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AVIVAMENTO DE GALES

Ler esse livro para mim foi e está sendo muito impactante,
pois ele tem me mostrado a necessidade de nos sujeitar a Deus
inteiramente e integralmente.
Primeiramente, eu consegui visualizar que Deus não está à
busca de pessoas que sejam dotadas em conhecimentos e
experiências – não que essas qualidades não sejam importantes –,
mas Ele está buscando pessoas que queiram submeter-se a sua
vontade e humildemente render o seu ser para a plenitude de quem
Deus é. Nas Escrituras nós visualizamos que Deus nunca priorizou
a qualidade do sujeito perante as pessoas, mas unicamente a
predisposição que aqueles homens tinham para com o Pai. Isaías
se disponibilizou para Deus, não porque ele se achava
autossuficiente para tanto, pelo contrário, ele sabia que era impuro
(Isaias 6:5), mas ao visualizar o Rei, ele foi perdoado e capacitado
para anunciar a Mensagem – Jesus. Com Davi não foi diferente,
pois quando decidiu enfrentar Golias, houve uma predisposição a
enfrentá-lo “em nome do Senhor dos Exércitos” (1Samuel 17:45).
Essa predisposição não vem de nós! Eu acredito
profundamente que existe em nós um chamado que vem antes
mesmo de termos nascido, pois conforme está escrito “Eu o conheci
antes mesmo de formá-lo no ventre de sua mãe” (Jer. 1:5). Isso
significa que o Senhor tem planejado algo para nós, mas que não
diz respeito a nós, mas ao objetivo de Deus, pois o texto continua:
“Eu o separei e o nomeei para ser profeta às nações”, ou seja, o
nosso chamado está diretamente ligado com o mover que o Espírito
Santo está fazendo e quando Ele inicia Sua boa obra, convoca
aqueles ao qual separou para ser instrumento às nações e é nesse
momento que essa predisposição se manifesta, não porque somos
nós que queremos (no sentido espontâneo – Mat. 16:17), mas
porque o Espírito de Deus colocou em nós um dever e nosso
espírito sente a obrigação de ser conduzido a esse caminho de
redenção.

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Existe um padrão que corresponde a honra de Deus para com
seu povo em toda a Bíblia. Embora Deus usasse outras nações
para manifestar a sua vontade contra o povo de Israel, a incidência
de Deus falando com seu povo através do seu povo (algum profeta)
era maior. Ou seja, Deus honrou até “o último minuto” a sua aliança
com Israel. O relacionamento com o Seu povo se perdurou durante
épocas, mas com a decisão do povo em deixar Deus de lado e viver
a suas vidas ao bel-prazer, fez com o que o Senhor também os
descentralizasse de sua prioridade, pois isso se chama Lei da
Reciprocidade, uma vez que a intensidade da minha fome por Deus
é a intensidade que ele irá saciá-la. Vendo, porém, que havia
perdição entre judeus e gentios, mandou seu Filho Unigênito para
estabelecer o Reino de Deus entre nós. Para isso, Deus capacitou
um homem para preparar o caminho para Jesus, era ele João
Batista.
AVIVAMENTO E JOÃO BASTITA
Não há que se falar em avivamento se não falar de João
Batista. Nós sabemos que João Batista foi responsável por preparar
o caminho para Jesus, conforme está escrito em Lucas capítulo 1,
versículo 17 e Mateus capítulo 3, versículos 2 e 3.
Preparar o caminho para o senhor não está relacionado a
literalmente estender um tapete vermelho para que ele passe como
uma celebridade, mas está relacionado a anunciar o Reino de
Deus, através do arrependimento e, consequentemente, a
conversão. Preparar o caminho também está relacionado a
reconhecer o seu posto diante de Deus, não como um servo bom
e preferido, mas como um servo que precisa se sujeitar a
vontade de Deus mesmo que isso desafie a si próprio e a
terceiros. João Batista ao anunciar o evangelho e a vinda do Reino
de Deus, enfrentou diversos inimigos e os mais perigosos da época,
o Estado.
A mensagem de arrependimento a qual estava sendo
anunciada por João atraiu muitos corações sinceros, coisa que já
era anunciada pelas profecias do antigo testamento, mas também
atraiu fariseus e saduceus. Com isso, se percebe que ele sabia
exatamente os corações que se aproximavam daquela mensagem
por interesse, isso sinaliza que João Batista possuía
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discernimento do Espírito. Quando, então, se fala em
Avivamento, nós precisamos estar atentos até onde vai o coração
das pessoas, porque Deus não precisa de quantidade, afinal Ele é
Deus, mas creio que Ele exige verdade. Se olharmos friamente,
João Batista foi rude com aqueles homens hipócritas, mas ele
entendia que o caminho que estava preparando não poderia ser
contaminado pelo simples “movimento’’. O grande problema de hoje
é que a maioria das pessoas se preocupam com o exterior, isto é,
as manifestações espirituais, como falar em línguas, curas, visões,
mas não se preocupam com o real objetivo pelo qual o
arrependimento/avivamento está sendo anunciado, que é o
Reino de Deus vindo sobre nós. As manifestações dos dons
espirituais são presentes que foram dados por Deus para serem
usados, mas não para serem o único objetivo pelo qual nós
buscamos relacionamento com Deus, nem tampouco as
manifestações de curas e visões, pois assim condicionamos a
nossa relação com Deus ao que Ele pode fazer, mas não o que Ele
é.
Embora tenha sido rude a mensagem de João para com
aqueles homens, havia zelo com a mensagem que ele estava
anunciando, e isso me provoca a pensar se eu tenho o mesmo
cuidado pela palavra de Deus quanto João tinha, aponto de
repreendê-los abertamente (Mat. 3:7), não só pelo fato da
repreensão, mas pelo motivo de que aquela era uma verdade tão
profunda que era inegociável. E, isso me provoca ainda mais,
pois eu me pego na posição de tão hipócrita quanto os fariseus e
saduceus que estavam se aproximando das águas do Jordão, pois
muitas vezes nós vemos coisas erradas que são praticadas por
pessoas próximas, algumas nem tão próximas e até mesmo nós em
nossa particularidade, e não temos a coragem de repreender e
exortar. E isso abre precedente para um outro aspecto, qual seja,
será que estamos sintonizados com Deus a aponto de saber o que
é errado para ensinarmos aos outros e, assim, exortá-los? Será que
a igreja hoje possui condições espirituais de dizer o que é
moralmente errado? E espiritualmente? Em pratos limpos digo que
não, mas ao olhar o comportamento do percussor do Reino, vejo
que a solução está Naquele ao qual não somos dignos de desatar
as sandálias, ou seja, somos igualmente impuros e somente Ele,

