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A Síndrome da Costela Flutuante, conhecida também como Síndrome da

Costela Flutuante de Cyriax, caracteriza-se como uma condição de rara ocorrência.


É,entretanto, notável em virtude de sua complexidade e sua afetação direta ao
sistema músculo-esquelético. Esta síndrome caracteriza-se pela disfunção das
costelas flutuantes, que correspondem às costelas de número 11 e 12, as quais não
estabelecem conexão direta com o esterno.
Sendo um desafio diagnóstico em função da variabilidade sintomatológica, o
paciente com suspeita da condição deve realizar avaliação rigorosa a partir de
radiografias e exames de imagem para exclusão de outras condições e identificação
de possíveis anormalidades costais. A sintomatologia mencionada acima inclui
dores nas regiões torácica e de flanco, podendo ser exacerbada pela respiração
profunda, movimentação e pressão local. Diante disso, portanto, o tratamento da
patologia visa aliviar a dor crônica e melhorar a qualidade de vida do paciente.
Abordagens conservadoras, como analgésicos, fisioterapia, e técnicas de controle
da dor, frequentemente são adotadas para gerenciar a dor. Em casos mais graves,
quando as medidas conservadoras não produzem alívio adequado, procedimentos
cirúrgicos, como a remoção das costelas flutuantes, podem ser considerados.
Vale ressaltar, ademais, que a dor crônica associada à Síndrome da Costela
Flutuante pode ter implicações significativas na vida diária dos pacientes. Além do
desconforto físico, a dor persistente pode afetar o bem-estar emocional, a
capacidade de realizar tarefas cotidianas e a qualidade do sono. Conclui-se, então,
que o diagnóstico precoce junto ao manejo adequado são fatores fundamentais para
minimizar as repercussões da síndrome.

Referência

Cyriax EF. On various conditions that may stimulate the referred pain of visceral
diseases and a consideration of these from the point of view of cause and effect. doi:
1919;102:314–322.

Monnin JL, Pierrugues R, Bories P, et al. Cyriax syndrome: a cause of diagnostic


error in abdominal pains.doi: 1989;17(1):25–29.

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