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Ebenézer Bittencourt 1

Ebenézer Bittencourt

IGREJA MAIS
Poder - Estratégia - Simplicidade

1ª Parte
A VIDA DA IGREJA
NA PRÁTICA
2 A VIDA DA IGREJA NA PRÁTICA

Copyright © 2017 Noutética Publicações


1ª Edição – março 2017 – 250 cópias
2ª Edição – fevereiro 2019 – 500 cópias

Autor
Ebenézer Bittencourt

Revisão
Claudio Ernani Ebert

Capa
Cristy Bittencourt

Publicadora
Noutética Publicações Ltda. ME
Campinas, SP

Nenhuma parte desta apostila pode


ser reproduzida sem o consentimento prévio,
por escrito, da publicadora, exceto por breves
citações, com indicação da fonte.
Ebenézer Bittencourt 3

ÍNDICE
A Vida da Igreja na Prática
1ª Parte do Curso Igreja Mais

Introdução: nascido na angústia 05

1. Visão Panorâmica 07

2. Alvo: A glória de Deus 09

3. Objetivos 11
3.1. Crescimento qualitativo 11
3.2. Crescimento quantitativo 12

4. Atividades 13
4.1. Celebrar 15
4.2. Ensinar 19
4.3. Cuidar 23
4.4. Alcançar 27
4.5. Liderar 31

5. Organização 35
5.1. Liderança de Pessoas 35
• Organograma – para mobilizar os voluntários 36
5.2. Gestão de Recursos 37
• Orçamento – para distribuir os recursos 38

6. Avaliando sua Igreja 39

Mensagem: As Quatro Janelas de Ouro 41


Ebenézer Bittencourt 5

INTRODUÇÃO
A Vida da Igreja na Prática

Gente boa
Tudo começou com uma angústia interior, uma dor espiritual. Eu que-
ria liderar a igreja do jeito certo, mas não conseguia visualizar claramente
os princípios de eclesiologia que me ajudariam a tomar boas decisões no
contexto da comunidade cristã.
No entanto, em uma manhã ensolarada de 1979 em Caxias do Sul,
tive uma ideia que desabrochou e a pequena semente acabou se transfor-
mando na árvore de uma filosofia ministerial. O mapa, gerado por aquela
ideia inicial, grudou em minha mente de tal maneira que deixou tudo mais
lúcido e simples. Passei a tomar decisões baseado nesse mapa. Descobri
suas aplicações para o discipulado, treinamento de líderes e, mais tarde,
até para o trabalho de consultoria no mundo corporativo. Nesse curso quero
compartilhar com você o que colocou ordem na minha cabeça e no meu
ministério.
Mas antes, três palavras cruciais.

PODER
Algumas igrejas causam um forte impacto na sociedade, independen-
temente de serem históricas ou contemporâneas, carismáticas ou tradicio-
nais. De onde vem o seu poder? Há igrejas que oram muito e não têm o
mesmo impacto. Há igrejas que têm banners dependurados na parede com
sua missão, visão, valores e prioridades, e não causam o mesmo impacto.
O poder vem da espiritualidade? Dos líderes? Da estratégia?

ESTRATÉGIA
Crescimento Natural da Igreja, Igreja com Propósito, Missão Integral,
Igreja Simples, Igreja em Células - todos esses movimentos trazem contri-
buições maravilhosas para o Corpo de Cristo, propondo modelos ou cami-
nhos para seguirmos. Consultores também oferecem cursos específicos so-
bre estratégia e sistemas organizacionais. Com tanta informação, qual seria
o mínimo irredutível que podemos usar como estratégia para a igreja? Será
que pode ser mais simples?
6 A VIDA DA IGREJA NA PRÁTICA

SIMPLICIDADE
Igrejas pequenas também podem ser complexas, e certamente as
igrejas grandes o serão mais ainda. Não temos como fugir porque a igreja
lida com uma variedade enorme de pessoas, programas e processos. Mas
em meio a essas complexidades inevitáveis, descobrimos que líderes efica-
zes têm uma grande simplicidade mental. Qual seria essa simplicidade?
Como afeta a estratégia? Como promover o verdadeiro poder de uma co-
munidade? Como dirigir melhor a organização que lideramos?

