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Índice
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1. INTRODUÇÃO

Nesse Master Class ADVANCED TECHNIQUES FREEINJECTION apresento um resumão de Anatomia e Fisiologia,
focando somente nas partes importantes para os protocolos de atendimento.

As ciências da anatomia e da fisiologia são o fundamento para a compreensão das estruturas e das funções do corpo
humano. Anatomia é a ciência da estrutura e de suas relações. Fisiologia é a ciência das funções do corpo, isto é,
como as partes do corpo atuam. Como a função nunca está completamente separada da estrutura, entendemos
melhor o corpo humano estudando a anatomia e fisiologia em conjunto.

Com o intuito de alcançar resultados cada vez mais promissores no rejuvenescimento facial, a observação dos
diversos sinais de envelhecimento são importantes, enfatizar somente rugas e sulcos pode não ser suficiente. Sinais
de envelhecimento como a perda da textura cutânea, rugas dinâmicas e principalmente as perdas volumétricas
secundárias à remodelação óssea e a redistribuição e diminuição da gordura facial, mostraram ser fundamentais no
planejamento da terapêutica do rejuvenescimento facial. E para tal, é fundamental o conhecimento de Anatomia e
Fisiologia.

2. NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO E SISTEMA DO CORPO HUMANO

As estruturas do corpo humano estão


organizadas em vários níveis, do mesmo
modo como estão organizadas as letras do
alfabeto, as palavras, as frases, os
parágrafos e assim por diante. Abaixo
segue, em ordem crescente, os seis níveis
de organização do corpo humano.

1. O NÍVEL QUÍMICO inclui átomos, as menores unidades da matéria que participam das reações químicas, e
moléculas, constituídas por dois ou mais átomos unidos. Os átomos e as moléculas podem ser comparados
às letras do alfabeto. Determinados átomos, como carbono (C), hidrogênio (H), Oxigênio (O), Nitrogênio (N),
Fósforo (P) e outros, são essenciais para a manutenção da vida. OS exemplos conhecidos de moléculas
encontradas no corpo são o DNA (ácido desoxirribonucleico), material genético transmitido de uma geração
para outra; hemoglobina, que transporta oxigênio no sangue; glicose, comumente conhecida como açúcar
do sangue e vitaminas necessárias para uma variedade de processos químicos.

2. As moléculas se combinam para formar as estruturas do nível seguinte de organização – o NÍVEL CELULAR.
Células são as unidades estruturais e funcionais básicas de um organismo. Assim como as palavras são os
menores elementos da linguagem, as células são as menores unidades vivas no corpo humano. Entre os
numerosos tipos de células no corpo estão células musculares, nervosas e sanguíneas. As células contem
estruturas especializadas, denominadas organelas, como o núcleo, as mitocôndrias e os lisossomos, que
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desempenham funções específicas.

3. O NÍVEL TECIDUAL é o nível seguinte de organização estrutural. Tecidos são grupos de células e materiais
adjacentes que trabalham juntos para desempenhar um função específica. As células se unem para formar
os tecidos, do mesmo modo que as palavras são colocadas juntas para formar as frases. Os quatro tipos
básicos de tecidos em seu corpo são tecido epitelial, tecido conectivo, tecido muscular e tecido nervoso.

4. No NÍVEL DE ÓRGÃOS, os diferentes tipos de tecidos se unem para formar as estruturas do corpo. Órgãos
geralmente apresentam uma forma reconhecível, são compostos por dois ou mais tipos de tecidos
diferentes e tem funções específicas. Os tecidos se unem para formar os órgãos, semelhante ao modo como
as frases são agrupadas para formar parágrafos. São exemplos de órgãos, o estômago, coração, fígado,
pulmões e encéfalo.

5. O próximo nível de organização estrutural no corpo é o NÍVEL DE SISTEMAS. Um sistema consiste em


órgãos relacionados que tem função comum. Os órgãos se unem para formar sistemas, semelhante ao modo
como os parágrafos são agrupados para formar capítulos.

6. O NÍVEL DE ORGANISMO é o maior nível de organização. Todos os sistemas do corpo se combinam para
constituir um organismo, isto é, um ser humano. Os sistemas se unem para formar um organismo do mesmo
modo como os capítulos são unidos para formar um livro.

Representação dos planos anatômicos do corpo humano


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2.1 COMPONENTES E FUNÇÕES DOS 11 PRINCIPAIS SISTEMAS DO CORPO HUMANO

1.TEGUMENTO COMUM – A PELE


Considerada o maior órgão do corpo humano, a pele reveste todo o corpo e tem a função de nos proteger contra as
ações de agentes externos, além da proteção à agentes microbianos. A superfície da pele não é lisa como aparenta a
olho nu, ela apresenta uma infinidade de sulcos e orifícios (poros) de abertura das glândulas sebáceas e sudoríparas,
além da saída dos pelos. O peso, espessura e superfície da pele, possuem variações que dependem do sexo e idade.
Por exemplo, nos adultos, a pele corresponde a cerca de 15% do peso corporal.

A pele é formada por três camadas: epiderme, derme e hipoderme, da


mais externa para a mais profunda, respectivamente.

A pele é essencial à nossa saúde e bem-estar geral. A pele saudável atua como uma barreira entre o mundo
exterior e o interior do corpo humano, e atua na defesa contra agentes físicos, químicos e microbianos.
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A sua textura e espessura variam também conforme a região do corpo.


Zonas sujeitas a maior atrito como palmas das mãos e planta dos pés tem
uma camada mais grossa, conhecida como pele glabra, por não possuírem
pelos e suas espessuras variam de 0,05mm a 1,6mm.

Nas palmas das mãos e planta dos pés, temos uma camada extra chamada
camada lúcida (que fica entre a camada granulosa e a camada córnea).

A pele de um idoso
é sempre mais fina,
devido à perda de
elastina e colágeno.
ao longo dos anos.

EPIDERME

A epiderme é a camada mais externa da pele. É formada por tecido


epitelial estratificado pavimentoso queratinizado. A epiderme é
composta por quatro (4) camadas, organizadas da camada mais
profunda para a mais superficial:

CAMADA BASAL: Nesta camada temos os QUERATINÓCITOS na forma de blastos. Os queratinócitos são as principais
células da EPIDERME que produzem e sintetizam uma proteína chamada QUERATINA, que é responsável por evitar
perdas desnecessárias de água, além da função de proteção do sistema tegumentar. Além dos queratinócitos, temos
as CÉLULAS DE MERKEL, que sinalizam os processos inflamatórios da pele (dor, calor, rubor e edema) e também
agentes agressores presentes na região. Na camada Basal também se encontram os MELANÓCITOS, que produzem a
proteína responsável pelo pigmento que dá cor à pele (melanina).
Curiosidade: um melanócito é responsável pela proteção de 36 queratinócitos!

A abertura dos folículos pilossebáceos (pelo + glândula sebácea) e das glândulas sudoríparas na pele formam os
orifícios conhecidos como poros.

CAMADA ESPINHOSA: Aqui estão presentes as células de LANGERHANS (células importantíssimas para o nosso
sistema auto-imune cutâneo;

CAMADA GRANULOSA: Os queratinócitos, nesta camada, perdem o núcleo e são ricos em querato-ialina.

CAMADA CÓRNEA: É a camada mais externa da pele, células completamente queratinizadas. A renovação celular
constante da epiderme faz com que as células da camada córnea sejam gradativamente eliminadas e substituídas
por outras.
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A epiderme, com função hemostática (atua na cicatrização de ferimentos junto com o sistema de coagulação
sanguínea) e propriedade de auto renovarão
celular, requer um nível de hidratação ideal
para que as células epidérmicas possam se
multiplicar e se diferenciar, possibilitando
que tenhamos uma pele saudável, capaz de
exercer as funções citadas acima. A
hidratação protege a pele da irritação, dos
efeitos da poluição, do envelhecimento
precoce, das infecções e, obviamente, do
ressecamento.
Procedimentos estéticos podem auxiliar na
manutenção da hidratação da pele, pois a
hidratação mantém a pele saudável.

Os níveis de hidratação da pele dependem de vários fatores, incluindo:


✓ A presença de moléculas que retêm água, conhecidas como Fator Natural de Hidratação (FNH) ou Natural
MoisturizingFactor (NMF) junto ás células da epiderme;
✓ A presença de glicerol e ácido hialurônico endógeno como umectantes naturais da pele;
✓ O arranjo dos lipídios ou gorduras intracelulares organizados em lamelas no estrato córneo, funcionando como
barreira à perda de água;
✓ A presença e funcionamento das aquaporinas-3, canais presentes na membrana das células epidérmicas,
responsáveis por regular o transporte de água, glicerol e ureia para a célula. colágenas e elásticas. O ácido
hialurônico tem funções de grande importância em numerosos fenômenos do organismo e as suas funções
biológicas dependem do seu peso molecular que interfere na sua interação com determinadas proteínas.

O (AH) é um polissacarídeo de elevado peso molecular e componente essencial da matriz extracelular da derme
estando diretamente envolvido na reparação de tecidos.

DERME
A derme é formada por tecido conjuntivo frouxo. As principais células da derme são os FIBROBLASTOS, responsáveis
pela produção de fibras e de uma substância gelatinosa, na qual os elementos dérmicos estão mergulhados. É a
camada conhecida como A CASA DE MÁQUINAS da pele.

Duas proteínas essenciais para a pele estão nesta camada: O COLÁGENO e a ELASTINA. O colágeno promove
resistência e volume à nossa pele, garantindo jovialidade e, a ELASTINA promove a elasticidade, fazendo com que a
pele retorne à sua posição inicial. São os Fibroblastos, as células responsáveis pela síntese dessas proteínas.

Esses nervos através de várias ramificações (terminações nervosas), recebem os estímulos do meio ambiente e os
transmitem ao cérebro. Estes estímulos são traduzidos em sensações, como: Calor, frio, dor, pressão, vibração,
prazer e etc.

A derme é essencial para a sobrevivência da epiderme, e essas camadas adjacentes mantêm muitas relações
funcionais e estruturais importantes. Com base na sua estrutura tecidual, a derme é dividida por um limite indistinto
em uma região papilar superficial fina e uma região reticular mais profunda espessa.

A região papilar consiste em fibras elásticas e colágenas finas e sua área de superfície é extremamente aumentada
por pequenas estruturas digitiformes que se projetam na superfície inferior da epiderme, chamadas papilas
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dérmicas, as quais aumentam em muito o contato de superfície entre a região papilar e a epiderme.
As papilas dérmicas variam muito de tamanho e número em diferentes partes da derme; é mais altas e numerosas
em regiões sensíveis da pele submetidas a mais estresse mecânico. Na pele fina que recobre a maior parte do corpo
as papilas dérmicas são relativamente poucas, pequenas e irregularmente dispersas. Ao contrário, na pele espessa
das palmas e plantas, as papilas são relativamente numerosas, altas, e dispostas em fileiras padronizadas.

A região reticular da derme, fixada à tela subcutânea (hipoderme), consiste em feixes de fibras colágenas espessas,
fibroblastos dispersos, diversas células migratórias (como os macrófagos) e algumas fibras elásticas espessas. Além
disso, existem alguns adipócitos na parte mais profunda da camada. As fibras colágenas na região reticular estão
dispostas em forma de malha e em uma formação mais regular do que na região papilar. A orientação mais regular
das grandes fibras colágenas alinha-se com as forças de tração locais, para ajudar a pele a resistir ao estiramento.
Vasos sanguíneos, nervos, folículos pilosos, glândulas sebáceas e glândulas sudoríparas ocupam os espaços entre as
fibras.

As glândulas anexas – sudoríparas e sebáceas – encontram-se mergulhadas na derme, embora tenham origem
epidérmica. O suor (composto de água, sais e um pouco de ureia) é drenado pelo ducto das glândulas sudoríparas,
enquanto a secreção sebácea (secreção gordurosa que lubrifica
a epiderme e os pelos) sai pelos poros de onde emergem os
pelos.
A sudorese é regulada pela divisão simpática do sistema
nervoso vegetativo (autônomo), sobre a qual temos pouco
controle. Sua principal função é impedir o superaquecimento
do corpo. A sudorese induzida pelo calor começa na testa e
então se espalha para baixo, pelo restante do corpo. A
sudorese induzida pelo calor começa na testa e então se
espalha para baixo, pelo restante do corpo. A sudorese
induzida emocionalmente – o chamado “suor frio”, provocado
por medo, vergonha ou nervosismo – começa nas palmas, plantas e axilas e então se espalha para outras áreas do
corpo.

Glândulas Sudoríparas
As glândulas sudoríparas, estão distribuidas sobre toda a superfície da pele, com exceção dos mamilos e partes da
genitália externa. O número dessas glândulas é incrível – até 3 milhões por pessoa. Existem dois tipos de glândulas
sudoríparas: as écrinas e as apócrinas.
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Glândulas Écrinas
As glândulas sudoríparas écrinas (‘secretoras”), também chamadas de glândulas sudoríferas merócrinas, são as mais
numerosas, sendo particularmente abundantes nas palmas, nas plantas dos pés e na testa. Cada glândula é tubular,
enovelada e simples. A porção secretora enovelada fica situada na derme; o ducto estende-se e abre-se em um poro
(por=canal) afunilado na superfície da pele. Esses poros de suor são diferentes dos chamados de poros da acne, que
na verdade formam a saída dos folículos pilosos.

Em maior quantidade no corpo humano do que as glândulas apócrinas, as écrinas estão presentes em quase todas as
partes da pele. Atuam, principalmente, no processo de regulação da temperatura do corpo através da evaporação.
Isto acontece, pois com a evaporação do suor o corpo perde energia térmica.
Elas são encontradas em maior quantidade na pele das palmas das mãos, plantas dos pés e fronte. Começam a
funcionar logo após o nascimento da criança.
A parte que excreta suor das glândulas écrinas encontra-se, principalmente, na derme profunda. O ducto excretor do
suor passa pela derme, epiderme e termina nos poros da superfície da pele.

O suor que é produzido por este tipo de glândula possui em sua composição, principalmente, água, ureia, íons,
aminoácidos, amônia, ácido láctico e glicose.
A secreção das glândulas écrinas, comumente chamada de suor, é um filtrado hipotônico do sangue que passa
através das células secretoras das glândulas sudoríparas, sendo liberado por exocitose. Cerca de 99% de sua
composição é água, contendo alguns sais (principalmente cloreto de sódio), vitamina C, anticorpos, um peptídeo
antimicrobiano chamado de dermicidina e traços de resíduos metabólicos (uréia, ácido úrico e amônia). A
composição exata depende das características hereditárias e da dieta. Pequenas quantidades de medicamentos
ingeridos também podem ser excretadas por essa via. Normalmente, o suor é ácido, com um pH que varia entre 4 e
6.

Glândulas Apócrinas
As glândulas sudoríparas apócrinas, com um número aproximado de 2.000, são confinadas principalmente às
regiões axilar, anal e genital. Essas glândulas são maiores do que as glândulas écrinas e seus ductos abrem-se nos
folículos pilosos. A secreção apócrina é composto por água, íons, amônia, aminoácidos, proteínas, lipídios, ureia,
ácido láctico e glicose. Consequentemente, ela é muito viscosa e algumas vezes apresenta uma coloração leitosa ou
amarelada. A secreção é inodora, mas quando suas moléculas orgânicas são decompostas por bactérias da pele,
adquire um odor de almíscar geralmente desagradável, que é a base do odor corporal.

O funcionamento das glândulas apócrinas inicia na puberdade, sob a influência dos androgênios, tendo pouco efeito
na termorregulação. A função precisa dessas glândulas não é conhecida, mas elas são ativadas por fibras nervosas
simpáticas durante eventos de dor e estresse. Como sua atividade aumenta durante a estimulação sexual, e elas
aumentam e diminuem durante o ciclo menstrual feminino, acredita-se que sejam os equivalentes humanos das
glândulas sexuais odoríferas de outros animais.

HIPODERME

A hipoderme, também chamada de tecido celular subcutâneo, é a porção mais


profunda da pele. É composta por tecido conjuntivo adiposo que envolvem
células gordurosas (adipócitos) e formam lobos de gordura. Sua estrutura
fornece reserva energética e funciona também como isolante térmico.
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FOTOTIPOS DE PELE

Você sabia que cada pele tem uma necessidade, uma proteção e até um fototipo diferente?

A classificação mais famosa é a de Fitzpatrick, criada pelo médico norte-


americano de mesmo nome e que divide a pele em 6 fototipos cutâneos que
variam de acordo com a quantidade de melanina, com a capacidade de
bronzear (ganhar tonalidade dourada) e queimar (vermelhidão) quando se
expõe ao sol.

Vamos as classificações?
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FOTOTIPO I - EXTREMAMENTE BRANCA


Caracteriza-se por uma pele clara e, não raro, com sardas. Este fototipo nunca se bronzeia, apenas se queima porque
é extremamente sensível à radiação solar. Neste caso, a proteção deve ser bem maior.

FOTOTIPO II - BRANCA
Neste caso é também uma pele clara, porém levemente mais escura que o primeiro. Os tons de olhos e cabelo
também denunciam os tipos. No primeiro, geralmente são loiros ou ruivos. No segundo, geralmente castanhos. É
uma pele sensível ao sol, mas se bronzeia lentamente. Os cuidados, no entanto, são os mesmos.

FOTOTIPO III - MORENA CLARA


Aqui a pele já é um pouco mais escura e possui uma certa resistência ao sol. A sensibilidade existe, mas este tipo de
pele consegue se bronzear com certa facilidade. Sem proteção, no entanto, também se queima facilmente.

FOTOTIPO IV - MÉDIA
Esse fototipo apresenta um tom de pele castanho claro, é mais resistente aos impactos dos raios UV e por isso
bronzeia facilmente, queimando-se muito pouco – porque ainda existe sensibilidade ao sol, ainda que mínima.

FOTOTIPO V - MORENA ESCURA


É a pele típica de pessoas negras claras. Raramente se queimam e ficam com um belo bronzeado. São pouco
sensíveis ao sol, mas isso não quer dizer que podem se descuidar da proteção solar.

FOTOTIPO VI - NEGRA
A pele negra é completamente pigmentada e possui uma proteção natural aos raios solares porque produz mais
melanina. Também possui fibras de colágeno mais resistentes e glândulas sebáceas maiores, deixando a pele mais
oleosa. Ainda assim, este tipo de pele precisa de proteção solar para evitar cânceres e envelhecimento precoce.
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TIPOS DE PELE
Existem quatro tipos básicos de peles saudáveis: normal, seca, oleosa e mista. O tipo de pele é determinado pela
genética. No entanto, o estado da nossa pele pode variar muito de acordo com fatores internos e externos aos quais
estamos submetidos diariamente.

Entendendo os quatro tipos de pele: normal, seca, oleosa e mista

Pele Normal
"Normal" é um termo largamente utilizado para se referir à pele balanceada. O termo científico para pele saudável é
eudérmica. A zona T (testa, queixo e nariz) pode ser um pouco oleosa, mas o sebo total e umidade são equilibradas e
a pele nem é muito oleosa nem muito seca.

Características da pele normal


✓ Poros finos;
✓ Boa circulação sanguínea;
✓ Textura aveludada, suave e lisa;
✓ Transparência e frescor uniforme;
✓ Tom rosado;
✓ Sem manchas;
✓ Sem propensão a sensibilidade.

Pele Seca
O termo “seco” é utilizado para descrever uma pele incapaz de reter água no volume
necessário. Isso geralmente está associado à produção reduzida de lipídios na pele.
Por causa da falta de sebo, a pele seca carece de lipídios necessários para reter
umidade e construir um escudo protetor contra
influências externas. Isto leva a um
comprometimento da função de barreira. A Pele À medida que a
seca (Xerose) existe em vários níveis de pessoa com pele
gravidade e em diferentes formas que nem normal envelhece,
sempre são distinguíveis com clareza. sua pele pode
Rigidez e aspereza quase sempre estão presentes numa pele seca.
ressecar.
É significativamente maior o número de mulheres que de homens com pele seca
e todas as peles ficam mais ressecadas com o envelhecimento. Os problemas
relacionados à pele seca são uma queixa comum.

Fatores que podem ocasionar a pele seca, podendo comprometer a função de barreira da pele.
Como vimos anteriormente, a umidade da pele resulta da água das suas camadas mais profundas e da transpiração.
Porém a pele perde água constantemente através de:
✓ Transpiração
✓ Perda Transepidérmica de água (PTEA) - forma natural através da qual a pele distribui cerca de meio litro de
água por dia, a partir de suas camadas mais profundas.
✓ A falta de Fatores de Hidratação Naturais (FHNs), especialmente uréia, aminoácidos e ácido láctico que ajudam a
fixar água.
✓ Falta de Lipídios epidérmicos tais como as ceramidas, os ácidos graxos e o colesterol que são necessários para
uma função saudável da barreira cutânea.
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Graus da pele seca


A Pele seca apresenta variações que vão desde o tipo de pele que apresenta-se um pouquinho mais seca que a
normal, a pele muito seca, e até extremamente seca.

Pele seca - Pele levemente seca apresenta sensação de rigidez, sensibilidade, aspereza e com tonalidade mais opaca.
Pele muito seca – É uma pele mais sensível à irritação, vermelhidão e mais risco de infecções. A falta de tratamento
pode levar a esse extremo, com as seguintes características:
✓ Leve descamação ou áreas escamosas.
✓ Aspecto áspero e manchado (às vezes parece ser precocemente envelhecida).
✓ Sensação de rigidez.
✓ Possibilidade de coceira.
Pele extremamente seca – São geralmente presentes em pessoas com mais idade, especialmente na pele das mãos
e pés. Em outras idades, acomete certas áreas do corpo, particularmente mãos, pés, cotovelos e joelhos. Sinais
desse tipo de pele:
✓ Aspereza.
✓ Rachaduras com tendência a formar frestas.
✓ Calos.
✓ Descamação.
✓ Coceira frequente.

Pele Oleosa
"Oleosa" descreve um tipo de pele com alta produção de sebo.
Fatores causadores de pele oleosa, ou seja desenacdearoes da superprodução de sebo:
✓ Genética.
✓ Mudanças hormonais e desequilíbrios.
✓ Medicamentos.
✓ Estresse.
✓ Cosméticos e/ou Dermocosméticos comedogênicos.
Características da pele oleosa:
✓ Poros visíveis e aumentados.
✓ Brilho excessivo.
✓ Pele grossa e pálida: vasos sanguíneos podem não ser visíveis.

A pele oleosa está propensa a cravos (negros e brancos) e diversas formas de acne.

Na acne suave, aparece um número Em casos moderados e graves aparecem


significativo de cravos, no rosto e pápulas (pequenas protuberâncias sem
frequentemente no pescoço, ombros, cabeça branca ou preta visível), e pústulas
costas e no peito também. (protuberâncias de tamanho médio com um
ponto branco ou amarelo perceptível no
centro) e a pele fica avermelhada e
inflamada.
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Pele Mista
Na pele mista os tipos de pele variam na zona T e nas bochechas.
A chamada zona T pode diferir consideravelmente – de uma zona muito delgada a uma área estendida.

