Instrução de Emprego e Manejo de Arma de Fogo

POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS
DIRETORIA DE CAPACITAÇÃO E TREINAMAENTO

CENTRO DE TREINAMENTO DE TIRO POLICIAL
INSTRUÇÃO
DE EMPREGO E MANEJO
DE ARMA DE FOGO
SUMÁRIO.
1. Apresentação do CTTP; 9. Fundamentos de tiro;
2. Regras de Segurança; 10. Sobrevivência Policial;
3. Teoria Geral do Armamento (TGA); 11. Instrução Preparatória para o
4. Armas de Fogo; Tiro (IPT);
5. Munição; 12. Tiro.
6. Apresentação do Armamento;
7. Manuseio;
8. Desmontagem e Montagem
APRESENTAÇÃO DO CTTP.
O Centro de Treinamento de Tiro Policial (CTTP) da Polícia Militar do Amazonas, é

órgão de apoio e ensino, subordinado à Diretoria de Capacitação e Treinamento, e unidade
da corporação responsável pela instrução e treinamento de tiro.
INSTRUTORES.
ORDEM POSTO/GRAD. QUANT.

01 CAP 02
02 SGT 02
03 CB 01
04 SD 02
TOTAL 07
LEGISLAÇÃO.
- LEI N.º 3.514, DE 08 DE JUNHO DE 2010
Lei de Organização Básica da Polícia Militar

CAPÍTULO III
CONSTITUIÇÃO, SUBORDINAÇÃO E ATRIBUIÇÕES DOS ÓRGÃOS DE APOIO
Art. 31. Os órgãos de apoio compreenderão:
I - órgão de apoio de ensino, subordinados à Diretoria de Treinamento e Capacitação:
(...)
h) Centro de Treinamento de Tiro Policial (CTTP);
LEGISLAÇÃO.
- BG 135, de 17 de Julho de 2013
Portaria Nº 061/AJG, de 17 de julho de 2013
O Comandante-Geral da Polícia Militar do Amazonas, no uso de suas atribuições
legais, e CONSIDERANDO:
- A Lei n. 3.514, de 08 de junho de 2010, que dispõe sobre a organização básica da Polícia
Militar do Amazonas, em seu Capítulo III, que diz da constituição, subordinação e atribuições
dos órgãos de apoio, incluindo na alínea h, do inciso I, do artigo 31, o Centro de Treinamento
em Tiro Policial (CTTP);
LEGISLAÇÃO.
- BG 135, de 17 de Julho de 2013
Portaria Nº 061/AJG, de 17 de julho de 2013
Ativa o Centro de Treinamento de Tiro Policial na Polícia Militar do Amazonas;
Art. 1º Ativar o Centro de Treinamento de Tiro Policial (CTP), ficando sediado na
Estrada Torquato Tapajós nº 10, Km 8, Santa Etelvina (Estande de Tiro do 1º BPCHOQUE);
Art. 2º Toda atividade relacionada à prática de tiro deverá ser direcionada ao CTTP.
ATENÇÃO!!!
Para a permanência no CTTP, em instruções, atente para os seguintes

PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA:
1. Dirigir-se a caixa de retenção balística (caixa de areia);
2. Proceder a retirada do carregador da pistola e executar o manejo do armamento de
forma segura, objetivando retirar toda a munição da arma;
3. Executar checagem tátil e visual da câmara de fogo, deixando o armamento aberto;
4. Retirar as munições de todos os carregadores e colocá-las em local seguro e fora de
situação;
5. Apresentar armamento aberto e carregadores vazios à membro da equipe de instrução.
REGRAS DE SEGURANÇA:
1. TODO E QUALQUER MOVIMENTO OU MANUSEIO NO ESTANDE OCORRE, APENAS,

MEDIANTE COMANDO DO INSTRUTOR;
2. CONTROLE DE CANO, SOMENTE aponte sua arma, carregada ou não, PARA ONDE
PRETENDE ATIRAR;
3. DEDO FORA DO GATILHO, mantenha seu DEDO ESTENDIDO AO LONGO DO CORPO
DA ARMA até que você esteja realmente apontando para o alvo e pronto para o disparo;
4. Trate a arma de fogo como se ela SEMPRE estivesse CARREGADA;
5. Antes de utilizar uma arma, OBTENHA INFORMAÇÕES sobre como manuseá-la;

6. SEMPRE se CERTIFIQUE de que a ARMA ESTEJA DESCARREGADA antes de qualquer
manutenção e limpeza;
7. SEMPRE que entregar uma arma a alguém, passe-a descarregada e aberta,
MANTENDO CONTROLE DE CANO;
8. O instruendo é responsável por seu armamento e equipamento, NÃO ABANDONE
SEU MATERIAL;
9. Dúvidas devem ser retiradas, APENAS, com o corpo de instrutores;

10. Guarde ARMAS E MUNIÇÕES SEPARADAMENTE e em locais seguros;
11. NUNCA teste as travas de segurança da arma acionando a tecla do gatilho,
APENAS DEVE-SE ACIONAR O GATILHO PARA O DISPARO;
12. Certifique-se de que o alvo e a zona que o circunda sejam capazes de receber
impactos com segurança, atente para fragmentos e ricochetes;
13. NUNCA atire inadvertidamente em superfícies duras e planas, ou em água,

podem ocorrer ricochetes;
14. O USO DE EPI É OBRIGATÓRIO para todos os presentes;
15. ATENTE para qualquer ANORMALIDADE NO FUNCIONAMENTO DA ARMA, exemplo
som ou recuo, caso aconteça suspenda imediatamente os disparos e comunique a equipe de
instrução;
16. NUNCA transporte ou coldreie a arma engatilhada.
INSTRUÇÃO TEÓRICA
Objetivos Gerais:
1. Definir armas de fogo;
2. Apresentar os principais armamentos em uso na PMAM;
3. Apresentar as características e composição de tais Armamentos;
4. Manusear o Armamento;
5. Tiro.
INSTRUÇÃO TEÓRICA
Objetivo Específico:
Transmitir conhecimentos, que capacitem os Alunos do Curso de Formação de
Soldados a identificar e manusear os armamentos de dotação da PMAM, conhecer seu
funcionamento, seu emprego tático, suas características, sua manutenção básica e, como
cerne do processo de transmissão de conhecimento desse curso, conhecer e executar o Tiro
Policial.
Teoria Geral do Armamento (TGA)

Objetivos:
1. Conhecer brevemente a história das armas de fogos;
2. Compreender a classificação das armas de fogo;
3. Conhecer aspectos básicos da balística interna e externa.

Breve história das armas de fogos:

Breve história das armas de fogos:

CLASSIFICAÇÃO DAS ARMAS DE FOGO:
O ato de classificar concebe a ideia de ordenar os objetos por meio de características
peculiares. Existem várias formas de classificação das armas de fogo. Nesta instrução,
trataremos das classificações usuais na literatura pertinente.

CLASSIFICAÇÃO DAS ARMAS DE FOGO:
1. QUANTO AO TAMANHO:
a. Curta: São aquelas que podemos operar com uma ou duas mãos,
não necessitando do apoio do ombro.
b. Longa: São aquelas de dimensões e peso maiores que as curtas, devendo ser
operada com duas mãos e necessitando do apoio do ombro para um tiro preciso.

2. QUANTO AO CARREGAMENTO:
a. Antecarga: O carregamento é feito pela boca do cano.
b. Retrocarga: O carregamento é realizado pela parte posterior do cano. Esse sistema
de carregamento pode ser manual ou automático.