A Vida da Igreja na Prática é a 1ª parte do curso Igreja Mais. Pretendo


compartilhar com você as categorias que o ajudarão a construir sua filosofia
ministerial. Não estou passando um modelo ou um sistema para ser implan-
tado. Compartilho o meu coração, os segredos que mais amo. Estou con-
victo de que, se o seu mapa mental for claro, suas decisões serão mais
corretas e você será um líder mais eficaz na direção de sua comunidade.
Que o Cabeça da Igreja nos dirija a todos.
Um abraço
EB
Ebenézer Bittencourt
Diretor Executivo
Instituto Haggai do Brasil
Ebenézer Bittencourt 7
VISÃO PANORÂMICA
8 A VIDA DA IGREJA NA PRÁTICA
Ebenézer Bittencourt 9

Porque dele, por meio


O ALVO dele e para Ele são
todas coisas.
1. Texto chave:
DEUS
Porque dele, por meio dele e para ele
são todas as coisas; a ele, pois, a glória
eternamente.1 ALVO ORIGEM
para Ele dele

SUSTENTADOR
por meio dele

2. Glorificamos a Deus quando:


2.1. Adoramos a Sua
Pessoa: o que Ele É.2
2.2. Agradecemos pela Sua
Obra: o que Ele FAZ.

2.3. Seguimos a Verdade


das Escrituras.
2.4. Valorizamos o Amor
entre os filhos de Deus.3

1
Romanos 11:36; 1 Coríntios 10:31; Colossenses 3:17; Isaías 43:7.
2
1 Coríntios 8:6 - para nós há um só Deus, o Pai, de quem são todas as coisas e para quem
existimos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós também, por
ele. A. W. Tozer: O que nos vem à mente quando pensamos em Deus é a coisa mais impor-
tante a nosso respeito.
3
Efésios 4:15,16
10 A VIDA DA IGREJA NA PRÁTICA

2.5. Evangelizamos
nossos amigos.
2.6. Apoiamos missões
transculturais.4

2.7. Lideramos o povo de


Deus.5
2.8. Sendo líderes-servos sub-
missos ao Cabeça da
Igreja.

3. Implicações práticas:

4
Mateus 28:18-20; Marcos 16:15; Atos 1:8; Romanos 10:11-15;
5
Lucas 22:24-27; Efésios 1:22,23; 4:15.
Ebenézer Bittencourt 11

OS OBJETIVOS
1. OBJETIVO QUALITATIVO
à Edificação dos santos.
Um cristão cresce qualitativamente em
maturidade quando (a) tem sua mente
transformada pela palavra caminhando
em obediência aos princípios bíblicos6 e
(b) zelando por bons relacionamentos.7
1.1. Começa aqui: E ele mesmo conce-
deu uns para apóstolos, outros para
profetas, outros para evangelistas e
outros para pastores e mestres,
com vistas ao aperfeiçoamento dos
santos para o desempenho do seu
serviço, para a edificação do corpo
de Cristo.8 – Ef 4:11-16

1.2. Termina aqui: Sabemos que todas


as coisas cooperam para o bem da-
queles que amam a Deus, daqueles
que são chamados segundo o seu
propósito. Porquanto aos que de
antemão conheceu, também os pre-
destinou para serem conformes à
imagem de seu Filho, a fim de que
ele seja o primogênito entre muitos
irmãos.9

6
Romanos 12;1,2
7
Efésios 4:15, 16
8
Efésios 4:11-16
9
Romanos 8:28, 29
12 A VIDA DA IGREJA NA PRÁTICA

2. OBJETIVO QUANTITATIVO
à Evangelização dos perdidos.
Um cristão cresce quantitativamente
quando se envolve no serviço cristão, no
testemunho e na evangelização, bus-
cando ser um agente ativo do Reino de
Deus na sociedade onde atua.
2.1. Começa aqui: Ide, portanto, fazei
discípulos de todas as nações, bati-
zando-os em nome do Pai, e do Fi-
lho, e do Espírito Santo;
ensinando-os a guardar todas as
coisas que vos tenho ordenado. E
eis que estou convosco todos os
dias até a consumação do século.10

2.2. Termina aqui: Depois destas coi-


sas, vi, e eis grande multidão que
ninguém podia enumerar, de todas
as nações, tribos, povos e línguas,
em pé diante do trono e diante do
Cordeiro, vestidos de vestiduras
brancas, com palmas nas mãos; e
clamavam em grande voz, dizendo:
Ao nosso Deus, que se assenta no
trono, e ao Cordeiro, pertence a sal-
vação.11

10
Mateus 28:19,20; Analise também o crescimento numérico da igreja primitiva em Atos 1:15;
2:41; 4:4; 6:1, 7; 9;31; 21:20
11
Apocalipse 7:9-10
Ebenézer Bittencourt
42 E perseveravam na dou-
trina dos apóstolos e na
comunhão, no partir do
pão e nas orações.
43 Em cada alma havia te-
mor; e muitos prodígios e
sinais eram feitos por in-
termédio dos apóstolos.
44 Todos os que creram es-
tavam juntos e tinham
tudo em comum.