Características da pele mista:


✓ Uma zona chamada de T com característica oleosa (testa, queixo e nariz);
✓ Poros ampliados nesta área talvez com algumas lesões de acne não-inflamatórias (cravos);
✓ Pele normal a seca nas bochechas
Fatores que podem ocasionar a pele mista
As partes mais oleosas da pele mista são causadas pela produção excessiva
de sebo. As partes mais secas de pele mista são causadas pela falta de sebo
e ao correspondente déficit de lipídios.

Mas vocês como profissionais capacitados, não podem somente se ater ao


tipo de pele na avaliação, mas sim ao estado da pele também. Pois, ao
contrário do tipo de pele, o estado da pele pode variar muito durante o curso
da vida. Dentre os numerosos fatores internos e externos que determinam o
estado da pele estão: o clima e poluição, medicamentos, estresse, fatores hereditários que influem sobre os níveis de
sebo, suor e fatores de hidratação naturais que a pele produz, assim como os produtos que usamos e as opções de
cuidado da pele que fazemos.

Os produtos de Home Care para o cuidado da pele devem ser escolhidos para que se adaptem ao tipo de pele e
tratem a condição da pele.
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ANATOMIA FUNCIONAL DA FACE


LINHAS DE EXPRESSÃO MÚSCULOS AÇÕES

Músculo corrugador do supercílio Contração do supercílio medialmente


Linhas de franzimento
Músculo prócero
Abaixamento medial do supercílio
e músculo abaixador do supercílio
Linhas horizontais na testa Músculo frontal Levantamento do supercílio

“Pés de galinha” Músculo orbicular lateral do olho Abaixamento do supercílio lateral


Músculo orbicular superior lateral do
Elevação do supercílio Abaixamento do supercílio lateral superior
olho
Linhas de expressão no nariz Músculo nasal Paredes nasais laterais postas medialmente

Linhas labiais radiais Músculo orbicular da boca Contração labial

“Linhas de marionete” Músculo abaixador do ângulo da boca Abaixamento do ângulo da boca


Músculo levantador do lábio superior e
Sulcos nasolabiais Levantamento do lábio central
da asa do nariz
Contração do queixo e elevação do lábio
Linhas do queixo Músculo mentual
inferior
Músculos depressores Músculos elevadores Músculos esfincterianos
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Além do conhecimento dos componentes e funções dos 11 principais sistemas do corpo humano e importante
entender o que são os processos vitais dos seres humanos.

2.2 PROCESSOS VITAIS


Todos os organismos vivos têm determinadas características que os distinguem das coisas não vivas. A seguir, são
descritos oito processos vitais dos seres humanos.

1. Metabolismo – É a soma de todos os processos químicos que ocorrem no corpo e inclui a decomposição de
moléculas maiores e complexas em moléculas menores e mais simples, e a formação de moléculas complexas a
partir de moléculas menores e mais simples. É esse o processo importante quando trabalhamos com produtos
lipolíticos.

2. Reatividade – É a capacidade do corpo de detectar e responder às alterações no ambiente. As células nervosas


respondem a variações no meio ambiente, por meio da geração de sinais elétricos, conhecidos como impulsos
nervosos. As células musculares respondem aos impulsos nervosos por meio da contração, que gera força para
mover partes do corpo. É nessa reatividade que atuamos quando trabalhamos com a toxina botulínica.

3. Movimento – Inclui o deslocamento de todo o corpo, de órgãos individuais, de células simples, ou ainda, de
pequenas organelas dentro das células.

4. Crescimento – é o aumento no tamanho do corpo. Pode ser decorrente de um aumento no tamanho das células
existentes, no número de células ou quantidade de material intercelular. Ex. Aumento do tecido adiposo.

5. Diferenciação – É o processo pelo qual células não especializadas se tornam células especializadas. As células
especializadas diferem em estrutura e função das não especializadas que as originaram. Por exemplo, uma simples
célula ovo fertilizada sofre tremenda diferenciação para se desenvolver em um indivíduo único, que é semelhante
aos pais, ainda que diferente deles.

6. Reprodução – Se refere à formação de novas células para crescimento, reparação ou substituição, e à produção
de um novo indivíduo.

7. Digestão – É a quebra de alimentos ingeridos em moléculas simples que podem ser absorvidas para o sangue. O
sangue rico em nutrientes é então distribuído para todas as células do corpo pelo sistema circulatório.
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8. Excreção – É o processo de remover resíduos, ou “excreta”, do corpo. Se o corpo funcionar como esperamos, em
equilíbrio homeostático, ele deve se livrar de substâncias inúteis produzidas durante a digestão e o metabolismo.
Diversos sistemas participam da excreção. Por exemplo, o sistema digestório libera o corpo de resíduos alimentares
não digeridos nas fezes, e o sistema urinário excreta resíduos metabólicos contendo nitrogênio, como a uréia, na
urina. Dióxido de carbono, um produto da respiração celular, é transportado no sangue para os pulmões, onde ele
deixa o corpo no ar expirado.

Embora nem todos esses processos ocorram nas células por todo o corpo durante o tempo todo, quando cessam de
ocorrer adequadamente pode haver morte celular. Quando a morte celular é substancial e leva à falência do
órgão, o resultado é a morte do organismo.

Importante também entendermos sobre a homeostase


A homeostase ou homeostasia é o processo pelo qual o organismo mantém constantes as condições internas
necessárias para a vida. O termo é aplicado ao conjunto de processos que previnem variações na fisiologia de um
organismo. Assim, a homeostase ocorre em nível celular e corporal.
Seguem-se alguns dos mais importantes exemplos de homeostase em mamíferos: A regulação da quantidade de
água e minerais no corpo, conhecida como osmorregulação. A regulação dos níveis de glicose no sangue, realizada
principalmente pelo fígado e pela insulina secretada pelo pâncreas. Estado de equilíbrio no corpo.
O corpo mantém a homeostase para muitos fatores, além da temperatura. A homeostase é mantida em muitos
níveis, não só o nível do corpo todo como para temperatura. Por exemplo, o estômago mantém um pH que é
diferente dos órgãos ao seu redor, e cada célula mantém as concentrações de íons diferentes do fluido circundante.
Os responsáveis pelo controle da homeostase são o sistema nervoso e as glândulas endócrinas. Por exemplo, a
insulina (que é um hormônio) age na redução dos níveis de glicose, quando ele está muito alto.

Podemos concluir, então, que a homeostase é a capacidade dos sistemas biológicos de permanecerem em estado
de equilíbrio mesmo em condições de constante alteração do meio externo. Entre os processos que garantem a
homeostasia, podemos citar o controle da temperatura, pH, pressão arterial e a frequência cardíaca.

2.3 A LINGUAGEM DA ANATOMIA


Embora a maioria de nós seja naturalmente curiosa sobre nosso corpo, nosso interesse algumas vezes diminui
quando somos confrontados com a terminologia utilizada no estudo de anatomia e fisiologia.
Mas vamos aprender agora algumas das linguagens anatômicas.
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3. CONSIDERAÇÕES EM ESTÉTICA FACIAL

3.1PROPORÇÕES FACIAIS
Do ponto de vista frontal, a face deve ser examinada para avaliação da simetria bilateral, das proporções de
tamanho da linha mediana em relação às estruturas laterais e da proporcionalidade vertical. Para observar a simetria
direita e esquerda, devemos traçar uma linha vertical imaginária que atravesse a parte central da glabela, da ponta
do nariz e dos lábios, dividindo a face em duas partes. Certamente, não há face perfeitamente simétrica, mas
pequenas assimetrias compõem uma boa estética facial. De modo global, o equilíbrio da face, considerando a
largura e a altura da cabeça, está na proporção 3:4.

Segundo a teoria das proporções herdada do arquiteto romano Vitrúvio, o homem proporcional possui um rosto
dividido horizontalmente em três partes simétricas: uma que vai desde o início do cabelo até as sobrancelhas, outra
que vai desde as sobrancelhas até o acúleo do nariz e a terceira, que vai do acúleo do nariz até o queixo. Além disso,
esse último terço pode ser novamente dividido em duas partes: um terço do subnasal ao estômio e dois terços do
estômio ao mentoniano.
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Segundo essa proporção, a beleza relaciona-se diretamente ao equilíbrio dos terços superior, médio e inferior do
rosto, sendo esses terços praticamente “iguais” na altura vertical.

3.2BIOTIPOS FACIAIS

Na literatura, há três biotipos faciais de acordo com a escala biométrica da face.


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O biotipo facial pode estar diretamente relacionado à mecânica ortodôntica ou ao perfil mandibular, sendo
classificado como: prognata (mandíbula protrusa), ortognata (mandíbula normal) ou retrognata (mandíbula
retrusa).

No entanto, também podemos caracterizar as formas faciais por meio do contorno e da proporção entre as
dimensões horizontais e verticais.

3.3VARIAÇÃO DA ANATOMIA FACIAL RELACIONADA AO SEXO

O rosto masculino tem a tendência de ser mais quadrado, enquanto o feminino, mais arredondado (Figuras 21). O
supercílio feminino tende a ser mais arqueado do que o masculino, e o ponto mais alto normalmente está entre o
limbo lateral e o canto lateral. O supercílio masculino é mais horizontal. Essas características devem ser preservadas
durante o tratamento para que a beleza alcançada seja mais natural.

As diferenças tornam-se mais evidentes durante a puberdade.


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Nos homens, a testosterona estimula o crescimento do osso mandibular, do osso zigomático, dos rebordos
supraorbitais e dos pelos faciais. Em geral, eles apresentam sobrancelhas espessas e lábios mais finos.
Nas mulheres, o estímulo estrogênico faz com que apresentem compartimentos de gordura mais pronunciados,
resultando em região malar mais arredondada e lábios mais volumosos.

3.4VARIAÇÃO DA ANATOMIA FACIAL RELACIONADA À IDADE

As alterações faciais, durante o processo de envelhecimento, são dinâmicas, constantes e influenciadas por
inúmeros fatores. Nesta apostila citarei as modificações mais frequentes em determinadas faixas etárias.

35 ANOS
A flacidez da pele facial torna-se aparente na região periorbitária. As linhas decorrentes
da expressão facial ficam mais evidentes e o sulco nasolabial adquire aspecto mais
marcado.

45 ANOS
As rugas frontais, glabelares e periorbitais começam a ser visíveis. Nota-se a ondulação na
linha mandibular, com apagamento dos contornos mandibulares. É possível observar as
áreas faciais com absorção de gordura na região malar e projeção das bolsas de gordura
nas pálpebras inferiores. As linhas perilabiais aprofundam-se e o sulco nasolabial fica
marcado.
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55 ANOS
O canto lateral da boca começa a curvar-se para baixo, a ponta nasal começa a descer e
as rugas marcam a região perioral e o pescoço. Torna-se evidente a reabsorção do tecido
adiposo nas áreas temporais, malares e submalares.
O excesso de pele acima dos olhos, combinado com o enfraquecimento do septo
orbitário, permite que a gordura periorbitária se projete anteriormente, dando aspecto
mais volumoso às bolsas palpebrais.

65 ANOS
A ilusão de tamanho menor dos olhos torna-se pronunciada, a pele fica mais fina
(decorrente do fotoenvelhecimento) e a reabsorção de gordura nas áreas temporal,
zigomática e malar é acentuada, enfatizando os sulcos nasolabiais e labiomentonianos.

75 ANOS
Aos 75 anos, todas essas alterações se combinam com a absorção progressiva da gordura
subcutânea. A aparência do pescoço com o envelhecimento decorre de uma combinação
de alterações na pele, na distribuição de gordura, no músculo platisma e no arcabouço
ósseo e cartilaginoso subjacente. As margens anteriores do platisma separam-se e
perdem o tônus, criando as bandas anteriores. A gordura frequentemente é depositada
na área submentoniana e, combinada com a frouxidão da pele, gera perda de ângulo
cervicomentoniano.

4.ENVELHECIMENTO

É inevitável. Com o passar dos anos, a idade chega e o rosto fica com aspecto envelhecido. No entanto, ao contrário
do que muitas pessoas pensam, o problema não está só na pele. O Envelhecimento envolve alterações
neurobiológicas estruturais, funcionais e químicas. Também incidem sobre o organismo fatores ambientais e
socioculturais - como qualidade e estilo de vida, dieta, sedentarismo e exercício - intimamente ligados ao
envelhecimento sadio ou patológico.

Mas, você sabe qual o conceito de envelhecimento?


O envelhecimento é um "processo de diminuição orgânica e funcional, não decorrente de doença, e que acontece
inevitavelmente com o passar do tempo". Tal critério foi definido em 1982, na 1ª Assembléia Mundial do
Envelhecimento. Os países desenvolvidos consideram a pessoa idosa com idade de 65 anos ou mais.
É importante pontuar que existe uma diferença no uso dos termos envelhecimento, idoso, velhice e terceira idade. O
envelhecimento deve ser entendido como um processo natural da vida que traz consigo algumas alterações sofridas
pelo organismo, consideradas normais para esta fase. O idoso é o sujeito do envelhecimento.
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Quais são as etapas do envelhecimento?


A vida de um organismo multi-celular costuma ser dividida em três fases: a fase de crescimento e desenvolvimento,
a fase reprodutiva e a senescência (é o processo natural de envelhecimento ao nível celular ou o conjunto de
fenômenos associados a este processo. As células que entram em senescência perdem a capacidade proliferativa
após um determinado número de divisões celulares). Esse declínio se torna perceptível ao final da fase reprodutiva,
geralmente à partir dos 25 anos, muito embora as perdas funcionais do organismo comecem a ocorrer muito antes.

4.1TIPOS DE ENVELHECIMENTO

Envelhecimento cutâneo intrínseco ou cronológico


É aquele decorrente da passagem do tempo, determinado principalmente por fatores genéticos, estado hormonal e
reações metabólicas, como estresse oxidativo. Nele estão presentes os efeitos naturais da gravidade ao longo dos
anos, como as linhas de expressão, a diminuição da espessura da pele e o ressecamento cutâneo.

A pele tem efeitos degenerativos semelhantes aos observados em outros órgãos, mas reflete também certos
aspectos da nossa saúde interior, como:
Genética: com o tempo, as células vão perdendo sua capacidade de se replicar. Este fenômeno é causado por danos
no DNA decorrentes da radiação UV, de toxinas ou da deterioração relacionada à idade. Conforme as células vão
perdendo a velocidade ao se replicar, começam a aparecer os sinais de envelhecimento.

Hormônios: ao longo dos anos há diminuição no nível dos hormônios sexuais, como estrogênio e testosterona, e dos
hormônios do crescimento. Equilíbrio é fundamental quando se fala de hormônios. Diminuindo os níveis hormonais
com o envelhecimento, acelera-se a deterioração da pele. Em mulheres, a variação nos níveis de estrogênio durante
a menopausa é responsável por mudanças cutâneas significativas, o seu declínio prejudica a renovação celular da
pele, resultando em afinamento das camadas epidérmicas e dérmicas.

Estresse oxidativo: desempenha papel central na iniciação e na condução de eventos que causam o envelhecimento
da pele. Ele altera os ciclos de renovação celular, causa danos ao DNA que promovem a liberação de mediadores
pró-inflamatórios, que, por sua vez, desencadeiam doenças inflamatórias ou reações alérgicas na pele. Além disso,
células do sistema imunológico, chamadas langerhans, diminuem com o envelhecimento. Isto afeta a capacidade da
pele de afastar o estresse ou as infecções que podem prejudicar sua saúde. Com o avançar da idade, diminui-se a
imunidade, aumentando a incidência de infecções, malignidades e deterioração estrutural.

Níveis elevados de açúcar no sangue e glicação: glicose é um combustível celular vital. No entanto, a exposição
crônica à glicose pode afetar a idade do corpo por um processo chamado de glicação. Ela pode ocorrer pela
exposição crônica ao açúcar exógeno, nos alimentos, ou endógeno, como no caso do diabetes. A consequência
principal desse processo é o estresse oxidativo celular, tendo como consequência o envelhecimento precoce.

Envelhecimento extrínseco da pele


É aquele provocado pela exposição ao sol e a outros fatores ambientais como: o estilo de vida (exercício físico,
alimentação) e o estresse fisiológico e físico. Um dos agentes mais importantes é a radiação solar ultravioleta. As
toxinas com as quais entramos em contato, como tabaco, álcool e poluição do ar, entre outros, também ajudam no
processo de envelhecimento da pele e, dependendo do grau de exposição, podem acelerá-lo, como:
Radiação solar: atua na pele causando desde queimaduras até fotoenvelhecimento e aparecimento de câncer da
pele. Várias alterações de pigmentação da pele são provocadas pela exposição solar, como manchas, pintas e sardas.
A pele fotoenvelhecida é mais espessa, por vezes amarelada, áspera e manchada, e há um maior número de rugas.

Tabaco: fumantes possuem marcas acentuadas de envelhecimento na pele. O calor da chama e o contato da fumaça
com a pele provocam o envelhecimento e a perda de elasticidade cutânea. Além disso, o fumo reduz o fluxo
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sanguíneo da pele, dificultando a oxigenação dos tecidos. A redução deste fluxo parece contribuir para o
envelhecimento precoce da pele e para a formação de rugas, além de dar à pele uma coloração amarelada. Rugas
acentuadas ao redor da boca são muito comuns em fumantes.

Álcool: altera a produção de enzimas e estimula a formação de radicais livres, que causam o envelhecimento. A
exceção à regra é o vinho tinto que, se consumido moderadamente, tem ação antirradicais livres, pois é rico em
flavonoides e em resveratrol, potentes antioxidantes.

Movimentos musculares: movimentos repetitivos e contínuos de alguns músculos da face aprofundam as rugas,
causando as chamadas marcas de expressão, como as rugas ao redor dos olhos.

Radicais livres: são uns dos maiores causadores do envelhecimento cutâneo. Os radicais livres se formam dentro das
células pela exposição aos raios ultravioleta, pela poluição, estresse, fumo etc. Acredita-se que os radicais livres
provocam um estresse oxidativo celular, causando a degradação do colágeno (substância que dá sustentação à pele)
e a acumulação de elastina, que é uma característica da pele fotoenvelhecida.

Bronzeamento artificial: a Sociedade Brasileira de Dermatologia condena formalmente o bronzeamento artificial


que pode causar o envelhecimento precoce da pele (rugas e manchas) e a formação de câncer da pele. A realização
desse procedimento por motivações estéticas é proibida no Brasil desde 2009.

Alimentação: uma dieta não balanceada contribui para o envelhecimento da pele. Existem elementos que são
essenciais e devem ser ingeridos para repor perdas ou para suprir necessidades, quando o organismo não produz a
quantidade diária suficiente. O excesso de açúcar também “auxilia” a pele a envelhecer mais depressa, como já foi
dito anteriormente.

DISTINÇÃO DOS FATORES DE ENVELHECIMENTO INTRÍNSECOS E EXTRÍNSECOS DA PELE


ALTERAÇÃO INTRÍNSECOS EXTRÍNSECOS
Rítides Finas Profundas
Camada córnea Inalterada Afinada

Diminuição da produção e aumento


Fibras elásticas Reorganizadas
da degeneração
Pouca alteração em número e Grande alteração em número e
Fibras de colágeno
espessura espessura
Diminuição do número e da
Folículo capilar Diminuição do número e afinamento
estrutura; alopecia associada
Diminuição do número e da
Melanócitos Normal
produção de melanina
Diminuição do número, com pouca Diminuição do número, com
Glândulas sudoríparas
alteração da função comprometimentoda função
Junção dermoepidérmica Leve achatamento Grande achatamento
Redução do número, com presença
Redução do número e da
Microvascularização de telangiectasias e processo
arborização dos vasos
inflamatório ao redor dos vasos
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Estudos atuais sobre o envelhecimento envolvem o nosso DNA, especificamente os telômeros, mas o
que são os telômeros.

O que são os telômeros, a chave do envelhecimento estudada pelos cientistas


O nome vem do grego - significa "parte final", exatamente o que são os
telômeros: as extremidades dos cromossomos, como aquelas pontas de
plástico dos cadarços do tênis. Eles são partes do DNA muito repetitivas e
não codificantes - sua função principal é proteger o material genético que o
cromossomo transporta.
Na medida em que nossas células se dividem para se multiplicar e para
regenerar os tecidos e órgãos do nosso corpo, a longitude dos telômeros vai
se reduzindo e, por isso, com o passar do tempo, eles vão ficando mais
curtos.
Quando finalmente os telômeros ficam tão pequenos que já não são mais capazes de proteger o DNA, as células
param de se reproduzir: alcançam um estado de "velhice".

Por isso, a longitude dos telômeros é considerada um "biomarcador de envelhecimento chave" no nível molecular,
embora não seja o único. Nos últimos anos, esse aspecto tem chamado a atenção de diversos pesquisadores.

Qual é o tamanho dos telômeros e em quanto tempo eles se deterioram?

A longitude dos telômeros é medida em "pares de base", que são os pares de nucleotídeos opostos e
complementares que estão conectados por ligações de hidrogênio na cadeia do DNA.

A longitude dos telômeros de humanos se deteriora passando de uma média de 11 quilobases no nascimento para
cerca de 4 quilobases na velhice.
Um quilobase é uma unidade de medida da biologia molecular igual a mil pares nucleotídeos - que formam DNA e
RNA -, o que significaria mil 'pedaços' na cadeia helicoidal de nosso material genético.

É possível intervir nos telômeros?


Em 2009, três pesquisadores americanos obtiveram o prêmio Nobel de medicina por seu trabalho sobre o
envelhecimento das células e sua relação com o câncer.
Elizabeth Blackburn, Carol Greider e Jack Szostak pesquisaram os telômeros e descobriram que a enzima telomerase
pode proteger os cromossomos do envelhecimento, pode fazer com que eles regenerem os telômeros e, assim,
prolongar a vida deles.
Essa enzima ajuda a impedir o encolhimento dos telômeros com a divisão celular, o que ajuda a manter a juventude
biológica das células.
Grande parte das pesquisas sobre telômeros não tem a ver com uma aspiração estética de longevidade, mas sim
com a potencial cura de doenças.

Segredo da juventude?
Mas conter o envelhecimento de células não necessariamente tem como consequência um efeito anti-idade em
todo o corpo.
Segundo a médica Carmen Martin-Ruiz, pesquisadora sobre envelhecimento do Instituto de Neurociência da
Universidade de Newcastle, na Inglaterra, o tamanho dos telômeros de uma pessoa pode determinar o quão "forte"
ela é biologicamente. "Quando uma pessoa tem os telômeros mais longos, é porque ela tem mecanismos
metabólicos que o protegem, é como se o seu corpo tivesse sistemas de defesa melhores”.
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Mas um dos problemas atuais das pesquisas científicas neste campo, segundo a especialista, é que não existe um
método padrão e universal para medir os telômeros.
Um estudo recente dos Estados Unidos concluiu que a maternidade encurtou mais os telômeros das mulheres do
que o tabaco ou a obesidade, enquanto outra pesquisa feita entre mulheres maias - menor, porém com uma
metodologia "mais complexa", segundo Martin-Ruiz - chegou à conclusão oposta, que a maternidade fazia as
mulheres ficarem biologicamente mais jovens, já que suas células tinham telômeros mais longos.
Martin-Ruiz afirma que cada laboratório utiliza técnicas e metodologias diferentes, o que torna difícil comparar
estudos e resultados, porque os cálculos podem ser interpretados de muitas formas diferentes.

