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LÍNGUA E DENTES
Rozângela Auxiliadora Cândido
Ilustração da Capa:
Raytato
Arte final da capa:
Victor Tagore
Revisão:
Artivida
Diagramação:
Bruno Henrique
CDU 616.314
CDD 617.6
ISBN: 85-7062-506-5
APRESENTAÇÃO ...................................................................... 15
4. Melhoras ou curas.............................................. 49
5. Depoimentos........................................................69
CONCLUSÃO ............................................................................ 89
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1.Um histórico de doença
e uma busca da cura
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Ponto E
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2. A respiração correta como
alternativa de cura
ii) Agora, cante ou fale: lá, lá, lá... dá, dá, dá...
Sinta onde toca a ponta da sua língua quando você
canta ou pronuncia essas sílabas. É no ponto
energético (forame incisivo), como visto na figura
de representação do palato.
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Obs. É bom salientar que a respiração em silêncio com a boca
aberta ou semi-aberta pode ser feita pelo nariz, desde que a ponta
da língua esteja conectada com a papila que fica na abertura, forame
incisivo.
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3. Alternativas de tratamento
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Sugestões:
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Na minha caminhada em busca de tratamento
para curar a disfunção respiratória e auditiva, com
conseqüências emocionais, busquei ajuda também
em trabalhos a nível espiritual e emocional.
Nos trabalhos espirituais, sempre fiquei e fico
fortalecida para continuar o meu caminho, alcançar
minhas metas e evoluir.
Na terapia a nível emocional, expressava minhas
emoções pelas palavras e algumas vezes pelas lágrimas.
Normalmente, saía das sessões aliviada, sentindo
bem-estar e ouvindo melhor.
Lendo a revista Veja (ano 35, 18 set. 2002), me
chamou atenção uma matéria sobre stress, que
consistia em uma entrevista de Diogo Schelp feita
ao psicólogo americano James Campbell Quick, PHD
em administração de empresas; pioneiro no controle
do stress no ambiente de trabalho; professor de
comportamento organizacional da Universidade do
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ROZÂNGELA AUXILIADORA CÂNDIDO
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Lembrando: os ouvidos respondem ao estímulo
das nossas palavras. Para ter ouvidos sadios e
normais, é preciso também pronunciar as palavras
ou cantar, mas chorar também faz bem.
Durante consultas terapêuticas esporádicas,
depois da minha compreensão sobre a respiração
normal, algumas vezes, sem conseguir compartilhar
minhas emoções por meio das palavras, expressei
meus sentimentos pelas lágrimas. Nessas ocasiões,
sempre atenta às respostas dos meus ouvidos,
comecei a perceber que saía das consultas ouvindo
melhor em relação ao que já havia conquistado pela
prática da respiração normal.
Por esse motivo, estar ouvindo um pouco mais,
associei as lágrimas à respiração natural, entendendo
que as lágrimas, ao deixarem o corpo menos tenso
pela liberação da dor, também umidificam os canais
respiratórios contribuindo com a hidratação deles,
melhorando a respiração e também permitindo-nos
ouvir melhor.
Acreditei mais ainda nesse benefício que a
psicologia nos ensina: liberar nossas emoções pelas
palavras e lágrimas. Certamente, tal postura contribui
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4. Melhoras ou curas
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Minha filha, portadora de uma bronquite e rinite,
desde os três anos de idade, tinha uma mordida aberta,
classe II, pelo fator genético, além de ter feito o uso
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Em agosto de 2003, um paciente meu, que já
estava consciente e fazendo a respiração normal,
comentou: “Neste ano não houve seca em Brasília,
porque meus lábios não trincaram!” Na realidade,
houve uma seca bem forte, nessa época, em Brasília.
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A secretária do meu consultório, 18 anos,
sempre reclamava de uma dor no ouvido direito,
faltava dias ao trabalho por causa da dor. Os
exames que ela fez não mostraram nenhum
indicativo de lesão no ouvido, mas a dor persistia.
Em julho de 2003, conscientizei-a do
processo da respiração normal. Ela começou a
praticá-la e, sem auxílio de tratamento médico
ou odontológico, a dor logo desapareceu. Julho
de 2004, minha secretária continua sem dores
no ouvido.
***
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ROZÂNGELA AUXILIADORA CÂNDIDO
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Um caso interessante que tive no consultório
foi de uma paciente que iniciou o tratamento dos
dentes comigo com a idade de nove anos, levada
por sua mãe. Hoje ela tem 36 anos. Na época em
que me mudei de Brasília, perdemos o contato.
