Você está na página 1de 39

01/03/2024, 15:08 SEI/AL - 22736203 - Projeto

ESTADO DE ALAGOAS
CORPO DE BOMBEIRO MILITAR DE ALAGOAS
Diretoria de Ensino
Av. Siqueira Campos, 1739, - Bairro Trapiche da Barra, Maceió/AL, CEP 57010-405
Telefone: (82) 3315-2841 - http://www.cbm.al.gov.br

PROJETO PEDAGÓGICO
CURSO SUPERIOR DE BOMBEIROS

Maceió-Al
2024

https://sei.al.gov.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_web&acao_origem=arvore_visualizar&id_documento=24631613&infra_siste… 1/39
01/03/2024, 15:08 SEI/AL - 22736203 - Projeto

APROVAÇÃO

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE ALAGOAS - UNEAL

Odilon Máximo de Morais


Reitor da Universidade Estadual de Alagoas

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE ALAGOAS - CBMAL

Sérgio André Silva Verçosa - Cel QOC


Comandante-Geral do CBMAL

COMISSÃO RESPONSÁVEL PELA REVISÃO E ATUALIZAÇÃO

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE ALAGOAS - UNEAL

Profa. Dra. Adenize Costa Acioli


Pró-Reitora de Graduação - Prograd

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE ALAGOAS - CBMAL

Carlos Gustavo Fernandes Holmes Buriti - Coronel QOC


Diretor de Ensino do CBMAL

Ricardo Lopes da Silva - Tenente-coronel QOC


Chefe da Seção Técnica de Ensino/DE

José Jerivan Alves da Silva - Major QOC


Chefe da Seção de Legislação de Ensino/DE

CONTROLE DE REVISÕES DO PPC DO CSB

REVISÃO APROVAÇÃO/PUBLICAÇÃO PRINCIPAIS MUDANÇAS


Portaria n. 399/2020-GCG/ BGO
00 Primeira versão do PPC.
n. 235, de 23DEZ2020.
Mudança de modalidade; Adequação
na organização curricular (ajustes de
Portaria n. 471/2023-GCG/ BGO carga horárias de disciplinas e
01
n. 232, de 15DEZ2023. acréscimo de componentes
curriculares); ajustes no processo de
avaliação de ensino e aprendizagem.

https://sei.al.gov.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_web&acao_origem=arvore_visualizar&id_documento=24631613&infra_siste… 2/39
01/03/2024, 15:08 SEI/AL - 22736203 - Projeto

Exclusão do subitem 9.6


Portaria n. 010/2024-GCG/ BGO
02 (CLASSIFICAÇÃO FINAL NO CURSO),
n. 006, de 09JAN2024.
por não ser aplicável ao CSB.

https://sei.al.gov.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_web&acao_origem=arvore_visualizar&id_documento=24631613&infra_siste… 3/39
01/03/2024, 15:08 SEI/AL - 22736203 - Projeto

SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO
2. JUSTIFICATIVA
3. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
4. OBJETIVOS DO CURSO
5. PERFIL E COMPETÊNCIAS DO EGRESSO
6. ESTRUTURA ADMINISTRATIVA
7. ESTRUTURA CURRICULAR
8. METODOLOGIA
9. AVALIAÇÃO DE ENSINO E APRENDIZAGEM
10. FREQUÊNCIA ESCOLAR
11. CONDIÇÕES DE APROVAÇÃO
12. CONDIÇÕES DE REPROVAÇÃO
13. CONDIÇÕES DE DESLIGAMENTO
14. CERTIFICAÇÃO
15. INFRAESTRUTURA
16. PRESCRIÇÕES DIVERSAS
17. REFERÊNCIAS
ANEXO ÚNICO – EMENTÁRIO DE COMPONENTES CURRICULARES
1. Cidadania e Direitos Humanos
2. Comunicação Organizacional
3. Liderança Estratégica
4. Metodologia da Pesquisa Científica
5. Políticas Públicas
6. Saúde Pública
7. Treinamento Físico Bombeiro Militar
8. Doutrina de Estado-Maior
9. Gestão de Projetos
10. Gestão Orçamentária
11. Gestão em Proteção e Defesa Civil
12. Planejamento Estratégico
13. Trabalho de Conclusão de Curso

https://sei.al.gov.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_web&acao_origem=arvore_visualizar&id_documento=24631613&infra_siste… 4/39
01/03/2024, 15:08 SEI/AL - 22736203 - Projeto

1. APRESENTAÇÃO
O Curso Superior de Bombeiros (CSB) se constitui em um dos requisitos legais para
ascensão ao posto de coronel na escala hierárquica e, por conseguinte, promove uma mudança do ciclo
militar. Tal capacitação tem por finalidade a habilitação profissional dos oficiais superiores da corporação
(majores e tenentes-coronéis), ou mesmo de corporações coirmãs, dos diferentes quadros de oficiais
(comando e da saúde), com o devido aproveitamento das experiências de carreira e de formação que
cada militar traz consigo relacionadas às suas atividades profissionais.
Portanto, o currículo do CSB contempla em seu escopo os conteúdos necessários ao bom
cumprimento da missão reservada aos egressos, preparando-os para o pleno exercício dos direitos e
deveres inerentes à condição do último posto da carreira bombeiro militar.
Sendo assim, a construção do PPC se deu em obediência aos seguintes procedimentos:
I- Definição da proposta de trabalho para construção do PPC;
II - Levantamento da legislação inerente ao CSB;
III - Consulta à Matriz Curricular Nacional (MCN) da Secretaria Nacional de
Segurança Pública (SENASP);
IV - Pesquisa de matriz de competências cognitivas, operativas e atitudinais;
V- Pesquisa bibliográfica e documental (normas, projetos e currículos de
corporações de referência nacional);
VI - Reuniões para deliberação sobre o andamento dos trabalhos;
VII - Consulta à opinião especializada em questões pertinentes ao PPC;
VIII - Consulta a militares egressos de edições anteriores do CSB ou equivalente;
IX - Reunião para definição da proposta pedagógica e chancela do PPC.
X- Apresentação da proposta ao alto comando da corporação para validação.
XI - Apresentação da proposta ao Conselho Superior da UNEAL para aprovação.
Ademais, pensou-se em formas de consolidar competências fundamentais aos futuros
coronéis bombeiros militares para que estejam qualificados a atuar com sucesso em um mundo
profissional incerto e desafiador, típico da contemporaneidade. Como resultado, propõe-se uma
capacitação atualizada que tenha por essencial o princípio da ação-reflexão-ação que suscita a articulação
interdisciplinar entre teoria e prática pela interação do discente com o mundo, e que possibilite ao oficial
bombeiro militar o cumprimento da missão institucional da proteção da vida, meio ambiente e
patrimônio, em conformidade com a legislação em vigor.
2. JUSTIFICATIVA
PRESSUPOSTOS LEGAIS
O Curso Superior de Bombeiros se fundamenta diante do dever institucional de
proporcionar o desenvolvimento das competências necessárias ao posto de coronel, nos quadros que lhe
forem cabíveis, atendendo aos seguintes requisitos legais:
Lei Federal nº 9.394/1996 - Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional:
Art. 83 - O ensino militar é regulado em lei específica, admitida a equivalência de estudos,
de acordo com as normas fixadas pelos sistemas de ensino (BRASIL, 1996).
Lei Estadual nº 6.514/2004 - Dispõe sobre os critérios e as condições que asseguram aos
Oficiais e Praças da ativa da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Alagoas, acesso
na hierarquia militar e dá outras providências:
Art. 20. Para ingresso no Quadro de Acesso é necessário que o militar satisfaça as seguintes
condições de acesso para cada posto ou graduação imediatamente superior:
(...)

https://sei.al.gov.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_web&acao_origem=arvore_visualizar&id_documento=24631613&infra_siste… 5/39
01/03/2024, 15:08 SEI/AL - 22736203 - Projeto

g) Curso Superior de Polícia ou equivalente para os Bombeiros Militares - Coronel.


(ALAGOAS, 2004).
Lei Estadual nº 6.568/2005 (Institui na PMAL e no CBMAL o Sistema de Ensino Militar):
Art. 2º O Sistema de Ensino Militar abrangerá os seguintes Cursos e Estágios:
I - Cursos Militares ao nível de Oficiais:
(...)
f) Curso Superior de Bombeiros (CSB);
(...)
Art. 4º O Curso Superior de Polícia e o Curso Superior de Bombeiros, últimos da linha de
ensino das Corporações, são destinados ao ciclo de oficiais superiores e funcionarão de
acordo com os critérios abaixo:
I - serão realizados, no máximo, uma vez por ano letivo, de acordo com as necessidades das
Corporações;
II - terão duração mínima de 600 (seiscentas) e máxima de 800 (oitocentas) horas-aula,
distribuídas entre as disciplinas dos respectivos currículos;
III - obrigatoriedade de apresentação de monografia individual, por oficial-aluno; e
IV - viagens de estudo no país ou exterior.
Parágrafo único. Poderá ser exigido ainda no transcorrer dos Cursos Superior de Polícia e
Superior de Bombeiros a realização de trabalho técnico-profissional, por grupo de Oficial-
Aluno.
(...)
Art. 10. A indicação e matrícula de militares para cursos e estágios obedecerão aos
seguintes critérios:
(...)
I - para Oficiais:
a) Curso Superior de Polícia e Curso de Superior de Bombeiros:
1. antiguidade para cursos realizados no âmbito da Corporação;
2. exame técnico-profissional para cursos realizados fora da Corporação;
3. satisfação das condições de saúde e aptidão física avaliadas nas respectivas instituições
militares, em ambos os casos; (ALAGOAS, 2005).
Além dos dispositivos legais supracitados, o CSB se fundamenta nos preceitos da Matriz
Curricular Nacional para Ações Formativas dos Profissionais da Área de Segurança Pública, publicada pela
SENASP, que possui a seguinte destinação:
Referencial teórico-metodológico para orientar as ações formativas - inicial e continuada -
dos profissionais da área de Segurança Pública - Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de
Bombeiros Militar, independentemente do nível ou da modalidade de ensino que se espera
atender (SENASP, 2014).
3. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
3.1. CURSO
Curso Superior de Bombeiros (CSB).
3.2. NÍVEL DO CURSO
Pós-graduação lato sensu.
3.3. TÍTULO ACADÊMICO CONFERIDO
Especialista em Gestão Pública.
3.4. MODALIDADE DE ENSINO
Semipresencial.
https://sei.al.gov.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_web&acao_origem=arvore_visualizar&id_documento=24631613&infra_siste… 6/39
01/03/2024, 15:08 SEI/AL - 22736203 - Projeto

3.5. CARGA HORÁRIA


600 (seiscentas) horas-aulas.
3.6. NÚMERO DE VAGAS
Em conformidade com as vagas providas em edital específico.
3.7. NÚMERO DE TURMAS
01 (uma) por ano letivo.
3.8. PERIODICIDADE
Conforme necessidade institucional.
3.9. LOCAL DE FUNCIONAMENTO
Universidade Estadual de Alagoas - Campus Maceió.

4. OBJETIVOS DO CURSO
4.1. OBJETIVO GERAL
Proporcionar aos discentes o desenvolvimento das competências necessárias ao exercício
das funções e encargos inerentes ao posto de coronel da sua respectiva corporação.
4.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Para o alcance do objetivo geral, estabeleceram-se os seguintes objetivos específicos:
I- Reconhecer os fundamentos, métodos e técnicas de produção do
conhecimento científico, compreendendo as diversas fases de realização da pesquisa,
desenvolvendo as competências necessárias para a realização de trabalhos técnico-
científicos aplicados à instituição.
II - Atuar de acordo com os preceitos da ética, cidadania e direitos humanos, em
conformidade com a legislação em vigor, reconhecendo a importância da sua postura
enquanto agente promotor da cidadania.
III - Desenvolver as competências necessárias ao planejamento e implementação
de ações de comunicação interna e externa, no âmbito das atribuições inerentes ao
posto de coronel bombeiro militar.
IV - Entender o processo de formulação de políticas públicas de inserção da
corporação diante das ações desenvolvidas pelo Estado e suas interdependências com
as atribuições de bombeiro militar.
V- Disseminar os principais conceitos relacionados às questões de saúde pública
que permitam a aplicabilidade do Sistema Único de Saúde no âmbito da corporação.
VI - Empregar teorias e práticas da liderança estratégica nos diversos setores da
corporação, possibilitando o alinhamento da política corporativa de gestão de pessoas
às novas tendências de gestão nas organizações.
VII - Interagir com a dinâmica da doutrina de Estado-Maior no planejamento e
gestão da corporação.
VIII - Adquirir conhecimentos técnicos e habilidades para tornar-se gestor líder na
corporação.
IX - Desenvolver competências relacionadas a contabilidade, finanças e orçamento
público, subsidiando as atividades profissionais no âmbito da Administração Pública.
X- Desenvolver competências relacionadas ao planejamento e gestão estratégica,
de maneira a auxiliar no aprimoramento da gestão corporativa.

https://sei.al.gov.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_web&acao_origem=arvore_visualizar&id_documento=24631613&infra_siste… 7/39
01/03/2024, 15:08 SEI/AL - 22736203 - Projeto

XI - Elaborar estratégias que possibilitem a difusão de ações para o enfrentamento


de eventos adversos em Alagoas, e promovam o desenvolvimento de todos os aspectos
presentes na Política Nacional de Proteção e Defesa Civil.
XII - Desenvolver ações pertinentes ao Trabalho de Conclusão de Curso,
materializando a pesquisa em um trabalho acadêmico a ser apresentado ao término da
capacitação.