3. QUANTO À ALMA DO CANO:
a. Alma lisa: Neste caso, o interior do cano não possui raiamento, sendo totalmente
polido. Esta modalidade é corrente nas espingardas.
b. Alma raiada: Na parte interior do cano são feitas ranhuras helicoidais que podem
ter dois sentidos: dextrogiro (direita) e sinistrogiro (esquerda).

4. QUANTO AO ACIONAMENTO:
a. Ação Simples: No acionamento do gatilho apenas uma operação ocorre, o disparo,
pois a ação de armar o cão já foi efetuada (“engatilhamento” manual). Ex.: Pistola Colt 1911.
b. Ação Dupla: É um sistema mecânico de determinadas arma de fogo, onde

somente através do acionamento do gatilho podem ser disparadas, não permitindo o
“engatilhamento” manual do mecanismo de disparo. Nesse sistema o gatilho exerce as duas
funções: engatilha a arma e libera o cão ou sistema de percussão. Ex. Revólver Taurus mod.
RT 851 Multialloy.

4. QUANTO AO ACIONAMENTO:
c. Dupla Ação: O sistema de disparo da arma de fogo funciona em ação simples
quanto em ação dupla. Ex.: Pistola Taurus PT-100.
d. Safe Action: As pistolas, da fabricante austríaca Glock, funcionam com o sistema
de percussão 2/3 armado e o gatilho realiza o restante da operação de disparo armando o
1/3 restante.

5. QUANTO AO FUNCIONAMENTO:
a. Tiro Unitário: Armas de carregamento e extração do estojo
deflagrado manualmente. Não possuem sistema de armazenagem, obviamente por serem
capazes de receber somente uma munição por vez.
b. De repetição: São aquelas cujo princípio motor é a ação muscular do atirador
sobre o mecanismo, decorrendo daí a necessidade de se repetir a ação a cada tiro.

5. QUANTO AO FUNCIONAMENTO:
c. Semiautomática: São as que realizam automaticamente todas as operações de
funcionamento, exceto a percussão.
d. Automática: São as que realizam automaticamente todas as operações
de funcionamento, inclusive a percussão.

6. QUANTO AO EMPREGO E MOBILIDADE:
EMPREGO/USO:
a. Emprego Individual: Uma arma, munição, ou equipamento é de emprego
individual quando o efeito esperado de sua utilização eficiente destina-se ao proveito da
ação de um indivíduo.
b. Emprego coletivo: uma arma, munição, ou equipamento é de emprego coletivo

quando o efeito esperado de sua utilização eficiente destina-se ao proveito da ação de um
grupo.

6. QUANTO AO EMPREGO E MOBILIDADE:
II. MOBILIDADE/PORTABILIDADE:
a. De porte: Arma de fogo de dimensões e peso reduzidos que pode ser portada por
um indivíduo em um coldre e disparada, comodamente, com somente uma das mãos pelo
atirador;
b. Portátil: Passível de ser transportada por uma pessoa, contudo não sendo possível
ocultá-la e coldreá-la. Exige que se utilize ambas as mãos para um disparo preciso;
c. Não-portátil: Não é possível ser transportada por uma única pessoa.

7. QUANTO AO SISTEMA DE PERCUSSÃO:
INTRÍSICO.
a. Radial: A mistura iniciadora está depositada na orla do estojo, sem que haja a
utilização da espoleta propriamente dita;
b. Central: A mistura iniciadora encontra-se num copo metálico denominado
espoleta, a qual fica assentada no centro da base do estojo. O local em que a espoleta é
montada denomina-se bolso.

7. QUANTO AO SISTEMA DE PERCUSSÃO:
INTRÍSICO.
c. Pino Lateral: Cartucho Lefaucheux.;
d. Direta: O percussor faz parte do cão ou é um prolongamento deste;
e. Indireta: O cão e o percussor são peças distintas.

8. QUANTO AO ASPECTO LEGAL DO USO:
a. Uso Permitido: Armas de fogo curtas, de repetição ou semiautomáticas, cuja
munição comum tenha, na saída do cano, energia de até 1200 Libras-pé ou 1620 Joules;
b. Uso Restrito: Armas de fogo de porte cuja munição comum tenha, na saída do
cano, energia superior a 1.200 Libras-pé ou 1.620 Joules; não-portáteis; automáticas.

9. COMPONENTES DA MUNIÇÃO:
a. Projetil: Componente que é projetado através do cano da arma; pode ser em liga
de chumbo, montado com uma fina camisa de cobre ou latão ou recoberto com
pintura sintética especial;
b. Estojo: Elemento receptor dos demais componentes da munição; o estojo
é geralmente constituído de latão, uma liga de zinco e cobre;

c. Propelente: Composto químico especialmente preparado para servir de
propelente nas munições, as pólvoras modernas possuem base de nitrocelulose, propondo
ser de composição simples ou dupla;
d. Espoleta: Pequeno “copo” metálico com mistura iniciadora, quando percutida
irá dá ignição a pólvora.


PROPRIEDADES:
a. Potencial elástico;
b. Vedação da câmara.

CLASSIFICAÇÃO:
1. Forma do corpo:
a. Cilíndrico: Possui uma leve
conicidade para facilitar a extração);
b. Cônico;
c. Garrafa.

CLASSIFICAÇÃO:
2. Tipos de base:
a. Cinturado;
b. Com semiaro;
c. Sem aro;
d. Com Aro;
e. Rebatido.

CLASSIFICAÇÃO:
III. Tipos de ignição:
a. Percussão Radial ou de Fogo Circular ;
b. Percussão Central ou de Fogo Central ;
c. Boxer ;
d. Berdan.

10. Conceito de BLOWBACK:
O BLOWBACK é o sistema de funcionamento das armas semiautomáticas
e automáticas, dispensando o trancamento mecânico e manual do ferrolho.
BLOWBACK DIRETO:
O blowback pode ser direto quando o ciclo – extração, ejeção e alimentação – ocorre
pela força reversa ocasionada pelo disparo sobre o ferrolho. Assim, a inércia do ferrolho é
rompida pelo impacto do estojo, fruto da força contrária de projeção do projetil. Atua neste
sistema a mola recuperadora, a qual mantém o ferrolho em repouso.
Em certas submetralhadoras, como a INA e MT-12, ocorre o blowback direto, em que
o peso do ferrolho realiza o trancamento da arma.

10. Conceito de BLOWBACK:
BLOWBACK RETARDADO/CURTO RECUO DO CANO:
O blowback retardado ocorre quando o cano e o ferrolho recuam juntos
até determinado ponto e a partir deste o ferrolho recua sozinho.
BLOWBACK COM APROVEITAMENTO DOS GASES:

O blowback com aproveitamento dos gases pode ser pelo sistema de êmbolo, o qual
atua diretamente sobre o ferrolho ou giratório por meio do sistema de admissão dos gases
através de dutos (chaminé).

11. Conceito de HEADSPACE:
HEADSPACE é o espaço de assentamento da munição na câmara da arma para que
haja a percussão perfeita.
O Headspace está diretamente relacionado ao formato do estojo, visto que
diferentes desenhos de estojos permitem formas variadas de suporte da munição
na câmara. Estando a munição com o espaço correto de assentamento, permitirá
o “trancamento” exato entre cano e ferrolho para a detonação da munição.

Nas pistolas o Headspace abrange o assentamento da munição – estojo sem aro ou
culote - pelo ressalto da boca do estojo com a parte anterior da câmara. Este ressalto da
boca é formado pelo TAPER CRIMP.
Já nos revólveres – estojos com aro ou culote – o assentamento da munição na
câmara é realizado pelo aro (culote) no tambor.