AS ATIVIDADES
45 Vendiam as suas proprie-
dades e bens, distribu-

At 2:42-47
indo o produto entre to-
dos, à medida que al-
guém tinha necessidade.
46 Diariamente persevera-
vam unânimes no templo,
partiam pão de casa em
casa e tomavam as suas
refeições com alegria e
singeleza de coração,
47 louvando a Deus e con-
tando com a simpatia de
todo o povo. Enquanto
isso, acrescentava-lhes o

13
14 A VIDA DA IGREJA NA PRÁTICA
Ebenézer Bittencourt 15

01 - CELEBRAR
1. Adoração.
1.1. Igrejas maduras celebram a Pessoa
e as Obras de Deus. Elas adoram a
Deus por quem Ele É: seu caráter,
atributos e qualidades. E agrade-
cem por aquilo que Ele FAZ: suas
bênçãos, proteção, provisões, etc.
1.2. Igrejas maduras buscam o enchi-
mento do Espírito Santo: E não
vos embriagueis com vinho, no qual
há dissolução, mas enchei-vos do
Espírito,
• Falando entre vós com salmos.
• Entoando e louvando de cora-
ção ao Senhor com hinos e
cânticos espirituais.
• Dando sempre graças por tudo
a nosso Deus e Pai, em nome
de nosso Senhor Jesus Cristo.
• Sujeitando-vos uns aos outros
no temor de Cristo.12
1.3. A adoração sempre será relevante.
A igreja usará métodos que (a) glo-
rificam a Deus e ao mesmo tempo
(b) produzem um impacto positivo
na vida das pessoas de dentro e de
fora. Por isso a liturgia não deve ser
chata, irritante ou monótona. Ela
deve expressar unidade13, harmo-
nia e esperança para o futuro. Ela
deve facilitar a adoração, louvor,
oração e o enchimento do Espírito
Santo.

12
Efésios 5:18-19
13
Atos 2:46
16 A VIDA DA IGREJA NA PRÁTICA

1.4. A adoração deve ser planejada vi-


sando o envolvimento ativo das
pessoas para o culto não ficar cen-
tralizado em uns poucos encarrega-
dos.
1.5. Sempre deve haver um clima de
amor com todos respeitando uns
aos outros e as autoridades que
Deus estabeleceu na igreja.

2. Liberdade Equilibrada.
2.1. Igrejas maduras permitem expres-
sões variadas e equilibradas de
louvor e adoração.
• Não consagrando um único tipo
de liturgia.
• A liturgia terá algumas caracte-
rísticas culturais mudando de
região para região, de época
para época.
2.2. Elas ministram às diferentes gera-
ções de pessoas de uma forma cri-
ativa.
• Os jovens podem preferir uma
adoração contemporânea en-
quanto os antigos preferem algo
mais tradicional.
• Os dois precisam amar uns aos
outros e respeitar suas prefe-
rências.
Ebenézer Bittencourt 17

3. Ceia do Senhor.
3.1. Igrejas maduras celebram regular-
mente a Ceia do Senhor.14
• A Ceia é um memorial do sacri-
fício de Jesus a nosso favor até
que Ele volte.15
• Devemos estar presentes16
para participar com devoção,
arrependimento e amor, estimu-
lando uns aos outros ao amor,
boas obras e mudança.
3.2. Igrejas maduras tratam séria e amo-
rosamente as questões de disci-
plina17 dos seus membros. Este é o
lado mais difícil do discipulado. A
disciplina precisa:
• Honrar a Deus
– 1 Tm 5:19-22; Hb 12:4-13;
• Recuperar o ofensor
– Mt 18:15-22;
• Purificar a igreja
– 1 Co 5:1-13; Rm 16:17-20;
• Vencer a Satanás
– 2 Co 2:11

14
Mateus 26, Marcos 14, Lucas 22, 1 Coríntios 11
15
1 Coríntios 11:24-26
16
Hebreus 10:25
17
O livro Ganhaste a Teu Irmão (Ebenézer Bittencourt) desenvolve esse assunto em profundi-
dade.
18 A VIDA DA IGREJA NA PRÁTICA
Ebenézer Bittencourt 19

02 - ENSINAR
1. Obediência a Princípios Bíblicos.
1.1. Igrejas maduras estudam e se fir-
mam na sã doutrina.
• Antes de aplicar a Palavra é pre-
ciso ter certeza de que a doutrina
está correta, do contrário aplica-
remos algo errado em nossas vi-
das. Precisamos seguir a ver-
dade18.
• O estudo da Bíblia é questão de
vida ou morte. Igrejas maduras
promovem o máximo de estudo
a Palavra, através de todos os
meios que estão ao seu al-
cance.19
1.2. Elas procuram aplicar na vida as
verdades da Palavra.
• O verdadeiro discipulado inclui
ensinar a guardar, ou seja, obe-
decer aos mandamentos.20
• É mais do que ensinar teoria. É
ensinar a prática para que o ca-
samento melhore, as decisões fi-
nanceiras sejam sábias, o teste-
munho seja dado, etc.
1.3. Elas estudam os novos problemas
e situações que a sociedade mo-
derna coloca em seu caminho.
Cada geração enfrentará um novo
desafio e precisamos dar uma res-
posta à essas questões à luz das
Escrituras.