5. PERFIL E COMPETÊNCIAS DO EGRESSO


5.1. PERFIL DO EGRESSO
O oficial superior concluinte estará habilitado a exercer as atribuições do último posto da
corporação em seu respectivo quadro, respeitando os aspectos legais da promoção, nos quadros de
oficiais de comando e de saúde, de acordo com a legislação em vigor.
Ademais, alinhado ao Plano Estratégico (2020-2024) da corporação, o egresso deverá
preservar os seguintes valores:

Coragem: Enfrentamento das situações com valentia, destemor e firmeza de espírito.


Disciplina: Observância e acatamento integral das leis, normas e regulamentos que
fundamentam a organização, traduzindo-se pelo cumprimento do dever.
Espírito de corpo: Integração entre as pessoas e equipes de trabalho, prezando pela
harmonia, a tolerância e o respeito mútuo.
Ética: Conjunto de valores e princípios que norteiam a conduta dos bombeiros militares
no exercício da profissão.
Hierarquia: Prerrogativa que se refere aos níveis de autoridade dentro da estrutura da
organização, manifestando-se pela presteza e o cumprimento de ordens.
Profissionalismo: É o exercício do trabalho de maneira técnica, responsável e
competente.
Prontidão: Disponibilidade permanente da corporação à sociedade para o exercício da
missão.
Respeito à vida: Consciência de que a vida é o bem mais importante, sendo o alvo
primário da missão institucional.
Responsabilidade socioambiental: compromisso com o desenvolvimento sustentável,
em benefício da sociedade, da corporação e do meio ambiente.
Tradição: Conservação e respeito às boas práticas, valores, doutrinas e costumes da
corporação, difundidos ao longo das gerações.

5.2. COMPETÊNCIAS PARA O EXERCÍCIO DAS FUNÇÕES


Entende-se por competência a “capacidade de mobilizar saberes para agir em diferentes
situações da vida profissional” (SENASP, 2014).
Para Perrenoud (2002), o desenvolvimento das competências necessárias para o bom
cumprimento de determinada tarefa ou função exige o emprego de um complexo de recursos cognitivos,
que perpassam pelas diversas dimensões do conhecimento: saber, saber fazer e saber ser.
Define-se uma competência como a aptidão para enfrentar uma família de situações
análogas, mobilizando, de uma forma correta, rápida, pertinente e criativa, múltiplos
recursos cognitivos: saberes, capacidades, microcompetências, informações, valores,
atitudes, esquemas de percepção, de avaliação e de raciocínio (PERRENOUD et al., 2002, p.
19).

https://sei.al.gov.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_web&acao_origem=arvore_visualizar&id_documento=24631613&infra_siste… 8/39
01/03/2024, 15:08 SEI/AL - 22736203 - Projeto

No âmbito do presente projeto pedagógico, serão considerados três conjuntos de


competências (cognitivas, operativas e atitudinais), sobre as quais deverão ser estruturadas as situações
de ensino e aprendizagem necessárias para o desenvolvimento dos conhecimentos, habilidades e
atitudes inerentes aos objetivos da capacitação.

6. ESTRUTURA ADMINISTRATIVA
6.1. DIRETORIA DE ENSINO (DE)
É o órgão de apoio do sistema de ensino da corporação, incumbindo-lhe, o estudo, o
planejamento, a supervisão e o controle das atividades de ensino e capacitação profissional da
Instituição.
6.2. ACADEMIA DE BOMBEIRO MILITAR (ABM)
Faz parte da estrutura da DE, e atua na execução das atividades inerentes ao sistema de
ensino, incumbido-lhe a formação, capacitação, habilitação e aperfeiçoamento dos oficiais da Corporação
e, eventualmente, de bombeiros militares de outras corporações.
6.3. COMISSÃO DE ENSINO
A Comissão de Ensino (CE) é órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em
assuntos didático-pedagógicos e disciplinares, fundamentado nas normas que regem os processos de
ensino e aprendizagem delineados pelos órgãos superiores da UNEAL em consonância às doutrinas
preconizadas no CBMAL.
6.3.1. Finalidade da CE
A Comissão de Ensino tem por finalidade primordial o assessoramento na implementação
do projeto pedagógico do curso, assim como, discutir temas ligados ao curso e planejar/avaliar as
atividades acadêmicas do curso.
Ademais, pelas especificidades do sistema de ensino militar, caberá também a CE, avaliar
se o discente, a ele submetido, tem condições de permanecer no CSB, e criar ao mesmo tempo,
condições para que este tenha garantido seus direitos à ampla defesa e ao contraditório.
6.3.2. Composição da CE
A CE será composta por 05 (cinco) integrantes, observados os seguintes critérios:

02 (dois) membros natos: Cmt da ABM e coordenador do curso;


03 (três) membros titulares: docentes do CSB, indicados pela UNEAL.

6.3.3. Instauração da CE
A Comissão de Ensino terá prazo de vigência anual e será instaurada mediante portaria do
Comandante-Geral do CBMAL, a partir da indicação dos docentes do CSB pela UNEAL.
6.3.4. Dos Impedimentos e da Suspeição
O membro da Comissão de Ensino que incorrer em pelo menos, um dos artigos 18, 19, 20 e
21 da Lei Estadual nº 6.161, de 26 de junho de 2000, deve ser substituído por outro que cumpra
integralmente os requisitos.
6.3.5. Do prazo
A CE terá um prazo máximo de 72h para emitir parecer acerca do objeto gerador da
instauração.
6.4. CORPO DOCENTE E ADMINISTRATIVO
6.4.1. Professor
O quadro de professores será constituído por docentes, selecionados via edital específico,
a partir do atendimento dos requisitos técnicos mínimos para o exercício da docência no CSB.
https://sei.al.gov.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_web&acao_origem=arvore_visualizar&id_documento=24631613&infra_siste… 9/39
01/03/2024, 15:08 SEI/AL - 22736203 - Projeto

Admite-se ainda, a designação direta de professores, possuidores de notório saber na área


de conhecimento da disciplina. Para tanto, deverão ser indicados pela Diretoria de Ensino do CBMAL.
6.4.2. Instrutor
O quadro de instrutores será constituído por oficiais superiores da ativa do CBMAL e/ou
PMAL, selecionados via edital específico, a partir do atendimento dos requisitos técnicos mínimos para o
exercício de instrução no CSB.
Admite-se ainda, a designação direta de instrutores possuidores de notório saber na área
de conhecimento da disciplina. Para tanto, deverão ser indicados pela Diretoria de Ensino do CBMAL.
6.4.2.1. Atribuições

Auxiliar e participar, sempre que possível, das demais atividades do curso;


Definir os meios necessários para andamento de seu trabalho docente;
Elaborar, aplicar e corrigir as avaliações de sua competência;
Elaborar os documentos de ensino sob sua responsabilidade (Plano de Disciplina,
Planos de Aula, Atas de divulgação de notas e Relatório Final da Disciplina), conforme
modelos disponibilizados pela DE;
Manter anotações sobre a conduta do discente;
Ministrar as aulas e coordenar as demais atividades didáticas sob sua responsabilidade;
Participar das atividades de classe e das reuniões pedagógicas;
Primar pela qualidade do ensino-aprendizagem, observando as recomendações do
PPC;
Providenciar, junto com a coordenação do curso, os recursos logísticos necessários para
o bom andamento das instruções;
Ouvir as orientações do Oficial de Segurança, acatando-as prontamente quando se
tratar de interrupção da instrução por questões de segurança;
Registrar a frequência dos discentes nas aulas e demais atividades;
Registrar os assuntos ministrados nas aulas;
Zelar pela integração, condição física, segurança e harmonia do grupo de discentes.

6.4.3. Requisitos técnicos dos instrutores e/ou professores


Os requisitos técnicos mínimos para seleção dos instrutores e/ou professores serão
definidos por meio de norma complementar expedida pelo Comandante-Geral do CBMAL.
6.4.4. Coordenação do curso
6.4.4.1. Coordenador administrativo
Tenente-coronel bombeiro militar do CBMAL detentor do CSB ou equivalente, designado
pelo Comandante-Geral do CBMAL, indicado pelo Diretoria de Ensino, cabendo-lhe as seguintes
atribuições:

Acompanhar o processo de avaliação da aprendizagem;


Colaborar na organização da aula inaugural e a formatura do curso;
Colaborar para o desenvolvimento das atividades do curso, em conjunto com os
instrutores/professores e demais setores da DE;
Providenciar as atas de abertura e de encerramento do curso;
Realizar o controle de frequência dos discentes às atividades obrigatórias;
Zelar pela integração, segurança e harmonia do grupo de discentes.
https://sei.al.gov.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_web&acao_origem=arvore_visualizar&id_documento=24631613&infra_sist… 10/39
01/03/2024, 15:08 SEI/AL - 22736203 - Projeto

6.4.4.2. Coordenador pedagógico


Profissional selecionado via edital específico, a partir do atendimento dos requisitos
técnicos mínimos, para o exercício da atividade de orientação pedagógica, cabendo-lhe as seguintes
atribuições:

Planejar e conduzir as reuniões pedagógicas na DE;


Acompanhar a ação pedagógica do professor e/ou instrutor em sala de aula por meio
de observações planejadas;
Acompanhar o resultado das aprendizagens dos discentes por meio das avaliações
internas e externas;
Monitorar, avaliar e adaptar a aplicação do plano de disciplina;
Verificar a conexão entre teoria e prática;
Orientar e auxiliar os professores e instrutores;
Fazer a ponte de comunicação entre todos os envolvidos no processo educacional;
Inserir novas formas de pensar às práticas acadêmicas;
Ser líder;
Trazer novas metodologias e tecnologias educacionais;
Acompanhar a avaliação do processo de ensino e aprendizagem;
Propor a revisão do projeto pedagógico do curso;
Propor o calendário escolar;
Atuar na resolução de conflitos.

6.4.4.3. Auxiliar de coordenação administrativa


Oficial bombeiro militar, designado pelo Comandante-Geral do CBMAL, indicado pela
Diretoria de Ensino, cabendo-lhe as seguintes atribuições:

Auxiliar o coordenador do curso no cumprimento de suas atribuições, sobretudo no


que tange à elaboração de documentos sob sua competência;
Providenciar a impressão de provas, avaliações e certificados do curso;
Agir como elo de comunicação entre o coordenador do curso e o Aluno-de-dia (xerife)
ou instrutores, sempre que solicitado.

6.5. CORPO DISCENTE


6.5.1. Público-alvo
Oficiais superiores do CBMAL e de corporações coirmãs, não detentores do CSB ou
equivalente.
6.5.2. Critérios de seleção
A indicação e matrícula dos militares para o CSB estará condicionada aos termos
constantes em edital específico e aos requisitos estabelecidos na alínea “a”, inciso I, do art. 10, da Lei
Estadual n. 6.568/2005, a saber:
I- antiguidade para cursos realizados na sede da corporação;
II - exame técnico-profissional para cursos realizados fora da corporação;
III - satisfação das condições de saúde e aptidão física avaliadas nas respectivas
instituições militares, em ambos os casos.

https://sei.al.gov.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_web&acao_origem=arvore_visualizar&id_documento=24631613&infra_sist… 11/39
01/03/2024, 15:08 SEI/AL - 22736203 - Projeto

7. ESTRUTURA CURRICULAR
7.1. MATRIZ CURRICULAR
O Curso Superior de Bombeiros (CSB), está estruturado para atender integralmente à
construção de competências (conhecimentos, habilidades e atitudes) necessárias à atuação do oficial
bombeiro militar em cargos de gestão e liderança dentro das atividades bombeiros militares. O
CSB está voltado para oficiais superiores com experiência significativa, e tem carga horária total de 600h,
incluídas 105h de atividades complementares.
A matriz curricular do CSB tem por fundamento a conjugação de áreas temáticas propostas
pela Matriz Curricular Nacional (MCN) de 2014, com as disciplinas que norteiam a aquisição das
competências profissionais definidas no perfil do concludente do referido curso.
No Quadro 2, segue a descrição das 08 (oito) áreas temáticas elencadas na Matriz
Curricular Nacional, assim como, a inclusão da área temática IX, criada em função do curso adotar uma
visão de gestão integrada e requerer fundamentos científicos-metodológicos adequados ao título de pós
graduação lato sensu.
Quadro 2 – Áreas temáticas da MCN
Área temática Denominação
I Sistemas, Instituições e Gestão Integrada em Segurança Pública
II Violência, Crime e Controle Social
III Conhecimentos Jurídicos
IV Modalidades de Gestão de Conflitos e Eventos Críticos
V Valorização Profissional e Saúde do Trabalhador
VI Comunicação, Informação e Tecnologias em Segurança Pública
VII Cultura, Cotidiano e Prática Reflexiva
VIII Funções, Técnicas e Procedimentos em Segurança Pública
IX* Fundamentação científico-metodológica
(*) Não consta como área temática definida na MCN/MJ (2014).