ARMA.
Definição:
Na legislação brasileira, o Decreto Lei N.º 3665, de 20 de novembro de 2000 -
(R105), apresenta a definição de armas como sendo:
“ARTEFATO que tem por OBJETIVO CAUSAR DANO, permanente ou não, a seres vivos
e coisas”... (BRASIL. 2000.)
ARMA DE FOGO.
Definição:
Na legislação brasileira, o Decreto Lei N.º 3665, de 20 de novembro de 2000 -
(R105), apresenta a definição de armas de fogo como sendo:
“ARMA que ARREMESSA PROJÉTEIS empregando a FORÇA EXPANSIVA DOS GASES

gerados pela combustão de um propelente confinado em uma câmara que, normalmente,
está solidária a um cano que tem a função de propiciar continuidade à combustão do
propelente, além de direção e dá estabilidade ao projétil”... (BRASIL. 2000.)
ARMA DE FOGO
Finalidade:
Qual a FINALIDADE do uso da arma de fogo?
ARMA DE FOGO
Finalidade:
Cessar ou repelir injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.
Ação NECESSÁRIA e MODERADA.
MUNIÇÃO
COMPONENTES
1. PROJÉTIL
2. ESTOJO
3. PROPELENTE (pólvora)
4. ESPOLETA
CORTE LONGITUDINAL
TIPOS DE PROJÉTEIS
1. ENCAMISADOS
2. EXPANSIVOS
3. OGIVAIS
4. CANTO VIVO
5. SEMI CANTO VIVO
6. PONTA PLANA
7. CONE TRUNCADO
CALIBRE .40 S&W

CALIBRE 9mm
.40 S&W X 9mm

PRINCIPAIS ARMAMENTOS EM USO NA PMAM:

RT 88 PT 940 PT 100
TAURUS TAURUS TAURUS
MD 6 MD 7
PT 24/7
IMBEL IMBEL
TAURUS

PT 840
APX
TAURUS
BERETTA
PT 840 CAL .40 S&W

PT 840 CAL .40 S&W CARACTEÍSTICAS

COMPRIMENTO TOTAL 196 mm (7.75”)
ALTURA TOTAL 152 mm (6”)
LARGURA TOTAL 36 mm (1.41”)
COMPRIMENTO DO CANO 108,6 mm (4.27”)
PESO DO GATILHO AS: 3 KG - AD: 6 KG
PESO 780 g
MIRAS Fixas, com sistema de três pontos
MATERIAIS Cano e ferrolho: aço
Punho: Polímero
ACABAMENTO Oxidado
NUMEROS DE RAIAS 6
OUTROS Retém do carregador e do ferrolho: Ambidestros
Trilho para acessórios: Picatinny
Backstrap para ajuste de punho (3 tamanhos)
PT 840 CAL .40 S&W
Características:
Seguindo a tendência mundial na construção de pistolas, está pistola se apresenta
com armação em polímero, e sistema de dupla ação (ação dupla e simples) com cão
aparente. Confeccionada em polímero (armação) e aço (cano e ferrolho) e acabamento
oxidado, é uma arma robusta, precisa e de mecânica simples. Suas principais inovações são
os chamados “backstraps” que ajustam o tamanho das mãos do operador ao punho da arma
e a disposição ambidestra de todas as teclas de manejo da arma (alavanca de
desmontagem, retém do ferrolho, trava de segurança, desarmador do cão e retém do
carregador.
PT 840 CAL .40 S&W
NOMECLATURA:
PT 840 CAL .40 S&W
NOMECLATURA:
FERROLHO
CONJUNTO DO FERROLHO CANO
MOLA RECUPERADORA
PT 840 CAL .40 S&W
SISTEMA DE FUNCIONAMENTO
AÇÃO SIMPLES
DUPLA AÇÃO:
AÇÃO DUPLA
PT 840 CAL .40 S&W
AÇÃO SIMPLES:
Nas armas de fogo que possuem ação simples, o gatilho tem a função de liberar o
cão. Pressionada a tecla do gatilho, ocorre apenas uma operação, que faz com que o cão
acione o percursor e, consequentemente, deflagre a munição na câmara.
PT 840 CAL .40 S&W
AÇÃO DUPLA:
Nas armas de fogo de ação dupla ao pressionar a tecla do gatilho o conjunto de
disparo faz duas operações: primeiro o cão é armado e em seguida, é liberado para que,
finalmente, ocorra o disparo.
PT 840 CAL .40 S&W
DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA
TRAVA DE PERCUSSOR:
A trava do percussor fica permanentemente bloqueando o deslocamento do mesmo
para a frente, impedindo disparos, caso ocorra uma queda da arma. A trava do percussor
somente é liberada no estágio final do acionamento do gatilho, liberando o deslocamento
do percussor.
PT 840 CAL .40 S&W
TRAVA DE PERCUSSOR:
PT 840 CAL .40 S&W
INDICADOR DE MUNIÇÃO NA CÂMARA:
Quando um cartucho está alojado na câmara, a extremidade do alerta de segurança
fica saliente, visualizando-se uma marca vermelha. Este dispositivo lhe alertará sobre os
cuidados indispensáveis ao manuseio de sua arma.
Mantenha limpa a indicação vermelha.
PT 840 CAL .40 S&W
INDICADOR DE MUNIÇÃO NA CÂMARA:
PT 840 CAL .40 S&W
TRAVA MANUAL EXTERNA:
PT 840 CAL .40 S&W
TRAVA MANUAL EXTERNA
(Registro de Segurança):
DESTRAVADA
TRAVADA
PT 840 CAL .40 S&W
DESRAMADOR DO CÃO (decoking):
PT 840 CAL .40 S&W
OPERAÇÃO E MANUSEIO
LIBERAR O CARREGADOR:
Para liberar o carregador,
pressione o retém do carregador,
localizado no guarda-mato:
PT 840 CAL .40 S&W
MUNICIAR:
Segure o carregador com uma das
mãos e com a outra insira as munições uma
por vez, pressionando as para baixo e para
trás:
PT 840 CAL .40 S&W
ALIMENTAR:
Insira o carregador no fosso
do punho da arma até que fique
preso pelo retém do carregador.
Carregador mal colocado pode