De qualquer maneira, há um grande grupo de cientistas que está pesquisando aspectos distintos do envelhecimento
humano, incluindo os telômeros, as mitocôndrias, a forma das proteínas e muitos outros aspectos desse processo.

O ENVELHECIMENTO POR ALÉM DA PELE

Hoje precisamos entender que o envelhecer não se baseia em linhas ou rugas, pois graças às evoluções, pesquisas e
tecnologias, conseguimos entender que o envelhecimento é tridimensional, que ele acontece em todos os tecidos
faciais e para efetuarmos e executarmos um plano de tratamento com eficácia e qualidade, precisamos conhecer de
fato sobre o envelhecimento, sobre o que envelheceu ou alterou na face daquele paciente. Por isso precisamos
avaliar o cliente externamente e saber o que houve internamente.

Até os 22 e 25 anos de idade construímos toda a nossa estrutura, após os 25 anos se inicia a autodestruição celular,
ou seja, todos os dias envelhecemos, temos uma alteração morfológica.

Durante esse processo, observamos perda de volume subcutâneo, reabsorção óssea, flacidez cutânea, frouxidão
ligamentar e alterações gravitacionais.

Como vimos anteriormente em variação da anatomia facial relacionada à idade, que


clinicamente, essas alterações morfológicas manifestam-se com a redução do volume
da região temporal, ptose das sobrancelhas, afundamento da região orbitária,
aumento do sulco lacrimal, redução e deslocamento inferior da gordura de Bichat,
acentuação do sulco nasogeniano, ptose da comissura labial, acentuação do sulco
labiomentoniano (“linhas de marionete”), diminuição da concavidade entre a
mandíbula e o pescoço e formação de bandas platismais mais evidentes.

A mandíbula sofre redução de sua dimensão vertical, perdendo a proporção entre o


apoio ósseo e os tecidos moles que, agravada pela ação gravitacional, contribui para o
deslocamento inferior da gordura de Bichat. O platisma, assim como o depressor do
ângulo da boca, exerce uma força vetorial para baixo, diminuindo a concavidade
entre a mandíbula e o pescoço, além de tracionar o ângulo da boca e o lábio
inferior para baixo. O músculo mentoniano eleva os tecidos do mento e do sulco
mentolabial, formando rugas na pele do queixo.

Além dessas observações, a tomografia computadorizada tridimensional, a


ressonância magnética e a fotografia digital 3D são exames que nos permitem
entender que linhas e sulcos formados com o envelhecimento, por exemplo, o
“bigode chinês”, representam apenas os marcadores finais de um processo que
envolve as estruturas da face como um todo: a parte óssea, os compartimentos de
gordura, os músculos e a pele.
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ALTERAÇÕES ÓSSEAS

O esqueleto craniano é fundamental para o contorno tridimensional da face, pois é o


responsável pela arquitetura e pelo suporte no qual os demais tecidos repousam.
Com o envelhecimento, ocorrem alterações morfológicas, em geral por reabsorção óssea, e os
tecidos moles sobrejacentes consequentemente expressam essas alterações nos
compartimentos de gordura e pele, que os revestem.
O envelhecimento ósseo inicia-se ao redor dos 22 anos de idade na mulher e aos 25 anos no
homem, ocorrendo principalmente na região maxilar superior, na mandíbula e nas órbitas.

Essas alterações causam importante impacto visual, não apenas pela perda da projeção dessas áreas, mas também
pela perda da tridimensionalidade dos tecidos adiposo e muscular, para os quais o osso serve de apoio.
As alterações estruturais sofridas pelo envelhecimento ósseo promovem o comprometimento dos dentes, no
tocante à dependência da qualidade da oclusão e ao padrão de mastigação.
A perda de densidade óssea da maxila e as consequentes mudanças sofridas no ângulo maxilodental produzem
alterações funcionais e promovem importantes alterações estéticas, observadas principalmente na região perioral.
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Atenção
A maioria das queixas estéticas, como rugas periorais, "linhas de marionete" e sulcos nasogenianos evidentes,
está intimamente relacionada a essas alterações. Portanto, o plano de tratamento deve ser individualizado e de
forma global.

ALTERAÇÕES GORDUROSAS

O tecido subcutâneo da face é altamente compartimentalizado em unidades de gordura independentes, separadas


umas das outras por septos fibrosos.
Nos indivíduos jovens, esse plano anatômico encontra-se estruturado de maneira equilibrada, com a presença de
adipócitos em número e volume considerados adequados.
Com o processo de envelhecimento, há a migração caudal dos compartimentos do terço médio da face e, também, a
inversão de seu volume, com diminuição em suas porções superiores e aumento em suas porções inferiores,
conferindo a inversão do triângulo da juventude.

O envelhecimento do tecido subcutâneo compromete contorno e preenchimento faciais, favorecendo a instalação


de um aspecto mais esqueletizado ao rosto, com maior contraste entre as saliências e as depressões faciais. Notam-
se ainda alterações no sistema musculoaponeurótico superficial (SMAS), cuja função é proporcionar suporte aos
compartimentos de gordura.
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A migração dos compartimentos de gordura malar medial e intermediária, bem como a do compartimento de
gordura suborbicular dos olhos (suborbicularis oculi fat [SOOF]), agrava-se com a atrofia da gordura bucal (bola de
Bichat).
A perda de volume da porção superior dos compartimentos nasolabial e malar medial aumenta a profundidade dos
sulcos nasojugal e palpebromalar, ao passo que o aumento de volume na porção inferior do compartimento
nasolabial pronuncia o sulco nasolabial.
Com o envelhecimento, há perda do tecido conjuntivo, que sofre um desequilíbrio entre sua síntese e degradação.
Assim, inicia-se o processo de perda de gordura, com comprometimento do contorno facial, em geral, também
alterado pela flacidez cutânea.

ALTERAÇÕES MUSCULARES

Importantes alterações musculares ocorrem na face ao longo do envelhecimento. A exemplo do que acontece com
outros grupamentos musculares, como bíceps, retos abdominais, musculatura glútea e quadríceps, os músculos da
face também passam por comprometimento de tônus, trofismo e função. Com a perda do tônus muscular, também
há a instalação de flacidez facial de origem muscular.
O tônus dos músculos elevadores sofre descenso a favor dos vetores de tração impostos pelos músculos depressores
e pela ação gravitacional.
A musculatura eutrófica no jovem é capaz de cobrir as proeminências ósseas, bem como as áreas de depressão,
colaborando com o tecido cutâneo e subcutâneo (TCSC) no acolchoamento facial. Com a atrofia muscular, esse
efeito é minimizado e o rosto tende a assumir um aspecto com mais realce das sombras.
O envelhecimento provoca a diminuição numérica das unidades motoras na junção neuromuscular. Com o tempo,
há alterações na biologia dos miócitos e, consequentemente, da função muscular, ocorrendo comprometimento do
metabolismo locorregional, com redução do fluxo sanguíneo dos planos profundos para a superfície, o que também
favorece o sofrimento dos planos suprajacentes.
Durante o processo de envelhecimento, o senso lógico seria pensar que ocorre alongamento e frouxidão dos
músculos faciais.
No entanto, atualmente, uma das controvérsias é a de que os músculos da face respondem ao processo de
envelhecimento com aumento do tônus e diminuição da amplitude de movimento.
Estudos apontam que, em repouso, o tônus fica próximo ao de uma contratura máxima.
Acredita-se que esse fato ocorra por conta de uma adaptação reacional à reabsorção óssea e diminuição da massa
muscular, possivelmente levando ao aumento do tônus da musculatura remanescente.

ALTERAÇÕES CUTÂNEAS

Os sinais clínicos característicos do processo de envelhecimento cutâneo são: aparecimento de rugas, ressecamento,
alterações no padrão de pigmentação e perda de resistência e elasticidade da pele.

Classificação de Fitzpatrick (dermato-heliose)


Nível 1 - Os sinais devem-se à alteração apenas na epiderme. A maioria das anormalidades é de pigmentação e
textura, inclusive efélides (sardas), lentigos e uma textura cutânea áspera, grosseira, decorrente do aumento da
espessura do estrato córneo.

Nível 2 - Os sinais clínicos devem-se a alterações na edipderme e na derme papilar, também estando, muitas vezes,
relacionados à pigmentação anormal. Os pacientes com lesão de nível 2 podem apresentar todos os mesmos sinais
clínicos daqueles com lesão nível 1. No entanto, as alterações texturais e pigmentares são mais acentuadas. Além
disso, esses pacientes podem ter ceratoses actínicas, manchas (lentigos senis ou ceratoses seborreicas planas) e um
definido aumento de rugas. Esse maior enrugamento costuma ser observado na região lateral ao sulco nasolabial,
onde a pele pode parecer atrófica e ondulada.
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Nível 3 - Os sinais clínicos devem-se a alterações na epiderme, na derme papilar e na derme reticular. Neste nível a
forma de dermato-heliose é mais grave, estando associada a muitas das alterações clínicas nos níveis 1 e 2.
Entretanto, esses pacientes também apresentam acentuado enrugamento, em geral associado a uma pele
espessada, com textura e aparência de couro, assim como, muitas vezes, de coloração amarelada. Além disso, a pele
de alguns pacientes tem textura granular e comedões abertos e dispersos.
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TIPOS DE ALTERAÇÕES FACIAIS


Rugas
Sinal de envelhecimento da pele. Isso acontece principalmente devido a perda de colágeno e o ácido hialurônico.
Que se dividem em:
Rugas Estáticas - As rugas estáticas são consequência do envelhecimento genético e podem ser agravadas pela
exposição solar sem proteção ao longo da vida. Elas aparecem por conta do afinamento da pele e ainda da perda
intensa de colágeno, surgindo geralmente nas bochechas, lábio superior e base do pescoço.

Rugas gravitacionais - Já as rugas gravitacionais são causadas única e exclusivamente pelo impacto da gravidade na
pele, fazendo com que ela perca elasticidade e fique com aquele aspecto derretido.

Linhas de expressão - As linhas de expressão são rítides (rugas) que se formam através da repetição constante de
movimentos faciais. Elas se formam frequentemente ao redor dos olhos, formando os famosos "pés-degalinha", na
região frontal e região glabelar e ainda ao redor da boca, formando o "bigode chinês". Este tipo de rugas pode ser
causado tanto pelas expressões que acompanham a fala quanto pelos movimentos feitos nas mímicas do dia a dia.

Sendo assim, a pele sofre mais com o envelhecimento extrínseco, mas também está sujeita a alterações celulares
inatas ao envelhecimento intrínseco.

Na pele jovem, a epiderme projeta-se para a derme, formando estruturas conhecidas por cristas epidérmicas e, em
contrapartida, a derme projeta-se em direção à epiderme, formando as papilas dérmicas. Essa organização aumenta
muito a superfície de contato, favorecendo a conexão epiderme-derme e aumentando a disponibilidade de
nutrientes para a epiderme, assim como a sua firmeza. Durante o processo de envelhecimento, ocorre o
aplainamento da junção epiderme-derme, com consequentes déficits metabólicos e aumento da fragilidade cutânea.

Ao longo desse processo, o tempo médio de renovação da epiderme torna-se mais longo, há a diminuição da
espessura total da epiderme, e os queratinócitos e melanócitos passam por importantes alterações fisiológicas,
predispondo ao aparecimento de manchas. Além disso, as células de Langerhans diminuem em número e em função,
prejudicando os mecanismos de defesa, e as células de Merkel passam por alterações fisiológicas que comprometem
o mecanismo de sensibilidade da derme que, por sua vez, sofre uma drástica diminuição do leito capilar,
prejudicando a capacidade de termorregulação, de oxigenação, de hidratação e de disponibilidade de nutrientes.
Dessa forma, a pele torna-se mais pálida, e as células sofrem mudanças morfológicas e funcionais. O fibroblasto,
principal célula da derme, responsável por produzir e manter a matriz extracelular, também sofre grande redução
em número e importante prejuízo na função, predispondo à diminuição significativa na síntese de colágeno e fibras
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elásticas, o que gera atrofia e flacidez cutânea. Outra alteração importante sofrida pela derme ao longo do processo
de envelhecimento refere-se à redução da concentração de glicosaminoglicanos, polissacarídeos altamente
higroscópicos, cuja função é atrair água para a matriz extracelular, garantindo a hidratação da derme.

Infelizmente as rugas não podem ser evitadas para sempre. Mas podem ser retardadas e também nós profissionais
podemos gerenciar bem os tratamentos para prevenção. Porém é fundamental que a paciente faça o seu dever de
casa, tais:
✓ Uso diário de protetor solar, reaplicando a cada 2 horas.
✓ Utilizar os dermocosméticos e cosméticos de acordo com necessidade da pele e indicação profissional.
✓ Incluir ativos antioxidantes, como a vitamina C, E, Ácido ferúlico, Phloretin e Extrato de Blueberry.
✓ Ter uma alimentação saudável.
✓ Evitar o consumo de açúcar.
✓ Não fumar
✓ Levar uma vida mais tranquila, sem estresse.

Melhores ativos dermocosméticos para tratar ou prevenir o envelhecimento da pele


➢ Antioxidantes (vitamina C) que neutraliza a produção de radicais livres;
➢ Ácido hialurônico e ativos como o Pro-Xylane que estimulam a nutrição e preenchimento da pele,
proporcionando ação redensificadora.
➢ Ativos capazes de auxiliar no aumento do estímulo do colágeno, como o retinol;
➢ Ácido glicólico que estimula a renovação celular;
➢ Uso tópico de antiglicante, que inibe o processo de glicação;
➢ Filtro solar facial de amplo espectro que protege contra a radiação solar e luz visível.

Procedimentos que podem ser utilizados em conjunto ou separado para melhor gerenciamento da pele
✓ Peeling Físico ou Químico
✓ Preenchimento com ácido hialurônico
✓ Skinbooster
✓ Mesoterapia
✓ Dermaplaning
✓ Derma Infusion
✓ Jato de Plasma
✓ Terapia de indução percutânea de colágeno (com o sem Bioplacenta associada)
✓ Técnica Kardashians
✓ Toxina Botulinica, Derma Queen, Mesobotox ou Botuline A

5.AVALIAÇÃO DO CLIENTE PARA MELHOR DIAGNÓSTICO E PLANEJAMENTO


A avaliação deve ser rigorosa. É fundamental estar atento para motivação ou queixa, anamnese e história clínica.
Além disso, é fundamental entender claramente as expectativas do paciente, as experiências anteriores e o que
espera como resultado.

Ser bom é obrigação. O diferencial é o excelente atendimento, a conversa, o carisma, a humanização!

Motivação do paciente
O mais difícil em qualquer tratamento, é entender o que o paciente quer, principalmente o que o motiva, ele está
buscando tratamento para realmente melhorar alguma alteração estética ou por que está com algum problema
interno, depressão ou por que terceiros ficaram falando para ele ir tratar algo que nem mesmo existe ou que existe,
mas não o incomoda. É de suma importância entender essas situações, pois isso influência intensamente na resposta
ao resultado, isso pode gerar frustrações infundadas.
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Anamnese
Após entender a motivação do cliente, devemos avaliar a ficha de anamnese minuciosamente, um questionamento
verbal do histórico de saúde e de tratamento anterior auxilia e dá ao profissional segurança para propor o melhor
tratamento ao seu paciente. Conforme as respostas do paciente, o profissional deve gerar alertas, diretamente na
ficha de anamnese, que serão visualizados sempre que a ficha do paciente for acionada, tendo, o controle total da
saúde e principalmente dos cuidados específicos e exclusivos que o paciente possa requerer.

Avaliação clínica
Com a segurança de uma anamnese bem conduzida, o profissional neste momento, volta sua atenção para uma
análise clinica detalhada. Nesta análise os problemas e as queixas principais dos pacientes são ouvidos atentamente
para que se possa realmente compreender quais são seus anseios, desejos e sua expectativa em relação aos
resultados que poderão ser alcançados. Após estarmos cientes de todos os detalhes e expectativas do paciente,
vamos para o outro passo.

Exame físico
O exame físico inicia-se com a inspeção, observando-se cada uma das estruturas faciais ou corporais de maneira
cuidadosa e detalhada.

Facial
O profissional deve analisar a face com a finalidade de procurar alterações que impactam direta ou indiretamente no
envelhecimento em cada camada: pele, tecido subcutâneo, camada muscular e parte óssea. Além disso, deve estar
atento para forma da face, proporções faciais, déficit ou falta de volume em algumas áreas faciais e presença de
rugas estáticas e dinâmicas. Em especial, nesse último item, o profissional deve excluir a possibilidade de as rugas
frontais acentuadas existirem pela elevação compensatória do músculo frontal, por conta da ptose palpebral. Se o
sulco nasolabial acentuado e causado por conta da ptose da região malar.
Durante o exame, o profissional deverá observar a presença das rugas de movimento e das rugas estáticas, afim de
avaliar suas características em cada região da face: distribuição, extensão e profundidade.
A observação das possíveis assimetrias faciais também são chaves para a indicação do tratamento adequado. A
análise criteriosa da posição da cauda dos supercílios, do terço médio da face e das comissuras labiais podem indicar
o grau de envelhecimento facial, de acordo com a classificação de Glocau. Em relação às rugas estáticas e ao possível
tratamento com preenchedores, deve-se examinar a face como um todo, mapeando as áreas em envelhecimento
responsáveis pela formação dos sulcos, queixa frequente dos pacientes que buscam esse tipo de tratamento. Assim,
o profissional deve examinar desde o grau de reabsorção óssea, passando por perda de volume subcutâneo,
frouxidão ligamentar, alterações gravitacionais, até chegar à flacidez cutânea.
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O auxílio de um espelho melhora a comunicação visual entre o


paciente e o profissional para que conversem a respeito das queixas e
dos possíveis tratamentos.

Esclarecimentos importantes ao paciente


O profissional deve educar seu paciente em relação às diferenças entre rugas dinâmicas e estáticas, bem como a
diferença entre seus tratamentos. Apesar de vivermos na era das redes sociais nas quais o acesso às informações em
saúde parecem abundantes, nem sempre há o entendimento claro e completo sobre as possíveis abordagens e os
tratamentos estéticos da face.
Devemos explicar ao paciente, por exemplo, que nem todas as linhas de expressão ou rugas são tratadas da mesma
maneira.
Atualmente, há várias opções de procedimentos estéticos que, isolada ou associadamente, são capazes de tratar o
processo de envelhecimento, harmonizando e rejuvenescendo a face.
Os candidatos a esses tratamentos devem estar cientes da proposta de tratamento, da ação do produto no local
administrado, do efeito, de sua duração, do pós procedimento e dos efeitos adversos que pode ocorrer,
principalmente o cliente deve estar totalmente ciente que o resultado melhor se dá a cada atendimento, que o
tratamento deve ser feito por sessões de acordo com cada protocolo.

Plano de tratamento
Depois de executar o exame físico, elabora-se, em conjunto com o paciente, o plano de tratamento completo, com o
auxílio de uma imagem ou apresentando ao cliente, com o mesmo se olhando no espelho, contemplando as áreas
que serão tratadas com a toxina botulínica e com ácido hialurônico, por meio da técnica de Freeinjection.

Termo de consentimento
O consentimento por escrito não substitui a informação oral prestada pelo profissional. É de fundamental
importância que objetivos, benefícios e alternativas do tratamento estejam claros e que todas as orientações e
esclarecimentos necessários sejam realizados durante a avaliação estética. O paciente deve estar orientado em
relação às expectativas, ao planejamento do tratamento completo e ideal para seu caso, às sessões de tratamento
(sempre deixando todas agendadas, para não ter risco do cliente abandonar o tratamento, criando compromisso no
paciente) e as aplicações e cuidados pós-aplicação.
Além disso, o paciente deverá estar ciente das reações adversas e complicações do tratamento indicado, das
chances de sucesso e dos riscos relevantes e específicos para o tratamento.
É importante que o paciente também receba um informativo impresso com as devidas orientações a respeito do
procedimento que será realizado. Após certificar-se de que todas as informações foram prestadas e de que não há
dúvidas sobre o procedimento, o paciente é convidado a assinar o termo de consentimento e de responsabilidade. O
profissional, por sua vez, deverá registrar no prontuário a descrição detalhada do procedimento realizado, o produto
utilizado, o local aplicado, a dose e outras informações consideradas relevantes (validade, lote...).

Documentação fotográfica
O sucesso dos tratamentos não invasivos só pode ser documentado de forma convincente por meio de fotografias.
É por isso que as imagens profissionais e padronizadas dos pacientes adquiriram um papel importante em todos os
ramos da estética.
A fotodocumentação de um tratamento não é apenas um meio de comunicação durante a etapa de orientação ou
uma imagem para divulgação, mas também contribui para a fidelidade dos pacientes no caso de tratamentos
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prolongados.
As imagens sequenciais do tratamento registradas de forma profissional fazem parte da qualidade do serviço e são
úteis no caso de litígio, circunstância que não deve ser desconsiderada.
A fotografia como método simples e objetivo desempenha uma função muito importante na estética facial.
Inicialmente, o paciente deve ser fotografado com expressão facial neutra em posição anterior, e esse
enquadramento deve incluir toda a circunferência facial. A partir desse ponto, complementa-se o registro
fotográfico com fotos da face nas posições de perfil direita e esquerda. Importante registrar áreas de tratamento
específicas que preferir com maior zoom – por exemplo, a região perioral, a área dos olhos ou a do nariz.
Posteriormente, pensando no tratamento com toxina botulínica, solicita-se que o paciente realize contrações
musculares, tais como sorrindo, brava/ triste.

Faça um vídeo 180º de todo o rosto do paciente, depois focando na área a ser tratada e se possível fazendo as
expressões faciais pertinentes para auxílio de diagnóstico.

6.O QUE É A TÉCNICA COM CANETA PRESSURIZADA – HYALURON PEN?


É uma técnica minimamente invasiva e segura, com redução das intercorrências. Método desenvolvido e de sucesso
na Rússia e Coréia do Sul, sendo uma alternativa aos métodos de harmonização e rejuvenescimento da face,
possibilitando o tratamento de: Preenchimento com Ácido hialurônico, biorevitalização, Mesoterapia e aplicação de
toxina Botulínica. Tudo isso sem o uso de agulhas, usando um dispositivo mecânico de pressão controlada para
injeção de ativos de forma automatizada e na camada correta da pele, chamado de caneta pressurizada. Com a
injeção sem agulha, a principal vantagem, como dito anteriormente, é a segurança, pois não temos os riscos
associados à técnica convencional com uso de agulha, principalmente o de oclusão vascular, que resulta da injeção
com agulha intravascular direta ou da compressão dos vasos pelo preenchedor injetado, o que pode resultar em
necrose da pele se for localizada, ou com oclusão distante, causar cegueira ou eventos isquêmicos cerebrais.

Como o método funciona?