É importante ressaltar, que o conjunto dessas áreas temáticas tem o intuito de conferir ao
oficial superior especializado, base sólida de conhecimento e habilidades essenciais para liderar equipes,
gerenciar operações e tomar decisões estratégicas dentro do contexto da segurança pública. Cada área
temática se constitui em um espaço de conteúdos que deverá ser trabalhado as áreas de conhecimento
típicas da atividade bombeiro militar, possibilitando complementações que atendam às expectativas dos
diversos campos de atuação dos futuros coronéis bombeiros militares.
Nesse sentido, fora definido o currículo do CSB, a partir de disciplinas obrigatórias que
contemplam os conteúdos indispensáveis às ações formativas, distribuídas nas respectivas áreas
temáticas da MCN, com as atividades complementares que integram a especialização do oficial bombeiro
militar. Segue no Quadro 3, a matriz curricular:
Quadro 3 – Matriz curricular do CSB
Área temática Componentes curriculares C.H.
Doutrina de Estado-Maior 30
Gestão Orçamentária 30
I
Gestão de Projetos 30
Planejamento Estratégico 45
II -
III Políticas Públicas 30
IV Gestão em Proteção e Defesa Civil 45
https://sei.al.gov.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_web&acao_origem=arvore_visualizar&id_documento=24631613&infra_sist… 12/39
01/03/2024, 15:08 SEI/AL - 22736203 - Projeto

Quadro 3 – Matriz curricular do CSB


V Saúde Pública 30
VI Comunicação Organizacional 30
Cidadania e Direitos Humanos 30
VII
Liderança Estratégica 45
VIII -
IX Metodologia da Pesquisa Científica 60
Carga horária total das disciplinas 405
À disposição da coordenação 15
Atividades complementares Complementação Curricular 30
Treinamento Físico Bombeiro Militar 60
Carga horária total das atividades complementares 105
Trabalho de Conclusão de Curso 90
Carga horária total do CSB 600

Com base nas estratégias institucionais definidas e em consonância com o que se entende
por especialização para oficiais superiores bombeiros militares, esta proposta apoia-se em 04 (quatro)
núcleos:
I- Núcleo de Estudos Gerais: constituído pelas disciplinas de Metodologia da
Pesquisa Científica (MPC), Cidadania e Direitos Humanos (CDH), Comunicação
Organizacional (CO), Políticas Públicas (PP), Saúde Pública (SP) e Liderança Estratégica
(LE);
II - Núcleo de Aprofundamento em Estudos Superiores: constituído pelas
disciplinas de Doutrina de Estado Maior (DEM), Gestão de Projetos (GP), Gestão
Orçamentária (GO), Planejamento Estratégico (PE) e Gestão em Proteção e Defesa Civil
(GPDC); e
III - Núcleo de Diversificação em Estudos Superiores: contituído pelos componentes
curriculares de Complementação Curricular (CC) e Treinamento Físico Bombeiro Militar
(TFBM).
IV - Núcleo de Estudos Integradores: constitui-se basicamente do componente
curricular do Trabalho de Conclusão de Curso, com desenvolvimento adequado de
trabalho acadêmico sobre problema temático específico para cada Quadro de Oficial
Bombeiro Militar, preferencialmente. Segue abaixo no Quadro 4 o detalhamento da
matriz curricular em núcleos:
Quadro 4 – Divisão da matriz curricular do CSB em núcleos
Nº Núcleo Componentes curriculares Carga horária
01 Cidadania e Direitos Humanos 30
02 Comunicação Organizacional 30
03 Liderança Estratégica 45
I
04 Metodologia da Pesquisa Científica 60
05 Políticas Públicas 30
06 Saúde Pública 30
08 II Doutrina de Estado-Maior 30
09 Gestão de Projetos 30

https://sei.al.gov.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_web&acao_origem=arvore_visualizar&id_documento=24631613&infra_sist… 13/39
01/03/2024, 15:08 SEI/AL - 22736203 - Projeto

10 Gestão Orçamentária 30
11 Gestão em Proteção e Defesa Civil 45
12 Planejamento Estratégico 45
13 Complementação Curricular 30
III
14 Treinamento Físico Bombeiro Militar 60
15 IV Trabalho de Conclusão de Curso 90

7.1.1. Atividades complementares


As atividades complementares à especialização do oficial superior compreendem
à Complementação Curricular, carga horária à disposição da DE e Treinamento Físico Bombeiro Militar.
Essas atividades devem ter planejamento próprio, com aprovação prévia da coordenação.
7.1.1.1. Complementação Curricular
Será composta por atividades de complementação do ensino, abordando-se temas
transversais ou emergentes de caráter bombeiro militar, além de assuntos importantes que não foram
contemplados no conteúdo programático das disciplinas. Tal complementação poderá ser realizada por
meio de palestras, oficinas, eventos acadêmicos, visitas técnicas, estudo obrigatório, pesquisas, tarefas no
Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), dentre outras atividades.
7.1.1.2. À disposição da coordenação
A carga horária à disposição da DE poderá ser utilizada em atividades de caráter diverso no
decorrer do curso, não diretamente relacionadas ao ensino, tais como: treinamentos para solenidades e
formaturas; reuniões para assuntos diversos; orientações sobre padrões e comportamentos; ações cívico-
sociais etc.
7.1.1.3. Treinamento Físico Bombeiro Militar
Tem como objetivo primordial desenvolver capacidades físicas relacionadas à saúde e
incorporar a importância de manutenção de uma vida saudável.
Para tanto, com foco na atividade física e saúde, programas de atividades físicas poderão
ser realizados e acompanhados pelo Centro de Treinamento Físico e Desporto (CTFID) da DE/CBMAL, no
sentido de explicitar: os benefícios da atividade física e malefícios da inatividade; a importância do
exercício físico; os problemas decorrentes da obesidade e doenças cardiovasculares; medidas
antropométricas e composição corporal.
No mesmo sentido, também, terá o caráter de desenvolver aptidões físicas relacionadas à
saúde, tais como: treino de resistência aeróbia e anaeróbia, força, velocidade, potência, agilidade,
equilíbrio e flexibilidade. Desporto e recreação: atividades recreativas e desportivas em diversas
modalidades.
7.1.2. Trabalho de Conclusão de Curso
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) consistirá de um trabalho de natureza acadêmica
(artigo científico, preferencialmete), elaborado individualmente, como requisito obrigatório para a
integralização das suas atividades acadêmicas, sob a orientação de um professor e/ou instrutor, sobre um
determinado tema proposto.
No CSB, o TCC deve ser elaborado e apresentado segundo critérios estabelecidos em
norma específica, definida pelo Diretor de Ensino do CBMAL.
A nota e as condições de aprovação e reprovação do TCC seguem o padrão definido para as
disciplinas do curso.
Quando aprovado, havendo necessidade de correção, o discente fica obrigado a entregar o
TCC com todas as correções indicadas pelos avaliadores no prazo estabelecido. Em caso de não haver
consenso entre os avaliadores, deverá prevalecer a decisão da maioria.

https://sei.al.gov.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_web&acao_origem=arvore_visualizar&id_documento=24631613&infra_sist… 14/39
01/03/2024, 15:08 SEI/AL - 22736203 - Projeto

O TCC terá carga horária de 90 horas, distribuídas em orientações, escrita, discussões e


apresentação final do trabalho. Durante a disciplina de Metodologia da Pesquisa Científica deverá ser
desenvolvido o projeto de TCC e o acompanhamento e qualificação do trabalho.
7.2. REGIME ESCOLAR
O desenvolvimento do CSB se dará basicamente em 02 (duas) etapas, cujo regime escolar é
especificado a seguir:
7.2.0.1. Etapa de atividades e desenvolvimento dos componentes curriculares
Esta etapa será realizada com apoio do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) do
CBMAL, a partir do desenvolvimento das atividades dos componentes curriculares, de acordo com as
particularidades de carga horária, conteúdo de cada disciplina e atividades avaliativas pertinentes.
O curso será desenvolvido de forma semipresencial, com pelo menos 20 % (vinte por cento) da carga
horária de cada disciplina desenvolvida na modalidade EaD. Em relação às atividades complementares,
estas poderão ser desenvolvidas na modalidade EaD ou presencial, a ser definido pela coordenação. Os
discentes permanecerão à disposição da DE durante todo o curso.
7.2.0.2. Etapa de elaboração e defesa do TCC
Esta etapa se constitui basicamente na elaboração, apresentação e defesa do TCC,
produzido individualmente, sobre um problema temático desenvolvido durante o curso, e consolidado
durante as atividades do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Os problemas temáticos deverão articular
os conhecimentos adquiridos nas disciplinas, associados à vivência dos anos de profissão bombeiro
militar do discente. Neste sentido, os discentes permanecerão à disposição do curso durante o período de
elaboração e realização das defesas, seguindo o cronograma definido pela coordenação do curso.
7.3. VIAGEM DE ESTUDOS
A viagem de estudos constitui um elemento diferencial para a complementação do
presente processo de ensino e aprendizagem, à medida que proporcionará a vivência de outras
realidades profissionais, em corporações de referência, além do estabelecimento de um networking que
poderá perdurar pelo restante da carreira profissional dos egressos.
O Art. 8º da Lei Estadual nº 6.568/2005 propõe a viagem de estudos no país ou no exterior
como um dos componentes curriculares do CSB, estando condicionada aos termos do artigo 14 desta
mesma lei:
Art. 14. O período despendido em viagens de estudos não será computado para efeito de
integralização da carga horária do curso em que é prevista.
Parágrafo único. As viagens de estudos não são de caráter obrigatório, dependendo a sua
realização da disponibilidade orçamentária e financeira das Instituições Militares, podendo
ser custeadas, no caso de impossibilidade do Estado, pelos concluintes do curso a que se
referem.
Sendo assim, satisfeitos os condicionantes legais dispostos acima, a viagem de estudos será
realizada como atividade complementar do CSB, cabendo sua regulamentação em norma específica
submetida ao crivo do Comandante-Geral da corporação.

