Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
,, ,
ACIDENT E~:
P O R A N I M A ~t
P E Ç O N H E N TO S
M A N U A L D E R O T IN A
S
-
COORDENAÇAO
ESTADUAL DE
ZOONOSES
SECRETARIA DE
SAÚDE PÚBLICA
GO VE RN O DO
PARA
GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE BELÉM
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
ACIDENTES
POR ANIM AIS
PEÇO NHEN TOS
MANUAL D E ROTINAS . ·-·
·.".,.
3ª edição
Belém-Pará
2022
Governador do Estado do Pará
Helder Zhaluth Barbalho
Revisores
Weber Marcos e Elke Maria Nogueira de Abreu
Editoração Eletrónica
Daniella Andrade Eguchi
É p11rmltlda a r11produção total ou parcial d11st11 manual, d11Sd11 qu11 citada a font11.
Distribuição gratuita
AGRADECIMENTO
1. Introdução
03
2. Distribuição espacia l dos acident es por animais peçonh entos no estado do Pará
04
2.1 . Distribuição Espacial dos Aciden tes por Bothrops (Jararaca)
04
2.2. Distribuição Espacial dos Aciden tes por Lachesis (Sururucu)
. - - 04
2.3. Distribuição Espacial dos Aciden tes porCrotalus(Cascavel)
05
2.4. Distribuição Espacial dos Acidentes por Micrurus (Coral verdadeira)
05
2.5. Distribuição Espacial dos Acidentes por Escorpiões
06
2.6. Distribuição Espacial dosAcidentes_po~ Aranhas
06
3.Acid entes Ofídicos
07
3.1 Condut as para identificação das serpent es
07
3.2 Condut as quando o pacient e não trouxer a serpen te
09
3.3 Aciden te por Bothrops (Jararaca)
11
3.4 Aciden te por Lachesis (Surucucu)
13
3.5 Aciden te por Crotalus (Cascavel)
3.6 Aciden te por Micrurus (Coral}
17
4.Aspe ctos clínicos dos acident es ofídicos
19
5. Acidentes por acident es por escorpi ões
6.Acide ntes por aranhas
23
6.1 Aranhas que prÕduzem acident es de interesse médico
23
6.1.1.A cidente s por Phoneutria (Armadeira)
23
6.1.2.A cidente s por Loxosceles (Aranha-Marrom)
25
6.1.3.A cidente s por Latrodectus (Viúva-Negra)
27
6.2 Aranhas que produz em acident es destituídos de interesse médico _
28
6.2.1.A cidente s por Lycosa e por Caranguejeira
28
7. Aciden tes por centop eias ou lacraias
29
a.Acide ntes por abelhas , vespas, maribo ndos ou cabas
30
9 .Aciden tes por coleópt eros (potó)
31
1 O. Aciden tes por lagartas urticantes
32
11 .Aciden tes por Pararama
33
12.Aci dentes por Lonomia (lagart as que causam hemorragias)
34
13.Acidentes por Cnidários (Água-viva, caravela ou medusa )
35
14.Acid entes por peixes de águas fluviais
- 36
14.1. Peixes conside rados peçonh entos
36
14.2. Peixes que produz em acident es traumáticos
37
15.Asp ectos clínicos dos acident es por outros animais
38
16. Bibliografia consult ada
40
'\
l
'
1. INTRODUÇÃO
O ser human o na região convive consta nteme nte com espéci es naturais em
seu
habitat, o que pode ser nocivo a sua saúde.
Os aciden tes por animais peçon hentos são consid erados um proble ma de
saúde
pública no Brasil, em virtude do elevad o número de pessoa s envolv idas anualm
E=· te,
pela gravid ade e complicações que podem aprese ntar.
Objeti vando tornar mais pratico o manejo do açiclentado por animais peçon hentos
,
por parte dos profissionais de saúde, este manual de rotinas não preten de substit
uir
as orient ações dos Manuais do Ministério da Saúde , nem esgota r os assunt
os
aborda dos.
