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''Em buca do melhor da

medicina natural''

Tão competente quanto apaixonado!

Conheci o doutor Mikhael Marques por intermédio da Giovanna Tavares, que


edita este e-book, e da Mirela Leme, coordenadora de editorial da JOLIVI.
Ambas foram categóricas ao dizer sobre como ele era a pessoa certa para
compor o nosso quadro de especialistas. E não estavam erradas.

Quanto mais conheço Mikhael, mais me apaixono pelas suas paixões. É que
ao falar com tanto conhecimento e empolgação de suas bandeiras de estudo,
ele nos leva a pesquisá-las, usá-las e comprovar, na prática, seus efeitos.

Mikhael estuda a própolis (bem como outros itens dentro da apicultura) há mais
de uma década e tem sido defensor do poder das abelhas, tão cultuadas por
seu trabalho em equipe e capacidade de produção, também na nossa saúde.

Nos capítulos que se seguem, ao lado da editora Giovanna Tavares, Mikhael


entrega tudo: anos de pesquisa, testes e desenvolvimentos compilados para
te explicar o porquê você precisa descobrir agora a própolis e incluí-la em sua
vida.

Para nós, da JOLIVI, ter o Mikhael Marques no time significa reforçar nosso
compromisso com você que nos acompanha em busca do melhor da medicina
natural e nosso caráter de curadores do melhor conteúdo sobre o tema.

Que esse conhecimento seja transformador para você.

Leopoldo Rosa
Head de conteúdo da Jolivi

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ÍNDICE:

INTRODUÇÃO..........................................................................................................5

O QUE É A PRÓPOLIS?.........................................................................................8

PRÓPOLIS: UM REMÉDIO MILENAR............................................................. 10

VERDE, VERMELHA OU MARROM: AS CORES DA PRÓPOLIS............... 1 2

CHECK-LIST DE QUALIDADE DA PRÓPOLIS............................................... 16

USANDO A PRÓPOLIS NO DIA A DIA............................................................. 24

5 RECEITAS COM PRÓPOLIS........................................................................... 28

REFERÊNCIAS.............................................................................................................32

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INTRODUÇÃO:

Você já ouviu falar na própolis? E no própolis?

Na verdade, ambos estão corretos, mas, como a colmeia é regida por uma
rainha, eu prefiro chamá-la de a própolis.

Para te contar todos os benefícios desse presente das abelhas para a nossa
saúde, peço licença para contar a minha história.

Minha paixão pelas abelhas nasceu ainda criança quando, com cerca de 7 anos,
eu acompanhava minha tia em um tratamento chamado apiterapia, através
de picadas de abelhas (apitoxina), na casa de um apiterapeuta conhecido
como Tim das abelhas.

A apitoxina pode ajudar muito no alívio da dor — no caso do tratamento da


minha tia — ou de outros sintomas a partir das propriedades terapêuticas
do veneno das abelhas.

Eu mesmo já me beneficiei desse tratamento e meus pacientes também.

Naquela época, me marcaram as feições da minha tia ao receber as picadas


e observar um monte de abelhas voando na janela do cômodo onde eram
realizadas as sessões de aplicação de apitoxina.

Para deixar de sentir dor nos braços, a minha tia sentia os incômodos pelas
picadas das abelhas, que pude entender depois — e até hoje — que eram
para um bem maior.

Muitos anos depois, já na faculdade de medicina com meus 24 ou 25 anos,


as abelhas e sobretudo a própolis voltaram a fazer parte da minha vida
definitivamente.

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Num recital de música clássica, na Paróquia de Nossa Senhora do Rosário, eu me
encantei por um casal de senhores e fiz amizade com eles instantaneamente.
O senhor foi um dos primeiros apicultores de Juiz de Fora, o Sr. Agostinho
Beethoven.

O que ficou na minha memória no começo da nossa relação foi o cheiro da


casa do Agostinho. A casa do Agostinho tinha cheiro de própolis pelo fato de
ele fazer extratos caseiros.

Alguns meses depois de frequentar a casa do Agostinho, eu perguntei a ele o


que poderíamos usar para combater o câncer. Por que eu fiz essa pergunta?

Porque, acompanhando o meu pai — que é médico antroposófico — ele tinha


muitos pacientes oncológicos e um dos medicamentos naturais para câncer, o
extrato do Viscum album, tinha tido a sua importação para o Brasil “cancelada”.

Eu fiquei indignado que em um país tão rico em recursos naturais como o


Brasil não tínhamos um apoio para o tratamento natural para o câncer e, por
isso, eu passei a perguntar literalmente para todas as pessoas qual seria uma
alternativa ao Viscum album.

