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Sistema circulatório

Aluna: isadora carpim oliveira – T6

FUNÇÃO Classificam-se em Artérias Elásticas (condução),


Artérias Musculares (distribuição) e Arteríolas.
Atender as necessidades dos tecidos, transportar
nutrientes, produtos de excreção, conduzir
hormônios, manter o ambiente apropriado para 
condições ótimas de sobrevivência e - Túnica intima
funcionamento das células.
Lâmina Basal, Camada subendotelial, lâmina
ESTRUTURA BASICA DE UM VASO SANGUINEO limitante elástica interna incompleta e pouco
A parede de um vaso sanguíneo é composta por evidente.
três camadas, ou túnicas, de tecidos diferentes: - Túnica media
um revestimento epitelial interno, uma túnica Membranas elásticas fenestradas, células
média formada por músculo liso e tecido musculares lisas, lâmina elástica externa delgada e
conjuntivo elástico, e um revestimento externo pouco evidente.
de tecido conjuntivo.
- Tunica externa
 Túnica intima: está em contato direto com
o sangue que flui pelo lúmen, é composta Delgada camada de tecido conjuntivo
por um endotélio e membrana basal. fibroelástico, vasos linfáticos, fibras nervosas.
 Túnica media: células de músculo liso e,
principalmente fibras elásticas. Quando 
estimulados é responsável pela - Tunica intima
vasoconstrição e vasodilatação.
Lâmina basal, camada subendotelial, lâmina
 Túnica externa: é composto por fibras limitante elástica interna espessa e bem evidente.
elásticas, colágenas e diversos nervos.
Ajuda a ancorar os vasos aos tecidos - Tunica media
circundantes. Até 40 camadas de células musculares lisas,
lâmina e elástica externa espessa e evidente em
algumas artérias musculares maiores.
- Tunica externa
Delgada camada de tecido conjuntivo
fibroelástico, vasos linfáticos, fibras nervosas.


As arteríolas são vasos terminais que regulam o
fluxo sanguíneo para os capilares. Possuem
estrutura parecida com as das artérias de médio
calibre, mas geralmente não possuem as
membranas limitantes elásticas interna e externa.
Também a túnica externa é pouco desenvolvida,
túnica intima das arteríolas é escassa e é
ARTÉRIAS representada por tecido conjuntivo fibroelástico
com poucos fibroblastos. A túnica media é
Artérias: tratam-se de uma série de vasos bastante espessa e bem delineada, composta por
transportadores do sangue que parte do coração uma camada de células musculares lisas.
(aorta) ao restante do organismo.
CAPILARES
Capilares são encontrados perto de quase todas
as células do corpo, mas seu número varia de
acordo com a atividade metabólica do tecido
irrigado. Os tecidos corporais com necessidades
metabólicas elevadas, como os músculos, o
encéfalo, o fígado, os rins e o sistema nervoso,
usam mais O2 e nutrientes e, portanto, têm
redes capilares extensas.
 Possibilitam a troca de nutrientes e
escórias metabólicas entre o sangue e o
líquido intersticial; distribuem sangue para
as vênulas pós-capilares.
 Nas junções entre a metarteríola e os
capilares estão anéis de fibras musculares
lisas chamadas esfíncteres pré-capilares,
que controlam o fluxo sanguíneo nos
capilares.
 O corpo contém três tipos diferentes de
capilares: capilares contínuos, capilares
fenestrados e vasos sinusoides.
- Capilares contínuos: as membranas VENULAS
plasmáticas das células endoteliais formam
um tubo contínuo. São encontrados na As vênulas drenam o sangue capilar e iniciam o
parte central do sistema nervoso, nos fluxo de retorno do sangue de volta ao coração
pulmões, no tecido muscular e na pele. (vênulas pós-capilares).
- Capilares fenestrados: apresentam poros Elas têm junções intercelulares pouco organizadas
e são encontrados nos rins, vilosidades do e são muito porosas. Atuam em importantes
intestino delgado, nos plexos corioideos locais de troca de nutrientes e escórias
dos ventrículos do encéfalo, nos metabólicas e emigração de leucócitos.
processos ciliares dos olhos e na maioria
das glândulas endócrinas.
VEIAS
- Vasos sinusoides: apresenta uma
membrana basal incompleta e grandes São distensíveis para se adaptar às variações de
fenestrações que permitem a passagem de pressão e ao volume de sangue que passa por
proteínas e células de um tecido para a elas, mas não suportam altas pressões. O lúmen
corrente sanguínea. Estão presentes no de uma veia é maior do que o de uma artéria, e
baço, adeno-hipofise, glândulas as veias frequentemente parecem colabadas
paratireoides e suprarrenais. (achatadas) quando seccionadas.
A pressão sanguínea média nas veias é mais baixa
do que nas artérias. Muitas veias, especialmente
as dos membros, contêm válvulas, pregas finas de
túnica íntima que formam válvulas semelhantes a
abas.
SEIO VENOSO
É uma veia com uma parede endotelial fina que
não tem músculo liso para alterar seu diâmetro.
Apresenta um tecido denso e conjuntivo que
substitui as túnicas media e externa no suporte.
CONTROLE AUTONOMO (SN SIMPATICO)
Os vasos sanguíneos vão receber inervação
apenas simpática, os neurônios enviam
informações para o vaso sanguíneo secretando a
noradrenalina, ela faz com que o vaso fique semi
contraido (tônus vascular). Constantemente os
vasos recebem essa informação simpática, a
noradrenalina mantem o tônus muscular do vaso
sanguíneo. Quando é necessário relaxar o
musculo a produção de noradrenalina cai.
REFLEXOS QUIMIORRECEPTORES
Os quimiorreceptores são sensitivos e
responsáveis por monitorar a composição
química do sangue, ficam localizados próximo aos
barroreceptores do seio carótico e do arco da
aorta. Estes quimiorreceptores detectam
mudanças nos níveis sanguíneos de O2, CO2 e
H+.
 Hipóxia: baixa disponibilidade de O2.
 Acidose: aumento na concentração de
H+.
 Hipercapnia: excesso de CO2.
Essas mudanças estimulam os quimiorreceptores
a enviar impulsos ao centro cardiovascular, como
resposta a esses impulsos a estimulação simpática
das arteríolas e veias aumentam, causando
vasoconstrição e aumento da pressão sanguínea.
Os quimiorreceptores também enviam sinais para
o centro respiratório no tronco encefálico
regulando a frequência respiratória.
O hormônio antidiurético (HAD) é produzido
pelo hipotálamo e liberado pela neuro-hipófise
em resposta à desidratação ou à diminuição no
volume sanguíneo. Entre outras ações, o HAD
causa vasoconstrição, o que aumenta a pressão
arterial. Por isso, o HAD é também chamado
vasopressina.
DISTRIBUIÇÃO DO SANGUE
A maior parte do seu volume sanguíneo em
repouso – cerca de 64% – está nas veias e vênulas
sistêmicas (Figura 21.6). As artérias e arteríolas
sistêmicas detêm cerca de 13% do volume de
sangue, os capilares sistêmicos detêm cerca de
7%, os vasos sanguíneos pulmonares detêm cerca
de 9%, e o coração detém cerca de 7%.

