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Atlas Histologia M1

SISTEMA CARDIOVASCULAR E SISTEMA URINÁRIO

Alunos:

GUSTAVO EVARISTO
VERONICE VIEIRA
LEONARDO MOURA
2024
SUMÁRIO Docente:
VANESSA THOMPSON

SISTEMA CARDIOVASCULAR :
• Artéria Elástica ——————————————————————————————————————————- 04
• Artéria Muscular —————————————————————————————————————————-- 05
• Artéria de Pequeno Calibre —————————————————————————————————————- 06
• Arteríolas ————————————————————————————————————————————— 07
• Veia de Grande Calibre ——————————————————————————————————————— 08
• Veia de Médio Calibre ———————————————————————————————————————- 09
• Veia de Pequeno Calibre ——————————————————————————————————————- 10
• Vênula Pós-capilar ————————————————————————————————————————— 11
• Capilares ————————————————————————————————————————————— 12
• Coração —————————————————————————————————————————————- 13

SISTEMA URINÁRIO :
• Rins ———————————————————————————————————————————————- 15
• Bexiga Urinária ——————————————————————————————————————————- 18
• Ureter ——————————————————————————————————————————————- 19
• Referências bibliográficas ------------------------------------------------------------------------------------------ 20
1.0 Artéria Elástica
2.0 Artéria Muscular
3.0 Artéria de Pequeno Calibre
SISTEMA 4.0 Arteríolas
5.0 Veia de Grande Calibre

CARDIOVASCULAR 6.0 Veia de Médio Calibre


7.0 Veia de Pequeno Calibre
8.0 Vênula Pós-capilar
9.0 Capilares
10.0 Coração
1.0 Artéria Elástica (grande calibre)

Túnica íntima

Túnica média

Túnica adventícia

Vasa Vasorum
Fonte: Aula histologia (Laboratório) Fonte: Mol.icb.usp

Artérias de grande calibre, como a aorta, apresentam histologia especializada. A túnica íntima, revestida por endotélio, facilita o fluxo
sanguíneo. A túnica média, espessa e composta por fibras musculares lisas e elásticas, confere resistência e elasticidade, adaptando-se às
Descrição: variações de pressão. A túnica adventícia, rica em tecido conjuntivo, proporciona suporte estrutural. Fibras elásticas na túnica média
permitem expansão e contração, mantendo o fluxo contínuo. A organização histológica é vital para a distribuição eficiente de sangue
oxigenado, regulando a pressão arterial e sustentando a homeostase cardiovascular.
2.0 Artéria Muscular (médio calibre)

Túnica íntima

Túnica média

Túnica adventícia

Lamina elástica interna

Lamina elástica externa

Fonte: mol.icb.usp

Artérias de médio calibre, têm uma histologia adaptada ao transporte eficiente de sangue. A túnica íntima com endotélio promove um fluxo
sanguíneo suave. A túnica média, rica em músculo liso e fibras elásticas, possibilita a adaptação do diâmetro, regulando o fluxo sanguíneo
Descrição: para os tecidos. A túnica adventícia, com tecido conjuntivo, oferece suporte estrutural. Essa organização permite uma resposta dinâmica às
necessidades metabólicas, contribuindo para a homeostase e regulação da pressão arterial. O endotélio assegura a integridade vascular,
essencial para um fluxo sanguíneo eficiente.
3.0 Artéria de pequeno calibre

Túnica íntima
Túnica média
Túnica adventícia

Ao contrário das arteríola, as


artérias de
pequeno calibre apresentam
visivelmente a lâmina elástica
interna
que se encontra entre a
túnica íntima e a média
Lamina elástica interna

Fonte: mol.icb.usp

Artérias de pequeno calibre, apresentam histologia adaptada ao controle preciso do fluxo sanguíneo. A túnica íntima, revestida por
endotélio, facilita um trajeto suave. A túnica média, composta por células musculares lisas, regula o diâmetro arterial, crucial para ajustar o
Descrição: fluxo nos tecidos. A túnica adventícia, rica em tecido conjuntivo, fornece suporte. Essa organização permite resposta dinâmica às demandas
metabólicas. O endotélio mantém a integridade vascular. A capacidade de ajuste do diâmetro é crucial na regulação local do fluxo,
influenciando a distribuição eficaz de oxigênio e nutrientes, essencial para a homeostase e função normal do organismo.
4.0 Arteríolas

Células musculares
lisas

Fonte: Aula histologia (Laboratório) Fonte: mol.icb.usp

Além de serem mais delgadas que as artérias de pequeno calibre, as arteríolas possuem várias características peculiares que permitem distingui-
las das artérias. As principais características histológicas das arteríolas residem em sua túnica média: Formada por até 3 camadas de fibras
Descrição: musculares lisas; proporcionalmente muito espessa em relação ao diâmetro externo do vaso e ao diâmetro do seu lúmen. Nas artérias, por outro
lado, a camada média é proporcionalmente mais delgada, quando comparada com o calibre externo e diâmetro do lúmen. A túnica íntima das
arteríolas é delgada e formada por uma camada de células endoteliais. A adventícia é muito delgada ou inexistente.
5.0 Veia de Grande Calibre