[ 03
2. DISl" RIBU IÇÃO ESPACIAL DOS ACIDENTES
POR ANIM AIS PEÇONHENTOS NO ESTADO DO
PAR Á- PERÍ ODO : 2016 A 2021 ·
1
2.1, DISTfUBUIÇÃO ESPACIAi. DOS ACIDENTES POR BOTHR OPS
(JARAAACA)
fnqualdl
D 11614s
- 145-1285
- 285-1424
- 424-1564
- 564-1704
F~
D 11612
- 12-423
- 23-t35
-
-
04
NT ES
2. DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DO S AC IDE
DO DO
POR AN IM AIS PE ÇO NH EN TO S NO ES TA
PA RÁ - PE RÍO DO : 20 16 A 20 21
r'
!1
ENTES POR CROTALUS
2.3. DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DOS ACID
(CASCAVEL)
F'9QUencia
D ate1
151 144
- 4410
- 1044 3
Foto: Giuseppe Puorto . fB
FNQUellcil
1161
- t-U
os
2. DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DOS ACIDENTES
POR ANIMAIS PEÇONHENTOS NO ESTADO DO
PARÁ - PERÍODO: 2016 A 2021
Frequencil
D até 143
D 143-1285
m 285-1427
- 427-1569
- 569-1711 Foto: Giusep~ Puorto · 18
Frequencil
D até14
D 14--421
Ili) 27--4 39
- 39-152
- 52--485
Foto: Flávio Pimenta
06
3. ACIDENTES OFÍDICOS
s ofídicos e
No Brasil, os acidentes por serpentes peçonhe ntas são denomin ados acidente
u), Crotalus
são causados por espécies dos gêneros Bothrops (jararaca), Lachesis (surucuc
Observar
Fosseta loreal
(Fig. 1)
r--- ---.. r
PRESENTE
.I AUSENTE
,/ J, V,,
Cauda Cauda Com
Cauda com Anéis coloridos
com Sem
com escamas escamas (Preto, branco, Anéis coloridos
chocalho lisas eriçadas vermelho,
(Fig. 2) (Fig. 3) (Fig. 4) amarelo) J
J, J, J, J, J,
Bothrops Lachesis Não peçonhe nta
Observa r (Jibóia, Sucurijú, Cobra
Crotalus (Jararaca, (Surucucu, 1
Diâmetro d'água, Cobra cipó
(Cascavel) Combóia, Surucucu
dos olhos Muçurana
1
Surucucurana) pico de jaca)
J,
Coral verdadei ra Falsa Coral
Micrurus (Não peçonhenta)
(Peçonhenta)
07
3. ACIDENTES OFÍDICOS
08
.. ,,
- ouXER A SERPENTE
3.2. CONDUTAS QUANDO O PACIENTE NAO TR
09
...
..PÃRÃ
.. ., ..
3.2. CONDUTAS QUANDO O PACIENTE NÃO TROUXER A SERPENTE
w
Suspeitar de: Cascavel ou Coral verdadeira.
Perguntar sobre:
10
,,,
,I
Acidente grave
Acidente leve Acidente moderado
J,
Dor local.
J,
Dor local.
J ---------~-
Sintomas do modera(:,:.
Edema local. acrescido de:
Edema local.
Sangramento local. Edema ascendente.
Sangramento local. Edema local e
TC (Tempo de
Sangramento sistêmico. ascendente intenso.
coagulação} normal
ou alterado. TC (tempo de coagulação} Bolhas, necroses.
normal ou alterado. Sangrament o sistêmic..:
abundante.
Choque.
Oligúria, anúria.
IRA (Insuficiência rena l
aguda).
TC normal ou alterado.
,, 'I ,,
Soro antibotr6pico
Soro antibotrópico (pentavalente) 2 Soro antibotrópi co
(pentavalente)2 6 ampolas (4-8 ampolas) (pentavalen te) 2
3 amoolas (2- 4 ampolas} 12 ampolas
',
2 - Princípios da Soroterapia: A dosagem depende da g 'd d d .
50 a 100 mi de solução glicosada, em gotejamento, 30 :ot:s/:~~~den_te. O soro deverá ser dado puro ou diluído em
gestantes. A dosagem para crianças é a mesma que para os adultos. to, intravenoso. Não existe contra-indicação para
11
Exames laboratoriais
'I
Hemogra ma
TC-Tem po de
Coagulaç ão ou Tempo de
Trombop lastina Parcial
Ativada (TIPA)
(obrigató rio)
Plaqueta s
Uréia e Creatinin a
Urina EAS
J,
Tratamento inespecífico
J,
Internar o paciente e nunca dar alta hospitalar antes de 24 horas da soroterap ia.
Garantir um bom acesso venoso.
Membro acidentad o deve ficar estendido e elevado em torno de 45º.
Não garrotear, não fazer cortes, não sugar o local da picada.
Limpeza local com antisséptico.
Não romper as bolhas.
Verificar a pressão arterial.
Controlar o volume urinário.
Analgésico, para alívio da dor.
Usar sintomáti cos (antiemét icos e outros, se necessário).
Não há indicação do uso de anti inflamatório
Realizar prevençã o contra o tétano.
O uso de antibióticos deverá ser indicado quando houver evidência de infecção. Quando
indicado, realizar antibióticos contra bactérias Gram ( + ), Gram (·) e anaeróbio s.
12
3.4 ACIDENTES POR LACHESIS (SURUCUCU)
Dor local.
Edema local.
Edema ascendente.
Dor local.
Edema local.
Edema ascendente intenso.
l
1
Hemorragia local. Hemorragia local.
Hemorragia sistêmica. Bolhas, necrose local.
Sintomas vagais: Hemorragia sistêmica intens.::
• Diarréia. Choque hipovolêmico.
• Dor abdominal (cólicas). Sintomas vagais:
• Bradicardia. • Dor abdominal.
• TC normal ou alterado. • Diarréia.
• Bradicardia.
• Hipotensão, choque.
