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SINUMERIK 840D/840Di/810D

Guia de programação Edição 11.2002

Manual de programação ISO


Torneamento

Documentação de usuário
Fundamentos de
programação 1

Comandos para
SINUMERIK 840D/840Di/810D movimentos de eixos 2

Manual de programação ISO


Torneamento Comandos de
controle de movimentos 3

Guia de programação

Comandos
avançados 4

Anexo

Abreviações A

Termos B

Tabela de códigos G C

Validade
MDs e SDs D
Sistema de comando Versão de software
SINUMERIK 840D 6
SINUMERIK 840DE (versão export.) 6 Campos de dados,
SINUMERIK 840D powerline 6 listas E
SINUMERIK 840DE powerline 6
SINUMERIK 840Di 2
SINUMERIK 840DiE (versão export.) 2 Alarmes F
SINUMERIK 810D 3
SINUMERIK 810DE (versão export.) 3
SINUMERIK 810D powerline 6 Literatura G
SINUMERIK 810DE powerline 6

Índice alfabético

Edição 11.2002
DocumentaçãoÒ SINUMERIK
3ls

Histórico de edições

A seguir estão listados breves detalhes desta e de edições anteriores.

O status de cada edição é indicado por um código na coluna ”Observações”.

Código do status de edição na coluna ”Observações”:

A . . . . Documentação nova.
B . . . . Reedição não revisada com novo número de encomenda.
C . . . . Edição revisada com novo nível de edição.
Se modificações foram realizadas na página desde sua última edição,
estas são indicadas pelo novo código de edição no cabeçalho desta página.

Edição Nº de encomenda Observações


02.01 6FC5 298-- 6AC10-- 0BP0 A
12.01 6FC5 298-- 6AC10-- 0BP1 C
11.02 6FC5 298-- 6AC10-- 0KP2 C

Este manual está incluso na documentação disponível em CD-ROM (DOCONCD)


Edição Nº de encomenda Observações
11.02 6FC5 298-- 6CA00-- 0BG3 C

Marcas registradas
SIMATICr, SIMATIC HMIr, SIMATIC NETr, SIROTECr, SINUMERIKr e SIMODRIVEr são marcas
registradas da Siemens. As demais denominações mencionadas nesta publicação são marcas cujo uso
indevido por terceiros constitui em violação dos direitos autorais.

Mais informações estão disponíveis na Internet: No comando podem ser executadas outras funções que não estão
http://www.ad.siemens.de/sinumerik descritas nesta documentação. Porém, não existe nenhuma
obrigação de fornecimento destas funções quando for fornecido um
novo comando ou em caso de assistência técnica.
Esta publicação foi produzida com Interleaf V 7.
Nós controlamos o conteúdo deste documento quanto a sua
A reprodução, divulgação ou uso deste documento e de seu correspondência como hardware e o software descritos. No entanto,
conteúdo está proibida sem a autorização prévia e por escrito. diferenças ainda poderão ser encontradas. As informações contidas
Infratores serão responsabilizados pelos danos. Todos direitos neste documento são revisadas regularmente e as correções
reservados, inclusive direitos criados para a concessão de patente necessárias estarão presentes na próxima edição. Todas sugestões
ou registro de modelo de utilidade ou projeto. de melhoria são bem vindas.
ã
Siemens AG 2001 --2002. Todos direitos reservados.
Sujeito a modificações técnicas sem aviso prévio.

Nº de encomenda6FC5 298 --6AC10 --0KP2 Siemens AG


Impresso na República Federativa da Alemanha
Prefácio

Organização da documentação
A documentação está organizada em 3 partes:
S Documentação geral
S Documentação de usuário
S Documentação do fabricante e de assistência técnica

A quem se destina
Este manual é destinado aos usuários de máquinas-- ferramenta. Ela descreve de-
talhadamente as informações necessárias para o usuário programar o sistema do
comando YASKAWA SIEMENS 840DI.

Escopo padrão
Este guia de programação descreve a funcionalidade do escopo de fornecimento
padrão. Os complementos e as alterações realizadas pelo fabricante da máquina
são documentadas pelo próprio fabricante da máquina.
Informações mais detalhadas sobre outras publicações relacionadas ao YAS-
KAWA SIEMENS 840DI e publicações que servem para todos os comandos SINU-
MERIK (p. ex. interface universal, ciclos de medição ...) podem ser adquiridas com
seu representante Siemens local.
No comando podem ser executadas outras funções que não estão descritas nesta
documentação. Porém, não existe nenhuma obrigação de fornecimento destas
funções quando for fornecido um novo comando ou em caso de assistência
técnica.

Origem
Em contraste à forma de programação do YASKAWA SIEMENS 840DI da Sie-
mens, a programação com o dialeto ISO está baseada principalmente nos coman-
dos SINUMERIK 6T-- B e SINUMERIK 6M-- B, comandos CNC que já saíram de
linha. Porém, a necessidade de compatibilidade de programação no SINUMERIK
6T-- B por parte do fabricante (OEM) e cliente final fez com que a função do dialeto
ISO continuasse sendo desenvolvida.

Aplicabilidade
YASKAWA SIEMENS 840DI SW 2
com os painéis de operação OP010/010S/010C/012/015.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02 v
Prefácio
AChapter 11.02

Outline
Este Guia de programação é destinado aos operadores de máquina qualificados e
com o conhecimento necessário em operações de furação, fresamento e tornea-
mento. Aqui são usados exemplos simples de programação para explicar os co-
mandos e procedimentos que também estão definidos conforme a norma DIN
66025.

Estrutura das descrições


Todos os ciclos e opções de programação foram descritos mantendo uma mesma
estrutura interna, de forma coerente e praticável. Através da organização em
vários níveis de informação torna-- se possível acessar, de forma rápida e precisa,
todas as informações necessárias.

Princípio
Seu comando YASKAWA SIEMENS 840DI foi projetado e construído de acordo
com a mais atual tecnologia disponível, sendo atestado conforme regulamentos e
padrões de segurança.

Equipamento adicional
Os aplicativos dos comandos da SIEMENS podem ser expandidos para apli-
cações dedicadas através da adição de dispositivos, equipamentos e expansões
especiais da SIEMENS.

Pessoal
Somente o pessoal devidamente treinado, autorizado e confiável deverá receber
permissão de operar o equipamento. O comando nunca deverá ser operado,
mesmo que temporariamente, por pessoas que não foram devidamente instruídas
ou treinadas.
As responsabilidades para o pessoal de colocação em funcionamento, de ope-
ração e de manutenção do equipamento deverão ser claramente definidas, e o
cumprimento destas responsabilidades deverá ser monitorado.

Comportamento
Antes do comando ser colocado em funcionamento, certifque-- se de que o Guia de
operação foi lido e entendido pelas pessoas responsáveis. A empresa de ope-
ração também é responsável pelo controle constante do estado técnico geral do
comando (falhas e danos visíveis, comportamento operacional alterado).

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vi SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
11.02 Prefácio

Assistência Técnica
Os serviços de reparação deverão ser executados pelo pessoal devidamente trei-
nado e qualificado em sua área técnica, de acordo com as informações fornecidas
com o Guia de assistência técnica e manutenção. Todos os regulamentos de se-
gurança deverão ser cumpridos.

Aviso
Os itens a seguir deverão ser considerados como de uso incorreto e isentam o
fabricante de qualquer responsabilidade:
Toda aplicação que não esteja de acordo com os os respectivos regulamentos de
uso correto.
Quando o comando não estiver em condições técnicas totalmente corretas, ou
quando ele é operado sem considerar os regulamentos de segurança e as
instruções de prevenção contra acidentes descritos no Manual de Instruções.
Quando falhas que podem comprometer a segurança do equipamento não são
eliminadas antes de ser inicializado o comando.
A execução de toda modificação, ponte e desabilitação de itens do equipamento
do comando fundamentais para uma operação sem falhas, de uso irrestrito e com
segurança ativa e passiva.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02 vii
Prefácio 11.02

Ajudas de pesquisa
Além do índice geral, nós também oferecemos as seguintes informações anexas
para melhor atendê-- lo:
S Índice de abreviações
S Índice de termos
S Tabela de códigos G
S MDs e SDs
S Campos de dados, listas
S Alarmes
S Literatura
S Índice alfabético
Para obter uma lista completa e a descrição dos alarmes do SINUMERIK 840D,
consulte
Literatura: /DA/, Guia de Diagnóstico
Para obter mais informações referentes a colocação em funcionamento e locali-
zação de falhas, consulte

Literatura: /FB/, D1, ”Meios auxiliares de Diagnóstico”

Instruções de segurança
Este manual contém informações que deverão ser observadas para assegurar a
segurança de seu pessoal, assim como proteger o produto e o equipamento co-
nectado. Estas informações estão destacadas no manual por um triângulo de ad-
vertência e são classificadas em função de seu nível de perigo como segue:

Perigo
! indica uma situação de perigo iminente, quando não observada, resultará em
morte ou graves lesões corporais.

Aviso
! indica uma situação de perigo potencial, quando não observada, poderá resultar
em morte ou graves lesões corporais.

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viii SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
11.02 Prefácio

Atenção
! usada com o símbolo de advertência de segurança, indica uma situação de perigo
potencial, quando não evitada, poderá resultar em lesões de pequena ou média
gravidade.

Atenção
usada com o símbolo de advertência de segurança, indica uma situação de perigo
potencial, quando não evitada, poderá resultar em danos materiais.

Aviso
usada com o símbolo de advertência de segurança, indica uma situação de perigo
potencial, quando não evitada, poderá resultar em resultados ou estados
desfavoráveis.

Informação técnica

Marcas registradas
IBMÒ é uma marca registrada da International Business Corporation.
MS-- DOSÒ e WINDOWST são marcas registradas da Microsoft Corporation.

Anotação
Neste documento são usadas as seguintes formas de anotação e abreviação:
S Sinais de interface do PLC - > IS ”nome do sinal” (dados do sinal)
Exemplos:
- IS ”MMC-- CPU1 pronto” (DB10, DBX108.2), isto é, o sinal está armazenado
no bloco de dados 10, byte de dados 108, bit 2.
- IS ”Controle do avanço/fuso” (DB31-- 48, DBB0), isto é, para determinados
fusos/eixos os sinais são armazenados nos blocos de dados de 31 a 48,
byte 0 de bloco de dado.
S Dados de máquina - > MD: MD_NAME (denominação em inglês)
S Dados de ajuste - > SD: SD_NAME (denominação em inglês)
S O caractere ”? ” significa ”corresponde a”.

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Prefácio 11.02

Notas

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x SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
11.02 Índice

Índice

1 Fundamentos de programação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1-15


1.1 Explanações introdutórias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1-15
1.1.1 Modo Siemens . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1-15
1.1.2 Modo de dialeto ISO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1-15
1.1.3 Comutação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1-16
1.1.4 Exibição do código G . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1-16
1.1.5 Número máximo de eixos / nome de eixo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1-16
1.1.6 Seleção do sistema A, B ou C de códigos G . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1-17
1.1.7 Programação de pontos decimais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1-17
1.1.8 Omissão de blocos (/0 a /7) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1-19
1.2 Fundamentos da função de avanço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1-21
1.2.1 Avanço rápido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1-21
1.2.2 Velocidade de corte (Comando F) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1-21
1.2.3 Comutação entre os modos de avanço por minuto para avanço por rotação
(G94/G95) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1-24
2 Comandos de chamada de movimentos de eixos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-27
2.1 Comandos de interpolação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-27
2.1.1 Posicionamento (G00) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-27
2.1.2 Interpolação linear (G01) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-29
2.1.3 Interpolação circular (G02, G03) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-31
2.1.4 Interpolação cilíndrica (G07.1) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-37
2.1.5 Interpolação de coordenadas polares (G12.1, G13.1) . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-39
2.2 Usando a função de rosqueamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-42
2.2.1 Rosqueamento e rosqueamento contínuo (G33) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-42
2.2.2 Rosqueamento contínuo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-45
2.2.3 Rosqueamento de múltiplas entradas (G33) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-47
2.2.4 Rosqueamento de passo variável (G34) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-50
2.3 Retorno ao ponto de referência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-51
2.3.1 Retorno automático ao ponto de referência (G28) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-51
2.3.2 Controle do retorno ao ponto de referência (G27) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-53
2.3.3 Retorno para o segundo ao quarto ponto de referência (G30) . . . . . . . . . . . 2-54
2.4 Recuo da ferramenta (G10.6) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-55
3 Comandos de controle de movimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-57
3.1 O sistema de coordenadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-57
3.1.1 Sistema de coordenadas da máquina (G53) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-58
3.1.2 Sistema de coordenadas da peça (G92) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-59
3.1.3 Resetar o sistema de coordenadas da ferramenta (G92.1) . . . . . . . . . . . . . 3-59
3.1.4 Como selecionar um sistema de coordenadas da peça . . . . . . . . . . . . . . . . 3-60
3.1.5 Como mudar um sistema de coordenadas da peça . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-61
3.2 Definição dos modos de entrada dos valores de coordenadas . . . . . . . . . . 3-64
3.2.1 Definição absoluta/incremental . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-64
3.2.2 Comandos diametrais e radiais para eixo X . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-67
3.2.3 Definição de sistema em polegadas/métrico (G20, G21) . . . . . . . . . . . . . . . 3-68

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02 xi
Índice 11.02

3.3 Comandos de controle de tempo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-69


3.3.1 Tempo de espera (G04) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-69
3.4 Funções de correção da ferramenta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-70
3.4.1 Memória dos dados de correção da ferramenta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-70
3.4.2 Correção da posição da ferramenta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-70
3.4.3 Função de correção do raio da ponta da ferramenta (G40, G41/G42) . . . . . 3-70
3.5 Função de fuso (Função S) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-77
3.5.1 Comando do fuso (comando S de 5 dígitos) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-77
3.5.2 Controle de velocidade superficial constante (G96, G97) . . . . . . . . . . . . . . 3-78
3.5.3 Função de seleção do fuso da ferramenta rotativa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-80
3.6 Função de ferramenta (Função T) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-81
3.7 Funções de diversos (Função M) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-81
3.7.1 Códigos M relacionados à parada (M00, M01, M02, M30) . . . . . . . . . . . . . . 3-81
3.7.2 Códigos M processados internamente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-82
3.7.3 Chamada de macro via função M . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-82
3.7.4 Códigos M de aplicação geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-83
4 Comandos de nível avançado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-85
4.1 Funções de suporte de programa (1) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-85
4.1.1 Ciclos de trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-85
4.1.2 Ciclos múltiplos repetitivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-98
4.1.3 Ciclos de trabalho para usinagem de furos (G80 a G89) . . . . . . . . . . . . . . . 4-115
4.2 Funções de suporte do programa (2) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-126
4.2.1 Modificação do valor de correção da ferramenta
Entrada de dados programáveis (G10) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-126
4.2.2 Função de chamada da subrotina (M98, M99) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-127
4.3 Número de programa de oito dígitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-131
4.4 Funções de suporte de automatização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-132
4.4.1 Função de saltos (G31) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-132
4.4.2 Salto em múltiplos estágios (G31, P1-- P2) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-135
4.5 Programas de macro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-136
4.5.1 Diferenças das subrotinas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-136
4.5.2 Chamada de programa de macro (G65, G66, G67) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-136
4.6 Funções avançadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-143
4.6.1 Ciclo de usinagem de alta velocidade (G05) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-143
4.6.2 Torneamento poligonal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-144
4.6.3 Compressor em modo de dialeto ISO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-146
4.6.4 Modos de comutação para DryRun e níveis de salto . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-147
4.6.5 Programa de interrupção com M96 / M97 (ASUP) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-148
A Abreviações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A-151
B Termos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . B-161
C Tabela de códigos G . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . C-191
C.1 Tabela de códigos G . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . C-191
D Dados de máquina e de ajuste . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . D-195
D.1 Dados de máquina/de ajuste . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . D-195

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xii SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
11.02 Índice

D.2 Dados de máquina específicos de canal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . D-208


D.3 Dados de ajuste específicos de eixo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . D-213
D.4 Dados de ajuste específicos de canal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . D-214
E Campos de dados, listas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . E -217
E.1 Dados de máquina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . E-217
E.2 Dados de ajuste . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . E-220
E.3 Variáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . E-220
F Alarmes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . F-223
G Literatura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . G-225
Comandos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I -237
índice alfabético . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I -239

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02 xiii
Índice 11.02

Notas

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xiv SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
11.02 Fundamentos de programação
1.1 Explanações introdutórias

Fundamentos de programação 1
O capítulo 1 descreve os termos básicos usados na programação e as funções de
avanço.

1.1 Explanações introdutórias

1.1.1 Modo Siemens

Quando o modo Siemens está ativo aplicam-- se as seguintes condições:


S Como padrão no comando são interpretados os comandos G da Siemens. Isto
aplica-- se a todos os canais.
S Não é possível ampliar o sistema de programação da Siemens com funções do
dialeto ISO porque determinadas funções G possuem diferentes significados.
S Os arquivos MD disponíveis para download podem ser usados para comutar o
comando para o dialeto ISO. Neste caso, o sistema inicializa o modo de dialeto
ISO como padrão.

1.1.2 Modo de dialeto ISO

Quando o modo de dialeto ISO está ativo aplicam-- se as seguintes condições:

S Somente os códigos G do dialeto ISO poderão ser programados, os códigos G


da Siemens não.
S Não é possível fazer uma combinação dos códigos do dialeto ISO com os códi-
gos da Siemens em um mesmo bloco NC.
S Não é possível comutar entre o dialeto ISO M e o dialeto ISO T através de co-
mando G.
S Podem ser programadas chamadas de subrotinas Siemens.
S Se forem usadas outras funções Siemens, é necessário passar primeiro para o
modo Siemens.

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Fundamentos de programação 11.02
1.1 Explanações introdutórias

1.1.3 Comutação

Os comandos G a seguir são usados para comutar entre os modos Siemens e


dialeto ISO:
- G290 - Linguagem de programação NC da Siemens está ativa
- G291 - Linguagem de programação NC de dialeto ISO está ativa
A ferramenta, as correções de ferramenta e os deslocamentos do ponto zero
atuais não serão alterados com esta ação.

1.1.4 Exibição do código G

A exibição de códigos G sempre deve ser implementada no mesmo tipo de lingua-


gem (Siemens/Dialeto ISO) como a atual exibição de blocos. Se a exibição de blo-
cos for omitida com DISPLOF, os atuais códigos G continuam sendo exibidos no
tipo de linguagem do bloco ativo.

Exemplo
Os ciclos padronizados da Siemens são chamados usando-- se funções G do
modo de dialeto ISO. DISPLOF é programado no início do ciclo, com o resultado
que os comandos G do dialeto ISO permanecem ativos para a exibição.
PROC CYCLE328 SAVE DISPLOF
N10 ...
...
N99 RET

Procedimento
O programa principal externo chama o ciclo de interface da Siemens. O modo Sie-
mens está selecionado implicitamente na chamada do ciclo de interface.
DISPLOF congela a exibição de blocos durante a chamda do bloco, a exibição de
códigos G permanece em modo externo. Esta exibição é atualizada enquanto o
ciclo Siemens for executado.
O atributo SAVE retorna os códigos G modificados no ciclo de interface para seu
estado original assim que o ciclo de interface for chamado para retornar ao pro-
grama principal.

1.1.5 Número máximo de eixos / nome de eixo

No dialeo ISO T o número máximo de eixos é 8. O nome dos primeiros dois eixos
é fixado para X e Z. Os demais eixos podem ser denominados com Y, A, B, C, U,
V e W.

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1-16 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
11.02 Fundamentos de programação
1.1 Explanações introdutórias

1.1.6 Seleção do sistema A, B ou C de códigos G

O dialeto ISO T distingüe entre os sistemas A, B e C de código G. O sistema B de


código G é o padrão. O sistema de códigos G em uso é selecionado pelo MD
$MN_MM_EXTERN_GCODE_SYSTEM como segue:
$MN_MM_EXTERN_GCODE_SYSTEM = 0: Sistema B de código G
$MN_MM_EXTERN_GCODE_SYSTEM = 1: Sistema A de código G
$MN_MM_EXTERN_GCODE_SYSTEM = 2: Sistema C de código G

Sistema de códigos A
Se o sistema A de código G está ativo, G91 não estará disponível. Neste caso, o
movimento incremental dos eixos X, Y e Z é programado pelos endereços U, V e
W. Os nomes U, V e W não estarão disponíveis para denominar os eixos, resul-
tando em 6 eixos no máximo.
O endereço H é usado para a programação do movimento incremental do eixo C
no sistema A de código G.

Aviso
S Caso não tenha sido observado, o presente manual descreve o sistema B de
código G.
S Para saber as diferenças entre os sistemas A, B e C de código G, veja a lista
de códigos G em anexo.

1.1.7 Programação de pontos decimais

Existem duas formas escritas referentes à interpretação dos valores de progra-


mação sem ponto decimal em modo de dialeto ISO:
S Forma escrita para calculadora
Valores sem pontos decimais são interpretados como mm, polegadas ou graus
S Forma escrita padrão
Os valores sem ponto decimal são multiplicados por um fator de conversão.
A configuração é definida pelo MD 10884, veja o capítulo 4 ”Colocação em funcio-
namento”.
Existem dois fatores de conversão diferentes, IS -B e IS -C. Esta avaliação refere--
se aos endereços X Y Z U V W A B C I J K Q R e F.

Exemplo de um eixo linear em mm:


X 100.5 corresponde ao valor com ponto decimal: 100.5mm
X 1000 forma escrita para calculadora: 1000mm
forma escrita padrão: IS-B: 1000* 0.001= 1mm
IS-C: 1000* 0.0001 = 0.1mm

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Fundamentos de programação 11.02
1.1 Explanações introdutórias

Dialeto ISO de fresamento

Tabela 1-1 Diferentes fatores de conversão para IS-B e IS-C

Endereço Unidade IS-B IS-C


Eixo linear mm 0.001 0.0001
polegada 0.0001 0.00001
Eixo rotativo graus 0.001 0.0001
Avanço F G94 (mm/polegada por min.) mm 1 1
polegada 0.01 0.01
Avanço F G95 (mm/polegada por min.) mm 0.01 0.01
polegada 0.0001 0.0001
Passo de rosca F mm 0.01 0.01
polegada 0.0001 0.0001
Chanfro C mm 0.001 0.0001
polegada 0.0001 0.00001
Raio R, correção de ferramenta G10 mm 0.001 0.0001
polegada 0.0001 0.00001
Q mm 0.001 0.0001
polegada 0.0001 0.00001
Parâmetros de interpolação I, J, K mm 0.001 0.0001
polegada 0.0001 0.00001
G04 X ou U s 0.001 0.001
Ângulo de contorno A graus 0.001 0.0001
Ciclos de furação roscada G74, G84
$MC_EXTERN_FUNCTION_MASK
Bit8 = 0 avanço F como G94, G95
Bit8 = 1 passo de rosca F

Dialeto ISO de torneamento

Tabela 1-2 Diferentes fatores de conversão para IS-B e IS-C

Endereço Unidade IS-B IS-C


Eixo linear mm 0.001 0.0001
polegada 0.0001 0.00001
Eixo rotativo graus 0.001 0.0001
Avanço F G94 (mm/polegada por min.) mm 1 1
polegada 0.01 0.01
Avanço F G95 (mm/polegada por rot.)
$MC_EXTERN_FUNCTION_MASK
Bit8 = 0 mm 0.01 0.01
polegada 0.0001 0.0001

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1-18 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
11.02 Fundamentos de programação
1.1 Explanações introdutórias

Tabela 1-2 Diferentes fatores de conversão para IS-B e IS-C

Endereço Unidade IS-B IS-C


Bit8 = 1 mm 0.0001 0.0001
polegada 0.00000 0.00000
1 1
Passo de rosca F mm 0.0001 0.0001
polegada 0.00000 0.00000
1 1
Chanfro C mm 0.001 0.0001
polegada 0.0001 0.00001
Raio R, correção de ferramenta G10 mm 0.001 0.0001
polegada 0.0001 0.00001
Parâmetros de interpolação I, J, K mm 0.001 0.0001
polegada 0.0001 0.00001
G04 X ou U 0.001 0.001
Ângulo de contorno A 0.001 0.0001
Ciclos de furação roscada G76, G78
$MC_EXTERN_FUNCTION_MASK
Bit8 = 0 avanço F como G94, G95
Bit8 = 1 passo de rosca F
Ciclos de furação roscada G84, G88
$MC_EXTERN_FUNCTION_MASK
Bit9 = 0 G95 F mm 0.01 0.01
polegada 0.0001 0.0001
Bit8 = 1 G95 F mm 0.0001 0.0001
polegada 0.00000 0.00000
1 1

1.1.8 Omissão de blocos (/0 a /7)

Em modo de dialeto ISO, um bloco omitido é representado por ”/”. Este bloco é
omitido (saltado) quando o respectivo nível de omissão está ativo. Um bloco que
for omitido não poderá estar com erros de sintaxe. Níveis de omissão /1 a /9,
possíveis no modo original de dialeto ISO, são mapeados para os níveis de
omissão /0 a /7 da Siemens.
Se o caractere de omissão ”/” for programado sozinho, sem nenhum nível, então
como padrão em modo ISO será ativado o nível 1.
Será gerado um alarme em modo de dialeto ISO se o identificador de omissão
estiver no meio do bloco.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02 1-19
Fundamentos de programação 11.02
1.1 Explanações introdutórias

Aviso
S ”1” pode ser omitido para ”/1”.
S A função opcional de omissão (salto) é processada quando um programa de
peça é carregado no registro de buffer a partir da fita ou da memória. Se a
chave de omissão for para ON depois que o bloco que contém o salto opcional
de blocos for lido, o bloco não será omitido.
S A função opcional de omissão de blocos é desconsiderada para a leitura do
programa (entrada) e operação de exportação (saída).

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1-20 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
11.02 Fundamentos de programação
1.2 Fundamentos da função de avanço

1.2 Fundamentos da função de avanço


Este capítulo descreve a função de avanço que especifica a velocidade de avanço
(distância por minuto/ distância por rotação) de uma ferramenta de corte.

1.2.1 Avanço rápido

O avanço rápido é usado para o posicionamento (G00) e a operação manual de


avanço rápido (RAPID). Em modo de avanço rápido, cada eixo se movimenta com
a velocidade de avanço rápido configurada para cada um dos eixos; a velocidade
de avanço rápido de cada eixo é determinada pelo fabricante da máquina-- ferra-
menta através de parâmetros. Dado que os eixos se movem independentemente
um do outro, os eixos alcançam seus destinos em tempos diferentes. Portanto, o
curso resultante da ferramenta nem sempre é uma linha reta.

1.2.2 Velocidade de corte (Comando F)

A velocidade de avanço com que uma ferramenta deverá ser movimentada em


modo de interpolação linear (G01) ou circular (G02, G03) é designada através de
caracteres de endereço F. O modo de avanço do eixo a ser usado é selecionado
através de códigos G de avanço (G94 ou G95) como indicado na tabela 1-3. Sele-
cione o modo de avanço designando a função G antes de especificar um código F.

Tabela 1-3 Códigos G para velocidade de corte

Código G Função Grupo


G94 Determina modo de avanço por minuto (mm/min) 05
G95 Determina modo de avanço por rotação (mm/rot.) 05

Veja 1.2.3 ”Comutação entre modos de avanço por minuto e avanço por rotação”
para consultar detalhes sobre estes códigos G. O código F é modal e uma vez
designado permanecerá ativo até ser designado outro código F. Se os códigos G
de avanço forem alternados entre G94 e G95, será necessário designar nova-
mente o código F. Se nenhum novo código F for designado, será emitido o alarme
”Nenhuma velocidade de avanço programada”.

Modo de avanço por rotação (G95)


Pode-- se determinar uma velocidade de avanço para uma ferramenta de corte em
função das rotações do fuso (mm/rot., polegadas/rot.) especificando-- se um
número seguido pelo caractere de endereço F.

Nota: O limite superior das velocidades de avanço pode estar limitado pelo sistema do
servomotor e o sistema mecânico. Para a atual faixa de avanços que podem ser
programados, consulte os manuais publicados pelo fabr. da máquina-- ferramenta.

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Fundamentos de programação 11.02
1.2 Fundamentos da função de avanço

Um comando F especificado em modo simultâneo de interpolação linear ou


circular de 2 eixos representa a velocidade de avanço em sentido tangencial.

Exemplodeprogramação(mododeinterpolaçãolinear)

G95 S1000 (r/min);


G91 G01 X60. Z40. F0.5;

Velocidade tangencial
500 mm/min

300 mm/min
+X

400 mm/min

+Z

Fig. 1-1 Comando F em modo simultâneo de interpolação linear de 2 eixos (avanço por
rotação)

Exemplo de programação (modo de interpolação


circular)
Centro
G95 S1000 (r/min);
G91 G03 X ... Z ... I ... F0.2;
200 mm/min

Fx
+X
Fz

+Z

Fig. 1-2 Comando F em modo simultâneo de interpolação circular de 2 eixos (avanço


por rotação)

Aviso
S Um comando F0 gera um erro de entrada.
S Uma velocidade de avanço no sentido do eixo X é determ. pelo valor radial.

Pode-- se determinar uma velocidade de avanço por minuto para uma


ferramenta de corte (mm/min, polegadas/min) especificando-- se um número
seguido pelo caractere de endereço F.

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1-22 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
11.02 Fundamentos de programação
1.2 Fundamentos da função de avanço

Nota: Olimite superiordas velocidadesde avanço pode estarlimitado pelo sistema do servo-
motor e o sistema mecânico. Para a atual faixa de avanços que podem ser programa-
dos, consulte os manuais publicados pelo fabricante da máquina-- ferramenta.

Controle simultâneo de 2 eixos


Um comando F especificado em modo simultâneo de interpolação linear de 2 ei-
xos representa a velocidade de avanço em sentido tangencial.

Exemplo de programação (modo de interpolação linear)

G94;
G91 G01 X60. Z40. F500.;
Velocidade tangencial
500 mm/min

300 mm/min
+X

400 mm/min

+Z

Fig. 1-3 Comando F em modo simultâneo de interpolação linear de 2 eixos (avanço por
minuto)

Aviso
S Um comando F0 gera um erro de entrada.
S Uma velocidade de avanço no sentido do eixo X é determ. pelo valor radial.

Exemplo de programação (modo de interpolação Centro


circular)

G94; 200 mm/min


G91 G03 X ... Z .. I ... F200.;

Fx
+X
Fz

+Z

Fig. 1-4 Comando F em modo simultâneo de interpolação circular de 2 eixos (avanço


por minuto)

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Fundamentos de programação 11.02
1.2 Fundamentos da função de avanço

Aviso
Não especifique um valor negativo para um comando F.

Eixo rotativo e eixo linear


Um comando F especificado em modo de interpolação entre um eixo rotativo e um
eixo linear representa a velocidade de avanço no sentido tangencial.

Exemplo de programação

G94 G91;
G01 Z10. C60. F100.; Velocidade tangencial
100 mm/min

+Z 10 mm

60
+C graus

Fig. 1-5 Comando F na interpolação entre eixo rotativo e eixo linear (avanço por minuto)

1.2.3 Comutação entre os modos de avanço por minuto e avanço por


rotação (G94/G95)

Antes de especificar um comando de avanço (F), deve-- se especificar um código


G que determina se o comando de velocidade de avanço deve ser interpretado
como avanço por minuto ou avanço por rotação. Estes códigos G (G94, G95) são
modais e uma vez especificados permanecem ativos até ser especificado outro
código G. Assim que o código G de determinação do modo de avanço for especifi-
cado, o atual código F será cancelado. Portanto, um código F deverá ser especifi-
cado novamente depois que o modo de avanço for mudado com a definição do
comando G94 ou G95. O estado inicial estabelecido ao ligar-- se a potência é
definido pelo MD 20154, EXTERN_GCODE_RESET_VALUES[4].

Tabela 1-4 MD EXTERN_GCODE_RESET_VALUES[4] e estado


inicial

MD 20154 Código G inicial


MD EXTERN_GCODE_RESET_VALUES[4]=1 G94
MD EXTERN_GCODE_RESET_VALUES[4]=2 G95

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1-24 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
11.02 Fundamentos de programação
1.2 Fundamentos da função de avanço

Modo de avanço por minuto (G94)


Com a especificação do ”G94;”, todos os códigos F especificados depois disso
serão executados em modo de avanço por minuto.

Tabela 1-5 Significado do comando G94

G94 Significado
entrada em mm mm/mín
entrada em polegadas pol/mín

Modo de avanço por rotação (G95)


Com a especificação do ”G95;”, todos os códigos F especificados depois disso
serão executados em modo de avanço por rotação.