cair no momento em que você atirar.
PT 840 CAL .40 S&W
CARREGAR:
Segure a pistola com uma mão mantendo seu dedo longe do gatilho. Com a outra
mão puxe o ferrolho até seu limite e solte-o bruscamente, assim o ferrolho irá para frente,
sob a pressão da mola recuperadora, e um cartucho será inserido na câmara:
PT 840 CAL .40 S&W
CARREGAR: Forma correta. “Mão de concha.”
PT 840 CAL .40 S&W
CARREGAR: Forma errada. “Mão de pinça.”
PT 840 CAL .40 S&W
Em caso de parar de atirar
antes de disparar o último cartucho
de um carregador, pode-se optar
por:
a) Travar a arma imediatamente.
b) Primeiro desarmar o cão e após,
travar.
PT 840 CAL .40 S&W
PROCEDIMENTO DE MANUTENÇÃO
DESMONTAGEM EM 1º ESCALÃO:
Para a manutenção de sua arma é necessário realizar a desmontagem em primeiro
escalão. Sempre que for realizar a desmontagem, TENHA CERTEZA DE QUE A ARMA ESTÁ
DESCARREGADA.
Para descarregar sua arma siga os seguintes passos:
1. Aponte sua arma em uma direção segura;
2. Mantenha o dedo fora do gatilho;
PT 840 CAL .40 S&W
3. Pressione o botão liberador do
carregador;
4. Remova o carregador;
PT 840 CAL .40 S&W
5. Com o dedo fora do gatilho, puxe o
ferrolho para trás, abrindo o mecanismo e
mostrando a câmara vazia. Levante o retém do
ferrolho fazendo com que o ferrolho pare na
posição aberto;
PT 840 CAL .40 S&W
6. Após aberta a arma, inspecione
visualmente e fisicamente se a câmara e o
alojamento do carregador estão vazios.
PT 840 CAL .40 S&W
7. Libere o ferrolho.
PT 840 CAL .40 S&W
RETIRANDO FERROLHO E CANO:
Com a arma apontada
em uma direção segura, segurar
a pistola de acordo com a
figura ao lado, manter o
ferrolho para trás
aproximadamente 3 mm.
PT 840 CAL .40 S&W
Simultaneamente, com
o polegar e o indicador da outra
mão deslocar a alavanca de
desmontagem para baixo.
PT 840 CAL .40 S&W
Deslocar o ferrolho para
frente antes de soltar a
alavanca de desmontagem.
PT 840 CAL .40 S&W
REMOVA A MOLA RECUPERADORA:
Retire o conjunto mola
recuperadora de sua posição na
parte inferior do cano.
PT 840 CAL .40 S&W
REMOVA O CANO:
Remova o cano do
ferrolho puxando-o para
cima e para trás.
PT 840 CAL .40 S&W
MONTAGEM:
Para montar a pistola, realize o inverso do procedimento de desmontagem observando os
seguintes detalhes:
CANO
1. Monte o cano no ferrolho.
PT 840 CAL .40 S&W
MONTAGEM:
MOLA
2. Insira o conjunto da
mola recuperadora no ferrolho,
abaixo do cano, comprimindo-a
levemente para encaixa-la em sua
posição.
A mola de maior diâmetro
deverá ficar voltada para a frente
da arma.
PT 840 CAL .40 S&W
MONTAGEM:
FERROLHO:
O ferrolho deve
ser montado na
armação e totalmente
empurrado para trás e o
retém do ferrolho deve
ser movimentado para
cima para manter o
ferrolho recuado.
PT 840 CAL .40 S&W
MONTAGEM:
CHECK DE SEGURANÇA:
O retém do ferrolho pode ser
então pressionado para baixo, o que
permite que o ferrolho deslize para
frente. Você deve ciclar o ferrolho
diversas vezes, sem carregador inserido
e nenhum cartucho na câmara, de
forma a garantir que a relação
cano/ferrolho/armação esteja correta.
APX CAL 9mm Parabellum

Pistola Beretta APX

CAL 9mm Parabellum CARACTEÍSTICAS
COMPRIMENTO TOTAL 191 mm (7.51”)
ALTURA TOTAL 142 mm (5.59”)
LARGURA TOTAL 33 mm (1.29”)
COMPRIMENTO DO CANO 108 mm (4.25”)
PESO DO GATILHO
PESO 800 g
MIRAS MASSA: Aço, tipo lâmina
ALÇA: Aço, entalhe quadrado
MATERIAIS Cano e ferrolho: Aço nitretado
Armação: Polímero reforçado com vidro
ACABAMENTO Nitretado
NUMEROS DE RAIAS 6
OUTROS Retém do ferrolho: Ambidestro
Retém do carregador : Intercambiavél
Trilho para acessórios: Picatinny
Backstrap para ajuste de punho (3 tamanhos)
Pistola Beretta APX CAL 9mm Parabellum
Características:
A Pistola Beretta APX Full Size é uma arma de fogo semiautomática, novo
armamento de dotação da PMAM;
Originalmente feita com foco nos militares americanos, a Pistola Beretta APX é
também utilizada para o porte civil;
Fabricada pela Fábrica de Armas Pietro Beretta, na Itália, o nome do armamento se
atribui ao nome do fabricante;
Projetada pela primeira vez em 2016, o significado de APX refere-se à “Pistola
Avançada X”. A letra X significa a escolha de calibre, variando de 9mm a .40 S&W.
NOMECLATURA: LADO DIREITO

NOMECLATURA: LADO ESQUERDO

AÇÃO STRIKER FIRED:
A Beretta APX possui o Sistema de Acionamento denominado STRIKER FIRED, o
sistema trabalha com percussor lançado, pré-engatilhado ou semi-tensionado.
A pistola APX é equipada com um sistema de segurança composto por travas e
indicadores.
INDICAÇÃO DE BLOQUEIO DO PERCUSSOR:
A INDICAÇÃO DE BLOQUEIO DO
PERCUSSOR permite a visualização do
bloqueio do percussor através do topo do INDICAÇÃO DE
BLOQUEIO DO
PERCUSSOR
ferrolho.
INDICAÇÃO DE CARTUCHO NA CÂMARA:
A INDICAÇÃO DE CARTUCHO NA
CÂMARA permite visualização pelo
atirador da existência ou não de
cartucho na câmara da arma.
DESATIVAÇÃO DO SISTEMA DE ACIONAMENTO:
O BOTÃO DE DESATIVAÇÃO DO
SISTEMA DE ACIONAMENTO permite a
desmontagem segura do armamento, sem a BOTÃO DE DESATIVAÇÃO
necessidade de acionamento de gatilho.

TRAVA DO GATILHO:
A TRAVA DO GATILHO está integrada
no próprio gatilho, com a finalidade de
impedir o acionamento do mesmo por inércia
ou pressão lateral.
TRAVA DO PERCUSSOR:
Nessa trava, o percussor só deflagra a
cápsula se o dedo do operador estiver
acionado totalmente o gatilho.
BACKSTRAPS
EMPUNHADURA ERGONÔMICA E MODULAR:

Armação ergonômica é caracterizada por um ângulo de empunhadura ideal para
visada e aquisição do alvo.
Três tamanhos diferentes de empunhadura ergonômica, (pequena S, média M e
grande L) permitem personalizar a empunhadura para adapta-la às diferentes dimensões
de mãos.
BACKSTRAPS
P G
M
VARETA DE BLOQUEIO
DO BACKSTRAP
Para a manutenção de sua arma é necessário realizar a desmontagem em primeiro
escalão. Sempre que for realizar a desmontagem, TENHA CERTEZA DE QUE A ARMA ESTÁ
DESCARREGADA.
Para descarregar sua arma siga os seguintes passos:
1. Aponte sua arma em uma direção segura;
2. Mantenha o dedo fora do gatilho;
3. Pressione o botão
liberador do carregador.
4. Remova o carregador.
DESATIVAÇÃO DO SISTEMA DE ACIONAMENTO :
Recue lentamente o ferrolho,
pressionando ao mesmo tempo o pino de
desarme do percussor com um saca pino ou
com a ponta de uma caneta esferográfica.
Um estalo indicará que o percussor foi

