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ORIENTAÇÕES AOS PASTORES DA

OPEVEL SOBRE A RESPONSABILIDADE


CIDADÃ (O VOTO)
A todas as igrejas participantes da OPEVEL, orientamos
aos Pastores que incentivem a sua comunidade sobre a
importância de votar para cumprir o mandato missionário
de Jesus, que neste momento é exercer nossa cidadania
a favor da vida nas próximas eleições 2014. E também
os/as exortem a fazê-lo sob a graça, misericórdia e paz
da parte de Deus Pai, de Cristo, nosso Salvador e do
Espírito Santo, nosso fortalecedor e instrutor! Amém!
Este ano, elegeremos pessoas nos níveis federal e
estadual, tanto na esfera executiva como legislativa.
É hora de fazermos um balanço da atuação e das
realizações dos que foram eleitos no último pleito. É hora
de projetarmos nossas aspirações para o presente e o
futuro e identificarmos responsavelmente aquelas forças
políticas e pessoas que têm a credibilidade, a capacidade
e o compromisso para viabilizar essas aspirações.
Como pessoas cristãs e cidadãs, responsáveis perante
Deus e comprometidas com a paz e a justiça, não
devemos votar de acordo com interesses próprios e que
ferem os princípios do Reino de Deus.
O Voto: além de ser uma responsabilidade cidadã, é
uma atitude cristã na mudança deste mundo.
“QUANDO OS HONRADOS GOVERNAM, O POVO
SE ALEGRA, QUANDO OS PERVERSOS MANDAM,
O POVO SE QUEIXA”. PROVÉRBIOS 29.2

Nosso voto deve refletir a consciência de que as mudanças


sociais fazem parte de um caminhar em conjunto com os
vários segmentos da sociedade, visando à preservação de
toda a criação e da dignidade humana.
Para um voto cristão e cidadão, devemos observar alguns
critérios na decisão da escolha de nossos candidatos.
Cuidado, não caia em armadilhas. Seu voto deve ser uma
arma importante que Deus te deu para participar no seu
Reino, mudando o mundo.
Precisamos ter conhecimento do passado do/a
candidato/a e de seus reais compromissos políticos é o
melhor referencial
para saber se ele/a vai
realmente cumprir o
que está prometendo.
Exercer um voto ético,
comprometido com o
Reino de Deus, pois
a vontade soberana
do Senhor deve ser
vista e sentida na vida
de todos os seres
humanos.
Candidatos/as que a cada eleição se apresentam de
maneira diferente, frutos de estratégias de marketing e
alianças comprometedoras não são dignos de nosso
apoio.
E ainda, o voto ético não se destina a políticos
descomprometidos, com valores cristãos (que
desrespeitam ou escarnecem da nossa fé, ou tentam
destruir valores éticos,morais e espirituais). E sim aos
que são “sal da terra e luz do mundo”. Ele não é vendido
ou trocado por bens materiais, mas “traz vida em
abundância”. Não se deixa levar pelas aparências, tenha
discernimento e sim estará fortalecendo a verdade que
liberta. Ele é consciente e traz à memória o que nos pode
dar a esperança de uma sociedade cidadã em que valores
éticos, morais e espirituais sejam seus pilares.
Trazemos ao conhecimento de todos alguns links
elaborado por ONGs, orientando o voto consciente e
responsável. Veja os vídeos, eles podem te ajudar em um
voto consciente e cristão:
O que é Lei da Ficha limpa:
Endereço eletrônico:www.youtube.com/
watch?v=Av2r8jJq4kQ
O que é Marketing político?
Endereço eletrônico: www.youtube.com/watch?v=m9CR_
kpWdNE
2014 -Vote consciente!
Endereço eletrônico: www.youtube.com/
watch?v=N7pcB4wEaAo

De igual modo, ninguém deve receber nosso voto


simplesmente por expressar uma religiosidade evangélica,
ou oferecer algum benefício pessoal. Precisamos ficar
atentos como pastores a políticos aproveitadores, que
aparecem somente na época de eleições visitando
suas igrejas “se dizendo evangélico” “ou gosta muito
dos evangélicos”. Não se empolgue com promessas
eleitoreiras. Lembre-se que nossas ovelhas não têm preço,
elas foram compradas por um preço impagável, por isso
não as venda por um voto, mas sim oriente a exercer sua
cidadania como cristão.
Antes, devemos recordar que “a fé, se não tiver obras, por
si só estará morta” (Tg 2.1).
• O pleito eleitoral não deve ser tratado como aprovação
ou rejeição do atual governo,mas sim como uma escolha
entre projetos de governo. Devemos optar por quem, a
nosso ver, tenha o projeto que mais se adapte ao momento
atual, sem detrimento de nossos valores cristão, seja este
projeto para o executivo ou para o legislativo.
Os candidatos devem ser dignos de nosso voto sempre
que apresentem propostas concretas e abrangentes para
a solução dos problemas da cidade e da sociedade em
seu sentido mais amplo. O voto consciente e cidadão é
que possibilita a justiça social a ser uma prática no nosso
país, apontando para:
• Um sistema de saúde que proporcione atendimento
de qualidade e com dignidade;
• Uma segurança pública eficaz, gerando tranqüilidade
e confiança;
• Um serviço social de qualidade, que promova a
superação da vulnerabilidade e risco social;
• Uma educação que viabilize o desenvolvimento da
vida em sua plenitude;
• Uma lógica econômica que valorize a vida.

Necessitamos conhecer o que nossos candidatos pensam


a respeito desses temas, que atualmente representam
clamores de nossa nação, bem como, no caso federal,
saber aqueles que se comprometem em realizar as
reformas tão necessárias ao país, tais como:
• A tributária, com o objetivo de fazer justiça social;
• A política, no sentido de banir os maus políticos;
• A administrativa, para que o aparelhamento estatal
esteja adequado à capacidade tributária do país,
investindo com eficiência o erário público arrecadado
nas três esferas governamentais.
Concluímos então na expectativa de contribuir com os
irmãos/ãs na prática de uma cidadania cristã. Precisamos
valorizar o nosso voto. Fazendo assim, estamos
contribuindo como voz profética em um mundo que precisa
de mudanças. Ao mesmo tempo convocamos a todos/as
a irem às urnas, buscando primeiramente a orientação do
Espírito, orando e jejuando. Avaliando os candidatos, suas
propostas. Somos A Igreja de Cristo, precisamos honrar
aquilo que aprendemos como regra de fé, a Bíblia.
“Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de
súplicas, orações, intercessões, ações de graças, em
favor de todos os homens, em favor dos reis e de todos
os que se acham investidos de autoridade, para que
vivamos vida tranquila e mansa, com toda piedade e
respeito. Isto é bom e aceitável diante de Deus, nosso
Salvador”. (Tm.2.1-3).

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