A resposta do Agostinho foi que, com certeza, a própolis é algo que poderia ajudar
muito as pessoas com câncer, e além disso me "re-apresentou" justamente
o homem que fez com que, criança, eu me apaixonasse pelas abelhas, o Tim.

Minha paixão pelas abelhas, pelo Agostinho e pelo Tim dura até hoje.

A substância, que era a essência da casa do Agostinho e que é a “protetora”


da casa das abelhas, se tornou, na minha jornada como médico, um remédio
natural essencial para aqueles que me procuram para ter mais saúde, para
manter a sua saúde e para superar suas limitações.

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Você provavelmente já ouviu falar e já provou a própolis. Talvez, você nem
goste do gosto de alguns tipos de própolis, mas é preciso que você descubra
todo o potencial medicinal desse produto e se apaixone por todos os seus
benefícios, assim como eu.

Neste ebook, eu vou te conduzir na escolha da melhor própolis, com um passo a


passo para a escolha certa e até a vencer a sua antipatia ao seu gosto e cheiro.

Vamos juntos em busca de uma saúde transformadora com a própolis.

Aqui, você receberá todas as informações para encontrar a melhor própolis


das abelhas com ferrão.

Dr. Mikhael Marques

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O QUE É A PRÓPOLIS?
Ao falar em própolis, é normal que você, primeiro, associe o nome àqueles
vidros de cor âmbar vendidos em farmácias, com um líquido de sabor marcante,
para dizer o mínimo.

Mas você já parou para se perguntar de onde tal líquido vem?

Para começar essa explicação, nada melhor do que explorar as raízes gregas
do nome desse produto apícola.

Pró + pólis = a favor OU em defesa da cidade.

Nesse caso, a cidade quer dizer “colmeia”. Então, própolis nada mais é do que
uma defesa natural da cidade das abelhas.

Pense o seguinte: os azulejos da sua casa precisam de um rejunte, certo? Para


evitar vazamentos e acúmulo de sujeira e microorganismos entre os espaços.

O mesmo vale para a colmeia, que precisa dessa resina para proteger as
abelhas de ataques de fungos, bactérias, vírus e outros.

Afinal, imagine só a situação: todos os dias, é um entra-e-sai de abelhas com


alimentos, fazer higiene, defender e retirar sujeiras de dentro da colmeia,
além do fato de que elas não sabem evitar aglomerações — muito menos
usar álcool em gel.

Sem as devidas condições de higiene, teríamos o cenário perfeito para explodir


uma infecção, culminando no adoecimento da colônia inteira, bem como a
contaminação de toda a produção da colmeia, própolis, mel pólen, abelhas,
larvas e etc.

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E, sim, as abelhas são tão inteligentes e trabalhadoras que elas mesmas
produzem esse defensivo natural.

Essa substância é sintetizada a partir de resinas vegetais, como brotos de


árvores e arbustos, botões florais ou exsudatos de plantas, misturadas com
secreções salivares, além do pólen e da cera, se transformam em um importante
agente antisséptico para a colmeia.

E nunca é demais dizer que a natureza é sábia.

Na própolis, já foram identificados mais de 300 compostos, dentre eles


flavonóides, ácidos aromáticos, óleos essenciais, ceras, aminoácidos, elementos
inorgânicos e até vitaminas (B1, B2, B6, C, etc) — cada um destes elementos
sendo capaz de beneficiar a nossa saúde de um jeito diferente.

Veja um resumo do que existe na própolis:

Sim: mais do que proteger as colmeias, a própolis pode nos proteger também.

A ciência já evidenciou suas propriedades antibacteriana, anti-inflamatória,


antiviral, antioxidante, antiparasitária, antifúngica e até anticâncer.

E os antigos já sabiam disso, como falarei a seguir.

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PRÓPOLIS: UM REMÉDIO
MILENAR

A própolis não é um fenômeno recente na medicina. Documentos


provam que a substância era utilizada para fins medicinais já por
volta de 1.500 a.C.