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santo como é, pode restaurar as vestes de sua noiva e colocá-la na
posição da qual nunca deveria ter saído.
João era tão audacioso que anunciou a verdade da sua vida –
que era a esperança do Reino vindouro - a Herodes Antipas, o
Governador da Galileia, filho do Rei Herodes, ou seja, ele não se
importava com as “consequências” de anunciar a loucura do Reino.
Com isso, Herodias, esposa de Filipe, cunhada de Herodes Antipas,
pediu a prisão e morte de João. Porém, ele foi preso, mas não
morto, pois acreditava a sociedade que se tratava de um profeta e,
o governador, com medo de uma revolta apenas o encarcerou.
Contudo, João acabou decapitado. Ainda assim, até a última
consequência, ele anunciou Jesus.
Outro aspecto relevante sobre João Batista era a constância
que tinha em relação ao anúncio do Reino vindouro. Este
homem submeteu-se a alimentar de gafanhotos e mel silvestre, ou
seja, abdicou de si próprio, de alimentos mais atrativos, de uma vida
própria, em prol da sujeição a Deus. Isso diz respeito a certeza de
que aquele homem, chamado de Jesus de Nazaré, era o tão
esperado Messias. Contudo, João Batista se viu em uma situação
de desespero e talvez tenha caído na incredulidade devido suas
circunstâncias, mas como a bíblia relata que ele seria cheio do
Espírito Santo, mandou seus discípulos procurar o próprio Jesus, a
fim de saber se era realmente este a qual seu povo esperava. João
Batista talvez sabera que somente o verdadeiro Messias
poderia acabar com aquela agonizante dúvida, não só com
palavras, mas na demonstração do seu poder. Com isso mais
um aprendizado podemos adquirir, pois para sabermos se algo vem
de Deus ou não, não basta apenas palavras, mas há também a
demonstração de poder. Não que a palavra de Jesus não seja
suficiente, ou que Jesus tenha que comprovar o tempo todo que ele
existe e que é verdadeiro, mas algo que creio que é claro quando
se trata de Jesus é a preocupação em não fazer confusão, por isso
ele tratava em parábolas com aqueles que estavam dispostos ao
ouvi-lo.

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Quero agradecer a vocês pela oportunidade que me deram
para estar aqui. É um aoportunidade únca

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