REGULAÇÃO HORMONAL DA PRESSÃO


SANGUÍNEA

Quando o volume de sangue cai ou o fluxo


sanguíneo para os rins diminui, as células
justaglomerulares dos rins secretam renina na
corrente sanguínea.
Na sequência, a renina e a enzima conversora de
angiotensina (ECA) atuam sobre seus substratos
para produzir o hormônio ativo angiotensina II, RETORNO VENOSO
que aumenta a pressão arterial de duas maneiras. O retorno venoso, o volume de sangue que flui
Em primeiro lugar, a angiotensina II é um potente de volta ao coração pelas veias sistêmicas, esta
vasoconstritor; isso aumenta a pressão arterial ao relacionada com a pressão produzida pelo
aumentar a resistência vascular sistêmica. Em ventrículo esquerdo por meio das contrações do
segundo lugar, estimula a secreção de coração. Embora pequena, a diferença de pressão
aldosterona, a qual aumenta a reabsorção dos entre as vênulas e o ventrículo direito é suficiente
íons sódio (Na+) e água pelos rins. A reabsorção para provocar o retorno venoso para o coração.
de água aumenta o volume sanguíneo total, o que Se a pressão no átrio ou ventrículo direito
eleva a pressão arterial. aumentar, o retorno venoso irá diminuir. O
resultado é a diminuição no retorno venoso e o
acúmulo de sangue no lado venoso da circulação
sistêmica.
Em resposta à estimulação simpática, a medula da
glândula suprarrenal libera epinefrina e Além do coração, dois outros mecanismos
norepinefrina. Esses hormônios aumentam o “bombeiam” o sangue da parte inferior do corpo
débito cardíaco ao elevarem a velocidade e força de volta ao coração: (1) a bomba de músculo
das contrações cardíacas. Também causam esquelético e (2) a bomba respiratória. Ambas as
constrição das arteríolas e veias na pele e órgãos bombas dependem das válvulas existentes nas
abdominais e dilatação das arteríolas no músculo veias.
cardíaco e esquelético, o que ajuda a aumentar o A bomba respiratória também é baseada na
fluxo sanguíneo para o músculo durante o compressão e descompressão alternadas das
exercício. veias. Durante a inspiração, o diafragma se move
para baixo, o que provoca uma diminuição da
pressão na cavidade torácica e um aumento da
pressão na cavidade abdominal. Como resultado,
as veias abdominais são comprimidas, e um maior
volume de sangue se move das veias abdominais
comprimidas para as veias torácicas não
comprimidas e então para dentro do átrio
direito. Quando as pressões se invertem durante
a expiração, as válvulas das veias evitam o refluxo
do sangue das veias torácicas para as veias
abdominais.

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