Túnica íntima

Túnica média

Túnica adventícia

Fonte: Aula histologia (Laboratório) Fonte: mol.icb.usp

Veias de grande calibre, como a veia cava, adaptam sua histologia para eficiente transporte sanguíneo. A túnica íntima, com endotélio,
minimiza atritos. A túnica média, menos desenvolvida do que em artérias, tem fibras musculares lisas e elásticas, oferecendo contratilidade
Descrição: moderada. A túnica adventícia, rica em tecido conjuntivo e fibras musculares, fornece suporte e garante a contratilidade, permitindo um
retorno venoso eficiente do sangue ao coração. Veias de grande calibre são essenciais no transporte de sangue desoxigenado, refletindo
adaptação e eficiência para essa função vital.
5.0 Veia de Médio Calibre

Túnica íntima

Túnica média

Túnica adventícia

Vasa Vasorum

Fonte: Site Histology Guide


Fonte: Aula histologia (Laboratório)

Veias de médio calibre, como as veias pulmonares, otimizam a histologia para transporte eficiente. A túnica íntima, com endotélio, reduz
atritos. A túnica média, menos proeminente que em artérias, contém fibras musculares lisas e elásticas, conferindo contratilidade moderada.
Descrição: A túnica adventícia é rica em tecido conjuntivo, fornecendo suporte. Essa organização permite que as veias de médio calibre desempenhem
papel vital no retorno venoso, com contratilidade e válvulas venosas prevenindo refluxo. O endotélio mantém a integridade vascular,
facilitando o fluxo sanguíneo.
7.0 Veia de Pequeno Calibre

Túnica íntima

Túnica média

Túnica adventícia
A túnica adventícia não conseguimos
vê-la nesse aumento

Fonte: MOL - histologia interativa

Veias de pequeno calibre, como vênulas, adaptam a histologia para transporte sanguíneo eficiente. A túnica íntima, com endotélio, minimiza
atritos. A túnica média, menos pronunciada que em artérias, possui poucas fibras musculares lisas, proporcionando certo tônus. A túnica
Descrição: adventícia, rica em tecido conjuntivo, oferece suporte. Essa organização permite que as veias de pequeno calibre desempenhem papel
crucial na coleta e transporte de sangue desoxigenado, com o endotélio mantendo a integridade vascular e a contratilidade moderada da
túnica média junto às válvulas venosas evitando refluxo. Veias de pequeno calibre são fundamentais para o retorno venoso.
8.0 Vênula Pós-capilar

Pericitos

Túnica íntima

Fonte: foa.Unesp.br

A parede das vênulas é muito delgada e o lúmen bastante amplo. As primeiras vênulas (que se seguem aos capilares, também denominadas
vênulas pós-capilares) são formadas apenas por uma túnica íntima composta de células endoteliais apoiadas sobre uma lâmina basal. Em
Descrição: vênulas mais calibrosas começa a ser observada uma túnica média. O perfil das vênulas e do seu lúmen é frequentemente mais irregular
que o das arteríolas com quem formam pares. Podem ser observados os pericitos, células tronco mesenquimatosas indiferenciadas que
atuam na manutenção da integridade do vaso e na angiogênese.
9.0 Capilares

Pericitos

Células endoteliais

Fonte: Aula histologia (Laboratório) Fonte: UNIFAL-MG

Capilares, fundamentais no sistema circulatório, têm histologia especializada para trocas eficientes. Formados por uma camada de células
endoteliais, a túnica íntima, minimizam a distância para difusão de gases, nutrientes e resíduos. Ausentes de túnica média e adventícia, são
Descrição: flexíveis, facilitando a penetração nos tecidos. Classificados como contínuos, com junções apertadas, fenestrados, com aberturas para
trocas rápidas, e sinusoides, mais permeáveis, adaptam-se às demandas teciduais. Sua diversidade estrutural atende a necessidades
específicas. A função crucial dos capilares na troca eficiente de substâncias destaca sua importância no sistema circulatório.
10.0 Coração (miocárdio)

Fibras musculares
estriadas cardíacas

Discos intercalares

Fonte: Aula histologia (Laboratório) Fonte: Mol.icb.usp

O coração, órgão central do sistema circulatório, possui uma histologia única. Sua parede é composta por três camadas: o epicárdio, uma
fina camada externa de tecido conjuntivo e adiposo; o miocárdio, camada muscular espessa responsável pela contração e bombeamento do
Descrição: sangue; e o endocárdio, camada interna revestida por endotélio que reduz o atrito. O miocárdio é a camada muscular responsável pela
contração, formado por tecido muscular estriado cardíaco, com fibras interconectadas por discos intercalares e junções comunicantes que
permitem o fluxo de nutrientes e condução do impulso. O suprimento sanguíneo ao coração é garantido pelas coronárias.
SISTEMA 11.0 Rins
12.0 Bexiga Urinária