18
Efésios 4:15
19
Atos 17:11; Colossenses 3:16
20
Mateus 28:18-20
20 A VIDA DA IGREJA NA PRÁTICA

2. Discipulado.
2.1. Igrejas maduras têm um programa
de crescimento espiritual para to-
dos os membros da igreja.21
• Os membros conhecem e ensi-
nam o caminho do crescimento
espiritual ponto por ponto uns
aos outros.
• Se o caminho não é claro, o novo
convertido vai ficar tentando adi-
vinhar, não é verdade?
2.2. Igrejas maduras querem o desen-
volvimento de cada um dos mem-
bros nas áreas de estudo, vida e
ministério.22 Essas três colunas fo-
ram usadas por Esdras, e por isso a
boa mão do Senhor estava sobre
ele.
2.3. Igrejas maduras usam métodos
criativos para efetivamente levar
os membros à maturidade. Repetir
os métodos antigos pode ser bom
até certo ponto, mas não vai con-
quistar a nova geração.

21
Mateus 28:18-20
22
Esdras 7:9,10 - ...segundo a boa mão do seu Deus sobre ele, porque Esdras tinha disposto
o coração para buscar a lei do Senhor, e para a cumprir, e para ensinar em Israel os seus
estatutos e os seus juízos.
Ebenézer Bittencourt 21

3. Treinamento de Líderes.
3.1. Igrejas maduras estabelecem um
programa de treinamento de líde-
res23. Pode ser um programa infor-
mal ou formal, mas precisa existir
um processo que ensine às pessoas
a se envolverem com a liderança.
3.2. Este programa recruta, treina e
mobiliza um número crescente de
membros em vários serviços. Que-
remos mais gente na liderança e
menos gente apenas assistindo.
3.3. A igreja dá oportunidade para os
membros exercerem liderança nos
vários ministérios. Eles podem ser-
vir no culto, nos pequenos grupos,
no evangelismo, na ação social, jo-
vens, mulheres, piquenique da
igreja, e muitos mais ministérios
ainda, dependendo da programa-
ção de cada igreja local.

23
2 Timóteo 2:2; Marcos 3:13-19
22 A VIDA DA IGREJA NA PRÁTICA
Ebenézer Bittencourt 23

03 - CUIDAR
1. Cuidado Pastoral nos grupos.
1.1. Igrejas maduras têm uma rede cres-
cente de grupos pequenos que
praticam a mutualidade de casa em
casa.24
• Grupos podem ser de vários ti-
pos: grupos nos lares, na Es-
cola Dominical, de serviço cris-
tão, evangelísticos, células, de
edificação, etc.
• O grupo pequeno é muito im-
portante, pois ajuda os cristãos
a obedecerem aos 25 manda-
mentos recíprocos do Novo
Testamento.25
1.2. Igreja maduras promovem o cui-
dado pastoral efetivo, o supri-
mento das necessidades do Corpo
de Cristo.
• Um só pastor não consegue su-
prir todas as necessidades.
Deus planejou que todos cui-
dassem uns dos outros. Se de-
pendemos de um só pastor, va-
mos ter muitos problemas. Es-
tude o conselho de Jetro.26
• Precisamos incentivar a todos a
cuidar pastoralmente uns dos
outros. A igreja investe no disci-
pulado.27

24
Atos 2:46
25
Pesquise na internet: Os 25 Mandamentos Recíprocos
26
Êxodo 18:13-27
27
O curso Discipulado: Aplicações Práticas para a Vida Cristã ensina como discipular usando
o método indutivo e figuras de fixação mental que facilitam a prática.
24 A VIDA DA IGREJA NA PRÁTICA

2. Integração.
2.1. Igrejas maduras têm membros que
conhecem exatamente o caminho
de entrada da igreja.
• Eles explicam para os novos o
que eles precisam fazer, onde
devem ir, o que estudar, como
crescer, para se tornarem mais
maduros e se envolverem no
serviço.
• Infelizmente, muitas vezes só o
pastor sabe o caminho e todos
os membros apenas dizem para
os novos irem conversar com o
pastor.
2.2. Os membros da igreja sabem con-
duzir os interessados no evange-
lho e os novos convertidos para a in-
tegração.
• Eles sabem como e quando fun-
ciona a classe de novos conver-
tidos, de batismo, de novos
membros. Eles sabem conduzir
os interessados e não ficam de-
pendendo só da informação que
o pastor possa dar.
• Ainda mais, muitos membros
sabem fazer discipulado e inte-
gração dos novos convertidos.
Ebenézer Bittencourt 25