desarmado.
ALAVANCA DE DESMONTAGEM:
Do lado direito,
pressione a alavanca de
desmontagem.
ALAVANCA DE DESMONTAGEM:
Do lado esquerdo, gire
a alavanca de desmontagem.
SEQUENCIA DE DESMONTAGEM:
RETIRANDO FERROLHO E CANO :
Puxar o ferrolho para
frente e o removê-lo da
armação.
SEQUENCIA DE DESMONTAGEM:
MOLA RECUPERADORA:
Agora se pode levantar
e remover o conjunto da
haste e mola recuperadora do
ferrolho.
CANO:
Incline o cano agarrando-o
pelo ressalto do came e remova o
cano do ferrolho.
PRONTO!!!
Feita a desmontagem
em 1º ESCALÃO.
MONTAGEM:
Para montar a pistola, realize o inverso do procedimento de desmontagem observando os
seguintes detalhes:
CANO
Para remontar, inserir o cano no
ferrolho. Incline o cano para inserir a boca do
cano no interior do furo dianteiro do ferrolho
e abaixe a extremidade posterior do cano
posicionando-o no ferrolho.
MONTAGEM:
MOLA
Instale o conjunto da
haste e mola recuperadora com
a extremidade plana grande
encaixada no ressalto do came do
cano
MONTAGEM:
CONJUNTO DO FERROLHO:
O conjunto do
ferrolho deve ser montado
na armação e totalmente
empurrado para trás e o
retém do ferrolho deve ser
movimentado para cima
para manter o ferrolho
recuado.
MONTAGEM:
CHECK DE SEGURANÇA:
O retém do ferrolho pode ser
então pressionado para baixo, o que
permite que o ferrolho deslize para
frente. Você deve ciclar o ferrolho
diversas vezes, sem carregador inserido
e nenhum cartucho na câmara, de
forma a garantir que a relação
cano/ferrolho/armação esteja correta.
Fundamentos de tiro
Fundamentos de tiro.
Definição:
Os fundamentos de tiro são um conjunto de técnicas simples, que aplicadas
corretamente proporcionam um tiro “justo, seguro e preciso”.
Fundamentos de tiro.
1. Posições de Tiro;
2. Empunhadura;
3. Visada;
4. Respiração;
5. Acionamento do Gatilho.
POSIÇÕES DE TIRO.
O conjunto empunhadura/posição de tiro, objetiva o menor oscilação entre a arma e
o atirador e, assim, disparo correto.
Para manter a estabilidade é necessário reduzir ao máximo a força muscular
exercida, ou seja, tentar sustentar o peso da arma usando a estrutura óssea e uma
empunhadura correta.
POSIÇÕES DE TIRO.
São as principais:
- Deitado
- Ajoelhado
- Agachado
- De Pé
IMPORTANTE: o uso de cobertas e abrigos independe da posição adotada, assim,
devem ser buscados em todas as situações.
POSIÇÕES DE TIRO.
- Deitado
POSIÇÕES DE TIRO.
- Deitado
POSIÇÕES DE TIRO.
- Ajoelhado
POSIÇÕES DE TIRO.
- Ajoelhado
POSIÇÕES DE TIRO.
- Agachado
POSIÇÕES DE TIRO.
- Agachado
POSIÇÕES DE TIRO.
- De Pé
A posição isósceles consiste nos dois pés paralelos e separados com a abertura um
pouco além da direção dos ombros. Os joelhos ficam um pouco flexionados para dar firmeza
à posição e os dois braços seguram a arma esticados, formando um triângulo entre ela e os
dois pés – daí o nome da posição.
POSIÇÕES DE TIRO.
- De Pé
Isósceles
POSIÇÕES DE TIRO.
- De Pé
Posição de Tiro Policial onde o profissional assume a posição Weaver Modificado,
posicionando os pés distantes na linha dos ombros, com o pé esquerdo a frente (para os
destros) e inclinando ligeiramente o tronco para frente.
POSIÇÕES DE TIRO.
- De Pé
Weaver Modificado
POSIÇÕES DE TIRO.
- De Pé
POSIÇÕES DE TIRO.
ABRIGOS.
O uso de abrigos independe da posição adotada, assim, deve ser buscado em TODAS
AS SITUAÇÕES.
Coberta – protege da visão
Abrigo – protege dos tiros
EMPUNHADURA.
Posição correta da arma na mão, a empunhadura, proporciona:
- Perfeito alinhamento pulso-arma;
- Firmeza no momento do disparo com controle do recuo;
- Facilidade no enquadramento do aparelho de pontaria;
- Diminuição da fadiga.
EMPUNHADURA.
Para uma empunhadura correta é necessário atentar para os elementos que a
compõe, são eles:
- Altura
- Envolvimento
- Pressão
ATENÇÃO: Uma boa empunhadura corresponde a 50% do tiro perfeito!!!

EMPUNHADURA.
a) Altura – União e alinhamento ideal entre punho e arma, o início da mão (região
entre o dedo polegar e o indicador) deve encaixar no início do cabo do armamento.
b) Envolvimento – A mão e os dedos devem envolver o cabo da arma em sua
totalidade, a mão fraca sobreposta a mão forte.
c) Pressão da mão que dispara a arma - deve-se dar grande atenção para o detalhe
da pressão da mão sobre o cabo, de forma que, em hipótese alguma, uma vez feita, deve-se
desfazer a pegada. A empunhadura deve ter uma pressão natural, como um aperto de mão.
EMPUNHADURA.
d) Envolvimento e Pressão da mão que auxilia - os dedos da mão que auxilia, em
forma de concha deverão envolver os dedos da mão que atira logo abaixo do guarda-mato e
a palma deverá fixar-se na placa da armação, na parte não alcançada pelos dedos da mão
que atira. A pressão exercida pela mão que auxilia, deverá ser o suficiente para ajustar a
mão que atira na arma.
EMPUNHADURA.
Empunhadura Simples
EMPUNHADURA.
Empunhadura Dupla
EMPUNHADURA.
ERROS DE EMPUNHADURA
VISADA.
É o enquadramento do aparelho de pontaria, dividido em dois momentos distintos e
subsequentes, ou seja:
- Linha de Mira: linha imaginarias que parte do olho aberto do atirador enquadrando
alça e massa de mira;
- Linha de Visada; linha imaginaria que se estende do aparelho de pontaria
enquadrado (linha de mira) até o centro do alvo.
VISADA.
Aparelho de Pontaria
VISADA.
Focalização
VISADA.
Focalização
VISADA.
Visada e Resultado do Tiro
VISADA.
VISADA.
RESPIRAÇÃO.
Tiro de Precisão
RESPIRAÇÃO.
Tiro Policial
ACIONAMENTO DO GATILHO.
O gatilho deve ser acionado com a parte mediana da falange distal do dedo
indicador.
O acionamento do gatilho deve ser feito de forma continua e o gatilho deve ser
esmagado.
Erros mais comuns durante o Acionamento do Gatilho:
- Estrangulamento;
- Gatilhada;
- Excesso de dedo no gatilho;
- Antecipação do recuo.
TIPOS DE PANES E SOLUÇÕES

PRINCIPAIS PANES
1. PANE SECA
2. MUNIÇÃO QUE NEGA FOGO
3. EMBUCHAMENTO
4. DUPLO CARREGAMENTO
5. TORRE OU CHAMINE
6. DILATAÇÃO DO ESTOJO







CASOS ATÍPICOS
CASOS ATÍPICOS
Manutenção básica
Manutenção básica.
Mostrar ao policial a importância da manutenção do armamento, os seus conceitos e
definições e, ainda, a forma correta de fazê-la.
CONCEITO:
Manutenção é o conjunto de operações destinadas a deixar o material em condições
de uso. Compreendendo a limpeza, lubrificação e outros trabalhos de forma a evitar que o
mesmo se deprecie prematuramente.
ESCALÕES DE MANUTENÇÃO
São os níveis de manutenção que tem como objetivo a conservação, reparação e
recuperação do material.
São 4 (quatro) os escalões de manutenção e são realizados de acordo com o nível
técnico e de responsabilidade do operador.
MANUTENÇÃO DE 1° ESCALÃO
É aquela de natureza preventiva, executada pelo próprio usuário do material e que
consiste, principalmente, na desmontagem sem uso de ferramentas, na inspeção visual, na
limpeza e lubrificação do material ou equipamento.
É aquela de natureza preventiva, executada por pessoal especializado, orgânico da
OPM ou CMM (Centro de Manutenção de Material) e consiste em pequenos ajustes,
regulagens, substituições e reparos.
É aquela de natureza corretiva, executada na OPM ou CMM, que consiste na
substituição e reparos de peças ou subconjuntos, compatíveis com o pessoal, ferramentas e
equipamentos de oficina e de testes disponíveis.
É aquela de natureza corretiva, que requer alto grau de especialização, além da
capacidade da OPM ou CMM, normalmente executadas por firmas especializadas.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
A manutenção do armamento é dividida em duas etapas, LIMPEZA e LUBRIFICAÇÃO.
Para isso são necessários alguns materiais que podem ser adquiridos como kits
prontos ou montados, adaptados a necessidade do operador.
KITS PRONTOS
ESCOVA DE DENTE
KITS PRONTOS
KITS PRONTOS
PANO DE ALGODÃO FERRAMENTAS DIVERSAS
FLANELA
ÓLEOS
Existem os óleos próprios para limpeza (desengripantes), bem como óleos para
lubrificação (óleos neutros para lubrificação de armamento) Veremos a seguir quais são e
quais os seus efeitos no armamento.
ÓLEOS PARA LIMPEZA