URINÁRIO 13.0 Ureter


11.0 Rins

Córtex com presença


dos corpúsculos renais

Fonte: Aula histologia (Laboratório) Fonte: Mol.icb.usp

Os rins, vitais no sistema urinário, exibem histologia complexa. Cada rim compreende uma cápsula renal, envolvendo córtex renal e medula
renal. O córtex abriga corpúsculos renais, com glomérulos e cápsulas de Bowman, locais de filtração sanguínea para formação da urina.
Descrição: Túbulos renais conectam-se a esses corpúsculos, responsáveis por reabsorção e secreção de substâncias. A medula renal contém pirâmides
renais, formadas por ductos coletores e ductos papilares, crucial na concentração urinária. A irrigação ocorre pela artéria renal,
ramificando-se em capilares glomerulares nos corpúsculos renais.
11.0 Rins

Medula Renal com a presença de


túbulos.

Fonte: Aula histologia (Laboratório) Fonte: Mol.icb.usp

Os rins, vitais no sistema urinário, exibem histologia complexa. Cada rim compreende uma cápsula renal, envolvendo córtex renal e medula
renal. A medula renal contém pirâmides renais, formadas por túbulos coletores e ductos papilares, crucial na concentração urinária. A
Descrição: irrigação é pela artéria renal, ramificando-se em capilares glomerulares nos corpúsculos renais. A histologia reflete a interação complexa
entre filtração, reabsorção e secreção.
11.0 Rins

Glomérulo renal

Mácula densa

Fonte: Aula histologia (Laboratório) Fonte: Mol.icb.usp

Os corpúsculos renais ou corpúsculos de Malpighi estão presentes somente na região cortical do rim. Uma cápsula denominada cápsula de
Bowman, apresenta-se circulada na Imagem acima. Um novelo de capilares sanguíneos, denominado glomérulo renal , pode ser observado
Descrição: na região central do corpúsculo. Um espaço entre a cápsula e o glomérulo, denominado espaço de Bowman, tamém pode ser observado,
esse espaço é revestido externamente por um epitélio simples pavimentoso. A mácula densa por sua vez, é uma diferenciação dos túbulos
contorcidos distais, responsável por identificar mudanças na concentração de sódio.
12.0 Bexiga Urinária
Células Globosas

Tecido epitelial de
transição

Lâmina própria

Tecido muscular
liso

Fonte: Aula histologia (Laboratório) Fonte: Histology guide

A bexiga urinária, componente vital do sistema urinário, possui histologia adaptada a sua função de armazenamento e eliminação de urina.
A mucosa é revestida por um epitélio de transição que permite distensão. Abaixo, a lâmina própria contém tecido conjuntivo. A muscularis,
Descrição: essencial para contração eficaz durante a micção, possui fibras musculares lisas organizadas no músculo detrusor. Este músculo permite a
distensão e contração coordenada da bexiga. A adventícia externa é composta por tecido conjuntivo conectando a bexiga a estruturas
adjacentes. Essa histologia especializada reflete a capacidade única da bexiga de acomodar e eliminar urina de maneira eficiente.
13.0 Ureter

Tecido muscular
liso

Lâmina própria

Tecido epitelial de
transição

Fonte: Aula histologia (Laboratório) Fonte: Histology guide

A parede ureteral compreende três camadas principais: o epitélio de transição mucoso, permitindo distensão; a muscularis, com fibras
musculares lisas concêntricas, favorecendo peristaltismo para impulsionar a urina; e a adventícia externa com tecido conjuntivo,
Descrição: proporcionando suporte. O epitélio de transição, distensível, facilita a passagem suave da urina. A muscularis, composta por músculo liso,
realiza contrações peristálticas coordenadas para o transporte eficiente da urina à bexiga. A adventícia externa, rica em tecido conjuntivo,
confere suporte e conecta os ureteres a estruturas circundantes.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• JUNQUEIRA L.C, CARNEIRO J. Histologia Básica. 12a Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
538 р.
• MOL. Microscopia Online. Disponível em: <http://www.icb.usp.br/mol/Ofunciomol.html>
• Histologia Interativa. Universidade Federal de Alfenas. Disponivel em
https://www.unifalmg.edu.br/histologiainterativa/estomago/
• Atlas de Histologia Veterinária. Disponível em:http://atlashistologia.fmv.ulisboa.pt/atlas/?
p=digestive&id=7

GUSTAVO EVARISTO
VERONICE VIEIRA
LEONARDO MOURA

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