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REFERÊNCIAS HISTÓRICAS DE SANTA MARIA DO OESTE

As referências sobre o nosso Município datam de 1911. Foram os irmãos Laurindo e Rosendo
Pereira que adquiriram do Estado 714 alqueires de terras, com títulos definitivos de posse, provavelmente
com o objetivo de cultivar essas terras.
A região ficou conhecida como “Campina dos Pereiras”. Mais tarde, Laurindo Pereira vendeu sua
parte nas terras para Manoel Pereira, que não veio residir na região. Mas mandou João Romão de Carvalho
e Sebastião Vitoriano como administrador das terras. Entre 1919 a 1921 aproximadamente, chegou à região
Francisco Teixeira dos Santos, (Conhecido como Chico Novo filho de João Antônio Teixeira e Miranda
Maria da Rocha Teixeira.
Em função de seu tio e sogro ser também Francisco Teixeira dos Santos passou a ser conhecido
como Chico Velho). CHICO NOVO Francisco Teixeira dos Santos aos 22 anos imigrou de São João do
Triunfo acompanhado de seus irmãos Antônio Teixeira, Abílio e de sua esposa Sinhana Teixeira, levaram 3
meses para chegar na localidade de Campina dos Pereiras. Chico Novo comprou as terras de Manoel Pereira
e a loteou em chácaras e lotes irregulares e os vendeu aos imigrantes na maioria italianos, portugueses e
ucranianos que chegavam ao local, em busca de terras para criar gado e suínos ou plantar milho. Francisco
Teixeira dos Santos, (Chico Novo) deu nova denominação ao povoado: “Campina de Santa Maria”.
Escolheu esse nome devido ter chegado à época em que se comemora o dia de “Nossa Senhora Maria
Imaculada Conceição”, isto é, dia 08 de dezembro de 1920.
CHICO NOVO, fez a primeira reza em sua casa no dia 08 de dezembro determinando que Nossa
Senhora Imaculada Conceição seria a Padroeira do local. Em 20 de julho de 1929, pelo decreto nº 1.254,
Francisco Teixeira dos Santos foi nomeado pelo Presidente do Estado do Paraná para exercer o cargo de 2º
Suplente de Subdelegado de polícia do Distrito de “Campina de Santa Maria”, (nome do cargo do
Governador na época) no município de Guarapuava, (o distrito pertencia a Guarapuava na época).
A primeira estrada carroçável aberta pelo Chico Novo ligava Santa Maria ao Piquiri. Germano
Wendler abriu a estrada que ligava Piquiri a Campina do Simão e está ligando a Guarapuava. Francisco
Teixeira dos Santos, o Chico Novo construiu a primeira igreja Católica em 1920, ao lado do cemitério,
juntamente com Vergílio Martins de Morais, filho do conhecido Inácio Martins. Ali surgiu o primeiro
núcleo urbano. Também é de Chico Novo, a primeira casa comercial do povoado que abastecia toda a
população e fazendeiros da região. Hoje denominado Comunidade Reservado II. Nos primeiros dias do mês
de janeiro de 1921, o Padre Paulo Tchorn,, Vigário da Matriz Nossa Senhora de Belém, vinha de
Guarapuava uma vez por mês para celebrar missa em Campina de Santa Maria, “a cavalo” ele era Ucraniano
da diocese de Ponta Grossa. Fez a missa inaugural com uma procissão de fé.
A região era habitada pelos índios “Coroados” dos quais existiam cinco toldos (nome que se dava as
casas dos indígenas da época). Perto do núcleo central, estava os toldos do Capitão Atanazildo Corimba de
Artur Bangue, na localidade onde hoje é CTG. Esses índios recebiam o apelido de “Coroados” devido eles
rasparem a cabeça dos homens em forma de coroa, eram da tribo dos Kaigangues, os quais foram expulsos
das suas casas com a chegada dos brancos. Bernardino Grande chegou à região comprando a bodega do
senhor Amálio Cardoso de Melo, e fez sociedade com Joaquim Grande, do município de Pitanga, terras
provavelmente adquiridas de Chico Velho. Iniciando-se o comércio de secos e molhados, remédios e outros,
também para a criação de porcos soltos (sistema de faxinal, eram criados porcos soltos nos campos). Em
1934, a primeira tropa de suínos registrada com cerca de 160 cabeças para ponta Grossa e logo depois foi
conduzida a única tropa de suínos em um único lote, em fins de julho, levando 600 cabeças até Ponta
Grossa, por Bernardino Grande e José Brasílio de Oliveira. A qual ficou registrada. Estas tropas eram
conduzidas à pé e a viagem durava cerca 27 a 30 dias. No dia 14 de novembro de 1951, o patrimônio de
Santa Maria foi elevado à categoria de Distrito Administrativo, pelo Decreto Lei 790. O primeiro Juiz
de Paz a atuar em Santa Maria do Oeste, foi o Senhor Amilton Schereiner, onde muitas pessoas
puderam atualizar as documentações de suas terras e fazerem seus casamentos de suas terras e fazerem seus
casamentos aqui na cidade.
A primeira sapataria era de propriedade do senhor “Buque” (apelido), vindo em seguida, o senhor
Carlito Siqueira trabalhar com sapataria e selarias (peças para montarias e cavalo). A primeira oficina
mecânica para reparos em carroças foi da família Tomem quem instalou aqui, tendo sua existência até os
dias de hoje. Miguel Tomem nascido em 10 de abril de 1919 na cidade Prudentópolis. Chegou a Campina de
Santa Maria por volta de 1943, comerciante muito respeitado e eleito vereador por 12 anos ainda quando
Santa Maria pertencia ao município de Pitanga. Em sua homenagem a Praça da Câmara de vereadores
recebeu seu nome ”Praça Vereador Miguel Tomem” Em 1986, inicia-se o movimento pró-emancipação.
Na medida em que o processo se encaminhava, decidiu - se que o nome de Santa Maria, deveria ser
mudado, e então, deu-se o novo nome de SANTA MARIA D’OESTE.
A última votação pela Assembleia do Estado, pela emancipação do município de Santa Maria
D’Oeste, ocorreu em Curitiba no dia 18 de dezembro de 1989, tendo presente diverso pessoas da
comunidade. O próximo passo seria o PLEBISCITO, a confirmação ou não do povo, que se realizou no dia
13 de maio de 1990. Pela Lei Estadual 9.320 de 11 de julho de 1990, desmembrou-se de Pitanga
tornando-se o Município de Santa Maria do Oeste. Com a localização geográfica 86. A instalação
Oficial do município deu-se em 1º de janeiro de 1993, com a posse do primeiro prefeito, o Sr. Evaldo
Leal. No dia 09 de janeiro de 1993, no CTG Pampa Amigo, o Exmo. Juiz Jocimar Novachado, entrega o
Diploma ao primeiro Prefeito eleito de Santa Maria do Oeste, o Sr. Evaldo Leal e a Vice-Prefeita Ada
Oliveira Conrado. Juntamente com os vereadores eleitos: João Adolfo Shereiner (PFL), Osvaldo
Machado (PFL), Marcílio F. Alberton (PFL), Davi Martins (PMDB), Mauro Grosse (PMDB), Ademir
Leal de Sauza (PMDB), José Luiz Nervis PST), Hyalmo Braim (PST) e Pedro Chimanski (PT).
O município divide – se a sede, e dois distritos (São José e São Manoel) e 44 comunidades
rurais. Aos moradores nascidos na localidade denominamos de santa-mariense do Oeste, ou simplesmente
santamariense. A população de Santa Maria do Oeste é formada por descendentes de Poloneses, Ucranianos,
Caboclos, alemães e Italianos, moradores advindos do rio Grande do Sul e Santa Catarina, onde predomina a
descendência italiana e alemã.
Área territorial 845,530 km².
LOCALIZAÇÃO DE SANTA MARIA DO OESTE: VIA DE ACESSO: PR 456 (Rodovia Moacir Júlio
Silvestre) que liga Pitanga a Palmital.
COORDENADAS: Latitude entre 21º 50” e 25º Sul –
Longitude entre 51º 50” e 52ºW –GR. ALTITDE: 1.049 m acima do nível do mar.- LATITUDE:-24° 56' 21''
Sul