Por acaso, ela me encontrou novamente e
voltou a ser minha cliente. Relatou que com a idade
de vinte e seis anos (há dez anos) começou a
apresentar um quadro de perda de audição e também
dores no ouvido direito. Além da doença auditiva,
ela tinha uma grande disfunção na oclusão e ATM
(perdera o primeiro molar direito, chave da oclusão,
quando criança) e era por natureza bastante calada.
O tratamento da oclusão começou em 2002,
quando um otorrinolaringologista orientou-a para
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Um outro caso sobre a cura de roncos e dos
ouvidos. Esta paciente, 25 anos, tem uma boa
oclusão, somente com pequenas alterações, mas
sentia sempre dores nos ouvidos. Procurou
tratamento médico e também odontológico, mas
não obteve melhora.
Por indicação de seu pai (meu paciente), veio
ao meu consultório para mais uma tentativa. Nesse
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ROZÂNGELA AUXILIADORA CÂNDIDO
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Um caso relacionado com apnéia, roncos e
narinas obstruídas. O paciente, 53 anos, veio ao meu
consultório buscando tratamento para o sistema
respiratório, indicado pela sua esposa que já conhecia
esta alternativa de cura pela boca (orientada por mim,
através de uma consulta anterior a dele).
Inicialmente, como sempre, falei sobre a
importância da prática da respiração correta,
durante o dia e ao dormir. Após uma semana, ele
voltou ao meu consultório e disse que havia obtido
melhora na sua respiração, porém tinha dificuldade
em dormir a noite toda com a ponta da língua
conectada no forame incisivo. Devido a isso,
aconselhei o uso da placa.
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Outro caso é de um paciente, 45 anos, que
ronca e tem disfunção na oclusão. Indiquei para ele,
além do tratamento para normalizar sua oclusão,
uma placa para relaxamento muscular e também
como guia respiratório, como possibilidade de curar
ou melhorar os roncos.
Acompanhei a parte relacionada com os roncos
conversando com a esposa dele. Inicialmente, ela
contou que, após o uso da placa, seu marido parara
de roncar. Seis meses depois, deixando de usá-la e,
portanto, de praticar a respiração correta, os roncos
voltaram com a mesma intensidade de antes. Isso
significa que, para o tratamento dar certo, é preciso
paciência e persistência.
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Este caso é sobre a cura dos roncos e dores
de cabeça de uma paciente, 41 anos, mãe da minha
secretária. Ela perdeu vários dentes e usa uma
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Um caso sobre a melhora de roncos e cura de
narinas secas e obstruídas. O paciente, 46 anos, ronca
e tem as narinas secas e quase sempre obstruídas.
Iniciou o tratamento no ano de 2003, com a prática
dos exercícios respiratórios e o uso da placa ao dormir
(Ele tem problemas de saúde, necessitando de tomar
remédios antes de dormir).
Após o início do uso da placa, ele comentou
ter havido uma melhora na intensidade dos seus
roncos, confirmada pela sua esposa.
Alguns meses depois, ele relatou-me que,
embora de forma mais atenuada, ele continuava
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Vou destacar também o caso de uma paciente
de 35 anos que perdeu os dentes anteriores
superiores, ainda criança, e usa uma prótese parcial
removível com resina acrílica no palato, sente-se bem
com ela e prefere mantê-la.
Dessa forma, apenas a informei sobre o
processo da respiração natural e orientei quanto à
necessidade de retirar a prótese nos momentos
possíveis para fazer os exercícios respiratórios.
Assim que iniciou esse procedimento, segundo ela,
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Outro caso é de um paciente jovem, 18 anos,
que tem bronquite, bruxismo cêntrico, disfunção
na oclusão e ATM. Inicialmente, prestei
orientação quanto aos procedimentos da
respiração natural. Em seguida, fiz uma placa para
ser usada, ao dormir, para relaxar a musculatura
e contribuir para manter a mesma postura de
respirar corretamente.
Após a melhora do quadro, fiz os ajustes
oclusais necessários para harmonizar e estabilizar
o sistema mastigatório.
Iniciamos esse tratamento em março de
2004. Julho desse ano ele disse: “Iniciei um leve
sintoma de bronquite, melhorei rápido usando
apenas medicação caseira”. Acrescentou também
que acreditava que com a respiração correta e o
uso da placa logo ficaria totalmente curado da
bronquite.
