliares do plenário, verificar, vistoriar, fiscalizar e emitir pareceres sobre as matérias que lhes forem distribuídas ou atribuídas, na forma deste Regimento, podendo emitir ofícios, assinados pelo presidente da respectiva Comissão. § 1º. As Comissões serão compostas por até 04 (quatro) Conselheiros, escolhidos pelo Plenário, observando-se a paridade entre os representantes governamentais e nãogovernamentais, assim denominadas: Presidente e Relator. § 2º. Os componentes das Comissões serão nomeados pelo Presidente do Conselho, por meio de resolução e publicado em diário oficial. § 3º. Os componentes das Comissões deverão participar de visitas de monitoramento, sempre que solicitado pelo plenário. § 4º. A emissão de ofício, de que trata o caput deste artigo, deverá constar dos relatórios das Comissões, mas somente se dará com o objetivo de encaminhar relatórios mais conclusivos às sessões plenárias, contribuindo assim para a dinamicidade dos trabalhos do CMAS. § 5º. Para a realização de reunião das Comissões, a mesma deve estar representada, no mínimo, por cinquenta por cento de seus membros, respeitada a paridade. Art. 20. As comissões do CMAS serão: Permanentes; Especiais. Art.21. As Comissões Permanentes serão em número de 05 (cinco), assim denominadas: Comissão Permanente de Financiamento de Assistência Social – CPFAS; Comissão Permanente de Política de Assistência Social – CPPAS; Comissão Permanente de Inscrição de entidades de Assistência Social – CPIAS; Comissão Permanente de Normas e Regulamentação – CPNR. Instância de Comissão de Controle Social - ICS Art. 22. As Comissões deverão: Articular-se a com as demais Comissões para tarefas especificas e complementares; Redigir relatórios e avaliar atividades da Comissão; Nenhum projeto, programa deliberação ou homologação de despesas será apreciado pela plenária sem o parecer da respectiva comissão; Quando da apreciação pelo plenário, todo conselheiro deverá ter acesso a matéria em discussão; Os pareceres das Comissões serão apreciadas, discutidos e votados em sessão plenária. COMISSÃO PERMANENTE DE FINANCIAMENTO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL-CPFAS Art.23. Compete à Comissão: Apreciar a movimentação financeira do Fundo Municipal de Assistência Social, emitindo parecer; Apreciar a proposta orçamentária do Município, formulando prioridades e emitindo pareceres; Articular com outros conselhos da área social, no que se refere ao financiamento de programas e projetos sociais; Articular com o gestor do Fundo Municipal Assistência Social- FMAS a fim de viabilizar os trabalhos da Comissão; Fiscalizar a aplicação de recursos do FMAS pelas entidades privadas conveniadas e pelo Poder Público; e outras atividades correlatas. COMISSÃO PERMANENTE DE POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL- CPPAS Art.24. Compete a Comissão: Auxiliar o CMAS na definição de prioridades, diretrizes e critérios para aprovação do Plano Municipal de Assistência Social; Conhecer detalhadamente os projetos, programas e serviços governamentais e não governamentais da área de proteção social básica e especial; Fornecer subsídio para o acompanhamento e a execução do Plano Municipal de Assistência social, bem como supervisionar as ações de atendimento desenvolvidas pelas entidades privadas e pelo Poder Público; Acompanhara e avaliar a gestão de recursos do FMAS pelas entidades conveniadas e pelo Poder Público bem como, os ganhos sociais dos programas e projetos; Subsidiar o CMAS nas ações deliberativas na Política Municipal de Assistência social e em atos normativos; Organizar e articular os encaminhamentos necessários para realização da Conferência Municipal de Assistência social, encaminhando ao CMAS relatórios pertinentes; Contribuir no desenvolvimento de políticas na área social, possibilitando o surgimento de novas propostas. COMISSÃO PERMANENTE DE INSCRIÇÃO DE ENTIDADES DE ASSISTÊNCIA SOCIAL- CPIEAS Art.25. Compete a comissão: Analisar os pedidos de inscrição das entidades nãogovernamentais com sede no Município, em conformidade com a legislação vigente, emitindo parecer ao CMAS. Solicitar relatório técnico à Secretaria Gestora; Propor procedimentos, juntamente com a CPNR, para aplicação de advertência, suspensão ou cassação da inscrição da entidade que não cumprir as normativas do CMAS, encaminhando à plenária; Propor e organizar vistorias anuais às instituições inscritas de assistência social; Fiscalizar atividades irregulares identificadas, supostamente, como de assistência social. COMISSÃO PERMANENTE DE NORMAS E REGULAMENTAÇÃO- CPNR Art. 26. Compete a comissão: Propor regulamentação acerca das matérias discutidas pelo plenário do CMAS; Acompanhar e atualizar o CMAS quanto às normas técnicas que regulem as atividades de assistência social; Fiscalizar as publicações das Resoluções emitidas pelo CMAS; Propor e coordenar a atualização das normas que regem a assistência social; Reformular o Regimento Interno, assim como a Lei do CMAS. DA INSTÂNCIA DE CONTROLE SOCIAL - ICS Art.27. Compete a Instância de Controle Social: Avaliar e fiscalizar a execução das estratégias adotadas pelo município em relação à identificação, mapeamento e cadastramento das famílias mais pobres, garantindo o acesso aos benefícios do CadÙnico, observando os critérios estabelecidos pelo governo federal; Identificar as situações de impedimento do cadastramento e articular junto ao poder público municipal a superação das dificuldades; Verificar periodicamente a