Vou te dar um resumo de como civilizações antigas e nações mundo afora


encaravam a própolis:

• Médicos romanos e gregos, e até mesmo pensadores do nível de Aristóte-


les, já reconheciam a própolis como um excelente cicatrizante;

• Egípcios utilizavam a própolis para curar feridas e também para embalsa-


mar e mumificar corpos, a fim de preservá-los da decomposição natural;

• Em plena Idade Média, no século XII, arquivos históricos descrevem


preparações medicinais à base de própolis para tratar infecções de boca e
garganta;

• Entre os séculos XVII e XX, a própolis foi reconhecida como um eficaz


agente antibacteriano na Europa;

• Também no século XVII, a Inglaterra reconheceu a própolis como o melhor


tratamento médico para feridas;

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• Ainda hoje, a própolis é utilizada como remédio alternativo na África, sendo
usada também para selar rachaduras de tambores, canoas e reservatóri-
os de água;

• E a China evidenciou as propriedades antitumorais da própolis, o que tem


sido cada vez mais estudado por cientistas e usada por médicos mundo
afora.

Mas é no Brasil que a própolis recebe o maior destaque.

Somos o país com a maior diversidade de amostras de própolis, bem como


o líder mundial na prospecção, produção e pesquisa de atividades biológicas
da substância. O Japão vem logo atrás, sendo o maior importador de própolis
do Brasil.

Costumo dizer que as empresas que exportam própolis para o Japão merecem
a nossa atenção, pois as exigências dos japoneses quanto a uma própolis de
qualidade são bem altas.

Aqui no Brasil, a própolis mais estudada, e também a mais conhecida, é a


própolis verde. Isso quer dizer que é a única que oferece benefícios para a
saúde? Não.

Existem outros tipos, inclusive, de própolis verde. Em Minas Gerais, a mais


comum é a própolis produzida a partir do alecrim-do-campo (Baccharis
dracunculifolia), mas existem muitas outras opções, como a própolis verde da
jurema do campo ou a própolis verde feita pela abelha jataí, para citar algumas.

Agora, vamos conversar sobre os tipos de própolis que existem, no Brasil e


no mundo, e suas características e exclusividades.

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VERDE, VERMELHA OU MARROM:
AS CORES DA PRÓPOLIS

Você já aprendeu que a própolis é uma substância riquíssima, com funções


protetoras — tanto para as abelhas, em suas colmeias, quanto para nós,
humanos.

E por termos abordado os compostos químicos da própolis de maneira tão


ampla, podemos passar uma ideia equivocada de que todas as própolis, em
essência, são iguais.

Mas que fique claro: uma própolis produzida na Polônia não é igual à própolis
verde mineira; esta, por sua vez, também difere bastante da própolis das
montanhas de Changbai, na China.

A questão é que a composição química da própolis depende muito da vegetação


da região onde as abelhas residem, assim como da espécie de abelha que a
manufatura.

Por isso, uma própolis de Minas Gerais também não será igual a uma
própolis da região da Bahia, dado que a vegetação dos estados também é
consideravelmente diferente, afetando as características dessa substância.
Condições climáticas também interferem na qualidade da própolis.

Então, cada própolis tem a sua particularidade, e muitas já são estudadas


pelo mundo. Há evidências científicas em relação à própolis italiana, à própolis
hondurenha, à própolis norte-americana e muitas outras.

Aqui, no Brasil, a Universidade Estadual de Campinas classificou a própolis


brasileira em 13 tipos diferentes. Mas os mais estudados e comentados são:

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EM RESUMO, A PRÓPOLIS É INDICADA PARA:

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CHECK-LIST DE QUALIDADE DA
PRÓPOLIS

Assim como o mel, a própolis é um produto apícola com propriedades de


grande valia para a nossa saúde — desde que produzida seguindo alguns
parâmetros de qualidade.

Do mesmo jeito que um mel ultraprocessado não consegue preservar suas


qualidades terapêuticas, o mesmo vale para a própolis, e por isso é tão
importante ter um “check-list de qualidade” ao alcance das mãos antes de
comprar qualquer produto.

Sei que essa missão não é simples. Por isso, decidi compartilhar com você o
meu check-list pessoal de qualidade, para que você possa atentar aos principais
parâmetros que qualificam uma própolis.

Vamos lá?

Um jeito de obter a própolis é raspando o interior e nas frestas da colmeia.


Mas esta própolis, principalmente a de dentro costuma ser velha e oxidada.

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Se ela for pintada, fragmentos de tinta podem ser raspados junto, contaminando
a substância. Para própolis raspada, melhor que as colméias não sejam pintadas.
O ideal é que a própolis seja recolhida de coletores específicos, e se colmeia
fosse pintada, teria que ser com produtos que não sejam tóxicos.

Isso se refere ao padrão de qualidade de grandes empresas e indústrias


produtoras de própolis. Sabemos que o Japão é um importador muito exigente
de própolis — logo, se a marca trabalhar com exportações para este país,
podemos esperar uma maior qualidade. Além disso, seguindo todo o passo
a passo, você verificará que produções artesanais também podem ser ricas
em qualidade.