São os DESENGRIPANTES, produtos que limpam, combatem e previnem ferrugem,
soltam peças e engrenagens presas e agem como solvente, penetrando no armamento ou
equipamento.
DESENGRIPANTES
DESENGRIPANTES COM BASE VEGETAL

ATENÇÃO!!!
Desengripantes com composição a base de óleo vegetal devem ser evitados, sua
viscosidade é alterada com o tempo ou temperatura, provocando danos ou falhas no
armamento.
MATERIAIS
LIMPEZA LEVE
- DESENGRIPANTE
- DESENGRIPANTE COM DRY ACTION (WD40 ou Mag 44)
LIMPEZA PESADA
- SOLUÇÃO DE QUEROSENE (30%) E DIESEL (70%);
- GASOLINA (PREMIUM OU GRID);
- ÁGUA E SABÃO (LAVAGEM).
ÓLEOS PARA LUBRIFICAÇÃO

São os LUBRIFICANTES, produtos que tem por finalidade lubrificar o armamento
reduzindo o atrito e desgaste de suas peças.
ONLA (Óleo Neutro para Lubrificação de Armamento);
Corrosion X;
Mag44;
Óleos específicos para armas;
Em caso de necessidade, ÓLEO SINTÉTICO PARA MOTOR DE VEÍCULOS (5W30,
10W30, 15W30 e 20W40).
UTILIZAR O DESENGRIPANTE NAS PARTES MECÂNICAS

E MÓVEIS DO ARMAMENTO
COM O USO DE UMA ESCOVA RETIRAR A SUJEIRA E RESÍDUOS EXISTENTES.

MANUTENÇÃO CORRETA
COM UM PANO LIMPO RETIRAR O DESENGRIPANTE JUNTAMENTE COM A

SUJEIRA PROVENIENTE DA LIMPEZA
COM UM PANO LIMPO RETIRAR O DESENGRIPANTE JUNTAMENTE COM A

SUJEIRA PROVENIENTE DA LIMPEZA
APÓS A LIMPEZA, LUBRIFICAR O ARMAMENTO APLICANDO UMA FINA CAMADA

DE LUBRIFICANTE VISANDO PARTES MÓVEIS DO ARMAMENTO
MANUTENÇÃO CORRETA
ATENÇÃO!!!
NÃO SE LUBRIFICA O INTERIOR DO CANO, ele
deve estar limpo e seco, não atentar para esse
detalhe pode acarretar calço hidráulico.
ATENÇÃO!!!
ATENÇÃO!!!
NÃO BASTA O ARMAMENTO ESTAR
LIMPO E LUBRIFICADO, É PRECISO QUE
ESTEJA FUNCIONAL!
PRESERVAÇÃO DA VIDA
TEMAS ABORDADOS
- Segurança Pública;
- Sobrevivência Policial;
- Recomendações;
- Estudo de Casos.
SEGURANÇA PÚBLICA
SEGURANÇA PÚBLICA
Sem saber o que é Segurança Pública é impossível entendê-la, estudá-la, discuti-la,
organizá-la, aperfeiçoá-la ou fortalecê-la.
- Afinal, que é Segurança Pública?

SEGURANÇA PÚBLICA
É TUDO AQUILO QUE TEM

COMO OBJETIVO OU FINALIDADE
DAR SEGURANÇA AO CIDADÃO.
SEGURANÇA PÚBLICA
SEGURANÇA PÚBLICA E A POLÍCIA:
O SISTEMA é integrado pelos seguintes subsistemas:

Policial, Ministério Público, Judiciário, Penitenciário e Comunidade.
Organismos importantes:
Sistema prisional; judiciário; iluminação pública; sinalização de ruas, avenidas e
estradas; perícia forense, ministério público; sistema educacional; etc.
SEGURANÇA PÚBLICA
SEGURANÇA PÚBLICA E A POLÍCIA:
- Educação;
- Reformas (Política, Social, Econômica);
- Unificação das Polícias;
- Desmilitarização;
- Ciclo Completo de Polícia (somente no Brasil e República Guiné-Bissau).
SEGURANÇA PÚBLICA E A POLÍCIA







Lei Nº 10.826/03 - Estatuto do Desarmamento



Na realidade Segurança Pública é uma corrente com mais de 60 elos, todos

transversalizados e dependentes uns dos outros; cada um com suas missões;
responsabilidades compartilhadas;
Ressalta-se o dito popular de que nenhuma corrente é mais forte que seu elo mais
fraco.
A polícia é apenas um elo dessa corrente.

Cada elo que não funciona sobrecarrega o da polícia, em especial o da Polícia Militar.
A polícia, sozinha, não vai a lugar nenhum.
E porque a polícia, principalmente a militar, é tão cobrada? É a PM a única
responsável pela Segurança Pública?
SOBREVIVÊNCIA POLICIAL
SOBREVIVÊCIA POLICIAL
MATERIAL BALÍSTICO
MATERIAL BALÍSTICO
MATERIAL BALÍSTICO
MATERIAL BALÍSTICO
MATERIAL BALÍSTICO
MATERIAL BALÍSTICO
MUDANÇAS E DOUTRINA
- CTTP (nova roupagem e filosofia)

- Foco na Segurança e sobrevivência do agente
- Procedimentos Corretos
- Tiro Policial (Tiro Abrigado)
- Comportamento no Serviço e Folga
- Face ao meio violento em que atua, o Policial Brasileiro tem que usar arma de fogo
para SERVIR E PROTEGER A SOCIEDADE E A SI PRÓPRIO.
- E arma de fogo NÃO É ENFEITE, é ferramenta de trabalho, deve ser usada, dentro
da Lei, com a finalidade de preservar vidas inocentes, incluindo a do policial.
Excludente da ilicitude (Art. 23 CP, Art. 42 CPM)
Não há crime quando o agente pratica o fato:
I - Em estado de necessidade;
II - Em legítima defesa;
III - Em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.
Excesso punível:
Parágrafo único - O agente, em qualquer das hipóteses deste artigo,
responderá pelo excesso doloso ou culposo.
- O uso da arma de fogo de FORMA INCORRETA por parte do policial, provoca cinco
tragédias distintas:
- Crise na polícia;
- Desmoralização do Estado;
- Desrespeito aos Direitos Humanos;
- Morte; e
- Perda da liberdade.
- Que fazer para que essas tragédias não continuem ocorrendo?
TREINAMENTO CORRETO!
- Treinamento não é gasto, é investimento!
- Uma polícia é consequência do seu treinamento e da qualidade dos seus
instrutores.
- Instrutores imbecis geram policiais imbecis que, por sua vez, gerarão uma polícia
imbecil;
- Instrutores respeitosos geram policiais respeitosos, que gerarão uma polícia
respeitosa.
- Esse é o segredo para a construção de uma boa polícia.
TREINAMENTO
- Sua profissão é de altíssimo risco, mas você não tem obrigação de morrer ou
colocar em risco a vida de pessoas inocentes para cumpri-la.
Lembre-se:
Na vida NADA É MAIS IMPORTANTE QUE A PRÓPRIA VIDA, a começar pela sua e das
pessoas inocentes; também daquelas contra as quais não há necessidade de disparos
(agressores).
- NADA JUSTIFICA a sua morte, a morte de pessoas inocentes, assim como a morte
de pessoas contra as quais não há necessidade de disparos (agressores).
- A perda da sua liberdade, em virtude do uso incorreto da sua arma, será uma
tragédia irreparável.
- SUA VIDA E SUA LIBERDADE NÃO TÊM PREÇO.
E sua família o espera!