Cada cliente tem suas expectativas e anseios sobre as técnicas atuais e invasivas. O método pode ser usado para que
esses clientes tenham resultados sem dor e com riscos de complicação diminuídos. Principalmente para profissionais
que antes não podiam oferecer esses resultados aos seus clientes por serem invasivos, hoje podem fazer isso com
excelência e segurança.

O QUE É FREEINJECTION – TÉCNICAS AVANÇADAS COM CANETA PRESSURIZADA


A técnica Freeinjection foi criada pela Danielle Furtado, ela permite ao profissional aperfeiçoar as características e
traços faciais, melhorar os contornos corporais de uma maneira, simples, efetiva, segura e sem dor. Através da
Pressure Technique Permite também Revitalizar áreas do pescoço, colo e Mãos. Utilizando protocolos exclusivos e
outros já existentes no mercado.
✓ Sem dor;
✓ Sem agulhas;
✓ Minimamente invasivo;
✓ Rápido;
✓ Seguro;
✓ Eficaz;
✓ Estéril.
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COMO SURGIU A TÉCNICA DE INJEÇÃO SEM AGULHA


Em 1945, depois de voltar do serviço militar na Segunda Guerra Mundial, um médico-cirurgião militar, Dr. Robert
Hingson, chegou à conclusão de que as epidemias de varíola e doenças contagiosas, resultaria em um número maior
de vítimas que a própria guerra.
Embora o dispositivo de injeção sem agulha tenha sido usado por muito tempo antes para fins médicos, agora ele
também se tornou muito útil na indústria da beleza.
Somente em 2016 que começaram a estudar cientificamente e testar a técnica com Aplicação de Ácido Hialurônico
para efeito estético, e foi onde surgiu a 3º geração da caneta pressurizada chamada de Hyaluron Pen. Essa técnica
com Hyaluron Pen ganhou muito conceito na Coreia, Rússia, E.U.A e ganhou o mundo. E desde então tornou
evidente o sucesso da aplicação de ácido hialurônico, biorevitalizadores, toxina botulínica e ativos de mesoterapia
no corpo, rosto, pescoço, colo e mãos.

Como Funciona
A tecnologia de injeção sem agulha atua promovendo a ruptura, redução, ou enfraquecimento da função barreira da
pele. Estes permitem que o fármaco penetre na camada córnea e atinja a epiderme viável ou a derme.
Forçando a substância líquida em alta velocidade através de um pequeno orifício que é mantido contra a pele. O
diâmetro do orifício é menor que o diâmetro de um cabelo humano. Isso cria um fluxo ultrafino de fluido de alta
pressão que penetra na pele sem usar uma agulha.
O design do dispositivo tem uma grande influência na precisão da entrega subcutânea e nas tensões impostas ao
produto a ser entregue. O projeto deve assegurar que uma pressão suficientemente alta seja gerada para perfurar a
pele, enquanto a pressão subsequente é reduzida para assegurar que a molécula seja depositada confortavelmente
em um nível que não atinja o tecido muscular. O fornecimento de alta pressão pode danificar moléculas frágeis,
como anticorpos monoclonais. A entrega bem-sucedida de tais moléculas requer, portanto, um dispositivo com
nuances de poder cuidadosamente controladas.
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Modelo de Caneta Pressurizada Mesodoctor


A caneta Mesodoctor é uma caneta de pressurizada automática que possui alavanca acoplada
otimizando o tempo e dando maior segurança na aplicação de ativos. A alta pressão da Caneta
entrega ativos em camadas dérmicas e subcutâneas, gerando uma lesão controlada e tem dispersão
de até 1 cm de diâmetro no local aplicado.
A Mesodoctor é produzida em aço inox e liga de alumínio, com pintura anticorrosiva, o que confere
grande durabilidade ao produto.
A caneta suporta até 10 mil disparos, sem necessidade de trocar a cápsula injetora. Para uso da
caneta pressurizada é necessário adquirir a seringa, disponível nos modelos de 0.3 e 0.5ml, e o
adaptador para carregar a seringa com ativos, também disponível em dois modelos, compatíveis
com os tamanhos das seringas. A caneta permite controle do volume disparado, chegando a 6
disparos com a seringa de 0.3 ml e a 10 disparos, com a seringa de 0.5ml.
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7.ÁREAS RESTRITAS OU COM RESSALVAS PARA TRATAMENTO COM CANETA


PRESSURIZADA
Essas áreas devem ser avaliadas para cada protocolo de atendimento, pois o que vai interferir se ela é restrita ou
pode ser trabalhada, mas com cuidado, vai depender da técnica utilizada, como: produto, quantidade e angulação
da caneta pressurizada.

Para saber as áreas que podem ser trabalhadas ou não, você precisar estudar bastante sobre a Anatomia descrita
nessa apostila e verificar cada protocolo de atendimento.

A glabela é uma área de risco e pouco indicado o uso de AH injetável nessa região, devido à maior incidência de
necrose por compressão local ou injeção intra-arterial na artéria supratroclear e seus ramos.

A região temporal apresenta riscos devidos à presença da artéria temporal superficial, além do nervo e das veias. A
estrutura que gera mais atenção é a artéria temporal; sua canalização e a injeção intravascular de produtos poderá
levar à necrose tecidual e à embolização do produto.

A região periorbital, apresenta características anatômicas difíceis para a realização de qualquer tratamento com a
pressurizada, a oclusão da artéria retiniana e a lesão do nervo óptico são as complicações mais temidas, podendo ser
evitadas através do conhecimento da anatomia.

O sulco nasojugal por localizar se em topografia de pele delgada, próxima ao globo ocular, e ser em região muito
vascularizada, quando aplicado produtos, pode trazer complicações indesejáveis como: injeção intravascular,
equimoses e hematomas.

Na região nasal, a complicação mais grave é a necrose. O nariz permite uma acomodação limitada de volume
subcutâneo. A necrose pode ocorrer por compressão ou lesão vascular, por isso é importante respeitar o local de
aplicação e quantidade máxima de produto a ser administrada.

A asa nasal é a segunda área com maior risco de necrose por oclusão da artéria angular e também por apresentar
circulação colateral restrita para suprir a isquemia. Para escultura nasal, deve se levar em consideração pacientes
que tenham sido submetidas à rinoplastia concomitante cirurgia na região septal, estes poderão ter a irrigação
sanguínea comprometida. As cirurgias plásticas no nariz podem alterar sobremaneira a vascularização da ponta
nasal, das narinas, da columela, da fossa canina, e eventualmente uma embolização poderia repercutir até nas
artérias angulares.

No sulco nasolabial pode ocorrer necrose cutânea por compressão dos vasos dérmicos, porém é mais rara. As duas
principais causas dessa complicação são embolização ou compressão da artéria devido à grande quantidade de
produto injetado e, possivelmente, técnica intempestiva. Os vasos principais que podem ser comprometidos são as
artérias angulares e parte da artéria labial superior.

Na região labial e perilabial há um maior índice de Edema, hematoma e equimose, sendo tratável quando
diagnosticada a tempo, isso acontece por ser uma região de mucosa e com alta vascularização.
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8.INTERCORRÊNCIAS, COMPLICAÇÕES E EFEITOS ADVERSOS

A Técnica com a caneta Pressurizada é considerada seguro, e com baixa incidência de adversidades. Como esses
eventos adversos são pouco observados na prática clínica ou têm sido possivelmente sub-relatados, é fundamental
haver mais informações e orientações para diagnosticar e tratar eventos relacionados a técnica.

Intercorrências - Ato ou efeito de intercorrer, ou seja, acontecer no decurso de algo. Mas no caso do Freeinjection,
as intercorrências são praticamente nulas.
Nesse grupo, podemos citar o eritema, os hematomas, as equimoses, o edema, entre outros. São, portanto,
fenômenos que acontecerão “de fato”, em maior ou menor intensidade.
Sendo assim, todo e qualquer procedimento, desde o mais simples até o de maior complexidade, implicará
necessariamente em intercorrências, ou seja, evoluções, fatos, eventos que se sucedem e que devem ser de
conhecimento do profissional para uma atuação sem “sustos”.

Complicações - Na área da estética e saúde, a complicação é considerada uma evolução desfavorável, a


consequência de uma doença ou de um determinado tratamento realizado, ou ainda, uma nova doença
desenvolvendo-se como uma complicação para uma doença preexistente.
No Freeinjection, como em qualquer tratamento facial determinadas
manifestações bucais, como o herpes labial após a aplicação da técnica
na face e/ou lábios.

Conduta pós procedimento


➢ Solicitar a cliente que faça o ciclo de Aciclovir, caso a cliente já
tenha a receita e já tenha efetuado o mesmo. Pois geralmente esses
clientes já sabem que tem herpes e já sabem como tratar.
➢ Entrar em contato com o suporte Técnico e informar o ocorrido.

Efeitos Adversos - Denomina-se efeito adverso um evento diferente e indesejado, prejudicial, não intencional.
Os efeitos adversos ocorrem como uma reação adversa mediante o uso de medicamentos, sendo um efeito
diferente do desejado ou esperado pelo produto e, portanto, um efeito indesejado.
A ocorrência se dá em reposta a um medicamento (substância) utilizado nas doses habituais e preconizadas.
Trata-se do risco benefício de qualquer substância química que possui sua ação terapêutica, mas também seus
possíveis efeitos adversos. Como exemplo, podemos citar as reações adversas decorrentes da lidocaína do
Preenchedor.

Conduta
➢ Entrar em contato com o suporte técnico e informar o efeito adverso.

A abordagem das complicações deve ser bem conhecida do especialista, pois, embora também possam ser
decorrência de má técnica, acidentes na aplicação e variações anatômicas podem contribuir para seu aparecimento.
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Segurança sem prática não existe!


A anamnese precisa ser bem completa e discutida antes de colocar as mãos na massa. E muito mais importante do
que isso, o seu cliente deve participar do planejamento do que será executado, e vou além, o relato de suas
experiências anteriores em relação aos procedimentos devem ser muito bem ouvidos e anotados. Não faça nada que
vá além do que ele te relatou a respeito de uma experiência negativa. Reforce o aproveite o depoimento de um
resultado positivo e coloque em prática. Isso é muito importante pessoal.

Quando o paciente está passando pela sua primeira experiência, lembre-se da mais valiosa premissa:

“Menos é mais!”
Tenha sempre um espelho nas mãos de seu paciente ou de frente para ele e divida com ele as responsabilidades e
resultados.

Discuta as possíveis intercorrências que podem acontecer e deixe bastante claro que você irá dar o seu máximo para
que elas não ocorram.

Mostre-se ciente e capaz de atuar diante das intercorrências se por acaso elas aconteçam, deixe seu paciente
seguro.
E o mais importante dessa história toda, tenha o termo de consentimento esclarecido para e execução do
procedimento, datado, assinado, assim como as orientações pós tratamento.

Monitore seu cliente nas primeiras 24 horas, pedindo um retorno em relação ao aspecto e sensibilidade. Fique
atenta(o) em caso de dor espontânea. Ficar dolorido ao toque é uma característica normal. Dores continuas devem
ser questionadas.
Pois qualquer intercorrência tratada nas primeiras 24 horas, fica viável a regressão, mas passados esse tempo, o
tratamento poderá estar voltado para amenizar sequelas.

Sinais e sintomas das Reações adversas, Reações previsíveis, transitórias e intercorrências

Nós profissionais sempre buscamos resultados previsíveis, mas nem sempre isso é possível, existem casos em que
algo fora do desejado acontece, mesmo sendo previsível de acontecer e o profissional precisa recorrer a um novo
protocolo para minimizar eventuais danos à saúde do cliente e/ou efeito inestético. Essas situações costumam ser
definidas genericamente como “variável”, “intercorrências”, “complicações” ou “efeitos adversos”. Porém existem
diferenças e compreender cada um desses conceitos é fundamental para garantir uma abordagem de protocolo
pautada na fundamentação científica. E principalmente sem surpresas ou sustos para o paciente.

Efetuar todo o acompanhamento do seu paciente, com fotos diárias.


Arquive essas fotos e catalogue por tempo pós sessão.
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Edema
É o nome que se dá ao inchaço de determinada região do corpo. Trata-se do acúmulo de líquido no tecido
subcutâneo que resulta em aumento volumétrico local. Te digo que é comum ele ocorrer após a aplicação,
principalmente em regiões lábios, por exemplo. Esta é uma área que não possui aderência tecidual, ou seja, a pele
não é densa o suficiente para segurar a expansão do gel de preenchimento. Mas também ocorre em outras regiões,
principalmente não ponto de aplicação, por conta do impacto gerado pelo disparo da caneta.
O tamanho do inchaço vai depender do produto, do paciente e da quantidade aplicada.

Cuidados necessários
É preciso indicar repouso adequado ao paciente de no mínimo 24 horas após o procedimento. Nada de exercícios
físicos, atividades que exijam esforço e evitar a exposição ao sol ou calor, pois altas temperaturas contribuem para a
vasodilatação que promove o aumento de fluidos.

Mas aí você pode me perguntar: E se o meu paciente desobedecer acontece o que? RESPOSTA: Pode acontecer
maior edema, possível hematoma.

O controle do Edema deve ser feito diariamente, com todo cuidado e leveza possíveis, até desinchar por completo.
Enfim, orientar seu paciente e informá-lo sobre os possíveis efeitos e reações que podem ocorrer após o
procedimento, é a forma mais eficaz de evitar surpresas e desconfortos desnecessários.

A comunicação entre vocês deve ser ativa e eficaz em todos os atendimentos. Seja transparente com o seu cliente,
transmita segurança a ele e colha resultados positivos.

O edema pode ser Imediato ou tardio.

Edema imediato
Edema transitório no pós-procedimento imediato é normal e está relacionado à técnica, ao número de injeções
realizadas e ao volume injetado.
Alguns pacientes podem desenvolver hipersensibilidade ao produto injetado por conta da reação de
hipersensibilidade mediada por IgE, o que pode ocorrer após a primeira exposição ou exposições repetitivas. Nesse
caso, a IgE estimula a degranulação de mastócitos, liberando proteases, heparina, histamina, citocinas,
prostaglandinas e leucotrienos, resultando em edema, eritema e prurido, característicos de resposta alérgica.
O edema pode ser confinado ao local de injeção ou generalizado.
O tratamento deve ser realizado com medicação após consulta médica.

Edema tardio
Reação de hipersensibilidade tardia é mediada por Linfócitos T é caracterizada por eritema e edema geralmente um
dia após o procedimento. No entanto, pode iniciar-se até semanas depois e persistir por vários meses. O tratamento
deve ser realizado com medicamento anti histamínico. Isso pode acontecer se o paciente for alérgico, por isso a
importância de uma boa anamnese.

Cuidados necessários
É preciso indicar repouso adequado ao paciente de no mínimo 24 horas após o procedimento. Nada de exercícios
físicos, atividades que exijam esforço e evitar a exposição ao sol ou calor, pois altas temperaturas contribuem para a
vasodilatação que promove o aumento de fluidos.
Mas aí você pode me perguntar: E se o meu paciente desobedecer acontece o que?
RESPOSTA: Pode acontecer maior edema, evoluindo para possível hematoma.
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O controle do Edema deve ser feito diariamente, com todo cuidado e leveza possível, até desinchar por completo.
Enfim, orientar seu paciente e informá-lo sobre os possíveis efeitos e reações que podem ocorrer após o
procedimento, é a forma mais eficaz de evitar surpresas e desconfortos desnecessários.
A comunicação entre vocês deve ser ativa e eficaz em todos os atendimentos. Seja transparente com o seu cliente,
transmita segurança a ele e colha resultados positivos.

Caso 1 - Resultado de aluno*


Técnica - Preenchimento Plus Labial

*Foto liberada pelo aluno, não pode ser divulgada por terceiros.

Conduta pós procedimento


➢ Gelo local (protegido) – 2x ao dia por 48hs.
➢ Arnica pomada – local 2x ao dia por 3 dias.
➢ Arnica cápsula – 01 cp. via oral 2x ao dia por 3 dia.

Eritema
É caracterizado por um rubor (vermelhidão) da pele ocasionado pela vasodilatação capilar.
Imediatamente após o procedimento, algum grau de eritema é normal, mas, caso o mesmo persista por mais de
alguns dias, é provável que se trate de reação de hipersensibilidade. Nesses casos, pode-se utilizar corticoide tópico
após avaliação médica.
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Caso 2 - Resultado de aluno*

*Foto liberada pelo aluno, não pode ser divulgada por terceiros.

Conduta pós procedimento


➢ Gelo local (protegido) – 2x ao dia por 48hs.
➢ Arnica pomada – local 2x ao dia por 4 dias.
➢ Arnica cápsula – 01 cp. via oral 2x ao dia por 4 dias.
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Equimose
É o termo técnico para o hematoma comum, o famoso “roxinho”. Que acontece por conta do extravasamento
sanguíneo abaixo ou na superfície da pele.

Injeções com a caneta pressurizada podem causar equimose, a qual é mais frequentemente observada pós a
aplicação é em plano dérmico.

Para minimizar a chance de equimoses e/ou hematomas, deve-se evitar uma semana antes do procedimento,
medicações como ácido acetilsalicílico, anti-inflamatórios, óleo de peixe, suplementos com vitamina E, erva-de-são-
joão, cápsulas de alho, Ginkgo biloba e ginseng.

Caso 3 - Resultado de aluno*


Técnica - Preenchimento Plus Labial

*Foto liberada pelo aluno, não pode ser divulgada por terceiros.

Conduta pós procedimento


➢ Gelo local (protegido) – 2x ao dia por 48hs.
➢ Arnica pomada – local 2x ao dia por 4 dias.
➢ Arnica cápsula – 01 cp. via oral 2x ao dia por 4 dias.
➢ Bepantol Derma – 2x ao dia
➢ Protetor Solar – Repassando a cada 2 horas
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Hematoma
O hematoma se dá pelo extravasamento do sangue após rompimento de vasos sanguíneos. O sangue liberado se
espalha pela região atingida e, acumulado sob a pele, faz surgir a mancha.
A mudança na coloração da mancha faz parte do processo natural de cura da lesão sofrida.
O sinal vai clareando naturalmente até desaparecer, em aproximadamente duas semanas ou de acordo com a
fisiologia de cada paciente.

Primeira fase: Cor vermelha. Nos primeiros momentos após a lesão, o sangue que acabou de escapar está rico em
oxigênio, por isso mantém a tonalidade vermelho clara que faz com que o hematoma ganhe cor rosa ou
avermelhada.

Segunda fase: Cor azul ou roxo. O sangue, empoçado sob a pele, deixa de fazer parte do sistema circulatório do
organismo. Com isso, ocorrem alterações bioquímicas na hemoglobina, molécula presente no interior dos glóbulos
vermelhos e que tem por função transportar o oxigênio às células. Em algumas horas o sangue depositado perde
oxigênio e o hematoma começa a ficar de azulado a roxo.

Fase final: Cor verde e amarelado. Por volta do quinto dia após a contusão, os glóbulos brancos agem para tentar
remover o sangue acumulado na região do hematoma. Esse processo envolve reações químicas que quebram a
hemoglobina em várias moléculas. A começar pela biliverdina, que tem tonalidade verde e acaba deixando dessa cor
o local machucado. Depois, vem a bilirrubina, cuja coloração é amarelada.
Como a hemoglobina é rica em ferro, pode ser que permaneçam traços desse mineral na área do hematoma depois
da eliminação das moléculas verdes e amarelas. E já que ele tem cor próxima ao marrom, é normal a mancha ficar
nesse tom. Após duas semanas, dependendo de cada paciente, a pele deve voltar à cor normal, o que indica que o
hematoma foi totalmente curado.

Caso 4 - Resultado de aluno*


Técnica – Lipo Enzimática de Gordura

*Foto liberada pelo aluno, não pode ser divulgada por terceiros.
Diferença entre EquimoseXHematoma
A Equimose é similar, e às vezes indistinguível, de um hematoma subcutâneo. Hematoma é o sangramento de vasos
de maior calibre formando uma coleção, sendo frequentemente subcutâneo.

Primeiro compressa gelada no local imediatamente após o trauma, a fim de minimizar a inflamação. Em seguida,
pode-se passar pomada anti-inflamatória, como à base de camomila, arnica e mucopolissacarídeos, embora não haja
comprovação de que acelere o processo de cura e desaparecimento da marca. Muitas vezes, são usadas
simplesmente para aliviar a dor por causa da lesão.
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Sinal de alerta
Vale saber que a maioria dos hematomas se deve mesmo a traumas localizados, ou seja, não é grave, não indica
doença e desaparece espontaneamente. Porém se a paciente tem tendência a hematoma, é importante avaliar a
situação, por isso a anamnese é tão importante, precisa avaliar se foi utilizado anticoagulanetes e histórico de
doenças.

Infecção
Como qualquer procedimento que rompe a barreira cutânea da pele, mesmo que com o diâmetro menor que a
espessura de um fio de cabelo, há risco associado de infecção. As infecções são evitadas com a assepsia adequada
tanto da região a ser tratada, quanto do material. A pele deve ser limpa com álcool 70%, aplicando- se, em seguida,
solução de clorexidina. É importante usar luvas durante o procedimento e tomar cuidado para não contaminar a
ponta da seringa/cartucho ou de qualquer material que entre em contato com o paciente.

Os organismos responsáveis geralmente são Staphylococcus aureus ou Streptococcus pyogene, mas sinais tardios de
infecção, depois de duas semanas do procedimento, podem sugerir infecção atípica. Qualquer sinal de infecção, a
paciente deve ser encaminhado para uma consulta médica. O diagnóstico diferencial inclui reação de
hipersensibilidade tardia, que também causa eritema, mas cursa geralmente com prurido e sem calor local.
Formação de abscesso é complicação rara e pode ocorrer de uma a várias semanas após o procedimento.
Pacientes com história de herpes-vírus devem realizar tratamento profilático com medicamento próprio e
orientado pelo seu médico.

Nódulos
Os nódulos podem ser classificados em não inflamatórios e inflamatórios.

Nódulos não inflamatórios


São provenientes de acúmulo de produto em determinada área, por conta da hipercorreção ou injeção muito
superficial, principalmente de preenchedores com AH. São palpáveis e/ou visíveis logo após o procedimento.
Geralmente, são resolvidos com massagem local.

Caso 5 - Resultado de aluno*


Técnica - Preenchimento Plus Labial

*Foto liberada pelo aluno, não pode ser divulgada por terceiros.
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Conduta pós procedimento


No dia
➢ Massagem vigorosa na região.
➢ Radiofrequência local até 38º por 1 min. Após efetuar massagem local.

Home Care (pedir ao cliente)


➢ Massagem na região - 3x ao dia
➢ Radiofrequência local até 38º por 1 min. Após efetuar massagem local 1x na semana.

Nódulos inflamatórios
Nódulos eritematosos, geralmente dolorosos e que surgem tardiamente, ocorrem por conta da hipersensibilidade ao
produto, de infecção ou da reação de corpo estranho. Diante de nódulo ou placa endurecida, independentemente
do tempo de evolução, o biofilme bacteriano, uma comunidade estruturada de bactérias que circundam uma matriz
polimérica, deve ser considerado.