7.4. EMENTÁRIO DE COMPONENTES CURRICULARES


Vide Anexo Único.
8. METODOLOGIA
O desenvolvimento do presente curso se fundamenta em uma concepção curricular mista,
baseada, sobretudo, nos preceitos da andragogia, que norteia o ensino de adultos. Todavia, por se tratar
de uma capacitação de origem militar, é natural a influência de elementos de abordagem tradicional,
positivista e tecnicista no processo de ensino e aprendizagem. Toma-se proveito, também, das
contribuições metodológicas de outras correntes pedagógicas.

https://sei.al.gov.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_web&acao_origem=arvore_visualizar&id_documento=24631613&infra_sist… 15/39
01/03/2024, 15:08 SEI/AL - 22736203 - Projeto

Cabe ao CSB proporcionar a inserção do oficial superior não habilitado no universo


funcional do último posto da corporação, justificando a condução do ensino de uma forma que otimize
este processo de transição. Neste sentido, nos termos da Andragogia, o currículo deve estar pautado no
que realmente o profissional precisa saber e a aprendizagem deve, sempre que possível, recorrer à
solução de problemas cotidianos de maneira sistemática e à experimentação. A experiência do discente e
o estudo em grupo devem ser valorizados.
Há de se considerar que as contribuições metodológicas das várias concepções
pedagógicas devem ser consideradas sempre que coadunem aos objetivos do curso e cuja aplicabilidade
potencialize o processo de ensino e aprendizagem bombeiro militar. Como exemplo, as estratégias
didáticas de problematização, de viés construtivista, como os estudos de caso e a aprendizagem baseada
em problemas, devem também estar presentes no rol metodológico das disciplinas, haja vista sua
contribuição ao ensino por competências, recomendado no presente projeto.
Devem ser considerados, ainda, os inúmeros aspectos que caracterizam o atual contexto
sociocultural, sob a égide da tecnologia e dos múltiplos conhecimentos, que fortemente permeiam o
cotidiano da corporação e reverberam no seu contingente. Neste sentido, torna-se oportuno, ao longo do
processo educativo, o emprego de ferramentas que se utilizem deste potencial, como o Ambiente Virtual
de Aprendizagem (AVA) e outras tecnologias educacionais.
Face a estas considerações, a prática pedagógica do CSB se fundamenta em torno dos
seguintes princípios:
I- Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
II - Valorização da doutrina e cultura bombeiro militar;
III - Desenvolvimento do amor à profissão e da crença na Missão, Visão e Valores da
corporação;
IV - Educação por competências;
V- Interdisciplinaridade e transversalidade de conteúdo;
VI - Intencionalidade pedagógica;
VII - Respeito às diferenças e apreço pela tolerância;
VIII - Estímulo à aprendizagem e ao contínuo aprimoramento profissional;
IX - Avaliação qualitativa, quantitativa e continuada da aprendizagem;
X- Garantia de padrões de qualidade; e
XI - Meritocracia.
Em linhas gerais, propõe-se, ao presente currículo, a adoção dos preceitos da educação por
competências, que se dispõe ao desenvolvimento da capacidade de mobilização de saberes
(conhecimentos, habilidades e atitudes) para a ação nas diferentes situações da prática profissional. Para
além dos conteúdos trabalhados no seio das disciplinas, busca-se a formação de profissionais proativos e
reflexivos, que sejam dotados da autonomia intelectual suficiente para a resolução dos inúmeros
problemas que irão se deparar no seu cotidiano de trabalho.
O curso será ministrado aos discentes por intermédio da convergência de mídias on-line e
textuais, com todas as atividades avaliativas das disciplinas desenvolvidas presencialmente. Será
obrigatória a realização de apresentação e defesa de trabalho acadêmico para integralização de todo o
conteúdo ministrado e resolução de uma situação-problema.
Recomenda-se, assim, a proposição de situações problematizadoras, possibilitando o
exercício contínuo dos discentes no que tange à aplicação das competências em contextos diversos, o
mais próximo possível da realidade profissional que há de se deparar. Firma-se, assim, o compromisso
docente com a indissociabilidade entre a teoria e a prática.
Deverão ser consideradas, ainda, as possibilidades advindas da contextualização,
interdisciplinaridade e transversalidade dos conteúdos, abordagens curriculares que potencializam a

https://sei.al.gov.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_web&acao_origem=arvore_visualizar&id_documento=24631613&infra_sist… 16/39
01/03/2024, 15:08 SEI/AL - 22736203 - Projeto

aprendizagem através da integração dos conhecimentos, na contramão da forma linear e isolada em que,
costumeiramente, são trabalhados pelas disciplinas.
A contextualização aponta para a necessidade do curso ser coerente e sintonizado com a
realidade. Isto implica na seleção estratégica e intencional de conteúdos relacionados com as situações
reais ou simuladas, extraídos da prática profissional, criando, assim, condições para que ocorra o processo
de construção e aplicação do conhecimento pelo participante, e não apenas a simples operação sobre os
conteúdos.
Por sua vez, a interdisciplinaridade corrobora para a articulação entre as disciplinas, de
maneira a evitar a segmentação e o fracionamento entre os conhecimentos. Colabora, neste sentido, para
a manutenção das relações existentes entre os conteúdos, mesmo que sistematicamente distribuídos
entre as disciplinas, otimizando, assim, a compreensão da realidade profissional.
Quanto à transversalidade, diz respeito à dinamização do currículo, mediante a inclusão de
temas diversos, que perpassam todas as disciplinas, como Meio Ambiente, Ética, Cidadania e Direitos
Humanos.
A condução do curso se dará através de métodos e técnicas de ensino e aprendizagem que
permitam a participação ativa do discente na construção do seu conhecimento. Para tanto, tomando por
referência os princípios que fundamentam a Matriz Curricular Nacional, alinhando-os aos objetivos do
presente processo formativo, sugere-se a utilização das seguintes técnicas de ensino, cujo emprego se
dará de acordo com a natureza dos conteúdos e a conveniência de cada disciplina:

Aula expositiva;
Exposição dialogada;
Resolução de problemas;
Estudo de caso;
Estudo dirigido;
Lista de tarefas;
Painel de discussão;
Discussões em grupos;
Discussão dirigida; e
Simulação.

9. AVALIAÇÃO DE ENSINO E APRENDIZAGEM


A avaliação de ensino e aprendizagem, dentro uma concepção pedagógica atual, é
fundamentado no protagonismo do discente como um ser ativo, dinâmico e participante da construção
do seu próprio conhecimento. Nessa visão, a avaliação assume dimensões mais abrangentes, não se
resumindo a atribuir notas, ou mesmo conceitos. Sua conotação se amplia ainda mais no sentido de
verificar em que medida os discentes estão alcançando os objetivos propostos no processo de ensino e
aprendizagem.
Assim sendo, para efeito de aferição do processo de ensino e aprendizagem são
consideradas as seguintes avaliações:

Avaliação do processo: será realizada em reuniões a intervalos regulares estabelecidos


pelo coordenador pedagógico do curso, entre este e a equipe gestora do curso, quando
serão analisados os resultados dos discentes, as dificuldades encontradas, as sugestões
de melhoria e o reforço do que foi positivo.
Avaliação do docente: será realizada em reuniões periódicas, a serem definidas pelo
coordenador do curso, com professores e instrutores, na qual serão analisados o

https://sei.al.gov.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_web&acao_origem=arvore_visualizar&id_documento=24631613&infra_sist… 17/39
01/03/2024, 15:08 SEI/AL - 22736203 - Projeto

desempenho do docente, os resultados dos discentes nas respectivas disciplinas, as


sugestões de melhorias e a permanência do que foi positivo.

Na perspectiva, onde a avaliação ajuda o discente a progredir na aprendizagem e o docente


a aperfeiçoar sua prática pedagógica, no CSB, poderão ser utilizados os seguintes processos avaliativos:
I- Verificação Corrente (VC): Destina-se à avaliação continuada do processo de
ensino e aprendizagem, podendo ser aplicada em certa faixa do programa da disciplina
ou durante todo o seu transcorrer, evidenciando a evolução da aprendizagem do
discente e propiciando o aperfeiçoamento do processo pedagógico;
II - Verificação Final (VF): Possui a finalidade de avaliar a eficácia da totalidade do
processo pedagógico, tomando por base os objetivos propostos para a disciplina, deverá
ser aplicada ao final do período destinado a cada disciplina;
III - Verificação de Recuperação (VR): Objetiva reavaliar a totalidade dos conteúdos
ministrados em uma disciplina, sendo destinada aos discentes cuja Nota Final da
Disciplina (NFD), seja inferior a 7,000 (sete); e
IV - Verificação de Segunda Chamada (VSC): é facultada ao discente que, por
motivo justificado, não puder submeter-se a verificação final (VF). A VSC deve ser
realizada até no máximo 96h após o término do período destinado a cada disciplina. A
solicitação de VSC para a VF deverá ser realizada, na plataforma virtual (AVA CBMAL),
com a justificativa do pedido, até 24 (vinte e quatro) horas após o horário definido de
realização da prova da primeira chamada e deverá conter seu nome completo e telefone
atualizado para contato.
Cabe salientar que os instrumentos de avaliação devem ser elaborados de acordo com as
normas vigentes na UNEAL e em conformidade aos procedimentos aplicados no CBMAL. Devem também
ser submetidos, inicialmente, à apreciação da coordenação, que procederá à análise da forma e do
conteúdo desses instrumentos, considerando aspectos técnicos como relevância, dosagem, amplitude,
especificidade, redação,originalidade, progressividade e tempo previsto para a realização e toda a
documentação e registros pertinentes, conforme normas em vigor nas instituições partícipes.
Há ainda as avaliações institucionais: autoavaliação do discente, avaliação do curso e de
cada disciplina, do professor/instrutor, do coordenador e da instituição em geral, que serão propostas no
próprio Ambiente Virtual de Aprendizagem no decorrer do curso.
Ademais, os docentes deverão utilizar instrumentos de avaliação condizentes com os
objetivos de aprendizagem propostos e que contribuam para o aprofundamento do conteúdo estudado,
de acordo com o tipo de verificação, nos termos a seguir:

Tipo de
Instrumentos de avaliação
verificação
VC Prova presencial ou avaliação com apoio de plataforma
VF institucional, ou ainda, trabalho técnico-profissional e/ou
VR seminário.

A nota de cada verificação poderá ser composta por mais de uma atividade avaliativa, de
modo a permitir que o docente avalie gradualmente o desenvolvimento do discente, possibilitando a
adoção de ajustes necessários ao processo ensino e aprendizagem. O desempenho dos discentes em cada
verificação deverá ser expresso em pontuação de 0,000 (zero) a 10,000 (dez).
Ficará a cargo do docente propor à coordenação o tempo de duração das verificações da
sua respectiva disciplina, respeitando-se os limites definidos pela coordenação. Cabe ressaltar que no CSB
deverá ser estimulada a realização de trabalhos técnico-profissionais, a ser desenvolvido por grupo de
discentes. Porquanto, fica definida 01 (uma) verificação avaliativa como quantidade mínima por
disciplina.

https://sei.al.gov.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_web&acao_origem=arvore_visualizar&id_documento=24631613&infra_sist… 18/39
01/03/2024, 15:08 SEI/AL - 22736203 - Projeto

Para receber aprovação em primeira época (aprovação direta), o discente terá que obter
NFD igual ou superior a 7,000 (sete). Caso o discente não seja aprovado em primeira época, ele deverá
realizar a VR e obter nota igual ou superior a 6,000 (seis), independente da nota obtida em primeira
época. Para fins de classificação, no cálculo da Média Final das Disciplinas (MFD), será considerada a nota
obtida pelo discente em primeira época.
As atividades avaliativas, serão propostas pelo professor/instrutor da disciplina em curso
com o objetivo de verificar o nível de aprendizagem do conteúdo abordado, e serão avaliadas com base
nos critérios abaixo:

Coerência, clareza e concisão de ideias;


Formatação definida pelo instrutor-tutor;
Observância ao solicitado;
Posicionamento crítico e reflexivo na abordagem do tema; e
Uso culto da Língua Portuguesa – linguagem acadêmica.

É muito importante que o discente possa interagir com os colegas de turma no sentido de
nutrir o espírito de corpo, e conseguir efeitos positivos no seu percurso de aprendizagem do tema
sugerido, através de discussão e troca de ideias. Atividades avaliativas realizadas em grupo, devem ser
estimuladas com vistas ao enriquecimento e compartilhamento das diferentes experiências dos
discentes.
Será sempre indevida a cópia de textos, ou trabalhos disponíveis na internet, ou mesmo de
livros, sem citar as fontes. O plágio será considerado como atividade de indisciplina e deve ser relatado à
coordenação pelo professor/instrutor. Os trabalhos colocados no AVA, em atividades avaliativas de cada
disciplina, deverão ser devidamente identificados e postados conforme as ferramentas indicadas pelo
professor/instrutor.
O resultado das avaliações, serão disponibilizados em até 05 (cinco) dias após o
encerramento da disciplina. Eventuais dúvidas e questionamentos devem ser previamente discutidos com
o professor/instrutor.
Após a divulgação das notas, o discente terá até 48h para solicitar revisão de notas através
de recurso fundamentado, que deverá ser formalizado no AVA, na Sala de Tutoria específica da disciplina.
9.1. Cálculo da Nota Final da Disciplina
A Nota Final da Disciplina (NFD) será obtida a partir das notas obtidas na VC e na VF,
considerando o peso correspondente a cada uma, conforme descrito a seguir: NFD = (VC x 0,4) + (VF x
0,6)
Caso o professor/instrutor opte por apenas 01 (uma) verificação avaliativa em sua
disciplina, a NFD será definida a partir da única nota obtida.
9.2. Cálculo do Índice de Carga Horária das Disciplinas
O Índice de Carga Horária da Disciplina (ICHd) será obtido através da divisão da sua carga
horária pela Carga Horária Total (CHt) das disciplinas, conforme fórmula apresentada a seguir:
Fórmula do ICHd
ICHd = CHd / CHt

9.3. Média Final das Disciplinas


A Média Final das Disciplinas (MFD) será obtida através da soma dos resultados originados
da multiplicação da nota final de cada disciplina pelo seu índice de carga horária, conforme fórmula a
seguir:
Fórmula da MFC

https://sei.al.gov.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_web&acao_origem=arvore_visualizar&id_documento=24631613&infra_sist… 19/39
01/03/2024, 15:08 SEI/AL - 22736203 - Projeto

MFD = Σ (NFD x ICHd)


Ou seja, MFD = (NFD1 x ICHd1) + (NFD2 x ICHd2) + … + (NFDn x ICHdn), onde “n”
representa a quantidade de disciplinas do curso.
Para receber aprovação em primeira época (aprovação direta), o discente terá que obter
NFD igual ou superior a 7,000 (sete). Caso o discente não seja aprovado em primeira época, ele deverá
realizar a VR e obter nota igual ou superior a 6,000 (seis), independente da nota obtida em primeira
época. Para fins de cálculo da Média Final das Disciplinas (MFD), será considerada a nota obtida pelo
discente em primeira época.
9.4. Média Final do Curso
A Média Final do Curso (MFC) será obtida conforme fórmula a seguir:

Fórmula da MFC
MFC = MFD x 0,85 + TCC x 0,15
9.5. Revisões de provas
É facultado aos discentes do CSB solicitar revisão de atividades avaliativas, quando se
julgarem prejudicados nas notas obtidas, observando os seguintes procedimentos:

De início o pedido será feito, verbalmente, à autoridade responsável pela entrega das
avaliações, no momento em que forem mostradas em sala de aula, quando tratar-se de
soma de pontos;
Em grau de recurso, o pedido deverá ser formalizado através de processo específico no
Sistema Eletrônico de Informações (SEI) e encaminhado ao chefe da Seção Técnica de
Ensino (STE), no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas após o anúncio oficial da
nota;
No pedido de revisão, o discente deverá apresentar suas justificativas de forma clara,
consistente e objetiva. Em caso de recurso inconsistente ou intempestivo, será
preliminarmente indeferido;
Recebido o pedido de revisão, o chefe da STE, assessorado pelas demais seções e
instrutor ou professor da disciplina, decidirá pela procedência ou improcedência da
solicitação;
O pedido de revisão, sem causa justificada, poderá ocasionar punição disciplinar do
requerente, a critério do coordenação.