Tabela 1-6 Significado do comando G95

G95 Significado
entrada em mm mm/rot
entrada em polegadas pol/rot

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02 1-25
Fundamentos de programação 11.02
1.2 Fundamentos da função de avanço

Notas

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1-26 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
Comandos de chamada de movimentos de
eixos 2
O capítulo 2 descreve os comandos de interpolação, funções de rosqueamento e
de retorno ao ponto de referência.
2.1 Comandos de interpolação
Este capítulo descreve os comandos de posicionamento e os comandos de inter-
polação que controlam o percurso da ferramenta ao longo das funções especifica-
das, tais como linhas retas e arcos.

2.1.1 Posicionamento (G00)

O comando G00 move uma ferramenta em avanço rápido até a posição no


sistema de coordenadas da peça especificada com um comando absoluto ou in-
cremental. No comando absoluto é programado o valor das coordenadas do ponto
final. No comando incremental é programada a distância que a ferramenta é deslo-
cada.

Para chamar o posicionamento são usados os códigos G a seguir.

Tabela 2-1 Código G para posicionamento

Código G Funcionamento Grupo


G00 Posicionamento 01

Formato
G00 X... Z... ;

O posicionamento é executado quando se determina ”G00 X(U)... Z(W)... (C(H)...


Y(V)...);”. O programa avança para o próximo bloco somente quando o número de
pulsos de atraso em função do atraso do servo são controlados depois que a
conclusão da distribuição de pulsos tiver reduzido até o valor permitido.
No modo G00, o posicionamento é executado com velocidade de avanço rápido
no modo de controle simultâneo de 2 eixos. Os eixos que não forem mencionados
no bloco G00 não seão movimentados. Durante o posicionamento, cada eixo
move-- se com sua velocidade de avanço rápido configurada, independentemente
um do outro. A velocidade de avanço rápido é diferente para cada eixo, depen-
dendo da máquina. Para saber as velocidades de avanço rápido de sua máquina,
consulte os manuais publicados pelo fabricante da máquina-- ferramenta.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02 2-27
Comandos de chamada de movimentos de eixos 11.02
2.1 Comandos de interpolação

+X
W

Z U
2

X
+Z

Fig. 2-1 Posicionamento em modo de controle simultâneo de 2 eixos

Aviso
S No modo de posicionamento G00, dado que cada eixo move-- se com diferente
velocidade de avanço rápido, o percurso da ferramenta nem sempre será uma
linha reta. Portanto, o posicionamento deverá ser programado com cuidado de
modo que a ferramenta de corte não colida com a peça ou com o dispositivo
de fixação durante o posicionamento.
S O bloco em que é especificado o comando T deverá conter o comando G00. A
definição do comando G00 é necessária para determinar a velocidade do
movimento do deslocamento que é chamado com o comando T.

G54 X150. Z100. ;


G00 T0101 S1000 M03 ; O G00 determina o a velocidade do
movimento de deslocamento.
(G00) X30. Z5. ; A definição do G00pode ser omitida
desdeque sejaum comandomodal.

+X

5.
Æ30.

+Z

Fig. 2-2 Exemplo de programação

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2-28 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
11.02 Comandos de chamada de movimentos de eixos
2.1 Comandos de interpolação

Modo linear G0
O modo linear G0 tem efeito se o MD $MC_EXTERN_G0_LINEAR_MODE estiver
ativado. Neste caso, todos os eixos programados movem-- se em interpolação li-
near e alcançam sua posição de destino no mesmo instante.

2.1.2 Interpolação linear (G01)

Formato
G01 X... Z... F... ;

Com os comandos do ”G01 X(U)... Z(W)... ( C(H)... Y(V)...) F...;” a interpolação é


executada em modo de controle simultâneo de 2 eixos. Os eixos que não forem
mencionados no bloco G01 não seão movimentados. Para a execução da interpo-
lação linear, deverão ser especificados os comandos a seguir.

Formato de comando
Para executar a interpolação linear, deverão ser especificados os comandos indi-
cados abaixo.
S Avanço
A velocidade de avanço é definida pelo código F. Os eixos são controlados de
modo que a soma de vetores (velocidade tangencial em função do sentido de
movimento da ferramenta) da velocidade de avanço dos eixos indicados será a
velocidade de avanço.

F (mm/min) = ?Fx 2 + Fz 2 + (Fc 2 )


(Fx: Velocidade de avanço no sentido do eixo X)
S Com um código F, a velocidade de avanço é especificada através de avanço
por rotação (mm/rot. ou polegadas/rot.) ou através de avanço por minuto (mm/
min ou polegadas/min).

Aviso
Para o eixo C a velocidade de avanço não pode ser especificada na forma de
avanço por minuto.

S Ponto final
O ponto final pode ser especificado tanto em valores incrementais como abso-
lutos, correspondendo à definição do caracter de endereço ou G90/G91. Para
maiores detalhes, veja 3.2.1, ”Definição absoluta/incremental”.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02 2-29
Comandos de chamada de movimentos de eixos 11.02
2.1 Comandos de interpolação

+X
Pontoprogramado

Z W

U
X 2
Atual posição da ferramenta
+Z

Fig. 2-3 Interpolação linear

Exemplo de programação

G54 X100. Z60.;


G00 T0202 S600 M03;
X35. Z5.;
G01 Z0 F1.;
X60. F0.2; Os eixos sãomovimentados nomododeinterpolaçãolinear G01.

+X

5. Æ60

Æ35
+Z

Fig. 2-4 Exemplo de programação

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11.02 Comandos de chamada de movimentos de eixos
2.1 Comandos de interpolação

2.1.3 Interpolação circular (G02, G03)

Formato
Ao especificar os seguintes comandos em um programa, a ferramenta de corte
move-- se ao longo do arco especificado no plano ZX de modo que a velocidade
tangencial seja igual à velocidade de avanço especificada pelo código F.
G02(G03) X(U)... Z(W)... I... K... (R...) F... ;

Centro
+X
Ponto R
final
Ponto I
inicial
X U
2 2
Z W K Z

+Z

Fig. 2-5 Interpolação circular

Formato de comando
Para executar a interpolação circular, deverão ser especificados os comandos indi-
cados na tabela 2-2.

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Comandos de chamada de movimentos de eixos 11.02
2.1 Comandos de interpolação

Tabela 2-2 Comandos para interpolação circular

Item Endereço Descrição


Sentido de giro G02 Horário (CW)
G03 Anti-- horário (CCW)
Posição do ponto final X (U) Coordenada X do ponto final do
arco (valor diametral)
Z (W) Coordenada Z do ponto final do
arco
Y (V) Coordenada Y do ponto final do
arco
Distância do ponto inicial até o I Distância ao longo do eixo X a par-
centro tir do ponto inicial até o centro do
arco (valor radial)
K Distância ao longo do eixo Z a par-
tir do ponto inicial até o centro do
arco
J Distância ao longo do eixo Y a par-
tir do ponto inicial até o centro do
arco
Raio do arco circular R Distância do centro do arco a partir
do ponto inicial

Sentido de rotação
O sentido de rotação do arco deverá ser especificado da forma indicada na ta-
bela 2-3.

Tabela 2-3 Sentido de rotação

G02 Sentido horário (CW)


G03 Sentido anti-- horário (CCW)

+X

G02

G03

+Z

Fig. 2-6 Sentido de rotação do arco circular

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11.02 Comandos de chamada de movimentos de eixos
2.1 Comandos de interpolação

Ponto final
O ponto final pode ser especificado tanto em valores incrementais como absolutos,
correspondendo à definição do G90 ou G91.
Se o ponto final especificado não estiver no arco especificado, o raio do arco é
gradativamente modificado a partir do ponto inicial até gerar uma espiral de modo
que o ponto final fique no arco especificado.

Exemplo de programação

G01 Z100. X0 F10.;


G03 Z-- 50. K-- 100.; (a) Pontofinalposicionadodentro dacircunferência

100. X

Z
- 50. 0 100.

- 100.

Exemplo de programação

G01 Z50. X0; (b) Ponto final fora da circunferência


G03 Z-- 100. K-- 50.;

50.

Z
- 100. - 50. 0 50.

- 50.

Fig. 2-7 Interpolação com ponto final no arco especificado

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Comandos de chamada de movimentos de eixos 11.02
2.1 Comandos de interpolação

Centro do arco
O centro do arco pode ser especificado de duas formas: definindo a distância do
ponto inicial até o centro do arco ou definindo o raio do arco.

+X Ponto final

Z W Ponto inicial

U
Centro 2
X I
2
K
+Z
R

Fig. 2-8

S Especificando a distância do ponto inicial até o centro.


Independente do modo de dimensionamento (G90 ou G91) definido, o centro
de um arco deverá ser especificado em valores incrementais a partir do ponto
inicial.
S Especificando o raio
Ao definir um arco, é possível especificar o raio usando o endereço R ao invés
da especificação do centro do arco pelos endereços I ou K. Isto é o modo cha-
mado de ”Interpolação circular com definição R”.
Para o arco circular com o ângulo central de 180 graus ou menor, use um valor
R > 0.
Para o arco circular com o ângulo central de 180 graus ou maior, use um valor
R < 0.

Exemplo de programação

G02 X(U) ··· Z(W) ··· R ? ··· F ···;

180_ ou maior

Ponto final

180_ ou menor

R<0

R>0
Ponto inicial

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11.02 Comandos de chamada de movimentos de eixos
2.1 Comandos de interpolação

Fig. 2-9 Interpolação circulação com definição de raio R

Complementações para a interpolação circular


Um arco circular estendido para vários quadrantes pode ser especificado pelos
comandos em um bloco apenas.

Exemplo de programação

G01 Z ··· F ···;


G02 X60. Z-- 46.6 I20. K-- 19.596 F ···;

+X
27.
K

I
R28.
B A
Æ100.

Æ60.

+Z

Fig. 2-10 Interpolação circular em vários quadrantes

Centro do arco (10000, 2700)


Valor I 100 - 60 = 20 mm
2
Valor K – ?282–20 2 = – ? 384 = –19.596 mm

É possível incorporar automaticamente blocos de chanfros e de arredondamento


de cantos entre os seguintes itens:
- Interpolação linear e blocos de interpolação linear
- Interpolação linear e blocos de interpolação circular
- Interpolação circular e blocos de interpolação linear
- Interpolação circular e blocos de interpolação circular

Formato
, C...; chanframento
, R...; arredondamento de cantos

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2.1 Comandos de interpolação

Explanações
Um bloco de chanframento ou de arredondamento de cantos é incorporado sem-
pre que a especificação acima for adicionada no final do bloco que especifica a
interpolação linear (G01) ou a interpolação circular (G02 ou G03). É possível espe-
cificar blocos aplicando o chanfram. e o arredond. de cantos consecutivamente.

Exemplo
N10 G1 X10. Z100. F1000 G18
N20 A140 C7.5
N30 X80. Z70. A95.824, R10

X
(X80, Z70)

(X70, Z50)

95.824 graus
Raio = 10

R1

Chanfro =7,5

140 graus
X31, Z75)

(X10, Z100)

Fig. 2-11 3 linhas retas

Restrições

Modo de dialeto ISO


O endereço C é usado no modo de dialeto ISO tanto como um identificador de
eixo como um identificador para um chanfro no contorno.
O endereço R pode ser um parâmetro de ciclo ou um identificador para o raio em
um contorno.
Para poder distingüir entre estas duas opções, deve-- se colocar uma ”,” na frente
do endereço C ou R quando for programar a definição do contorno.

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2.1 Comandos de interpolação

2.1.4 Interpolação cilíndrica (G07.1)

A função de interpolação cilíndrica permite a programação de usinagem em uma


peça cilíndrica (ranhura em uma peça cilíndrica) da mesma maneira que escrever
um programa em um plano utilizando o sistema de coordenadas cilíndrico desen-
volvido. Estas funções permitem a programação tanto em comandos absolutos
(C, Z) como comandos incrementais (W).
O seguinte comando G é usado para a interpolação cilíndrica.

Tabela 2-4 Códigos G usados para a interpolação cilíndrica

Código G Função Grupo


G07.1 Modo de interpolação cilíndrica 18

Formato
G07.1 C... r ;

Inicia o modo de interpolação cilíndrica (habilita a interpolação cilíndrica).


G07.1 C0 ;

O modo de interpolação cilíndrica é cancelado.

C: O eixo de rotação
r: O raio do cilindro
Especifique G07.1 C... r ; e G07.1 C0 ; em blocos separados.

Aviso
S G07.1 está baseado no opcional TRANSMIT da Siemens. Os dados de
máquina relevantes precisam ser configurados de acordo.
S Para maiores detalhes, veja o manual ”Funções avançadas”, capítulo M1, 2.1
em diante.

Especifique G07.1 em um bloco sem outros comandos. G07.1 é um código G mo-


dal do grupo 18. Uma vez especificado o G07.1, o estado ativo do modo de inter-
polação cilíndrica permanecerá até surgir o comando G07.1 C0. Quando é ligada a
potência ou o NC é resetado, o modo de interpolação cilíndrica é desativado.

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2.1 Comandos de interpolação

Exemplo

Ferramenta Z
de corte

G00 X44.0 C0 ; Posicionamento no ponto inicial do corte


G07.1 C45.0 ;
Modo de interpolação cilíndrica ativo
G01 G42 Z47.5 F100 ;
C60.0 ;
Z32.5 C120.0 ;
C240.0 ;
Programa de usinagem
G03 Z40.0 C249.549 R7.5 ;
G02 Z47.5 C259.099 R7.5 ;
G01 C360.0 ;
Z44.0 ;
G07.1 C0 ; Modo de interpolação cilíndrica
M30 ; desativado

Fig. 2-12 Sistema de coordenadas para interpolação cilíndrica

No modo de interpolação cilíndrica, a reinicialização do programa não é possível.


Se uma reinicialização do programa for acionada a partir de um bloco em modo de
interpolação cilíndrica, será gerado um alarme. Porém, a reinicialização do pro-
grama é permitida para blocos em que estão incluídos blocos do modo de interpo-
lação cilíndrica.

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2.1 Comandos de interpolação

2.1.5 Interpolação de coordenadas polares (G12.1, G13.1)

A função de interpolação de coordenadas polares permite a programação de usi-


nagem que será executada pela combinação do movimento da ferramenta e a ro-
tação da peça em um sistema de coordenadas virtual.
Na usinagem executada pela combinação de um eixo linear e um eixo rotativo, o
eixo rotativo é assumido como um eixo linear que está perpendicular ao eixo li-
near. Ao assumir o eixo rotativo como se fosse um eixo linear, a programação da
usinagem de uma forma qualquer, que é definida pelos eixos linear e rotativo, será
bem simples no sistema de coordenadas retangular. Nesta programação pode-- se
usar tanto comandos absolutos como comandos incrementais.

Formato de programação
Quando se especifica o G12.1, estabelece-- se o modo de interpolação de coorde-
nadas polares e o sistema de coordenadas virtual é selecionado no plano repre-
sentado por um eixo linear e um eixo rotativo, tomando a origem do sistema de
coordenadas absoluto como a origem deste sistema de coordenadas. A interpo-
lação de coordenadas polares é executada neste plano. Note que a interpolação
de coordenadas polares é iniciado quando se especifica o G12.1, assumindo desta
forma a posição atual do eixo rotativo como sendo ”0”.

Aviso
Retorne o eixo rotativo até a origem do sistema de coordenadas absoluto antes de
especificar G12.1.

Características do G12.1 e do G13.1


Os códigos G a seguir são utilizados para ativar e desativar o modo de interpo-
lação de coordenadas polares.

Tabela 2-5 Códigos G usados para ativar e desativar a interpolação de coordenadas


polares

Código G Função Grupo


G12.1 Modo de interpolação de coordenadas po- 21
lares ativado
G13.1 Modo de interpolação de coordenadas po- 21
lares desativado

Especifique G12.1 e G13.1 em um bloco sem outros comandos.

O G12.1 e o G13.1 são códigos G do grupo 21. Uma vez especificado o G12.1, o
modo de interpolação de coordenadas polares permanecerá ativo até que seja
especificado o G13.1. Quando o NC é ligado ou resetado, é ativado G13.1 (modo
de interpolação de coordenadas polares desativado).

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Comandos de chamada de movimentos de eixos 11.02
2.1 Comandos de interpolação

Aviso
S A interpolação de coordenadas polares é baseada no opcional TRACYL da
Siemens. Os dados relevantes da máquina precisam ser config. de acordo.
S Para maiores detalhes, veja o manual ”Funções avançadas”, capítulo M1, 2.2
em diante.

Restrições de seleção
S Não pode ser incorporado um bloco interm. de movimento (chanfros/raios).
S Uma seqüência de bloco de Spline deverá ser concluída.
S A correção do raio da ferramenta deverá estar desativada.
S O Frame que foi ativado antes do TRACYL é desativado pelo comando
(corresponde ao ”Reset de Frame programado” G500).
S Uma limitação de área de trabalho é desativada pelo comando para os eixos
envolvidos pela transformação (corresponde ao WALIMOF programado).
S .Controle de trajetória contínua e arredondamento são interrompidos.
S Os deslocamentos DRF deverão ser desselecionados pelo operador.
S No caso de uma transformação de curvas da superfície cilíndrica com compen-
sação das parede da ranhura (configuração de eixo 2, TRAFO_TYPE_n = 513),
o eixo usado para a correção (TRAFO_AXES_IN_n[3]) deverá ser resetado
para zero (y = 0) de modo que a ranhura seja usinada pela linha de centro da
ranhura programada.

Restrições de desseleção
S Aplicam-- se os mesmos pontos como para a seleção.

Restrições dentro da interpolação de coordenadas polares


S Troca de ferramentas:
Uma troca de ferramentas somente é permitida com correção de raio da ferra-
menta desselecionado.
S Deslocamento do ponto zero:
São permitidas todas instruções que tem referência exclusiva no sistema de
coordenadas básico (deslocamento do ponto zero, correção do raio da ferra-
menta). Em contrapartida ao procedimento da transformação inativa, porém,
um deslocamento do ponto zero modificado com G91 (dimensão incremental)
não é tratado especialmente. O incremento a ser percorrido é avaliado no si-
stema de coordenadas da peça do novo deslocamento do ponto zero, indepen-
dente de qual deslocamento do ponto zero estava ativo no bloco anterior.
S Eixo rotativo:
O eixo rotativo não pode ser programado, pois ele é ocupado por um eixo
geométrico e com isso não poderá ser prog. diretamente como eixo de canal.

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2.1 Comandos de interpolação

Exemplo de programação

Eixo C virtual

Eixo C

Eixo X
Ferramenta de
corte

Exemplo de programação

G291 ;
G94 ;
T0101 ;
G00 X120.0 C0 ; Posicionamento no ponto inicial do
G12.1 ; corte
Mododeinterpolaçãodecoordenadaspolares
G01 G42 X40.0 F100.0 ; ativado
G03 X0 C40.0 I-- 20.0 ; Programa de usinagemutilizando afunção
G01 X-- 25.0 ; de interpolação de coordenadas polares
G03 X-- 40.0 C25.0 K-- 15.0 ;
G01 C0 ;
G03 X20.0 I20.0 ;
G01 G40 X120.0 ;
G13.1 ; Modo de interpolação de coordenadas
M30 ; polares desativado

Fig. 2-13 Sistema de coordenadas para interpolação de coordenadas polares

Aviso
S O modo de interpolação cilíndrica deverá ser desselecionado antes das
correções do raio e do comprimento de ferramenta serem desselecionadas.

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2.2 Usando a função de rosqueamento

2.2 Usando a função de rosqueamento

2.2.1 Rosqueamento e rosqueamento contínuo (G33)

Formato
Sistema A de código G Sistema B de código G Sistema C de código G
G32 G33 G33

Com os comandos do ”G... X (U)... Z (W)... F... ;” é possível executar roscas retas,
roscas cônicas, ou roscas espirais no passo especificado pelo comando F no
ponto especificado pelas coordenadas absolutas (X, Z) ou coordenadas incremen-
tais (U, W).

Sentido do passo da rosca


O sentido do passo da rosca especificado pelo comando F está indicado na tabela
2-6.

Tabela 2-6 Sentido do passo da rosca

Sentido do passo da rosca

(X, Z) a ? 45_ O passo é especificado no sentido do eixo Z.


+X a
a > 45_ O passo é especificado no sentido do eixo X.
+Z

+X

Ponto final

a U X
Z d2 2 2
d1 +Z
W

Ponto inicial
L
(passo)

Fig. 2-14 Rosqueamento

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2.2 Usando a função de rosqueamento

Formatos de programação

G33 X... Z... F... ;


Eixo
X, Z : Ponto final X
Ponto final
F_ : Passo do eixo longitudinal
(sempre programação de raio)
d2
X Z a Ponto inicial
d1

0 Eixo
Z

Fig. 2-15

Exemplo de programação para usinagem de rosca reta (Sistema A de código G)

Passo da rosca L = 5.0 mm


d1 = 5.0 mm
d2 = 3.0 mm
Profundidade do corte por passo
= 1.0 mm
+X
G00 U -42. ;
G32 W -68. F5.0 ;
G00 U 42. ;
W 68. ;
U-44. ; 20.
G32 W-68. ;
G00 U 44. ;
· d2 d1
· +Z

60.

Fig. 2-16 Exemplo de programação para usinagem de rosca reta

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2.2 Usando a função de rosqueamento

Exemplo de programação para usinagem de rosca cônica (Sistema A de código


G)

Passo da rosca L = 4.0 mm


d1 = 3.0 mm
d2 = 2.0 mm
Profundidade do corte por passo
= 1.0 mm

G00 X13.
G32 X38. W-35. F4.0 ;
G00 X60. ;
W35. ;
X11. ;
G32 X36. W-- 35. ;
G00 X60. ;
·
·
+X

Æ60. d2
Æ40.
+Z
d1

Æ15.
30.

Fig. 2-17 Exemplo de programação para usinagem de rosca cônica

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11.02 Comandos de chamada de movimentos de eixos
2.2 Usando a função de rosqueamento

2.2.2 Rosqueamento contínuo

A definição do rosqueamento contínuo é possível desde que o NC possua registro


de buffer. Além disso, as roscas contínuas podem ser usinadas de forma suave
devido ao tempo de pausa bloco-a-bloco ser ”0” nos blocos de comando de ros-
queamento.

Exemplo de programação

G33 X (U) ··· Z (W) ··· F ··· ; A


G33 X (U) ··· Z (W) ··· ; B
G33 X (U) ··· Z (W) ··· ; C
·
·
·

A
B A
C
B

(a) Conexão reforçada de tubo


(b) Rosca sem fim

Fig. 2-18 Rosqueamento contínuo

Aviso
Se a definição do passo da rosca (F) é alterada durante o ciclo de corte, a
precisão do passo é perdida nas transições dos blocos. Portanto, a definição do
passo da rosca não deve ser alterada durante o ciclo de usinagem.
Se é especificado o rosqueamento contínuo, o código M não deverá ser
especificado. Se for especificado um código M, o ciclo é suspenso e o bloco
especificado e o rosqueamento contínuo não poderão ser executados.

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2.2 Usando a função de rosqueamento

Margem para partes de roscas imcompletas (d1, d2)


No início e o no fim do rosqueamento é gerado um erro de passo. Então deve-- se
especificar as margens d1 e d2 nas partes inicial e final do rosqueamento.

+X
d2 d1

+Z

Fig. 2-19 Margens de roscas incompletas

Aviso
Mantenha a velocidade do fuso com o mesmo valor até a usinagem do primeiro fio
de rosca. Se a velocidade do fuso não for mantida constante haverão perdas de
precisão devido ao atraso do servomotor.

Aviso
Durante o rosqueamento são disconsideradas as operações de override e de
controle de avanço.
Se o G33 for especificado no modo G94 (rotação por minuto), será gerado um
alarme.

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2.2 Usando a função de rosqueamento

2.2.3 Rosqueamento de múltiplas entradas (G33)

Sistema A de código G Sistema B de código G Sistema C de código G


G32 G33 G33

O rosqueamento de múltiplas entradas (várias roscas em um passo) é possível


sem deslocar o ponto inicial do rosqueamento. Na operação de rosqueamento, o
avanço do eixo inicia em sincronização com o pulso de ponto inicial ( 1 pulso/ro-
tação) dado pelo encoder integrado no fuso. Portanto, o ponto inicial do rosquea-
mento é sempre o mesmo ponto na circunferência da peça. Na operação de ros-
queamento de múltiplas entradas, o avanço do eixo inicia com a rotação do fuso
em um determinado ângulo após a saída do pulso do ponto inicial dada pelo enco-
der do fuso.

Passo

Fig. 2-20 Rosca de duas entradas

Formato
Com os comandos do ”G... X (U)... Z (W)... F... Q... ;” o fuso gira no ângulo especi-
ficado pelo endereço Q após a saída do pulso do ponto inicial ser dada pelo enco-
der do fuso. Depois o rosqueamento inicia o ponto especificado por X (U) e Z (W)
com o passo especificado por um comando F.

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2.2 Usando a função de rosqueamento

Tabela 2-7 Endereço Q especificado no rosqueamento de


múltiplas entradas

Menor incremento de entrada : 0.001_


Faixa programável : 0 ? B < 360.000

Número de roscas e comando Q


Geralmente os pontos iniciais estão localizados na circunferência da peça; os in-
tervalos destes pontos são calculados dividindo-- se 360_ pelo número de roscas.
Os exemplos de roscas múltiplas (roscas de duas entradas, três entradas e quatro
entradas) estão representados na fig. 2-21.

Ponto inicial do rosqueam. - Ponto inicial do rosqueam. - Ponto inicial do rosqueam. -


Rosca de duas entradas Rosca de três entradas Rosca de quatro entradas

1ª rosca: Sem comando Q 1ª rosca: Sem comando Q 1ª rosca: Sem comando Q


2ª rosca: Q180. 2ª rosca: Q120. 2ª rosca: Q90.
3ª rosca: Q240. 3ª rosca: Q180.
4ª rosca: Q270.

Fig. 2-21 Número de roscas e comandos Q

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2.2 Usando a função de rosqueamento

Ângulo de rotação do fuso a partir do pulso de ponto inicial especificado pelo


comando Q (Sistema A de código G)

Exemplo deprogramação

G00 U ··· ;
G32 W ··· F ··· ;
G00 U ··· ;
W ··· ;
U ··· ;
G32 W ··· ;
RosqueamentodaroscaA
·
·
·
G00 U ··· ; A B
G32 W ··· Q180. ;
G00 U ··· ;
W ··· ;
U ··· ;
G32 W ··· Q180. ;
·
·
· Rosqueamento da roscaB

Fig. 2-22 Ângulo de rotação do fuso a partir do pulso de ponto inicial especificado pelo
comando Q

Aviso
Se um comando Q é especificado para o rosqueamento de múltiplas entradas,
não será possível executar o rosqueamento contínuo.
G33W Q90
G33W ¬ . . . Considerando que a operação seja suspensa neste bloco para
esperar pelo pulso do ponto inicial, não será possível executar o rosqueamento
contínuo.
O ângulo de rotação do fuso a partir do pulso do ponto inicial é especificado
usando um comando Q (0 a 360_) desconsiderando o sentido de rotação do fuso.

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Comandos de chamada de movimentos de eixos 11.02
2.2 Usando a função de rosqueamento

2.2.4 Rosqueamento de passo variável (G34)

Formato
Sistema A de código G Sistema B de código G Sistema C de código G
G34 G34 G34

G34 X... Z... F... K... ;


Com os comandos do ”G34 X (U)... Z (W)... F... K... ;” pode-- se executar roscas de
passo variável; a variação do passo por rotação do fuso é espec. pelo endereço K.

Fig. 2-23 Rosca de passo variável

Tabela 2-8 Limite superior da velocidade de avanço no ponto final

Limite superior
saída em mm 500 mm/rot.
saída em polegadas 50 inch/rot.

S × (F + K + KN) ? velocidade máx. de avanço


2

Velocidade de avanço no ponto final


Especifique os comandos de modo que a velocidade de avanço no ponto final não
seja um valor negativo.

(F + K) 2 + 2KW > 0
2

Aviso
No bloco do rosqueamento contínuo para rosqueamento de passo varíavel, a
distribuição de pulsos de comando é interrompida nas junções entre os blocos.
Se um comando K estiver fora do campo programável, será gerado um alarme.
Se for definido um endereço Q no bloco G34, será gerado um alarme.

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2-50 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
11.02 Comandos de chamada de movimentos de eixos
2.3 Retorno ao ponto de referência

2.3 Retorno ao ponto de referência

2.3.1 Retorno automático ao ponto de referência (G28)

Formato
G28 X... Z... ;
Com os comandos do ”G28 X(U)... Z(W)... (C(H)... Y(V)...);” os eixos controlados
numericamente serão retornados ao ponto de referência. Os eixos são movidos
primeiramente até a posição especificada com uma velocidade de avanço rápida e
depois automaticamente até o ponto de referência. Os eixos não definidos no
bloco G28 não serão retornados ao ponto de referência.
No caso de se utilizar encoders incrementais, antes de se usar o G28 será ne-
cessário realizar um retorno manual até o ponto de referência.

Posição de referência
A posição de referência é uma posição fixa da máquina-- ferramenta através para a
qual a ferramenta é facilmente movimentada através da função de retorno ao
ponto de referência. Por exemplo, a posição de referência é usada como uma po-
sição onde as ferramentas são trocadas automaticamente. Podem ser especifica-
das até quatro posições de referência ajustando as coordenadas no sistema de
coordenadas da máquina pelo MD 34000, REFF_SET_POS.

Exemplo de programação

(G90/G91) G28 X(U) ··· Z(W) ··· (C(H) ···);

Desaceleração LS do eixo Z
+X Ponto de posicionam. interm.
Ponto de referência
Posicionamento (Um ponto fixo na máquina)

Ponto U
inicial 2
X Operação de retorno ao ponto de
W 2 referência
Z
+Z

Fig. 2-24 Retorno ao ponto de referência

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Comandos de chamada de movimentos de eixos 11.02
2.3 Retorno ao ponto de referência

Operação de retorno ao ponto de referência


A operação de retorno ao ponto de referência é uma série de operações em que
os eixos retornam ao ponto de referência depois de ser iniciada manualmente a
operação do retorno ao ponto de referência.
O retorno ao ponto de referência é executado da seguinte forma.
S Após o posicionamento no ponto de posicionamento intermediário B, os eixos
retornam diretamente até o ponto de referência em avanço rápido. Os eixos
podem retornar até o ponto de referência em um tempo menor se comparado à
operação normal de retorno ao ponto de referência que utiliza a chave fim de
curso de desasceleração para cada eixo.
S Mesmo se o ponto B estiver posicionado fora da área permitida para o retorno
ao ponto de referência, a especificação do retorno ao ponto de referência per-
mite que os eixos retornem ao ponto de referência.
S O retorno automático ao ponto de referência somente tem efeito se o retorno
ao ponto de referência for chamado com o G28, e este não influencia a ope-
ração manual de retorno ao ponto de referência.

Aviso
Antes de especificar o comando G28, o modo de correção da posição da
ferramenta e o modo de correção R deverão ser cancelados. Se o comando G28
for especificado sem que estes modos sejam cancelados, eles serão cancelados
automaticamente.

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2-52 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
11.02 Comandos de chamada de movimentos de eixos
2.3 Retorno ao ponto de referência

2.3.2 Controle do retorno ao ponto de referência (G27)

Formato
G27 X... Z... ;

Esta função controla se os eixos são corretamente retornados até o ponto de re-
ferência ao completar o programa de peças criado de modo que o programa inicie
e termine no ponto de referência na máquina através da especificação dos coman-
dos do ”G27 X(U)... Z(W)... (C(H)... Y(V)...);”.

No modo G27 a função controla se os eixos que foram posicionados com a


execução destes comandos em modo de controle simultâneo de 2 eixos encon-
tram-- se realmente no ponto de referência. O posicionamento e o controle não
serão executados para os eixos que não foram especificados neste bloco.

Operação após o controle


Se a posição alcançada após a execução dos comandos no bloco G27 coincide
com o ponto de referência, então será acesa a luz que indica a conclusão do re-
torno ao ponto de referência. A operação automática é executada continuamente
quando todos os eixos especificados estão posicionados no ponto de referência.
Se existir um eixo que não retornou ao ponto de referência, no controle do retorno
ao ponto de referência será indicado um erro (alarme 61816 ”Eixos não referencia-
dos”) e a operação automática será interrompida.