TC alterado.
13
--
1
Exames laboratoriais
'I
Hemograma
TC-Tempo de
Coagulação ou Tempo de
Tromboplastina Ativada
(TTPA) (obrigatório)
Plaquetas
Creatinina
Uréia
Urina EAS
J,
Tratamento inespecífico
O uso de antibióticos deverá ser indicado quando houver evidência de infecção. Quando
indicado, realizar antibióticos contra bactérias Gram (+ ), Gram (-) e anaeróbios.
14
3.5. ACIDENTES POR CROTALUS (CASCAVEL)
J,
Acidente moderado
--"'..aa-----
Acidente grave
Acidente leve
'-----~-- ---,---
--------------~
Sem dor e edema local.
Sem dor e edema local. Sem dor e edema local.
Parestesia local. Parestesia local. Parestesia local.
Fácies neurotóxica Fácies neurotóxica (ptose Prostração, sonolência.
ausente ou tardia. palpebral bilateral) Vômitos.
Visão turva ausente ou discreta ou evidente. Secura da boca.
tardia. Visão turva discreta ou Mialgia intensa.
Mialgia ausente. evidente. Fácies neurotóxica
Sem alterações urinárias. Mialgia discreta. evidente:
TC normal ou alterado Urina pode apresentar cor • Ptose palpebral
vermelha ou escura. bilateral.
Ausência de oligúria ou • Oftalmoplegia.
anúria. • Visão escura.
TC normal ou alterado. Diplopia.
Urina cor de café ou
vermelha.
Oligúria, anúria,
insuficiência renal aguda.
15
PÃRÃ
....... .....
Exames laboratoriais
''
Hemograma, Urina EAS
AST - {Aspartase aminotransferase)
CPK (Creatinofosfoquinase)
DHL {Desidrogenase lática)
TC {Tempo de Coagulação) ou TIPA
Uréia, Creatinina e Potássio.
Gasometria
'I
Tratamento inespecífico
16
3.6. ACIDENTES POR MICRURUS E LEPTOMICRURUS {CORAL)
------------ -
Manifestações locais do
Presença de parestesia Manifestações locais do
local; leve, acrescidos de: leve e moderado,
Com ou sem dor local de Miastenia aguda como acrescidos de:
intensidade variável e ptose mandibular e fácies Sinais de fraqueza
com ou sem irradiação; neurotóxica (ptose muscular intensa e
Com ou sem edema local palpebral e paralisia evidentes corn
discreto; oftalmoplegia); dificuldade para caminl-
Eritema local. Visão escura e diplc:>pia; e fácies neurotóxica
Sem manifestações de Fraqueza e dimiru,.1ição dê (ptose palpebral bilater<
miastenia força muscular, por~ffl oftalmoplegia, Visão
sem sinais de l?ªffllisia. escura, diplopia);
Disfagia, salivação;
Insuficiência respiratória
de instalação precoce.
Apnéia.
',
Sintomático e suporte
1 ,
',
clínico. 5
SorQ a11tlelapídico (bivalente}
Obrigatório: Observação No moderado 5 e no grave 1 O ampolas
clínica por pelo menos Sintomáticos e suporte clínico;
24 horas. Assistência ventilatória nos casos de insuficiência respiratória;
Considerar a soroterapia Considerar teste terapêutico com neostigmina IV,
caso o paciente evolua precedido de atropina IV.
com sinais de miastenia
17
Exames laboratoriais
(Não são necessários)
' I
Tratamento inespecífico
Internar Q paçiente de preferência em UTI e nunca dar alta hospitalar antes de 24 horas da
soroterapia.
Garantir um bom acessp venoso.
Limpeza local com anti~séptico.
Verificar a pressão arterial.
Usar sintomáticos (arJtieméticos f] outros, se necessário).
Realizar prevenção çontra o tétano.
18
,
.
~ '-
..
Fig. 14 -Gengivorragia
Fig. 13 • Edema local eascendente
19
-:-----------~E~~-r~.rn;~.,:;..,.,::;..,=,""":,~,.;;;..;:;..;;::~::==;;;;::;::;;;M~,~~m,-~-----_- -~
·---~--
20
5. ACIDENTES POR ESCORPIÕES
Os escorpiões são chamados vulgarmente de
lacraus e seus acidentes são freqüentes e de
gravidade variável. Na Amazônia, os acidentes
são causados principalmente pelas espécies:
Tityus obscurus, Tityus silvestris e Tityus
metuendus.
6
Acidente por Escorpião
,/
Acidente leve
J,
Acidente moderado
"'
Acidente grave
J, J, 'V
Dor local e/ou parestesia
Dor local. Dor local.