Quando um produto é injetado na pele, ele pode ser contaminado por bactérias e formar o biofilme.
Uma estratégia para diminuir a chance de biofilme é limpar bem a área a ser tratada do paciente antes do
procedimento e evitar não uso de produtos sem ser recomendado pelo curso e injetar no mesmo plano de outro
preenchedor ou de tecido traumatizado.

Essas bactérias secretam uma matriz protetora que lhes permite aderir a uma superfície viva ou inerte, formando
uma infecção crônica e de baixo grau, mas resistente a antibióticos. Várias espécies de bactérias formam biofilme e,
quanto maior o tempo de infecção, maior a resistência antibiótica.

Quando ativado, por exemplo, por trauma de outro procedimento anterior, o biofilme pode causar infecção local,
sistêmica, resposta inflamatória ou granulomatosa.
Qualquer sinal desse Nódulo, o paciente deve ser encaminhado a consulta médica.

Caso 6 - Resultado de Internet*


Técnica - Preenchimento Labial Com Agulha

*Foto retirada da internet.


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Parestesia
A lesão do nervo pode ser transitória e reversível ou permanente. Esse tipo de complicação é raríssima, pois
tomando todos os cuidados do plano de atendimento, isso é quase impossível, mas pode ocorrer por conta de
trauma direto da injeção, quando o nervo é pinçado ou parcialmente lacerado ou pela compressão do produto, por
isso deve se respeitar o tipo de produto e plano de tratamento.
Esse tipo de lesão pode resultar em déficits sensitivos ou motores, mas com melhora entre duas e três semanas.

Isquemia
Diminuição ou suspensão da irrigação sanguínea, numa parte do
organismo, ocasionada por obstrução arterial ou por vasoconstrição.
A isquemia pode ser decorrente de causas funcionais (hemorragia,
hipotensão acentuada, espasmo vascular) ou mecânicas como a que
pode acontecer com o uso da caneta pressurizada
(obstrução/compressão vascular, diminuição da luz vascular).

A intensidade e gravidade da isquemia depende do grau de


obstrução vascular (total ou parcial), podendo ocorrer de forma
rápida, no caso de um trombo, por exemplo, ou lenta, como
acontece na aterosclerose (doença sistêmica).

Se a isquemia for prolongada, ela pode provocar necrose (morte) tecidual, como acontece no infarto agudo do
miocárdio ou se acontecer por meio do trauma mecânico, quando não há reversão imediata.

A compressão vascular que causa a isquemia está associada à ideia de que altas pressões adjacentes a uma artéria
possam comprimi-la, o que é análogo a pisar em uma mangueira de jardim enquanto rega suas flores.

O seguimento natural de eventos embólicos vasculares sem tratamento vai desde o branqueamento momentâneo,
que pode durar alguns segundos, passando pelo livedo reticular, com duração de até alguns dias, até a formação de
vesículas ou bolhas (terceiro dia), crostas e necrose, curando-se finalmente por segunda intenção.

Sinal coloração branca ou violácea


Conduta pós procedimento
➢ Parar o procedimento imediatamente.
➢ Massagem vigorosa na região.
➢ Caso a coloração não retorne Aplicações com hialuronidase de acordo com extensão da área acometida
➢ Compressas quentes e massagem local por até 48 horas
➢ Solicitar avaliação médica caso a área isquêmica seja grande e perdure por muito tempo.
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COMPLICAÇÕES TÉCNICAS
Decorrem de volume inadequado, plano de aplicação muito superficial ou muito profundo, assimetria ou escolha do
produto inapropriado.

O Efeito Tyndall é um erro de técnica que ocorre ao preencher muito superficialmente e deve ser corrigido, mas
você sabe o que é?
O Efeito Tyndall ocorre quando há a dispersão da luz pelas partículas coloidais. Sendo possível visualizar o trajeto
que a luz faz, pois estas partículas dispersam os raios luminosos.
Podemos observar este efeito no dia a dia quando a luz solar passa por uma fresta e vemos as partículas de poeira
dispersas no ar, ou quando a luz dos faróis dos carros atravessam as gotículas de água da neblina.
Este fenômeno foi descrito pela primeira vez em 1857, pelo físico e químico inglês Michael Faraday (1791-1867).
Mas ele foi explicado pelo físico irlandês John Tyndall (1820-1893) e por isto este efeito leva o seu nome.

No caso dos preenchimentos, esse efeito acontece quando o AH é


injetado muito superficialmente. Sendo o AH um gel transparente e
estando na superfície da pele, a luz ao atingir as partículas desse gel é
refletida em uma tonalidade azulada O Efeito Tyndall não representa
um problema para a saúde do paciente, mas a coloração pode
demorar bastante tempo para sumir e, esteticamente, não é uma
situação agradável.

O tratamento para esta ocorrência indesejável não é complicado. A


melhor alternativa é remoção do material dos locais afetados através
de injeções de HIALURONIDASE, uma enzima que facilita a dispersão do produto, bastando um dia ou dois para
desaparecer o tom azulado da pele. E Radiofrequência no local.

Em casos de preenchimentos labiais, áreas com sinais de hipercorreção e nódulos podem ficar aparentes
em consequência de algum erro na técnica ou escolha do material preenchedor.

Fique atenta a essas características citadas acima, intervenha imediatamente!


Caso note reação alérgica grave e possível anafilaxia e o transporte imediato para um
serviço de emergência é necessário.
Por fim, saiba atuar imediatamente quando algo inesperado pertinente ao procedimento vier ao seu encontro.

Mantenha a calma e coloque o que aprendeu na teoria em prática.

Não deixe o medo te parar, muito pelo contrário, seja cauteloso, prudente e terá êxito.

É de Estética que amamos e vivemos... Então é atendimento de excelência que vamos fazer!
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9.JATO DE PLASMA

A estética sempre inova, por isso devemos estar sempre antenadas(os), estudando e inovando, para não ficarmos
pra trás.
Saiba que, desde 2005 essa técnica revolucionária vinda da Europa, vem agradando pessoas no mundo todo pelo
seus resultados incríveis. A tecnologia chegou no Brasil no primeiro semestre de 2019, o jato de plasma foi um dos
principais lançamentos do ano, onde ganhou corações em terras brasileiras.

O quarto estado da matéria, o plasma, é o protagonista de tratamentos incríveis para rejuvenescer a pele com
máxima eficiência, de dentro para fora.

Aproveite a chance desse curso e dessa apostila maravilhosa e desvende os mistérios do jato de plasma!

O que é o jato de plasma?


O plasma é o quarto estado da matéria, um pouco menos conhecido do que os tradicionais “sólido, líquido e
gasoso”.

Mas... Como, então, consigo chegar ao plasma?


A resposta envolve alta tecnologia!
É preciso dispor de corrente elétrica de alta tensão que, em contato com o ar
atmosférico, promove a desintegração dos átomos, desprendendo elétrons. O
equipamento fornece um gás ionizado que pode ser aplicado na pele através
de despigmentadores elétricos, que influenciam no tipo de profundidade e
raio de ação do jato de plasma. Quando aquecido, chega na pele atingindo
somente a camada mais externa da pele, ativando o colágeno que irá auxiliar
na cicatrização.

Ao passar pelo tecido, o plasma libera espécies reativas ao nitrogênio e


oxigênio, agindo como um poderoso bactericida e fungicida.

Além disso, os jatos aumentam a circulação sanguínea, estimulando a neocolagênese (produção de novas fibras de
colágeno) e estimulam as células, remodelando o colágeno.

Os resultados começam a ser percebidos entre 5 a 7 dias após o procedimento. Antes disso, a pele fica com um
aspecto mais ressecado e, com o passar dos dias, vai cicatrizando naturalmente com o estímulo da própria derme.

A partir da primeira semana muitos pacientes já conseguem notar resultados como uma pele mais lisa, sem
manchas, mais firme e menos flácida.

Contra Indicações
➢ Diabetes Descompensadas
➢ Gestantes ou amamentando
➢ Ferimentos Abertos
➢ Acne Ativa
➢ Doenças Oncológicas
➢ Uso de Marca Passo
➢ Implantes Metálicos no local da aplicação (pode ser realizado mais deve avisar a cliente que terá mais
sensibilidade)
➢ Herpes labial ativa, se a cliente tiver herpes, pedir para ela fazer a profilaxia de acordo com a orientação médica
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➢ Em conjunto com aparelhos de neuroestimulação.


➢ Não irradiar com a caneta de fototerapia pacientes que estão utilizando medicamentos ou substâncias que
podem ter ação fotossensibilizadora;
➢ Vascularização/manchas;
➢ Ceratose actínia;
➢ Ceratose seborreica;
➢ Ceratose/queratose folicular;
➢ Não utilizar em manchas altas, enrugadas ou escuras, verrugas plantares, verrugas anogenitais ou condilomas e
melasmas;

Mecanismo de ação do Jato de Plasma


✓ Descarga elétrica controlada e programada, fazendo com que ocorra a remoção superficial desejada;
✓ Após a lesão o tecido libera a histamina, o que aumentará fluxo sanguíneo e mediadores inflamatórios;
✓ Vasodilatação local, aumentando a permeabilidade vascular na região afetada, ocasionando a migração e
acúmulo de leucócitos, linfócitos, neutrófilos e macrófagos;
✓ Resposta da reparação tecidual.

Cuidados com o Aparelho


➢ Antes a após cada uso do aparelho, limpar com álcool 70%.
➢ As ponteiras devem ser esterilizadas em Auto Clave.
➢ O Aparelho deve ser embalado em plástico Filme, e o mesmo trocado a cada procedimento.

Cuidados Pós Procedimento


➢ Não tomar Sol, e se expor a grandes temperaturas como Forno, vapor do fogão, sauna e secador de cabelo.
➢ Não molhar a região tratada por no mínimo 24horas ou conforme orientação.
➢ Usar protetor Solar após 24h, reaplicando, mesmo em casa ou dias nublados.
➢ Sugerir o uso de Bepantol Baby® ou Cicaplast® por 5 dias 3x ao dia.
➢ Maquiagem apenas após 3 dias do procedimento.
➢ Explicar que pode criar crosta, a mesma não deve ser removida em hipótese alguma.

10.ÁCIDO HIALURÔNICO
O ácido hialurônico é um glicosaminoglicano abundante na derme humana. É
um líquido viscoso formado pelo ácido glicurônico e a N-acetil-glicosamina. É
encontrado em todos os tecidos conjuntivos e é produzido na pele,
principalmente por fibroblastos e queratinócitos. O AH está localizado não
apenas na derme, mas também nos espaços intercelulares da epiderme,
especialmente na camada espinhosa média, porém não é encontrado no
estrato córneo ou no estrato granuloso.
Por sua alta capacidade de se ligar a moléculas de água, é uma substância
fundamental para a hidratação e volumização tecidual, bem como para o
suporte estrutural. Quanto ao pH fisiológico, é um polímero polianiônico e altamente carregado, ligando-se
extensivamente à água, com a capacidade de retê-la em até 100 vezes o seu volume. Sendo por isso considerado
como um eliminador natural de radicais livres.
É uma substância sensível aos radicais livres e à hialuronidase.

No decorrer dos anos, passa a ser mais consumido do que produzido, o que contribui para o aparecimento dos sinais
do envelhecimento cutâneo.
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Tipos de ácido hialurônico

Ácido hialurônico de uso tópico


É um glicosaminoglicano em veículo tópico, hidratando a pele, pois tem a mesma capacidade de se ligar as moléculas
de água, melhorando a textura da pele. Esse produtos de uso tópico são excelentes aliados para o tratamento home
care.

Ácido Hialurônico injetável


A combinação de diferentes propriedades físicas e químicas determinará as características finais do produto.
Atualmente, os preenchedores são produzidos a partir de colônias de Streptococcus e sofrem o processo de cross-
linking para aumentar sua duração. Eles são diferenciados entre si por características estruturais, concentração,
tamanho das partículas, método, tipo e quantidade de cross-linking. Essa tecnologia consiste em uma mistura de
cadeias de ácido hialurônico de alto e baixo peso molecular combinadas mediante o processo de reticulação, que
resulta em um gel altamente eficaz e reticulado para o aumento da duração e também pelo fato de poder alterar as
características biomecânicas do preenchedor.

Dessa maneira, essa eficiente rede de reticulação do ácido hialurônico adquire maior resistência à degradação,
aumentando o tempo de duração dos resultados, e apresenta mínima expansão do gel, por conta da baixa captação
de água aliada à baixa concentração de ácido hialurônico.
Na reticulação verdadeira, o reticulador liga-se a duas cadeias de AH.
Na pseudorreticulação, o reticulador liga-se a apenas uma cadeia AH, formando um grupo pendente. Quanto maior a
densidade de reticulação, maior a dureza ou rigidez do gel. Quando se deseja um gel mais flexível, diminui-se a
quantidade de reticulação verdadeira e aumenta-se o número de pseudorreticulação.

Ácido Hialurônico Não Reticulado


A aplicação de ácido hialurônico não-reticulado na derme, teoricamente se destina a reparar rápida e precisamente
a falta de hidratação devida ao envelhecimento, diretamente na área que necessita de tratamento, com base nos
princípios da mesoterapia.

Quando o ressecamento e a desidratação são discutidos, entendemos que a redução dos fatores hidratantes
naturais levam a um aumento da perda de água transepidérmica e ao retardamento da descamação, fazendo com
que a camada córnea assuma uma aparência compacta, intensamente escamosa e áspera e que a produção de
glicosaminoglicanos (GAG) é desacelerada. Devido aos fatores extrínsecos também ocorre superprodução de
hialuronidase, reduzindo os níveis de AH e sua interação com o colágeno e a elastina. Como consequência, há
redução das ligações com a água, o que contribui para as mudanças observadas na pele envelhecida, incluindo
enrugamento, alteração na elasticidade, redução do turgor e capacidade diminuída para dar suporte à
microvasculatura. Todo este quadro pode piorar devido à utilização de produtos tópicos agressivos, limpeza e
produtos não adequados para hidratação.

Embora esta apresentação do AH seja eliminada em pouco tempo do organismo, torna-se eficaz como substância
hidratante pela sua afinidade com a água e a hidratação local residual, que permanece por mais tempo do que
aquela proporcionada pelo AH próprio da pele. Sendo super interessante agregar essa técnica de modo controlado e
seguro, visando re-hidratar e restaurar o brilho, o viço e a elasticidade da pele danificada e seca. Além de ajudar na
durabilidade do efeito preenchedor dos AH Reticulados.

OS AH não reticulados podem ser manipulados com Condroitin Sulfato.


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Tipos de preenchedores – Ácido Hialurônico Reticulado


Sobre o Gel de Ácido Hialurônico

Há 03 características físicas do gel de AH que você precisa entender antes de dominar o assunto.

São elas a Reticulação, o Crosslink e a Viscoelasticidade.


Mas antes de conceituar cada uma delas guarde quais são os tipos de gel de ácido hialurônico quanto a sua
densidade.

Géis superficiais - são aqueles de textura mais fluida e ideais para regiões delicadas da face como as olheiras.
Géis médios - são aqueles de textura intermediária e que podem ser utilizados em preenchimento labial.
Géis profundos - são aqueles de textura mais densa e adequados para melhora do aspecto facial em relação ao
contorno ósseo. Não utilizamos esses.

O que é Reticulação?
A reticulação é a primeira característica física do gel de ácido hialurônico.
E quando falamos de reticulação tratamos da capacidade que o gel tem em reter moléculas de água.

Lembra dos tipos de géis quanto a densidade que descrevi acima?


Pois então, cada um deles tem potencial de reticulação diferente e que varia de acordo com a densidade da sua
fórmula.

Os superficiais retém menos água, os médios retém um pouco mais e os profundos possuem grande capacidade de
reter água, o que faz deles campões em expansão.
Quando entregue no organismo, a missão do gel de ácido hialurônico é absorver a água do local onde foi aplicado
para iniciar o seu trabalho.
Como já entendemos há géis com maior e menor capacidade de reticulação, portanto a diferença clínica entre eles
será o grau de reação inflamatória (edema).

Então grave muito bem estas duas informações importantes:


Géis mais fluidos retém MENOS água e geram MENOR edema.
Géis mais densos retém MAIS água e geram MAIOR edema.
Todo gel de AH introduzido na face vai gerar reação uma inflamatória comum a procedimentos de preenchimento
facial.
Não se esqueça de informar isso ao seu paciente e orientá-lo sobre os cuidados que deve tomar no pós
procedimento

E há outros dois pontos que também devem ser gravados:


Géis de baixa reticulação aderem MENOS ao tecido.
Géis de alta reticulação aderem MAIS ao tecido.

O que é Viscoelasticidade?
Viscoelasticidade é uma característica reológica do gel de ácido hialurônico, que tende a manter-se unido, ou seja,
não sofre deformação.
A reologia é o estudo que identifica como materiais se comportam em resposta às forças aplicadas.

Então vamos a um exemplo prático com o gel de ácido hialurônico:


Se ele for adicionado à sua seringa de aplicação, passar pela agulha e manter-se intacto, isso é sinal de boa
estabilidade reológica.
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A viscoelasticidade do gel de ácido hialurônico é a principal responsável por permitir que o preenchimento seja feito
sem a formação de nódulos.

Géis mais densos e de aplicação profunda exigem mais firmeza nas mãos, cuidado e atenção na hora da modelagem.
Já os géis fluidos a moderados são mais delicados e dependem mais da leveza das mãos na modelagem de
superfícies.

É preciso tomar cuidado para não perder a naturalidade/equilíbrio de expressões da face, pelo uso do gel
inadequado à necessidade do paciente. E principalmente problemas pelo gel não ser adequado a caneta
pressurizada. Isso acontece quando o gel é muito mais denso do que elasticidade da pele.

Portanto a viscoelasticidade do produto deve ser coerente com a técnica utilizada e a área que vai recebê-lo durante
o tratamento.

Os preenchedores à base de Ácido Hialurônico pertencem a classe dos preenchedores biodegradáveis, pois eles
são reabsorvíveis pelo nosso organismo.
Existem atualmente no mercado dois tipos de preenchedores: bifásico e monofásico.

Gel Preenchedor Monofásico e Bifásico: Entenda a diferença


Entender se um gel de ácido hialurônico é fluido ou não, se possui crosslink alto ou baixo, se tem uma ou duas fases,
se podemos utilizar com a caneta pressurizada e a quantidade correta, é fundamental.

Conhecer as características físicas dos produtos utilizados em procedimentos de preenchimento é essencial para o
sucesso dos tratamentos. Além disso, ajuda a evitar intercorrências.

A maioria dos equívocos técnicos costuma acontecer, principalmente, por falta de informação ou domínio de
princípios básicos sobre produtos.

Gel Preenchedor Monofásico - MOLDÁVEL


É o tipo de gel que possui somente uma fase de ácido hialurônico em sua composição. Em geral são uniformes,
homogêneos e mais fluidos, de fácil aplicação e manipulação. Composto de ácido hialurônico com a mesma
quantidade de Moléculas.
Em geral são os mais indicados para o uso com a caneta pressurizada. A fluidez dos géis monofásicos permite ao
profissional uma modelagem mais fácil da superfície tratada.

A aplicação do gel preenchedor monofásico gera menos edema, por conta da sua menor capacidade de expansão.

Entre os AH Monofásicos monofásicos que utilizo, estão o Rennova Lift® e o Rennova Deep®, ambos da
Innovapharma.

Gel Preenchedor Bifásico – NÃO MOLDÁVEL


É o produto que possui a fase de matriz do gel de ácido hialurônico e a fase de partículas reticuladas correspondente
a carga.
Contém AH com uma quantidade diferente de moléculas, o que dá a este preenchedor uma consistência mais densa.

A carga pode ser de alta ou de baixa quantidade e isso vai variar de acordo com o gel.
O gel preenchedor com carga menor, tem esferas menores, enquanto o gel com alta quantidade de carga, tem
esferas maiores.
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Para ficar ainda mais fácil de entender, o gel bifásico já possui ácido hialurônico reticulado em sua composição. É por
isso que falamos de quantidade de carga e tamanho de esferas, pois nos referimos a reticulação.

Quanto a densidade, o gel bifásico é bem mais espesso, possui alta resistência a compressões e é mais difícil de
manipular.
O que significa que a modelagem das regiões tratadas com ele exigirá mais da habilidade manual do profissional.
Se a modelagem da superfície não for bem feita pode gerar nódulos transitórios ou tardios. Por isso é preciso
trabalhar bem a compressão local após a aplicação.

Géis bifásicos tem alta capacidade de expansão e por isso geram maior edema, porém tem maior vida útil nos
tratamentos.

Entre os géis preenchedores bifásicos, estão o Perfectha Derm® e o Perfectha Subskin® da Sinclair Pharma.

Escolha do produto
Existem inúmeras marcas de implantes de AH no mercado. Cada uma apresenta características específicas e
diferenças importantes que precisam ser consideradas, pois estas podem ter impacto nos resultados do tratamento.

A combinação das diversas propriedades permite a fabricação de ácidos hialurônicos com longevidade, graus de
viscosidade e firmeza peculiares. Sendo assim, cada um terá indicação para determinada área anatômica do rosto.

11.Toxina Botulínica
A toxina botulínica (TB) é uma neurotoxina, produzida pela bactéria Clostridium botulinum.

A Clostridium botulinum é uma bactéria anaeróbia, que em condições apropriadas à sua reprodução (10°C, sem
oxigênio e certo nível de acidez), cresce e produz sete sorotipos diferentes de toxina (A, B, C1, D, E, F e G). Dentre
esses, o sorotipo A é o mais potente.

Para fins terapêuticos, é utilizada uma forma purificada, congelada a vácuo e estéril da toxina botulínica tipo A,
produzida a partir da cultura da cepa Hall da bactéria Clostridium botulinum. Esta forma proporciona maior duração
dos efeitos terapêuticos. Quando aplicada em pequenas doses, ela bloqueia a liberação de acetilcolina (ACh)
(neurotransmissor responsável por levar as mensagens elétricas do cérebro aos músculos) e, como resultado, o
músculo não recebe a mensagem para contrair.