A apicultura orgânica é muito importante. Se as abelhas coletarem, por


exemplo, um alecrim-do-campo que está localizado próximo a um campo de
monocultura, com abundância de agrotóxicos, há um risco maior da própolis
ser contaminada com esses venenos.

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A verdade é que muitas produções artesanais de própolis são orgânicas, mas
não possuem a certificação, por conta dos altos custos a serem pagos para
essa certificação.

Como eu falei, a própolis pode ser extraída por meio da raspagem do interior
das colmeias — uma própolis mais velha e oxidada — ou por meio de fitas
próprias para este fim, o que garante uma substância mais fresca e menos
oxidada.

Fica o questionamento: é melhor um extrato de própolis com alta porcentagem


desse extrato seco mais velho, obtido por meio da raspagem das colmeias,
ou com uma menor porcentagem, mas com uma própolis fresca? Eu prefiro
a segunda opção.

Novamente, é importante que seja algo mais fresco. O ideal é que, após a
abelha fechar as frestas da colméia, essa própolis seja colhida em até 10 dias,
aproximadamente.

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Esse é mais um detalhe importantíssimo: a colmeia é alimentada com soja
e/ou milho transgênico? Isso é maléfico para as abelhas e também para nós,
humanos, que consumimos o produto final contaminado.

Também é interessante averiguar se o produtor dessa própolis pode apresentar


uma análise de contaminantes, como a presença de coliformes fecais, fungos,
bactérias…

Existe o extrato líquido ou seco da própolis, pomada para uso externo ou


mesmo a própolis bruta. Para o extrato líquido, podemos usar vários veículos

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que podem ser o etanol, o propilenoglicol ou a água. Para extratos aquosos
o cuidado é para presença de conservantes, devendo ser evitado se presente
no extrato.

Outro ítem importante é: a água que as abelhas têm acesso é potável? Imagine
que as abelhas conseguem beber apenas água de esgoto, com muitos coliformes
fecais, micro-organismos indesejados, agrotóxicos e etc. Será que essa colmeia
terá saúde para fazer uma própolis de qualidade?

Parece besteira, mas não é. Imagine que a própolis atenda a todos os requisitos
anteriores, mas o produtor faça o transporte dela em um jornal, por exemplo.
Isso geraria uma contaminação da própolis, além de ser algo anti-higiênico.
Saber disso faz toda a diferença no resultado final da própolis.

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Existe uma lenda de que a cera que a própolis pode entupir artérias e veias.
Isso não é comprovado cientificamente e a cera é até indicada, segundo a
cultura popular alemã.

Tenho notícias de que já existe o golpe de empresas que "enriquecem a própolis"


com flavonóides extras para poder divulgar maior teor destas importantes
substâncias contidas na própolis.

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COMO VOCÊ PODE CONSUMIR A PRÓPOLIS?

A própolis pode ser consumida de diferentes formas. Destaco as seguintes


opções:

Os produtos industrializados com própolis, como cremes dentais, cosméticos,


pomadas, dentre outros, já são bem conhecidos no mercado.

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Cumprindo alguns daqueles tópicos do nosso check-list de qualidade, não
vejo motivos para você não usá-los. Porém, o ideal é que você pesquise se
eles seguem de preferência esses quesitos.

E, claro, temos a opção de ingerir o extrato de própolis puro. São muitos os


tipos de própolis (como a verde, vermelha e marrom, para citar alguns), se
você atestar a qualidade, use o que você preferir ou sugiro que varie os tipos.

Lembre-se que, apesar da própolis verde ser a mais estudada, não podemos
falar que ela é a melhor ou a única que deve ser consumida; marrom e vermelha
também apresentam benefícios.

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USANDO A PRÓPOLIS NO DIA A
DIA

Habituar-se a consumir a própolis de qualidade no dia a dia é sem dúvidas, uma


excelente maneira de aproveitá-la de modo preventivo, ou seja, diminuindo
o risco de algumas condições.

Mas sabemos que, em alguns momentos, o uso pontual também pode ser
benéfico.

É claro que o uso exclusivo da própolis não é garantia de melhora absoluta


de uma determinada condição de saúde, e você deve, sempre, contar com o
apoio de um profissional para avaliar o seu caso individualmente, para atingir
melhores resultados.

E como sempre é importante reforçar: nunca interrompa o tratamento médico


em curso sem notificá-lo.