10. FREQUÊNCIA ESCOLAR


A pontualidade na entrega das tarefas ou atividades pedagógicas requeridas, assim como,
a frequência durante às aulas presenciais em curso, são essenciais ao bom desempenho dos discentes na
construção dos novos saberes.
Para fins de aprovação, o discente deverá possuir, no máximo, um número de faltas
equivalente a 25% (vinte e cinco por cento) da carga horária de cada disciplina, não sendo admitido
arredondamento de percentual.
10.1. CLASSIFICAÇÃO DAS FALTAS
As faltas serão classificadas em:
I- Justificadas: são aquelas faltas que se fundamentam em circunstâncias
consideradas legítimas, devendo ser comprovada pelo discente, decorrendo dos
seguintes motivos:
a. Dispensa por luto;
b. Baixa em hospital;

https://sei.al.gov.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_web&acao_origem=arvore_visualizar&id_documento=24631613&infra_sist… 20/39
01/03/2024, 15:08 SEI/AL - 22736203 - Projeto

c. Dispensa médica;
d. Dispensa para tratar de saúde de pessoa da família;
e. Por autorização do coordenador do curso.
II - Não computadas: estas faltas decorrerão de:
a. Atendimento a requisição judicial;
b. Atendimento à convocação de encarregados de Inquérito Policial, Sindicância
Administrativa Disciplinar, Procedimento Administrativo Disciplinar, Conselhos de
Justificação ou de Disciplina;
c. Para tratar de assuntos de relevante interesse da Corporação, devidamente autorizado
pelo coordenador do curso.
III - Não justificadas: serão consideradas não justificadas as faltas não relacionadas
nos itens anteriores e outras que forem julgadas improcedentes pela coordenação do
curso, sendo necessária a abertura de Processo Administrativo Disciplinar para apurar a
conduta do discente.
As faltas classificadas como “justificadas” e “não justificadas” serão consideradas para fins
de contabilização do percentual de falta dos discentes, estando isenta de contabilização apenas as faltas
“não computadas”.
O discente que atingir índice de faltas superior a 25% (vinte e cinco por cento) em qualquer
disciplina, será avaliado pela Comissão de Ensino, que emitirá parecer favorável ou desfavorável à sua
permanência no curso.
11. CONDIÇÕES DE APROVAÇÃO
Para ser aprovado no curso o discente terá que satisfazer as seguintes condições:
I- Possuir, no mínimo, frequência de 75% (setenta e cinco por cento) em cada
disciplina;
II - Ser aprovado em todas as disciplinas do curso;
III - Ser considerado apto em todos os componentes curriculares que exijam
avaliação do tipo “APTO” ou “INAPTO”;
IV - Obter MFC igual ou superior a 6,000 (seis).
12. CONDIÇÕES DE REPROVAÇÃO
Será reprovado o discente que:
I- Atingir índice de faltas superior a 25% (vinte e cinco por cento) em qualquer
disciplina e obtiver parecer da Comissão de Ensino (CE) desfavorável à sua permanência
no curso;
II - Faltar a aplicação de qualquer VF ou VR, sem motivo justificado;
III - For considerado INAPTO em qualquer componente curricular que exija
avaliação do tipo “APTO” ou “INAPTO”;
IV - Obtenha nota inferior a 6,000 (seis) em qualquer VR;
V- Obtenha MFC inferior a 6,000 (seis).
13. CONDIÇÕES DE DESLIGAMENTO
Será desligado do curso o discente que:
I- For julgado definitivamente incapaz para o serviço, por junta militar de saúde;
II - Revelar conduta ou cometer falta que o incompatibiliza com a carreira de
bombeiro-militar;

https://sei.al.gov.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_web&acao_origem=arvore_visualizar&id_documento=24631613&infra_sist… 21/39
01/03/2024, 15:08 SEI/AL - 22736203 - Projeto

III - Agir de forma ilícita, devidamente comprovada, para realização de quaisquer


trabalhos ou tarefas escolares, assegurando-lhe o direito do contraditório e da ampla
defesa;
IV - For considerado incapaz fisicamente para realização de instruções no curso,
devidamente comprovada por junta militar de saúde;
V- For condenado por sentença definitiva, no Fórum Militar ou Comum, a
qualquer pena que não implique em exclusão como medida acessória e que, sendo de
natureza dolosa, afeta a honra pessoal e a dignidade profissional;
VI - For reprovado no curso; e
VII - Tiver deferido seu requerimento de desligamento.
14. CERTIFICAÇÃO
O Setor de Registro e Controle Acadêmico (RCA) da UNEAL possui papel estratégico na
gestão acadêmica junto aos cursos de pós graduação. Sua responsabilidade abrange a supervisão,
controle e execução de atividades relacionadas ao registro e controle acadêmico, bem como, atua na
expedição e registro de diplomas. Assim sendo, a expedição e controle dos certificados seguirão os
padrões estabelecidos nas normas de ensino vigentes na UNEAL.
15. INFRAESTRUTURA
15.1. INSTALAÇÕES FÍSICAS E LOCAIS DAS INSTRUÇÕES
Todas as instruções ocorrerão de forma presencial. A depender da necessidade e natureza
dos conteúdos, a critério do docente, poderá ser realizada instrução com o auxílio de plataformas virtuais.
Admite-se, ainda, a realização de visitas técnicas em organizações públicas, privadas ou do terceiro setor,
cuja natureza de suas atividades possa colaborar para a complementação do ensino no presente processo
de especialização, desde que não haja impedimentos de qualquer natureza.

15.2. MEIOS AUXILIARES DE ENSINO


Quando em sala de aula, as instruções deverão ser realizadas com o auxílio dos recursos
pedagógicos multissensoriais adequados, tais como:

Apresentador de slides;
Ferramentas de áudio e vídeo;
Flip-chart;
Internet e Ambiente Virtual de Aprendizagem;
Projetor multimídia (datashow);
Notebook;
Quadro branco, pincel e apagador;
Lousa digital;
Sistema de som.

A definição das instalações físicas e o detalhamento dos recursos necessários para as


instruções deverão constar nos respectivos Planos de Disciplina.

16. PRESCRIÇÕES DIVERSAS


Aplicam-se ao referido curso o que consta nos instrumentos normativos de ensino da
corporação.

https://sei.al.gov.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_web&acao_origem=arvore_visualizar&id_documento=24631613&infra_sist… 22/39
01/03/2024, 15:08 SEI/AL - 22736203 - Projeto

Os casos omissos serão resolvidos, em primeira instância, pela Comissão de Ensino e, em


última instância, pelo Comandante-Geral do CBMAL.

https://sei.al.gov.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_web&acao_origem=arvore_visualizar&id_documento=24631613&infra_sist… 23/39
01/03/2024, 15:08 SEI/AL - 22736203 - Projeto

17. REFERÊNCIAS
ALAGOAS. Lei Estadual nº 5.346, de 26 de maio de 1992. Dispõe sobre o Estatuto dos Policiais Militares
do Estado de Alagoas e dá outras providências.
ALAGOAS. Lei Estadual nº 6.568, de 6 de janeiro de 2005. Institui na Polícia Militar e no Corpo de
Bombeiros Militar do Estado de Alagoas o Sistema de Ensino Militar e dá outras providências.
ALAGOAS. Lei Estadual nº 7.444, de 28 de dezembro de 2012. Dispõe sobre a organização básica do
Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Alagoas e dá outras providências.
BRASIL. Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da Educação. Portal da
Legislação [do] Governo Federal. Brasília, DF, Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm>. Acesso em: 18 dez. 2017.
BRASIL. Secretaria Nacional de Segurança Pública. Perfil dos Cargos das instituições estaduais de
segurança pública: Estudo Profissiográfico e Mapeamento de Competências. Brasília, 2012.
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO DISTRITO FEDERAL (CBMDF). Projeto Pedagógico do Curso de
Formação de Praças Bombeiro Militar. Brasília, 2017.
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (CBMERJ). Plano do Curso Superior de
Bombeiros. Rio de Janeiro, 2018.
EXÉRCITO BRASILEIRO (EB). Portaria nº 074-DECEx, de 07 de março de 2017. Aprova as Normas para a
Construção de Currículos - 3ª edição (NCC-EB60-N-06.003). Separata ao Boletim do Exército (BE) nº
13/2017. Brasília, 2017.
EXÉRCITO BRASILEIRO (EB). Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (ESAO). Guia do Curso de
Aperfeiçoamento de Oficiais. Rio de Janeiro, 2018.
PERRENOUD, P. et al. As Competências para ensinar no século XXI: a formação dos professores e o
desafio da avaliação. Porto Alegre: Artmed, 2002.
POLÍCIA MILITAR DA BAHIA (PMBA). Portaria nº 20-CG/18. Altera a Matriz Curricular dos Cursos de
Especialização em Segurança Pública (CESP) e do
SENASP. Matriz Curricular para Ações Formativas dos Profissionais da Área de Segurança Pública. 2014.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS (UEG). Projeto Pedagógico do Curso de Especialização em
Gerenciamento de Segurança Pública. Anápolis, 2016.

https://sei.al.gov.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_web&acao_origem=arvore_visualizar&id_documento=24631613&infra_sist… 24/39
01/03/2024, 15:08 SEI/AL - 22736203 - Projeto

ANEXO ÚNICO – EMENTÁRIO DE COMPONENTES CURRICULARES

1. CIDADANIA E DIREITOS HUMANOS Carga horária: 30h

EMENTA

Conceituações de cidadania na teoria democrática. Cidadania, atores políticos e


direitos. Evolução dos direitos civis, políticos e sociais na modernidade. Limites e
tensões entre os direitos da cidadania. Direitos de cidadania e a Constituição
Nacional. Cidadania e emergência de novos direitos no mundo contemporâneo.
Direitos de cidadania e participação social e política no Brasil. A judicialização da
política. Fundamentos éticos e morais do comportamento humano. Panorama das
relações humanas na sociedade. Ética, moral e sociedade. Ética como prescrição
de condutas. Ética Profissional. A conduta ética e legal da atividade do profissional
de segurança pública. O papel do profissional de segurança pública enquanto
agente promotor da cidadania. Abordagem histórico-culturais dos Direitos
Humanos. Programa nacional de Direitos Humanos. A Segurança Pública e o
Sistema Nacional de Direitos Humanos. Normas internacionais de Direitos
Humanos e princípios humanitários aplicáveis à função dos profissionais da área
de Segurança Pública. Legislação Nacional. Casos de aplicabilidade dos direitos
humanos na atividade bombeiro militar. Análise de programas e ações
institucionais do CBMAL sob a ótica da ética, da cidadania e dos Direitos Humanos.

