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Volume no Contexto da obra de Arte

Na linguagem artística, volume é o espaço por um corpo de três


dimensões, isto é, com três medidas, que são altura, largura e
profundidade, também chamado de tridimensional.
A expressão artística que melhor se identifica com o volume é a escultura.
Observando uma escultura ou uma estátua fica fácil perceber que ela tem
volume, pois é tridimensional. Podemos perceber o seu volume não só
pela visão como também pelo tato.
E o desenho ? E a pintura?
Pois bem. Essas formas de linguagem artística são executadas em planos
bidimensionais, isto é, com duas dimensões,largura e altura, como o papel
e a tela. É aí que o artista usa recursos gráficos para preencher a forma e
dar noção de volume.”
Para isso o artista pode usar elemento visuais como pontos, linhas, cores,
e criar efeitos de luz e sombra.

Observe as obras abaixo e perceba como os artistas usaram os elementos


visuais para criar volume nas imagens:
A luz e a sombra, são os elementos básicos para produzir o efeito de
Volume nos objetos.
Para isso o artista pode usar elemento visuais como pontos, linhas, cores,
e criar efeitos de luz e sombra.

Observe as obras abaixo e perceba como os artistas usaram os elementos


visuais para criar volume nas imagens:
A luz e a sombra, são os elementos básicos para produzir o efeito de
Volume nos objetos.
Num desenho em duas dimensões, a luz e a sombra são elementos que
definem e caracterizam o volume do objeto.

O volume é em conjunto com a forma outro dos aspectos que distingue os


objetos que nos rodeiam. Este depende da luz que recebe, e por
consequência das sombras que este produz.

A definição correta do volume dum objeto se consegue através da


valorização exata das intensidades das suas sombras.
Outra maneira de produzir o efeito de volume é através da perspectiva.
Através das linhas e dos “pontos de fuga” é possível criar a ilusão de
volume, de simulação de profundidade no espaço plano.

Podemos chamar esse efeito de tridimensionalidade, o conhecido "3D".

BOSSA-NOVA
A Bossa Nova é um movimento e um gênero musical tipicamente carioca,
nascido no fim dos anos 50, em saraus de grupos universitários, bem como em
apartamentos da classe média/alta da zona sul do Rio de Janeiro, onde diversos
músicos se reuniam para cantar, tocar e compor.
Podemos dizer que a Bossa Nova começou em 1959, quando chegou às
lojas de discos o LP do selo ODEON, do cantor e violonista João Gilberto. O
disco é um marco, pois trazia a música que dava título ao LP, Chega de Saudade
(de Tom Jobim e Vinícius de Moraes).
João Gilberto, falecido em 2019, é um dos mais conhecidos artistas
brasileiros, justamente porque sua trajetória se confunde com o gênero Bossa
Nova. Sua inovadora “batida” de violão e seu jeito coloquial de cantar são
características incorporadas ao gênero musical que se tornou um símbolo do
Brasil no exterior.
Antes de lançar seu disco, João já havia participado, com seu violão
moderno, de outro importante disco do novo gênero. Trata-se de Canção do
Amor Demais, da cantora Elizeth Cardoso. A canção que dava título ao disco
também era de Tom e Vinícius, considerados os “papas” da Bossa Nova.
Tom Jobim e Vinícius de Moraes deixaram uma obra vastíssima com
músicas que hoje são grandes sucessos: Garota de Ipanema, Chega de
Saudade, Canção do amor demais, Se todos fossem iguais a você, Eu sei que
vou te amar, entre outras. Tom teve outros parceiros também. Newton Mendonça
é autor da letra em Samba de uma nota só e Desafinado, dois grandes sucessos
do gênero.
Características e músicas da Bossa Nova
As características da Bossa Nova podem ser apontadas como:
• tom coloquial na voz;
• temas cotidianos;
• voz mais baixa, quase como sussurros;
• harmonias de samba;
• invenções melódicas de jazz.
Uma das músicas mais marcantes desse movimento, e que ficou conhecida
mundialmente, é Garota de Ipanema, composta por Vinícius de Moraes e
Antônio Carlos Jobim em 1962.
A história da canção é verídica, inspirada na modelo brasileira Helô Pinheiro, a
moça bonita que passava na orla da praia de Ipanema no Rio de Janeiro.