quantidade de famílias cadastradas, considerando que o município pode, a qualquer tempo, incluir novas famílias no Cadastro Único, desde que se enquadrem no critério de renda; Avaliar e acompanhar as estratégias de atualização cadastral realizada pelo município; Acompanhar e avaliar se os atos de gestão de benefício estão sendo realizados corretamente; Trabalhar em parceria com os conselhos de saúde e educação do município para garantir que os serviços acompanhados por eles sejam ofertados pelo poder público às famílias beneficiárias do Bolsa Família; Monitorar os registros das condicionalidades, avaliando as dificuldades encontradas para o cumprimento desses compromissos e demandar soluções ao poder público local; Estimular a integração e a oferta de outras políticas públicas que favoreçam a autonomia e emancipação das famílias beneficiárias dos programas de transferência de renda; Identificar as potencialidades para a criação de programas próprios ou de integração com programas federais e estaduais, observando as características do município e as necessidades da população em situação de maior vulnerabilidade; Fiscalizar os programas de transferência de renda, acompanhando os processos orientados pelo Ministério da Cidadania - MC e pela rede pública de fiscalização bem como solicitar ao gestor municipal, em caso de denúncias comprovadas, que tome as devidas providências para solucionar as irregularidades. CAPITULO VI DA ESTRUTURA PARA FUNCIONAMENTO DO CONSELHO Art.28. O CMAS contará com assessoramento técnico e Secretaria Executiva, oferecido pelo órgão gestor da Assistência Social do município para o exercício de suas funções legais. SEÇÃO I DA SECRETARIA EXECUTIVA Art.29. Compete a Secretaria Executiva: distribuir documentos; organizar espaço físico e materiais das reuniões; anotar o comparecimento dos Conselheiros, em livro próprio; redigir a ata da reunião Plenária; digitar e expedir a correspondência a ser assinada pelo Presidente; manter a guarda de bens, livros, documentos e correspondências do Conselho; orientar e analisar previamente os documentos para inscrição de instituições que realizam programas, serviços ou projetos de assistência social; providenciar o documento de inscrição das entidades e organizações de Assistência Social, aprovadas pelo CMAS; zelar pelo bom funcionamento do Conselho. Assessorar o presidente do conselho em assuntos de sua competência; buscar subsídios e informações para o CMAS, no sentido de tornar efetivos os princípios, as diretrizes e os direitos estabelecidos na LOAS; assessorar o CMAS no sentido de dirimir as dúvidas quanto aos pedidos de inscrição de da entidades de assistência social, em conformidade com a legislação vigente; proporcionar, às entidades conveniadas, orientação técnica quanto à aplicação e prestação de contas dos recursos recebidos; instruir processos que visem à sustação de repasse de recursos às entidades nãogovernamentais, que não estejam cumprindo os compromissos assumidos, remetendo ao CMAS os documentos pertinentes ao processo, para análise e votação; assistir as sessões do Conselho e das Comissões, quando convocado, tomando, providências que lhe forem solicitadas; assessorar e subsidiar os conselheiros com informações para melhor desempenho de suas funções. CAPITULO VII DAS PENALIDADES E PERDA DE MANDATO DOS CONSELHEIROS Art. 30. O Conselheiro que deixar de cumprir com as competências que lhe são atribuídas ferindo o exercício de sua função estará sujeito as seguintes penalidades: I - Advertência II - Suspensão III - Perda de mandato. Art. 31. Ensejará a penalidade de advertência: I - atuar com negligência ou imprudência não cumprindo plenamente suas atribuições; II - durante manifestação tratar ofensivamente participante da plenária; III – Não apresentar justificativa à ausências reiteradas à plenária; IV – deixar de cumprir com obrigações assumidas nas comissões temáticas; Art. 32. Serão suspensos os direitos do Conselheiro que: Sem prévia autorização do Conselho, praticar atos que comprometam os objetivos do órgão; Desacatar as deliberações emanadas das reuniões, com manifesto intuito de causar perturbações ao Conselho; For reincidente nas condutas sujeitas a advertência. Parágrafo Único. A pena de suspensão será de, no mínimo noventa (90) dias. Art. 33. A perda de mandato de Conselheiro do CMAS ocorrerá por: Aplicação de mais de uma penalidade de suspensão; Provocação ou participação em atos de agressão ou algazarra nas dependências do Conselho e/o em locais que ao CMAS represente; A prática comprovada de crime que viole direitos humanos fundamentais; Violações reiteradas ao presente Regimento; Subtração, para si ou para outrem, sem autorização competente, de qualquer objeto que pertença ao CMAS; CAPÍTULO VIII DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 34. As propostas de alteração deste regimento poderão ser apresentadas por qualquer membro do Conselho, devendo, porém ser aprovadas. Ter votação de pelo menos metade mais um dos membros do conselho. Art.35. Os casos omissos deste Regimento Interno serão resolvidos em reunião plenária extraordinária especificamente para este fim Presidente do CMAS-Itacoatiara Publicado por: ANA CRISTINA DE OLIVEIRA SOUZA Código Identificador: CTH11LISR
Matéria publicada no Diário Oficial dos Municípios do Estado do Amazonas no dia
24/12/2020 - Nº 2765. A verificação de autenticidade da matéria pode ser feita informando o código identificador no site: https://diariomunicipalaam.org.br