3. Amor prático.
3.1. Igrejas maduras experimentam ex-
pressões de amor prático, varia-
das e criativas, entre seus mem-
bros. Eles se ajudam mutuamente a
consertar uma fechadura ou tor-
neira vazando, visitam um enfermo,
levam um bolo de presente, convi-
dam para o almoço, ajudam com a
organização, com as finanças, com
a papelada, nos eventos, e tantos
outros detalhes da vida da igreja
ainda.
3.2. A harmonia não é promovida ape-
nas entre pessoas, mas também
existe entre os vários departamen-
tos que trabalham em harmonia,
dedicados a um mesmo propósito.
• Os membros de uma igreja ma-
dura não ficam disputando es-
paços ou importância.
• Não brigam na hora de elei-
ções, não consideram um mi-
nistério mais relevante que ou-
tro, não discutem por causa de
datas do calendário, não dispu-
tam espaço no palco, não exi-
gem uma sala maior, nem de-
mandam cantar o solo do coral.
• Os líderes e todos os membros
zelam pela harmonia, unindo to-
dos para servirem ao Deus Al-
tíssimo com santidade e muito
amor uns pelos outros.
26 A VIDA DA IGREJA NA PRÁTICA
Ebenézer Bittencourt 27

04 – ALCANÇAR
1. Mobilização conforme o perfil.
1.1. Igrejas maduras ajudam seus mem-
bros a servir de acordo com seu
perfil.28
• Definição: O perfil é um con-
junto de dons, talentos, preparo
acadêmico, experiências profis-
sionais, personalidade, estilo,
preferências que uma pessoa
tem.
• Cada um serve de um jeito dife-
rente e podemos respeitar isso.
• Todos servem o Reino de Deus
onde estiverem. Há posições ou
funções mais importantes que
outras, mas todas são dignas.

1.2. Assim, todos podem ser usados por


Deus em ministérios gratificantes
e vitais.
• Quando alguém serve de forma
eficaz na obra de Deus, ele se
sente realizado pessoalmente.
• Todos devem elogiar uns aos
outros, estimulando ao amor e
às boas obras,29 para que todos
se sintam agradecidos a Deus
pela oportunidade de servir.

28
Romanos 6:13-18; 12:7-12; 1 Coríntios 12:4-11; 12:28
29
Hebreus 10:24
28 A VIDA DA IGREJA NA PRÁTICA

2. Evangelismo efetivo.
2.1. Igrejas maduras persuadem ou-
tras pessoas a receberem Jesus
Cristo como Salvador.30
• Tudo começa quando o novo
convertido aprende a dar o seu
testemunho pessoal e já co-
meça a falar de Deus para os
amigos.
• Depois, aprende argumentos
para compartilhar a sua fé.
• Assim, através da ação do Es-
pírito Santo, persuadimos ou-
tras pessoas a crerem no evan-
gelho. Fazemos um evange-
lismo que dá resultado de ver-
dade, e vemos as pessoas se
convertendo a Cristo.
2.2. Também persuadimos os novos
convertidos a servir a Cristo, nas
suas casas e famílias, no trabalho
profissional e também no contexto
da igreja.
• O cristão que só fica assistindo
culto, vai se enfraquecendo,
muda de igreja, fica em casa
vendo TV e acaba abando-
nando a família de Deus.
• Por isso, devemos incentivar to-
dos os cristãos a se envolverem
em alguma forma de serviço a
Deus, tanto dentro como fora da
igreja.

30
2 Coríntios 5:11; Atos 26:28
Ebenézer Bittencourt 29

3. Visão do mundo todo.


3.1. Igrejas maduras conhecem os
grandes problemas e necessida-
des da sua cidade e do mundo e
oram por eles. Quando acontece
uma calamidade, a igreja ora pelas
pessoas, autoridades e clama a
Deus por soluções. Se possível, en-
via ajuda para socorrer em catástro-
fes.
3.2. Elas sempre contribuem financei-
ramente.31
3.3. Elas se engajam em projetos para
suprir essas necessidades da co-
munidade cristã e do bairro à sua
volta.
• Uma igreja madura sempre vai
ajudar os outros, crentes e não
crentes, nos problemas com fi-
lhos, com drogas, com falta de
comida, diante das catástrofes
naturais, do sofrimento, etc. Os
membros da igreja fazem tudo
isso como forma de mostrar o
amor de Deus para as pessoas.
• Vejam como isto vai além do
evangelismo, pois é ação ci-
dadã do crente na sociedade
onde ele vive, o que traz um
ótimo testemunho para a igreja.