REFERÊNCIAS

Referência básica:
BALESTRERI, Ricardo Brisolla. Direitos humanos: coisa de polícia. Passo Fundo:
CAPEC, 1998.
BALESTRERI, Ricardo Brisolla. Polícia e Direitos Humanos: do antagonismo ao
protagonismo. Porto Alegre: Seção Brasileira da Anistia Internacional, 1994.​
BOBBIO, Norberto. A era dos direitos. Tradução de Carlos Nelson Coutinho. Rio de
Janeiro: Campus, nova edição, 2004.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil:
promulgada em 5 de outubro de 1988. Organização do texto: Juarez de Oliveira.
4.ed. São Paulo: Saraiva, 1990. 168 p. (Série Legislação Brasileira).
BRASIL. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Estatuto da Criança e do
Adolescente. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras
providências.
Brasília: 1990. BRASIL. Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003. Estatuto do Idoso.
Dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências. Brasília: 2003.
BRASIL. Lei nº 12.288, de 20 de julho de 2010. Estatuto da Igualdade Racial.
Institui o Estatuto da Igualdade Racial; altera as Leis nos 7.716, de 5 de janeiro de
1989, 9.029, de 13 de abril de 1995, 7.347, de 24 de julho de 1985, e 10.778, de
24 de novembro de 2003. Brasília: 2010.
BRASIL. Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006 (Lei Maria da Penha). Brasília: 2006.
BRASIL. Ministério da Justiça. Cartilha de Atuação Policial na Proteção dos
Direitos Humanos de Pessoas em Situação de Vulnerabilidade. Brasília: SENASP,
2013.

https://sei.al.gov.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_web&acao_origem=arvore_visualizar&id_documento=24631613&infra_sist… 25/39
01/03/2024, 15:08 SEI/AL - 22736203 - Projeto

1. CIDADANIA E DIREITOS HUMANOS Carga horária: 30h


BRASIL. Ministério da Justiça. Guia de Direitos Humanos: conduta ética, técnica e
legal para Instituições Policiais Militares. Secretaria Especial dos Direitos Humanos.
Brasília: SENASP, 2008.
BRASIL. Ministério da Justiça e Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da
República. Portaria Interministerial nº 4.226, de 31 de dezembro de 2010.
Estabelece Diretrizes sobre o Uso da Força pelos Agentes de Segurança Pública.
Brasília: 2010.
CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil o longo caminho. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2013.
CASADO FILHO, Napoleão. Direitos Humanos Fundamentais. Vl. 57. São Paulo:
Saraiva, 2014.
COMPARATO, Fábio Konder. A afirmação histórica dos direitos humanos. São
Paulo: Saraiva, 2008.
MARSHALL, Thomas Humphrey. Cidadania, classe social e status. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar, 1967.
PIOVESAN, Flávia. Temas de direitos humanos. 7ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2014.
Referência complementar:
BENDIX, Reinhard. Construção nacional e cidadania estudos de nossa ordem
social em mudança. São Paulo: EDUSP, 1996.
BENEVIDES, Maria Victoria de Mesquita. A cidadania ativa referendo, plebiscito e
iniciativa popular. São Paulo: Ática, 1991.
DAGNINO, Evelina. Anos 90 política e sociedade no Brasil. São Paulo: Brasiliense,
1994.
FERNANDES, Florestan. O negro no mundo dos brancos. São Paulo: Global, 2007.
PIOVESAN, Flávia. Direitos humanos e o Direito Constitucional Internacional. São
Paulo: Saraiva, 2009.
PIOVESAN, Flávia. (Coord.) Direitos humanos, globalização econômica e
integração regional: desafios do Direito Constitucional Internacional. São Paulo:
Max Limonad, 2002. 728p.
RAMOS, André de Carvalho. Responsabilidade internacional por violação de
direitos humanos. Rio de Janeiro: Renovar, 2004.
VIANNA, Luiz Jorge W. A judicialização da política e das relações sociais no Brasil.
Rio de Janeiro: Revan, 1999.

2. COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL Carga horária: 30 h

EMENTA

Comunicação organizacional no contexto da sociedade contemporânea: a


comunicação digital contemporânea e a responsabilidade social na concessão de
serviços públicos. Relações públicas: pesquisa, processos comunicativos, mídias e
oralidade: bases conceituais e aplicadas das técnicas e dos instrumentos de
relações públicas, com vistas a uma gestão eficaz de sua comunicação com seus
públicos. Análise de comportamentos, administração de conflitos, construção e
https://sei.al.gov.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_web&acao_origem=arvore_visualizar&id_documento=24631613&infra_sist… 26/39
01/03/2024, 15:08 SEI/AL - 22736203 - Projeto

2. COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL Carga horária: 30 h


manutenção da credibilidade e comunicação eficaz com os públicos estratégicos
estão entre os assuntos de destaque. Comunicação, mercado, avaliação e
consumo: investigar as mudanças pelas quais o marketing vem passando para
atender o mercado. Avaliação e mensuração de resultados, planejamento
publicitário e a melhora da comunicação com o cliente são alguns dos temas em
pauta.

REFERÊNCIAS

Referência básica:
CARVALHO, Cláudia; REIS, Léa Maria Aarão. Manual Prático de Assessoria de
Imprensa. Rio de Janeiro: Elselvier, 2009.
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE ALAGOAS (CBMAL). Guia de Assessoria de
Imprensa. Boletim Geral Ostensivo nº 091, de 17 de maio de 2019. Maceió, 2019.
KUNSCH, Margarida Maria. Comunicação organizacional: histórico, fundamentos e
processos. São Paulo: Saraiva, 2009.
Referência complementar:
KUNSCH, Margarida Maria. Comunicação organizacional: linguagem, gestão e
perspectivas. São Paulo: Saraiva, 2009.
OGDEN, James R. Comunicação integrada de marketing: conceitos, técnicas e
práticas. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
TAMANAHA, Paulo. Planejamento de mídia: teoria e experiência. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2006.
TAVARES, Maurício. Comunicação empresarial e planos de comunicação:
integrando teoria e prática. 3. ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas, 2010.

3. LIDERANÇA ESTRATÉGICA Carga horária: 45 h

EMENTA

Conceitos de Liderança Estratégica com ênfase nas Instituições Militares; Aspectos


Político-Administrativos Gerais inerentes às relações institucionais; Níveis de
Liderança; Liderança Estratégica; Liderança Militar; Tópicos sobre Relações
Institucionais; Ferramentas de Inteligência Estratégica no exercício dos diferentes
níveis de comando militar.

REFERÊNCIAS

Referência básica:
CAMARGO R. Você conhece a Teoria da Liderança Situacional? Conheça esse estilo
de liderança que torna você um líder melhor. Disponível em:
<https://www.treasy.com.br/blog/lideranca-situacional/>. Acesso em 16 out.
2020.
CASHMAN K. Liderança Estratégica (O princípio da pausa). São Paulo: M. Books
do Brasil, 2015.

https://sei.al.gov.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_web&acao_origem=arvore_visualizar&id_documento=24631613&infra_sist… 27/39
01/03/2024, 15:08 SEI/AL - 22736203 - Projeto

CASTRO P. A Liderança Militar Estratégica: Experiências e Reflexões. Rio de


Janeiro: Military Review, 2012.
EXÉRCITO BRASILEIRO. Instruções Provisórias (IP 20-10). Distrito Federal:
Biblioteca Cordeiro de Farias, 1991.
EXÉRCITO BRASILEIRO. Manual de Campanha. C20-10. 2. ed. Distrito Federal:
EGCF, 2011.
ESCOLA SUPERIOR DE GUERRA. Manual Básico I, II e III. Rio de Janeiro: Biblioteca
Cordeiro de Farias, 2014.
HUNTER, J. O monge e o Executivo. Rio de Janeiro: Sextante, 2004.
JOHNSON S. Quem mexeu no meu queijo. Rio de Janeiro: Editora Record, 2013.
MARINHA DO BRASIL. Liderança Militar. EMN-08. Vila Velha: [s,n], 2017.
MARINHA DO BRASIL. Elementos Conceituais de Liderança. In: EMA-137. [s,1]:
[s,n], 2017p. 1-15.
ROMA A. et al. Liderança Estratégica. São Paulo: Editora Leader, 2015.
ANDRADE R; MOUTA M; TORRES P. Contribuições da Liderança Situacional para
Organizações, Niterói: VI Congresso Nacional de Excelência em Gestão, 2010.
ASCH S. Psicologia Social. Rio de Janeiro: Companhia Editora Nacional, 1971.
ALOIR J. Evolução das suas principais abordagens teóricas. Congresso Nacional de
excelência em Gestão, 2004.
CANTONE N. Liderança no Exército Brasileiro. Santa Catarina: Unisul 2018.
BERGAMINI CW. Liderança, Administração do Sentido. São Paulo: Editora Atlas,
2009.
Referência complementar:
BARLACH. Liderança e Inovação na Administração Pública. São Paulo: RGPP, 2012.
2(1): 184-196.
FARIA A. Manual prático para a elaboração de monografias. Petrópolis:Editora
Vozes, 2008.
GREENLEAF R. The servente as leader. Disponível em: <http://www.greenleaf.org>.
Acesso em 20 out. 2020.
HERSEY, P. ; BLANCHARD, K. H. Psicologia para Administradores: as teorias e as
técnicas da liderança situacional. São Paulo: EPU, 1986.
HUNTER, J. Como se tornar um líder servidor. Rio de janeiro, Sextante, 2006.
KIRTON M. Adaptors and innovators. London: Routledge, 1989.
ROBBINS S. Comportamento Organizacional. São Paulo: Pearson Prentice-Hall,
2005.
SMIRCICH L, Morgan G. Leadership, the management of meaning. Journal of
Applied Behavioral Science, 1982. 18 (3): 257-273.
SPEARS L. THE CHARACTERISTICS OF ASERVANT-LEADER. Disponível em:
<http://www.spearscenter.org>. Acesso em 15 out. 2020.
QUALIEX. Ferramentas de qualidade. Disponível em:
<https://ferramentasdaqualidade.org>. Acesso em: 16 out. 2020.
TAYLOR FW. Princípios da Administração Científica. Rio de Janeiro. Editora Atlas,
1995.

https://sei.al.gov.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_web&acao_origem=arvore_visualizar&id_documento=24631613&infra_sist… 28/39
01/03/2024, 15:08 SEI/AL - 22736203 - Projeto

UNSWORTH K. Unpacking creativity. Academy of Management Review 201, 26(2):


286-297.

4. METODOLOGIA DA PESQUISA
Carga horária: 60 h
CIENTÍFICA

EMENTA

Fundamentos, valores e ética no processo de pesquisa. Tipos de conhecimento.


Tipos de ciência. As etapas da pesquisa. Classificação da pesquisa científica quanto
aos objetivos, natureza, abordagem e método. Técnicas de coleta e análise de
dados. Trabalhos acadêmicos: conceito, tipos e estrutura. Normas para elaboração
de trabalhos acadêmicos: regras da ABNT. O pré-projeto de pesquisa: conceito,
estrutura e elaboração. O projeto de pesquisa: conceito, estrutura e elaboração.

REFERÊNCIAS

Referência básica:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: Apresentação de
resumos em documentos: Procedimentos. Rio de Janeiro. Maio, 2000.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: apresentação de
citações em documentos. Rio de Janeiro, 2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: trabalhos
acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: referências:
elaboração. Rio de Janeiro, 2018.
LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de Metodologia Científica. 7.ed.São Paulo:
Atlas, 2010.
Referência complementar:
COSTA, Ana Rita Firmino (et. al.). Orientações metodológicas para produção de
trabalhos acadêmicos. 2 ed. Maceió:EDUFAL,2014.
LUDWIG, Antônio Carlos Will. Fundamentos e prática de Metodologia Científica. 2
ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.
MAZUCATO, Thiago (org.). Metodologia da pesquisa e do trabalho científico.
[recurso eletrônico]. Penápolis: FUNEPE, 2018.
PRODANOV, Cleber Cristiano; FREITAS, Ernani Cesar de. Metodologia do trabalho
científico: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. [ recurso
eletrônico]. 2. ed. Novo Hamburgo: Feevale, 2013.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia de trabalho científico. 21 ed. São
Paulo: Cortez, 2001.