Complementações sobre o controle do retorno ao ponto de referência e outras


operações
S Se for especificado G27 no modo de correção do comprimento da ferramenta,
o posicionamento será feito na posição deslocada pelo valor de correção e o
ponto de posicionamento não coincidirá com o ponto de referência. Antes de
especificar o G27 será necessário cancelar o modo de correção da ferramenta.
Note que a função de correção do comprimento da ferramenta não é cancelada
pelo comando G27.
S O controle do retorno ao ponto de referência não será executado se o G27 for
executado com a máquina boqueada.

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Comandos de chamada de movimentos de eixos 11.02
2.3 Retorno ao ponto de referência

2.3.3 Retorno para o segundo ao quarto ponto de referência (G30)

Formato
G30 Pn X... Z... ;

Com os comandos do ”G30 Pn X(U)... Z(W)... (C(H)... Y(V)...);” os eixos são mo-
vimentados até o P2 (segundo ponto de referência, P3 (terceiro ponto de re-
ferência*) ou P4 (quarto ponto de referência) em modo de controle simultâneo de 3
eixos após o posicionamento no ponto de posicionamento intermediário especifi-
cado. Se for especificado ”G30 P3 U-- 40. W30.;”, os eixos X e Z retornam até o
terceiro ponto de referência. Se o ”Pn” for omitido, será selecionado o segundo
ponto de referência. Os eixos que não forem especificados no bloco G30 não
serão movimentados.

Posições do ponto de referência


A posição de cada ponto de referência é determinada em função do primeiro ponto
de referência. A distância do primeiro ponto de referência para cada um dos quatro
pontos de referência é configurada no dado de máquina a seguir.

Tabela 2-9 Pontos de referência

Segundo ponto de referência REFP_SET_POS[1]


Terceiro ponto de referência REFP_SET_POS[2]
Quarto ponto de referência REFP_SET_POS[3]

Complementações sobre os comandos de retorno para o segundo ao quarto


ponto de referência
S Para saber os pontos considerados na execução do G30, consulte os anexos
em 2.3.1, ”Retorno automático ao ponto de referência (G28)”.
S Para a execução do G30, o retorno ao ponto de referência deverá estar com-
pleto após o Power On, seja manualmente ou com a execução do G28. Se um
eixo para o qual o retorno ao ponto de referência não foi concluído e este está
incluído nos eixos especificados no bloco G30, será gerado o alarme 61816
”Eixos não referenciados”.

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2-54 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
11.02 Comandos de chamada de movimentos de eixos
2.4 Recuo da ferramenta (G10.6)

2.4 Recuo da ferramenta (G10.6)


Para substituir a ferramenta danificada durante a usinagem ou para controlar o
estado da usinagem, a ferramenta poderá ser retirada da peça. De fato, pode-- se
iniciar uma seqüência específica da máquina. Para tanto, consulte a documen-
tação do fabricante da máquina-- ferramenta para obter mais detalhes.

Formato
G10.6 X... Z... ; Ativação
G10.6 ; Desativação
X, Z :
Em modo incremental, distância de recuo da posição em que o sinal de recuo é
ativado. Em modo absoluto, distância de recuo para uma posição absoluta .

Aviso
! O eixo de recuo e a distância de recuo especificada em G10.6 precisa ser
modificada em um bloco apropriado e em função da figura a ser usinada. Tenha
muito cuidado ao especificar a distância de recuo;
Uma distância incorreta de recuo poderá provocar danos à peça, à máquina e à
ferramenta.

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Comandos de chamada de movimentos de eixos 11.02
2.4 Recuo da ferramenta (G10.6)

Notas

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2-56 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
Comandos de controle de movimento 3
O capítulo 3 descreve o procedimento usado para ajustar e selecionar o sistema
de coordenadas e a programação para o controle do movimento de uma ferra-
menta de corte.

3.1 O sistema de coordenadas


Uma posição de ferramenta é claramente determinada pelas coordenadas de um
sistema de coordenadas. Estas coordenadas são definidas pela programação dos
eixos. Por exemplo, se são envolvidos 3 eixos na programação como X, Y e Z, as
coordenadas são especificadas como:
X... Z...
O comando acima é chamado uma palavra de dimensão.

+X Posição da ponta
da ferramenta

Z
X
2
Ponto zero
+Z

Fig. 3-1 Posição da ferramenta especificada por X... Z...

Os três sistemas de coordenadas a seguir são usados para determinar as coorde-


nadas:
1. Sistema de coordenadas da máquina
Sistemas A, B e C de código G: G53
2. Sistema de coordenadas da peça
Sistema A de código G: G50
Sistemas B e C de código G: G92
3. Sistema de coordenadas local
Sistemas A, B e C de código G: G52

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02 3-57
Comandos de controle de movimento
AChapter 11.02
3.1 O sistema de coordenadas

3.1.1 Sistema de coordenadas da máquina (G53)

O ponto zero da máquina representa o ponto que é específico de uma máquina e


serve como o ponto de referência da máquina. O fabricante de máquina-- ferra-
menta determina um ponto zero para cada máquina-- ferramenta. Um sistema de
coordenadas da máquina consiste em um sistema de coordenadas tendo como
origem o ponto zero da máquina.

Um sistema de coordenadas que tem o ponto zero da máquina ajustado com sua
origem é chamado de sistema de coordenadas da máquina. Após o Power On, o
sistema de coordenadas da máquina é restabelecido ao usar o retorno manual ao
ponto de referência. Uma vez ajustado, o sistema de coordenadas da máquina
permanece inalterado até o Power Off.

Formato
G53 X... Z... ;
X, Z ; palavra de dimensão absoluta

Como selecionar um sistema de coordenadas da máquina (G53)


Uma vez definida uma posição nos limites das coordenadas da máquina, a ferra-
menta será movimentada até esta posição em avanço rápido. G53 é um código G
ocorrente. Com isso qualquer comando baseado no sistema de coordenadas da
máquina somente terá efeito no bloco em que está o G53. O comando G53 de-
verá ser determinado com valores absolutos. Programa o movimento em um si-
stema de coordenadas da máquina e baseado no G53 tantas vezes até que a fer-
ramenta alcance a posição específica da máquina.

Cancelar a função de correção


Quando o comando G53 é especificado, deve-- se cancelar a correção do raio da
ponta da ferramenta e a correção da ferramenta.

Especificação G53 logo após o Power On


Deve-- se executar pelo menos um retorno manual ao ponto de referência após o
Power On, pois o sistema de coordenadas da máquina deverá ser estabelecido
antes de se determinar o comando G53.
Isto não é necessário se existem um detector de posição absoluta instalado.

Referência
Um sistema de coordinadas da máquina é estabelecido sempre que for executado
o retorno manual ao ponto de referência após o Power On, de modo que o ponto
de referência está nas coordenadas do MD 34100, REFP_SET_POS.

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3-58 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
11.02 Comandos de controle de movimento
3.1 O sistema de coordenadas

3.1.2 Sistema de coordenadas da peça (G92)

Antes de ser iniciada a usinagem deve-- se estabelecer um sistema de coordena-


das para a peça, chamado de sistema de coordenadas da peça. Este capítulo
descreve os diversos métodos para ajustar, selecionar e mudar um sistema de
coordenadas da peça.

Como selecionar um sistema de coordenadas da peça


Os dois métodos a seguir podem ser usados para ajustar um sistema de coorde-
nadas da peça:
1. Usando G92 (G50 em sistema A de código G) no programa
2. Manualmente usando o painel HMI

Formato
G92 (G50) X... Z... ;

Explanações
O sistema de coordenadas para a peça é ajustado de modo que um ponto na fer-
ramenta, por exemplo, que a ponta da ferramenta seja considerada como posicio-
nada para determinadas coordenadas. Assumindo que ”X.. Z...” sejam valores de
comando incremental, o sistema de coordenadas de trabalho é definido de modo
que a atual posição da ferramenta seja idêntico com a soma dos valores incre-
mentais especificados e as coordenadas da posição anterior da ferramenta.

3.1.3 Resetar o sistema de coordenadas da ferramenta (G92.1)

Com G92.1 X.. (Sistema A do código G: G50.3 P0) pode-- se resetar um sistema
de coordenadas deslocado antes de deslocá-- lo. Com isso o sistema de coordena-
das da peça é resetado para o sistema de coordenadas que é definido pelos des-
locamentos ajustáveis do ponto zero (G54 – G59). Se nenhum deslocamento
ajustável do ponto zero estiver ativo, então o sistema de coordenadas da peça
será passado para o ponto de referência. G92.1 reseta deslocamentos que foram
executados pelo G92 ou G52. Somente serão resetados os eixos que foram pro-
gramados.
Exemplo 1:

N10 G0 X100 Y100 ;exibição: WCS: X100 Y100 MCS: X100 Y100
N20 G92 X10 Y10 ;exibição: WCS: X10 Y10 MCS: X100 Y100
N30 G0 X50 Y50 ;exibição: WCS: X50 Y50 MCS: X140 Y140
N40 G92.1 X0 Y0 ;exibição: WCS: X140 Y140 MCS: X140 Y140

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Comandos de controle de movimento 11.02
3.1 O sistema de coordenadas

Exemplo 2:
N10 G10 L2 P1 X10 Y10
N20 G0 X100 Y100 ;exibição: WCS: X100 Y100 MCS: X100 Y100
N30 G54 X100 Y100 ;exibição: WCS: X100 Y100 MCS: X110 Y110
N40 G92 X50 Y50 ;exibição: WCS: X50 Y50 MCS: X110 Y110
N50 G0 X100 Y100 ;exibição: WCS: X100 Y100 MCS: X160 Y160
N60 G92.1 X0 Y0 ;exibição: WCS: X150 Y150 MCS: X160 Y160

3.1.4 Como selecionar um sistema de coordenadas da peça

Como descrito abaixo, o usuário pode escolher entre sistemas pré-- definidos de
coordenadas da peça.
1. G92 (G50)
Uma vez selecionado o sistema de coordenadas da peça, no sistema de coor-
denadas serão usados os comandos absolutos.
2. Seleção do ajuste prévio do sistema de coordenadas da peça através do painel
HMI.
Um sistema de coordenadas da peça pode ser selecionado com definição de
códigos G do G54 até G59, e G54 P{1...100}.
Os sistemas de coordenadas da peça são ajustados após o retorno ao ponto
de referência depois do Power On. O sistema padrão de coordenadas da peça
após o Power On é o G54.

Exemplos

G56 G00 X120.0 Z50.0 ;


X
Sistemadecoordenadas dapeça3(G56)

120.0

50.0 Z

Fig. 3-2 Sistema de coordenadas da peça G56

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3-60 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
11.02 Comandos de controle de movimento
3.1 O sistema de coordenadas

3.1.5 Como mudar um sistema de coordenadas da peça

Ao alterar um deslocamento externo do ponto zero da peça ou um deslocamento


normal do ponto zero da peça, o sistema de coordenadas da peça determinado
por G54 até G59 assim com o G54 P{1 ... 100} também é alterado.
Para poder alterar um deslocamento externo/normal do ponto zero da peça, exi-
stem dois métodos disponíveis.

1. Especificando-- se os dados via painel HMI


2. Pelo comando de programa G10 ou G92

frame progr. G52 NV


$P_BFRAME G51 escala

frame ajustável G54 - G59 NV


$P_UIFR G54 P1..100 NV

Frames básicos específicos de canal


$P_CHBFRAME[3]G68 3DRot

$P_CHBFRAME[2]G68 2DRot / 3DRot

$P_CHBFRAME[1]G51.1 espelhamento no eixo progr.

$P_CHBFRAME[0]G92 deslocamento
$P_CHBFRAME[0]EXOFS

Fig. 3-3 Sistema de coordenadas de dialeto ISO

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Comandos de controle de movimento 11.02
3.1 O sistema de coordenadas

Formato
Mudar com G10:

G10 L2 Pp X... Z... ;


p=0: Valor de deslocamento externo do ponto zero da peça (EXOFS)
p=1 to 6: O valor do deslocamento do ponto zero da peça corresponde ao
sistema de coordenadas da peça G54 a G59

X, Z: Para um comando absoluto (G90), deslocamento do ponto zero da


peça para cada eixo.
Para um comando incremental (G91), valor a ser adicionado ao
deslocamento do ponto zero da peça para cada eixo (a soma é
ajustada como o novo deslocamento).
G10 L20 Pp X... Z... ;
p=1 to 100: O valor do deslocamento do ponto zero da peça corresponde ao
sistema adicional de coordenadas da peça G54 P1 ... P100
IP: Para um comando absoluto (G90), deslocamento do ponto zero da
peça para cada eixo.
Para um comando incremental (G91), valor a ser adicionado ao
deslocamento do ponto zero da peça para cada eixo (a soma é
ajustada como o novo deslocamento).
Mudar com G92
G92 X... Z... ;

Explanações
Mudar o sistema de coordenadas da peça com G10
Todo sistema de coordenadas da peça pode ser mudado separadamente através
do comando G10.

Mudar o sistema de coordenadas da peça com G92


Um sistema de coordenadas da peça (selecionado com um comando do G54 ao
G59 e G54 P{1 ...100}) é comutado para um novo sistema de coordenadas da
peça especificando-- se G92 X... Z.... Deste modo a atual posição da ferramenta é
adaptada às coordenadas especificadas. Se X, Z, for um valor de comando incre-
mental, o sistema de coordenadas de trabalho é definido de modo que a atual po-
sição da ferramenta seja idêntico com a soma dos valores incrementais especifi-
cados e as coordenadas da posição anterior da ferramenta (mudança do sistema
de coordenadas). Subseqüentemente, o valor da mudança do sistema de coorde-
nadas é adicionado para cada valor individual de deslocamento do ponto zero da
peça. Em outras palavras, todos os sistemas de coordenadas da peça são siste-
maticamente mudados pelo mesmo valor.

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3-62 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
11.02 Comandos de controle de movimento
3.1 O sistema de coordenadas

Exemplo

X X’ G55 sistema de coordenadas da peça

150 90 Posiçãodaferramenta

60 A Z’ Novosistemadecoordenadas dapeça
90
Z Sistemaoriginal decoordenadas dapeça
100 190

Fig. 3-4 Ajuste do sistema de coordenadas com valores incrementais (Sistema A de


código G)

Nota
Os Frames da Siemens e os sistemas de coordenadas da peça em dialeto ISO
são usados em uma área de armazenamento comum. Em outras palavras, a mu-
dança de um Frame em modo Siemens terá efeito sobre o respectivo sistema de
coordenadas da peça em modo de dialeto ISO.

Modo do dialeto ISO Modo Siemens


G54 G54
G55 G55
G56 G56
G57 G57
G58 G505
G59 G506
G54 P1 ... 48 G507 ... G554
G54 P49 ... !00 G ...
G92 Frame básico

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Comandos de controle de movimento 11.02
3.2 Definição dos modos de entrada dos valores de coordenadas

3.2 Definição dos modos de entrada dos valores de coorde-


nadas
Este capítulo descreve os comandos usados para especificar as coordenadas.

3.2.1 Definição absoluta/incremental

Os dados de movimento dos eixos especificados seguem um endereço de eixo


que determina a distância de movimento do eixo em valores incrementais ou abso-
lutos.

Usando os endereços X, Z, C, Y, U, W, H e V é possível usar tanto valores incre-


mentais como absolutos.

Formato do comando
S Comandos absolutos
Para especificar a distância de movimento do eixo em valores absolutos, use
os endereços X, Y e C.
Exemplo: X... Z... C... ;
S Comandos incrementais
Para especificar a distância de movimento do eixo em valores incrementais,
use os endereços U, W e H.
Exemplo: U... W... H... ;
S Uso de comandos incrementais e absolutos no mesmo bloco
É permitido o uso tanto de valores incrementais como absolutos no mesmo
bloco.
Exemplo: X... W... ;
U... Z... ;
Se os endereços que representam o mesmo eixo são especificados no bloco
com ”X... U... ;”, terá efeito o endereço que especificado depois.
Estes códigos G determinam se os valores dimensionais especificados se-
guindo um endereço de eixo são dados em forma absoluta ou incremental.

Tabela 3-1 Comandos absolutos e incrementais e significado

Endereço Valor do comando Significado (descrição)


X Absoluto Valor diametral Posição no sentido do eixo
X
Z - Posição no sentido do eixo
Z
C - Posição no sentido do eixo
C

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11.02 Comandos de controle de movimento
3.2 Definição dos modos de entrada dos valores de coordenadas

Tabela 3-1 Comandos absolutos e incrementais e significado, continued

Endereço Valor do comando Significado (descrição)


Y - Posição no sentido do eixo
Y
U Valor incre- Valor diametral Distância de movimento no
mental sentido do eixo X
W - Distância de movimento no
sentido do eixo Z
H - Distância de movimento no
sentido do eixo C
V - Distância de movimento no
sentido do eixo Y
I Valor incre- Valor radial Componente do sentido do
mental eixo X da distância até o
centro do arco visto pelo
ponto inicial do arco
K - Componente do sentido do
eixo Z da distância até o
centro do arco visto pelo
ponto inicial do arco
J - Componente do sentido do
eixo Y da distância até o
centro do arco visto pelo
ponto inicial do arco
R Valor incre- - Definição direta do raio do
mental arco

Quando é especificado um valor diametral para endereços X e U, a atual distância


de movimento do eixo será a metade do valor especificado.

+X

U3
2

X3
2 U2
2
X2
2
X1 U1
2 2
+Z
W1 W2 W3
Z1
Z2
Z3

Fig. 3-5 Valores de coordenadas absolutas e incrementais

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Comandos de controle de movimento 11.02
3.2 Definição dos modos de entrada dos valores de coordenadas

Uso do G90 e G91 (Sistemas B e C de código G)

Tabela 3-2 Função dos comandos G90 e G91

Código G Função Grupo


G90 Definição absoluta 03
G91 Definição incremental 03

Tabela 3-3 Endereços válidos para definicação G90/G91

Endereço Comando G90 Comando G91


X, Z, C, Y Absoluto Incremental
U, W, H, V Incremental Incremental

Exemplo: Comos comandosdo ”G91 G00 X40.Z50.;” oscomandos de movimento doseixos


são executados como comandos incrementais.

Dados auxiliares para interpolação circular


Os dados auxiliares de interpolação circular I. J, K e R sempre são interpretados
como comandos incrementais.

Aviso
Isto não permite especificar G90 e G91 no mesmo bloco. Se forem especificados
os dois códigos G no mesmo bloco, terá efeito o que for especificado por último.
Por exemplo, se os comandos do ”G01 G90 X80. G91 Z60.;” forem especificados
em um bloco, o G91 que for especificado depois é que terá efeito e todos os
comandos de movimento de eixos (X80. e Z60.) serão interpretados como
comandos incrementais.

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3-66 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
11.02 Comandos de controle de movimento
3.2 Definição dos modos de entrada dos valores de coordenadas

3.2.2 Comandos diametrais e radiais para eixo X

Para especificar comandos do eixo X, são usados endereços X ou U e as di-


mensões são especificadas normalmente em valores diametrais.

+X +X

U
2 U
X2 X2
X1 X1
+Z +Z

(a) Definição diamétrica (b) Definição radial

Fig. 3-6 Valores das coordenadas

Tabela 3-4 Uso de definição diamétrica e radial

Item Definição diamétrica Definição radial


Comando de endereço X Valor diametral Valor radial
Comando de endereço U Valor incremental Valorincremental radial
diamétrico
Exibição da posição do eixo X Valor diametral
Deslocamento da posição da ferra- Valor diametral
menta
Dados de coordenadas da ferramenta Valor diametral
para sistema de coordenadas da ferra-
menta
Valor da ponta R Valor radial
Velocidade de avanço F no sentido do Valor radial/rot., valor radial/mm
eixo X
Definição de raio para interpolação cir- Valor radial
cular (I, K, J, R)
G90 a G94, G70 a G76 Valor radial
Parâmetros de chanframento, arredon-
damento, chanframento múltiplo

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02 3-67
Comandos de controle de movimento 11.02
3.2 Definição dos modos de entrada dos valores de coordenadas

3.2.3 Definição de sistema em polegadas/métrico (G20, G21)

É possível selecionar a unidade das dimensões entre dados em ”mm” e ”polega-


das”. Para esta seleção são usados os códigos G a seguir.

Tabela 3-5 Códigos G para seleção da unidade das dimensões

Código G Função Grupo


G20 (G70, sist. C de cód. G) Entradas em sistema de 06
”polegadas”
G21 (G71, sist. C de cód. G) Entradas em sistema de 06
”mm”

Formato do comando
G20 (G70) e G21 (G71) devem ser especificados no início de um programa em
um bloco sem mais nenhum outro comando. Quando os códigos G que selecio-
nam a unidade de dimensão forem executados, são processados os seguintes
valores na unidade de dimensão selecionada: programas subseqüentes, desloca-
mento, uma parte dos parâmetros, uma parte da operação manual e a exibição.

Complementações sobre os comandos de definição da unidade das dimensões


Um parâmetro é usado para selecionar ”polegadas/mm”. Para isso o estado é de-
terminado por esta configuração deste parâmetro quando a potência é ligada.
Se o sistema de unidade das dimensões deverá ser comutado durante a execução
de um programa, o deslocamento da posição da ferramenta e a correção da ponta
R deverão ser cancelados antes de se comutar este sistema de uniadades das
dimensões.
Depois de comutar o sistema de unidade das dimensões entre G20 e G21, deve--
se executar os passos a seguir.

S Configure o sistema de coordenadas antes de especificar os comandos de mo-


vimento dos eixos.
S Se os dados de posição são exibidos em um sistema de coordenadas da peça,
ou quando se usa uma unidade de exibição de dados de posição, resete os
dados atuais de posição para ”0”.
Os valores de correção da ferramenta armazenados na memória são tratados de
diferentes maneiras entre os modos G20 e G21.

Tabela 3-6 Valores de correção da ferramenta nos modos G20 (G70) e G21
(G71)

Valor de correção armaze - no modo G20 (G70) no modo G21 (G70)


nado (sistema em polegadas) (sistema em mm)
150000 1.5000 inch 15.000 mm

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3-68 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
11.02 Comandos de controle de movimento
3.3 Comandos de controle de tempo

3.3 Comandos de controle de tempo

3.3.1 Tempo de espera (G04)

É possível suspender a execução dos comandos de movimento dos eixos especi-


ficados no próximo bloco pelo tempo (período) de espera especificado.

Formato
G04 X...; ou G04 P...;
X: Tempo de espera (representado em pontos decimais)
P: Tempo de espera (representado números inteiros)
Existem dois métodos diferentes para executar o tempo de espera programado:
MD $MC_EXTERN_FUNCTION_MASK
Bit2 = 0: Tempo de espera sempre em segundos [s]
Bit2 = 1: Tempo de espera em segundos (modo G94) ou rotações do fuso (modo
G95)

A execução dos comandos programados é suspensa pelo período em modo de


avanço por minutos (G94) e um número de rotações do fuso em modo de avanço
por rotações (G95) determinado pelo endereço X ou P através da especificação
do G04 X...; ou G04 P...:

O bloco usado para determinar o tempo de espera não permite conter comandos
além do comando G04.

Exemplo
G94 G04 X1000 ;

Forma padrão de escrita: 1000 * 0.001 = 1s de espera


Forma de escrita para calculadora: 1000s de espera
G95 G04 X1000 ;
Forma padrão de escrita: 1000 * 0.001 = 1 rot. de espera
Forma de escrita para calculadora: 1000 rot. de espera
O uso da forma padrão de escrita ou a forma de escrita para calculadora é defi-
nido pelo MD
EXTERN_FLOATINGPOINT_PROG.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02 3-69
Comandos de controle de movimento 11.02
3.4 Funções de correção da ferramenta

3.4 Funções de correção da ferramenta


Estão disponíveis as três seguintes opções de função de correção: correção da
posição da ferramenta, correção da ponta R e a correção do raio da ferramenta.

3.4.1 Memória dos dados de correção da ferramenta

A área da memória onde os dados das funções de correção e os ajustes do si-


stema de coordenadas é chamada de memória dos dados de correção da ferra-
menta.

3.4.2 Correção da posição da ferramenta

A função de correção da posição da ferramenta adiciona o valor de correção ao


valor das coordenadas especificado em um programa quando o número da cor-
reção é especificado e move a ponta R até a posição obtida pela adição.

3.4.3 Função de correção do raio da ponta da ferramenta (G40,


G41/G42)

Dado que a ponta de uma ferramenta é redonda, os rebaixos e ressaltos das usi-
nagens de inclinações e de arcos somente com a função de correção da posição
da ferramenta não são satisfatórios. A forma como ocorrem estes problemas está
representada na fig. 3-7. A correção do raio da ponta da ferramenta chamada pelo
G41 e G42 corrigem um erro de acabamento da forma programada da peça.

TrajetóriadocentrodapontaR semcorreção

Trajetória do centro da ponta R com correção

Rebaixo (parte não usinadaà


esquerda) Ponta da ferramenta
Forma obtida sem usar a função
de correção da ponta R Centro da ponta R
Forma programada Ponta R
(também a forma obtida com o uso da
função de correção da ponta R) Pontaimagináriadaferramenta

Fig. 3-7 Função de correção do raio de corte

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3-70 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
11.02 Comandos de controle de movimento
3.4 Funções de correção da ferramenta

Valor de correção da ponta R


O termo ”Valor de correção da ponta R” significa a distância da ponta da ferra-
menta até o centro da ponta R.
S Ajuste do valor de correção da ponta R
Para o valor de correção da ponta R, ajuste o raio do círculo da ponta da ferra-
menta sem sinal.

Ferramenta

R R

Ponta imaginária da ferramenta

Fig. 3-8 Ajuste do valor de correção da ponta R e ponta imaginária da ferramenta

Definição da posição da ponta imaginária da ferramenta (ponto de controle)


S Memória de ponto de controle
A posição da ponta imaginária da ferramenta vista do centro da ponta R é re-
presentada usando-- se um número de 1 dígito, 0 até 9. Este é chamado de
ponto de controle. O ponto de controle deverá ser escrito previamente na
memória do NC com os dados da ferramenta.

+X
2 6 1

7 0 5
+Z
9 Centro
da
pontaR

3 8 4

Fig. 3-9 Ponto de controle

+X

Ponto de controle 0 a 9 para


ponta imaginária
R R
+Z

Pontodecontrole3parapontaimaginária

Fig. 3-10 Exemplo de ajuste do ponto de controle

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02 3-71
Comandos de controle de movimento 11.02
3.4 Funções de correção da ferramenta

Pontos de controle e programas


Quando são usados os pontos de controle 1 a 8, a posição da ponta deverá ser
usada como referência para escrever o programa. Escreva o programa depois de
ajustar um sistema de coordenadas.

Centro da ponta R
Centroda pontaR R
R
Pontaimaginária
da ferramenta
Pontaimagináriadaferramenta
Movimentos da Movimentos da
Ponta ponta imaginária
imaginária da ponta imaginária
da ferramenta da ferramenta
ferramenta
= Forma pro-- Ponta
Parte não Forma programada imaginária da
gramada Forma programada
usinada à esqu. ferramenta
(a) Programa sem correção da ponta R (b) Programa com correção da ponta R
A ponta imaginária da ferramenta segue a A correção da ponta R desloca a trajetória
forma programada, causando ressaltos e da ferramenta da forma programada
rebaixos em inclinações e arcos. para eliminar os ressaltos e rebaixos.

Fig. 3-11 Programa e movimentos da ferramenta para pontos de controle 1 a 8

Quando são usados os pontos de controle 1 a 9, o centro da ponta R deverá ser


usado como referência para escrever um programa. Escreva o programa depois
de ajustar um sistema de coordenadas. Se a função de correção da ponta R não
for usada, a forma do programa deverá ser diferente da forma a ser usinada.

Centro da ponta R Centro da


R (ponta imagináriada R ponta R
ferramenta) (ponta imaginária
da ferramenta)
Movimentos
Movimentosdo do centro da
centro da pontaR ponta R

Forma
Forma programada
programada
(a) Programa sem correção da ponta R (b) Programa com correção da ponta R
O centro da ponta R segue a forma programada. Como no programa (b) na fig. 3-11, será feita a
Portanto,seosistemadecoordenadas estáajustado correção apropriada para acabar a forma com
com o centro da ponta R, a forma a ser programada precisão e sem ressaltos e rebaixos.
deverá ser diferente da forma a ser usinada.

Fig. 3-12 Programa e movimentos da ferramenta para pontos de controle 0 a 9

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3-72 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
11.02 Comandos de controle de movimento
3.4 Funções de correção da ferramenta

Comandos de correção da ponta R


S Definição do valor de correção da ferramenta
O valor de correção da ferramenta é chamado pelo comando T.
S Definição da função ativa da correção do raio da ferramenta
Para ativar ou desativar a função de correção do raio da ponta da ferramenta
use os códigos G a seguir.

Tabela 3-7 Códigos G para ativar ou desativar a função de correção do raio da


ferramenta

Código G Função Grupo


G40 Cancela a correção do raio da ferramenta 07
G41 Correção do raio da ponta da ferramenta, esquerda 07
(centro da ponta R está no lado esquerdo)
G42 Correção do raio da ponta da ferramenta, direita 07
(centro da ponta R está no lado direito)

G40 e G41/G42 são códigos G modais no grupo 07, uma vez especificado um
destes códigos G, este permanecerá ativo até ser especificado outro código G.
Quando é ligada a potência ou o NC é resetado, o modo G40 é ativado.
Para entrar no modo de correção do raio da ponta da ferramenta, especifique G41
ou G42 com um código T.

+X
Correçãoàdireita(G42)

Correção à esquerda(G41)

+Z

Fig. 3-13 Definição do sentido de correção do raio da ponta ferramenta

O sentido de correção do raio da ponta da ferramenta pode ser alterado entre ”di-
reito” e ”esquerdo” especificando-- se G41 ou G42 durante a executação de um
programa. Isto não é necessário para cancelar o modo de correção da ponta R
especificando-- se o G40 ou desselecionando a ferramenta antes de comutar o
sentido da correção. Para cancelar o modo de correção do raio da ponta da ferra-
menta especifique G40.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02 3-73
Comandos de controle de movimento 11.02
3.4 Funções de correção da ferramenta

Esboço dos movimentos de correção do raio da ponta da ferramenta


A fig. 3-14 mostra como é executada a função de correção do raio da ponta da
ferramenta.

7
Bloco de cancelamento Estadocanceladodacorreção
(G40) da correção
(no modo G01)
6

5
Pontaimagináriadaferramenta

+X 4
1 Bloco de inicialização (G42)
3 da correção
(no modo G00)

2
+Z Trajetórias
programadas

Fig. 3-14 Esboço dos movimentos de correção do raio da ponta da ferramenta (G42,
ponto de controle 3)

S Em estado cancelado da correção, a posição 7 da ponta imaginária da ferra-


menta coincide com o ponto especificado no programa 1.
S Em modo de correção, o centro da ponta R é corrigido pelo valor da ponta R a
partir das trajetórias programadas e ele segue as trajetórias de correção. Por-
tanto, a posição da ponta imaginária da ferramenta não coincide com o ponto
programado. Note que a atual exibição da posição mostra a posição da ponta
imaginária da ferramenta.
S No bloco de inicialização 1 e no bloco de cancelamento 6, são incorporados os
movimentos para chamar o modo de correção e o modo de cancelamento da
correção. Por isso que se deve prestar muita atenção ao especificar os blocos
de inicialização e cancelamento da correção.

Aviso
1. A função de correção da ponta R pode ser usada para a interpolação circular
especificada pela definição do raio.
2. É permitido especificar uma subrotina (M98, M99) no modo de correção. A
função de correção da ponta R é aplicada na forma programada que é
corrigida pela função de correção da ponta da ferramenta.

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3-74 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
11.02 Comandos de controle de movimento
3.4 Funções de correção da ferramenta

Entrando no modo de correção


O modo de correção é ativado quando uma correção de ferramenta (código T) e
G41/G42 são especificados. Mais precisamente, o modo de correção inicia no
mesmo tempo que a condição AND de um código T e um código G é satisfeita.
Não há diferença qualquer em um destes códigos ser especificado primeiro (veja a
fog. 3.24). O movimento inicial quando o modo de correção é iniciado em estado
de cancelamento da correção é chamado de movimento de inicialização.