Náuseas
Parestesia local Edema local discreto
Vômitos incoercíveis
Edema local discreto. Parestesia local
Sudorese, sialorréia
-
Sudorese local discreta. Náuseas
Vômitos ocasionais
Sudorese sistêmica
- Agitação ou prostração
Sonolência
Agitação Hipotermia ou hipertermia
Sialorréia Hipotensão ou hipertensão
Taquipnéia Taquicardia, dispnéia
Arritmias, ICC (insuficiência
cardíaca congestiva)
Edema agudo do pulmão,
', ' li choque
Confusão mental
Sintomáticos Soro
Convulsão, coma
Observar por 6 - 12h antiescorpiônico ou
Soro antiaracnídico
3 ampolas
(2 - 4 ampolas)
',
Soro
Algumas regiões do Parã pode haver ainda: antiescorpiônico ou
Mioclonias (contraturas musculares) que a vítima ..... Soro antiaracnídico
refere como "sensação de choque elétrico pelo 6 ampolas
corpo". Disartria, Dismetria e Ataxia de marcha. ..... (4- 8 ampolas)
· graves.
6 - Os acidentes em menores de 14 anos e idosos são potenc,·almente mais
21
r
Exames laboratoriais
No acidente por escorpiões
Moderado e grave.
Eletrocardiograma
RX do tórax
Glicemia
Amilasemia
Hemograma
Dosagem K(potássio) e Na (sódio)
CPK - creatinofosfoquinase
AST - (Aspartase aminotransferase).
Urina EAS
Uréia e Creatinina.
',
11 Tratamento inespecífico
li
Ausculta cardíaca.
Alívio da dor: Dipirona: 1 Omg/kg, cada 6 horas e/ou Anestésico local a 2%, sem adrenalina.
Atropina 0,01 a 0,02 mg/kg: na bradicardia sinusal associada a baixo débito cardíaco e
bloqueioAV(átrio-ve ntricular)total.
Nifedipina sub-lingual 0,5 mg/kg: na hipertensão arterial, associada ou não a edema agudo
do pulmão.
22
6. ACIDENTES POR ARAN HAS
o Brasil possui 3 gêneros de aranhas de
interesse médico e que podem causar
acidentes graves: Phoneutria, Loxoscele s e
Latrodectus.
A Phoneutria mede 3-4 cm de corpo, sem as pernas. É pouco peluda e conhecid a como
s
armadeira . É agressiva, ataca pulando sobre a vítima. Encontrad a em gramados, bananeira
etc.
7
Acidente por Phoneutria
,/ J,
Clínica local e sistêmica
Clínica só local (Presença de 1 ou mais sintomas /sinais)
', ,,
',
Acidente moderad o Acident e grave
Acidente leve
'V '1,
Sintomas do moderado ,
Dor local Dor local.
acrescidos de:
Edema local discreto Edema local discreto.
Vômitos intensos
Eritema local Eritema
Convulsões
Sudorese
Bradicardia
Vômitos ocasionais
Hipotensão, choque
Agitação, taquicardia
Coma
Visão turva
Dispnéia
Sialorréia
Arritmias, insuficiência
Hipertensão
cardíaca
Priapismo
Edema agudo de pulmão
'I
J, J,
Sintomáticos Soro antlaracnídico Soro antiaracnídico
Observar crianças e idosos (Loxosceles, Phoneutria e Tityus) Loxosceles, Phoneutria e Tityus)
por 6 a 12 horas 3 ampolas (2- 4 ampolas) 6 ampolas (5- 1 Oampolas)
23
Exames laboratoriais
(Moderado e grave)
'I
Hemograma
Glicemia
Gasometria
Eletrocardiograma
1 ,
Tratamento inespecífico
24
6.1 .2. ACIDENTES POR LOXOSCELES (ARANHA-MARROM)
J, J,
Clínica local Clínica local e sistêmica
(Lesão Cutânea) (Cutânea hemolítica)
J, J, J,
Acidente leve Acidente moderado Acidente grave
Presença de eritema, prurido, Lesão local do leve, acrescida de Lesão local pode estar presente,
bolha de conteúdo seroso equimose e exantema, palidez, placa com o comprometimento do
com ou sem enduração e dor marmórea e necrose (após dias). estado geral.
de pequena intensidade. Com ou sem comprometimento do Esta gravidade é definida pela
Sem comprometimento do estado geral. presença de Hemólise levando à
estado geral Pode ocorrer febre, prurido, náuseas e anemia, palidez e icterícia,
vômitos discretos. devendo ser confirmada por
Sem sinal de hemólise. exames laboratoriais.
Acidente Moderado: Pode ocorrer vômitos intensos,
a placa marmórea é< 3 cm. mialgias, visão turva, sonolência,
Acidente grave: obnubilação, oligúria, anúria e
a placa marmórea é > 3 cm, coma
', J, l
Sintomáticos Sintomáticos
Analgésico, anti-histamínico, Analgésico, anti-histamínico, Sintomáticos e suporte dínico
corticóíde tópico Hidratação adequada para boa
corticóide tópico
Moderado: perfusão renal
Observar por 72 horas Prednisona: máximo 40
Prednísona: máximo 40 mg/dia por 5
dias. mg/dia por 7 dias.