31
2 Coríntios 8 e 9. O curso Inteligência Financeira desenvolve 5 palavras chave: Ganhar,
Guardar, Gastar, Investir e Doar.
30 A VIDA DA IGREJA NA PRÁTICA
Ebenézer Bittencourt 31

05 – LIDERAR
1. Fé e Oração visionária.
1.1. Igrejas maduras têm líderes que
demonstram fé viva.
• Todos os cristãos vivem pela
fé.32
• Mas os líderes precisam ser o
exemplo de uma vida de depen-
dência do Cabeça da igreja.
1.2. Os líderes têm sonhos grandes, to-
mam ações corajosas e fazem ora-
ções fervorosas.
• Eles deixam a mente imaginar
as coisas que Deus pode fazer
na comunidade.
• Com esse sonho, eles tomam
ações concretas para que cer-
tas coisas aconteçam de ver-
dade.
• Eles oram muito, pedindo que o
Senhor vá na frente deles e
abra ou feche as portas con-
forme a Sua Vontade.
1.3. Eles buscam visão e benção de
Deus, esperando que Ele faça gran-
des coisas através da igreja. Eles
querem que a igreja seja relevante
na sociedade, por isso pedem que
Deus mesmo faça a obra através
dos membros da igreja.

32
Romanos 1:16, 17
32 A VIDA DA IGREJA NA PRÁTICA

2. Filosofia Clara de Ministério.


2.1. Igrejas maduras têm líderes que to-
mam decisões com clareza e co-
municam explicitamente o que que-
rem fazer. Líderes não ficam escon-
dendo o jogo. Eles dizem para os
membros da igreja para onde eles
estão indo e o que desejam fazer
para o bom futuro da igreja.
2.2. Isto inclui definir o propósito, as
prioridades e o estilo de ministério.
• O propósito sempre é glorificar
a Deus, mas há prioridades que
devem ser escolhidas. Há coi-
sas que vamos fazer e coisas
que não vamos fazer. Há coisas
que vamos fazer primeiro e dei-
xar outras para depois.
• Também precisam definir qual
será o estilo do ministério: fe-
chado ou aberto, tradicional ou
contemporâneo, sério ou bem-
humorado, rígido ou flexível,
etc. Líderes precisam tomar es-
sas decisões e comunicar ao
povo.

3. Liderança eficaz.
3.1. Igrejas maduras têm líderes que es-
tabelecem alvos de acordo com a
vontade de Deus.
• Eles devem desafiar o povo de
Deus a buscar novas conquis-
tas para sua família, profissão,
vida acadêmica, evangelismo e
crescimento da igreja local.
Ebenézer Bittencourt 33

• Metas claras ajudam todos a


buscar o sucesso em todas as
áreas da vida.
3.2. Líderes devem cultivar no povo o
compromisso de trabalhar para
atingirem essas metas.
• O líder consegue um acordo
firme, uma aliança entre a co-
munidade, para colocarem
mãos à obra, darem dinheiro e
fazerem orações a favor das
metas estabelecidas.
• Isto é muito importante, pois já
está comprovado que quem tem
metas consegue produzir muito
mais e tem mais chance de ven-
cer na vida.
34 A VIDA DA IGREJA NA PRÁTICA
Ebenézer Bittencourt 35

LIDERANÇA DE PESSOAS
DICAS sobre Liderança33
1. Aprenda a liderar estudando a Bí-
blia, livros cristãos e também outros
livros e cursos.
2. Seja íntegro. Se perder sua credi-
bilidade, não há como ser um bom
líder no Reino de Deus.
3. Seja empreendedor: faça alguma coisa
que produza resultado. Quem nada faz,
nunca erra, mas também não aprende.
4. Seja um servo: você existe para fazer os
outros serem bem-sucedidos no trabalho
que eles fazem. Se você fizer tudo sozi-
nho, o resultado estará limitado a você e
o pessoal não será feliz em se envolver.
Deixe que eles trabalhem.
5. Delegar: faça uma diferença entre pes-
soas relacionais e producionais. As rela-
cionais têm facilidade para cuidar de pes-
soas. As producionais tem facilidade
para organizar as coisas. Mobilize as
pessoas de acordo com o seu perfil.
6. Leia tudo o que puder sobre como mo-
bilizar voluntários. A igreja é formada
por pessoas que não recebem salário e
eles precisam de um líder motivador, que
saiba apontar a direção e levar o pessoal
para metas desafiadoras.
7. Organize os voluntários usando um or-
ganograma. Fica muito mais fácil para
eles entenderem, e para você também.
Veja um modelo na próxima página.

