Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
php/eletronica/52-artigos-diversos/11983-
topologias-da-fontes-chaveadas-art1390
Newton C. Braga
Isso ocorre com telefones celulares, MP3 players, games, telefones sem fio,
computadores e muitos outros.
As fontes chaveadas podem tanto abaixar a tensão o que nos leva aos conversores tipo
“book” como podem aumentar a tensão de entrada, o que nos leva aos conversores tipo
“boost”. Também temos os conversores que podem produzir tensões negativas ou ainda
tanto abaixar como elevar a tensão conforme veremos a seguir.
Temos então uma hierarquia de topologias que, partindo das fontes lineares, nos levam
às diversas fontes chaveadas que encontramos nos equipamentos.
a) Regulador linear
As vantagens desse tipo de configuração estão no seu baixo custo, corrente quiescente
baixa e no fato de que ela não produz ruídos nem EMI.
As desvantagens estão no fato de que ela só pode abaixar a tensão (sua saída é sempre
menor do que a entrada) e que ela desperdiça energia que é dissipada na forma de calor
no elemento regulador (transistor). Isso significa que sua eficiência é baixa.
Trata-se de uma configuração em que cargas são bombeadas para capacitores de modo a
carregá-los.
A tensão de saída também pode ser invertida, com o uso de um circuito de chaveamento
apropriado.
Outro problema que essa topologia pode apresentar é a geração de ruídos pela
comutação rápida do circuito.
Para isso, um sistema chaveia a corrente num indutor de modo que energia é
armazenada em seu campo magnético.
Como as linhas de força do campo desse indutor se contraem mais rapidamente do que
na expansão que cria o campo, a tensão induzida no processo é maior do que a usada na
entrada.
Com isso a tensão de saída é maior do que a de entrada. Na figura 4 temos uma
representação simplificada dessa topologia.
As vantagens dessa configuração estão na sua baixa corrente de pico e no chaveamento
na entrada.
As desvantagens estão no fato de que tem bom rendimento apenas na elevação da tensão
e não existe proteção contra curto-circuitos.
e) Inversor (inverter)
Nessa configuração temos um indutor que carrega-se (energia no campo) com a tensão
circulando no sentido e quando dle descarrega ele faz circular pela carga uma corrente
no sentido inverso. Na figura 5 temos a representação simplificada dessa topologia.
A principal vantagem está na simplicidade da configuração que usa apenas um indutor.
f) Flyback
O transformador usado pode ter núcleo de ferrite, e ser de pequenas dimensões, graças
ao uso de freqüências elevadas de comutação. Na figura 6 temos a representação desse
tipo de fonte.
g) Push-Pull
Trata-se de uma configuração que pode ser considerada como a versão fly-back com
comutação em oposição de fase de modo a se obter maior rendimento.
h) Outras topologias
Existem ainda outras topologias mais complexas que podem ser encontradas em
algumas aplicações, principais as mais sofisticadas já que seus circuitos usam mais
componentes e elas normalmente consomem mais energia.
Essas topologias são encontradas com mais freqüência em equipamentos que não sejam
alimentados por baterias.
Conclusão