Vamos às possibilidades já evidenciadas em estudos científicos e sites de


associações médicas internacionais:

• Acne: aplicar gel, pomada ou extrato hidroalcoólico de própolis sobre as


espinhas inflamadas, uma a três vezes ao dia.

• Candidíase recorrente: fazer um banho de assento com solução de própolis,

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uma vez ao dia, por uma semana. Para cada 500ml de água, colocar 20
gotas de própolis;

• Doenças auto-imunes e oncológicas: usar doses mais altas, como 30


gotas de extratos mais concentrados ao menos 4 vezes ao dia. Outra
opção é o uso de cápsulas como de 700mg, cada cápsula Use no máximo
12 cápsulas por dia;

• Dor de garganta: fazer gargarejos com extrato de própolis diluído em água,


por 60 segundos, de duas a três vezes ao dia, ao longo de uma semana.
Para cada copo de água, colocar 10 gotas de própolis;

• Dor de ouvido: pingar de 2 a 3 gotas do extrato de própolis com veículo


otológico a 3% no ouvido e massagear;

• Fogachos do climatério: tomar 30 gotas de extrato de própolis vermelha,


três vezes ao dia;

• Gripe: fazer uso de 500mg a 5g de extrato da própolis divididas em duas a


quatro doses ao dia;

• Hemorróida: manipular supositório com 3% de própolis, e aplicar diaria-


mente via retal;

• Herpes labial: utilizar cremes ou pomadas com extrato de própolis (entre


0,5% e 3%) nos lábios, até cinco vezes ao dia;

• Hiperplasia prostática: tomar 30 gotas de extrato de própolis vermelha,


três vezes ao dia;

• Infecções respiratórias: segundo C. Leigh Broadhusrt, autora do livro

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“User’s Guide to Propolis, Royal Jelly, Honey and Bee Polen”, é possível ingerir
de 4 a 8 gramas de própolis por dia para tratar infecções respiratórias;

• Limpeza de pele: usar uma colher de sopa de argila branca ou verde, 1


colher de sopa de mel e 15 gotas de extrato de própolis. Esfoliar e enxaguar
com água morna em seguida ou usar o mel cristalizado para este fim;

• Micose de unha: manipular ou fazer em casa a mistura na seguinte


proporção: 95% óleo essencial de melaleuca e 5% própolis, colocar em
vidro (como de esmalte) e aplicar após o banho na unha acometida;

• Queda de cabelo: misturar extrato de própolis, extrato ou gel da babosa


e óleo essencial de alecrim e, após o banho, aplicar pequena quantidade
dessa mistura no couro cabeludo, sempre massageando. Para cada 100ml
de babosa, use 5 gotas de própolis e 5 gotas do óleo essencial de alecrim;

• Tratamento de feridas: em pequenas feridas, aplicar 1 gota de extrato de


própolis diretamente na ferida. Não aplicar própolis em feridas extensas,
pois pode gerar muita dor e o veículo alcoólico pode irritar a lesão. Para
feridas maiores, misturar 5 gotas de própolis em 1 colher (das de sopa) de
mel e aplicar diretamente na ferida.

• Uso geral (detoxificante, estimulador do sistema imune, anti-inflamatório


e antioxidante): até 30 gotas ao dia do extrato aquoso ou alcoólico, diluído
em meio copo de água, suco ou misturado em frutas e saladas.

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5 RECEITAS COM PRÓPOLIS

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Eu costumo dizer que o conhecimento de medicina natural que trabalho para
propagar é a retomada do que possivelmente aprendemos com nossos pais
e avós, um cuidado ancestral e aliado às terapias da natureza.

Na nossa jornada juntos, ainda falaremos sobre mel, produtos apícolas de


abelha sem ferrão (como outros tipos de própolis) e até mesmo como consumir
mais PANCs (Plantas alimentícias não convencionais) na sua alimentação.

Comece com a própolis. Ela é o exemplo de uma medicina limpa e uma saúde
transformadora que espero trilhar com você.

Obrigado pela leitura.

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Referências:

• Pasupuleti VR, Sammugam L, Ramesh N, Gan SH. Honey, Propolis, and Royal Jelly: A Comprehensive

Review of Their Biological Actions and Health Benefits. Oxid Med Cell Longev. 2017;2017:1259510. doi:

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• Syed Ishtiaq Anjum, Amjad Ullah, Khalid Ali Khan, Mohammad Attaullah, Hikmatullah Khan, Hussain

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Adgaba, Chandra Kanta Dash, Composition and functional properties of propolis (bee glue): A review,

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2021

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propolis>. Acesso em: 14 de abr. de 2021.

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