T0101 ; G41 T0101 ; Blocodeinicialização


G41 ; Bloco de inicialização G41;
T0101 ; Bloco de inicialização

Mododecorreção
Mododecorreção

Modo de correção

Fig. 3-15 Métodos de entrada do modo de correção

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Comandos de controle de movimento 11.02
3.4 Funções de correção da ferramenta

Exemplo de programação

N1 G92 X140. Z20. ;


N2 G00 S1700 M03 T0202 ;
N3 (G00) G42 X0 Z5. ; Bloco de inicialização da correção da ponta R
N4 G01 Z0 F0.2 ;
N5 X20. ;
N6 Z-- 20. ;
N7 X30. W-- 15. S1100 ;
N8 G1 W-- 20. R3. ; (arredondamento)
N9 G1 X50. K-- 3. S700 ; (chanframento)
N10 G01 Z-- 70. ;
N11 G02 X90. Z-- 90. R20. S360 ; (arco definido por comando R)
N12 G01 X110. S300 ;
N13 G04 U0 ; (espera para formar canto vivo)
N14 (G01) Z-- 110. ;
N15 X120. ;
N16 G00 X140. Z30. ;
N17 T0 G40 ; Bloco de cancelamento da correção da ponta R
...

FERRAMENTA
Cancelar modo de nº 2
correção
N15 Movimentosparacorreção
N16 da posição daferramenta:
N2
Trajetórias
programadas
Æ110.
TrajetóriasdocentrodapontaR
N3
+X
Æ90.
Æ50.
3 mm de chanfro Æ30.
R3 de arred. Æ20. -Z
N4
20. 20. 15. 20. 15. 20. 5
- 70.
- 90.
- 110.

Fig. 3-16 Exemplo de programação

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3-76 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
11.02 Comandos de controle de movimento
3.5 Função do fuso (Função S)

3.5 Função do fuso (Função S)

3.5.1 Comando do fuso (comando S de 5 dígitos)

Uma rotação de fuso pode ser especificada diretamente com a entrada de um


número de 5 dígitos seguido pelo endereço S. A unidade para a rotação do fuso é
”r/min”. Se um comando S é especificado com M03 (rotação do fuso no sentido
horário) ou M04 (rotação do fuso no sentido anti-- horário), o programa normal-
mente passa para o próximo bloco somente depois que o fuso tenha alcançado a
rotação especificada pelo comando S. Para maiores detalhes, consulte os ma-
nuais de instrução publicados pelo fabricante da máquina-- ferramenta.

Exemplo de programação
S1000 M03;

S
1000 r/min Rotação do fuso coincide

Atual rotação do fuso

Início da rotação do fuso


t

Conclusão do M

Início do bloco indicado acima

Fig. 3-17 Comando de velocidade do fuso

S Para a saída dos comandos S de 5 dígitos, é possível adicionar a função do


comando implementada pelo PLC no NC. Neste caso é possível ajustar a ro-
tação do fuso em operação manual na rotação correspondente ao comando S
especificado usando a manivela eletrônica no painel de comando da máquina.
Para maiores detalhes, consulte os manuais publicados pelo fabricante da
máquina-- ferramenta.
S Um comando S é modal e quando especificado, ele permanecerá ativo até
que outro comando S seja especificado. O fuso é parado com a execução do
M05, o valor do comando S é mantido. Por isso, se for especificado M03 ou
M04 sem um comando S no mesmo bloco, o fuso pode iniciar usando o valor
do comando S especificado antes.
S O limite inferior de um comando S (S0 ou um comando S próximo de S0) é de-
terminado pelo motor e o sistema de acionamento do fuso, e ele pode variar de
uma máquina para outra. Não use um valor negativo para um comando S. Para

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02 3-77
Comandos de controle de movimento 11.02
3.5 Função do fuso (Função S)

maiores detalhes, consulte os manuais de instrução publicados pelo fabricante


da máquina-- ferramenta.
S O controle (override) da rotação do fuso é possível para o código S especifi-
cado.
S Para a máquina onde as marchas da caixa de velocidades podem ser mudadas
através do código M, especifique o código M para selecionar uma faixa de
transmissão apropriada antes de especificar um código S. Para o número de
marchas e as faixas de velocidade disponíveis do fuso em cada marcha, con-
sulte os manuais publicados pelo fabricante da máquina-- ferramenta.

3.5.2 Controle de velocidade superficial constante (G96, G97)

Os códigos G indicados na tabela 3-- 7 são usados para a função de controle de


velocidade superficial constante. G96 e G97 são códigos G modais do grupo 02.

Tabela 3-8 Códigos G para velocidade superficial constante

Código G Função Grupo


G96 Controle de velocidade superficial con- 02
stante ativado
G97 Controle de velocidade superficial con- 02
stante desativado

Controle de velocidade superficial constante ativado (G96)


Com os comandos do ”G96 S... (M03) ;” a velocidade superficial da peça é termi-
nada por um número de no máx. 5 dígitos seguido pelo endereço S. A unidade
usada para especificar a velocidade superficial está indicada na tabela 3-9.

Tabela 3-9 Definição de velocidade superficial

Unidade
mm m/min
polegada ft/min

No modo de controle de velocidade superficial constante, o NC assume o atual


valor do eixo X como o diâmetro da peça e calcula a rotação do fuso a cada
32 mseg de modo que seja mantida a velocidade superficial especificada. A veloci-
dade superficial especificada pode ser alterada especificando-- se um código S nos
blocos seguintes.

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3-78 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
11.02 Comandos de controle de movimento
3.5 Função do fuso (Função S)

X No início do modo G00, a rotação do fuso é calculada e


G00
ajustada para o ponto final do posicionamento.
G01

Z
X1
Valor de coordenadas em X usado para calcular a
rotação do fuso para o bloco de posicionamento

N4 G92 S1500 ; Valor para fixar a rotação do fuso


N6 G96 S150 M03 ; Definição da velocidade superficial de 150
N7 G00 X40. Z5. ; m/min
N8 G01 Z0 F0.15 ;
N9 X80. Z-- 30. ;
N10 W-- 10. ; Modo de controle de velocidade superficial
N11 G2 X120. W-- 20. R20. ; constante
N12 G01 U10. ;
N13 G97 S500 ; Cancelamento do controle de velocidade
... superficial constante

+X
5.
R20.

Æ120.
Æ80.
Æ40.
+Z
20. 10. 30. 5.

Fig. 3-18 Velocidade superficial constante

Cancelar o controle de velocidade superficial constante (G97)


Especifique uma rotação de fuso (r/min) com um número máx. de 5 dígitos se-
guido pelo endereço S com os comandos ”G97 S... (M03) ;”. O modo de controle
de velocidade superficial constante é cancelado e o fuso gira com a rotação de
fuso especificada.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02 3-79
Comandos de controle de movimento 11.02
3.5 Função do fuso (Função S)

Seleção de marcha do fuso


Para a máquina onde as marchas da caixa de velocidades podem ser mudadas
através do código M, especifique o código M para selecionar uma faixa de trans-
missão apropriada antes de especificar o G96. Para maiores detalhes, consulte os
manuais publicados pelo fabricante da máquina-- ferramenta.

Exemplo de programação

·
·
·
N8 Mxx ; Código M para selecionar a marcha
N9 G96 S100 M03 ; (Exemplo: Marcha nº 4)
·
·
·

Fig. 3-19

Complementações sobre os comandos de controle da velocidade superficial


constante
S Para executar o controle da velocidade superficial constante, ajuste o sistema
de coordenadas G92 ou um sistema de coordenadas da peça de modo que o
valor da coordenada X da linha de centro do fuso seja ”0” e programe a ope-
ração para este sistema de coordenadas. Com isso, os valores da coordenada
X em um programa representam o diâmetro preciso da peça.

3.5.3 Função de seleção do fuso da ferramenta rotativa

*** em construção ***


O controle da velocidade superficial constante não está ativo para o fuso da ferra-
menta rotativa.

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3-80 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
11.02 Comandos de controle de movimento
3.6 Função da ferramenta (Função T)

3.6 Função da ferramenta (Função T)


A função da ferramenta possui vários tipos de definição de comando. Para maio-
res detalhes, consulte os manuais de instrução publicados pelo fabricante da
máquina-- ferramenta.

3.7 Funções Miscelânicas (Função M)


A função miscelânica é especificada por um número máx. de três dígitos seguido
pelo endereço M. Com a exceção dos códigos M específicos, as funções dos códi-
gos M00 a M97 são definidas pelo fabricante da máquina-- ferramenta. Portanto,
para maiores detalhes sobre os códigos M, consulte os manuais de instrução pu-
blicados pelo fabricante da máquina-- ferramenta.
Os códigos M específicos do NC estão descritos a seguir.

3.7.1 Códigos M relacionados à parada (M00, M01, M02, M30)

Quando for executado um código M relacionado à parada, estabelece-- se a parada


NC. Se a rotação do fuso, a saída de líquido refrigerante ou outra operação parar
em função da execução de um código M, isto será determinado pelo fabricante da
máquina-- ferramenta. Para maiores detalhes, consulte os manuais de instrução
publicados pelo fabricante da máquina-- ferramenta. Para estes códigos M é dado
um sinal de código independentemente de se adicionar o código BIN de dígito M2.

M00 (parada do programa)


Se for especificado o M00 durante a operação automática, a operação automática
será interrompida após a conclusão dos comandos especificados com M00 no
mesmo bloco e é dado o sinal M00R. A operação automática interrompida pode
ser reiniciada pressionando-- se a tecla Cycle-- Start.

M01 (parada opcional)


Se o M01 for executado com a parada opcional ativada, é executada a mesma
operação como no M00. Se a parada opcional estiver desativada, o M01 será de-
sconsiderado.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02 3-81
Comandos de controle de movimento 11.02
3.7 Funções Miscelânicas (Função M)

M02 (fim do programa)


O M02 deverá ser especificado no fim de um programa. Se for especificado o M02
durante a operação automática, a operação automática será encerrada após a
conclusão dos comandos do bloco especificado com M02. O NC é resetado. O
estado após o fim de um programa varia de máquina para máquina. Para maiores
detalhes, consulte os manuais de instrução publicados pelo fabricante da
máquina-- ferramenta.

M30 (fim da fita)


Normalmente o M30 é especificado no fim da fita. Se for especificado o M30 du-
rante a operação automática, a operação automática será encerrada após a conc-
lusão dos comandos do bloco especificado com M30. O NC é resetado e a fita é
rebobinada. O estado após a execução do M30 varia de máquina para máquina.
Para maiores detalhes, consulte os manuais de instrução publicados pelo fabri-
cante da máquina-- ferramenta.

Aviso
Quando for especificado M00, M01, M02 ou M30, estabelece-- se a parada NC.
Para estes códigos M o NC emite um sinal de código independentemente de se
adicionar o código BIN de dígito M2.

Aviso
Para saber se o fuso e/ou a alimentação do líquido refrigerante são parados ou
não com o M00, M01, M02 e M30, consulte os manuais publicados pelo fabricante
da máquina-- ferramenta.

3.7.2 Códigos M processados internamente

Os códigos M na faixa do M98 e M99 são processados pelo NC.

Tabela 3-10 Códigos M processados internamente

Códigos M Função
M98 Chamada da subrotina
M99 Fim da subrotina

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3-82 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
11.02 Comandos de controle de movimento
3.7 Funções Miscelânicas (Função M)

3.7.3 Chamada de macro via função M

Similar ao G65, uma macro pode ser chamada por números M.

As 10 substituições de função M são configuradas através de dados da máquina


$MN_EXTERN_M_NO_MAC_CYCLE e
$MN_EXTERN_M_NO_MAC_CYCLE_NAME.
Os parâmetros são transferidos como no G65. Os procedimentos de repetição
podem ser programados com endereço L.

Limitações
Somente uma substituição de função M (ou uma chamada de subrotina) poderá
ser executada em cada linha do programa de peça. Os conflitos com outras cha-
madas de subrotina são reportados com o alarme 12722. Não será substituída
mais nenhuma função M na subrotina.
Normalmente aplicam-- se as mesmas limitações como no G65.

Exemplo de configuração
Chamada da subrotina M101_MAKRO através da função M101
$MN_EXTERN_M_NO_MAC_CYCLE[0] = 101
$MN_EXTERN_M_NO_MAC_CYCLE_NAME[0] = ”M101_MAKRO”
Chamada da subrotina M6_MAKRO através da função M6.$MN_EX-
TERN_M_NO_MAC_CYCLE[1] = 6
$MN_EXTERN_M_NO_MAC_CYCLE_NAME[1] = ”M6_MAKRO”
Exemplos de programa para troca de ferramentas com função M:
PROC MAIN
...
N10 M6 X10 V20
...
N90 M30PROC M6_MAKRO
...
N0010 R10 = R10 + 11.11
N0020 IF $C_X_PROG == 1 GOTOF N40
exibição($C_X_PROG)
N0030 SETAL(61000) ;variável programada transferida
;incorretamente
N0040 IF $C_V == 20 GTOF N60
exibição($C_V)
N0050 SETAL(61001)
N0060 M17

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02 3-83
Comandos de controle de movimento 11.02
3.7 Funções Miscelânicas (Função M)

3.7.4 Códigos M de aplicação geral

Outros códigos M gerais


As funções dos códigos M além dos códigos M específicos são determinados pelo
fabricante da máquina-- ferramenta. O uso representativo dos diversos códigos M
gerais está indicado a seguir. Para maiores detalhes, consulte os manuais de in-
strução publicados pelo fabricante da máquina-- ferramenta. Se um código M é es-
pecificado com comandos de movimento de eixos no mesmo bloco, se o código M
é executado simultaneamente com os comandos de movimento dos eixos ou se
eles são executados após a conclusão dos comandos de movimento dos eixos,
isto é determinado pelo fabricante da máquina-- ferramenta. Para maiores detalhes,
consulte os manuais de instrução publicados pelo fabricante da máquina-- ferra-
menta.

Tabela 3-11 Outros códigos M gerais

Códigos M Função
M03 Partida do fuso, sentido horário
M04 Partida do fuso, sentido anti-- horário
M05 Parada do fuso
M08 Líquido refrigerante ativado
M09 Líquido refrigerante desativado

Definição de vários códigos M em um bloco individual


É possível especificar até cinco funções M em um bloco individual. Os códigos M
especificados e as saídas de testes são dadas simultaneamente. Para saber quais
combinações de códigos M que podem ser especificadas no mesmo bloco sem
restrições, consulte os manuais publicados pelo fabricante da máquina-- ferra-
menta.

Notas adicionais
/FBFA/ SINUMERIK 840D/840Di/810D
Descrição do funcionamento
Dialetos ISO para SINUMERIK (Edição 10.02)

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3-84 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
Comandos de nível avançado 4
O capítulo 4 descreve as funções de suporte do programa, funções de suporte de
automação e programas de macros.

4.1 Funções de suporte de programa (1)

4.1.1 Ciclos de trabalho

A função de ciclo de trabalho define as quatro operações básicas de usinagem,


avanço em profundidade, usinagem (ou rosqueamento), retração e retorno em um
bloco (chamado como um ciclo).

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02 4-85
Comandos de nível avançado
AChapter 11.02
4.1 Funções de suporte de programa (1)

Tabela 4-1 Tabela de ciclos de trabalho

Código G Ciclo de reta Ciclo de inclinação

G90 X (U)··· Z (W)··· F ··· ; G90 X (U)··· Z (W)··· R··· F ··· ;

G90
Ciclo de usina-
R
gem R U
U F R
(usinagem de F R 2
2
diâmetro ex- F F
terno) X
W X Z W

G92 X (U)··· Z (W)··· F ··· ; G92 X (U)··· Z (W)··· R··· F ··· ;

G92 R R
R U U
Ciclo de ros- R 2 R
45_ 45_ F 2
queamento F F
F I
Z W X X
? Z W
Tamanho do ?
chanfro Tamanho do
chanfro
G94 X (U)··· Z (W)··· F ··· ; G94 X (U)··· Z (W)··· R··· F ··· ;
W Z W

G94 R
R
Ciclo de facea- U
mento 2 F R U F
2 R
F
F
X
X

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4-86 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
11.02 Comandos de nível avançado
4.1 Funções de suporte de programa (1)

Comandos do ciclo de usinagem


O ciclo de usinagem é usado para usinar diâmetros externos (OD = outside diame-
ter) e possui dois tipos de ciclos, o ciclo de usinagem reta e o ciclo de usinagem
inclinada.

Ciclo de usinagem reta

Formato
G.. X... Z... F... ;

Sistema A de código G Sistema B de código G Sistema C de código G


G90 G77 G20

Com os comandos do ”G... X(U)... Z(W)... F... ;” o ciclo de usinagem reta é execu-
tado como o indicado pela seqüência 1 a 4 mostrada na fig. 4-1.

+X

Z W Avanço rápido
C 4 A Avançodeterminadopor códigoF
3 1 U
2 2
B A’ X
2
+Z

Fig. 4-1 Ciclo de usinagem reta

Dado que o G77 (G90, G20) é um código G modal, a operação do ciclo é execu-
tada apenas com a especificação do movimento de avanço em profundidade no
sentido do eixo X nos blocos subseqüentes.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02 4-87
Comandos de nível avançado 11.02
4.1 Funções de suporte de programa (1)

Exemplo de programação

N10 G00 X94. Z62. ;


N11 G90 X80. W–42. F0.3 ; Início do ciclo G77
N12 X70. ;
N13 X60. ; Executa o ciclo G90 com alteração
dos percursos de usinagem.
N14 G00··· ;

+X
20.

Æ90 2.
40. Æ94.
Æ80.
Æ70.
Æ60.
+Z

Fig. 4-2 Ciclo de usinagem reta (Sistema A de código G)

Ciclo de usinagem inclinada

Formato
G... X... Z... R... F... ;

Sistema A de código G Sistema B de código G Sistema C de código G


G90 G77 G20

Com os comandos do ”G... X(U)... Z(W)... R... F... ;” o ciclo de usinagem inclinada
é executado como indicado pela seqüência 1 a 4 mostrada na fig. 4-3.

+X

C
2 3 A
U Avanço rápido
2 B
1 Avanço determinado por
I código F
X A’
Z2 W
+Z

Fig. 4-3 Ciclo de usinagem inclinada

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4-88 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
11.02 Comandos de nível avançado
4.1 Funções de suporte de programa (1)

O sinal do endereço R é determinado pela direção da vista do ponto A’ a partir do


ponto B.

Exemplo de programação

N20 G00 X87. Z72. ;

N21 G90 X85. W–42. R–10.5 F0.25 ;


N22 X80. ;
N23 X75. ;
N24 X70. ;
+X
N25 G00 ···;
30

Æ80. 10.
Æ70. 2.
Æ50.
40. Æ87.
+Z

Fig. 4-4 Ciclo de usinagem inclinada (Sistema A de código G)

S Se o ciclo G77 (G90, G20) é executado com a função bloco a bloco ativada, o
ciclo não será interrompido pela metade, pois ele pára após a conclusão do
ciclo que consiste da seqüência 1 a 4.
S As funções S, T e M que são usadas nas condições de usinagem para a ex-
ecução do ciclo G77 (G90, G20) deverão ser especificadas em blocos que pre-
cedem o bloco G77 (G90, G20). Todavia, se estas funções são especificadas
em um bloco independente e sem comandos de movimentos, esta definição
estará ativa se o bloco for especificado na faixa de modos do G77 (G90, G20).

G77 X ··· Z ··· R ··· F ··· ;


X ··· ;
X ··· ; Faixa válida do G77
X ··· T0505 M05 ; ¬ erro
G00 X ··· Z ··· ;

G77 X ··· Z ··· R ··· F ··· ;


X ··· ; Faixa válida do G77
X ··· ;
G00 X ···· T0505 M05 ; ¬ correto
X ··· Z ··· ;

O modo G77 (G90, G20) está ativo até o bloco imediatamente anterior ao bloco
especificado com um código G do grupo 01.

Comandos do ciclo de rosqueamento


Para as operações de rosqueamento existem quatro ciclos de rosqueamento dis-
poníveis – dois ciclos de rosqueamento reto e dois ciclos de rosqueamento cônico.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02 4-89
Comandos de nível avançado 11.02
4.1 Funções de suporte de programa (1)

Formato
G... X... Z... F... ;

Sistema A de código G Sistema B de código G Sistema C de código G


G92 G78 G21

Ciclo de rosqueamento reto

G... X(U)... Z(W)... F... ;

Definição do passo de rosca(L)

Fig. 4-5

Com os comandos indicados acima o ciclo de rosqueamento reto é executado


como o indicado pela seqüência 1 a 4 mostrada na fig. 4-6.

+X

Z W Ponto inicial
A
C
3 4
1 U Avanço rápido
2 2 Avanço definido
por código F B’ Aprox.
B X 45_
2 B
+Z

L Detalhes dochanframento darosca

Fig. 4-6 Ciclo de rosqueamento reto

Dado que o G78 (G92, G21) é um código G modal, o ciclo de rosqueamento é ex-
ecutado apenas com a especificação da profundidade de corte no sentido do eixo
X nos blocos subseqüentes. Não é necessário especificar G78 (G92, G21) nova-
mente nestes blocos.

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4-90 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
11.02 Comandos de nível avançado
4.1 Funções de suporte de programa (1)

Exemplo de programação

N30 G00 X80. Z76.2 Mxx; Mxx; chanframento da rosca ativado

N31 G78 X66.4 Z25.4 F6. ;


N32 X65. ; Ciclo de rosqueamento, em quatro
N33 X63.8 ; avanços de profundidade
N34 X62.64 ;

N35 G00 X100. Z100. Myy; Myy;chanframentoda roscadesativado

+X

Profundidade de corte
1º avanço em prof.:1.8 mm
2º avanço em prof.:0.7 mm
5.

3º avanço em prof.:0.6 mm
4º avanço em prof.:0.58 mm

Æ62.64
+Z
Æ70.

6.
25.4

76.2

Fig. 4-7 Ciclo de rosqueamento reto (Sistema B de código G)

S Se o ciclo G78 (G92, G21) é executado com a função bloco a bloco ativada, o
ciclo não será interrompido pela metade, pois ele pára após a conclusão do
ciclo que consiste na seqüência 1 a 4.
S O chanframento da rosca pode ser executado neste ciclo de rosqueamento.
Um sinal da máquina-- ferramenta inicia o chanframento da rosca. O tamanho
do chanfro ? da rosca pode ser ajustado no GUD7 _ZSFI[26] em incrementos
de 0.1L . Aqui o ”L” representa o passo de rosca especificado.
Recomenda-- se programar a seqüência que ativa e desativa a ”entrada do chanfro
da rosca” através de um código M apropriado.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02 4-91
Comandos de nível avançado 11.02
4.1 Funções de suporte de programa (1)

Ciclo de rosqueamento cônico

Formato
G... X... Z... R... F... ;

Sistema A de código G Sistema B de código G Sistema C de código G


G92 G78 G21

Com os comandos do ”G... X(U)... Z(W)... R... F... ;” o ciclo de rosqueamento


cônico é executado como o indicado pela seqüência 1 a 4 mostrada na fig. 4-8.

+X

Z W
A
4
U Avanço rápido
3 Avanço Aprox.
2 1 45_
determinado
2 por código F
I B A’
X ?_
2
+Z
Detalhes dochanframento darosca

Fig. 4-8 Ciclo de rosqueamento cônico

O sinal do endereço R é determinado pela direção da vista do ponto A’ a partir do


ponto B. Dado que o G78 (G92, G21) é um código G modal, o ciclo de rosquea-
mento é executado apenas com a especificação da profundidade de corte no sen-
tido do eixo X nos blocos subseqüentes. Não é necessário especificar G78 (G92,
G21) novamente nestes blocos.

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4-92 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
11.02 Comandos de nível avançado
4.1 Funções de suporte de programa (1)

Exemplo de programação

N50 G00 X80. Z80.8 Mxx ;

N51 G92 X70. W–50.8 I–1.5 F2. ;


N52 X68.8 ;
N53 X67.8 ;

N54 G00 X100. Z100. Myy;


+X
30. 50.8

Passo: 2.0

5.
1.5

+Z

Æ70.
Profundidade de corte
2ª passada: 0.6 mm
3ª passada: 0.5 mm

Fig. 4-9 Ciclo de usinagem cônica (Sistema A de código G)

Se o ciclo G78 (G92, G21) é executado com a função bloco a bloc ativada, o ciclo
não será interrompido pela metade, pois ele pára após a conclusão do ciclo que
consiste na seqüência 1 a 4.
As funções S, T e M que são usadas nas condições de usinagem para a execução
do ciclo G78 (G92, G21) deverão ser especificadas em blocos que precedem o
bloco G78 (G92, G21). Todavia, se estas funções são especificadas em um bloco
independente e sem comandos de movimentos, esta definição estará ativa se o
bloco for especificado na faixa de modos do G78 (G92, G21).

Quando a tecla CYCLE START é pressionada enquanto a ferramenta de corte esti-


ver no ponto inicial A ou no ponto de conclusão do chanfro B, o ciclo suspenso
será executado novamente do começo.
Se a opção de parada do avanço do rosqueamento não for selecionada, o ciclo de
rosqueamento não será continuado mesmo pressionando-- se a tecla FEED HOLD
durante a execução do ciclo de rosqueamento. Neste caso a operação é suspensa
até completar a retração após a conclusão do ciclo de rosqueamento.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02 4-93
Comandos de nível avançado 11.02
4.1 Funções de suporte de programa (1)

Trajetória do ciclo de rosqueamento


quando a parada de avanço não for
executada

C A
Ponto inicial
Trajetória do
ciclo de
rosqueamen
to quando a
B parada de
avanço
é executada

Fig. 4-10 Parada de avanço durante o ciclo de rosqueamento

Se o tamanho do chanfro for ”0” quando o ciclo G78 (G92, G21) for executado com
chanframento ativado, será gerado um alarme.

Ciclo de faceamento reto

Formato
G... X... Z... F... ;

Sistema A de código G Sistema B de código G Sistema C de código G


G94 G79 G24

Com os comandos do ”G... X(U)... Z(W)... F... ;”, o ciclo de faceamento reto é ex-
ecutado como o indicado pela seqüência 1 a 4 mostrada na fig. 4-11.

+X

A’ 1

Ponto inicial A
U 2 4
2 Avanço rápido
Avanço determinado por códigoF
3
X C
2 B W
+Z

Fig. 4-11 Ciclo de faceamento reto

Dado que o G79 (G94, G24) é um código G modal, o ciclo de rosqueamento é ex-
ecutado apenas com a especificação da profundidade de corte no sentido do eixo
Z nos blocos subseqüentes. Não é necessário especificar G79 (G94, G24) nova-
mente nestes blocos.

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4-94 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
11.02 Comandos de nível avançado
4.1 Funções de suporte de programa (1)

Exemplo de programação

N60 G00 X65. Z42. ;

N61 G79 X20. Z38. F0.35;


N62 Z34. ;
N63 Z30. ;

N64 G00 ; Usinagem em 3 ciclos no modo G79

+X

2.5

Æ60.

30.

2.
Æ20.
+Z

40.

Fig. 4-12 Ciclo de faceamento reto (Sistema B de código G)

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Comandos de nível avançado 11.02
4.1 Funções de suporte de programa (1)

Ciclo de faceamento inclinado

Formato
G... X... Z... R... F... ;

Sistema A de código G Sistema B de código G Sistema C de código G


G92 G78 G21

Com os comandos do ”G... X(U)... Z(W)... R... F... ;” o ciclo de faceamento incli-
nado é executado como o indicado pela seqüência 1 a 4 mostrada na fig. 4-13.

+X
A’ 1 A

U 2 4
2

Avanço rápido
3 Avanço determinado por códigoF
X B
2 K W
+Z
Z

Fig. 4-13 Ciclo de faceamento inclinado

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4-96 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
11.02 Comandos de nível avançado
4.1 Funções de suporte de programa (1)

O sinal do endereço R é determinado pela direção da vista do ponto A’ a partir do


ponto B.

Exemplo de programação

N70N G00 X74. Z32. ;

N71 G79 X20. Z30. R–5.29 F0.3 ;


N72 Z25. ; Usinagem inclinada em 3 ciclos no modo G79
N73 Z20. ;

N74 G00 ;

5.29
+X 2.

Æ70.
2.
+Z
20. Æ20.
30.

Fig. 4-14 Ciclo de faceamento inclinado (Sistema B de código G)

As funções S, T e M que são usadas nas condições de usinagem para a execução


do ciclo G79 (G94, G24) deverão ser especificadas em blocos que precedem o
bloco G79 (G94, G24). Todavia, se estas funções são especificadas em um bloco
independente e sem comandos de movimentos, esta definição estará ativa se o
bloco for especificado na faixa de modos do G79 (G94, G24).
Se o ciclo G79 (G94, G24) é executado com a função bloco a bloc ativada, o ciclo
não será interrompido pela metade, pois ele pára após a conclusão do ciclo que
consiste da seqüência 1 a 4.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02 4-97
Comandos de nível avançado 11.02
4.1 Funções de suporte de programa (1)

4.1.2 Ciclos múltiplos repetitivos

Com o uso dos ciclos múltiplos repetitivos os passos de programação podem ser
reduzidos considerav. devido às opções em que tanto os ciclos de desbaste como
de acabamento podem ser executadas com a simples definição da forma acabada.
Para os ciclos de múltiplos repetitivos existem sete opções de ciclos (G70 a G76)
em sistemas A e B do código G como indica a tabela 4-2. Note que estes códigos
G são todos códigos G não modais.

Tabela 4-2 Ciclos chamados com G70 a G76 (Sistemas A e B do código G)

Código Nome do ciclo Observação


G
G70 Ciclo de acabamento
G71 Ciclo de desb., eixo longitudinal Possibilidade para
O ciclo G70 pode correção da ponta R
G72 Ciclo de desb., eixo transversal
ser usado para aca-
G73 Repetição do contorno bamento
G74 Furação profunda e usinagem de
ranhuras no eixo longitudinal
G75 Furação profunda e usinagem de
ranhuras no eixo transversal
G76 Ciclo de rosqueamento de roscas
de múltiplas entradas

Os mesmos ciclos estão disponíveis no sistema C do código G. Porém, diferentes


códigos G são usados como indicado a seguir.

Tabela 4-3 Ciclos chamados com G72 a G78 (Sistema C do código G)

Código Nome do ciclo Observação


G
G72 Ciclo de acabamento
G73 Ciclo de desbaste, Possibilidade para
eixo longitudinal O ciclo G72 pode correção da ponta R
ser usado para aca-
G74 Ciclo de desbaste
bamento
eixo transversal
G75 Repetição do contorno
G76 Furação profunda e usinagem de
ranhuras no eixo longitudinal
G77 Furação profunda e usinagem de
ranhuras no eixo transversal
G78 Ciclo de rosqueamento de roscas
de múltiplas entradas

Nota
A seguinte descrição dos ciclos mencionados referem-- se aos sist. A e B do cód. G.

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4-98 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
11.02 Comandos de nível avançado
4.1 Funções de suporte de programa (1)

Ciclo de desbaste, eixo longitudinal (G71)


Com o uso dos ciclos múltiplos repetitivos os passos de programação podem ser
reduzidos consideravelmente devido às opções em que tanto os ciclos de
desbaste como de acabamento podem ser executadas com a simples definição da
forma acabada.
Existem dois tipos de ciclo de desbaste.

Tipo I
A área especificada é desbastada pelo ? d (avanço em profundidade para
desbaste) com sobremetal para acabamento ? u/2 e ? w para esquerda acima,
sempre que um contorno de A para A’ para B é descrito em um programa NC.

C
B (R) A
?d
(R)
(F)
45° e
(F)

Comandodoprograma

(F): Velocidade de corte ? u/2


(R): Avanço rápido

A’ ?w

Fig. 4-15 Trajetória de usinagem de desbaste no torneamento (tipo I)

Formato
G71 U... R... ;
U: Profundidade de penetração para desbaste ( ? d), definição do raio
Este valor é modal e também pode ser pré-- configurado usando GUD7, _ZSFI[30].
O valor aqui ajustado pode ser sobrescrito pelo comando do programa NC.
R: Valor de retração (e)
Este valor é modal e também pode ser pré-- configurado usando GUD7, _ZSFI[31].
O valor aqui ajustado pode ser sobrescrito pelo comando do programa NC.
G71 P... Q... U... W... F... S... T...

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Comandos de nível avançado 11.02
4.1 Funções de suporte de programa (1)

P: Bloco inicial da definição do contorno


Q: Bloco final da definição do contorno
U: Sobremetal de acabamento no sentido X ( ? u) (definição de diâmetro/raio)
W: Sobremetal de acabamento no sentido Z ( ? w)
F: Avanço de usinagem
S: Rotação do fuso
T: Seleção da ferramenta
As funções F, S ou T dadas na faixa de blocos do programa NC que estão especi-
ficados com o endereço P e Q serão ignoradas. As funções F, S ou T relevantes
que foram especificadas no bloco G71 estão ativas.