5. POLÍTICAS PÚBLICAS Carga horária: 30 h

EMENTA

https://sei.al.gov.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_web&acao_origem=arvore_visualizar&id_documento=24631613&infra_sist… 29/39
01/03/2024, 15:08 SEI/AL - 22736203 - Projeto

5. POLÍTICAS PÚBLICAS Carga horária: 30 h

Introdução a Políticas Públicas; Introdução às Políticas Públicas e Principais


correntes teóricas; Iron Triangle; Accountability e Enforcement, Public Choice;
Rent Seeking, Pork Barrel e Clientelismo; Relações Intra e Interinstitucionais,
Funcionamento político TJ, ALE, MPE, DPE, PGE e TCE; Introdução a Administração
e Políticas Públicas; Definição, Implantação e Avaliação de Políticas Públicas

REFERÊNCIAS

Referência básica:
SECCHI, LEONARDO. Análise de políticas públicas: diagnóstico de problemas,
recomendação de soluções, 2017.
SECCHI, L. Políticas públicas: conceitos, esquemas de análise, casos práticos. São
Paulo: Cengage Learning, 2013.
CHRISPINO, ALVARO. Introdução ao Estudo das Políticas Públicas: uma Visão
Interdisciplinar e Contextualizada, 2016.
CARVALHO, ALYSSON. Políticas Públicas. Belo Horizonte: UFMG, 2003.
CALDAS, R. W. (Coord.). Políticas públicas: conceitos e práticas. Belo Horizonte:
SEBRAE/MG, 2008.
FARAH, M. F. S. Temas emergentes em gestão e políticas públicas: tendências
gerais.Cadernos Gestão Pública e Cidadania, Brasília, DF, 2006.
GIANEZINI, K.; BARRETTO, L.; VIEIRA, R. S. Políticas públicas e seu processo de
criação: apontamentos introdutórios. In: COSTA, M. M. M. da C.; RODRIGUES, H.
T. (Org.). Direito e Políticas Públicas X.1. ed. Curitiba: Multideia, 2015.
Referência complementar:
ALTHUSSER, Louis. Aparelhos ideológicos de Estado. Rio de Janeiro: Graal, 2011.
ARISTÓTELES. Política. Brasília: UNB, 1997.
CHATELET, François. História das ideias políticas. Rio de Janeiro: Zahar, 2009.
FINLEY, Moses. O legado da Grécia: uma nova avaliação. Brasília: UNB, 1998.
HOBBES, Thomas. Leviatã. São Paulo: Martins Fontes, 2008.
LOCKE, John. Segundo tratado sobre o governo civil. São Paulo: Abril Cultural. (Os
Pensadores), 1983.
MAQUIAVEL, Niccolo. O príncipe. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009.
MONTESQUIEU, Charles Louis de. O espírito das leis. Rio de Janeiro: Martins
Fontes, 2005.
PLATÃO. A República. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1993.
ROUSSEAU, Jean-Jacques. O contrato social. Rio de Janeiro: Martins Fontes, 1999.

6. SAÚDE PÚBLICA Carga horária: 30 h

EMENTA

https://sei.al.gov.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_web&acao_origem=arvore_visualizar&id_documento=24631613&infra_sist… 30/39
01/03/2024, 15:08 SEI/AL - 22736203 - Projeto

Saúde na constituição: Conceito de saúde, Saúde na Constituição da República Federativa do Brasil;


Saúde como direito do cidadão e dever do Estado; Conceitos e definições instituídos pela lei, medidas
provisórias e resolução de órgãos regulamentadores; judicialização da saúde. Fundamentos da gestão
dos serviços de saúde: Complexidade na prestação dos serviços de saúde; diferenças entre serviços e
produtos; tipos e características de serviço; Ciclo do serviço e os “momentos da verdade”; Operações
dos serviços: A importância da primeira impressão; a tecnologia como item fundamental aos serviços
de saúde; As pessoas nas atividades operacionais; Qualidade e indicadores de saúde: definição de
desempenho e qualidade; qualidade nas organizações de saúde; indicadores, processos de
mensuração e acompanhamento; importância dos indicadores; efetividade no processo de
mensuração; dimensões da avaliação pelo cliente; o serviço de saúde que desejamos para o futuro.
Responsabilidade social, bioética e dos valores: Globalização, cultura organizacional, código de ética,
imagem e reputação.

REFERÊNCIAS

Referência básica:
ALAGOAS. Constituição do Estado de Alagoas. Disponível em:
<http://www.gabinetecivil.al.gov.br/legislacao/Constituicao%20do%20Estado%20de%20Alagoas.pdf>.
Acesso em: 29 out. 2020.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>. Acesso em: 30 out. 2020.
BRASIL. Sistema Único de Saúde (SUS): instrumentos de gestão em saúde, Brasília: Ministério da
Saúde, 2002.
CASTIEL, LD & URIBE RIVERA, FJ. Planejamento em Saúde e Epidemiologia no Brasil: casamento ou
divórcio. Caderno de Saúde Pública, R.J., 1(4): 447-456, out/dez, 1985.
VECINA NETO, Gonçalo; Ana Maria Malik. Gestão em Saúde. 2. ed. São Paulo: Guanabara Koogan,
2017. 431 p.
MACHADO, Aline Caraciki Morucci. Aspectos jurídicos em Saúde. 2a. edição, Rio de Janeiro: FGV,
2016
SPILLER, Eduardo Santiago. Gestão de serviços em saúde / Eduardo Santiago Spiller (et al). - 2a.
edição, Rio de Janeiro: FGV, 2015
SOUZA, Vera Lúcia de. Gestão de Pessoas em Saúde / Vera Lúcia de Souza et al - 2a. edição- Rio de
Janeiro: FGV, 2015
FURTADO, Tania Regina da Silva. Responsabilidade social e ética em organizações de saúde. 2a.
edição, Rio de Janeiro: FGV, 2016
Referência complementar:
CAMPOS, RO. Planejamento e razão instrumental: uma análise da produção teórica sobre
planejamento estratégico em saúde, nos anos noventa, no Brasil. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro,
16(3): 723-731 jul. - set, 2000.
FADEL, Cristina. B. et al. Administração pública: o pacto pela saúde como uma nova estratégia de
racionalização das ações e serviços em saúde no Brasil. RAP, v. 43, n. 2, p. 445-56, 2009.
PAIM, JS & TEIXEIRA, CF. Política, planejamento e gestão em saúde: balanço do estado da arte. Rev.
Saúde Pública, S.P., 40 (N Esp): 73-8, 2006.
VALLE, André. Sistema de informação gerenciais em organizações de saúde. Rio de Janeiro: FGV,
2010.
SILVA, Renaud B da. Logística em organizações de saúde, 2a. edição. Rio de Janeiro: FGV, 2016.

https://sei.al.gov.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_web&acao_origem=arvore_visualizar&id_documento=24631613&infra_sist… 31/39
01/03/2024, 15:08 SEI/AL - 22736203 - Projeto

TEIXEIRA, Ricardo Franco. Marketing em organizações de Saúde. 2a. edição. Rio de Janeiro: FGV,
2016.

7. DOUTRINA DE ESTADO-MAIOR Carga horária: 30 h

EMENTA

Origem e evolução do Estado-Maior nas instituições militares. Visão Geral:


conceito e objetivos do Estado-Maior. Funções e atribuições do Chefe do Estado-
Maior. Funções e atribuições dos membros do Estado-Maior. Apresentar a
estrutura e competência dos Estados Maiores e de suas subdivisões no seio das
organizações militares estaduais, principalmente. Entender o conceito geral de
Estado-Maior aplicado ao Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas: como órgão
responsável pelo eixo de provisão de informações para a tomada de decisões,
cabendo-lhe o planejamento, a direção e o controle de todas as atividades
realizadas pela corporação.

REFERÊNCIAS

Referência básica:
EXÉRCITO BRASILEIRO. Manual de Campanha C 101-5 - ESTADO-MAIOR E ORDENS
- 1º Volume, 2º Edição. Rio de Janeiro: ECEME, 2003.
EXÉRCITO BRASILEIRO. Sítio virtual do Estado-Maior do Exército. Disponível em:
<http://www.eme.eb.mil.br/ >. Acesso em: 10 de dezembro de 2020.
EXÉRCITO BRASILEIRO. Sítio virtual Portal da Doutrina do Departamento de
Educação e Cultura do Exército. Disponível em:
<http://www.doutrina.decex.eb.mil.br/index.php?
option=com_content&view=article&id=83/>. Acesso em 09 de dezembro de 2020.
FIEL FILHO et al. Gestão Pública: planejamento, processos, sistemas de
informação e pessoas / Roberto Kanane; Alécio Fiel Filho; Maria das Graças
Ferreira. São Paulo: Atlas, 2010.
HITTLE, James Donald. The military staff: its history and development – 3d
Edition. Harrisburg: The Stackpole Company, 1961.
PMMG. “Regulamento do Estado-Maior da Polícia Militar (R-102)” In Resolução
nº 1.546 de 30 de abril de 1986.
SCHMITT, V. G. H.; COSTA R. P.; MORETTO NETO, L. Desvendando a administração
em ambientes militares. Coleção Meira Mattos, revista das ciências militares, nº
27, 3º quadrimestre 2012. Rio de Janeiro: ECEME, 2012.
Referência complementar:
ALMEIDA, Martinho I R de, NOVAES, Marcos B C de, YAMAGUTI, Celso Likio.
Liderança e gestão estratégica de pessoas: duas faces da mesma moeda. Rev.
Adm. UFSM, Santa Mararia, v. I, n. 1, p. 7-25, jan./abr. 2008.
BERGAMINI, C. W. Liderança: administração do sentido. 2 ed. São Paulo: Atlas,
2009.
COMANDO A AERONÁUTICA. Escola de Especialistas de Aeronáutica. Apostila de
Chefia e Liderança. 2017.

https://sei.al.gov.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_web&acao_origem=arvore_visualizar&id_documento=24631613&infra_sist… 32/39
01/03/2024, 15:08 SEI/AL - 22736203 - Projeto

7. DOUTRINA DE ESTADO-MAIOR Carga horária: 30 h


CUNHA, Caroline Valquiria Moura da, SILVA, Marilda J M C Alves da. Os desafios da
liderança no mundo corporativo. Anuário da Produção Acadêmica Docente
Anhanguera. Vol 4, Nº 7, P 67-88. Ano 2010.
EXÉRCITO BRASILEIRO. Manual de Campanha C 20-10: Liderança Militar. 2. ed.
2011.
FAGUNDES, Patrícia M, SEMINOTTI, Nedio Antonio. Competências de Liderança e
Competências Gerenciais: um Olhar Dialógico. XXXIII Encontro da ANPAD 2009.
FINCK, F.; BLANCHARD, K. Parceria para o desempenho. In: BLANCHARD, K.
Liderança de alto nível: como criar e liderar organizações de alto
desenvolvimento. Porto Alegre: Bookman, 2007.
GIL, A. C. Gestão de pessoas: enfoque nos papéis profissionais. São Paulo: Atlas,
2010.
NUNES, Simone Costa. O Desenvolvimento da Liderança sob a Perspectiva da
Abordagem Baseada em Competências: Considerações Preliminares. XXXIII
Encontro da ANPAD 2009.
SANT´ANNA, Anderson de Souza. Desenvolvimento de Competências em
Liderança: uma Análise sob a Perspectiva Foucaultiana de Poder. XXXIII Encontro
da ANPAD 2009.

8. GESTÃO DE PROJETOS Carga horária: 30 h

EMENTA

Projeto e gestão: Definição de projeto; Portfólio; O ambiente de gestão; O


ambiente de projeto: Estrutura dos projetos; Fases e ciclo de vida dos projetos;
Processos envolvidos; A dimensão humana dos projetos. Áreas de conhecimento
na gestão de projetos: Integração; Escopo; Tempo; Custo; Qualidade; Recursos
Humanos; Comunicação; Risco; Suprimentos. Avaliação de resultados de projetos
públicos. Principais estratégias de avaliação participativa, mapeamento
organizacional e análise de custo-benefício.

REFERÊNCIAS

MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Administração de projetos: como


transformar idéias em resultados. 4. ed. São Paulo, SP: Atlas, 2010.
MENEZES, Luis César de Moura. Gestão de projetos. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
PRADO, D. Gerenciamento de projetos nas organizações. Belo Horizonte: EDG,
2000. 205 p.
PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE. Project management
body of knowledge guide (PMBOK Guide). 5. ed. Newton Square: Project
Management Institute, 2013.
VALERIANO, Dalton L. Gerenciamento estratégico e administração de projetos.
São Paulo, SP: Makron Books, 2001. xiii, 295 p. ISBN 8534612080.

https://sei.al.gov.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_web&acao_origem=arvore_visualizar&id_documento=24631613&infra_sist… 33/39
01/03/2024, 15:08 SEI/AL - 22736203 - Projeto

9. GESTÃO ORÇAMENTÁRIA Carga horária: 30 h

EMENTA

Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária Anual.


Receita Pública. Despesa Pública. Estágios das receitas e das despesas. Execução
Orçamentária e Controles Contábeis. Créditos Orçamentários e Créditos
Adicionais. Regime de Adiantamento. Fundos especiais e fundos rotativos.
Controle Interno e Externo: Auditoria Interna, Tribunais de Contas e Poder
Legislativo. Lei n. 4.320/64 (Normas Gerais de Direito Financeiro) e a Lei
Complementar n. 101/00 (Lei de Responsabilidade Fiscal). Gestão financeira e
orçamentária de tesouraria. Indicadores de desempenho financeiro na
Administração Pública. Atos do Ordenador de Despesas. Sistema Integrado de
Administração Financeira (SIAFI).