Cronologia e Histórico da toxina botulínica


As aplicações cosméticas e clínicas da toxina botulínica tipo A são o resultado
da observação das condições clínicas feita por vários indivíduos, que
puderam traduzir essas descobertas em grandes progressos médicos.
➢ Em 1985, a bactéria Clostridium botulinum (C. botulinum) foi
originalmente isolada pelo professor E. van Ermengem, após membros de
uma casa noturna em Ellezelles, Bélgica, sofrerem paralisia depois do
consumo de presunto salgado e malpassado, o que ocasionou a morte de
três integrantes do grupo.
➢ Nos 20 anos que se seguiram da descoberta inicial de C. botulinum,
diferentes cepas do organismo foram identificadas, e acreditava-se que produziam diversas formas de toxina
botulínica. Tentativas iniciais de purificar o agente causador do organismo que induzia a paralisia muscular não
obtiveram sucesso. Dr. Herman Sommer, da Fundação Hooper, da Universidade da Califórnia, nos Estados
Unidos da América (EUA), não conseguiu produzir uma versão purificada da toxina botulínica, porém foi o
primeiro pesquisador a extrair um precipitado capaz de induzir paralisia em animais de laboratório.
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➢ Em 1946, Dr. Edward Schantz e seus colegas em Camp Detrick, Maryland (EUA), purificaram com sucesso a
toxina botulínica tipo A em forma cristalizada, incentivando o início de pesquisas sobre seu mecanismo de ação,
descrito, a princípio, por Dr. Vernon Brooks, que determinou que a paralisia muscular era causada por um
bloqueio na liberação de acetilcolina da placa motora terminal ao fim da junção neuromuscular.
➢ Dezembro de 1989, o Botox® foi aprovado pela Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora norte-
americana que administra alimentos e medicamentos, para tratar uma série de distúrbios funcionais, incluindo
estrabismo, espasmo hemifacial e blefaroespasmo; no entanto, apenas recentemente essa toxina recebeu a
aprovação da FDA para a redução estética das linhas de “franzimento” entre as sobrancelhas.
➢ No início da década de 1990, a Dra. Jean Carruthers, oftalmologista, observou que pacientes que receberam
múltiplos tratamentos de Botox® para blefaroespasmo também obtiveram redução do aparecimento de suas
linhas de franzimento, ou sulcos glabelares, quando o Botox® foi usado para inativar os músculos depressores da
região central da testa. Essa observação inicial levou tanto ela quanto seu marido, Dr. Alastair Carruthers,
dermatologista, a realizar injeções de Botox® na região glabelar de seus pacientes para indicações
exclusivamente cosméticas.
➢ Em 1992, a Dra. Jean Carruthers e o Dr. Alastair Carruthers descreveram seus resultados, na reunião anual da
Academia Americana de Dermatologia e publicaram o primeiro artigo sobre o tema no mesmo ano. Suas
descobertas iniciais levaram outros pesquisadores a tratar grupos musculares adicionais para, da mesma
maneira, reduzir o desenvolvimento de linhas ativas de expressão facial. Essas regiões adicionais incluíam o
músculo orbicular lateral do olho para reduzir “pés de galinha” e o músculo frontal para reduzir as linhas
transversais da testa, bem como diversos músculos da parte inferior da face e do pescoço.
➢ Em 1992 foi liberado o uso terapêutico no Brasil da Toxina Botulínica A.
➢ Em 2000 foi liberado no Brasil para tratamento de rugas e hiperidrose axilar e palmar, pelo Ministério da Saúde.
Apesar da reação inicial do público direcionada ao uso cosmético da toxina botulínica por conta de seus potenciais
efeitos colaterais, atualmente, a toxina botulínica para fins estéticos é comumente descrita na imprensa popular. É
um tratamento cosmético seguro para rugas dinâmicas e estáticas, com expressiva demanda por milhões de
pacientes em todo o mundo.

Como ocorre a contração muscular?


Entenda o passo a passo do mecanismo da contração muscular em uma fibra muscular esquelética:
O cérebro envia sinais, através do sistema nervoso, para o neurônio motor que está em contato com as fibras
musculares.
Quando próximo da superfície da fibra muscular, o axônio perde bainha de mielina e dilata-se, formando a placa
motora. Os nervos motores se conectam aos músculos através das placas motoras.
Com a chegada do impulso nervoso, as terminações axônicas do nervo motor lançam sobre suas fibras musculares a
acetilcolina, uma substância neurotransmissora.
A Acetilcolina (ACh) liga-se aos receptores da membrana da fibra muscular, desencadeando um potencial de ação.
Nesse momento, os filamentos de actina e miosina se contraem, levando à diminuição do sarcômero e
consequentemente provocando a contração muscular.
A contração muscular segue a "lei do tudo ou nada". Ou seja: a fibra muscular se contrai totalmente ou não se
contrai. Se o estímulo não for suficiente, nada acontece. Por isso o bloqueio da Acetilcolina.

Mecanismo de ação
O entendimento do mecanismo de ação da toxina botulínica permite-nos compreender o tempo necessário para o
início da paralisia, bem como a duração do efeito clínico. Uma vez injetada, a toxina botulínica leva
aproximadamente de três a quatro dias para que seu efeito se torne visível clinicamente. Isso corresponde ao tempo
necessário para a molécula de toxina botulínica se ligar ao terminal nervoso motor, sofrer internalização via
endocitose mediada por receptor e bloquear a libertação de Acetilcolina (ACh) por meio da inativação das proteínas
dos complexos SNAP-25 ou VAMP SNARE.
Em contrapartida, a duração clínica do efeito, que é de aproximadamente de três a quatro meses, corresponde ao
tempo necessário para que novos brotos nervosos não mielinizados cresçam a partir da raiz nervosa para
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restabelecer a placa motora, iniciando-se 28 dias após a injeção. A conclusão desse processo ocorre
aproximadamente 90 dias após a injeção. Portanto, a duração do efeito independe da presença continuada de toxina
botulínica no terminal nervoso, mas reflete o tempo necessário para que os nervos de um indivíduo em particular
possam se regenerar e desenvolver uma conexão funcional na junção mioneural.

Como a Toxina Botulínica é considerada uma substância estranha pelo organismo, pode haver o desenvolvimento de
uma resposta imune, principalmente quando há aplicação repetida, contra a neurotoxina, que resultará no fracasso
do tratamento secundário. Quando não se obtém resultados esperados, a falha da ação tóxica pode ser transitória
pelo fato da aplicação no tratamento não ser eficaz, ou permanente, de modo que nem mesmo a primeira aplicação
e as seguintes causam efeito clínico desejado. Para se evitar o processo de imunorresistência, indica se utilizar a
menor dose efetiva, fazendo com que o intervalo de tempo entre as aplicações seja o maior possível.

Uma não resposta primária é quando se tem falta de uma resposta clínica desde a primeira aplicação. Estudos
relatam que isso ocorre devido aos pacientes possuírem uma sensibilidade reduzida a TBA. Cabe ressaltar que
dosagens inadequadas, erros de preparação e armazenamento, e uma administração errada do produto, também
podem interferir na resposta primária e secundária. Uma não resposta secundária refere-se quando, já em meio ao
tratamento e doses anteriores foram eficazes, aplica-se uma nova dose e nãos e observa nenhum benefício de
resultado, fato que o paciente pode produzir anticorpos antitoxina botulínica, levando consequentemente, a uma
falha do tratamento.
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Entenda o que é UI (Unidade Internacional)


O termo unidades internacionais (UI) (ou em inglês IU (InternationaI Units)) é um sistema de medidas utilizado na
farmacêutica e na química, geralmente, para quantificar algumas vitaminas, como a A e a D, bem como alguns
fármacos como nistatina (antifúngico), insulina (antidiabético), toxina Botulínica (neurotoxina) e somatropina
(Hormônio de Crescimento GH).

Armazenamento
Todas as toxinas botulínicas necessitam ser armazenadas em geladeira antes da reconstituição, com exceção do
Xeomin®, que pode permanecer em temperatura ambiente antes da reconstituição.
Recomenda-se utilizar o medicamento reconstituído em até três dias, devendo permanecer armazenado em
refrigerador sob temperatura entre 2 graus Celsius e 8 graus Celsius.
O produto diluído não deve ser congelado, devendo ser armazenado somente em refrigerador sob temperatura
entre 2 graus Celsius e 8 graus Celsius.
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Contra Indicação da Toxina Botulínica


➢ Gravidez ou amamentação.
➢ Infecção ativa na área de tratamento (por exemplo, herpes simplex, acne pústula e celulite).
➢ Cicatrização hipertrófica ou queloidiana.
➢ Atrofia cutânea (por exemplo, uso de esteroides orais crônicos, síndromes genéticas, como síndrome de Ehlers-
Danlos).
➢ Dermatoses ativas na área de tratamento (por exemplo, psoríase, eczema).
➢ Sensibilidade ou alergia a constituintes da toxina botulínica (incluindo toxinas botulínicas A, albumina humana,
lactose ou succinato de sódio).
➢ Fraqueza motora na área de tratamento (por exemplo, por conta de pólio e paralisia de Bell).
➢ Transtorno neuromuscular, incluindo, mas não se limitando a, esclerose lateral amiotrófica, miastenia grave,
síndrome de Lambert-Eaton e miopatias.
➢ Incapacidade de contrair ativamente os músculos na área tratada antes do tratamento.
➢ Medicamentos que inibem a sinalização neuromuscular e podem potenciar os efeitos de toxina (por exemplo,
aminoglicosídeos, penicilamina, quinina, bloqueadores de canal de cálcio).
➢ Condição sistêmica não controlada.
➢ Ocupação que exige expressão facial descompromissada (por exemplo, atores, cantores).
➢ Expectativas irrealistas ou transtorno dismórfico corporal.

Complicações
As complicações costumam ser de um grau leve, transitório e técnico dependente, mas que causam certo
desconforto e descontentamento tanto para o profissional quanto para o paciente. Dentre as complicações e efeitos
adversos está a dor, eritema, edema, equimose, cefaleias, náuseas, chance de infecção e outros efeitos decorrentes
da própria ação da Toxina Botulínica, como alterações musculares, como pstose de pálpelbra e assimetrias.
As complicações eventualmente advindas do tratamento da hiperhidrose incluem fraqueza muscular, parestesia,
hiperhidrose compensatória, equimose, hematoma, dor.

Cuidados pré-aplicação Toxina Botulínica


➢ Certifique-se de que o paciente não esteja utilizando aspirina, anti-infl amatórios, ginkgo biloba, vitamina E, óleo
de prímula, alho e ginseng por pelo menos sete dias que antecedem o tratamento com BoNTA.
➢ Recomenda-se que o paciente esteja sentado ou ligeiramente recostado.
➢ A marcação dos pontos de aplicação da toxina botulínica do tipo A é uma etapa fundamental para o sucesso do
tratamento. Deve-se considerar ainda, na marcação dos pontos, os halos de ação da toxina botulínica. Deve se
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estabelecer o número de unidades por ponto é uma boa prática nesse momento. Para a marcação dos pontos na
face do paciente, deve-se utilizar caneta apropriada, que possa ser removida após o tratamento sem a
necessidade de massagem local.
➢ Após a assepsia da pele com soluções alcoólicas, aguarde a evaporação do álcool para iniciar a aplicação.

Cuidados Pós procedimento com Toxina Botulínica


➢ Não deitar-se por 4hs.
➢ Evitar abaixar a cabeça também por 4hs.
➢ Evitar mímicas faciais repetitivas após a aplicação período de 4hs
➢ Não massagear vigorosamente a face por até 1 semana
➢ Aplicar filtro solar com bastante delicadeza para evitar alterações na região da aplicação.
➢ Evitar exposição solar, utilizar sempre óculos UV. Para evitar compressão na área dos olhos.
➢ Não fazer procedimentos faciais no período de 20 dias tais como: carboxiterapia, limpeza de pele, liftings, lasers,
etc.
➢ Evitar exercício físico vigoroso durante 1 semana (ex:musculação)
➢ Não fazer uso de antibióticos por 1 semana antes e 15 dias após a aplicação.
➢ A toxina botulínica leva aproximadamente até dez dias para manifestar seu efeito completo, que dura cerca de
três a seis meses.
➢ É recomendável que o paciente retorne de 15 a 30 dias após a aplicação para exame para possível complemento
e registro fotográfico.
➢ Não utilizar dermocosméticos que contenham ativos de ações antagonistas a Toxina Botulínica ou tratamentos
antagonistas, ou seja ativos que estimulam a contração muscular, pois esses diminui o efeito da toxina
botulínica. Exemplo de ativos e produtos: DMAE, Raffermine®, Ageless®... Tratamentos com correntes
excitomotoras.

Cuidados durante a aplicação da Toxina Botulínica


➢ Mantenha seu paciente relaxado durante o procedimento. Procure conversar durante a aplicação.
➢ Durante a aplicação, podem ser utilizados dispositivos, que tendem a amenizar e diminuir a dor da penetração
do ativo.
➢ Mantenha gaze ou algodão em sua outra mão para que possa pressionar ligeiramente qualquer ponto de
sangramento e minimizar o surgimento de áreas de equimose e hematomas.

O que interfere na duração da Toxina Botulínica (BoNTA)?


Exposição solar
Aquele paciente que toma muito sol vai ter a durabilidade do produto reduzida. A substância que dá origem ao
produto é sensível ao calor. Por isso, evite exagerar. Proteja-se com filtro solar, chapéu, óculos e roupas com
proteção.

Prática de atividade física


Os exercícios físicos fazem muito bem à saúde. Mas você sabia que precisa evitar fazer caretas durante o treino? Isso
mesmo! Caras e bocas contraem a musculatura e fazem com que o BoNTA dure menos.

Expressões faciais
Pessoas muito expressivas, geralmente têm os resultados do BoNTA reduzidos. Ao contrair repetitivamente durante
o dia a musculatura do rosto, vai diminuindo o efeito da substância. Se você não conseguir controlar essas
expressões, com certeza terá de aplicar a toxina botulínica mais vezes ao ano.

Qualidade do produto
Marca, qualidade e técnica de aplicação também interferem muito na durabilidade.
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Uso de antibióticos e corticoides


Quando você faz uso destes tipos de medicamento logo antes ou depois da aplicação do BoNTA, pode comprometer
a durabilidade do mesmo.

Tabagismo
Fumar faz com que o BoNTA dure por menos tempo. Por isso, se você quer que os benefícios do produto durem mais
na sua cútis, deixe o cigarro de lado.

Uso de Dermocosméticos ou tratamentos Antagonistas


Dermocosméticos que contenham ativos de ações antagonistas a Toxina Botulínica ou tratamentos antagonistas, ou
seja ativos que estimulam a contração muscular, pois esses diminui o efeito da toxina botulínica. Exemplo de ativos e
produtos: DMAE, Raffermine®, Ageless®... Tratamentos com correntes excitomotoras.

12.TÉCNICA MICROBOTOX
A técnica MicroBotox, também conhecida como mesobotox ou microtox é uma técnica recente de uso da toxina
botulínica, super diluída, para diversas novas indicações, aplicada com pontos de mesoterapia.
Com o microtox, diluimos a toxina botulínica para 20 ou 30% da sua dose habitual, e injetamos superficialmente em
grandes áreas da pele.

O MicroBotox pode ser usado para auxilar na redução dos poros e da oleosidade, principalmente. Difundida nos EUA
por uma médica indiana, se tornou uma boa alternativa para peles acneicas, oleosas, com linhas finas e para
manutenção do Botox, principalmente porque pode ser administrada com a Caneta Pressurizada.

A técnica também é usada para as rugas das bochechas, para o pescoço, e outros locais.

O MicroBotox, mesobotox ou microtox para oleosidade geralmente é injetado na área da zona de T, na região da
testa, bochechas e queixo. Isso lhe dará um acabamento mais suave. MicroBotox dura pouco menos do que o botox
regular. Mas se tem um relaxamento importante, com redução das rugas e linhas de expressão, porém mantendo a
mímica facial preservada e conferindo um ar bem mais natural a aplicação. Como usamos menos toxina botulínica, a
técnica pode ser mais barata, no entanto dura menos também.

Essa técnica pode ser agregada com os protocolos de Jato de Plasma, Derma Infusion e Skinbooster.

Cada traço da caneta pressurizada equivale a 01 unidade.


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ÁREAS RESTRITAS: NARIZ; TÊMPORA - 1 DEDO DA RAIZ DO CABELO; REGIÃO ORBICULAR DOS
OLHOS – 1 DEDO ACIMA DAS SOBRANCELHAS E ATÉ O ARCO ZIGOMÁTICO; GLABELA.

Protocolo de Microbotox
Protocolo: 02 a 04 sessões – Intervalo de 15 dias. Manutenção a cada 6 meses.
1. O local de atendimento já deve estar organizado, com o material a ser usado disposto e organizado;
2. Maca ou local onde o cliente irá deitar, deve estar coberto com lençol “papel” para maca descartável;
3. Você deve colocar a máscara de proteção descartável, não utilizar a de acrílico;
4. Vestir a touca descartável;
5. Recepcionar o cliente e confirmar o nome do mesmo COM O DA FICHA de atendimento e Anamnese;
6. Ler a Ficha de Anamnese do cliente ou ler a evolução do atendimento anterior. Tire todas as dúvidas do
cliente, explique como é o procedimento e os cuidados pré e pós;
7. Pedir ao cliente para que remova lentes de contato, brincos e piercing;
8. Higienizar as suas mãos e passar álcool gel nas mãos do cliente;
9. Colocar a touca descartável no cliente;
10. Colocar uma toalha cobrindo o colo da cliente ou babador descartável;
11. Calçar as luvas de procedimento;
12. Remover a maquiagem da cliente com um demaquilante;
13. Higienizar pele com Sabonete;
14. Tonificar para equilibrar o ph com Loção Tônica;
15. Secar toda a pele com o auxílio de uma gaze;
16. Fotografar a área a ser tratada, conforme protocolo de Fotodocumentação;
17. Efetuar a assepsia com algodão umedecido em Clorexididina alcoólica;
18. Secar bem a pele com gaze;
19. Demarcar a área de atendimento com caneta giz ou lápis dermatográfico;
20. Contabilizar os pontos de aplicação e encher o cartucho da caneta pressurizada, conforme quantidade
necessária para atendimento e protocolo de preparo da caneta;
21. Iniciar a aplicação do Microbotox;
22. Limpara a área, fotografar;
23. Agendar o retorno para 15 dias.

14.PROTOCOLO DERMA QUEEN


Protocolo Queen com uso do Microagulhamento + Drug Delivery com a Dermapen para revitalização facial,
fechamento de poros, melhora da oleosidade, nutrição da pele e diminuição e linhas finas. Protocolo que pode ser
associado com outras técnicas, para aumento de resultado no embelezamento global da pele.

Microagulhamento
O microagulhamento é um procedimento que consiste em microperfurações da pele com a Dermapen, que contem
um cartucho com finas agulhas metálicas. Seu princípio é semelhante ao da acupuntura, porém, localizado e
múltiplo, produzindo efeito apenas na área tratada. Seu resultado mais proeminente é a indução de colágeno e de
outras fibras naturais na pele, bem como o espessamento da epiderme.

Super Booster Derma Queen


Material e produto Necessário para o preparo do Booster
Materiais:
✓ 03 seringas U-100, o que significa que em 1 ml, há 100 unidades (UI) de produto com agulha 29G.
✓ 01 frasco estéril para o Booster.
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✓ 02 frascos estéreis para o que sobrar de Ácido Hialurônico e Vitamina C, e armazenar.

Produtos:
✓ 01 ampola de Ácido Hialurônico – 1,2mg
✓ 01 ampola de Vitamina C Estéril
✓ 10 unidades da Toxina Botulínica (Marcas: Botulifit®, Botox®, Botulim® ou Prosigne®)
reconstituída/preparada/diluída, conforme reconstituição abaixo:
200 UI - 04ml de S.F 0,9% - Estéril
100 UI - 02ml de S.F 0,9% - Estéril
50 UI - 01ml de S.F 0,9% - Estéril

Como preparar o seu Super Booster Derma Queen


1. Em uma bandeja estéril, disponha todo o material;
2. Utilize luvas, máscara e touca para evitar contaminação do material.
3. Abra a primeira seringa e retire todo o ar da seringa e aspire 0,05ml/50unidades, do Ácido Hialurônico, retire o
ar da seringa e injete o AH no frasco estéril, bem devagar, para não criar bolhas ou espuma. E reserve o frasco. O
que sobrou de AH, injete em um novo frasco estéril e rotule com o mesmo rótulo do AH, pode armazenar em
geladeira.
4. Abra a segunda seringa e Retire todo o ar da seringa e aspire 0,03ml/30unidades, Vitamina C, retire o ar da
seringa e injete a Vitamina C no mesmo frasco estéril que injetou o Ácido Hialurônico, bem devagar, para
não criar bolhas ou espuma. E reserve o frasco. . O que sobrou de Vitamina C, injete em um novo frasco
estéril e rotule com o mesmo rótulo da Vitamina C, pode armazenar em
5. Retire todo o ar da seringa e aspire 0,10ml / 10unidades, da Toxina Botulínca, retire o ar da seringa e injete
a Toxina Botulínca no mesmo frasco estéril que injetou o Ácido Hialurônico e a Vitamina C, bem devagar,
para não criar bolhas ou espuma. E reserve o frasco.

Protocolo de atendimento Derma Queen


Para cada atendimento, pode se utilizar de 0,08ml a 1ml do Super Booster Derma Queen. O restante pode manter
refrigerado.
Sessão: 3x no mínimo – Intervalo de 15 dias. Manutenção a cada 6 meses.

1. O local de atendimento já deve estar organizado, com o material a ser usado disposto e organizado;
2. Maca ou local onde o cliente irá deitar, deve estar coberto com lençol “papel” para maca descartável;
3. Você deve colocar a máscara de proteção descartável, não utilizar a de acrílico;
4. Vestir a touca descartável;
5. Recepcionar o cliente e confirmar o nome do mesmo COM O DA FICHA de atendimento e Anamnese;
6. Ler a Ficha de Anamnese do cliente ou ler a evolução do atendimento anterior. Tire todas as dúvidas do cliente,
explique como é o procedimento e os cuidados pré e pós;
7. Pedir ao cliente para que remova lentes de contato, brincos e piercing;
8. Higienizar as suas mãos e passar álcool gel nas mãos do cliente;
9. Colocar a touca descartável no cliente;
10. Colocar uma toalha cobrindo o colo da cliente ou babador descartável;
11. Calçar as luvas de procedimento;
12. Remover a maquiagem da cliente com um demaquilante;
13. Higienizar pele com Sabonete;
14. Tonificar para equilibrar o ph com Loção Tônica;
15. Fotografar a face, conforme protocolo de Fotodocumentação;
16. Aplicar anestésico de 15 a 30 min, pode ser Lidocaína pomada se houver necessidade;
17. Com a pele higienizada e seca, efetuar a análise da pele com o Analisador de Pele Facial e Corporal-Doctor Skin e
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mostrar ao cliente, para ele ver o resultado pós procedimento;


18. Efetuar assepsia da área a ser tratada com Gaze ou algodão umedecido com clorexidina alcoólica ou álcool a
70%;
19. Acoplar a o cartucho de 36 agulhas. Regular a agulha PARA HIPERCROMIAS (manchas ou melasma ou fototipo
acima de V): 0,3 mm de profundidade - PARA OUTROS: 0,5mm de
profundidade;
20. Para Derma Pen , com ângulo de 90º, iniciar pela região mentoniana,
fazendo efeito lifting lateral da face e região nasal, primeira passada na
horizontal, vertical e na diagonal, de 3 a 5 vezes sobre cada região. Derma
Pen Pingar o Super Booster Derma Queen sempre que a Derma Pen parar
de deslizar;
21. OPCIONAL – E SOMENTE SE NÃO FOR TRATAMENTO PARA
HIPERCROMIAS - Colocar a máscara desidratada embebida em soro
fisiológico e deixar o cliente exposto ao LED, sendo LED Vermelho 10 min +
LED Azul 10 min;
22. Avaliar o estado da pele pós procedimento;
23. Aplicar o filtro solar Skin Cover – Mezzo ou um protetor a sua
escolha, ideal é sempre um de boa qualidade e para uso profissional e facial.
24. Fotografar a face, conforme protocolo de Fotodocumentação;
25. Explicar ao cliente os cuidados pós procedimento;
26. Agendar o retorno de acordo com a fase do tratamento.