Nota
1. O ? d e o ? u são especificados através do endereço U. Se os endereços P e Q
estão presentes, então será o ? u.
2. Possibilidade para quatro setores de corte. Os sinais relevantes para o ? u e o
? w variam de acordo com a figura a seguir:

+X

+Z
B A A B
U(+)...W(+) U(+)...W(-- )

A’ A’

A’ A’

U(-- )...W(+) U(-- )...W(-- )

B A A B

Fig. 4-16

Dentro do bloco especificado pelo endereço P está determinado o contorno


entre os pontos A e A’ (00 ou G01). Neste bloco não pode ser especificado um
comando de movimento no eixo Z.
O contorno definido entre A’ e B deverá representar um aumento ou redução
constante nos eixos X e Z.
3. As subrotinas não podem ser chamadas dentro da faixa de blocos NC especifi-
cada pelo endereço P e Q.

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4-100 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
11.02 Comandos de nível avançado
4.1 Funções de suporte de programa (1)

Tipo II
Ao contrário do tipo I, o tipo II não precisa necessariamente apresentar um au-
mento ou redução constante ao longo do eixo X. Em outras palavras, ele também
pode conter bolsões côncavos.

4 3 2 1

Fig. 4-17 Bolsões no ciclo de desbaste (tipo II)

Porém, o perfil do eixo Z deverá representar uma redução ou aumento mono-


tônico. Por exemplo, o seguinte perfil não pode ser usinado:

Fig. 4-18 Contorno que não pode ser usinado no ciclo G71

Como distinguir entre os tipos I e II


Tipo I: Somente um eixo é especif. no primeiro bloco da descrição do contorno
Tipo II: Dois eixos são especificados no primeiro bloco da descrição do contorno

Sempre que o primeiro bloco não contém um comando de movimento no eixo Z e


o tipo II deverá ser usado, deve-- se especificar o W0.

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4.1 Funções de suporte de programa (1)

Exemplo

Tipo I Tipo II
G71 V10.0 R4.0 ; G71 V10.0 R4.0 ;
G71 P50 Q100 .... ; G71 P50 Q100 ........ ;
N50 X(U)... ; N50 X(U)... Z(W)... ;
:: ::
:: ::
N100.............. ; N100........... ;

Ciclo de desbaste, eixo transversal (G72)


Com o comando G72 podem ser especificados os ciclos de desbaste e de acaba-
mento em que o sobremetal de acabamento está à esquerda da face. Em compa-
ração ao ciclo chamado pelo G71, que executa a usinagem com movimento para-
lelo ao eixo Z, o ciclo G72 executa a usinagem com movimento paralelo ao eixo X.
Porém, o ciclo chamado com G72 executa a mesma operação como a do ciclo
chamado com G71 em sentido diferente.

?d

A’ C
A

Trajetória da
ferramenta
45° (F)
(R)

e (R)

(F)

Contorno programado ? u/2


B

?w

Fig. 4-19 Trajetória de usinagem de um ciclo de desbaste, eixo transversal

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Formato
G72 W... R... ;

O significado dos endereços W (? d) e R (e) é basicamente o mesmo como o U e


R no ciclo G71.
G72 P... Q... U... W... F... S... T... ;
O significado dos endereços P, Q, U (? u), W (? w), F, S e T são os mesmos como
no ciclo G71.

Sinais dos números especificados


Possibilidade para quatro setores de corte. Os sinais relevantes para o ? u e o ? w
variam de acordo com a figura a seguir:

+X

B A A B
+Z

U(+)...W(+)... U(+)...W(-- )...

A’ A’
A’ A’

U(-- )...W(+)... U(-- )...W(-- )...

B A A B

Fig. 4-20 Sinais dos números especificados com U e W no desbaste do faceamento

O contorno entre A e A’ é determinado no bloco especificado pelo endereço P


(G00 ou G01). Neste bloco não pode ser especificado um comando de movimento
no eixo X. O contorno entre A’ e B deverá apresentar um aumento ou redução con-
stante nos eixos X e Z.

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4.1 Funções de suporte de programa (1)

Repetição de contorno (G73)


O ciclo de repetição de contorno G73 é mais indicado para a usinagem de uma
peça já com a forma similar à forma acabada, como peças fundidas e forjadas.

?k +?w

?w D

? i + ? u/2
C ? u/2
A
(R)

? u/2
A’
?w

Fig. 4-21 Trajetória de usinagem na repetição de contorno

Contorno programado: A ® A’ ® B

Formato
G73 U... W... R... ;
U: Distância (? i) no sentido do eixo X a partir do ponto inicial da atual posição da
ferramenta (definição de raio). Este valor é modal e também pode ser pré-- configu-
rado usando GUD7, ZSFI[32]. O valor aqui configurado pode ser sobrescrito pelo
comando do programa NC.
W: Distância (? k) no sentido do eixo Z a partir do ponto inicial da atual posição da
ferramenta. Este valor é modal e também pode ser pré-- configurado usando
GUD7, ZSFI[33]. O valor aqui configurado pode ser sobrescrito pelo comando do
programa NC.
R: Número de cortes paralelos ao contorno (d).
Este valor é modal e também pode ser pré-- configurado usando GUD7, ZSFI[34].
O valor aqui configurado pode ser sobrescrito pelo comando do programa NC.

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4.1 Funções de suporte de programa (1)

G73 P... Q... U... W F... S... T... ;


P:Bloco inicial da definição do contorno
Q: Bloco final da definição do contorno
U: Sobremetal de acabamento no sentido do eixo X (? u) (definição de diâmetro/
raio)
W: Sobremetal de acabamento no sentido do eixo Z (? w)
F: Avanço de usinagem
S: Rotação do fuso
T: Seleção da ferramenta
As funções F, S ou T dadas na faixa de blocos do programa NC que estão especi-
ficados com o endereço P e Q serão ignoradas. As funções F, S ou T relevantes
que foram especificadas no bloco G73 estão ativas.

Nota
1. Os valores ? i e ? k, ou ? u e ? w são determinados pelos endereços U e W
respectivamente. Porém, seus significados são especificados pelo apareci-
mento dos endereços P e Q presentes no bloco G73. Os endereços U e W re-
ferem-- se ao ? i e ? k respectivamente sempre que P e Q não são especifica-
dos no mesmo bloco. Os endereços U e W referem-- se ao ? u e ? w
respectivamente sempre que P e Q são especificados no mesmo bloco.
2. O ciclo de usinagem é executado através do comando G73 com especificação
P e Q. Aqui foram considerados quatro setores de corte. Note o sinal do ? u,
? w, ? k e ? i. A ferramenta retorna ao ponto A assim que o ciclo de usinagem
for concluído.

Ciclo de acabamento (G70)


Enquanto o desbaste é executado pelo G71, G72 ou G73, o acabamento é imple-
mentado através do comando a seguir.

Formato
G70 P... Q... ;
P: Bloco inicial da definição do contorno.
Q: Bloco final da definição do contorno.

Nota
1. As funções especificadas entre os blocos determinados pelos endereços P e Q
estarão ativos no G70 enquanto o F, S e T especificados no bloco G71, G72 e
G73 não forem ativados.
2. A ferramenta é retornada até o ponto inicial e o próximo bloco é lido assim que
o ciclo de usinagem G70 estiver concluído.
3. As subrotinas não podem ser chamadas dentro dos blocos determinados pelos
endereços P e Q.

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Exemplos

Ciclo de desbaste, eixo longitudinal (G71)


(Tipo I)
Eixo X
Ponto
Ponto inicial
final

4
100

2 80
Æ140 Æ60
0 Æ100 Æ40
Eixo
Z

40 60 80 90 110 140 170 2

220

Fig. 4-22 Ciclo de desbaste, eixo longitudinal

( definição diametral, valores métricos)


N010 G00 G90 X200.0 Z220.0 ;
N011 X142.0 Z171.0 ;
N012 G71 U4.0 R1.0 ;
N013 G71 P014 Q020 U4.0 W2.0 F0.3 S550 ;
N014 G00 X40.0 F0.15 S700 ;
N015 G01 Z140.0;
N016 X60.0 Z110.0 ;
N017 Z90.0 ;
N018 X100.0 Z80.0 ;
N019 Z60.0 ;
N020 X140.0 Z40.0 ;
N021 G70 P014 Q020 ;
N022 G00 X200 Z220 ;

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Ciclo de desbaste, eixo transversal (G72)

Eixo X
7
Ponto
inicial

110R
81R

Æ160 Æ80
EixoZ
Æ120 Æ40

60 70 80 90 110 130 2

190

Fig. 4-23 Ciclo de desbaste, transversal

( definição diametral, valores métricos)


N010 G00 G90 X220.0 Z190.0 ;
N011 G00 X162.0 Z132.0 ;
N012 G72 W7.0 R1.0 ;
N013 G72 P014 Q019 U4.0 W2.0 F0.3 ;
N014 G00 Z59.5 F0.15 S200;
N015 G01 X120.0 Z70.0 ;
N016 Z80.0 ;
N017 X80.0 Z90.0 ;
N018 Z110.0 ;
N019 X36.0 Z132.0 ;
N020 G70 P014 Q019 ;
N021 X220.0 Z190.0 ;

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4.1 Funções de suporte de programa (1)

Repetição de contorno
(G73)

16
B
Eixo X 16
A

110R
14

2
Æ180
Æ80
EixoZ
Æ160 Æ120

2 14
20R

40 50 90 100 120 160

220

Fig. 4-24 Repetição do contorno

( definição diametral, valores métricos)


N010 G00 G90 X260.0 Z220.0 ;
N011 G00 X220.0 Z160.0 ;
N012 G73 U14.0 W14.0 R3 ;
N013 G73 P014 Q020 U4.0 W2.0 F0.3 S0180 ;
N014 G00 X80.0 Z120.0 ;
N015 G01 Z100.0 F0.15 ;
N017 X120 Z90.0 ;
N018 X70 ;
N019 G02 X160.0 Z50.0 R20.0 ;
N020 G01 X180.0 Z40.0 F0.25 ;
N021 G70 P014 Q020 ;
N022 G00 X260.0 Z220.0 ;

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Furação profunda e usinagem de ranhuras no eixo longitudinal (G74)


No ciclo chamado com G74, a operação de avanço paralela ao eixo Z é repetida
para executar um ciclo de usinagem plana.

? k’ ?k ?k ?k ?k

?d A

?i [0<? k’...? k]
C
(R) (R) (R) (R) (R) (R)
(F)
(F) (F) (F) (F) ?i U/2

? i’
X
[0<? i’...? i]
Z W B

Fig. 4-25 Trajetória de usinagem no ciclo de furação profunda

Formato
G74 R... ;
R: Valor de retração (e)
Este valor é modal e pode ser pré-- configurado usando GUD7, ZSFI[29]. O valor
aqui configurado pode ser sobrescrito pelo comando do programa NC.

G74 X(U)... Z(W)... P... Q... R... F...(f) ;


X: Ponto inicial X (posição absoluta)
U: Ponto inicial X (incremental)
Z: Ponto inicial Z (posição absoluta)
W: Ponto inicial Z (incremental)
P: Valor de avanço em prof. (? i) no sentido do eixo X (sem sinal)
Q: Valor do avanço em prof. (? k) no sentido do eixo Z (sem sinal)
R: Valor de retração (? d) na base do canal
F: Velocidade de avanço

Nota
1. Enquanto o ”e” e o ? d são determinados pelo endereço, seus significados são
especificados pelo aparecimento do endereço X (U). ? d é usado quando o
X(U) é especificado.

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2. O ciclo de usinagem é executado através do comando G74 com especificação


de um X (U).

Furação profunda e usinagem de ranhuras no eixo transversal (G75)


O ciclo G75 executa um ciclo de usinagem do diâmetro externo enquanto executa
a operação de avanço paralelo ao eixo X. Em comparação ao ciclo G74 onde o
ciclo de usinagem do diâmetro externo é executado paralelo ao eixo X, o ciclo G75
executa virtualmente a mesma operação exceto que o ciclo é executado paralelo
ao eixo X.

(R) A

?i
(F)
(R) e

(F)

(R)

(F)

(R) U/2

(F)

(R)
(F)

?d
?k X

Z W

Fig. 4-26 Fig. 4-27 Trajetória de usinagem na furação profunda e ranhuras no eixo
transversal (G75)

Formato
G75 R... ;
G75 X(U)... Z(W)... P... Q... R... F... ;
O significado dos endereços é o mesmo como no ciclo G74.
Possibilidade para quatro setores de corte.

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Rosqueamento de múltiplas entradas (G76)


O G76 chama um ciclo automático de rosqueamento para rosca reta ou cônica em
que o avanço em profundidade é executado ao longo de um ângulo de rosca.

E (R) A

U/2
(R)

(F) B

?d

i D
k

r C
X

Z W

Fig. 4-28 Trajetória de usinagem para um ciclo de rosqueamento de múltiplas entradas

Ponta da ferramenta

?d
a ? d ?n

k


Fig. 4-29 Avanço em produndidade no rosqueamento

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Formato
G76 P... (m, r, a) Q... R... ;

P:
m: Número de cortes de acabamento
Este valor é modal e também pode ser pré-- configurado usando GUD7, ZSFI[24].
O valor aqui configurado pode ser sobrescrito pelo comando do programa NC.
r: Tamanho do chanfro no fim da rosca (1/10 * passo da rosca)
Este valor é modal e também pode ser pré-- configurado usando GUD7, ZSFI[26].
O valor aqui configurado pode ser sobrescrito pelo comando do programa NC.
a: Ângulo do corte da ferramenta
Este valor é modal e também pode ser pré-- configurado usando GUD7, ZSFI[25].
O valor aqui configurado pode ser sobrescrito pelo comando do programa NC.
Todos os parâmetros acima são especificados ao mesmo tempo pelo endereço P.
Exemplo de endereço P:
G76 P012055 Q4 R0.5
P = 012055
Ângulo do corte da ferramenta = 55 graus
Chanfro no fim da rosca = 2,0 x passo
1 corte de
acabamento
Q: Profundidade mínima de penetração ( ? dmin), valor do raio
A profundidade de corte é fixada no valor especificado pelo endereço Q sempre
que a pofundidade de corte para uma operação de ciclo ( ? d - ? d-- 1) estiver
abaixo deste limite. Este valor é modal e também pode ser pré-- configurado
usando GUD7, ZSFI[27]. O valor aqui configurado pode ser sobrescrito pelo co-
mando do programa NC.
R: Sobremetal de acabamento (d)
Este valor é modal e também pode ser pré-- configurado usando GUD7, ZSFI[28].
O valor aqui configurado pode ser sobrescrito pelo comando do programa NC.
G76 X(U)... Z(W)... R... P... Q... F... ;
X, U: Ponto final da rosca no sentido do eixo X (posição absoluta (X), incremental
(U))
Z, W: Ponto final da rosca no sentido do eixo Z
R: Diferença de raio para rosca cônica (i). i = 0 para rosca reta
P: Profundidade da rosca (k), valor do raio

Q: Avanço em profundidade para o 1º corte (? d), valor do raio


F: Passo (L)

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Nota
1. O aparecimento de X (U) e X (W) determina o significado dos dados especifica-
dos pelos endereços P, Q e R.
2. O ciclo de usinagem é executado através do comando G76 com a especifi-
cação do X (U) e do Z (W). É executada uma passada e a carga na ponta da
ferramenta é reduzida quando este ciclo é aplicado.
O valor do corte por ciclo é mantido constante com a atribuição da profundi-
dade de corte ? d para a primeira trajetória, e ? dn para a trajetória n. De
acordo com o sinal de cada endereço, aqui são considerados quatro setores
simétricos.
3. As observações no rosqueamento são equivalentes às do G32 para rosquea-
mento e G92 para o ciclo de rosqueamento.

Exemplos

Ciclo de rosqueamento de múltiplas entradas (G76)


Eixo X

0 1.8
1.8 3.68
Æ68
Æ60.64
Eixo Z

6
25 105

G76 P011060 Q100 R200 ;


G76 X60640 Z25000 P3680 Q1800 F6.0 ;

Fig. 4-30 Ciclo de rosqueamento de múltiplas entradas (G76)

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Observações no ciclo múltiplo repetitivo (G70-- G76)


1. G70, G71, G72 ou G73 não podem ser operados em modo MDA. Se eles forem
operados, será gerado o alarme 14011. Porém, o G74, G75 e o G76 podem ser
operados em modo MDA.
2. O M98 (chamada de subrotina) e o M99 (fim de programa) não podem ser ope-
rados nos blocos que contém G70, G71, G72 ou G73 e entre os números de
seqüência especificados pelos endereços P e Q.
3. Os comandos a seguir não podem ser especificados nos blocos entre os núme-
ros de seqüência especificados pelos endereços P e Q.
- Códigos G one-- shot com exceção do G04 (espera)
- Códigos G do grupo 01 com exceção do G00, G01, G02 e G03
- Códigos G do grupo 06
- M98 / M99
4. Não programe de forma que o comando de movimento final da definição do
contorno do G70, G71, G72 e G73 termine chanframento ou arredondamento.
É dado um alarme sempre que se especifica o mencionado acima.
5. Nos ciclos G74, G75 e G76, os endereços P e Q usam os menores incremen-
tos para especificar o valor do curso e profundidade de corte.
6. Não pode ser executado nenhuma correção do raio da ponta da ferramenta
com os ciclos G71, G72, G73, G74, G75, G76 ou G78.

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4.1.3 Ciclos de trabalho para usinagem de furos (G80 a G89)

Os ciclos de trabalho para usinagem de furos (G80 a G89) definem movimentos


específicos para usinar furos que normalmente requerem vários blocos de coman-
dos bloco a bloco. O G80 cancela o progr. do ciclo de trabalho que foi chamado.
Os códigos G que chamar os ciclos G80 a G89 são comuns para todos os siste-
mas do código G.

Códigos G de chamada dos ciclos de trabalho e modelos de movimentos dos


ciclos de trabalho
Os códigos G que chamam um ciclo de trabalho e o modelo de movimento do ciclo
de trabalho estão indicados na tabela 4-4.

Tabela 4-4 Ciclos de trabalho para usinagem de furos

Código G Usinagem de furos Processa - Retração Aplicações


(sentido) mento na (sentido +)
base do furo
G80 - - - Cancelamento
G83 Avanço de corte/intermi- Tempo de es- Avanço rápido Ciclo de fu-
tente pera ração frontal
G84 Velocidade de corte Espera - > Velocidade de Ciclo de rosqu.
fuso anti-- hor. corte frontal
G85 Velocidade de corte Tempo de es- Velocidade de Ciclo de man-
pera corte drilam. frontal
G87 Avanço de corte/intermi- Tempo de es- Avanço rápido Ciclo de fu-
tente pera ração lateral
G88 Velocidade de corte Espera - > Velocidade de Ciclo de rosqu.
fuso anti-- hor. corte lateral
G89 Velocidade de corte Tempo de es- Velocidade de Ciclo de man-
pera corte drilamento late-
ral
G88 Velocidade de corte Fuso gira no Retorno ma- Mandrilamento
sentido horário nual
após a espera ® Fuso gira no
sentido horário
G89 Velocidade de corte Tempo de es- Velocidade de Mandrilamento
pera corte

Ao usar os ciclos de trabalho, a seqüência de operações normalmente é execu-


tada como descrito a seguir.
Operação 1 – Posicionamento dos eixos X (Z) e C
Operação 2 - Movimento de avanço rápido até o plano R
Operação 3 - Usinagem do furo
Operação 4 - Operação na base do furo
Operação 5 - Retração até o plano R
Operação 6 - Retração rápida até o ponto inicial

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Operação 1
Plano inicial

Operação 2 Operação 6

Ponto do plano
R

Operação 5
Operação 3

Avanço rápido
Operação 4
Avan
ço
Fig. 4-31 Seqüência de operação do ciclo de furação

Explanações

Eixos de posicionamento e de furação


Como mostrado a seguir, um código G de furação determina os eixos de posição
assim como os eixos de furação. O eixo C e os eixos X ou Z correspondem aos
eixos de posicionamento. O eixo de furação é representado pelos eixos X ou Z:
Estes eixos não são usados como eixos de posicionamento.

Tabela 4-5 Plano de posicionamento e seus respectivos eixos de furação

Código G Plano de posicionamento Eixo de furação


G83, G84, G85 Eixo X, eixo C Eixo Z
G87, G88, G89 Eixo X, eixo C Eixo X

G83 e G87, G84 e G88, e G85 e G89 possuem a mesma seqüência exceto para
os eixos de furação.

Modo de furação
Os códigos G (G83-- G85 / G87-- 89) são modais e permanecem ativos até serem
cancelados. O estado atual é o modo de furação desde que esteja ativo. Os dados
são mantidos até serem modificados ou cancelados desde que os dados sejam
especificados no modo de furação.
Todos dados de furação necessários deverão ser especificados no início dos ciclos
de trabalho. Somente está permitida a especificação das modificações dos dados
durante a execução dos ciclos de trabalho.

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Plano do ponto de retorno (G98/G99)


Quando o sistema A de código está ativo, a ferramenta desloca-- se da base de um
fuso e retorna ao plano inicial. Se G98 for especificado enquanto o sistema B do
código G estiver ativo, a ferramenta que veio da base de um furo retornará para o
plano inicial. Se for especificado G99, a ferramenta retorna até o plano R a partir
da base de um fuso.
A figura abaixo descreve o movimento da ferramenta com a especificação do G98
e G99. Normalmente o G99 é aplicado para a primeira operação de furação, en-
quanto o G98 é aplicado para a última operação de furação. O plano inicial não é
alterado, mesmo que a furação é executada em modo G99.

G98 (retorno ao plano inicial) G99 (retorno ao ponto do plano


R)

Plano
inicial

Ponto do plano R

Fig. 4-32 Plano do ponto de retorno (G98/G99)

Repetição
Especifique o número de repetições em K para repetir a furação dos furos distan-
ciados por igual. K somente estará ativo no bloco em que estiver especificado.
Especificando-- se o primeiro furo em modo absoluto (G90) resulta na função na
mesma posição. Por isso especifique o K em modo incremental (G91).
Os dados da furação estão armazenados, mas a furação não é executada quando
se especifica K0.

Cancelamento
Use o G80 ou um código G do grupo 01 (G00, G01, G02, G03) para cancelar um
ciclo de trabalho.

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4.1 Funções de suporte de programa (1)

Símbolos e figuras
Cada um dos ciclos de trabalho são explicados nos seguintes capítulos. Nas figu-
ras são usados os seguintes símbolos:

Posicionamento (avanço rápido G00)


Velocidade de corte (interpolação linear G01)
Avanço manual
P1 Tempo de espera
Ma Código M para fixar o eixo C
M (a+I) Código M para soltar o eixo C

Fig. 4-33

Atenção
! Em cada ciclo de trabalho, o endereço R (distância entre o plano inicial e o ponto
R) sempre será tratado como um raio.
Porém, o Z ou o X (distância entre o ponto R e a base do furo) é tratado tanto
como um diâmetro como um raio, dependendo da especificação.

Ciclo de furação profunda de face (G83) / ciclo de furação profunda lateral (G87)
O ajuste do GUD7, _ZSFI[20] decide se é aplicado o ciclo de furação profunda ou
o ciclo de furação profunda de alta velocidade. O ciclo normal de furação é apli-
cado sempre que não é especificada a profundidade de corte para cada furação.

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4-118 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
11.02 Comandos de nível avançado
4.1 Funções de suporte de programa (1)

Ciclo de furação profunda de alta velocidade (G83, G87)


(GUD7, _ZSFI[20]=0)
Ao usar o ciclo de furação profunda de alta velocidade, a broca repete o ciclo
de furação com a velocidade de avanço de corte. Ela retrocede uma distância es-
pecificada até que a ferramenta alcance a base do furo.

Formato
G83 X(U)... C(H)... Z(W)... R... Q... P... F... M... ;
ou
G87 Z(W)... C(H)... X(U)... R... Q... P... F... M... ;

X, C ou Z, C: Posição do furo
Z ou X: Distância do ponto R até a base do furo
R_: Distância do plano inicial até o plano R
Q_: Avanço em profundidade
P_: Tempo de espera na base do furo

F_: Velocidade de avanço de corte


K_: Número de repetições (se necessário)
M_: Código M para fixar o eixo C (se necessário)

G83 ou G87 (modo G98) G83 ou G87 (modo G99)

Ma Plano inicial Ma

M(a+1), P2
Ponto R M(a+1) Ponto R Ponto R
P2

q q
d d

q q
d d

q q

P1 Ponto Z P1 Ponto Z
Fig. 4-34 Ciclo de furação profunda de alta velocidade

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Comandos de nível avançado 11.02
4.1 Funções de suporte de programa (1)

Ma: Código M para fixar o eixo C


M(a+1): Código M para soltar o eixo C
P1: Tempo de espera (programa)

P2: Tempo de espera especificado no GUD7, _ZSFR[22]


d: Valor de retração especificado no GUD7, _ZSFR[21]

Ciclo de furação profunda (G83, G87)


(GUD7, _ZSFI[20]=1)

Formato
G83 X(U)... C(H)... Z(W)... R... Q... P... F... M... K... ;
ou
G87 Z(W)... C(H)... X(U)... R... Q... P... F... M... K... ;
X, C ou Z, C: Posição do furo
Z ou X: Distância do ponto R até a base do furo
R_: Distância do plano inicial até o plano R

Q_: Avanço em profundidade


P_: Tempo de espera na base do furo
F_: Velocidade de avanço de corte
K_: Número de repetições (se necessário)

M_: Código M para fixar o eixo C (se necessário)

G83 ou G87 (modo G98) G83 ou G87 (modo G99)

Plano inicial
Ma Ma

M(a+1), P2
Ponto R M(a+1), Ponto R Ponto R
P2
q q
d d

q q
d d

q q
Ponto Z Ponto Z
P1 P1

Fig. 4-35 Ciclo de furação profunda

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4-120 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
11.02 Comandos de nível avançado
4.1 Funções de suporte de programa (1)

Ma: Código M para fixar o eixo C


M(a+1): Código M para soltar o eixo C
P1: Tempo de espera (programa)
P2: Tempo de espera especificado no GUD7, _ZSFR[22]
d: Valor de retração especificado no GUD7, _ZSFR[21]

Exemplo
M3 S2500 ; Gira a ferramenta de furar
G00 X100.0 C0.0 ; Posicionamento do eixo X e C
G83 Z-- 35.0 R-- 5.0 Q5000 F5.0 ; Usinagem do furo 1
C90.0 ; Usinagem do furo 2
C180.0 ; Usinagem do furo 3
C270.0 ; Usinagem do furo 4
G80 M05 ; Cancela ciclo e pára ferramenta de furar

Ciclo de furação (G83 ou G87)


O ciclo normal de furação é aplicado sempre que não é especificada a profundi-
dade de corte para cada furação. Neste caso, a ferramenta retrocede da base do
furo em avanço rápido.

Formato
G83 X(U)... C(H)... Z(W)... R... P... F... M... K... ;
ou
G87 Z(W)... C(H)... X(U)... R... P... F... M... K... ;
X, C ou Z, C: Posição do furo

Z ou X: Distância do ponto R até a base do furo


R_: Distância do plano inicial até o plano R
P_: Tempo de espera na base do furo
F_: Velocidade de avanço de corte

K_: Número de repetições (se necessário)


M_: Código M para fixar o eixo C (se necessário)

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Comandos de nível avançado 11.02
4.1 Funções de suporte de programa (1)

G83 ou G87 (modo G98) G83 ou G87 (modo G99)

Plano inicial

Ma Ma

Ponto do planoR Ponto do planoR


M(a+1), P2 M(a+1), P2

Ponto Z Ponto Z
P1 P1

Fig. 4-36

Ma: Código M para fixar o eixo C


M(a+1): Código M para soltar o eixo C
P1: Tempo de espera (programa)
P2: Tempo de espera especificado no GUD7, _ZSFR[22]

Exemplo
M3 S2500 ; Gira a ferramenta de furar
G00 X100.0 C0.0 ; Posicionamento do eixo X e C
G83 Z-- 35.0 R-- 5.0 P500 F5.0 ; Usinagem do furo 1
C90.0 ; Usinagem do furo 2
C180.0 ; Usinagem do furo 3
C270.0 ; Usinagem do furo 4
G80 M05 ; Cancela ciclo e pára ferramenta de furar

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4-122 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
11.02 Comandos de nível avançado
4.1 Funções de suporte de programa (1)

Ciclo de rosqueamento de face (G84)


Ciclo de rosqueamento lateral (G88)
Neste ciclo o sentido de rotação do fuso é invertido na base do furo.

Formato
G84 X(U)... C(H)... Z(W)... R... P... F... M... K... ;
ou
G88 Z(W)... C(H)... X(U)... R... P... F... M... K... ;
X, C or Z, C: Posição do furo
Z ou X: Distância do ponto R até a base do furo
R_: Distância do plano inicial até o plano R

P_: Tempo de espera na base do furo


F_: Velocidade de avanço de corte
K_: Número de repetições (se necessário)
M_: Código M para fixar o eixo C (se necessário)

G84 (G98) G84 (G99)

Ma Plano Ma
inicial
Fusonosentido
horário
M(a+1), P2 Fusonosentido
horário
M(a+1), P2
Ponto R Ponto R Ponto do plano R

PontoZ PontoZ
P1 P1

Fusonosentidoanti-- horário Fuso no sentidoanti-- horário

Fig. 4-37

P2: Espera especificada no GUD7, _ZSFR[22]

Explanações
Na operação de rosqueamento, o fuso é girado no sentido horário contra a base
do furo e depois o sentido é invertido para a retração. O ciclo não é parado até a
operação de retorno não for concluída.

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Comandos de nível avançado 11.02
4.1 Funções de suporte de programa (1)

Exemplo
M3 S2500 ; Giro da ferramenta de roscar
G00 X50.0 C0.0 ; Posicionamento do eixo X e C
G84 Z-- 35.0 R-- 5.0 P500 F5.0 ; Rosqueamento do furo 1
C90.0 ; Rosqueamento do furo 2
C180.0 ; Rosqueamento do furo 3
C270.0 ; Rosqueamento do furo 4
G80 M05 ; Cancela o ciclo e pára a ferram. de roscar

Ciclo de furação de face (G85)


Ciclo de furação lateral (G89)

Formato
G85 X(U)... C(H)... Z(W)... R... P... F... K... M... ;
ou
G89 Z(W)... C(H)... X(U)... R... P... F... K... M... ;
X, C or Z, C: Posição do furo
Z ou X: Distância do ponto R até a base do furo
R: Distância do plano inicial até o plano R

P: Tempo de espera na base do furo


F: Velocidade de avanço de corte
K: Número de repetições (se necessário)
M: Código M para fixar eixo C (se necessário)

G85 ou G89 (modo G98) G85 ou G89 (modo G99)

Ma Plano inicial Ma

Mb, P2 Ponto do plano R


Ponto R Ponto R Mb, P2

Ponto Z Ponto Z
P1 P1

Fig. 4-38

P2: Espera especificada no GUD7, _ZSFR[22]

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4-124 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
11.02 Comandos de nível avançado
4.1 Funções de suporte de programa (1)

Explanações
O avanço rápido é executado até o ponto R depois do posicionamento na posição
do furo. Depois a furação é executada do ponto R até o ponto Z e subseqüente-
mente retornada até o ponto R.

Exemplo
M3 S2500 ; Gira a ferramenta de furar
G00 X50.0 C0.0 ; Posicionamento do eixo X e C
G85 Z-- 40.0 R-- 5.0 P500 F5.0 M31 ; Usinagem do furo 1
C90.0 M31 ; Usinagem do furo 2
C180.0 M31 ; Usinagem do furo 3
C270.0 M31 ; Usinagem do furo 4
G80 M05 ; Cancela ciclo e pára ferramenta de furar

Ciclo de trabalho para cancelar furação (G80)


G80 cancela o ciclo de trabalho.

Formato
G80;

Explanações
O ciclo de trabalho para furação é cancelado e a operação normal é continuada.

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Comandos de nível avançado 11.02
4.2 Funções de suporte do programa (2)

4.2 Funções de suporte do programa (2)

4.2.1 Modificação do valor de correção da ferramenta


Entrada de dados programáveis (G10)

Com o uso dos comandos ”G10 P··· X(U)··· Y(V)··· Z(W)··· R(C)··· Q ;”
é possível gravar e atualizar o valor de correção da ferramenta através de um pro-
grama de peça. Se um endereço for omitido na definição do bloco de entrada de
dados, o valor da correção do endereço omitido permanece inalterado.