O jovem está bem, não teve mais crises de
bronquite e o bruxismo cêntrico está controlado.
Acredito que, nesse caso, a utilização da placa
logo será desnecessária, pois ele é persistente e
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Outro caso de uma jovem, 26 anos. Ela diz
estar quase sempre com as narinas secas e obstruídas,
lábios muito secos, tem rinite alérgica, faringite e
sinusite desde criança, também apresenta disfunção
na oclusão e ATM.
O tratamento teve início em abril de 2004, com
a utilização da placa para melhorar a oclusão e a
respiração, como uma emergência, pelo fato de a
paciente quase só respirar pela boca, principalmente
ao dormir.
Logo que começou a usar a placa, associada
aos exercícios respiratórios indicados, voltou a respirar
pelo nariz e quase não manifestava sintomas alérgicos,
inclusive os lábios ficaram bem menos ressecados.
Raramente tinha crises dos problemas citados.
Nos primeiros dias, recomendei o uso da placa
o máximo possível, enquanto fazia os ajustes oclusais
necessários para harmonizar o sistema mastigatório.
Após normalizar a oclusão, a jovem passou a usar a
placa somente ao dormir, como um guia respiratório.
Julho de 2004, a paciente comentou:
“Considero-me curada da rinite alérgica, da sinusite
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Este outro caso está relacionado com rinite
alérgica. Trata-se de uma senhora de 42 anos. Os
sintomas da doença eram tão persistentes e
desagradáveis que a paciente usava remédio nas
narinas várias vezes ao dia e à noite, portando o
mesmo sempre na bolsa.
Após uma semana do início da respiração
natural e fazer os exercícios respiratórios, sem auxílio
odontológico, as crises diminuíram. Passou a usar
mais a medicação nas narinas somente à noite. Com
o uso da placa, para melhorar a sua oclusão ao dormir
e também servir como guia respiratório, conseguiu
controlar o problema.
A paciente declarou: “Agora tenho mais
sintomas da rinite alérgica durante o dia, acredito
ser pela falta da placa (guia respiratório). Raramente
uso remédios nas narinas à noite ou durante o dia”.
Em setembro de 2004, ela disse que se sentia
bem melhor da rinite, quase não usava remédios.
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Este caso está também relacionado com rinite
alérgica e dores de ouvido, de um paciente (21 anos),
estudante de medicina em uma universidade fora
do país.
Ele veio ao meu consultório, uma semana antes
de viajar (setembro de 2004), como uma emergência:
estava com dores no ouvido esquerdo e acreditava
também que tinha disfunção na oclusão e ATM.
De acordo com meus conhecimentos, observei
que sua oclusão era normal e que ele havia adquirido
um hábito errado nos movimentos mandibulares,
procurando, talvez, dessa forma, aliviar a dor de
ouvido. Disse que teve bronquite quando criança e
o quadro apresentado era de rinite alérgica, lábios
secos, acne e dor de ouvido. Pelo meu diagnóstico,
todos esses distúrbios citados estavam relacionados
com a respiração de forna inadequada.
Indiquei os exercícios respiratórios e uma placa
para melhorar alguns estalos que ocorriam na ATM,
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Este caso é de uma paciente, 50 anos, que
sentia dores de cabeça há vários anos e nos últimos
meses surgiu com dores de ouvido, apresentando
também disfunção na oclusão. Para melhorar as
dores, principalmente de cabeça, ela fazia uso de
analgésicos quase todos os dias.
Além de informá-la sobre a importância da
respiração natural, bem como sobre os
procedimentos a serem adotados, fiz alguns ajustes
oclusais com resina composta e prótese fixa,
completando o tratamento com uma placa
indicada para relaxamento muscular e como guia
respiratório.
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4. Depoimentos (2005)
I
Desde a infância e adolescência a visita ao dentista foi
uma constante em minha rotina, afinal de contas, usei aparelho
ortodôntico por aproximadamente 12 anos.
Como tinha o péssimo hábito de chupar dedo na in-
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II
O meu filho, desde os nove anos de idade, apresentava
doenças respiratórias acentuadas e de difícil tratamento.
Aproximadamente, aos 16 anos ele começou apresentar uns
estalos na mandíbula.
No ano de 2004, procuramos uma dentista para
fazermos a extração dos dentes ‘sizos’, que, após radiografá-
los, sugeriu que procurássemos a dra. Rozangela, a fim de
tratar da oclusão, já que estava afetando a sua audição.