Adulto: 40 mg/dia Adulto: 40 mg/dia
Criança: 0,5-1 mg/kg/dia Criança: 0,5-1 mg/kg/dia
Grave:
Sintomáticos e Prednisona 7 dias (ver Soro antlaracnídico:
acima) 1Oampolas intravenoso
Soro antiaracnfdlco: 05 ampolas
intravenoso
25
Exames laboratoriais
(Mode rado e grave)
Hemogr ama
Plaquetas
Reticu lócitos
Coagulo grama
Transaminases
Bilirrubinas
K,Na
Uréia, creatinina
Urina EAS
' I
Tratamento inespecífico
26
6.1.3. ACIDENTES POR LATRODECTUS (VIÚVA-N EGRA)
J, J, J,
Sintomas do leve, acrescidos de: Sintomas do moderado ,
Dor local
Dor abdomina l acrescido s de:
Edema discreto
Sudorese generaliza da Taquicardia ou bradicard ia
Sudorese local
Ansiedade ou agitação Dispnéia
Dor nos membros
Mialgias Náuseas e vômitos
Parestesias
Tremores Dificuldades de deambula r Priapismo
Cefaléia e tonturas Retenção urinária
Contratur as
Hipertermia Fácies latrodectí smica
.J,
Exames laboratoriais
',
Benzodiazepínicos: Hemogra ma
Adultos: 5 - 1O mg. Glicemia
Crianças: 1 - 2 mg/dose, IV, de 4/4 horas, se Urina EAS
necessário. Eletroca rdiogram a
Gluconato de cálcio a 10%:
Adultos: 1O-20ml.
Crianças: 1 mg/kg., IV, de 4/4 horas, se necessário .
Clorpromazina:
Adultos: 25 - 50 mg, IM ''
Tratamento inespecí fico
Crianças: 0,55 mg/kg/dos e, IM, de 8/8 horas
27
6.2. ARANHAS QUE PRODUZEM ACIDENTES DESTITUI DOS DE
INTERESSE MÉDICO
J, J,
Acidente leve Acidente leve
'I 'I
\, j
Lavar o local com
6gua • sabio
Slntom6tlcos
28
pn,
PÃRÃ
... ·········
7.ACIDENT ES POR CENTOPÉIAS OU LACRAIAS
Centopéias ou lacraias são Miriápodes e seus acidentes são destituídos de maior
importância médica.
Fig. 30 -Centopéia
Centopéia ou Lacraia
'I
Dor local
Eritema
Edema discreto
' 1,/
1(
Tratamento
11
'I
29
8. ACIDENTES POR ABELHAS, VESPAS,
MARIMBONDOS OU CABAS
Abelhas (Apidae), vespas, marimbondos ou
cabas (Vespidae) são himenópteros de
importância médica que causam acidentes de
gravidade variada, podendo ocorrer óbito,
principalmente por abelhas "africanizadas".
Fig. 31 • Marimbondos
""" Tratamento ,Í
r
'
Não existe antídoto. O Antiveneno para abelha (soro eletrolítico e assistência respiratória, se
antiapílico) ainda está em fase de testes. necessário.
Obs: A gravidade do acidente depende do número Reação anafllátlca:
de ferroadas e da hipersensibilidade individual. Nos Adrenalina 1/1000: adulto 0,5 mi, SC; pode ser
casos em que acontecem centenas de ferroadas, há repetida 2 vezes, com intervalos de 1O minutos.
intoxicação. O soro antiapílico será justamente para Criança: 0,01 mi/kg/dose, SC, podendo ser
estes casos; repetido 2 vezes, com intervalo de 30 minutos.
Remoção dos ferrões: fazer raspagem com lâmina de Hidrocortizona: Adulto: 500-1000 mg, repetir
bisturi ou faca. Não retirar com pinças. cada 12 horas.
Analgésico no combate à dor. Corticoterapia tópica. Criança: 4 mg/kg, cada 6 horas.
Bronco-espasmo: aminofilina (3 a 5 mg/kg/dose). Prometazina: Adulto: 1 ampola de 25 mg, IM.
Correção do equilíbrio ácido-básico, hidra- Criança: 0,5 mg/kg, no máximo, 25 mg, IM.
30
9. ACIDENTES POR COLEÓPTEROS (POTÓ)
' I
',
Ardor local Ardor local Os sintomas do
discreto Prurido moderado,
Eritema Eritema acrescidos de:
Lesão apresenta trajeto linear Vesículas e bolhas Febre
Mancha pigmentada Dor local
Lesão apresenta trajeto linear Artralgia
Vômitos
Lesão apresenta trajeto linear
Tratamento
31
1O. ACIDENTES POR LAGARTAS URTICANTES
Lagartas ou taturanas são formas larvárias de mariposas e borboleta s (Lepidóptera) cujos
pelos ou cerdas possuem peçonhas capazes de produzir acidentes hemorrág icos (Lonomia)
ou não hemorrág icos (Megalopyge, Premo/is).