33
O livro 70 Lições de Liderança (Ebenézer Bittencourt) mostra princípios que podem ser
aplicados aqui.
36 A VIDA DA IGREJA NA PRÁTICA
ORGANOGRAMA
- para mobilizar voluntários -
Ebenézer Bittencourt 37

GESTÃO DE RECURSOS
DICAS de Gestão
1. Aprenda a administrar estu-
dando a Bíblia, livros cristãos e
também outros livros e cursos.
2. Use o Círculo do Planeja-
mento. Essa ferramenta vai
ajudá-lo a pensar antes de fazer
um projeto, a diminuir a ansiedade e ga-
rantir melhores resultados.
3. Seja eficaz: organize para fazer as coi-
sas (a) mais depressa, (b) com mais qua-
lidade, (c) sem ficar muito mais caro.
Quem não organiza geralmente faz as
coisas piores e mais caras. Pense fora
da caixa — pense fora do comum — para
baixar custo.
4. Cuidado com os paradigmas que ficam
aferrados em nossas mentes. Desafie
seus próprios processos. Avalie, estude
e aprenda as melhores práticas.
5. Sempre guarde dinheiro (sugiro 5% de
todas as ofertas ou resultado de eventos)
para os tempos de vacas magras.
6. Deixe as pessoas definirem metas para
seus ministérios, ao invés de você deter-
miná-las. Ficará surpreso como elas co-
locam alvos elevados e querem fazer coi-
sas grandes para Deus.
7. Faça um orçamento anual para organi-
zar as suas despesas. Não pense só em
termos de despesas mensais. Veja mo-
delo na próxima página.
38 A VIDA DA IGREJA NA PRÁTICA

ORÇAMENTO
- para distribuir os recursos -

Orçamento
(*) Exercício feito com uma igreja de 60 membros.
Ebenézer Bittencourt 39

AVALIANDO A SUA IGREJA


Orientação: Leia cada enunciado de cada item com atenção. Depois dê
uma nota de 1 a 5 (sendo 5 a mais alta) para cada um deles.

Item de Avaliação Nota


1. Fé Visionária. Igrejas maduras têm líderes que demons-
tram fé viva, sonhos grandes, ações corajosas e oração
fervorosa. Eles buscam visão e benção de Deus, espe-
rando que Ele faça grandes coisas através da igreja.
LIDERAR

2. Filosofia Clara de Ministério. Igrejas maduras têm líde-


res que definem clara e explicitamente o propósito, as pri-
oridades e o estilo de ministério.

3. Liderança Eficaz. Igrejas maduras têm líderes que esta-


belecem metas conforme a vontade de Deus, cultivando
no povo o compromisso comum de trabalhar para atingir
essas metas.
4. Adoração. Igrejas maduras celebram o caráter e as obras
de Deus. Este tipo de adoração sempre será relevante e
deverá ser bem planejado, visando o envolvimento ativo
das pessoas, num clima de amor, na busca do enchimento
do Espírito Santo.
CELEBRAR

5. Liberdade Equilibrada. Igrejas maduras permitem ex-


pressões variadas e equilibradas de louvor e adoração,
não sacramentando somente um único tipo de liturgia. As-
sim elas ministram às diferentes gerações de forma cria-
tiva e contemporânea.
6. Ceia do Senhor. Igrejas maduras celebram regularmente
a Ceia, tratando séria e amorosamente as questões de dis-
ciplina dos membros, de modo a honrar a Deus e manter
santidade, comunhão e recuperação (quando possível).
7. Obediência a Princípios Bíblicos. Igrejas maduras estu-
dam e se firmam na sã doutrina, procurando aplicar as ver-
dades da Palavra na vida, estudando os novos problemas
ENSINAR

e situações que a sociedade moderna coloca em seu ca-


minho.
8. Discipulado. Igrejas maduras estabelecem um programa
de crescimento para todos os membros da igreja, que in-
clui o desenvolvimento de cada um nas áreas de estudo,
vida e ministério, usando métodos efetivos para levar os
membros à maturidade cristã.
40 A VIDA DA IGREJA NA PRÁTICA

9. Treinamento de Líderes. Igrejas maduras estabelecem


um programa de treinamento de líderes que recruta, treina
e mobiliza um número crescente de membros na liderança
dos vários ministérios.
10. Cuidado Pastoral nos Grupos. Igrejas maduras têm uma
rede crescente de grupos pequenos que, pela mutuali-
dade, promovem o cuidado pastoral e o suprimento das
necessidades do Corpo de Cristo.
CUIDAR

11. Integração. Igrejas maduras têm membros que conhecem


exatamente “o caminho de entrada” na igreja e sabem con-
duzir os interessados no evangelho e os novos convertidos
para a integração.
12. Amor Prático. Igrejas maduras experimentam expressões
variadas e criativas de amor prático entre seus membros.
Os vários departamentos trabalham em harmonia, dedica-
dos a um mesmo propósito.
13. Mobilização conforme o Perfil. Igrejas maduras ajudam
seus membros a servir de acordo com seu perfil (dons, ta-
lentos, experiência, personalidade, e outros ainda) de
forma que todos possam ser usados por Deus em ministé-
ALCANÇAR

rios gratificantes e vitais.


14. Evangelismo efetivo. Igrejas maduras persuadem outras
pessoas a receberem Jesus Cristo como Salvador e a ser-
virem ao Senhor Jesus no contexto da igreja local.
15. Visão mundial. Igrejas maduras conhecem os grandes
problemas e necessidades da sua cidade e do mundo.
Oram, contribuem financeiramente e se engajam em pro-
jetos para suprir estas necessidades.