Após procurá-la, seu diagnóstico apresentou mais pro-
blemas respiratórios do que de oclusão. Para isso, foi con-
feccionada uma placa para ele usar ao dormir e também o
orientou para fazer alguns exercícios com a língua no palato.
Para a nossa surpresa, após o terceiro dia de uso da
placa, as crises de alergia e dores no ouvido cessaram. Hoje
meu filho está com 21 anos, cursa medicina, continua com
o uso da placa, não apresentando mais problemas (Michel).
Vide pág. 64/65
III
Desde criança até os dezoito anos tive bronquite. Ela
vinha todo ano, até duas vezes em alguns períodos. Sofria de
bronquite crônica. Percebi que ela começava como uma dor
de garganta que descia e chegava aos pulmões. Um mês ou
mais ela durava e por uma semana ficava muito abatido. Numa
dessas crises, parei de fumar. Já era algo normal para mim,
estava acostumado.
Fiquei uns três anos sem ir ao dentista, e, por indicação
da minha irmã, fui me consultar com a dra. Rozangela. Após
alguns exames, ela detectou que eu sofria de bruxismo e ainda
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A C U R A P E L O A R , L Í N G UA E D E N T R E S
A batalha
IV
Doutora Rozangela, este é o meu depoimento de me-
lhora nos sintomas de duas disfunções relacionadas à res-
piração, em função da prática da respiração preconizada nos
registros de suas experiências e de seus estudos.
Devo registrar que tenho usado a placa oclusal, e que
esta placa já me ajudou a posicionar a língua no palato
(popularmente céu da boca) e que ela propicia também um
maior grau de conforto durante seu uso.
Após ter iniciado o exercício, para deixar a língua em
repouso no palato (principalmente ao dormir), identifiquei
melhora na qualidade de minha respiração. Inicialmente,
percebi uma melhora na respiração representada por uma
redução importante na obstrução dos canais nasais. Ainda há
alguma obstrução, mas nada que prejudique a respiração.
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V
Durante alguns meses, foram dois tipos de suplício: a
dor de ouvido, que persistia, e a falta de solução para comba-
ter o mal. Fiz várias consultas a médicos especialistas,
otorrinos e dentistas. Nada! Pior: já estava me intoxicando
com analgésicos, a única forma de aliviar a tal dor no ouvido
direito, que começava quando eu menos esperava, princi-
palmente após um vento frio ou molhar o ouvido.
Em conversa com amigos, me foi indicada uma dentista.
Mas uma dentista, imaginei! Mas, afinal, diante dos relatos
que fizeram a respeito da profissional, doutora Rozangela, lá
fui eu para mais uma consulta. Com desesperança, porém, a
bem da verdade.
Depois de narrar o que se passava comigo, a doutora
Rozângela começou a fazer alguns testes e identificou tam-
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ROZÂNGELA AUXILIADORA CÂNDIDO
VI
Meu nome é Ana Paula.
Há aproximadamente 10 anos sofri com persistentes e
fortes dores de ouvido. Procurei diversos médicos, inclusive
otorrinolaringologistas, todos os que me foram indicados por
pessoas conhecidas.
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VII
Desde a adolescência sofro com problemas relacionados
aos dentes e sempre fiz inúmeros tratamentos: de canais,
obturações, ‘blocos’, sendo que, no intuito de conservar os
dentes, consultei e fiz tratamentos com vários dentistas, que
não conseguiram acabar com as dores que sentia em alguns
dentes, maxila e mandíbula.
Além das dores de dentes, sempre senti muita dor de
cabeça, na maioria das vezes localizada do lado esquerdo,
nos ossos laterais da nuca até em cima, o que me levava a
tomar vários analgésicos, quase todos os dias. Também ficava
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ROZÂNGELA AUXILIADORA CÂNDIDO
VIII
A placa que a doutora Rozângela fez para mim é ótima.
Sentia muitas dores de cabeça na madrugada, e, depois que
comecei a usá-la, fiquei livre dessas dores. Também tinha
dificuldade para dormir, pois não fechava a boca e roncava
muito. Com a placa, melhorou muito a minha respiração.
Depois desse tratamento, durmo mais tranqüila e não ronco
mais (Maria Ananias). Vide pág. 58/59
IX
Desde criança que eu me lembro de ir ao médico devido
às crises de bronquite e dor de garganta, além de ter que fazer
em casa nebulizações, o que para mim era uma chatice, mas
acabava fazendo, pois era a única forma de acabar com o chiado
do meu peito.