Tabela 4-6 Descrição dos endereços

Endereço Descrição
P Número de correção (veja a explicação a seguir)
X Valor de correção no eixo X (absoluto, incremental)
Y Valor de correção no eixo Y (absoluto, incremental)
Z Valor de correção no eixo Z (absoluto, incremental)
U Valor de correção no eixo X (incremental)
V Valor de correção no eixo Y (incremental)
W Valor de correção no eixo Z (incremental)
R Valor de correção do raio da ponta da ferramenta (absoluto)
C Valor de correção do raio da ponta da ferramenta (incremental)
Q Número da ponta imaginária da ferramenta

Endereço P
O endereço P especifica o número da correção da ferramenta, e ao mesmo tempo,
se a correção da geometria da ferramenta ou desgaste da ferramenta deverá ser
alterada. O valor a ser especificado com o endereço P depende do ajuste no MD
$MC_EXTERN_FUNCTION_MASK, Bit1 como segue:

$MC_EXTERN_FUNCTION_MASK, Bit1 = 0
P1 a P99: Grava a correção do desgaste da ferramenta
P100 + (1 até 1500): Gravação da correção da geometria da ferramenta
$MC_EXTERN_FUNCTION_MASK, Bit1 = 1
P1 to P9999: Gravação da correção do desgaste da ferramenta
P10000 + (1 até 1500): Gravação da correção da geometria da ferramenta

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4-126 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
11.02 Comandos de nível avançado
4.2 Funções de suporte do programa (2)

Nota
O uso deste comando em um programa que permite que a ferramenta avance su-
cessivamente. Este comando também pode ser usado para entrada sucessiva de
valores de um programa especificando este comando sucessivamente ao invés de
entrar com estes valores sucessivamente a partir da unidade MDI.

Exemplo de programação

G10 P16 X32.5 W0.05 ;

Adiciona 0.05 mm ao valor de correção do eixo Z.

Atualiza o presente valor de correção do eixo X para 32.5


mm.
Declara que os seguintes dados refletem para o número de
correção ”16”.

Fig. 4-39

Ajuste dos dados de correção do sistema de coordenadas da peça


Com o uso dos comandos ”G10 P00 X (U) ··· Z (W) ··· C (H) ··· ;” é
possível gravar e atualizar os dados de correção do sistema de coordenadas da
peça através de um programa de peça. Se um endereço for omitido na definição
do bloco de entrada de dados, os valores da correção do endereço omitido perma-
necem inalterados.

X, Z, C : Dados de ajuste absolutos ou incrementais do valor de


correção do sistema de coordenadas da peça
U, W, H : Dados de ajuste incrementais do valor de correção do
sistema de coordenadas da peça

4.2.2 Função de chamada da subrotina (M98, M99)

Esta função pode ser usada quando as subrotinas são armazenadas na memória
do programa de peça. As subrotinas registradas na memória com números de pro-
grama atribuídos podem ser chamadas e executadas quantas vezes for ne-
cessário.

As subrotinas criadas deverão ser armazenadas na memória de programas de


peças antes de serem chamadas.

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Comandos de nível avançado 11.02
4.2 Funções de suporte do programa (2)

Comandos
São usados os comandos M indicados na tabela 4-7.

Tabela 4-7 Código M para chamada de subrotina

Códigos M Função
M98 Chamada de subrotina
M99 Fim da subrotina

Chamada de subrotina (M98)


S M98 P xxxx yyyy
y: Número do programa (máx. 4 dígitos)
x: Número de repetições (máx. 4 dígitos)
S A sintaxe de programa M98 Pxxxxyyyy é usada para chamar uma subrotina de
número yyyy e repetí-- la xxxx vezes. Se não for programado o xxxx, a subrotina
será executada apenas uma vez. O nome da subrotina sempre consistem de 4
dígitos ou ele se estende até 4 dígitos com a adição de zeros.
Por exemplo, se for programado M98 P21, a memória de programas de peças
é pesquisada para se achar o programa de nome 0021.spf e a subrotina é ex-
ecutada uma vez. Para executar a subrotina 3 vezes, programe M98 P30021.
S Como alternativa, o número de execuções de subrotina também pode ser pro-
gramado pelo endereço ’L’. O número da subrotina ainda é programado como
Pxxxx. Se o número de execuções é programado nos dois endereços, vale o
número de execuções programado no endereço ’L’. Uma faixa válida de ende-
reços ’L’ vai de 1 a 9999.
S A imbricação de subrotinas é possível - o número de níveis permitido é quatro.
Se o nível de imbricações exceder o limite, será gerado um alarme.

Exemplo:
N20 M98 P20123 ; A subrotina 1023.spf será executada duas vezes
N40 M98 P55 L4 ; A subrotina 0055.spf será executada quatro vezes
N60 M98 P30077 L2 ; A subrotina 0077.spf será executada duas vezes
O número de execuções programado no endereço
’P’ = 3 será ignorado

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4-128 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
11.02 Comandos de nível avançado
4.2 Funções de suporte do programa (2)

Código de fim da subrotina (M99)


M99 encerra a subrotina.
Se for programado M99 Pxxxx, a execução volta para o número de bloco Nxxxx no
salto de retorno para o programa principal. O número de bloco sempre deverá co-
meçar com ’N’. O sistema inicializa a localização do número do bloco (da chamada
da subrotina até o fim do programa). Se um número de bloco não for encontrado,
então o programa de peças será pesquisado devolta (até o início do programa). Se
o M99 aparece sem um número de bloco (Pxxxx) em uma subrotina, a subrotina é
terminada e o processador retorna para o programa principal, no bloco seguinte da
chamada da subrotina.
Se o M99 aparece sem um número de bloco (Pxxxx) em um programa principal,
ele retorna para o cabeçalho do programa principal e o programa será executado
novamente.
Estes comandos não são dados pelo PLC.

Retorno de subrotina com ’RET’


Nos ciclos de interface da Siemens para operação de desbaste (como no dialeto
ISO), após o desbaste é necessário retornar a execução do programa para o pro-
grama principal, depois da definição do contorno. Para este objetivo, o ciclo de
interface deverá conter um retorno para subrotina no bloco após o fim da definição
do contorno. O comando RET foi ampliado para dois parâmetros opcionais de
salto de blocos com a definição de contorno nos ciclos de desbaste após a cha-
mada da subrotina (com G71-- G73).
O comando RET (STRING: <nº de seqüência./label>) é usado para retornar a ex-
ecução do programa no programa de chamada (programa principal) no bloco com
<nº de seqüência/label>.
Se a execução do programa deverá ser retornada no próximo bloco depois do <nº
de seqüência/label>, o segundo parâmetro do comando RET deverá ser > 0; RET
(<nº de seqüência/label>, 1). Se for programado o valor > 1 para o segundo
parâmetro, a subrotina também retorna para o bloco após o bloco com <nº de se-
qüência/label>.
Nos ciclos G70-- G73 o contorno a ser usinado é armazenado no programa princi-
pal. O comando RET ampliado é necessário para retornar a execução após a defi-
nição do contorno no programa principal no fim do G70 (acabamento via contorno
com ciclo de desbaste). Para saltar para o próximo bloco NC após a definição de
contorno no fim do ciclo de interface para G70, o ciclo de interface deverá ser ter-
minado com a seguinte sintaxe.
RET (’N’ << $C_Q, 1)
Sentido da localização:
O sentido da localização do <nº de seqüência/label> sempre será feita primeiro
para frente (até o fim do programa) e depois para trás (até o cabeçalho do pro-
grama).

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Comandos de nível avançado 11.02
4.2 Funções de suporte do programa (2)

Exemplo
N10 X10. Y20.
N20 G71 P30 Q60 U1 W1 F1000 S1500
N10 ... ; Ciclo de interface para ciclo de
desbaste
N20 DEF STRING[6]BACK
N30 ...
N90
N100 RET (’N’<<$C_Q, 1) ; Retorno para o bloco seguinte
;Def. de contorno. - > N70
N30 X50. Z20.
N40 X60.
N50 Z55.
N60 X100. Z70.
N70 G70 P30 Q60
N80 G0 X150. Z200.
N90 M30

Nota
M30 em modo Siemens: é interpretado como um retorno em uma subrotina.
M30 em modo de dialeto ISO: ele também é interpretado como fim do programa
de peça em uma subrotina.

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4-130 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
11.02 Comandos de nível avançado
4.3 Número de programa de oito dígitos

4.3 Número de programa de oito dígitos


Um número de programa de oito dígitos é ativado com $MC_EXTERN_FUNC-
TION_MASK, bit6=1. Esta função tem efeito no M98, G65/66 e M96).
y: Número de execuções de programa
x: Número do programa

Chamada da subrotina 98
$MC_EXTERN_FUNCTION_MASK, bit6 = 0
M98 Pyyyyxxxx ou
M98 Pxxxx Lyyyy
Número de programa de máx. 4 dígitos
Sempre são adicionados zeros para completar o número de 4 dígitos
P. ex.: M98 P20012 chama 2 execuções do 0012.mpf
M98 P123 L2 chama 2 execuções do 0123.mpf
$MC_EXTERN_FUNCTION_MASK, bit6 = 1
M98 Pxxxxxxxx Lyyyy
Não é adicionado nenhum zero, mesmo que o número do programa for menor que
4 dígitos.
O número de execuções e o número do programa não podem ser programados
em P(Pyyyyxxxxx),
o número de execuções sempre deverá ser programado com L!
p. ex.: M98 P123 chama 1 execução do 123.mpf
M98 P20012 chama 1 execução do 20012.mpf,
Importante: Não mais compatível com o dialeto ISO original
M98 P12345 L2 chama 2 execuções do 12345.mpf

Macro modal e bloco a bloco G65/G66


$MC_EXTERN_FUNCTION_MASK, bit6 = 0
G65 Pxxxx Lyyyy
Sempre são adicionados zeros para completar o número de 4 dígitos. A progra-
mação de um número maior que 4 dígitos gera um alarme.
$MC_EXTERN_FUNCTION_MASK, bit6 = 1
M65 Pxxxx Lyyyy
Não é adicionado nenhum zero, mesmo que o número do programa for menor que
4 dígitos. A programação de um número maior que 8 dígitos gera um alarme.

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Comandos de nível avançado 11.02
4.4 Funções de suporte de automatização

Interrupção M96
$MC_EXTERN_FUNCTION_MASK, bit6 = 0
M96 Pxxxx
Sempre são adicionados zeros para completar o número de 4 dígitos
$MC_EXTERN_FUNCTION_MASK, bit6 = 1
M96 Pxxxx
Não é adicionado nenhum zero, mesmo que o número do programa for menor que 4 dígitos.
A programação de um número maior que 8 dígitos gera um alarme.

4.4 Funções de suporte de automatização

4.4.1 Função de saltos (G31)

A interpolação linear é executada especificando-- se ”G31 X(U)... Z(W)... F... ;”. Se


um sinal de salto é especificado durante a execução da interpolação linear, a inter-
polação linear será interrompida e o programa avança para o próximo bloco sem
executar a interpolação linear restante.
A função de salto é usada quando o fim da usinagem não é programada, mas es-
pecificada com um sinal da máquina. Ela também é usada para a medição dimen-
sional de uma peça. Para maiores detalhes sobre esta função, consulte o manual
fornecido pelo fabricante da máquina-- ferramenta.

Formato
G31 X... Z... F_;
G31: Código G one-- shot (tem efeito somente no bloco em que está especificado)

Se o sinal de salto estiver ativado


Quando é especificado o sinal de salto, os valores de coordenadas do ponto em
que o sinal de salto foi inserido deverão ser salvos automaticamente nos parâme-
tros. Porém, os valores de coordenadas do ponto de salto podem ser usados
como os dados de coordenadas em programas de macro.

$AA_IM[X] Salva o valor de coordenada do eixo


X

$AA_IM[Z] Salva o valor de coordenada do eixo


Z

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4-132 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
11.02 Comandos de nível avançado
4.4 Funções de suporte de automatização

Se o sinal de salto estiver desativado


Se o sinal de salto estiver desativado durante a execução dos comandos especifi-
cados no bloco G31, a operação pára até estes comandos serem concluídos e é
gerado um alarme. Note que o G31 não é um código G modal.
Se o G31 for emitido enquanto a entrada do sinal de salto estiver ativa, será ge-
rado o alarme 21700.

Operação após o sinal de salto ativo


Como os eixos devem mover-- se após a ativação do sinal de salto varia de acordo
com os comandos especificados no próximo bloco a ser executado.

Se os comandos de movimento de eixos no próximo bloco forem comandos in-


crementais
A posição em que o sinal de salto foi ativado é tomado como ponto de referência
para a execução dos comandos incrementais no próximo bloco.

Exemplo de programação
Movimento atual
G91 Movimento 50.
G31 Z120.; especificado pelo
G01 X100.; X
programa
120.

Z Sinal de salto ativado

Fig. 4-40 Exemplo de programação

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Comandos de nível avançado 11.02
4.4 Funções de suporte de automatização

Se o comando de movimento de eixos no próximo bloco for um comando abso-


luto (um eixo)
O eixo especificado no próximo bloco move-- se até a posição especificada e os
demais eixos permanecem na posição em que o sinal de salto foi ativado.

Exemplo de programação
Movimento atual
G90 Movimento
G31 Z400.; especificado
G01 X100.; X Æ100.
pelo
programa
400.
Z
Sinal de salto ativado

Fig. 4-41 Exemplo de programação

Se os comandos de movimento de eixos no próximo bloco forem comandos ab-


solutos (dois eixos)
Os eixos movem-- se até a posição especificada em que o sinal de salto foi ativado.

Exemplo de programação 200.


G90
G31 W100.;
G01 X300. Z200.;
X Æ300.

100.
Z
Sinal de salto ativado

Fig. 4-42 Exemplo de programação

Aviso
Antes de especificar o G31, cancele o modo de correção da ponta R
especificando G40. Se o G31 for especificado sem cancelar o modo de correção
da ponta R, será gerado um alarme.

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11.02 Comandos de nível avançado
4.4 Funções de suporte de automatização

4.4.2 Salto em múltiplos estágios (G31, P1--P2)

A função de salto em múltiplos estágios armazena coordenadas em uma variável


de macro dentro de um bloco especificando-- se P1 a P2 depois do G31 sempre
que um sinal de salto for ativado. Para combinar o Pn (n=1,2) múltiplo assim como
combinar um Pn um a um, pode-- se configurar um sinal de salto de cada vez.

Formato
Comando de movimento
G31 X... Z... F... P ... ;
X, Z: Ponto final
F: Velocidade de avanço
P: P1-- P2

Explanação
O salto de múltiplo estágio é ativado especificando-- se P1 ou P2 em um bloco
G31. as entradas digitais são atribuídas em endereços P1 e P2 através dos dados
da máquina como segue:
P1: $MN_EXTERN_MEAS_G31_P_SIGNAL[0]
P2: $MN_EXTERN_MEAS_G31_P_SIGNAL[1]
Para uma explanação de seleção (P1 ou P2), consulte o manual fornecido pelo
fabricante da máquina-- ferramenta.

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Comandos de nível avançado 11.02
4.5 Programas de macro

4.5 Programas de macro


O NC possui uma variedade de funções que podem ser usadas pelo fabricante da
máquina-- ferramenta e os usuários podem implementar estas funções. O pro-
grama criado que usa estas instruções é chamado de programa de macro, este
pode ser chamado e executado pelos comandos especificados em um bloco com
G65 ou G66.
Um programa de macro oferece o seguinte:
S Podem ser usadas variáveis.
S Possibilidade do uso de operações aritméticas e lógicas usando variáveis e
constantes.
S Uso de comandos de controle para derivação e repetição.
S Uso de comandos para emitir mensagens e dados.
S Especificação de argumentos.
Isto possibilita criar um programa em que são incluídas operações complexas e
operações que requerem avaliação condicional.

4.5.1 Diferenças das subrotinas

As diferenças entre programas de macro e subrotinas estão indicadas a seguir.


S Com os comandos de chamada do programa de macro (G65, G66) é possível
especificar argumentos. Porém, com o comando de chamada de subrotina
(M98) não é possível usar argumentos.
S Se são especificados comandos diferentes de P, Q e L no bloco M98, o pro-
grama salta para a subrotina especificada depois de executar estes comandos.
Com G65 e G66 os comandos diferentes de P e L são considerados como es-
pecificação de argumento e o programa salta imediatamente para o programa
de macro especificado. Neste caso, porém, os comandos especificados que
precedem o G65 e G66 serão executados normalmente.

4.5.2 Chamada de programa de macro (G65, G66, G67)

Os programas de macro normalmente são executados depois de serem chama-


dos.
O procedim. usado para chamar um progr. de macro está indicado na tabela 4-1.

Tabela 4-8 Formato de chamada de programa de macro

Método de chamada Código de comando Observações


Chamada simples G65
Chamada modal (a) G66 Cancelado por G67

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11.02 Comandos de nível avançado
4.5 Programas de macro

Chamada simples (G65)

Formato
G65 P... L... ;
Especificando-- se ”G65 P... L... <especificação do argumento>; ” o programa de
macro que foi atribuído no número de programa especificado com P será chamado
e executado L vezes.

Se for necessário passar argumentos para o programa de macro chamado, estes


argumentos deverão ser especificados neste bloco.

Tabela 4-9 Comandos P e L

Endereço Descrição Número de dígitos


P Número do programa 5 dígitos
L Número de repetições 9 dígitos

Variáveis de sistema para os endereços I, J, K


Devido os endereços I, J e K poderem ser programados até dez vezes em um
bloco de chamada de macro, um índice de matriz deverá ser usado para acessar
as variáveis de sistema para estes endereços. Então a sintaxe destas três va-
riáveis de sistema será $C_I[..], $C_J[..], $C_K[..]. Os valores são armazenados na
matriz na ordem programada. O número de endereços I, J, K programados no
bloco é armazenado em variáveis $C_I_NUM, $C_J_NUM, $C_K_NUM.
Os parâmetros I, J, K passados para chamadas de macro são tratados como um
bloco, mesmo se não forem programados endereços individuais. Se um parâmetro
é programado novamente ou um parâmetro seguinte foi programado com re-
ferência à seqüência I, J, K, ele pertencerá ao próximo bloco.
Para reconhecer a seqüência de programação em modo ISO, são ajustadas as
variáveis $C_I_ORDER, $C_J_ORDER, $C_K_ORDER. Estas são matrizes idênti-
cas ao $C_I, $C_K e contém o número associado dos parâmetros.
Exemplo:
N5 I10 J10 K30 J22 K55 I44 K33
ajuste1 ajuste2 ajuste3
$C_I[0]=10
$C_I[1]=44
$C_I_ORDER[0]=1
$C_I_ORDER[1]=3

$C_J[0]=10
$C_J[1]=22
$C_J_ORDER[0]=1
$C_J_ORDER[1]=2

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4.5 Programas de macro

$C_K[0]=30
$C_K[1]=55
$C_K[2]=33
$C_K_ORDER[0]=1
$C_K_ORDER[1]=2
$C_K_ORDER[2]=3

Parâmetro de ciclo $C_x_PROG


Em modo de dialeto ISO, os valores programados podem ser avaliados de forma
diferenet dependendo do método de programação (valor inteiro ou real). A ava-
liação diferente é ativada via dado de máquina.

Se o MD estiver ajustado, o comando terá o comportamento como no exemplo a


seguir:
X100. ;O eixo X é deslocado 100 mm (100. com ponto => valor real
Y200 ;O eixo Y é deslocado 0.2 mm (200 sem ponto => valor inteiro

Se os endereços programados no bloco são passados como parâmetros para os


ciclos, os valores programados sempre serão valores reais nas variáveis $C_x. No
caso de valores inteiros, os ciclos não indicam o método de programação (real/in-
teiro) e por isso não avaliam os valores programados com o fator de conversão
correto.
Para indicar se foi programado REAL ou INTEGER, isto deverá ser feito na va-
riável de sistema $C_TYP_PROG. $C_TYP_PROG possui a mesma estrutura
como o $C_ALL_PROG e $C_INC_PROG. Para cada endereço (A-- Z) existe um
Bit. Se o valor for programado como um valor INTEGER, o Bit é ajsutado para 0,
para REAL ele é configurado para 1. se o valor for programado na variável
$<número>, ajusta-- se Bit 2 = 1.
Exemplo:

M98 A100. X100 - > $C_TYP_PROG == 1.


Somente o Bit 0 é ajustado, pois somente A é programado como valor
REAL.

M98 A100. C20. X100 - > $C_TYP_PROG == 5.


Somente os Bits 1 e 3 são ajustados (A e C).
Restrições:
Podem ser programados até dez parâmetros I, J e K em cada bloco. A variável
$C_TYP_PROG somente contém um Bit para cada I, J e K. Por isso que o Bit 2
sempre é ajustado em 0 para I, J e K no $C_TYP_PROG. Por isso que não é
possível determinar se I, J ou K foram programados como REAL ou INTEGER.
Os parâmetros P, L, O, N somente podem ser programados como valores inteiros.
Um valor real gera um alarme do NC. Por isso que o Bit no $C_TYP_PROG sem-
pre será 0.

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4.5 Programas de macro

Chamada modal (G66, G67)


Os comandos de chamada modal ajustam o modo de chamada de um progr. de macro.
O progr. de macro espec. é chamado e exec. quando a condição especif. é satisfeita.
S Ao especificar o ”G66 P... L ... <argumento-especificação>; ” ajusta-- se o modo
de chamada do programa de macro. Uma vez que o bloco é executado, será
chamado o progr. de macro atribuído com o nº de progr. especificado com P e
ele será executado L vezes após a conclusão dos comandos de movimento.
Se for especificado um argumento, o argumento é passado para o programa de
macro toda vez que ele for chamado como na chamada simples de um pro-
grama de macro. A correspondência entre os endereços do argumento e as
variáveis locais é a mesma como no caso da chamada simples (G65).
S G67 cancela o modo G66. Quando os argumentos são especificados, o G66
deverá ser especificado antes de todos os argumentos. Se for especificado o
G66, o G67 deverá ser especificado no mesmo programa correspondente.

Tabela 4-10 Condições de chamada modal

Condições de chamada Cód. ajuste do modo Cód. cancel. do modo


Após execução do comando de mov. G66 G67

Especificando o argumento
O termo ”especificar o argumento” significa ”atribuir um número real” para variáveis
locais usadas em um programa de macro. Existem dois tipos de especificações de
argumento: tipo I e tipo II. Estes tipos podem ser usados conforme a necessidade,
incluindo uma combinação dos dois tipos.

Correspondência entre endereços e variáveis de sistema (Tipo I)

Tabela 4-11 Corresp. endereço-- variável e endereços aplicados p/chamadas (tipo I)

Correspondência endereço - variável Correspondência endereço - variável


Endereço no tipo I Variável de sistema Endereço no tipo I Variável de sistema
A $C_A Q $C_Q
B $C_B R $C_R
C $C_C S $C_S
D $C_D T $C_T
E $C_E U $C_U
F $C_F V $C_V
H $C_H W $C_W
I $C_I[0] X $C_X
J $C_J[0] Y $C_Y

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4.5 Programas de macro

Tabela 4-11 Corresp. endereço-- variável e endereços aplicados p/chamadas (tipo I), continued

Endereço no tipo I Variável de sistema Endereço no tipo I Variável de sistema


K $C_K[0] Z $C_Z
M $C_M

Correspondência entre endereços e variáveis de sistema (Tipo II)


Para usar o I, J e K, deve-- se especificar na ordem do I, J e K. Os sufixos 1 a 10
especificados na tabela a seguir indicam a ordem que deverão ser usados no
ajuste, e o sufixo não deverá ser escrito nos atuais comandos.
Dado que os endereços I, J e K podem ser programados até dez vezes em um
bloco com chamada de macro, deve-- se usar um índice de matriz para acessar as
variáveis de sistema dentro do programa de macro para estes endereços. Então a
sintaxe para estas três variáveis de sistema será $C_I[..], $C_j[..], $C_K[..]. Os va-
lores são armazenados na matriz na ordem em que foram programados. O
número de endereços I, J e K programados no bloco é armazenado nas variáveis
$C_I_NUM, $C_J_NUM e $C_K_NUM.

Diferentemente das demais variáveis de sistema, sempre deverá ser especificado


um índice de matriz para estas três variáveis. Sempre deverá ser usado o índice 0
de matriz para chamadas de ciclos (p. ex. G81); p. ex. N100 R10 = $C_I[0]

Tabela 4-12 Correspondência endereço - variável e endereços aplicados para comandos


de chamadas (tipo II)

Correspondência endereço - variável Correspondência endereço - variável


Endereço no tipo II Variável de sistema Endereço no tipo II Variável de sistema
A $C_A K5 $C_K[4]
B $C_B I6 $C_I[5]
C $C_C J6 $C_J[5]
I1 $C_I[0] K6 $C_K[5]
J1 $C_J[0] I7 $C_I[6]
K1 $C_K[0] J7 $C_J[6]
I2 $C_I[1] K7 $C_K[6]
J2 $C_J[1] I8 $C_I[7]
K2 $C_K[1] J8 $C_J[7]
I3 $C_I[2] K8 $C_K[7]
J3 $C_J[2] I9 $C_I[8]
K3 $C_K[2] J9 $C_J[8]
I4 $C_I[3] K9 $C_K[8]
J4 $C_J[3] I10 $C_I[9]
K4 $C_K[3] J10 $C_J[9]
I5 $C_I[4] K10 $C_K[9]

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4.5 Programas de macro

Tabela 4-12 Correspondência endereço - variável e endereços aplicados para comandos


de chamadas (tipo II), continued

Endereço no tipo II Variável de sistema Endereço no tipo II Variável de sistema


J5 $C_J[4]

Nota: Se for especificado mais do que um ajuste para I, J ou K, a ordem dos ajustes é
determinada para cada ajuste I/J/K de modo que os números de variável sejam
determinados de acordo com cada ordem.

Exemplo de especificação de argumento


Quando são especificados os argumentos, a chamada do programa de macro
sempre deverá ser especificada antes da especificação dos argumentos. Se a es-
pecificação do argumento for feita antes do código de chamada do programa de
macro, será gerado um alarme. Ao valor da especificação de argumento pode ser
incluso um sinal e ponto decimal independente do endereço.

Se não for usado nenhum ponto decimal, o valor será salvo na variável como o valor
com ponto decimal de acordo com o número normal de dígitos de cada endereço.

G65 P*** A10. C20. X30. Z40. I50. K60. J70. I80.;

$C_I[1]: 80.
§C_J[0]: 70.
$C_K[0]: 60.

$C_I[0]: 50.
$C_Z: 40.
$C_X: 30.
$C_C: 20.
$C_A: 10.

Fig. 4-43 Exemplo de especificação de argumento

Execução de programa de macro em modo Siemens/ISO


O programa de macro chamado pode ser executado tanto em modo Siemens
como em modo ISO. O modo de execução é definido no primeiro bloco do pro-
grama de macro. Se uma instrução PROC <nome do programa> for inserida no
primeiro bloco do programa de macro, ela passará automaticamente para o modo
Siemens. Se não for inserida nenhuma instrução, então será mantido o modo ISO.
Na execução de um programa de macro em modo Siemens, os parâmetros de
transferência podem ser armazenados em variáveis locais através da instrução
DEF. Em modo ISO, porém, os parâmetros de transferência não podem ser arma-
zenados em variáveis locais.
Para ler os parâmetros de transferência dentro o programa de macro executado
em modo ISO, alterne para o modo Siemens através do comando G90.

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Comandos de nível avançado 11.02
4.5 Programas de macro

Exemplos
Programa principal com a chamada de macro:

_N_M10_MPF:
N10 M3 S1000 F1000
N20 X100 Y50 Z33
N30 G65 P10 F55 X150 Y100 S2000
N40 X50
N50 ....
N200 M30

Programa de macro em modo Siemens:

_N_0010_SPF:
PROC 0010 ; Alterna para o modo Siemens
N10 DEF REAL X_AXIS ,Y_AXIS, S_SPEED, FEED
N15 X_AXIS = $C_X Y_AXIS = $C_Y S_SPEED = $C_S FEED = $C_F
N20 G01 F=FEED G95 S=S_SPEED
...
N80 M17
Programa de macro em modo ISO:

_N_0010_SPF:
N10 G290 ; Alterna para o modo Siemens,
; se os parâmetros de transferência deverão ser lidos
N20 G01 F=$C_F G95 S=$C_S
N30 G1 X=$C_X Y=$C_Y
N40 G291 ; Alterna para o modo ISO
N50 M3 G54 T1
N60
...
N80 M99

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11.02 Comandos de nível avançado
4.6 Funções avançadas

4.6 Funções avançadas

4.6.1 Ciclo de usinagem de alta velocidade (G05)

O comando G05 é usado para chamar qualquer subrotina, similar a uma chamada
de subrotina M98 P_. A subrotina a ser chamada pode ser um programa de peça
pré-- compilado e derivado dos códigos da Siemens.

Formato
G05 Pxxxxx Lxxx ;

Pxxxxx Número do programa a ser chamado


Lxxx Número de repetições
(L1 é aplicado quando se omite este parâmetro)

Exemplo
G05 P10123 L3 ;

Este bloco chama o programa 10123.mpf e o executa 3 vezes.

Limitações
S Somente programas de peças com códigos Siemens podem ser pré-- compila-
dos.
S Quando uma subrotina é chamada pelo G05, não ocorre a comutação para o
modo Siemens. O comando G05 se comporta como uma chamada de subro-
tina M98 P_.
S Um bloco contendo um comando G05 sem enderelo P será ignorado sem
alarme.
S Um bloco contendo um comando G05.1 com ou sem endereço P, assim como
G05 P0 ou G05 P01, será ignorado sem alarme.

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4.6 Funções avançadas

4.6.2 Torneamento poligonal

Uma figura poligonal pode ser usinada quando a peça e uma ferramenta são gira-
das em uma determinada relação.

Por exemplo, ao alterar as condições como a relação de giro da peça e ferra-


menta, assim como o número de cortes, pode-- se usinar um quadrado ou sexta-
vado. Sob determinadas circunstâncias, o tempo de usinagem poderá ser reduzido
se comparado com a usinagem usando os eixos C e X com interpolação de coor-
denadas polares.
Devido à natureza do tipo de usinagem, a figura usinada não é necessariamente
um polígono. As aplicações típicas são as cabeças de parafusos ou as porcas em
forma quadrada e/ou sextavada.

Fig. 4-44 Parafuso de cabeça sextavada

Formato
G51.2 P...Q...;

P, Q: Relação de rotação (fuso/ eixo Y)


Faixa de ajuste: Valor inteiro de 1 a 9 para P e Q

O sinal do endereço Q é usado para especificar o sentido da rotação do eixo Y.

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11.02 Comandos de nível avançado
4.6 Funções avançadas

Exemplo
G00 X120.0 Z30.0 S1200.0 M03; Ajusta o número de rotações da peça para 1200
rpm
G51.2 P1 Q2 ; rotação inicial da ferramenta (2400 rpm)
G01 X80.0 F10.0 ; Avanço em prof. do eixo X
G04 X2. ;
G00 X120.0 ; Retrocesso do eixo X
G50.2 ; parada da rotação da ferramenta
M05 ; parada do fuso
G50.2 e G51.2 devem ser especificados em blocos separados.

Peça
Peça Ferramenta

Fig. 4-45 Torneamento de polígonos

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4.6 Funções avançadas

4.6.3 Compressor em modo de dialeto ISO

Os comandos COMPON, COMPCURV, COMPCAD são comandos de linguagem


Siemens. Eles ativam uma função de compressor que associa um número de blo-
cos lineares para formar um segmento de usinagem.
Se a função do compressor for ativada em modo Siemens, então ele poderá ser
usado para comprimir blocos lineares em modo de dialeto ISO.
Os blocos não podem conter nenhum comando diferente dos listados abaixo:

S Número do bloco
S G01, modal ou não modal
S Atribuições de eixos
S Velocidade de avanço
S Comentários
Se um bloco contém qualquer outro comando (p. ex. funções auxiliares, outros
códigos G, etc.), ele não será comprimido.
Os valores podem ser atribuídos com $x para G, eixos e velocidade de avanço e a
função omissão também poderá ser utilizada.
Exemplo: A função irá comprimir estes blocos

N5 G290
N10 COMPON
N15 G291
N20 G01 X100. Y100. F1000
N25 X100 Y100 F$3
N30 X$3 /1 Y100
N35 X100 (eixo 1)
A função não irá comprimir estes blocos

N5 G290
N10 COMPON
N20 G291
N25 G01 X100 G17 ;G17
N30 X100 M22 ;Função auxiliar no bloco.
N35 X100 S200 ;Rotação do fuso no bloco

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4.6 Funções avançadas

4.6.4 Modos de comutação para DryRun e níveis de salto

A comutação dos níveis de salto (DB21 DBB2) sempre geram uma intervenção na
execução do programa, resultando em uma breve parada na velocidade ao longo
da trajetória em versões de SW mais simples. O mesmo aplica-- se à comutação do
modo DryRun (DryRun = avanço de teste (dry run) DB21.DBB0.BIT6) do DryRu-
nOff para o DryRunOn ou vice-- versa.
Com um novo modo de comutação que tem funcionalidade limitada, agora é
possível evitar as paradas em velocidade.
Com o ajuste do dado de máquina $MN_SLASH_MASK==2 não é mais
necessário reduzir a velocidade quando os níveis de salto são comutados (isto é,
um novo valor na interface PLC-- >NCK de canal DB21.DBB2).