15.TRATAMENTO EFEITO BOTOX-LIKE COM BOTULINE A – PONTOS


AVANÇADOS

Pensando sempre em resultado, segurança e nos profissionais de estética, a COSMOBEAUTY, Criou o Indumax
Pressuriderm Botuline A, para uso com caneta pressurizada, um soro concentrado com poderosa ação Botox-like
que promove o relaxamento sobre as rugas e linhas de expressões, geradas a partir do excesso de contração, sendo
assim suavizando-as e devolvendo a área um aspecto harmônico. ⠀⠀
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BOTULINE A confere intensa ação rejuvenescedora sobre rugas e linhas de expressão. Prolonga os efeitos da toxina
botulínica.

Benefícios do BOTULINE A ⠀
✓ Atua como toxina botulínica tipo A.⠀
✓ Tecnologia dermodescontrátil para ação direta sobre as rugas dinâmicas.⠀
✓ Estímulo de colágeno para ação sobre rugas estáticas.⠀
✓ Indicado para pré e pós aplicação da toxina botulínica.⠀
✓ Reduz a memória de contração da musculatura facial.⠀
✓ Pode ser utilizado com as técnicas de intradermoterapia pressurizada. ⠀
✓ Com os mais inovadores peptídeos botulínicos para uso tópico.⠀
✓ Produto estéril, livre de conservantes, corantes, sulfatos, glicóis, petrolatos, álcool, fragrâncias.⠀

Tudo sobre o BOTULINE A – Relax Skin Effect

Significado nome
Bo (Botox®) NT (neurotoxina) Like (semelhante/parecido)
Por que BOTULINE A, o que significa a letra “A”? As Neurotoxinas Botulínicas (NTB) são produzidas pela bactéria
anaeróbia Clostridium botulinum e são consideradas as toxinas mais potentes conhecidas, a mesma utilizada na
Toxina Botulínica A “Botox”. Essa bactéria é capaz de produzir oito sorotipos diferentes de toxina (A, B, C1, C2, D, E, F
e G). Dentre esses, o sorotipo A é aprovado (FDA e ANVISA) para uso em linhas faciais hipercinéticas e a tipo B para
distonia (contrações musculares involuntárias).

Princípios Ativos
Argirelina, Munapsys, Glicosídeos do Esteviol, Detoxondria, Pentapeptídeo Botulínico, Nopigmerin, Protease de
Zinco.⠀
Argirelina – É um Hexapeptídeo que modula a tensão facial com ação biomimética ao relaxamento muscular, reduz
as rugas de expressão e estimula a síntese de fibroblastos.
Munapsys – É um Peptídeo tecnológico que atua em pré e pós sinapse na junção mio-neural. Reduz a absorção de
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acetilcolina (ACh) e Íons de Cálcio que são necessários para a contração muscular. Aumenta o colágeno tipo I,
reduzindo as rugas e prevenindo o surgimento precoce.
Glicosídeos do Esteviol – Gerador do efeito botox-like, através de ação enzimática por meio do aumento da
Acetilcolinesterase, a qual estimula a atividade muscular retornar para condição basal. Reduz a profundidade das
rugas, tornando a pele uniforme e rejuvenescida.
Detoxondria - Possui ação antifadiga e pró-radiância. Resgata os mecanismos de defesa, agindo com protetor
biológico.
Pentapeptídeo Botulínico - Possui duplo mecanismo de ação que desestabiliza a formação de Acetilcolina e impede
o transporte de íons, reduzindo a contração muscular, suavizando as linhas e rugas já existentes. Atua na redução
dos vincos cutâneos profundos.
Nopigmerin - É um fator de crescimento de terceira geração. Excelente ação despigmentante e antioxidante.
Protease de Zinco - Nanocápsula inteligente com dupla camada de peptídeos. Auxilia na redução da contração
muscular, promovendo o relaxamento evitando a formação de rugas.

Tecnologia G-Tec 360º


Esterilização através de raios gama que elimina a carga microbiana dos dermocosméticos, tornando-os estéreis.
Sendo totalmente seguro, livre de resíduos e ecológico, pois não há emissões tóxicas ou resíduos, sendo compatível
com produtos termossensíveis (sensíveis ao calor), garantindo a integridade dos princípios ativos.

Substâncias 7-Free
Substâncias 7 – Free: Conservante, álcool, fragrância, sulfatos, glicóis, petrolatos, corantes. Essas substâncias são as
principais responsáveis pela sensibilidade excessiva e possíveis reações. E como o BOTULINE A é um
dermocosmético quevai atingir camadas mais profundas da pele e é FUNDAMENTAL que o BOTULINE A seja LIVRE
dessas substâncias.

Ação BoNT-Like/BOTOX-like
É uma ação composta por peptídeos específicos que se assemelham/imitam o efeito da toxina botulínica A.

Relax Skin Effect


Quer dizer efeito de pele relaxada. Como a principal proposta é inibir a contração muscular, essa tecnologia
intensifica a memória descontrátil da pele.

Tecnologia DUO TOX


Refere-se a dupla ação do tratamento capaz de atuar antes e após a aplicação da Toxina Botulínica “Botox” de forma
convencional. Não exige anestesia e pode ser repetida sempre que necessário.
Contra indicações
➢ Gestante ou Lactante
➢ Infecção ativa na área de tratamento (por exemplo, herpes simplex, acne pústula e celulite).
➢ Cicatrização hipertrófica ou queloidiana.
➢ Atrofia cutânea (por exemplo, uso de esteroides orais crônicos, síndromes genéticas, como síndrome de Ehlers-
Danlos).
➢ Dermatoses ativas na área de tratamento (por exemplo, psoríase, eczema).
➢ Sensibilidade ou alergia a constituintes do Botuline A (incluindo toxinas botulínicas A, albumina humana, lactose
ou succinato de sódio).
➢ Fraqueza motora na área de tratamento (por exemplo, por conta de pólio e paralisia de Bell).
➢ Transtorno neuromuscular, incluindo, mas não se limitando a, esclerose lateral amiotrófica, miastenia grave,
síndrome de Lambert-Eaton e miopatias.
➢ Incapacidade de contrair ativamente os músculos na área tratada antes do tratamento.
➢ Medicamentos que inibem a sinalização neuromuscular e podem potenciar os efeitos de toxina (por exemplo,
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aminoglicosídeos, penicilamina, quinina, bloqueadores de canal de cálcio).


➢ Condição sistêmica não controlada.
➢ Ocupação que exige expressão facial descompromissada (por exemplo, atores, cantores).
➢ Expectativas irrealistas ou transtorno dismórfico corporal.
➢ Restrição de 30 dias pós preenchimento Toxina Botulínica convencional

Cuidados pré-aplicação BOTULINE A


➢ Certifique-se de que o paciente não esteja utilizando aspirina, anti-infl amatórios, ginkgo biloba, vitamina E, óleo
de prímula, alho e ginseng por pelo menos sete dias que antecedem o tratamento.
➢ Recomenda-se que o paciente esteja sentado ou ligeiramente recostado.
➢ A marcação dos pontos de aplicação da técnica é uma etapa fundamental para o sucesso do tratamento. Deve se
estabelecer o número de unidades por ponto é uma boa prática nesse momento. Para a marcação dos pontos na
face do paciente, deve-se utilizar caneta apropriada, que possa ser removida após o tratamento sem a
necessidade de massagem local.
➢ Após a assepsia da pele com soluções alcoólicas, aguarde a evaporação do álcool para iniciar a aplicação.

Cuidados Pós procedimento com BOTULINE A


➢ Não deitar-se por 4hs.
➢ Evitar abaixar a cabeça também por 4hs.
➢ Evitar mímicas faciais repetitivas após a aplicação período de 4hs
➢ Não massagear vigorosamente a face por até 1 semana
➢ Aplicar filtro solar com bastante delicadeza para evitar alterações na região da aplicação.
➢ Evitar exposição solar, utilizar sempre óculos UV. Para evitar compressão na área dos olhos.
➢ Não fazer procedimentos faciais no período de 20 dias tais como: carboxiterapia, limpeza de pele, liftings, lasers,
etc.
➢ Evitar exercício físico vigoroso durante 1 semana (ex:musculação)
➢ Não fazer uso de antibióticos por 1 semana antes e 15 dias após a aplicação.
➢ A toxina botulínica leva aproximadamente até dez dias para manifestar seu efeito completo, que dura cerca de
três a seis meses.
➢ É recomendável que o paciente retorne de 15 a 30 dias após a aplicação para exame para possível complemento
e registro fotográfico.
➢ Não utilizar dermocosméticos que contenham ativos de ações antagonistas a Toxina Botulínica ou tratamentos
antagonistas, ou seja ativos que estimulam a contração muscular, pois esses diminui o efeito da toxina
botulínica. Exemplo de ativos e produtos: DMAE, Raffermine®, Ageless®... Tratamentos com correntes
excitomotoras.
Cuidados durante a aplicação
➢ Mantenha seu paciente relaxado durante o procedimento. Procure conversar durante a aplicação.
➢ Durante a aplicação, podem ser utilizados dispositivos, que tendem a amenizar e diminuir a dor da penetração
do ativo.
➢ Mantenha gaze ou algodão em sua outra mão para que possa pressionar ligeiramente qualquer ponto de
sangramento e minimizar o surgimento de áreas de equimose e hematomas.

O que interfere na duração do BOTULINE A?

Exposição solar
Aquele paciente que toma muito sol vai ter a durabilidade do produto reduzida. A substância que dá origem ao
produto é sensível ao calor. Por isso, evite exagerar. Proteja-se com filtro solar, chapéu, óculos e roupas com
proteção.
Licenciado para - Fabia Fontes Fazenda - 00903974444 - Protegido por Eduzz.com

Prática de atividade física


Os exercícios físicos fazem muito bem à saúde. Mas você sabia que precisa evitar fazer caretas durante o treino? Isso
mesmo! Caras e bocas contraem a musculatura e fazem com que o BOTULINE A dure menos.

Expressões faciais
Pessoas muito expressivas, geralmente têm os resultados do BOTULINE A reduzidos. Ao contrair repetitivamente
durante o dia a musculatura do rosto, vai diminuindo o efeito da substância. Se você não conseguir controlar essas
expressões, com certeza terá de aplicar a toxina botulínica mais vezes ao ano.

Uso de antibióticos e corticoides


Quando você faz uso destes tipos de medicamento logo antes ou depois da aplicação do BOTULINE A, pode
comprometer a durabilidade do mesmo.

Tabagismo
Fumar faz com que o BOTULINE A dure por menos tempo. Por isso, se você quer que os benefícios do produto
durem mais na sua cútis, deixe o cigarro de lado.

Uso de Dermocosméticos ou tratamentos Antagonistas


Dermocosméticos que contenham ativos de ações antagonistas aos ativos do BOTULINE A ou tratamentos
antagonistas, ou seja ativos que estimulam a contração muscular, pois esses diminui o efeito DO PRODUTO. Exemplo
de ativos e produtos: DMAE, Raffermine®, Ageless®... Tratamentos com correntes excitomotoras.

Áreas de tratamento com a BOTULINE A


A musculatura facial apresenta um mecanismo único que permite alterações expressivas, sendo absolutamente
diferente de todos os outros tipos de músculos do corpo humano.
Um rosto alegre ou zangado, surpreso ou decepcionado, demonstra percepções universais sem qualquer
necessidade de tradução.
Os músculos da mímica facial criam toda variedade de expressões faciais, permitindo que o ser humano se
comunique de maneira efetiva por meio de emoções, sem a necessidade de usar palavras.

Vamos lembrar os principais sentimentos que podemos expressar com nossa face: alegria, suspeita, raiva, desgosto,
surpresa, medo e, entre esses, há inumeráveis atitudes intermediárias. É fundamental que possamos entender as
expectativas do paciente, se é expressivo ou não, e como determinado grupo muscular facial reagiria com o
tratamento de maneira individualizada, levando esses sentimentos em consideração.

Deste modo, para o auxílio no raciocínio do tratamento estético com o BOTULINE A, as imagens a seguir permitem
recordar os vetores de força dos músculos faciais, os músculos faciais com indicações para a terapia cosmética com o
BOTULINE A e, ainda, a área de segurança para tratamento estético de cada músculo facial.
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Funções dos Músculos


Músculos Corrugadores - Salienta e aprofunda o supercílio, tracionando-o para baixo e medialmente. Formação de
linhas glabelares verticais entre os supercílios.
Músculo Prócero - Traciona a porção medial dos supercílios e a pele da fronte para baixo, produzindo rugas
transversais sobre a raiz e o dorso nasal.
Músculo Frontal - Elevação dos supercílios
Músculo Orbicular do olho
• Porção superomedial: depressão do segmento medial do supercílio. Porção superior: adução do supercílio.
• Porção superolateral: depressão da cauda do supercílio.
• Porção lateral: formação das rugas peripalpebrais laterais.
• Porção inferolateral: elevação acessória do terço médio da face.
• Porção inferior: sustentação da pálpebra inferior.
• Porção inferomedial: traciona a região ao sorrir e favorece o aparecimento de uma ruga angular medial inferior.
• Linhas finas nas pálpebras inferiores devem-se a um estreitamento da fissura palpebral com as partes palpebral
e orbital.
Músculo Transverso do Nariz
• Parte superior (alar): dilatação da narina.
• Parte inferior, transversal do músculo: compressão das narinas e tração da ponta do nariz ligeiramente para
baixo.
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Músculo Depressor do Septo Nasal - Abaixador da extremidade anterior do septo e do ápice do nariz, além de
estreitar as narinas.
Músculo orbicular da boca
• Atua como um esfíncter, promovendo o fechamento da boca, além de projetar os lábios para frente ou
comprimi-los contra os dentes.
• Franzimento dos lábios, como ao beijar ou assobiar.
Músculo depressor do ângulo oral – Traciona para baixo o ângulo da boca e do platisma
Músculo Mentoniano – Elevação da pele do mento e de projeção do lábio inferior. Sua contração é capaz ainda de
produzir alterações na textura da pele do mento. Expressão de dúvida ou indecisão

ÁREAS DE TRATAMENTO COM O BOTULINE A


TERÇO ÁREAS DE MÚSCULOS-
O QUE CONSIDERAR NESSE TRATAMENTO?
FACIAL TRATAMENTO ALVO
Corrugadores Corrugadores - suavização das linhas verticais e
Superior 1 Glabela e distanciamento das sobrancelhas
Prócero Prócero - suavização das linhas horizontais
Linhas Suavização das linhas horizontais da fronte e
Superior 2 Frontal
frontais enfraquecimento do único levantador das sobrancelhas
Frontal - seu movimento deve ser mantido conforme a
Frontal,
necessidade de elevar as sobrancelhas
Reposiciona Orbicular do
Orbiculares - seu tratamento permite a elevação das
Superior 1e2 mento dos olho,
caudas das sobrancelhas
supercílios Corrugadores e
Prócero e corrugadores - o tratamento permite a
Prócero
elevação da porção medial das sobrancelhas
“Pés de Orbicular do Suavização das linhas periorbitais e elevação das caudas
Superior 3
galinha” olho das sobrancelhas
“Bunny lines”
linhas de Transverso do Suaviza as linhas do dorso nasal (sempre avaliar ação de
Médio 4
coelho ou nariz outros músculos nessa região)
linhas nasais
Elevação da Depressor do
Médio 5 Elevação da extremidade anterior do septo e do ápice do nariz.
ponta Nasal septo nasal
Queixo em
Músculo
Inferior 6 “casca de Suavização do aspecto “casca de laranja” no queixo
Mentoniano
laranja”
linhas
periorais ou Orbicular da
Inferior 7 Suavização das linhas periorais
“código de boca
barras”.
Músculo
“linhas de
Inferior 8 depressor do Suaviza o sorriso triste e “linha da marionete”
marionete”
ângulo oral

Avaliação do Paciente
Ao avaliarmos o paciente ao tratamento com BOTULINE A, devemos ter como objetivos conquistar um efeito
estético preciso, obter resultados naturais e minimizar o potencial de possíveis efeitos adversos.
A aplicação da técnica pode ser considerada uma arte, pois depende da combinação dos seguintes fatores: a análise
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e o diagnóstico do paciente, o conhecimento anatômico, o gerenciamento das expectativas e a individualização do


tratamento.
Desse modo, o exame facial deve ser criterioso, levando-se em consideração essas premissas. O método mais fácil e
direto de avaliar um paciente com rugas faciais é oferecer um espelho de mão e pedir para que ele identifique as
linhas consideradas não lhe são atraentes. Dessa forma, o profissional terá a oportunidade de analisar as linhas
ativas, ou de movimento, e aquelas presentes em repouso, permitindo o desenvolvimento de uma estratégia de
tratamento que melhor atenda às preocupações do paciente.

O profissional deve palpar os músculos responsáveis pela formação das rugas em cada uma das regiões-alvo do
tratamento, examinando o trofismo, o tônus e a força de contração muscular.

E sempre avaliar a face globalmente, devemos analisar se há necessidade de outros tratamentos em conjunto para
um resultado melhor.

Protocolo com BOTULINE A


Protocolo: Mínimo de 3 sessões – Intervalo de 15 dias. Manutenção a cada 06 meses.
1. O local de atendimento já deve estar organizado, com o material a ser usado disposto e organizado;
2. Maca ou local onde o cliente irá deitar, deve estar coberto com lençol “papel” para maca descartável;
3. Você deve Colocar a máscara de proteção descartável, não utilizar a de acrílico;
4. Vestir a touca descartável;
5. Recepcionar o cliente e confirmar o nome do mesmo COM O DA FICHA de atendimento e Anamnese;
6. Ler a Ficha de Anamnese do cliente ou ler a evolução do atendimento anterior. Tire todas as dúvidas do
cliente, explique como é o procedimento e os cuidados pré e pós;
7. Pedir ao cliente para que remova lentes de contato, brincos e piercing;
8. Higienizar as suas mãos e passar álcool gel nas mãos do cliente;
9. Colocar a touca descartável no cliente;
10. Colocar uma toalha cobrindo o colo da cliente ou babador descartável;
11. Calçar as luvas de procedimento;
12. Remover a maquiagem da cliente com um demaquilante;
13. Higienizar pele com Sabonete;
14. Secar toda a pele com o auxílio de uma gaze;
15. Fotografar a área a ser tratada, conforme protocolo de Fotodocumentação;
16. Efetuar a assepsia com algodão umedecido em Clorexididina alcoólica;
17. Secar bem a pele com gaze;
18. Demarcar a área de atendimento com caneta giz ou lápis dermatográfico;
19. Contabilizar os pontos de aplicação e encher o cartucho da caneta pressurizada, conforme quantidade
necessária para atendimento e protocolo de preparo da caneta;
20. Iniciar a aplicação do Botuline A;
21. Limpara a área, fotografar;
22. Agendar o retorno para 15 dias.
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HOME CARE - BOTULINE A Duo Tox 30g

Potente rejuvenescedor que proporciona preenchimento de linhas e marcas de expressão.


Possui na sua composição ativos específicos capazes de modular a contração muscular,
auxiliando nos tratamentos com a toxina botulínica prolongando os resultados. Possui
também o efeito Relax Skin Effect que reduz a memória de contração da pele evitando
formação e acentuação das rugas
Indicar para uso nas áreas tratadas, à noite, após higienização e tonificação da pele.
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16.RINOMODELAÇÃO NÃO INVASIVA

A RINOPLASTIA é um dos procedimentos mais realizados em cirurgia plástica, ocupando o sétimo lugar no ranking
de procedimentos cirúrgicos no país. Além de alterações estéticas, a operação é indicada para corrigir obstrução ou
desvio de septo, por exemplo. Aliás, é comum os pacientes aproveitarem o motivo de saúde para também alterar o
tamanho, formato e harmonia do nariz. No entanto, sempre apare aparece aquele medinho de como vai ficar o
resultado. Afinal, o nariz tem grande influência na harmonia da face.

Diante disso, surgiu a opção da RINOMODELAÇÃO NÃO INVASIVA, uma técnica para modificar alguns pontos do
nariz sem a necessidade de bisturi ou agulhas.
Como o ácido hialurônico é uma substância pouco alergênica, reabsorvida pelo organismo e que pode ter seu efeito
revertido facilmente, nesse protocolo adicionamos a técnica com Jato de Plasma, para promover o lifting do nariz,
gerando mais confiança e segurança entre profissionais e pacientes. Porém, essas mesmas características indicam
um resultado temporário.

Curiosidade sobre a utilidade do nosso nariz, por ser necessário para:


✓ Respiração
✓ Detecta mais de 10.000 aromas diferentes
✓ Determinar o sentido do paladar
✓ Previne infecções
✓ Afeta a ressonância da voz
✓ E ainda tem o espirro, que é uma forma do organismo expelir excesso de dióxido de carbono, na forma de
partículas líquidas, até 40.000 gotículas são jogadas no ambiente ao seu redor, com uma velocidade de pelo
menos 160 Km/h.

Como é feito o procedimento


Após uma análise da face, o profissional identifica os locais que podem ser melhorados com o jato de plasma e o
ácido hialurônico e como essas alterações afetarão o aspecto geral do nariz e face.

Anatomia nasal
A rinomodelação não invasiva por meio de preenchimento e Jato de plasma é um modo eficaz para harmonizar e
recontornar o nariz, sendo indicada para lifting nasal.

O conhecimento profundo da anatomia local é imprescindível antes do procedimento. Ressalta-se que esse
tratamento não se aplica a casos de nariz bulboso, grande ondulação e base nasal larga, os quais devem ser tratados
cirurgicamente, por meio de rinoplastia redutora. O septo nasal é estrutura osteocartilaginosa vertical que divide a
cavidade nasal. A sua parte posterior é óssea e formada pela lamina perpendicular do osso etmoide e pelo vômer,
enquanto sua parte anterior é formada pela cartilagem quadrangular ou do septo. A pele e o tecido subcutâneo que
recobrem o septo entre as narinas são chamados de columela. Externamente, o nariz tem uma porção cefálica fixa e
uma porção caudal móvel.
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A pirâmide óssea e a porção cefálica das cartilagens laterais superiores pertencem às estruturas nasais fixas, com
tegumento delgado frouxamente aderente às estruturas subjacentes. Já as estruturas cartilaginosas caudais móveis
são chamadas de lóbulo ou nariz mole e apresentam o tegumento mais espesso e mais firmemente aderente.

A parte externa do nariz é vascularizada por ramos das artérias oftálmica (ramo da carótida interna) e facial (ramo da
carótida externa). O dorso nasal é irrigado na sua porção superior pela artéria do dorso nasal (ramo da artéria
oftálmica) e, inferiormente, pela artéria nasal lateral (ramo da artéria facial).

A columela é irrigada por ramos da artéria labial superior (ramo da facial). A ponta é irrigada por ramos das artérias
nasal lateral, dorsal nasal e labial superior. A pele do nariz recebe ramos dos nervos infratroclear e nasociliar (ramos
dos nervos oftálmico e infraorbital, respectivamente), e os músculos estão inervados por ramos do nervo facial.