Além dessas doenças, eu sofria também de uma rinite
alérgica; tinha alergia por quase tudo, até dos ursinhos do meu
quarto. Por causa disso, às vezes, precisava dormir em outro quarto.
No ano de 2003, passei a respirar colocando a ponta da
língua no palato e tocando os dentes bem de leve, em ambos
os lados, também procurei falar mais e ler em voz alta, orientada
pela minha mãe (Rozangela).
Desde essa época, que modifiquei a minha maneira de
respirar, não tive mais crises de bronquite, rinite alérgica e
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dor de garganta. Estou muito feliz com esta cura. Com ela,
também pude colocar um piercing no nariz, que era um sonho
meu (Gabriela). Vide pág. 50/51
X
No ano de 2003 passei a usar uma placa para dormir,
feita pela doutora Rozangela.
Com o uso dessa placa e também pelo hábito que adquiri
em respirar colocando a ponta da língua no palato, os meus
roncos diminuíram de intensidade e as minhas narinas secas
e obstruídas ficaram lubrificadas e desobstruídas. Com isso,
melhorou o conforto da minha respiração, principalmente à
noite, ao dormir (César). Vide pág. 59/60
XI
Eu tenho o mal de Parkinson desde 1994. Nessa época,
também apareceu uma secura na minha boca. Sempre tinha
que estar com uma garrafa com água, próxima a mim, para
tomar aos pouquinhos, aliviando um pouco a secura da boca.
No ano de 2003, fiz um tratamento dentário com a
doutora Rozângela e passei também a usar uma placa com
uma abertura no palato, que acomoda bem a minha língua.
Mesmo quando estou sem a placa, procuro colocar a
ponta da língua no ponto em que ela me orientou para man-
tê-la e deixo os dentes tocarem bem de leve. Além disso, ela
me sugeriu cantar e fazer leitura em voz alta.
Procuro praticar todos esses exercícios, inclusive canto
em coral. A partir desse tratamento, não tive mais secura na
boca e passei a respirar e me sentir bem melhor (Vandair).
Vide pág. 53
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5. Um outro enfoque
sobre respiração
Maxilares
Mandíbula
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Posteriormente ao meu reencontro com a
respiração natural e conscientizada da sua
importância, lembrei-me de uma conversa sobre
doenças que tive com um amigo: “A medicina só
curará mais as doenças quando unir o corpo à alma”.
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É comum, na velhice, as pessoas viverem mais
em silêncio e acomodadas (seja por falta de
companhia, de oportunidade de se expressar, seja
para não incomodar ou por problemas de saúde etc.),
comportamento esse, a ciência já alertou, favorece a
instalação de várias doenças. E é indiscutível que
nessa fase da vida os problemas respiratórios se
apresentam com maior intensidade: roncos e apnéia.
Também é verdade que, no início da velhice, o
nosso corpo passa a produzir menos os elementos
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Assim como na velhice se manifestam com
mais intensidade as causas dos maus hábitos
respiratórios, na criança, desde o nascimento, inicia
o aprendizado da respiração natural, através da
amamentação, ficando apta para respirar normal, sem
a ajuda da mãe, após a erupção dos dentes e a
pronúncia das palavras.
Vale observar, que a palavra mais pronunciada
pela criança, logo que começa a falar, é ‘dá’, ou seja:
‘dá, dá’.
Com a pronúncia do ‘dá’, a criança eleva a ponta
da língua e faz o estímulo energético no forame
incisivo – respiração através das palavras, lembrando
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Conclusão
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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OCLUSÃO. In: NOVO DICIONÁRIO AURÉLIO. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 1999.
DUBRUL, E. L. Anatomia oral de Sicher e Dubrul. 8. ed. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1991.
OKESON, Jeffrey P. Fundamentos de oclusão e desordens têmporo-mandibulares. 2.
ed. Tradução de Milton Edson Miranda. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992.
REVISTA VEJA. São Paulo, Editora Abril, ano 37, 2. jun. 2004.
SCHELP, Diogo. Entrevista com James Campbell Quick.Veja, ano 35, 18
set. 2002.
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A CURA PELO AR, LÍNGUA E DENTES
foi
composto em tipologia Palatino
Lynotype, corpo 12pt e impresso
em papel Paperfect 75g. nas
oficinas da THESAURUS EDITORA DE
BRASÍLIA . Acabou-se de imprimir
em setembro de 2005.
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LAVS DEO
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