Aviso
O NCK processa os blocos em duas etapas, o pré-- processamento e a execução
principal. O resultado da execução do pré-- processamento é transferido para a
memória de pré-- processamento de onde o processamento principal busca o bloco
mais antigo em cada caso e executa sua geometria.

Aviso
Quando se ajusta o dado de máquina $MN_SLASH_MASK==2, o
pré-- processamento é comutado quando o nível de salto for alterado! Todos os
blocos armazenados na memória de pré-- processamento são executados com o
nível de salto antigo. Como usuário, normalmente não se pode ter controle sobre
o nível de uso da memória de pré-- processamento. Por isso, de nosso ponto de
vista, o novo nível de salto deverá estar em operação ”em algum ponto” depois
que os níveis são comutados!

Aviso
O comando STOPRE do programa de peça limpa a memória de
pré-- processamento. Se o nível de salto for comutado antes do comando
STOPRE, todos os blocos após o comando serão comutados com segurança. O
mesmo aplica-- se em um STOPRE implícito.

A comutação do modo DryRun está sujeita à restrições análogas.


Se for ajustado o dado de máquina $MN_DRYRUN_MASK==2, nenhuma parada
será necessária para comutar para o modo DryRun. Porém, nesta situação, ape-
nas é comutado o pré-- processamento, resultando nas restrições descritas acima.
Em outras palavras: Preste atenção! O modo DryRun será ativado ”em algum
momento” após a comutação!

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4.6 Funções avançadas

4.6.5 Programa de interrupção com M96 / M97 (ASUP)

M96
Uma subrotina pode ser definida como uma rotina de interrupção com M96 P
<número de programa>.
Este programa é iniciado por um sinal externo. A primeira entrada NC de alta velo-
cidade das 8 entradas disponíveis no modo Siemens sempre será usada para in-
iciar a rotina de interrupção. O dado de máquina $MN_EXTERN_INTER-
RUPT_NUM_ASUP permite a seleção de outra entrada rápida (1 - 8).
A função é mapeada na sintaxe padrão: SETINT(1) <nome do programa>
[PRIO=1].
No ciclo de interface CYCLE396, o programa de interrupção programado com
Pxxxx é chamado em modo ISO. O número do programa está no $C_PI. No fim do
ciclo de interface é feita a avaliação do dado de máquina $MN_EXTERN_INTER-
RUPT_BITS_M96 BIT1, resultando ou no posicionamento do ponto de interrupção
com REPOSA ou na continuação com o próximo bloco. A nova variável de ciclo
$C_PI contém o valor programado com ”P” sem zeros na frente. Este deverá ser
complementado para formar quatro dígitos no ciclo de interface antes da subrotina
ser chamada.

Exemplol: N0020 M96 P5


Chamada no ciclo de interface
progName = ”000” << $C_PI
ISOCALLprogName

Veja o tratamento dos números de programa de 8 dígitos, se for ajustado MD


$MC_EXTERN_FUNCTION_MASK, bit6.

M97
O M97 é usado para suprimir a partida da rotina de interrupção. A rotina de inter-
rupção somente poderá ser iniciada pelo sinal externo após a ativação com M96.
Isto corresponde à sintaxe padrão: ENABLE(1).
x = conteúdo de $MN_EXTERN_INTERRUPT_NUM_ASUP
Se o programa de interrupção programado com M96 Pxx for chamado diretamente
pelo sinal de interrupção (sem nenhum passo intermediário com CYCLE396),
deve-- se ajustar o dado de máquina $MC_EXTERN_FUNCTION_MASK BIT10. A
subrotina programada com Pxx é então chamada com uma transição de sinais 0
- > 1 no modo Siemens.

Os números de função M para a interrupção são ajustados via dado de máquina.


Com o dado de máquina 10804: $MN_EXTERN_M_NO_SET_INT o número M é
usado para ativar uma rotina de interrupção e com o MD 10806: $MN_EX-
TERN_M_NO_DISABLE_INT o número M é usado para suprimir uma rotina de
interrupção.

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4-148 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
11.02 Comandos de nível avançado
4.6 Funções avançadas

Somente é permitido o ajuste das funções M não padronizadas. As funções M96 e


M97 são ajustadas como padrão. Para ativar a função, deve-- se ajustar o Bit 0 no
dado de máquina 10808: $MN_EXTERN_INTERRUPT_BITS_M96. Neste caso,
estas funções M não são enviadas para o PLC. Se não for ajustado o Bit 0, as
funções M serão interpretadas como funções auxiliares convencionais.
Ao completar o programa de ”interrupção”, é feita a aproximação da posição do
bloco de programa de peças que segue o bloco de interrupção. Se for necessário
que o processamento do programa de peças continue a partir do ponto de inter-
rupção, deverá ser programada uma instrução REPOS no fim do programa de ”in-
terrupção”, p. ex. REPOSA. Para isso, o programa de interrupção deverá ser es-
crito em modo Siemens.
As funções M para ativar e desativar um programa de interrupção deverão estar
em um bloco deste programa. Se no bloco forem programados outros endereços
além do ”M” e ”P”, será gerado o alarme 12080 (sintaxe incorreta).

Nota sobre ciclos de usinagem


Para o dialeto ISO original, pode-- se configurar se um ciclo de usinagem deverá
ser interrompido por uma rotina imediatamente ou somente no final. Para isso, os
ciclos de interface deverão avaliar o dado de máquina $MN_INTER-
RUPT_BITS_M96 bit 3. Se o bit=1, a interrupção deverá ser desativada no início
do ciclo com DISABLE(1) e reativada no fim do ciclo com ENABLE(1) para evitar a
interrupção do ciclo de usinagem.
Devido o programa de interrupção somente ser iniciado com a transição de sinais
0/1, a entrada de interrupção deverá ser monitorada com uma interrupção desabili-
tada durante a execução do ciclo através de uma ação sincronizada no ciclo de
interface. Se o sinal de interrupção comuta de 0 para 1, o sinal de interrupção
após o ENABLE(1) deverá ser ajustado novamente no fim do ciclo de interface, de
forma que então o programa de interrupção seja iniciado. Para permitir a gravação
da entrada de interrupção no ciclo de interface, deve-- se parametrizar o dado de
máquina
$MN_FASTO_DIG_SHORT_CIRCUIT[1].

Dados da máquina
MD $MN_EXTERN_INTERRUPT_BITS_M96:
Bit 0: = 0, Interrupção de programa não possível, M96/M97 são
funções M convencionais
= 1, Ativação de um programa de interrupção com M96/M97 permitida
Bit 1: = 0, A execução do programa de peças continua da posição final
do bloco posterior ao bloco de interrupção
= 1, Continua o programa de peças a partir da posição de interrupção
(avaliado no programa de interrupção (ASUB), retorno com/sem
REPOSL)
Bit 2: = 0, O sinal de interrupção interrompe imediatamente o atual bloco e
inicia a rotina de interrupção

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02 4-149
Comandos de nível avançado 11.02
4.6 Funções avançadas

= 1, A rotina de interrupção não é iniciada enquanto o bloco não for


concluído.
Bit 3: = 0, O ciclo de usinagem é interrompido com um sinal de interrupção
= 1, O programa de interrupção não é iniciado enquanto o ciclo de
usinagem não estiver concluído.
(avaliado nos ciclos de interface)

O Bit 3 deverá ser avaliado nos ciclos de interface e a seqüência dos ciclos deverá
ser adaptada de acordo.
O Bit 1 deverá ser avaliado no programa de interrupção. Se o Bit 1 = TRUE, na
conclusão do programa, deve-- se usar o REPOSL para executar o reposiciona-
mento até o ponto de interrupção.
Exemplo:
N1000 M96 P1234 ;Ativa a ASUB 1234.spf no caso de um flanco de
; subida da primeira entrada rápida, o programa
; 1234.spf é ativado


N3000 M97 ;Desativa a ASUB

A suspensão rápida (LIFTFAST) não é executada antes do programa de inter-


rupção ser chamado. O programa de interrupção é iniciado imediatamente no
flanco de subida do sinal de interrupção, dependendo do dado de máquina
$MN_EXTERN_INTERRUPT_BITS_M96.

Restrições no modo Siemens


A rotina de interrupção é tratada como uma subrotina convencional. Isto significa
que para executar a rotina de interrupção, o menor nível de subrotina deverá estar
livre. (Estão disponíveis 12 níveis de programa no modo Siemens, existem 5 no
modo de dialeto ISO).
A rotina de interrupção somente é inicia com uma transição de sinais de inter-
rupção de 0 para 1. Se o sinal de interrupção permanecer sempre em 1, a rotina
de interrupção não será reiniciada.

Limitações no modo de dialeto ISO


Um nível de programa é reservado para a rotina de interrupção de modo que todos
os níveis de programas permitidos podem ser reservados antes do programa de
interrupção ser chamado.
Dependendo do dado de máquina, o programa de interrupção também é iniciado
quando o sinal permanece sempre ativo.

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4-150 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
Abreviações A
ASCII American Standard Code for Information Interchange: Norma de
codificação americana para troca de informações

ASUP Subrotina assíncrona

BA Modo de operação

BAG Grupo de modos de operação

BCD Binary Coded Decimals: Números decimais codificados em código


binário

BCS Sistema de coordenadas básico

BIN Arquivos binários (Binary Files)

BP Programa básico

C1 .. C4 Canal 1 a canal 4

CAD Computer-- Aided Design

CAM Computer-- Aided Manufacturing

CNC Computerized Numerical Control: Controle numérico assistido por


computador

COM Comunicação (Communication)

COR Rotação de coordenadas

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02 A-151
Abreviações 11.02

CPU Central Processing Unit: Unidade central de processamento

CR Carriage Return

CRC Correção do raio da ferramenta

CSF Control System Flowchart (método de programação de PLC)

CTS Clear To Send: Mensagem que os dados podem ser enviados pelas
interfaces seriais

CUTOM Cutter Radius Compensation (Correção do raio da ferramenta)

DB Bloco de dados no PLC

DBB Byte de bloco de dados no PLC

DBW Palavra de bloco de dados no PLC

DBX Bit de bloco de dados no PLC

DC Direct Control: Movimento do eixo rotativo pelo curso mais curto até
a posição absoluta realizado durante uma rotação.

DCE Data Communications Equipment

DDE Dynamic Data Exchange

DIO Data Input/Output: Indicação da transferência de dados

DIR Diretório

DLL Dynamic Link Library: Módulo que pode ser acessado por um
programa em execução. Muitas vezes contendo secções de
programa também necessárias em outros programas.

DOS Disk Operating System

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A-152 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
11.02 Abreviações

DPM Dual Port Memory

DPR Dual Port RAM

DRAM Dynamic Random Access Memory

DRF Differential Resolver Function: Função resolver diferencial

DRY Dry Run

DSB Decoding Single Block: Bloco individual de decodificação

DTE Data Terminal Equipment

DW Palavra de dados

EIA Code Código especial de fita perfurada, número de furos por caracter é
sempre ímpar

ENC Encoder

EPROM Erasable Programmable Read Only Memory (memória de leitura


eletricamente programável, deletável)

FB Bloco de função

FC Function Call: Bloco de função no PLC

FDB Banco de dados do produto

FDD Floppy Disk Drive: Unidade de disquete

FDD Acionamento de avanço

FEPROM Flash-- EPROM: Memória de leitura e gravação

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02 A-153
Abreviações 11.02

FIFO First In First Out: Memória que trabalha sem indicação de


endereço, cujos dados são lidos na mesma seqüência em que
foram armazenados.

FM Módulo de função

FM- NC Módulo funcional - Controle numérico

FPU Floating Point Unit: Unidade de ponto flutuante

FRA Módulo do frame

FRAME Bloco de dados (quadro)

FST Feed Stop: Parada do avanço

GUD Global User Data: Dados globais do usuário

HD Hard Disk: Disco rígido

HEX Abreviatura para número hexadecimal

HHU Terminal Handheld

HMI Human Machine Interface: Funções de operação SINUMERIK para


o operador controlar, programar e simular. MMC e HMI são
idênticos no significado.

HW Hardware

I Entrada

I/O Entrada/saída

I/RF Unidade de recuperação (fonte de energia) do SIMODRIVE 611(D)

IK (GD) Comunicação implícita (dados globais)

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A-154 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
11.02 Abreviações

IKA Interpolative Compensation: Compensação interpolativa

IM Interface-- Module: Módulo de interface

IMR Interface-- Module Receive: Módulo de interface para modo de


recepção

IMS Interface-- Module Send: Módulo de interface para modo de envio

INC Incremento

INI Dados de inicialização

IPO Interpolador

IS Sinal de interface

ISO Code Código especial de fita perfurada, número de furos por caracter é
sempre par

JOG Modo JOG

K Bus Bus de comunicação

KÜ Relação de transmissão

Kv Fator de amplificação do circuito

LAD Ladder Diagram (método de programação de PLC)

LEC Compensação de erros do fuso de esferas

LF Line Feed

LUD Local User Data: Dados locais do usuário

MB Megabyte

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02 A-155
Abreviações 11.02

MC Circuito de medição

MCP Painel de comando da máquina

MCS Sistema de coordenadas da máquina

MD Dados de máquina

MDA Manual Data Automatic

MMC Man Machine Communication: Interface de operação do controle


numérico para operação, programação e simulação. MMC e HMI
são idênticos no significado.

MPF Main Program File: Programa de peças NC (programa principal)

MPI Multi Port Interface: Interface multiponto

MSD Acionamento de fuso principal

NC Numerical Control: Controle numérico

NCK Numerical Control Kernel (Núcleo do controle numérico com


programação de blocos, área de deslocamento, etc.)

NCU Numerical Control Unit: Unidade de hardware do NCK

NURBS Non Uniform Rational B-- Spline

O Saída

OB Módulo de organização no PLC

OEM Original Equipment Manufacturer: O fabricante do equipamento que


é comercializado por outro vendedor, tipicamente com um nome
diferente.

OI Operator Interface: Interface de operação

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A-156 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
11.02 Abreviações

OP Operation Panel: Painel de operação

OPI Operation Panel Interface: Interface do painel de operação

P Bus Bus I/O (periféricos)

PC Personal Computer

PCIN Nome do SW para troca de dados com o comando

PCMCIA Personal Computer Memory Card International Association: Norma


para cartões de memória

PG Dispositivo de programação

PLC Programmable Logic Control: Controle lógico programável

PP Planejamento de produção

RAM Random Access Memory (memória de leitura e gravação)

REF Função de aproximação do ponto de referência

REPOS Função de reposicionamento

ROV Rapid Override: Correção rápida

RPA R-- Parameter Active: Área de memória no NCK

para R-- NCK e números de parâmetro R

RPY Roll Pitch Yaw: Tipo de rotação de um sistema de coordenadas

RTS Request To Send: Solicitar envio, sinal de controle de interfaces


seriais de dados

SBL Single Block: Bloco a bloco

SD Dados de ajuste

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02 A-157
Abreviações 11.02

SDB Bloco de dados do sistema

SEA Setting Data Active: Denominação (tipo de arquivo) dos dados de


ajuste

SFB Bloco de função do sistema

SFC System Function Call

SK Softkey

SKP Skip: Omitir bloco

SM Motor de passo

SOP Programação orientada para oficina

SPF Sub Program File (arquivo de subrotina)

SR Subrotina

SRAM Memória estática (armazenada)

STL Lista de instruções

SSI Serial Synchron Interface: Interface serial síncrona

SW Software

SYF Arquivos do sistema

T Ferramenta

TC Troca de ferramentas

TEA Testing Data Active: Identificação para dados de máquina

TLC Correção do comprimento da ferramenta

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A-158 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
11.02 Abreviações

TNRC Correção do raio de corte

TO Tool Offset: Correção da ferramenta

TOA Tool Offset Active: Identificação (tipo de arquivo) das correções da


ferramenta

TRANSMIT Transform Milling into Turning: Conversão de coordenadas em


tornos para operações de fresamento

TRC Correção do raio da ferramenta

UFR User Frame: Deslocamento do ponto zero

V.24 Interface serial (definição de intercâmbio de linhas entre DTE e


DCE), também conhecida como RS232

WCS Sistema de coordenadas da peça

WPD Work Piece Directory: Diretório de peças de trabalho

ZO Deslocamento do ponto zero

ZOA Zero Offset Active: Identificação (tipo de arquivo) para dados de


deslocamento do ponto zero

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02 A-159
Abreviações 11.02

Notas

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A-160 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
Termos B
Os termos importantes estão listados em ordem alfabética,
acompanhados de sua explicação. As referências cruzadas para
outros termos neste glossário estão indicados pelo símbolo ”-- >”.

A
Ações sincronizadas 1. Saída de função auxiliar
Durante a usinagem de uma peça, funções tecnológicas (-- >
Funções auxiliares) podem ser enviadas do programa CNC para
o PLC. Estas funções auxiliares controlam, por exemplo,
equipamentos adicionais da máquina, tais como pinolas, garras,
placas de fixação, etc.

2. Saída rápida de função auxiliar


Os tempos de confirmação das - > Funções auxiliares podem
ser minimizados e as paradas desnecessárias no processo de
usinagem podem ser evitadas para as funções de comutação de
tempo crítico.

As ações sincronizadas podem ser combinadas para formar


programas (tecnologia de ciclos). Os programas de eixos podem
ser iniciados no mesmo ciclo IPO, por exemplo, com a leitura de
entradas digitais.

Aceleração com Para se obter uma condição ideal de aceleração na máquina e com
limitação de a proteção simultânea de seus componentes mecânicos, no
solavancos programa de usinagem pode-- se selecionar entre aceleração
instantânea ou aceleração suave (isenta de solavancos).

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02 B-161
AChapter 11.02

Acionamento · O SINUMERIK FM-- NC oferece uma interface analógica de


+10V para o sistema de conversor SIMODRIVE 611A.

· O sistema de comando SINUMERIK 840D está interligado com


o sistema de conversor SIMODRIVE 611D através de um Bus
paralelo digital de alta velocidade.

Alarmes Todas - > Mensagens e alarmes são indicados no painel de


comando em texto puro. O texto do alarme também indica a data,
horário e o símbolo correspondente do critério de resetamento.

Alarmes e mensagens são exibidas separadamente.

1. Alarmes e mensagens no programa de peças


Os alarmes e mensagens podem ser indicados diretamente em
texto puro a partir do programa de peças.

2. Alarmes e mensagens do PLC


Os alarmes e mensagens da máquina podem ser
indicados diretamente em texto puro a partir do programa do
PLC. Para isso não são necessários pacotes adicionais de
blocos de função.

Aproximação de ponto Movimento de aproximação para até um dos - > Pontos fixos da
fixo da máquina máquina pré-- definidos.

Aproximação do ponto Se o sistema de medição de curso não for um encoder absoluto,


de referência então a aproximação do ponto de referência se faz necessária para
assegurar que os valores reais enviados pelo sistema de medição
estejam ajustados com as coordenadas da máquina.

Aproximação do ponto Máquinas-- ferramenta podem aproximar pontos fixos definidos, tais
fixo como ponto de troca de ferramentas, de carga, de troca de paletes,
etc. As coordenadas destes pontos estão armazenadas no
comando. O comando desloca os eixos envolvidos, se possível, em
- > Avanço rápido.

Área de proteção Área tridimensional dentro da - > área de trabalho que a ponta de
ferramenta não pode percorrer.

Área de trabalho Espaço tridimensional onde a ponta de ferramenta pode percorrer


devido a construção da máquina.
Veja também - > Área de proteção.

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B-162 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
11.02 Termos

Arquivamento Exportação de arquivos e/ou diretórios para uma unidade de leitura


externa.

Arquivo de Para cada - > Peça de trabalho existe a opção de criar um arquivo
inicialização de inicialização. Nele podem ser armazenadas diversas definições
de variáveis que deverão valer exclusivamente para uma peça.

A- Spline A Akima-- Spline percorre tangencialmente pelos pontos de apoio


programados (polinômio de 3º grau).

Ativar/desativar Limitação do campo de trabalho significa restringir o movimento dos


eixos para além dos limites impostos pelas chaves fim de curso.
Para cada eixo pode ser especificado um par de valores
delimitando a área de proteção.

Automático Modo de operação do comando (modo seqüencial de blocos


conforme DIN): Modo de operação em sistemas NC em que o - >
Programa de peças é selecionado e executado continuamente.

Avanço de percurso O avanço de percurso tem efeito sobre os - > Eixos de percurso.
Ele representa a soma geométrica dos avanços dos - > Eixos de
percurso envolvidos.

Avanço de rotação O avanço do eixo é configurado como uma função da rotação do


fuso mestre no canal (programado com G95).

Avanço em função do Nos comandos SINUMERIK FM-- NC e 840D pode-- se programar o


tempo tempo que o percurso de um bloco deverá demorar (G93) ao invés
da velocidade de avanço para o movimento do eixo.

B
Cabos de ligação Cabos de ligação são cabos pré-- montados ou cabos de 2 fios com
um conector em cada ponta, preparados pelo próprio usuário. Eles
são usados para conectar a - > CPU através da - > Interface
multiponto (MPI) com um - > Dispositivo de programação ou com
outras CPUs.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02 B-163
Termos 11.02

Canal de Através da estrutura de canal pode-- se reduzir tempos secundários


processamento com movimentos paralelos. Por exemplo, um portal de
carregamento pode movimentar-- se durante a operação de
usinagem. Neste caso um canal CNC é considerado como um
comando CNC separado com decodificação, processamento de
dados e interpolação.

Cancelamento do Comando no programa de peça que pára a usinagem e cancela o


curso restante curso restante a ser percorrido.

Chave fim de curso de Chaves fim de curso de software limitam a área de percurso de um
software eixo e evitam a colisão do carro com a chave fim de curso de
hardware. Para cada eixo são definidos 2 pares de valores que
podem ser ativados separadamente via - > PLC.

Ciclo Subrotina protegida para execução repetitiva de uma operação de


usinagem na - > peça.

Ciclo de interpolação O ciclo de interpolação é um múltiplo do ciclo de sistema básico.


Ele especifica o tempo de ciclo para atualizar a interface de valor
nominal para os controladores de posição. O ciclo de interpolação
determina a resolução dos perfis de velocidade.

Ciclos padronizados Para trabalhos de usinagem que se repetem várias vezes estão
disponíveis ciclos padronizados:

· Para furação/fresamento

· Para medição de ferramentas e peças

· Para torneamenteo (SINUMERIK FM-- NC)

Os ciclos disponíveis estão listados na área de operação


”Programa” sob o menu ”Suporte para ciclos”. Após a seleção do
ciclo de usinagem desejado são exibidos os parâmetros
necessários para a atribuição de valores em texto puro.

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B-164 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
11.02 Termos

Circuitos de medição · SINUMERIK FM-- NC: Os circuitos de medição necessários dos


eixos e fusos estão integrados de série no módulo do comando.
Ao todo podem ser implementados no máximo 4 eixos e fusos,
sendo possível até 2 fusos.

· SINUMERIK 840D: A avaliação do sensor de medição está


contida nos módulos de acionamento SIMODRIVE 611D. A
configuração máxima é de no máximo 8 eixos e fusos, sendo
permitido até 5 fusos.

CNC - > NC

Código de Caracteres e seqüências de caracteres que possuem um


programação significado definido na linguagem de programação
para - > Programas de peças (Veja o Guia de programação).

COM Componente do comando NC para execução e coordenação da


comunicação.

Compensação de Durante a fase de deslocamento constante dos eixos CNC é


desvio implementada uma compensação de desvio no controle analógico
de rotações. (SINUMERIK FM-- NC).

Compensação de erros Compensação de irregularidades mecânicas de um fuso de esferas


do fuso de esferas envolvido no movimento de avanço. Os erros são compensados
pelo comando baseados nas medições de desvios memorizadas.

Compensação de Compensação de uma folga mecânica da máquina, p. ex. folga de


folgas reversão em fusos de esferas. A compensação de folga pode ser
especificada separadamente para cada eixo.

Compensação do erro Os erros de contorno em transições de quadrantes que são


de quadrante causados pela mudança das condições de atrito das guias, podem
ser eliminados com a compensação do erro de quadrante. A
parametrização da compensação do erro de quadrante é realizada
através de um teste de forma circular.

Compensação Com o auxílio da compensação interpolativa podem ser


interpolativa compensados erros de passo do fuso (LEC) e erros do sistema de
medição (MSEC) resultante do processo de produção.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02 B-165
Termos 11.02

Conector Bus Um conector de barramento é um acessório do S7-- 300 fornecido


(barramento) com os - > Módulos I/O. O conector de barramento estende o - >
Bus S7-- 300 da - > CPU ou de um módulo I/O para outro módulo
I/O adjacente.

Configuração S7 A configuração S7 é a ferramenta usada para parametrizar os


módulos. A configuração S7 é usada para configurar diversos
- > Blocos de parâmetro da - > CPU e dos módulos I/O no

- > Dispositivo de programação. Estes parâmetros são atualizados


na CPU.

Construção · O SINUMERIK FM-- NC é instalado na CPU


do SIMATIC S7-- 300. O módulo de 200 mm de largura e
totalmente fechado tem a mesma construção externa que os
módulos SIMATIC S7-- 300.

· O SINUMERIK 840D é instalado em um módulo compacto no


sistema de conversor SIMODRIVE 611D. Ele tem as mesmas
dimensões de um módulo SIMODRIVE 611D de 50 mm de
largura. O SINUMERIK 840D inclui o módulo NCU e a caixa
NCU.

· O SINUMERIK 810D possui a mesma construção do


SIMODRIVE 611D com a largura de 150mm. Estão integrados
os seguintes componentes: SIMATIC S7-- CPU, 5 controladores
digitais de servo-- acionamento e 3 módulos de potência
SIMODRIVE 611D.

Contorno Linha externa da - > peça.

Contorno da peça Contorno nominal da - > Peça a ser produzida/usinada.

Contorno da peça É o contorno da peça em estado acabado. Veja também - > Peça
acabada bruta.

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B-166 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
11.02 Termos

Controlador lógico Controladores lógicos programáveis (PLC) são controles eletrônicos


programável cujas funções estão armazenadas como programa no aparelho de
comando. A estrutura e configuração de cabos do aparelho não
dependem da função do comando. Controladores lógico
programáveis possuem a estrutura de um processador; eles são
constituídos de CPU com memória, módulos de entrada/saída e um
sistema interno de Bus. Os I/Os e a linguagem de programação são
configurados conforme a necessidade do comando.

Controle AC Uma variável de processo (p. ex. avanço específico de percurso ou


avanço axial) pode ser controlada como função de outra variável de
(Adaptive Control)
processo medida (p. ex. corrente do fuso). Aplicação típica: Para
manter a remoção constante do volume de cavacos durante a
retificação.

Controle antecipado, As irregularidades do contorno ocasionados por retardo de


dinâmico posicionamento podem ser eliminadas, quase que completamente,
através do controle antecipado, que é dinâmico e está em função
da aceleração. O controle antecipado assegura um excelente grau
de precisão de usinagem mesmo em altas velocidades de percurso
da ferramenta. O controle antecipado somente pode ser ativado e
desativado via programa de peças para todos os eixos.

Controle de distâncias O deslocamento de posição de um determinado eixo pode ser


(3D), percurso controlado como função de uma variável de processo (p. ex.
controlado entrada analógica, corrente do fuso...). Esta função pode manter
automaticamente uma distância constante para atender os
requisitos técnicos da operação de usinagem.

Controle de velocidade Para poder alcançar uma velocidade de deslocamento aceitável


para movimentos extremamente curtos em um bloco, o comando
poderá avaliar isso previamente com o - > Look Ahead.

Coordenadas polares Sistema de coordenadas que define a posição de um ponto em um


plano através de sua distância do ponto zero e o ângulo formado
pelo vetor do raio com um eixo definido.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02 B-167
Termos 11.02

Correção da Uma ferramenta é selecionada com a programação de uma


ferramenta Função T (número inteiro de 5 dezenas) no bloco. Em cada
número T podem ser atribuídos até nove cortes (endereços D). O
número de ferramentas gerenciadas no comando é configurado
durante a parametrização.

A correção do comprimento da ferramenta é selecionada pelos


números D.

Correção do raio da Para poder programar diretamente um - > Contorno de peça, o


ferramenta comando deverá percorrer um percurso eqüidistante ao contorno
programado, considerando o raio da ferramenta usada (G41/G42).
(G41/G42).

Correção do raio de Um contorno é programado tomando-- se como referência uma


corte ferramenta pontiaguda. Visto que isto na prática não pode ser
realizado, o raio da curvatura da ferramenta empregada é
especificado no comando e compensado pelo mesmo. O centro da
curvatura é guiado eqüidistante do contorno e compensado de
acordo com o raio da curvatura.

Correção online da Esta função é usada somente para ferramentas de retificação.


ferramenta
A redução de tamanho do rebolo em decorrência da dressagem é
informada como uma correção de ferramenta para que seja
aplicada imediatamente à ferramenta ativa.

CPU Central Processor Unit - > Controle lógico programável

C- Spline A C-- Spline é a mais conhecida e a mais aplicada Spline. As


passagens pelos pontos de interpolação são tangenciais e ao longo
do eixo de uma curvatura. São utilizados polinômios de 3º grau.

D
Dados de ajuste São dados que informam as propriedades da máquina-- ferramenta
para o comando através do modo definido pelo software do
sistema.

Ao contrário dos - > Dados de máquina, os dados de ajuste podem


ser alterados pelo usuário.

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B-168 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
11.02 Termos

Definição de variável Uma variável é definida através da especificação de um tipo de


dado e um nome de variável. O nome de variável pode ser usado
para endereçar o valor da variável.

Deslocamento até o Esta função permite que eixos (contra-- pontas, pinolas) sejam
encosto fixo deslocados até uma posição de encosto fixo para, por exemplo,
fixar as peças. A pressão de contato pode ser definida no programa
de peças.

Deslocamento do Especificação de um novo ponto de referência para um sistema de


ponto zero coordenadas tendo como referência um ponto zero existente e um
- > Frame.

1. Ajustável
SINUMERIK FM-- NC: Podem ser selecionados quatro
deslocamentos independentes do ponto zero para cada eixo
CNC.
SINUMERIK 840D: Um número parametrizável de
deslocamentos do ponto zero que podem ser ajustados para
cada eixo CNC. Cada um dos deslocamentos do ponto zero
pode ser selecionado por funções G e a seleção é exclusiva.

2. Externo
Todos os deslocamentos que definem a posição do ponto zero
da peça podem ser sobrepostos com um deslocamento do ponto
zero
- definido por manivela eletrônica (deslocamento DRF) ou
- definido pelo PLC.

3. Programável
Os deslocamentos do ponto zero podem ser programados para
todos os eixos de percurso e de posicionamento através da
instrução TRANS.

Deslocamento em A mais alta velocidade de deslocamento usada por um eixo, por


avanço rápido exemplo, para trazer a ferramenta da posição neutra até o - >
Contorno da
peça ou recuar a ferramenta do contorno da peça.

Deslocamento externo Deslocamento do ponto zero especificado pelo - > PLC.


do ponto zero

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02 B-169
Termos 11.02

Diagnóstico 1. Área de operação do comando

2. O comando contém tanto um programa de autodiagnóstico


como programas de teste para assistência técnica: Indicadores
de estado, alarme e de serviço.

Dimensões em No programa de usinagem os valores de posição e passos podem


sistemas métrico e de ser programados em polegadas. O comando é configurado para um
polegadas sistema básico, independentemente da unidade de medição
programada (G70/G71).

Dimensão absoluta Destino de movimento de um eixo definido por uma dimensão que
está em função do ponto zero do atual sistema de coordendas
ativo. Veja também - > Dimensão incremental.