Jovem Guarda
A Jovem Guarda foi um movimento iniciado a partir de um programa de
televisão apresentado nos anos 60, entre 1965 a 1968 por Roberto Carlos,
Wanderléia e Erasmo Carlos. Sofreu influência dos gêneros musicais rock and
roll e do soul. Misturava música, estética e comportamento, tornando-se um das
manifestações culturais mais famosas no Brasil. A Jovem Guarda não era bem
vista pela crítica nem pela elite brasileira, pois sua música era considerava
alienante e com melodias pobres. A partir de 1964, quando a ditadura se instalou
no Brasil, os integrantes da Jovem Guarda passaram a ser apontados como
"alienados" por aqueles que combatiam o governo militar.
Nesse contexto, o rock e as baladas propostos pela Jovem Guarda eram a
resposta perfeita para se evadir da complicada década de 60.

Músicas da Jovem Guarda


As primeiras canções da Jovem Guarda eram versões de sucessos do
cancioneiro americano e britânico. Podemos citar a versão de “Girl”, dos
"Beatles", que se transformou na canção “Meu Bem”, sucesso na voz de Ronnie
Von. Também “Stupid Cupid”, de Neil Sedaka foi um grande êxito com Celly
Campelo cantando “Estúpido Cupido.”

Estética da Jovem Guarda


A Jovem Guarda deixou marcas no comportamento dos adolescentes lançando
moda e gírias. Roupas extravagantes como casacos com plumas, cores fortes e
a onipresente minissaia para as moças. O cabelo deveria ser comprido como o
dos Beatles e a postura deveria ser o mais descontraída possível.
A linguagem se viu invadida por expressões como "é uma brasa, mora?", "barra
limpa" e "é papo firme". Essas expressões eram retiradas das letras das canções
apresentadas no programa.

Legado da Jovem Guarda


Com o fim do programa na TV Record, em 1968, os integrantes da Jovem
Guarda tomaram rumos distintos.
Pode-se pode afirmar que o movimento gerou três herdeiros diretos:
o Tropicalismo, o sertanejo e o rock nacional.

JOVEM GUARDA
A Jovem Guarda foi um gênero musical surgido na metade dos anos 60. Foi o
um movimento musical resultante do ritmo internacional que fazia muito sucesso: o Rock
n´roll. Este tinha como expoente Elvis Presley e, mais tarde, The Beatles, banda inglesa
surgida nos anos 1960.

Os quatro “garotos” de Liverpool (The Beatles) foram inspiração para a juventude brasileira

Em pouco tempo, a moda adotada pela Jovem Guarda tinha se espalhado


pelo país, a partir da adoção de novos padrões de comportamento dos jovens
da época, observados na maneira de falar, de se vestir etc. Nota-se, então,
calças colantes de duas cores em formato boca-de-sino, cintos e botinhas
coloridas, minissaia com botas de cano alto, além de gestos e gírias, como
“broto”, “é uma brasa mora”, “carango”, “papo firme”, “legal”, “coroa”, “barra
limpa”, “lelé da cuca”, Individualismo, cabelos longos e vestimenta que
expressava rebeldia às normas sociais, atraíam os jovens para suas canções. A
música “Quero que vá tudo pro inferno” reflete bem o pensamento do movimento.
Eles mesclavam letras românticas e descontraídas com guitarras
elétricas. Muitas das músicas que fizeram sucesso eram versões em português
de composições estrangeiras. As temáticas das letras baseavam-se em amor,
carros bonitos, velocidade, namoros, fascínio pelo perigo, moda. A utilização das
guitarras elétricas nos grupos da Jovem Guarda, apelidados de conjunto de “iê-
iê-iê”, foi um marco na questão da formação dos conjuntos instrumentais da
música brasileira.

As roupas, as gírias foram novos comportamentos criados pelos artistas do movimento Jovem Guarda

O gênero tem esse nome devido ao programa de televisão homônimo


apresentado por Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléia (Calhambeque,
Tremendão e Ternurinha). O programa reunia as maiores estrelas do movimento,
como Ronnie Von, Martinha, Eduardo Araújo, Wanderley Cardoso, Jerry Adriani
e as bandas Os Incríveis, Renato e seus Blue Caps, Golden Boys e The Fever e
fez um grande sucesso entre o público jovem, impulsionando a venda de
produtos relacionados à marca e estética da Jovem Guarda.
O trio principal do movimento: Roberto Carlos, Wanderléia e Erasmo Carlos.

Entre os sucessos da Jovem Guarda estão: “Quero Que Vá Tudo Pro Inferno” e
“O Calhambeque” (Roberto Carlos); “Festa de Arromba” (Erasmo Carlos); “Biquíni de
Bolinha Amarelinha” (Celly Campello e Ronnie Cord); “O Bom” (Eduardo Araújo).

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