REFERÊNCIAS

Referência básica:
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de
outubro de 1988. 18 ed. São Paulo, SP: Saraiva, 1998.
BRASIL. Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964. Estatui Normas Gerais de Direito
Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos
Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.
BRASIL. Lei nº 8.666 de 21 de junho de 1993. Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da
Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração
Pública e dá outras providências.
BRASIL. Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000. Estabelece normas de
finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras
providências.
BRASIL. Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) 6. ed., 2015.
FEIJÓ, Paulo Henrique. Gestão de Finanças Públicas – 3ª Edição, Vol.1, 2013.
Referência complementar:
BRASIL. Ministério do Planejamento. Secretaria de Gestão. Guia referencial para
medição de desempenho e manual para construção de indicadores. Brasília, DF.
2009.
GIACOMONI, James. Orçamento público. 16. ed. São Paulo: Atlas, 2012.
KOHAMA, Heilio. Contabilidade pública: teoria e prática. Contém aplicação
prática dos principais dispositivos da Lei de Responsabilidade Fiscal. 14. ed. São
Paulo, SP: Atlas, 2014.
MAUSS, Cezar Volnei. Análise de demonstrações contábeis governamentais:
instrumento de suporte à gestão pública. São Paulo: Atlas, 2012. Cap. 8.
PALVARINI, Bruno. Guia Referencial de Mensuração do Desempenho na
Administração Pública. 2014.
SILVA, Lino Martins da. Contabilidade governamental: um enfoque administrativo
da nova Contabilidade Pública. 9 ed. São Paulo: Atlas, 2011.

https://sei.al.gov.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_web&acao_origem=arvore_visualizar&id_documento=24631613&infra_sist… 34/39
01/03/2024, 15:08 SEI/AL - 22736203 - Projeto

10. GESTÃO EM PROTEÇÃO E


Carga horária: 45 h
DEFESA CIVIL

EMENTA

Projeto de Fortalecimento da Estratégia Nacional de Gestão Integrada em Riscos de


Desastres Naturais – GIDES. A importância da Proteção e Defesa Civil para a Implantação e
Desenvolvimento da Política Pública e Sistema Estadual de Proteção e Defesa Civil. Defesa
Civil em Foco: Planos de Gestão Integrada e a função dos coordenadores na proteção
social. Recursos Federais de Defesa Civil: Conceitos Fundamentais, Modalidades de
Recursos e Situação de Anormalidade; Formas de Obtenção de Recursos Federais; Termo
de Referência e Projeto Básico; Licitação e Contratos; Aplicação de Recursos e Prestação
de Contas; Casos Práticos (captação, aplicação e prestação de contas de recursos federais).

REFERÊNCIAS

Referência básica:
BRASIL. Ministério da Integração Nacional. Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil.
Departamento de Minimização de Desastres. Módulo de Formação: elaboração de plano
de contingência – livro base. Brasília, DF: Ministério da Integração Nacional, Secretaria
Nacional de Proteção e Defesa, 2017a. Disponível em:
https://antigo.mdr.gov.br/images/stories/ArquivosDefesaCivil/ArquivosPDF/publicacoes/II-
--Plano-de-Contingencia---Livro-Base.pdf. Acesso em: 3 fev. 2022.
BRASIL. Ministério da Integração Nacional. Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil.
Módulo de Formação: gestão de recursos federais em proteção em defesa civil para
resposta: apostila do instrutor. Brasília, DF: Ministério da Integração Nacional, Secretaria
Nacional de Proteção e Defesa, 2017b. Disponível em:
https://www.undp.org/content/dam/brazil/docs/publicacoes/paz/gestao-risco-
instrutor.pdf. Acesso em: 3 fev. .2022.
BRASIL. Ministério da Integração Nacional. Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil.
Departamento de Prevenção e Preparação. Módulo de formação: noções básicas em
proteção e defesa civil e em gestão de riscos: livro base. Brasília: Ministério da Integração
Nacional, 2017c. Disponível em:
https://www.undp.org/content/dam/brazil/docs/publicacoes/paz/gestao-risco-livro-
base.pdf. Acesso em: 3 fev. 2022.
BRASIL. Ministério da Integração Nacional. Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil.
Projeto de Fortalecimento da Estratégia Nacional de Gestão Integrada de Desastres
Naturais – Projeto GIDES. Acordo de Cooperação Internacional Brasil-Japão. Manual
Técnico para Planos de Contingência para Desastres de Movimento de Massa. Volume 3.
Brasília: MI/Sedec, 2018a. Disponível em:
https://antigo.mdr.gov.br/images/stories/ArquivosDefesaCivil/ArquivosPDF/ Volume3-
ManualdePlanosdeContingencia_SEDEC.pdf. Acesso em: 3 fev. 2022.
BRASIL. Ministério de Minas e Energia (MME). Secretaria de Geologia, Mineração e
Transformação Mineral (SGM). Serviço Geológico do Brasil (CPRM). Cartas de
Suscetibilidade a Movimentos Gravitacionais de Massa e Inundações. Brasília, DF, 2021a.
Disponível em: http://www.cprm.gov.br/publique/Gestao-Territorial/Prevencao-de-
Desastres/Cartas-de-Suscetibilidade-a-Movimentos--Gravitacionais-de-Massa-e-
Inundacoes-5379.html. Acesso em: 3 fev. 2022.
BRASIL. Ministério de Minas e Energia (MME). Secretaria de Geologia, Mineração e
Transformação Mineral (SGM). Serviço Geológico do Brasil (CPRM). Geoportal, Brasília,

https://sei.al.gov.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_web&acao_origem=arvore_visualizar&id_documento=24631613&infra_sist… 35/39
01/03/2024, 15:08 SEI/AL - 22736203 - Projeto

DF, 2021b. Disponível em: https://geoportal.cprm.gov.br/desastres/. Acesso em: 3 fev.


2022.
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR). Secretaria Nacional de Proteção
e Defesa Civil (Sedec). Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID). [2021e].
Disponível em: https://s2id.mi.gov.br/paginas/index.xhtml. Acesso em: 3 fev. 2022.
BRASIL. Capacitação básica em Defesa Civil. Florianópolis: CAD UFSC, 2013.
BRAYLEY, Martin J. The British Home Front: 1939-1945. Oxford: Oxford Publishing, 2005.
BUZAN, Barry. A evolução dos estudos de Segurança Internacional. São Paulo: UNESP,
2012.
VALENCIO, Norma. Sociologia dos desastres: construção, interfaces e perspectivas no
Brasil. São Carlos: RiMa, 2009.
OGURA, A. (2006). Apostila do Curso de Capacitação em Mapeamento e Gerenciamento
de Risco na modalidade à distância. Ministério das Cidades, Instituto de Pesquisas
Tecnológicas (ITP), Centro de Pesquisas Sobre Desastres Naturais (Ceped).
VICTOR, C. Comunicação de riscos de desastres no contexto das mudanças climáticas:
muito além do jornalismo. XXXVIII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Rio
de Janeiro, RJ, 2015. Disponível em: https://portalintercom.
org.br/anais/nacional2015/resumos/R10-3693-1.pdf. Acesso em: 3 fev. 2022.
Referência complementar:
BARBOSA, L. L. Design emergencial: uma experiência participativa com desabrigados pela
chuva. Núcleo Habitat Sem Fronteiras – USP, 2012. Disponível em
<http://www.usp.br/noah/wp-content/uploads/2012/07/NUTAU_TTC-9Design-
Emergencial.pdf>
MARTINS, L. B. . Design Social e a Construção Coletiva da Segurança. Insight Inteligência
(Rio de Janeiro), v. 64, p. 30-42, 2014. Disponível em
<http://www.insightinteligencia.com.br/64/>
SCALERCIO, M.; MARTINS, L. B. City of Benares: Londres responde à blitzkrieg. Insight
Inteligência (Rio de Janeiro), v. 46, p. 136-145, 2009. Disponível em
<http://www.insightinteligencia.com.br/46/>.

11. PLANEJAMENTO
Carga horária: 45 h
ESTRATÉGICO

EMENTA

Planejamento Estratégico no setor público. Intenção estratégica. Análise


estratégica do ambiente externo e ambiente interno. Cenários prospectivos.
Posicionamento estratégico e inteligência competitiva. Metodologias e etapas do
planejamento estratégico. Formulação do plano estratégico. Análise de cenários:
modelo SWOT, modelo Porter e Balanced Scorecard (BSC). Controle estratégico e
indicadores de desempenho.

REFERÊNCIAS

CHIAVENATO, Idalberto; SAPIRO, Arão. Planejamento estratégico: fundamentos e


aplicações. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015. 440 p.

https://sei.al.gov.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_web&acao_origem=arvore_visualizar&id_documento=24631613&infra_sist… 36/39
01/03/2024, 15:08 SEI/AL - 22736203 - Projeto

DAGNINO, R. P. Planejamento estratégico governamental. Brasília: CAPES/UAB,


2009. 166 p.
HITT, Michael A.; IRELAND, R. Duane; HOSKISSON, Robert E. Administração
estratégica: competitividade e globalização. 2. ed. São Paulo: Cengage Learning,
2011.
MENDES, Glauco Henrique de Sousa. Administração estratégica. Florianópolis:
Departamento de Ciências da Administração / UFSC, 2015. 72 p.
MINTZBERG, H.; AHLSTRAND, B.; LAMPEL, J. Safári de Estratégia: um roteiro pela
selva do planejamento estratégico. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2010.
PORTER, Michael E. Estratégia competitiva: técnicas para análise de indústrias e
da concorrência. 2. ed. Rio de Janeiro, RJ: Campus, 2004. 409 p.

12. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO Carga horária: 90 h

EMENTA

Elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso: orientações para a elaboração da


monografia. Redação e normas de produção do trabalho científico: Redação do
texto, utilização adequada das normas da ABNT e formatação da apresentação dos
elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais.

REFERÊNCIAS

https://sei.al.gov.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_web&acao_origem=arvore_visualizar&id_documento=24631613&infra_sist… 37/39
01/03/2024, 15:08 SEI/AL - 22736203 - Projeto

12. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO Carga horária: 90 h

Referência básica:
GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo:
Atlas, 2008.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de
metodologia científica. 7. ed. São Paulo : Atlas, 2010.
MINAYO, Maria Cecília de Souza. Pesquisa social: teoria, método e criatividade.
32 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.
OLIVEIRA, Maria Marly de. Como fazer: projetos, relatórios, monografias,
dissertações e teses. 3ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia de trabalho científico. 21 ed. São
Paulo: Cortez, 2001.
Referência complementar:
COSTA, Ana Rita Firmino (et. al.). Orientações metodológicas para produção de
trabalhos acadêmicos. 2 ed. Maceió: EDUFAL, 2014.
DIAS, Donaldo de Souza; SILVA, Mônica Ferreira da. Como escrever uma
monografia?. [ recurso eletrônico]. Rio de Janeiro: UFRJ/COPPEAD, 2009.
PEREIRA, Adriana Soares (et.al.). Metodologia da pesquisa científica [recurso
eletrônico].1. ed. Santa Maria, RS : UFSM, NTE, 2018.
PRODANOV, Cleber Cristiano; FREITAS, Ernani Cesar de. Metodologia do trabalho
científico: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico [ recurso
eletrônico]. 2. ed.Novo Hamburgo: Feevale, 2013.
SILVA, Edna Lúcia da; MENEZES, Estera Muszkat. Metodologia da pesquisa e
elaboração de dissertação. [recurso eletrônico]. 4 ed.Florianópolis: UFSC, 2005.

Documento assinado eletronicamente por Ricardo Lopes da Silva, Tenente Coronel em 09/01/2024,
às 11:07, conforme horário oficial de Brasília.

Documento assinado eletronicamente por Carlos Gustavo Fernandes Holmes Buriti, Coronel em
09/01/2024, às 11:26, conforme horário oficial de Brasília.

Documento assinado eletronicamente por José Jerivan Alves da Silva, Major em 09/01/2024, às
11:54, conforme horário oficial de Brasília.

Documento assinado eletronicamente por Sérgio André Silva Verçosa, Comandante Geral em
09/01/2024, às 13:26, conforme horário oficial de Brasília.

A autenticidade deste documento pode ser conferida no site


http://sei.al.gov.br/sei/controlador_externo.php?
acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0, informando o código verificador 22736203 e
o código CRC D64D1AD4.

https://sei.al.gov.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_web&acao_origem=arvore_visualizar&id_documento=24631613&infra_sist… 38/39
01/03/2024, 15:08 SEI/AL - 22736203 - Projeto

Processo nº E:01203.0000015159/2023 Revisão 00 SEI ALAGOAS SEI nº do Documento 22736203

https://sei.al.gov.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_web&acao_origem=arvore_visualizar&id_documento=24631613&infra_sist… 39/39

Você também pode gostar