- Não basta saber o que tem que fazer. Deve-se estar condicionado a fazer, e só o
TREINAMENTO o ensina e o condiciona.
- Sua atuação armada deve ser pautada pela LEGALIDADE, MODERAÇÃO,

INTELIGÊNCIA, SABEDORIA, PACIÊNCIA E PROFISSIONALISMO.
- Tudo aquilo que for possível solucionar sem disparos e sem necessidade do uso da
força, com negociação, assim o será.
- Mas, se a força e/ou a arma de fogo, como últimas alternativas, tiverem que ser
usadas, não poderá haver NENHUMA DÚVIDA sobre o seu emprego.
- A Justiça garante esse emprego legal. A arma é ferramenta de trabalho do policial e
o instituto da legítima defesa é universal.
- Quanto mais bem preparado o policial estiver para usar sua arma, menos
necessidade sentirá em fazê-lo. Se mal preparado, verá nela a solução para todos os
problemas.
- Quando em serviço, use sempre colete balístico.
- Num confronto armado não se exponha. Atue sempre protegido e abrigado. Não
perca o contato visual com a área de perigo e com os agressores.
- Os CINCO PRINCÍPIOS que devem ser observados pelo policial no confronto armado
são:
I - Armamento e equipamento;
II - Habilitação profissional;
III - Aspectos legais da atividade policial;
IV - Elemento surpresa; e
V - Aspectos psicológicos.
Em 2022 morreram 172 policiais assassinados e 82 por

suicídio. Dos assassinados, 7 em cada 10, ou seja, 70%,
morreram quando estavam de folga. Foram 21 policiais a mais
assassinados em comparação ao ano anterior.
Armamento e Equipamento
- Aliados à capacidade de gerenciar crises e efetuar procedimentos corretos,
constituem os principais instrumentos de trabalho do policial.
- Deve-se buscar afinidade com o armamento e equipamento que você irá utilizar e
possuir conhecimentos básicos tais como o manuseio, mecanismos de segurança, princípios
de funcionamento e fundamentos básicos de tiro.
O policial deve estar apto à utilização de seu armamento e equipamento, sejam eles
individual ou coletivo. Não é difícil em nosso meio detectarmos policiais que passam por
curso de formação, porém, sem deterem um conhecimento mediano para utilizar sua arma
de fogo em serviço.
A superioridade em armamento e equipamento é um dos itens mais importantes
para o sucesso de uma ação policial. Atualmente os agressores detêm armamento de última
geração, contrabandeados através do tráfico internacional, isto provoca uma preocupação
no policial que, muitas vezes, se vê acuado sem ter como desempenhar de maneira eficiente
sua atividade operacional.
TRABALHE COM BASTANTE MUNIÇÃO!

HABILITAÇÃO PROFISSIONAL
Aspectos Legais
Aspectos Legais
- O uso da força pelo policial, mesmo sendo um atributo de sua profissão, deve ser
dentro dos limites da Lei.
- A instrução tem a obrigação de delimitar o uso da força de forma clara. Caso isso
não aconteça, a prestação do serviço e a ordem pública, bem como a carreira do policial,
estarão ameaçadas.
Aspectos Legais
PRINCÍPIOS ESSENCIAIS PARA O USO DA FORÇA:
- Legalidade;
- Necessidade;
- Proporcionalidade;
- Moderação;
- Conveniência.
Triângulo da Força Letal
É um modelo de tomada de decisão designado para desenvolver a habilidade para
responder a encontros de força, permanecendo dentro da legalidade e de parâmetros
aceitáveis.
Habilidade
- É a capacidade física do suspeito de causar dano ao policial ou ao cidadão.
- Isto significa, em outras palavras, que o suspeito possui um instrumento capaz de
provocar morte ou lesão grave, como uma arma de fogo ou uma faca.
Oportunidade
- Diz respeito ao potencial do suspeito em usar sua habilidade para matar ou ferir
gravemente.
- Esta oportunidade não existe se o suspeito está fora de alcance.
Risco
- Quando um suspeito toma vantagem de sua habilidade e oportunidade para
colocar um policial ou outra pessoa em iminente perigo.
Modelo de uso Diferenciado da Força

ORIENTAÇÕES SOBRE O USO DA FORÇA

PRINCÍPIOS ESSENCIAIS PARA O USO DA FORÇA
O EMPREGO DA FORÇA É LEGAL?
Neste primeiro questionamento o policial deve buscar amparar legalmente sua ação,
devendo ter conhecimento da Lei e estar preparado tecnicamente através da sua formação
e treinamento recebido.

PRINCÍPIOS ESSENCIAIS PARA O USO DA FORÇA
A APLICAÇÃO DA FORÇA É NECESSÁRIA?
Para responder, o policial precisa identificar o objetivo a ser atingido. Se a ação
atende aos limites considerados mínimos para que se torne justa e legal sua intervenção.
Este questionamento, ainda, sugere verificar se todas as opções estão sendo consideradas e
se existem outros meios menos danosos para se atingir o objetivo desejado.

Aspectos Legais
- Portaria Interministerial nº 4.226, de 31 de dezembro de 2010, que estabelece
diretrizes sobre o uso da força pelos agentes de segurança pública.
- Lei Nº 13.060, de 22 de dezembro de 2014, disciplina o uso dos instrumentos de

menor potencial ofensivo pelos agentes de segurança pública em todo o território nacional;
- Procedimento Operacional Padrão(POP) PMAM (Portaria Nº 53/2015 Gab Cmt G),
institui a rotina de trabalho da segurança pública cidadã do Amazonas.
Elemento Surpresa
Elemento Surpresa
- A surpresa é fator determinante e diferenciador para o

sucesso de uma ação policial, principalmente tratando-se da
necessidade do uso da força letal. Se o policial perde a
surpresa, possibilitará uma possível reação do agressor,
podendo gerar situações que culminem em letalidade.
Princípios da Abordagem
Segurança (do agente, da vítima e do infrator, se possível)

Surpresa
Rapidez
Ação Vigorosa
Unidade de Comando
Elemento Surpresa
- A cada ocorrência é exigido do policial um estado de alerta proporcional à ameaça e

situação. Cores de Cooper.
- BRANCO: Relaxado, desatento;