=-
Fig. 33 · Automeris sp. Foto: CIT de SantaCatarina •
Fig. 34. Poda/ia sp. Foto: CIT de Santa Catarina '
'1,
Dor local
Eritema
Edema
Prurido
Vesículas, bolhas
lnfartamen to ganglionar regional doloroso
Necrose na área de contato
-
'1,
Tratamento
' 1/
32
11. ACIDENTES POR PARARAMA
Pararama é o nome vulgar da larva (lagarta ou taturana ) da maripos a Premo/is semirufa
,
encontra das nos seringais de cultivo da Amazônia Oriental. Suas cerdas são responsá
veis
pelo acidente , comum entre os trabalha dores da extração do látex.
',
Dor local
Prurido
Eritema
Edema discreto
Podendo levar a anquilose articular
'I
Tratamento
,,
Lavar o local com água corrente e compressa fria
Anti-histamínico oral
Creme de corticóid e local
Analgésico, se necessário.
33
12. ACIDENTES POR LONOMIA
(LAGARTAS QUE CAUSAM HEMORRAGIAS)
"'
V
Acidente leve Acidente moderado
-
"'
Acidente grave
J, J, -. J,
Manifestações locais: Dor em Manifestações locais do leve, Manifestações locais do
queimação, hiperemia, prurido e acrescidos de: 11
moderado, acrescidos de: _
raramente bolhas. Cefaléia, mal-estar geral, . • I•
Dores abdominais, mialgia,
Ausência de manifestações náuseas e vômitos, oliguria, anúria, IRA e
clín icas sistémicas Com alteração da coagulação manifestações hemorrágicas:
com ou sem manifestações equimose, hematúria, sangramento
hemorrágicas na pele em feridas recentes, hemorragias
e/ou em mucosas de mucosas (gengivorragia,
(gengivorragia, equimose, epistaxe, hematêmes e,
hematoma), hematúria e sem enterorragia), hemorragias intra-
alteração hemodinâmica articulares, abdominais,
- pulmonares, glandulares e
intraparenquimatosa cerebral ou
- - subaracnoídea. -.
- .
', ', J, -
Exames laboratoriais
Tempo de coagulação, tempo de protrombina, tem
po de tromboplastina parcial ativada
\V \V
Exames normais Exames alterados
\V \V
Ficar em observação. Realizar Sintomático e suporte da vida
exames 6 e 12 horas após acidente Soro Antilonomico: no moderado: 5 e grave 1O ampolas
- Normal Alterado
"'
- \li
~berar o paciente com orientação
Reavaliar exames da coagulação e da função
renal, 24 horas após tratamento
\li
rcicinar no caso de hemorragia
Alta hospitalar
TAP>50% com função renal normal
34
13. ACIDENTES POR CNIDÁRIOS
(ÁGUA-VIVA, CARAVELA OU MEDUSA)
\, I
TratarnentQ
J,
Repouso do segmento atingido.
Retirar suavemente os tentáculos aderidos, com pinças ou bordas de faca ou bisturi (não esfregar o local).
Lavar abundantemen te o local com solução fisiológica (não use água de torneira ou solução glicosada).
Usar ácido acético a 5% (vinagre), aplicado em compressas por 30 minutos.
Aplicar corticóides tópicos 2 vezes ao dia.
Analgésico, no caso de dor.
Anafilaxia, ICC, Arritmias: Tratamento convencional.
35
14. ACIDENTES POR PEIXES DE ÁGUAS FLUVIAIS
Os acidentes por peixes podem ser ativos ou passivos. Os acidentes ativos ocorrem por
peixes peçonhentos (arraia, niquim e mandií) ou peixes que produzem acidentes
traumáticos (piranha, candiru), pelos ferrões, dentes e acúleos, em geral quando se entra no
seu meio ambiente ou quando se manuseia O animal.
Os acidentes passivos ocorrem quando se ingere um peixe venenoso (baiacu).
o o
,, .
.
()
" o
o
•• o
r,
Q
o •
..
"o o o Q
J, .J,
Arraia "Catfish" (bagre, mandií)
'1, J,
Ferimento perfuro-cortante. Ferimento puntiforme.
Dor desproporcional ao ferimento Dor local.
Sangramento local. Sangramento local.
Bordas do ferimento cianóticas.
1 .....
r Tratamento
,; 1
'
111
Lavar o local com água corrente. ,
Imersão ou compressas de água morna (temperatura suportavel)
do membro ferido por 30 a 90 minutos.
Anestesia local, sem adrenalina.
Debridamento do ferimento.
Deixar dreno.
Profilaxia do tétano. , .
Antibiótico ou antiinflamatório, se necessano.
36
s_yz-~;irr.,:;_~...:..__..;....ttm_~_hl!1l
_m::.;JJJ!-'--~-~ · ~~ ---
Fig.40 - Serrasalmidae
' li
,.....
l_i
Tratamento 1,
J,
Lavar o local com água corrente e sabão neutro ou antisséptico local.
Deter a hemorragia ocasional.