A ponta nasal é delimitada por uma linha horizontal que conecta as pontas das narinas e separa a ponta da
columela, a qual se estende da ponta nasal à espinha nasal anterior e suporta a ponta nasal. O plano vertical alar é
utilizado como referência para poder medir a altura (projeção) do dorso nasal no nível do dorso nasal. O
comprimento nasal é a distância entre o násio e a ponta nasal (idealmente entre 45 mm e 49 mm).

Dois ângulos são importantes ao se avaliar o rosto em perfil: o nasofrontal e o nasolabial. O ângulo nasofrontal (alfa)
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é formado por uma linha tangente à glabela e outra tangente ao pronasale, ambas originadas no násio. O ângulo
ideal é de 115° a 130°. O ângulo nasolabial (beta) é formado entre a columela e o lábio superior. Idealmente, mede
de 95° a 110° em mulheres e de 90° a 95° em homens. Apesar de nada substituir o olhar estético, as medidas
supracitadas e os ângulos servem como guia para o planejamento do procedimento.

Vale ressaltar essa diferença para o paciente e como podemos chegar nessa angulação com a técnica não invasiva.
A columela na mulher é mais abaulada, a ponta nasal tende a ser mais arrebitada.

Morfologia nasal e análise para harmonia e proporção aplicadas na Rinomodelação não invasiva

Principais tipos de narizes e suas influências na Rinomodelação:


Em todos os perfis, sempre avaliar se o tratamento de RINOMODELAÇÃO NÃO INVASIVA é o mais indicado.
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Nariz fino e arrebitado


Ponte e narinas estreitas, ponta do nariz apontando ligeiramente para cima e dorso
levemente côncavo: essas são as características do nariz arrebitado. Desejado por
muitos pacientes

Lembrando que nem sempre ele será o mais recomendado para todos os tipos de
rosto. O nariz sempre deverá ser de acordo com as proporções individuais de cada
pessoa.

Nariz Oriental
Semelhante ao negroide – pouca projeção – ponta mais larga – dorso achatado.
Também conhecido como nariz curto, o nariz proveniente de etnias asiáticas não
possui elevação no dorso, mas apresenta a área entre os olhos (ponte) mais larga e
baixa.
Isso acaba gerando a impressão de que o nariz não tem muito volume e é mais
achatado.
Quando possui formato redondo na ponta, também é conhecido como o famoso
“nariz de batata”, lembrando o nariz negroide.

Nariz Negroide: base mais larga – narinas bastante alargadas – ponta arredondada –
dorso curto.
Como o próprio nome já remete, o nariz negroide corresponde ao nariz de etnia
negra. O indivíduo que possui esse nariz não precisa ter a pele necessariamente
escura, mas basta que tenha a descendência para apresentá-lo. Assim, devido a toda a
miscigenação populacional, é possível encontrar pessoas bem branquinhas com esse
tipo de nariz.
Neste tipo, a base nasal é mais larga, o dorso se mostra curto e para baixo e a ponta é
arredondada. A pele de tal estrutura tende a ser mais oleosa e um pouco mais espessa
do que outros tipos de nariz.
Embora algumas características desse nariz lembrem o formato asiático, a base tende
a ser bem mais larga e o dorso bem mais curto do que o proveniente da Ásia.
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Nariz romano
O nariz romano é comum em descendentes de judeus, árabes, italianos e outros
povos europeus e caucasianos.

Sua principal característica é uma protuberância que fica muito proeminente quando
a pessoal se vira de perfil, denominada giba nasal.

Esse “carocinho” é constituído por excesso de osso e cartilagem e é a principal causa


de preocupações por quem tem nariz com esse formato.

Nariz Adunco ou Aquilino Conhecido como Nariz de Tucano


Nariz fino, alongado, com a ponta para baixo semelhante a um bico de um falcão e
possui um colombo no seu dorso na região da giba apresentando grande volume
quando visto de perfil.

Nariz com Giba Alta


O nariz apresenta um osso protuberante no centro do dorso.

Nariz Bola
Ponta arredondada.
Os narizes arredondados são aqueles que apresentam um pequeno formato redondo
na ponta, trazendo o aspecto conhecido como “nariz de batata”. Essa característica
pode ser uma consequência genética, como também resultado de alguma lesão ou
trauma na região.
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Treine a sua visão!


Pesquise cada um dos tipos de narizes citados acima e observe as imagens. Simule avaliação e o que pode fazer,
busque pacientes modelos para treinar.

Quando não indicar a Rinomodelação não invasiva


✓ Questões emocionais e Indicativos na anamnese.
✓ Influências de terceiros.
✓ Doenças autoimunes em atividade.
✓ Doenças em fase de contágio.
✓ Histórico de hipersensibilidade ao Ácido Hialurônico.
✓ PMMA no local.
✓ Paciente que fez rinoplastia com menos de 1 ano.
✓ Paciente que fez rinomodelação invasiva com menos de 6 meses.
✓ Quando o resultado da RINOMODELAÇÃO NÃO INVASA não irá satisfazer você profissional e principalmente o
seu paciente.
✓ Impossibilidade de prosseguir a Rinomodelação como um tratamento.
✓ Pacientes grávidas ou lactantes.
✓ “Pacientes com eventos importantes para os próximos 60 dias”.
✓ Acnes Internas e externas em atividade no nariz ou muito próximo a região nasal.
✓ Pacientes com doenças de pele próximo ao local.
✓ Herpes ativa. Se o paciente tiver herpes, solicitar a profilaxia anteriormente da data do procedimento.
✓ Em uso de medicamentos antiinflamatórios, antibiótico e/ou anticoagulante.
✓ Em tratamento de doenças.

Use o bom senso!


Em caso de dúvida do paciente, ou mesmo do profissional, NÃO FAÇA A RINOMODELAÇÃO.

Se você não se sente seguro em fazer o procedimento, não faça! Estude mais!

Lembre-se: A reputação é um bem público. Na dúvida, não faça.


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AVALIAÇÃO PARA RINOMODELAÇÃO NÃO INVASIVA


O mais difícil nesse procedimento é entender o que o paciente deseja. Entender a EXPECTATIVA X REALIDADE.

Explicar sempre que o tecido tende a afrouxar, que mesmo que a ponta fique mais arrebitada pós sessão, que isso
pode ceder e cair um pouco, explicar que são sessões de acordo com a necessidade de cada paciente.
Avaliar o roto globalmente, pois as alterações faciais podem afetar o resultado da Rinomodelação não invasiva e que
talvez o paciente tenha que tratar o rosto globalmente, tanto com a harmonização dos traços faciais, como a
melhora do aspecto da pele.
Às vezes quando se preenche o sulco nasolabial, arco zigomático e a boca, o nariz pode arrebitar naturalmente.

Chame a atenção do seu paciente para partes positivas do nariz dele;

Trabalhe com o seu paciente sobre a necessidade de ver o nariz dentro do rosto como um todo. Às vezes não
precisamos “mexer” no nariz, mas em outras regiões da face. Isso é harmonização.
Fale com o seu paciente sobre as três linhas que ajudam na harmonia do nariz.

Avaliar a queda da ponta nasal, pedir ao paciente para falar as palavras: “MAMÃE, BOLA”. Se o paciente falar essas
palavras e a ponta nasal cair, isso interfere no resultado, pois a durabilidade do AH diminui e tende a cair, mesmo
que arrebite.

Importante
Não fazer esse procedimento 60 dias antes de eventos importantes para o paciente, pois a recuperação pode ser
lenta.

Explicar que são pequenos pontos que podem ser melhorados, que a RINOMODELAÇÃO NÃO INVASIVA tem
limites, se assemelha a uma maquiagem, não é uma mágica ou algo definitivo.

Referência do nariz mais procurado


Importante... A beleza está nos olhos de quem vê, não existe o nariz ideal, mas o que podemos deixar mais
proporcional à face do paciente e também o que será ideal para implantarmos a nossa técnica.

A CONVERSA É FUNDAMENTAL... Pergunte ao paciente o que ele deseja melhorar no nariz e peça a ele que aponte o
que lhe incomoda, sempre de frente ao espelho. Assim você identifica a queixa principal do seu paciente. Não
influencie a percepção do seu paciente além do que ele está vendo. Se você denotar alguma alteração que você
pode melhorar, mas que o paciente não se queixou, não fale nada nesse momento, deixe para fazer e apresentar o
resultado depois.
Esse também é o momento de você explicar a técnica e o que poderá oferecer para esse cliente, se for possível ou se
no caso dele seria somente a Rinomodelação Invasiva ou a Rinoplastia. Seja objetiva(o), não ofereça o que não
pode cumprir.

Atenção!
Pacientes que procuram Rinomodelação em algumas vezes possuem, um histórico negativo com o próprio nariz
(trauma, acidente, rinoplastia mal sucedida, má formação), converse bastante com o seu cliente, essa avaliação tem
que ser objetiva, tranquila e clara. Às vezes o paciente está deprimido, com problemas pessoais ou influenciado por
terceiros, o que pode atrapalhar na EXPECTATIVA X RESULTADO.

Jamais fale: “Eu vou resolver e vai ficar perfeito!”


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Estabeleça limites razoáveis de resultados durante o atendimento, baixando as expectativas do paciente em relação
ao tratamento. Ao mesmo tempo, entregue uma boa experiência para o paciente em relação ao procedimento e
resultado. Fale com ele, deixe claro que isso é um tratamento e que a cada sessão o resultado melhora.

Prefira dizer: “Eu vou tentar melhorar”


“Respeite a sua curva de aprendizado. E que seguramente, será aperfeiçoada ao longo das práticas exercidas com
muito treinamento e estudo”.

Avaliar, inspecionar, tocar o nariz do paciente, para sentir toda a estrutura do mesmo e principalmente avaliar se há
alguma acne interna, pois com o procedimento essa acne pode romper e gerar uma infecção.

Fazer várias fotos, vídeos 180º, tudo de perto, de longe, sempre antes e depois de cada sessão. O paciente não
consegue lembrar de como o nariz era antes.

Expectativa do paciente x realidade.


Certifique-se da queixa principal do paciente em relação ao nariz!

Dependendo da queixa temos que fazer o uso de fios de sustentação, alectomia ou outros procedimentos menos
invasivos ou até mesmo uma rinoplastia.

Pergunte-se: “Eu consigo melhorar essa queixa com a rinomodelação não


invasiva?”
RINOMODELAÇÃO NÃO INVASIVA é um tratamento não permanente e reversível. Isso ajuda no caso de pacientes
que desejam fazer o procedimento, mas estão inseguros.

Produto utilizado para a Rinomodelação não invasiva


INDUMAX PRESSURIDERM – RINODERME da Cosmobeauty

Concentrado que atua efetivamente através de 10 tipos diferentes de ácido hialurônico para aumento significativo
do volume local. Promove de forma imediata levantamento da ponta do nariz, melhorando o arqueamento da ponta
do nariz, também promove o aumento da região mentoniana, realinhando o contorno facial. ⠀Confere melhora da
densidade da área, volumização, hidratação e luminosidade do tecido.
Lembrando que ele é um bioestimulador de colágeno, o resultado é gradativo após as sessões, a cada sessão o
resultado é melhor.

Benefícios
✓ Composto por 10 tipos de ácido hialurônico.
✓ Proporciona o arqueamento da ponta do nariz (harmonização facial).⠀
✓ Promove o realinhamento dos contornos e projeção da região mentual (queixo).⠀
✓ Melhora a qualidade de hidratação dos tecidos.⠀
✓ Produto estéril, livre de conservantes, corantes, sulfatos, glicóis, petrolatos, álcool, fragrâncias.⠀
✓ Produto com densidade própria para a técnica de intradermoterapia pressurizada.⠀
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Princípios ativos:
10X ácido Hialurônico – Confere a pele hidratação, volume, preenchimento e ameniza linhas de expressão.
✓ Epidermosil (Vetorizada com Silício)
✓ Dermahyal (Reticulado associado a vitaminas)
✓ Ácido Hialurônico (Médio peso molecular)
✓ Ácido Hialurônico (Baixo peso molecular)
✓ Ácido Hialurônico (Nanoencapsulado)
✓ Oligo HÁ (Baixíssimo peso molecular)
✓ Hymagic 4D Hyacross (Polímero reticulado)
✓ Hymagic 4D microHA (Ácido Hialurônico hidrolisado)
✓ Hymagic 4D AcHA (Ácido Hialurônico Acetilado)
✓ Hymagic 4D miniHA (1º Oligo – HÁ produzido por tecnologia de degradação enzimática patenteada – 3kda)
Nopigmerin – Despigmentante. Promove o clareamento e controle da luminosidade.

Mecanismo de Ação
Atua efetivamente através de 10 tipos diferentes de ácido hialurônico para aumento significativo do volume local.

Resultados
Promove de forma imediata levantamento da ponta do nariz, além do aumento da região mentoniana (queixo).

Protocolo antes do procedimento


➢ Anamnese e termo de consentimento assinado pelo paciente.
➢ Registro Fotográfico e vídeo Inicial (evidenciar o que será corrigido).
➢ Remoção completa da maquiagem com água micelar / demaquilante.
➢ Realizar a assepsia com álcool 70% no nariz e em toda a face.

Protocolo de Rinomodelação não invasiva


1. O local de atendimento já deve estar organizado, com o material a ser usado disposto e organizado, o aparelho
deve ser envolvido no papel filme;
2. Maca ou local onde o cliente irá deitar, deve estar coberto com lençol “papel” para maca descartável;
3. Recepcionar o cliente e confirmar o nome do mesmo COM O DA FICHA de atendimento e Anamnese;
4. Ler a Ficha de Anamnese do cliente ou ler a evolução do atendimento anterior. Tire todas as dúvidas do cliente,
explique como é o procedimento e os cuidados pré e pós;
5. Pedir ao cliente para que remova lentes de contato, brincos e piercing;
6. Higienizar as suas mãos e passar álcool gel nas mãos do cliente;
7. Vestir a touca descartável;
8. Colocar a touca descartável no cliente;
9. Colocar uma toalha cobrindo o colo da cliente ou babador descartável;
10. Você deve Colocar a máscara de proteção descartável, não utilizar a de acrílico;
11. Calçar as luvas de procedimento;
12. Remover a maquiagem da cliente com um demaquilante;
13. Higienizar pele com Sabonete;
14. Tonificar para equilibrar o ph com Loção Tônica;
15. Secar toda a pele com o auxílio de uma gaze;
16. Fotografar a área a ser tratada, conforme protocolo de Fotodocumentação;
17. Efetuar a assepsia com algodão umedecido em Clorexididina alcoólica;
18. Secar bem a pele com gaze;
19. Prosseguir o atendimento conforme a sessão de tratamento
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1º sessão
20. 01 ml do Rinoderme na região da columela com a caneta pressurizada;
21. Fotografa e filma;
22. Faz uma tala com o Micropore, conforme imagem. A cliente não deve manusear a área;
23. Fotografa e filma;
24. Reagenda o retorno para 48 horas.

2º sessão – 48 horas pós primeira sessão


25. Retira a tala de micropore;
26. Fotografa e filma;
27. Aplica o Jato de plasma para o lifiting, com a ponteira descartável ou ponteira PP, nos pontos da região nasal,
conforme imagem, movimento pontual, potência média a alta.
28. Observar se a ponteira parar de ativar o plasma, desligue o aparelho;
29. Fotografa e filma;
30. Reagenda o retorno para 07 dias após.

3º sessão – 07 dias após a segunda sessão


31. Fotografa e filma;
32. 01 ml do Rinoderme na região da columela com a caneta pressurizada;
33. Fotografa e filma;
34. Faz uma tala com o Micropore, conforme imagem. A cliente deve retirar essa tala após 48 horas, em casa;
35. Reagenda o retorno para 07 dias.

4º sessão – 07 dias após a terceira sessão


36. 01 ml do Rinoderme na região da columela com a caneta pressurizada;
37. Fotografa e filma;
38. Faz uma tala com o Micropore, conforme imagem. A cliente não deve manusear a área.
39. Fotografa e filma;
40. Reagenda o retorno para 48 horas.

5º sessão – 48horas após a quarta sessão


41. Retirar a tala;
42. Avaliar o nariz;
43. Fotografar e filmar
44. Avaliar a necessidade de efetuar Jato de Plasma ou Preenchimento com o Rinoderme, se preencher, usar no
máximo 0,5ml de Rinoderme.
45. Se efetuar um dos procedimentos anterior, Fotografar e filmar e Reagendar a paciente para 07 dias após, para
acompanhamento.

Uso máximo de Rinoderme por paciente deve ser no máximo de 1 a 3ml.


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17.PRESSURE TECHNIQUE PARA LÁBIOS


Os lábios são um símbolo de sensualidade e cativam o olhar.
Por questão do processo de envelhecimento torná-los progressivamente mais finos e mais aplanados, com pequenas
rugas em torno deles, muitas pessoas procuram para amenizar esses efeitos do tempo. Ou somente para deixar os
lábios mais volumosos e definidos.

Porém o tratamento dos lábios não tem de ser complicado, mas quase sempre é rodeado por angústias e
expectativas, principalmente no primeiro atendimento. Mesmo assim, esse tratamento é um dos top 10 tratamentos
procurados!
O preenchimento labial deve ser feito com ácido hialurônico por várias razões: é uma área sensível, suscetível a
alterações de volume com pequenos estímulos e por isso deve ser usado um material inócuo, que não cause alergias
e que seja totalmente compatível. Outra vantagem é ser reabsorvível, tornando-se uma ótima alternativa para
melhorar o aspecto estético e funcional dos lábios. Para obter bons resultados é necessário utilizar produtos de
qualidade.

Anatomia Labial
Os lábios são formados por uma porção interna – mucosa labial ou lábio úmido (epitélio pavimentoso estratificado
não queratinizado e cório rico em vasos sanguíneos e glândulas salivares menores ou acessórias), por uma zona de
transição – vermelhão do lábio ou semimucosa (epitélio pavimentoso estratificado queratinizado sem folículos
pilosos, glândulas sudoríparas ou salivares e, eventualmente, com glândulas sebáceas) e uma porção externa
representada por pele e seus anexos. A porção interna é úmida e as demais são secas.

No limite entre a porção interna – mucosa labial e zona de transição – e o vermelhão do lábio ou semimucosa,
encontram-se as fibras musculares do músculo orbicular da boca, que delimitam dois compartimentos de gordura:
• Compartimento de gordura superficial, abaixo do vermelhão e acima do músculo orbicular.
• Compartimento de gordura profundo, abaixo do músculo orbicular labial e acima da mucosa labial. As artérias
labiais inferior e superior encontram-se nesse compartimento.
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Regiões Labiais importantes e que devem ser muito bem analisadas, para um bom
resultado preenchedor ou corretivo.

Ponta labial superior


Preenchimento nessa área evidencia o arco do cupido.

Pilares do Filtro
Ao evidenciar os pilares, se consegue aumentar a projeção do lábio superior, elevando a ponta labial superior,
oferecendo um lábio com formato mais definido e sensual.

Arco do cupido
Realçando o arco do cupido com AH, faz com que acentue mais a borda do vermelhão.

Tubérculo
Aumentando essa região, você acentua mais o volume, dando um aspecto de lábios mais carnudos.

Comissuras orais
Uma das regiões que mais sofrem com o envelhecimento, pronunciando os sulcos nasolabial e nasomentolabial.

Vermelhão labial
Área onde mais trabalhamos, sempre avaliar assimetrias, para aplicação da quantidade correta de preenchedor,
avaliando também a proporção labial superior e inferior.

Borda do vermelhão
Preenchendo bem na linha, conseguimos criar um contorno labial mais definido.

Podemos utilizar diferentes técnicas:


✓ Aplicação ao longo do contorno labial;
✓ Injeção em mais pontos na região interna;
✓ Injeções no perilábio;
✓ Aumentar o “vermelhão”;
✓ Volumizar em seu todo.
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Para tal resultado satisfatório, devemos ter um alto conhecimento em anatomia, produto utilizado e técnica de
aplicação para cada paciente, que deverá ter um planejamento individualizado.

É fundamental efetuarmos um Labiograma, que é a etapa que mensuramos e quantificamos a quantidade de ácido
hialurônico a ser aplicado em cada região, de acordo com a necessidade de cada paciente. Devemos analisar as
proporções labiais, com o paciente sentado, demarcamos as áreas de preenchimento.

AVALIAÇÃO DOS LÁBIOS E DO ESPAÇO INTERLABIAL

Os lábios devem ser avaliados em repouso e durante o sorriso. No repouso, observa-se a simetria. Se houver
assimetria, esta poderá ser decorrente de pequenas deformidades intrínsecas do lábio, vistas em muitos pacientes
no dia a dia.
Os lábios são avaliados independentemente, em uma posição relaxada. Em repouso, a exposição do vermelhão do
lábio inferior deve ser cerca de 25% maior do que o do lábio superior. Essa proporção de exposição do vermelhão é
mais importante do que valores absolutos. Quando existe uma boa estética, haverá espaço interbucal de 1 a 5
milímetros (mm) na posição de repouso. As mulheres apresentam espaço maior dentro da variação normal. Essa
medida também depende dos comprimentos labiais e da altura dentoesquelética vertical. A largura entre as
comissuras labiais normalmente iguala-se à distância interpupilar.

Protocolo de Atendimento Pressure Technique Labial


Sempre que possível, faça 01 sessão de Hidratação com AH Não reticulado, 07 a 15 dias antes do
preenchimento com AH Reticulado
1. O local de atendimento já deve estar organizado, com o material a ser usado disposto e organizado, o aparelho
deve ser envolvido no papel filme;
2. Maca ou local onde o cliente irá deitar, deve estar coberto com lençol “papel” para maca descartável;
3. Recepcionar o cliente e confirmar o nome do mesmo COM O DA FICHA de atendimento e Anamnese;
4. Ler a Ficha de Anamnese do cliente ou ler a evolução do atendimento anterior. Tire todas as dúvidas do cliente,
explique como é o procedimento e os cuidados pré e pós;
5. Pedir ao cliente para que remova lentes de contato, brincos e piercing;
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6. Higienizar as suas mãos e passar álcool gel nas mãos do cliente;


7. Vestir a touca descartável;
8. Colocar a touca descartável no cliente;
9. Colocar uma toalha cobrindo o colo da cliente ou babador descartável;
10. Você deve Colocar a máscara de proteção descartável, não utilizar a de acrílico;
11. Calçar as luvas de procedimento;
12. Remover a maquiagem da cliente com um demaquilante;
13. Higienizar pele com Sabonete;
14. Tonificar para equilibrar o ph com Loção Tônica;
15. Secar toda a pele com o auxílio de uma gaze;
16. Fotografar a área a ser tratada, conforme protocolo de Fotodocumentação;
17. Efetuar a assepsia com algodão umedecido em Clorexididina alcoólica;
18. Secar bem a pele com gaze;
19. Prosseguir o atendimento conforme a sessão de tratamento.
Volume administrado por ponto e objetivo
Projetar - 0,03ml Volumizar - 0,04ml
Hidratar - 0,03m Contornar - pontos vermelhos 0,03 e pontos dourados 0,02ml.
Sempre hidratar 7 a 15 dias antes, fazer revisão em 2 ou 3 semanas.
em cada momento.
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