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Pontifícia Universidade católica de Minas Gerais – Campos Poços de Caldas

Curso: 2° Período de Psicologia

Disciplina: Filosofia

Professor: Claudia

Aluna: Leidy Dayana Novais da Cruz

O desenvolvimento da Música Sertaneja

O Sertanejo, estilo musical mais popular do Brasil, vem se transformando e adaptando


ao público desde de 1930. A mudança mais significante ocorreu nos anos de 2000, com o
surgimento de uma geração que mudou o rumo e o ritmo da música caipira. Atualmente, o
estilo engloba o axé, forró, pagode, música eletrônica e funk; e além da estética diferente o
sertanejo pop, lança artista que emplaca hits quase semanalmente. A música caipira passou
por vários estágios até chegar a forma que ela se encontra atualmente. Estas etapas foram:
Música de raiz ou caipira, A segunda geração, Música sertaneja, sertanejo moderno e
Sertanejo universitário.
A Música de Raiz ou caipira se caracteriza por composições que falam do campo,
vocais agudos e acompanhamento feito por viola. Seus precursores mais conhecidos são:
Tonico e Tinoco, Teixerinha e Cornélio Pires. Os anos de maior sucesso da música caipira
foram de 1930 a 1950, nesta época as composições não eram acompanhadas por instrumentos
eletrônicos e os cantores não usavam roupas de cowboy, os versos eram simples, porém
retratavam de forma poética e bem estruturada a vida no campo; o maior símbolo deste estilo
era a viola.
Os Novos Caipiras ou A Segunda Geração, tinham como objetivo manter a
valorização do gênero caipira, apesar de toda a tecnologia já desenvolvida. Eles lotavam as
principais casas de shows e são referência para os representantes do sertanejo atual. Os
compositores que marcaram este novo estilo são: Sergio Reis, Renato Teixeira e Almir Sater.
Em 1970 e 1980, moda caipira se modifica e passa a ser reconhecida como Música
Sertaneja. As principais diferenças se encontram na utilização de novos instrumentos na
formação da música, como a guitarra; e as letras passam a abordar questões sociais. Seus
precursores são: Milionário e José Rico e Gino e Geno.
Com fortes fusões entre a música romântica e o country americano surge nas décadas
de 80 e 90 o Sertanejo Moderno. As duplas sertanejas invadiram o pais com roupagens
inspiradas no country americano e letras românticas, transformando assim, o gênero em
fenômeno mercadológico. Chitãozinho e Xororó, Leandro e Leonardo e Zezé Di Camargo e
Luciano foram os iniciadores do Sertanejo moderno.
Atualmente, o Sertanejo Universitário é que predomina como estilo favorito entre os
jovens brasileiros. Foi incorporado a este gênero ritmos mais acelerados, utilizações de
instrumentos modernos como guitarra e percussão de axé e mistura de gêneros como pop,
baião, forró, pagode e funk. A geração neossertaneja surge em 2000 com Vitor e Leo, Cesar
Menotti e Fabiano, João Bosco e Vinicius e Jorge e Mateus.
De acordo com o exposto a cima, nota-se uma mudança de estilo musical dentro do
gênero Sertanejo ou Caipira. Esta mudança foi sendo realizada de geração em geração, cada
qual se adaptando as demandas feitas pelo público de cada época. Porém, o estilo
predominante atualmente é visto como problemático quando se pensa na alta influência
exercida pelas letras das músicas em relação ao consumo de bebidas, desvalorização,
principalmente do gênero feminino e influencia ao consumismo.
O professor Jean Henrique Costa, da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte,
ao fazer pesquisas sobre a degeneração da música brasileira afirme que: “quando uma banda
de forró eletrônico recorre a canções de temática fácil, na maioria das vezes ligadas à busca
de uma felicidade igualmente fácil, ela está criando mecanismos para a formação de um
sistema de concepção e circulação musical. Nele, nada é feito ou produzido por acaso. Tudo
acaba virando racionalizado, padronizado ou massificado”. “Não se produz determinada
música acreditando plenamente que se está criando uma pérola de tempos idos, mas sim um
produto para agradar em um mercado competitivo muito paradoxal: deve-se ser igual e
diferente concomitantemente. Ou seja, a competitividade do mercado induz à padronização
dos hits”.

Artistas que se adaptaram ao publico

Em mercados mais competitivos, com artistas novos a cada temporada - como ocorre, por
exemplo, no sertanejo e no brega, e como ocorria, nos anos 1990, no pagode - a mudança de
visual é mais frequente. Os ídolos precisam se “reinventar” para sinalizar nova fase na
carreira, manter-se competitivos e se adequar aos padrões.
Pablo
Entre 2010 e 2015, Pablo deixou de lado o cavanhaque desenhado, as sobrancelhas maquiadas
e o rosto com contorno marcado. O cabelo propositalmente “bagunçado” com gel deu lugar ao
corte com máquina. “Não aguentava mais ter que acordar sempre uma hora antes para arrumá-
lo”, declarou o artista sobre os fios. A sobreposição de camisetas de cores fortes (rosa,
amarelo, vermelho, verde limão…) deu lugar aos tons sóbrios, como cinza, preto e branco.
Peças em jeans também são novidade, tornando os looks mais esportivos, equilibradas pelos
óculos de grau, recém-incorporados, que dão ar mais formal ao artista.

Wesley Safadão
Entre 2003 (quando a banda Garota Safada lançou Garota Safada Vol. 01) e 2015, Safadão
abandonou os longos cabelos estirados sobre os ombros - no princípio, com aparência
molhada, depois, escovados - e adotou o coque samurai com sidecut (cabelo raspado nas
laterais). Em entrevista, declarou que a mudança foi motivada por praticidade. As camisetas
estampadas acompanhadas de colete deram lugar às camisas de botão com calças apertadas,
depois às regatas. Pulseiras de miçangas foram descartadas, assim como os cintos com fivela
exagerada.

Anitta
A cantora é um case de planejamento estético do show business. Trocou o próprio nome (de
Larissa para Anitta) e fez intervenções plásticas (operou nariz, barriga e seios). O figurino
migrou do street style - roupas rasgadas, coladas ao corpo, peças em jeans, casacos esportivos
amarrados na cintura - para o lady like - vestidos modelados, saltos altos, aplicações em
renda, bordados e tonalidades mais claras. Nas aparições públicas mais recentes, Anitta
mistura peças sofisticadas a outras mais informais, como short rasgado e sapato scarpin. Em
entrevistas, Anitta chegou a declarar que as mudanças não são estratégicas, mas espontâneas.
Não convenceu.

Solange Almeida
50 quilos, adotou novo estilo e contratou personal stylist para comprar e montar todos os
looks. Seios, barriga e bumbum também foram operados nos anos
seguintes. Tecidos mais simples, como a lycra, deram lugar aos paetês. Roupas sem corte
foram substituídas por modelitos feitos sob medida, geralmente de grife. O cabelo cacheado
ficou liso e repicado, na altura dos ombros, em tom de marrom acobreado.

Belo
Além do corpo, agora malhado, Belo mudou radicalmente o corte do cabelo e o figurino. Os
fios descoloridos saíram de cena, junto com as correntes prateadas do pescoço. O cabelo
escureceu e o sorriso “torto” foi consertado. Em algumas ocasiões, tem combina jeans e terno,
obtendo aparência high and low. Chegou a declarar que a esposa, Gracyanne Barbosa, seria a
principal responsável por planejar as transformações.

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