Candiru: extração cirúrgica.
Poraquê: verificar sinais vitais; reanimação cárdio-respiratória, se necessário.
Profilaxia do tétano.
Antibiótico ou antiinflamatório, se necessário.
37
~ -----------· · · . -~::~:m=:"~m'::w ~~~m~----~---~~-~-·~ ~
Fig. 41 •Necrose
38
i:.----·-_...·~' '
1
Fig. 44 • Equimose
39
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
ALVA-DÁVALOS, V; LAGUNA-TORRES, V.A; HUAMÁN, A; OLIVOS, R; CHÁVEZ, M; GARCIA, C; MENDOZA, N.Dermatite epidêmica
por Paederus irritans em Piura, Perú, 1999, relacionada ao fenômeno EI Nino/ Epidemie dermatits by Paederus irritans in Piura,
Perú at 1999, related to EI Nino phenomenon Rev• Soe. Bras. Me d . Trop., Ubera ba, v. 35, n. 1, p. 23-28, ·an•/fev. 2002. Também
1
disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pidaS0037-86822002000100005&1ng=pt&nrm=iso&tlngapt
AZEVEDO-MARQUES, M.M.; HERING, S.E.; CUPO, P. Acidente crotálico. ln: CARDOSO, J.C; FRANÇA, F.O.S; WEN, F.H;
MALAQUE, C.M.S.A; HADDAD JÚNIOR, V. Animais Peçonhentos no Brasil. Biologia, Clínica e Terapêutica dos Acidentes. São
Paulo: Sarvier; Fapesp, 2009. Cap. 8, p.108-115.
BARROSO, E; HIDAKA, AS.V; SANTOS, A.X; FRANÇA, J. D.M; SOUSA, A.M.B; VALENTE, J.R; MAGALHÃES, A.F.A; PARDAL, P.P.O.
Acidentes por centopéia notificados pelo "Centro de Informações Toxicológicas de Belém", num período de dois anos. Rev. Soe.
Bras. Med. Trop., Uberaba, v. 34, n. 6, p. 527-530, nov./dez. 2001. Também disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=
sci_arttext&pid=S003786822001000600005&1ng=pt&nrm=iso&tlng•pt
BORGES, C.C; SADAHIRO, M; DOS SANTOS, M.C., Aspectos epidemiológicos e clínicos dos acidentes ofídicos ocorridos nos
municipios do Estado do Amazonas. Rev. Soe. Bras. Med. Trop., Uberaba, v. 32, n. 6, p. 637-646, nov./dez. 1999. Também
disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php
?script=sci_arttext&pid=S0037-86821999000600005&1ng=pt&nrm=iso&tlng=pt
BUCARETCHI, F.; DOUGLAS, J.L; FONSECA, M.R.C.C.; ZAMBRONE, F.A.D.; VIERIA, R.J. Envenenamento ofídico em crianças:
frequência de reações precoces ao antiveneno em pacientes que receberam pré-tratamento com antagonistas H1 e H2 da
histamia e hidrocortisona. Rev. lnst. Med.Trop. S. Paulo, São Paulo, v. 36, n. 5, p. 451-457, set./out. 1994. Também disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0036-4665199400050001 0&lng=pt&nrm=iso&
tlng=pt.
BUCARETCHI, F.; HYSLOP S.; VIEIRA R.S. TOLEDO, A.S. MADUREIRA, P.R.; CAPITANI, E.M. Bites by coral snakes (Micrurus spp.) in
Campinas, State of São Paulo, Southeastern Brazil. Rev. lnst. Med.Trop. S. Paulo, São Paulo, v. 48, n. 3, p. 141 -1 4S, maio/jun. 2006.
Também disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script• sci_arttext&pidaS003646652006000300005&lng•pt&nrm•iso&tlng=en
BUCARETCHI, F; DEUS REINALDO, C.R; HYSLOP, S; MADUREIRA, P.R; DE CAPITANI, E.M; VIEIRA, R.J. A Clinico-Epidemiological
StudyOf Bites By Spiders OfThe Genus Phoneutria. Rev. lnst. Med. Trop. S. Paulo, São Paulo, v. 42, n. 1, p. 17-21, fev. 2000.
Também disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script•sci_arttext&pid•S003646652000000100003&1ng•pt&nrm•iso&tlng•en
BULLOCK, T.H.; FERNANDES-SOUZA, N.; GRAF, W.; HELLIGENBERG, W.; LANGNER, G; MEYER, D.L; PIMENTEL-SOUZA. F.;
SCHEICH, H.; VIANCOUR, T.A. Aspectos do uso da descarga do órgão elétrico e eletrorrecepção nos Gymnotoidei e outros
peixes Amazônicos. Acta Amazônica, v. 9, n. 3, p. 549-572, 1979.
CUPO. P; JURCA, M; AZEVEDO-MARQUES, M.M; OLIVEIRA, J.S.M; HERING, S.E. Severa scorpion envenomation in Brazil: Clinicai,
laboratory and anatomicopathological aspects. Rev. lnst. Med.Trop. S. Paulo, São Paulo, v. 36, n. 1, p. 67-76, janJfev. 1994.