- AMARELO: Parcialmente relaxado, atento;
- LARANJA: Alerta, Atenção, antecipação;
- VERMELHO: Gatilho mental, luta ou fuga.
Elemento Surpresa
Elemento Surpresa
- Aspectos determinantes:
Visualização;
Verbalização;
Superioridade de força (efetivo, armamento ou equipamento); e
Antecipação de ações ou reações por parte dos infratores.
Elemento Surpresa
A não observância desses aspectos pode reverter à vantagem da ação policial para o
agressor, deixando a ação policial neutralizada e, até mesmo, imprudente e impraticável.
A arma de fogo pode, e deve, ser empregada quando o policial estiver revestido dos
aspectos legais e quando não dispuser de outro meio para repelir uma agressão atual e
iminente, tendo se esgotado todas as tentativas de negociação.
Elemento Surpresa
Aspectos Psicológicos
Aspectos Psicológicos
- A atividade policial deve estar intimamente atenta aos fatores psicológicos,
exigindo uma personalidade bem definida.
- O ser humano, em situação de estresse, tende a perder o seu raciocínio intelectual,
trabalhando apenas com seu raciocínio intuitivo ou por meio de seu condicionamento
psicomotor.
- Dessa forma, em uma situação de perigo e stress, o policial tem seu conhecimento
intelectual de quando atirar prejudicado.
RECOMENDAÇÕES
RECOMENDAÇÕES
Cuidados.
- CUIDADO! Acredite sempre que o pior pode acontecer. TRABALHE SEMPRE COM
BASTANTE MUNIÇÃO E COLETE BALÍSTICO!
- Os colegas nossos mortos em serviço, que terminam seus dias numa cadeira de
rodas ou amparados por um par de muletas, ainda os que foram processados, condenados,
afastados do convívio de suas famílias e da sociedade em virtude do USO INCORRETO DE
SUAS ARMAS DE FOGO, também pensavam que nunca fosse acontecer com eles.
RECOMENDAÇÕES
Cuidados.
- Só dispare em agressor dentro da LEGALIDADE, obedecendo os princípios da
NECESSIDADE, OPORTUNIDADE, PROPORCIONALIDADE e QUALIDADE.
- Um disparo seguro jamais o levará a ser condenado nos Tribunais. Para ficar
condicionado a aplicar esses princípios faça curso de tiro onde se aplique doutrina de
atuação armada.
RECOMENDAÇÕES
Cuidados.
- CUIDADO! A posse de arma de fogo costuma deixar as pessoas mais valentes, com a
“EMOÇÃO” SOBREPUJANDO A “RAZÃO”.
- Não se precipite. A precipitação provoca tragédias.
- Não pratique a “VALENTIA PERIGOSA”, ela é uma loteria. Ela poderá transformá-lo
num herói, num defunto ou num presidiário.
VALENTIA PERIGOSA
VALENTIA PERIGOSA
RECOMENDAÇÕES
- Trabalhe sempre em equipe, não seja afobado, seja paciente;
- DIVIDA A EQUIPE, atribua responsabilidades;
- Ao chegar na ocorrência ISOLE a área, CONTENHA os envolvidos e levante os riscos;
- PESE SUAS PALAVRAS E AÇÕES;
- Lembre-se:
“Nenhum de nós é tão bom quanto todos nós juntos.”

RECOMENDAÇÕES
Conheça suas Limitações
- No caso de algum suspeito ou agressor estar confinado, não adentre o local;
identifique-se como policial; negocie, mande o suspeito, ou agressor, sair, desarmado e com
as mãos na cabeça. Chame apoio, mesmo que não venha a ser usado.
- CONHEÇA SUAS LIMITAÇÕES. Todos as têm! Chame apoio sempre que necessário.
Não subestime a ocorrência.
RECOMENDAÇÕES
Importante
- Lembre-se que os AGRESSORES DIFICILMENTE AGEM SOZINHOS.
- Não dispare quando na linha de tiro houver pessoas inocentes.
- Não dispare se houver a possibilidade, por mínima que seja, do projétil atingir
pessoas inocentes.
- Abrigue-se, chame apoio, faça o cerco.
RECOMENDAÇÕES
Horas de Folga
- Nas horas de folga, estando em trajes civis, encontrando ocorrência policial grave,
não se precipite ou pratique a “valentia perigosa”. Porte-se com inteligência, acione o 190,
observe, em segurança a evolução da ocorrência e forneça detalhes à polícia quando ela
chegar. Você, num primeiro momento, estará sozinho, desprovido de apoio.
- Estando em trajes civis, porte sua “identidade funcional” em local onde não possa
ser encontrada por um possível agressor.
RECOMENDAÇÕES
Horas de Folga
RECOMENDAÇÕES
EDC
Every Day Carry refere-se a uma pequena coleção de ferramentas e equipamentos,
aliados à preparação, que são levados diariamente para ajudar no combate às situações que
vão desde o cotidiano ao desastroso.
EDC é uma seleção personalizada, concebida após avaliar-se o que é importante, em
vez de um kit padronizado.
Itens de EDC normalmente cabem em um bolso, mochila pequena ou são presos à
roupa. A ênfase é colocada sobre a utilidade, acessibilidade e confiabilidade desses itens.
RECOMENDAÇÕES
EDC
RECOMENDAÇÕES
EDC
RECOMENDAÇÕES
Vida Particular
- Sua vida particular influencia, e muito, no seu serviço;
- Sinta-se útil. Pratique ações filantrópicas, colabore. Tenha sempre ideias sadias a
alcançar. Conquistado uma, idealize outra. Tenha autoestima e autoconfiança. Respeite a
individualidade e a dignidade das pessoas.
- Priorize a família!!!
RECOMENDAÇÕES
Cuidado com Locais e Companhias
Pontos sensíveis e vulnerabilidades;
Abrigos disponíveis;
Local a ser ocupado;
Assuntos tratados;
Preparação da família e amigos.
RECOMENDAÇÕES
Caracterização da Atividade
RECOMENDAÇÕES
Cuide da Saúde
- Cuide de sua saúde, faça exames médicos preventivos e regulares.
- Pratique exercícios físicos. Um esporte.
- Aprenda a relaxar.
- Cuide do seu sono. Divirta-se, passeie, leia.
RECOMENDAÇÕES
Família
- Respeite os seus, cuide e valorize.
- Por mais amargurado, triste ou chateado que esteja, faça um esforço e chegue em
sua casa sorrindo, com mãos e braços desocupados para abraçar e beijar a esposa, o
marido, um irmão, os filhos ou até seu animal de estimação. Faça o mesmo ao sair de sua
casa. Eles são seus bens maiores.
RECOMENDAÇÕES
Não permita que os problemas do seu serviço interfiram no seu lar.

ESTUDO DE CASOS
ESTEJA
PREPARADO!!!
TREINE!!!

Instrução de Emprego e Manejo de Arma de Fogo

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Instrução de Emprego e Manejo de Arma de Fogo

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POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS

DIRETORIA DE CAPACITAÇÃO E TREINAMAENTO

O Centro de Treinamento de Tiro Policial (CTTP) da Polícia Militar do Amazonas, é

ORDEM POSTO/GRAD. QUANT.

- LEI N.º 3.514, DE 08 DE JUNHO DE 2010

Lei de Organização Básica da Polícia Militar

Para a permanência no CTTP, em instruções, atente para os seguintes

1. TODO E QUALQUER MOVIMENTO OU MANUSEIO NO ESTANDE OCORRE, APENAS,

5. Antes de utilizar uma arma, OBTENHA INFORMAÇÕES sobre como manuseá-la;

9. Dúvidas devem ser retiradas, APENAS, com o corpo de instrutores;

13. NUNCA atire inadvertidamente em superfícies duras e planas, ou em água,

2. Apresentar os principais armamentos em uso na PMAM;

3. Apresentar as características e composição de tais Armamentos;

Teoria Geral do Armamento (TGA)

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b. Ação Dupla: É um sistema mecânico de determinadas arma de fogo, onde

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b. Emprego coletivo: uma arma, munição, ou equipamento é de emprego coletivo

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BLOWBACK COM APROVEITAMENTO DOS GASES:

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“ARMA que ARREMESSA PROJÉTEIS empregando a FORÇA EXPANSIVA DOS GASES

CALIBRE .40 S&W

.40 S&W X 9mm

PRINCIPAIS ARMAMENTOS EM USO NA PMAM:

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PT 840 CAL .40 S&W

PT 840 CAL .40 S&W CARACTEÍSTICAS

PT 840 CAL .40 S&W

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CONJUNTO DO FERROLHO CANO

PT 840 CAL .40 S&W

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