Resultado: Some todas as notas e compare com a tabela abaixo.


15-29 - A igreja está com sérios problemas.
30-44 - A igreja está fraca e precisa de ajuda.
45-59 - A igreja está saudável; descubra os pontos fracos e corrija.
60-75 - A igreja está forte; mantenha a constância.
Faça a média e escolha duas áreas para investir no próximo ano.
1. Média do Liderar -
2. Média do Celebrar -
3. Média do Ensinar -
4. Média do Cuidar -
5. Média do Alcançar -
Ebenézer Bittencourt 41

MENSAGEM
As Quatro Janelas de Ouro

Introdução
• Leitura do texto: Atos 2:42-47
• Ilustração: Um homem morava em uma
casa muito simples. Ele admirava e queria
conhecer a casa das janelas de ouro que
ficava na montanha do outro lado do vale.
Um dia ele fez a viagem. Desceu o vale e
começou a subir a montanha. Quando es-
tava chegando, ficou encantado, viu as ja-
nelas de ouro resplandecentes ao sol. É
sobre isso que quero falar hoje.
• As quatro janelas de ouro da igreja.

1. A 1a Janela de Ouro é CELEBRAR.


a. Eles oravam a Deus e celebravam
a Ceia – v. 42.
b. Eles temiam ao Senhor – v. 43.
c. Eles se reuniam juntos e louvavam
a Deus – v. 46.
Aplicação: Como é o CELEBRAR
em nossa igreja?
• O grupo de louvor de domingo,
em outras reuniões.
• Cantamos para ficar cheios do
Espírito Santo.
• Louvor com palavras – agora
mesmo.
42 A VIDA DA IGREJA NA PRÁTICA

2. A 2a Janela de Ouro é ENSINAR.


a. Eles estudavam a Bíblia - seguindo
a doutrina – v. 42.
b. Discipulado: ensinando-os a guardar
– Mt 28:18-20.
c. A Palavra precisa habitar ricamente
em nós – Cl 3:16.
Aplicação: Como é ENSINAR em
nossa igreja?
• Nos cultos.
• Na Escola Dominical.
• Nos pequenos grupos.
• Livros, DVDs, etc.

3. A 3a Janela de Ouro é CUIDAR.


a. Eles estavam juntos – v. 44.
b. Eles tinham tudo em comum (ainda
eram donos e moravam em suas ca-
sas, mas recebiam uns aos outros) –
v. 44.
c. Eles supriam as necessidades uns
dos outros – v. 45.
Aplicação: Como é o CUIDAR em
nossa igreja?
• Orações uns pelos outros.
• Grupos pequenos e as necessi-
dades.
• Aconselhamento no final do
culto, especiais.
• Ajuda prática de vários tipos
(fazer uma lista).
Ebenézer Bittencourt 43

4. A 4a Janela de Ouro é ALCANÇAR.


a. Eles cresciam numericamente, sim-
páticos ao povo – v. 47.
b. Eles faziam trabalho social, cuidando
das necessidades – v. 45. De todos
e às da família da fé (Gl 6:10)
c. Eles evangelizavam muito – At 4:20.
Eram uma comunidade falante, fala-
vam sempre; não paravam de evan-
gelizar.
Aplicação: Como é o ALCANÇAR
em nossa igreja?
• Testemunhos. Evangelismo
pessoal.
• Pequenos grupos.
• Casos específicos que estou
lembrando agora.

Conclusão
• Final da história: Ele chegou na casa do
outro lado da montanha, mas ficou de-
cepcionado. Descobriu que as janelas
eram de vidro. Foi dormir triste. Na ma-
nhã seguinte, o dono da casa o chamou
para mostrar uma casa do outro lado da
montanha que também tinha janelas de
ouro. Ele riu: era a cabana dele.
• Qual é a lição? A igreja primitiva não ti-
nha janelas de ouro e a nossa igreja tam-
bém não tem – elas são sempre de vidro.
O importante é Jesus, o sol que brilha na
janela. Todas as igrejas têm problemas,
mas Jesus brilha nelas para mostrar ao
mundo a salvação. Jesus brilha em
nossa igreja também (aleluia!), apesar
de nossas dificuldades e defeitos. Jesus
é o máximo.
44 A VIDA DA IGREJA NA PRÁTICA

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Para mim seria uma alegria enorme
receber uma mensagem sua contando
como a participação nesse curso (ou o
conteúdo dessa apostila) ajudou você.
Você pode me escrever relatando a sua
experiência, apontando erros de
linguagem no texto da apostila, ou até
acrescentando citações e ideias.
Em todos os casos, vou sempre respeitar
a sua privacidade.

Sinceramente

EB
Ebenézer Bittencourt
ebenezer@haggai.com.br

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