LONGITUDE: -51° 51' 45'' W-G


ÁREA TERRITORIAL: 845. 530 KM.
DENSIDADE DEMOGRAFICA: 13,63 habitantes/ km²
POPULAÇÃO atual: 9.210 h.
DISTÂNCIA DA CAPITAL 345,21 KM.
LIMITES: A Noroeste/Norte com Pitanga; A Sul com Goioxim e Campina do Simão; A Oeste com
Palmital; A Leste com Boa Ventura de São Roque e A sudeste com Turvo.

Fronteiras: Pitanga, Goioxim, Campina do Simão, Palmital, Boa


Ventura e Turvo
Câmara de Vereadores 2022: ALCIDES BORGES SALDANHA – Presidente (Patriota); Tiago Variza
– Vice-Presidente (REPUBLICANOS); João Alex Damião (PL); Aguinaldo Paz de Moura (PSB);
Ataíde de Albuquerque (PT); Daniela Kunrath da Luz – 2º Secretaria (PT); Mariely Pereira Moreira
– 1º Secretária (PODEMOS); Jauri Fernandes de Abreu (PL); Laurinda Lopes Damião(PSC);
Em 1937 foi fundada a primeira escola particular na localidade, e as primeiras aulas dadas pelo professor
Leonildes Cordeiro e pela professora Adelaide Bueze. Somente dois anos após (em 1939) foi criada a
primeira escola pública.

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