COSTA R. M. Artropatia da pararamose: epidemiologia, clínica e modelos experimentais. Tese (Doutorado em Reumatologia).
Escola Paulista de Medicina, São Paulo, 1991.
FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE. Manual de Diagnóstico e Tratamento de Acidentes por Animais Peçonhentos. Brasília:
Ministério da Saúde, 2001. Também disponível em: http://portal.saude.gov.br/por
tal/arquivos/pdf/manu_peconhentos.pdf.
40
d . ectos clínicos e terapêuticos. Sras.
HADDAD JR, V; FRANÇA, F.O.S; WEN, F.H. Acidentes provocados por Celentera os. asp
Oermatol., v. 72, n. 2, p. 206-21 O, 1997.
Biomedicina, 2008.
. DC United States Government Priting
HALSTEAD, B. W.. Poisonous and venomous marine animais of the world. Washington,
Office, 1970, 3 v.
70.
PARDAL, P.P.O.; BEZERRA, 1.S.; RODRIGUES, L.S.; PARDAL, J.S.O.; FARIAS, P.H.S. Acidente por surucucu (Lachesis muta muta) em
Belém-Pará: Relato de Caso. Revista Paraense de Medicina, v. 21, n. 1, p. 37-42, 2007.
PARDAL, P.P.O.; YUKI, R.N. Acidentes por animais peçonhentos: manual de rotinas. Belém: EDUFPA, 2000.
PARDAL P.P.O; PARDAL, J.S.O; CASTRO, L.C; CARDOSO, B.S; SOUSA A.M.B; WOSNY, V. Acidente por cascavel (Crotalus durissus)
no Estado do Pará. Revista Paraense de Medicina, Belém, v.17, n. 3, p. 27-31, 2003.
PARDAL, P.P.O; SOUZA, S.M;MONTEIRO, M.R.C.C;FAN, H.W.; CARDOSO, J .LC; FRANÇA, F.O.S; TOMY, S.C;SANO-MARTINS,
I.S;SOUSA-E-SILVA, M.C.C; COLOMBINI, M; KODERA, N.F;MORA-DA-SILVA, A.M;CARDOSO, D.F;VELARDE, D.T;KAMIGUTI, A.S;
THEAKSTON, R.D.G;WARREL, D.A. Clinica! triai of two antivenoms for the treatment of Bothrops and Lachesis bites in the north
eastem Amazon region of Brazil. Transactions of the Royal Society ofTropical Medicine and Hygiene , v. 98, n. 1, p. 28-42, 2004.
PARDAL, P.P.O; CASTRO, LC; JENNINGS, E; PARDAL, J.S.O; MONTEIRO, M.R.C.C.. Aspectos epidemiológicos e clínicos do
escorpionismo na região de Santarém, Estado do Pará, Brasil. Rev. Soe. Sras. Med. Trop, Uberaba, v. 36, n. 3, p. 349-3S3, maio/jun.
2003. Também d isponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid= S0037-
86822003000300006&lng= pt&nrm=iso&tlng=pt
PARDAL, P.P. Aspectos clínicos e epidemiológicos dos acidentes por arraias nos distritos de Mosqueiro e Outeiro, Belém-Pará-
Brasil. 2002. 78 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Mestrado em Medicina Tropical, Departamento de Núcleo de Medicina
Tropical, Universidade Federal do Pará, Belém-Pará, 2002.
RODRIGUES, D.S; NUNES, T.B. Latrodectismo na Bahia. Rev Baiana de Saúde Pública; v. 12, p. 38-43, 1985.
SESPA. Secretária de Saúde do Estado do Pará. Nota Informativa nº02 - Acidente por Animais Peçonhentos. 2021 .
SOUZA, A.R.B; BUHRNHEIM, P.F. Dez casos de acidente laquético atendidos no IMAM de 1986 a 1996. 1O casos Lachesis. Rev.
Soe. Bras. Med. Trop, Uberaba, 32, Supl. 1 p. 338-348, jan./fev. 1999.
SOUZA, R.C.G.; NOGUEIRA, A.P.B.; LIMA, T.; CARDOSO, J .L.C. The enigma of the north margino f the Amazon River: Proven
Lachesis bites ín Brazil, reporto two cases, general consideratíons about t he g e nus and bibliographic revíew. Buli. Chicago
Herpetological Society, v. 42, n. 7, p. 105-115, 2007.
VERA, C; KOLBACH, M; ZEGPI, M.S; VERA, F; LONZA, J.P. Picaduras de medusas: actualización. Rev Méd Chile, n. 132, p. 233-241 ,
2004.
ZANINN, M; BAROTTO, A; RESENER, M. Lonomia . Disponível em: < http://www.cit.sc.gov.br/mo nografias/Lonomia .. pdf> .
Capturado em: 10.03.201 O.
41