Direitos de acesso Os blocos do programa CNC e outros dados são protegidos por um
sistema de acesso de 7 níveis:

· Três níveis de senha para fabricante do sistema, fabricante da


máquina e usuário e

· Quatro posições do interruptor com chave que podem ser


avaliados pelo PLC.

DRF Differential Resolver Function: Função NC que, em conjunto com


uma manivela eletrônica, gera um deslocamento de ponto zero
incremental em modo AUTOMÁTICO.

Editor O editor permite a criação, modificação, ampliação, adição e


inserção de programas, textos e blocos de programas.

Editor de texto - > Editor

Eixo básico Eixo cujo valor nominal ou real é utilizado para o cálculo de um
valor de compensação.

Eixo C Eixo com o qual se realiza um movimento giratório e


posicionamento com o fuso da ferramenta.

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B-170 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
11.02 Termos

Eixo de comando Os eixos de comando são iniciados a partir de ações sincronizadas


em resposta a um evento (comando). Eles podem ser posicionados,
iniciados e parados de forma totalmente assíncrona com o
programa de peça.

Eixo de compensação Eixo cujo valor nominal ou real é modificado pelo valor de
compensação.

Eixo de percurso Eixos de percurso são todos os eixos de usinagem do - > Canal que
podem ser controlados pelo - > Interpolador, de modo que eles
possam iniciar, acelerar, parar e alcançar o ponto final
simultaneamente.

Eixo de Eixo que executa um movimento auxiliar em uma


posicionamento máquina-- ferramenta (p. ex. magazine de ferramentas,
transportador de paletes). Eixos de posicionamento são eixos que
não interpolam com os - > Eixos de percurso.

Eixo geométrico Eixos geométricos servem para a descrição de uma área


bidimensional ou tridimensional no sistema de coordenadas da
peça.

Eixo inclinado Interpolação angular fixa com sobremetal para um eixo de avanço
inclinado ou rebolo através da especificação do ângulo. Os eixos
podem ser programados e exibidos no sistema cartesiano de
coordenadas.

Eixo linear O eixo linear é um eixo que descreve uma linha reta, ao contrário
do eixo rotativo.

Eixo rotativo Eixos rotativos executam uma rotação da peça ou da ferramenta


até uma posição angular especificada.

Eixo rotativo, giro A faixa de movimento de um eixo rotativo pode ser configurada
contínuo para um valor modulo (nos dados de máquina) ou definida como
contínua para as duas direções, dependendo da aplicação. Eixos
rotativos com giro contínuo são utilizados, por exemplo, para
usinagens excêntricas, retificação ou bobinagem.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02 B-171
Termos 11.02

Eixos Os eixos CNC são classificados conforme sua função em:

· Eixos: eixos de percurso interpolativos

· Eixos de posicionamento: Eixos não interpolativos e eixos de


posicionamento com avanços específicos de eixo; os eixos
podem ser deslocados além dos limites do bloco. Eixos
auxiliares não estão envolvidos com a usinagem propriamente
dita, p. ex. posicionadores de ferramentas, magazine de
ferramentas.

Eixos de Os eixos de arredondamento giram a peça ou a ferramenta em uma


arredondamento posição angular descrita em uma grade graduada. Quando a
posição da grade é alcançada, o eixo está ”em posição”.

Eixos de máquina Os eixos físicos existentes na máquina-- ferramenta.

Eixos sincronizados Os eixos sincronizados requerem o mesmo tempo para deslocar


seu percurso como os - > Eixos geométricos precisam para seu
percurso.

Endereço Os endereços são identificadores fixos ou variáveis para eixos (X,


Y, ...), rotação do fuso (S), avanço (F), raio do círculo (CR), etc.

Endereço de eixo Veja - > Identificador de eixo

Entradas/saídas Através das entradas digitais podem, p. ex., ser inicializadas rotinas
digitais rápidas de programa CNC de ação rápida (rotinas de interrupção). Através
das saídas CNC digitais podem ser ativadas funções rápidas de
comutação controladas pelo programa (SINUMERIK 840D).
(SINUMERIK 840D).

Escala Componente de um - > Frame que realiza modificações de escala


específicas de eixo.

Espelhamento Para o espelhamento são trocados os sinais dos valores das


coordenadas de um contorno tendo como referência um eixo. Pode
ser realizado um espelhamento em função de vários eixos
simultaneamente.

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B-172 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
11.02 Termos

Estrutura de canal A estrutura de canal permite a execução simultânea e assíncrona


dos - > Programas de diversos canais.

Faixa de deslocamento A faixa máxima de deslocamento permitida para eixos lineares é de


± 9 dezenas. O valor absoluto depende da entrada selecionada e a
resolução do controle de posição e a unidade de medição (em
polegadas ou métrica).
Ferramenta Uma ferramenta é empregada para formar a peça, por exemplo,
uma ferramenta de tornear, fresa, broca, raio laser, rebolo, etc.

Ferramenta A ferramenta serve para usinar as peças (p. ex. broca, fresa, etc.).

Frame Um Frame é uma instrução aritmética que transporta um sistema


de coordenadas cartesiano para outro sistema de coordenadas
cartesiano. Um Frame contém os componentes - > Deslocamento
do ponto zero, - > Rotação, - > Escala - > Espelhamento.

Frames programáveis Com os - > Frames programáveis podem ser definidos de modo
dinâmico novos pontos de saída do sistema de coordenadas em
relação à execução do programa de peças. É feita a diferenciação
entre definição absoluta com base em um novo frame e definição
aditiva em relação ao ponto de saída existente.

Funções auxiliares As funções auxiliares podem ser utilizadas para transferir - >
Parâmetros de - > Programas de peças para o - > PLC, ativando
reações definidas pelo fabricante da máquina.

Funções de segurança O comando inclui funções de monitoração continuamente ativas


que detectam falhas no - > CNC, no controlador programável (-- >
PLC) e na máquina de modo que é rara a ocorrência de danos na
peça, ferramenta ou na máquina. No caso de uma falha, a
operação de usinagem é interrompida e os acionamentos param. A
causa da falha é registrada e é indicado um alarme. Ao mesmo
tempo, o PLC notifica que existe um alarme CNC pendente.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02 B-173
Termos 11.02

Fuso sincronizado Sincronismo angular preciso entre um fuso mestre e um ou vários


fusos escravos. Permite a transferência aérea de uma peça de um
fuso 1 para o fuso 2 em tornos.

Além do sincronismo de velocidade, também é possível programar


as posições angulares relativas dos fusos, p. ex. a transferência
rápida e orientada de peças inclinadas.

Podem ser implementados diversos pares de fusos sincronizados.

Fusos A funcionalidade dos fusos é classificada em dois níveis de


capacidade:

1. Fusos: acionamentos de fusos com controle de rotação ou de


posição, analógicos
+10V (SINUMERIK FM-- NC)
digitais (SINUMERIK 840D)

2. Fusos auxiliares: acionamentos de fusos com controle de


rotação sem o sensor de posição atual, p. ex. para ferramentas
acionadas. ”Fuso auxiliar”, p. ex. para ferramentas acionadas.

Geometria Descrição de uma - > Peça de trabalho no - > Sistema de


coordenadas da peça.

Gerenciamento de O gerenciamento de programa de peças pode ser organizado por


programas de peças - > Peças de trabalho. A quantidade de programas e os dados a
serem gerenciados depende da capacidade de memória do
comando e também pode ser configurada através de MDs. Cada
arquivo (programas e dados) pode ser atribuído com um nome de
no máximo 16 caracteres alfanuméricos.

Grupo de modos de Em qualquer momento todos os eixos/fusos estão atribuídos para


operação um e somente um canal. Cada canal está atribuído para um grupo
de modos de operação. Para os canais do mesmo grupo sempre
está atribuído o mesmo - > modo de operação.

H
HIGHSTEP Combinação das opções de programação para o - > PLC no
sistema S7-- 300/400.

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B-174 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
11.02 Termos

Identificador As palavras conforme DIN 66025 são suplementadas por


identificadores (nomes) para variáveis (variáveis aritméticas,
variáveis de sistema, variáveis do usuário), para subrotinas, para
palavras-- chave e palavras com várias letras de endereço. Estas
letras tem o mesmo significado como as palavras na sintaxe do
bloco. Os identificadores devem ser únicos. O mesmo identificador
não pode ser utilizado por diferentes objetos.

Identificador de eixo Os eixos são identificados com X, Y e Z conforme DIN 66217 para
um - > Sistema de coordenadas horário e ortogonal.

Os - > Eixos rotativos que giram em torno dos eixos X, Y e Z são


definidos pelos identificadores A, B e C. Eixos adicionais, paralelos
aos mencionados, podem ser identificados por outras letras.

Idiomas Os textos de interface de usuário (exibição), mensagens e alarmes


de sistema estão disponíveis em cinco linguagens de sistema
(disquete):
Alemão, inglês, francês, italiano e espanhol.
No comando o usuário pode escolher dois dos idiomas
mencionados.

Incremento Um destino para o deslocamento do eixo é definido pela distância a


ser percorrida e uma direção em relação ao ponto já alcançado.
Veja também - > Dimensão absoluta.

Incremento Especificação de curso pelo número de incrementos. O número de


incrementos pode ser definido como - > Dado de ajuste e
selecionado pelas teclas com as inscrições 10, 100, 1000 e 10 000.

Interface de operação A interface de operação (IO) é a interface homem-- máquina de um


comando CNC. Ela é composta por uma tela e oito softkeys
horizontais e oito softkeys verticais.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02 B-175
Termos 11.02

Interface multiponto A interface multiponto (MPI) é uma interface sub-- D de 9 pólos. Um


número parametrizável de equipamentos podem ser conectados em
uma interface multiponto com o propósito destes equipamentos
comunicarem-- se entre si:

· Dispositivos de programação (PGs)

· Sistemas MMI (HMI)

· Outros sistemas de automação

O bloco de parâmetros ”Multipoint Interface MPI” da CPU contém


os - > parâmetros que definem as propriedades da interface
multiponto.
Interface serial RS232 Para a entrada e saída de dados temos no
(V.24)
· módulo MMC 100 uma interface serial RS232 (V.24), e nos

· módulos MMC 101 e MMC 102 duas interfaces RS232 (V.24)


disponíveis.

Através destas interfaces podem ser importados e exportados


programas de usinagem assim como dados do fabricante e do
usuário.

Interpolação circular A - > Ferramenta deve ser deslocada em círculo entre pontos
definidos do contorno com um avanço especificado enquanto usina
a peça.

Interpolação de Com a interpolação de polinômios podem ser criadas as mais


polinômios diferentes formas curvilíneas, como funções de Linhas retas,
parábolas e exponenciais (SINUMERIK 840D/810D).

Interpolação de Spline Com a interpolação de spline o comando pode criar um traçado de


curvas uniforme a partir de poucos e definidos pontos de
interpolação de um contorno nominal.

Interpolação helicoidal A função de interpolação helicoidal é ideal para a usinagem de


roscas internas e externas usando-- se fresas e para o fresamento
de ranhuras de lubrificação. A helicoidal compreende dois
movimentos:

1. Movimento circular em um plano

2. Movimento linear perpendicular a este plano.


Interpolação linear A ferramenta é deslocada em linha reta até o ponto de destino, com
a usinagem da peça.

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B-176 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
11.02 Termos

Interpolador Unidade lógica do - > NCK que, através das informações das
posições de destino no programa de peças, define valores
intermediários para os movimentos realizados em cada eixo.

Interruptor com chave 1. S7- 300: O interruptor com chave é o seletor de modos da
- > CPU. Este interruptor com chave funciona através de uma
chave removível.

2. 840D/FM- NC: O interruptor com chave no - > Painel de


comando da máquina possui 4 posições que estão atribuídas
com funções do sistema operacional do comando. Além disso, o
interruptor com chave possui três chaves de cores diferentes
que podem ser retiradas nas posições indicadas.

J
Jog Modo de operação do comando (modo de ajuste): A máquina pode
ser ajustada no modo de operação JOG. Eixos e fusos podem ser
movimentados individualmente e em passos através das teclas de
sentido. Outras funções no modo de operação JOG - >
Aproximação do ponto de referência, - > Repos e - > Preset - >
(definir valor real).

K
KÜ Relação de transmissão

Kv Fator de amplificação do circuito, variável de controle de um circuito


de controle.

L
Limitação do campo de Limitação da área de deslocamento da ferramenta a ser definida,
trabalho programável limites programáveis.

Limite de parada exata Quando o limite de parada exata de todos os eixos de percurso é
alcançado, o comando responde como se ele tivesse alcançado
precisamente seu ponto de destino. O - > Programa de peça
continua sua execução a partir do próximo bloco.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02 B-177
Termos 11.02

Linguagem CNC A linguagem CNC avançada oferece: - > Variáveis de usuário, - >
avançada Variáveis pré-- definidas de usuário, - > Variáveis de sistema, - >
Programação indireta,
- > Funções aritméticas e angulares, - > Operações de comparação
e lógicas, - > Saltos e derivações de programa,
- > Coordenação de programa (SINUMERIK 840D), - > Macros.

Linguagem de A linguagem de programação CNC é baseada na norma DIN 66025


programação CNC com extensões de linguagem avançada. A - > Linguagem de
programação CNC e a extensão da - > Linguagem avançada
permite a definição de macros (declarações sequenciadas).

Localização de blocos Para testar programas de peças ou após um cancelamento da


usinagem pode ser selecionado, através da função de localização
de blocos, qualquer ponto no programa de peças de onde deverá
ser iniciada ou continuada a usinagem.

Look Ahead Com a função Look Ahead é obtida uma velocidade de usinagem
otimizada de forma antecipada através de um número
parametrizável de blocos de deslocamento.

Look Ahead para O controle detecta e reporta os seguintes tipos de colisão:


violação de contornos
1. O percurso é mais curto que o raio da ferramenta.

2. A largura ou o canto interno é menor que o diâmetro da


ferramenta.
M
Macros Várias instruções de linguagem de programação podem ser
combinadas em uma simples declaração. Esta seqüência abreviada
de instruções é chamada no programa CNC através de um nome
definido pelo usuário. A macro executa estas instruções
sequencialmente.

Manivela eletrônica Com as manivelas eletrônicas os eixos selecionados podem ser


movimentados simultaneamente em modo manual. A interpretação
dos traços de divisão da manivela é analisada pelo interpretador de
incrementos.

Máquina Área de operação do comando

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B-178 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
11.02 Termos

MDA Modo de operação do comando: Manual Data Automatic. No modo


de operação MDA podem ser especificados blocos individuais de
programa ou seqüências de blocos sem relação com um programa
principal ou subrotina; em seguida, estes podem ser imediatamente
executados através da tecla NC-- Start.

Memória de correções Área da memória no comando em que são armazenados os dados


de correção da ferramenta.

Memória de Os blocos de deslocamento são processados antes da execução e


pré- processamento, armazenados em uma ”memória de pré-- processamento”. As
dinâmica seqüências de blocos podem ser executadas com uma velocidade
extremamente alta a partir da memória. Os blocos são atualizados
continuamente para dentro da memória de pré-- processamento
durante a usinagem.

Memória de programa · SINUMERIK FM-- NC: O programa de usuário PLC, os dados de


PLC usuário e o programa básico PLC são armazenados juntos na
memória de usuário PLC da CPU 314.
O S7-- CPU314 possui uma memória de 24 KB para esta
finalidade.

· SINUMERIK 840D: O programa de usuário PLC, os dados de


usuário e o programa básico PLC são armazenados juntos na
memória de usuário PLC. A memória de usuário PLC pode ser
expandida para até 128 KB.

· SINUMERIK 810D: O programa de usuário PLC, os dados de


usuário e o programa básico PLC são armazenados juntos na
memória de usuário PLC da CPU 314. A versão
básica do S7-- CPU314 possui uma memória de
64 KB que opcionalmente poderá ser expandida para 128 KB.

Memória de trabalho A memória de trabalho é uma memória RAM (Random Access


Memory) na - > CPU onde o processador pode acessar e executar
o programa do usuário.

Memória de usuário Todos programas e dados, tais como programas de peças,


subrotinas, comentários, correções de ferramenta, deslocamentos
do ponto zero/frames e canal e dados de programa do usuário
podem ser armazenados na memória de usuário comum do CNC.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02 B-179
Termos 11.02

Mensagens Todas as mensagens programadas no programa de peças e os - >


Alarmes detectados pelo sistema são exibidos em texto puro no
painel de operação. Alarmes e mensagens são exibidos
separadamente.

Modo Um conceito de operação em um comando SINUMERIK. Estão


definidos os modos - > JOG, - > MDA, - > AUTOMÁTICO.

Modo contínuo da A finalidade do modo contínuo da trajetória é evitar uma


trajetória desaceleração brusca dos - > Eixos de percurso nos limites dos
blocos do programa de peça e passar para o próximo bloco com a
velocidade de curso mais constante possível, desta forma
protege-- se o operador, a máquina e outros bens de eventuais
riscos.

Módulo de Os módulos de entrada/saída analógica são transdutores de sinais


entrada/saída para processar sinais analógicos.
analógica
Os módulos de entrada analógica convertem os valores analógicos
que foram medidos para valores digitais que serão processados na
CPU.

Os módulos de saída analógica convertem os sinais digitais para


variáveis manipuladas.

Módulo de Módulos digitais são transdutores de sinais binários do processo.


entrada/saída digital

Módulo I/O Módulos I/O realizam a ligação entre CPU e o processo. São
módulos I/O:

· - >Módulos digitais de entrada/saída

· - >Módulos analógicos de entrada/saída

· - >Módulos do simulador

Monitoração do Como medida de precisão do contorno, o retardo de


contorno posicionamento é monitorado dentro de uma faixa de tolerância
definida. Um retardo de posicionamento inaceitável pode, por
exemplo, ser causado pela sobrecarga do acionamento. Nestes
casos é dado um alarme e os eixos são parados.

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B-180 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
11.02 Termos

NC O comando numérico (Numerical Control) compreende todos os


componentes de controle da máquina-- ferramenta: - > NCK, - >
PLC, - > MMC, - > COM.
Nota: CNC (computerized numerical control) é a melhor forma de
descrição para os comandos SINUMERIK 840D ou FM-- NC:
Controle Numérico Computadorizado.

NCK Numerical Control Kernel: Componente do comando NC que


executa os - > Programas de peças e principalmente coordena os
movimentos da máquina-- ferramenta.

Nome de eixo Veja - > Identificador de eixo

NRK Numeric Robotic Kernel (sistema de operação do - > NCK)

Número de nó O número de nó é o ”endereço de contato” para uma - > CPU ou


para o - > Dispositivo de programação ou outro módulo I/O lógico
quando estes dispositivos trocam dados entre si através de uma - >
Rede. O número de nó é atribuído para a CPU ou para o dispositivo
de programação
pela ferramenta S7 - > ”Configuração S7”.

NURBS O controle interno dos movimentos e a interpolação do percurso é


realizada com base nos NURBS (Non Uniform Rational B-- Splines).
Com isso está disponível dentro do comando um deslocamento
uniforme para todas as interpolações (SINUMERIK 840D).

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02 B-181
Termos 11.02

O
OEM Para fabricantes de máquinas que produzem sua própria interface
de operação ou que implementam funções específicas no comando,
estão previstas áreas livres para soluções individuais (aplicações
OEM) para SINUMERIK 840D.

Override Opção manual ou programável de controle que permite o operador


controlar avanços ou rotações programas para adaptá-- las a uma
determinada peça ou material.

Override de avanço A velocidade programada é sobreposta (0-- 200 %) pelo atual ajuste
de velocidade feito no painel de comando da máquina ou pelo PLC.
A velocidade de avanço também pode ser corrigida no programa de
usinagem por um fator de porcentagem programado (1-- 200 %).

Um deslocamento também pode ser aplicado através de ações de


movimento sincronzado, independentemente do programa em
execução.

P
Painel de comando da Painel de comando da máquina-- ferramenta com os elementos de
máquina operação como teclas, chaves giratórias etc. e elementos de
simples indicação como LEDs. Ele serve para o controle direto da
máquina-- ferramenta via PLC.

Palavra de dados Unidade de dados com dois bytes de tamanho dentro de um - >
Bloco de dados PLC.

Palavras- chave São palavras com forma de escrita definida que possuem um
significado definido na linguagem de programação dos - >
Programas de peças.

Parada controlada do Parada do fuso da peça na posição angular especificada, p. ex.


fuso para execução de uma usinagem adicional em uma determinada
posição.

Parada do Comando do programa. O próximo bloco em um programa de peça


pré- processamento não será executado enquanto os demais blocos que já foram
pré-- processados e armazenados na memória de
pré-- processamento não forem executados.

Veja também ”Memória de pré-- processamento”.

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B-182 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
11.02 Termos

Parada exata Quando uma parada exata é programada, a posição especificada


de um bloco é aproximada com precisão e em velocidade bem
lenta. Para reduzir o tempo de aproximação são definidos - >
Limites de parada exata para
avanço rápido e avanço normal.

Parâmetros 1. S7- 300: O S7-- 300 utiliza dois tipos de parâmetros:


- Parâmetros de uma instrução STEP 7
Um parâmetro de uma instrução STEP 7 é o endereço dos
operandos processados ou uma constante.
- Parâmetros de um - > Bloco de parâmetros
Um parâmetro de um bloco de parâmetros define a relação
de um módulo.

2. 840D/810D/FM- NC:
- Área de operação do comando
- Parâmetro aritmético, pode ser programado ou consultado
livremente para qualquer finalidade pelo programador do
programa de peças.

Parâmetros R Parâmetros aritméticos. O programador pode atribuir ou requisitar


os valores dos parâmetros R no - > Programa de peças para suas
necessidades.

Peça (de trabalho) Peça a ser produzida / usinada pela máquina-- ferramenta.

Peça bruta Peça que ainda não foi usinada.

PG Dispositivo de programação

PLC Programmable Logic Control: - > Controle lógico programável.


Componente do - > NC: Controlador programável para o
processamento da lógica de controle na máquina-- ferramenta.

Ponto de referência É o ponto na máquina-- ferramenta em que o sistema de medição


dos
- > eixos da máquina é referenciado.

Ponto fixo da máquina Ponto único definido pela máquina-- ferramenta, como o ponto de
referência.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02 B-183
Termos 11.02

Ponto zero da máquina Ponto fixo da máquina-- ferramenta com o qual todos os sistemas de
medição (derivados) podem ser referenciados.

Ponto zero da peça O ponto zero da peça é a origem do - > Sistema de coordenadas da
peça. Ele é definido pela distância do ponto zero da máquina.

Power ON A ação de desligar e religar o comando.

Preset Com a função Preset pode ser redefinido o ponto zero do comando
no sistema de coordenadas da máquina. Com Preset não é
executado nenhum movimento de eixos, apenas especifica-- se um
novo valor de posicionamento para as atuais posições de eixo.

Processamento Os blocos de programa de peça que foram decodificados e


principal preparados pelo pré-- processador são executados durante o
”processamento principal”.

Programa 1. Área de operação do comando

2. Seqüência de instruções no comando.

Programa de peças Seqüência de instruções para o comando NC que, quando


combinadas, produzem uma determinada - > Peça de trabalho com
a execução de determinadas operações de usinagem em uma - >
Peça bruta.

Programa de PCIN é um programa auxiliar para o envio e recebimento de dados


transferência de dados CNC de usuário via interface serial, como p. ex. programas de
PCIN peças, correções de ferramentas, etc. O programa PCIN pode ser
executado em MS-- DOS nos PCs de série.

Programa de usuário - > Programa de peças

Programa principal - > É um programa de peças identificado por um número ou nome


no qual são chamados outros programas principais, subrotinas ou
- > Ciclos.

Programa Cada programa principal/subrotina somente pode aparecer uma vez


principal/subrotina com o mesmo nome no diretório. No entanto, o mesmo nome pode
global ser usado em diretórios diferentes.

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B-184 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
11.02 Termos

Programação PLC O PLC é programado com o software STEP 7. O software de


programação STEP 7 está baseado no sistema operacional padrão
WINDOWS e incorpora a funcionalidade da programação do STEP
5 com funções inovadoras e mais desenvolvidas.

R
Rede Uma rede é a ligação de vários S7-- 300 e outros equipamentos
finais, p. ex. um PG, através de - > Cabos de ligação. Através da
rede é realizada a troca de dados entre os equipamentos
conectados.

REPOS 1. Reaproximação do contorno via comando


O REPOS permite que a ferramenta seja retornada até a
posição da interrupção através das teclas de sentido.

2. Reaproximação do contorno programado


A seleção das estratégias de aproximação está disponível na
forma de comandos de programa: Aproximação de um ponto de
interrupção, aproximação de um ponto inicial do bloco,
aproximação de um ponto final do bloco, aproximação de um
ponto do percurso entre o início do bloco e a interrupção.

Reset geral Com o Reset geral são apagadas as seguintes memórias da - >
CPU:

· a - > memória de trabalho

· a área de leitura/gravação da - > memória de armazenamento

· a - > memória do sistema

· a - > memória de backup

Retorno orientado da RETTOOL: Para os casos de interrupção da usinagem (p. ex.


ferramenta quebra de ferramenta) pode-- se retornar a ferramenta através do
comando de programa com orientação especificada e curso
definido.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02 B-185
Termos 11.02

Retrocesso rápido do Quando ocorre uma interrupção, é possível iniciar um movimento


contorno através do programa de usinagem CNC que permite a ferramenta
ser recuada rapidamente do contorno da peça que está sendo
usinada. O ângulo de recuo e a distância de retrocesso podem ser
parametrizados. Uma rotina de interrupção pode ser executada
após o retrocesso rápido. (SINUMERIK FM-- NC, 810D, 840D).

Rosqueamento com Esta função é usada para furos roscados sem usar um mandril de
macho sem mandril de compensação. O fuso é controlado como um eixo rotativo
compensação interpolativo e eixo de furação, o resultado é o rosqueamento mais
preciso até a profundidade final do furo, por exemplo, em furos
cegos (condição: modo eixo de fuso).

Rotação Componente de um - > Frame que define uma rotação do sistema


de coordenadas em um determinado ângulo.

Rotação limite Rotação (fuso) mínima/máxima: A rotação máxima de um fuso


pode ser restringida por valores definidos nos dados da máquina,
pelo - > PLC ou por - > Dados de ajuste.

Rotina de interrupção Rotinas de interrupção são - > Subrotinas especiais que podem ser
inicializadas através de eventos (sinais externos) do processo de
usinagem. Um bloco de programa de peças que está em execução
será cancelado, a posição de interrupção dos eixos é
automaticamente armazenada.

Veja - > ASUP

S
Safety Integrated Proteção eficiente para pessoas e máquina que é integrada no
comando em conformidade com a Diretriz da CE >>89/392/EEC<<
na >>Catergoria de segurança 3<< da EN-- 954-- 1 (Categorias B.
1-- 4 estão definidas neste padrão) para um setup e teste seguros.

A segurança discreta contra falhas está assegurada. Se ocorrer


uma falha individual, a função de segurança ainda continua efetiva.

Serviços Área de operação do comando

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B-186 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
11.02 Termos

Sincronização São instruções no - > Programa de peças para a coordenação das


operações em diferentes - > Canais em determinados pontos de
usinagem.

Sincronização de Esta função pode ser usada para iniciar ações que são
movimento sincronizadas com a operação de usinagem. O ponto de partida das
ações é definido por uma condição (p. ex. estado de uma entrada
do PLC, tempo transcorrido desde o início do bloco). A partida de
ações sicronizadas de movimento não está vinculada aos limites do
bloco. Como exemplos de ações sincronizadas de movimentos
temos:
Transferência de funções auxiliares M e H para o PLC ou o
cancelamento do curso restante de determinados eixos.

Sistema de Veja - > Sistema de coordenadas da máquina, - > Sistema de


coordenadas coordenadas da peça

Sistema de Sistema de coordenadas cartesiano, é mapeado no sistema de


coordenadas básico coordenadas da máquina através de transformação.

No - > Programa de peças o programador utiliza nomes de eixos do


sistema de coordenadas básico. Se não houver nenhuma - >
Transformação ativa, ele existe paralelamente ao - > Sistema de
coordenadas da máquina. A diferença entre os sistemas
mencionados somente está nos identificadores de eixos.

Sistema de A origem do sistema de coordenadas da peça é o - >ponto zero da


coordenadas da peça peça. Nas operações de usinagem programadas no sistema de
coordenadas da peça, as dimensões e os sentidos estão
relacionados à este sistema.

Sistema de Sistema de coordenadas baseado nos eixos da


coordenadas da máquina-- ferramenta.
máquina

Sistema de medição Sistema de medição que define as distâncias em ”polegadas” e


em polegadas frações destas.

Sistema métrico Sistema normalizado de unidades: para comprimentos p. ex. em


milímetros (mm), metros (m), etc.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02 B-187
Termos 11.02

Softkey Tecla cuja inscrição é exibida em um campo na tela do monitor. A


exibição da seleção das softkeys muda dinamicamente de acordo
com a situação da operação. As teclas de função de livre definição
(softkeys) são atribuídas a funções definidas no software.

Sub- bloco Bloco precedido de ”N” contendo informações para um passo de


usinagem assim como um parâmetro de posição.

Subrotina Uma seqüência de instruções para um - > Programa de peças que


pode ser chamada repetidamente com diferentes parâmetros de
inicialização. Uma subrotina é chamada a partir de um programa
principal. Toda subrotina pode ser bloqueada contra exportação e
exibição não autorizada (com MMC 102/103). - > Ciclos são um tipo
de subrotina.

Subrotina assíncrona · Programa de peças que pode ser iniciado de forma assíncrona
(independente) através de um sinal de interrupção (p. ex. sinal
”entrada NC rápida”) enquanto o programa de peças estiver
ativo (até o SW 3).

· Programa de peças que pode ser iniciado de forma assíncrona


(independente) para a atual condição do programa através de
um sinal de interrupção (p. ex. sinal ”entrada NC rápida”) (a
partir do SW 4).

Suporte para ciclos Os ciclos disponíveis estão listados na área de operação


”Programa” sob o menu ”Suporte para ciclos”. Após a seleção do
ciclo de usinagem desejado são exibidos os parâmetros
necessários para a atribuição de valores em texto puro.

T
Tabela de Tabela de pontos de interpolação. Ela fornece os valores de
compensação compensação para o eixo de compensação para as posições
selecionadas do eixo básico.

Taxa Baud Velocidade na transmissão de dados (Bit/s).

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B-188 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
11.02 Termos

Teach In Teach In é uma forma de criar ou corrigir programas de peças. Os


blocos de programa individuais podem ser especificados através do
teclado e imediatamente executados. As posições aproximadas
através das teclas de sentido ou manivela eletrônica também
podem ser memorizadas. Informações adicionais como funções G,
avanços ou funções M podem ser especificadas no mesmo bloco.
Terra ”Terra” (aterramento) é o termo aplicado para todos os
componentes interconectados e eletricamente inativos de uma parte
do equipamento que não pode oferecer perigo de descarga elétrica
em um caso de falha.

Transformação Programação em um sistema de coordenadas cartesiano, execução


em um sistema de coordenadas que não é cartesiano (p. ex. com
eixos de máquina como eixos rotativos).

É aplicada em conjunto com o Transmit, eixo inclinado,


transformação de 5 eixos.

Transmit Esta função é usada para fresar os contornos externos de peças


torneadas, p. ex. peças de quatro lados (eixo linear com eixo
rotativo).

A interpolação 3D com dois eixos lineares e um eixo rotativo


também é possível.

As vantagens conseguidas com o Transmit são a programação


simplificada e o aumento da eficiência da máquina através de
usinagens completas: torneamento e fresamento na mesma
máquina sem precisar fixar a peça novamente.

Trilho perfilado O trilho perfilado serve de fixação para os módulos de um S7-- 300.

Troca de eixo/fuso Um eixo/fuso é definido permanentemente para um canal particular


via dados de máquina. Esta atribuição de MD pode ser ”desfeita”
por comandos de programa e então o eixo/fuso poderá ser atribuído
para outro canal.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02 B-189
Termos 11.02

Usinagem de As operações de furação e fresamento em superfícies da peça de


inclinações trabalho que não estão nos planos de coordenadas da máquina
podem ser facilmente executadas com o auxílio da função
”Usinagem de inclinações”. A posição do plano oblíquo pode ser
definida pela inclinação do sistema de coordenadas (veja a
programação do FRAME).

V
Valor de compensação Diferença entre a posição do eixo medida pelo encoder e a posição
desejada e programada do eixo.

Variável de sistema É uma variável existente de um - > Programa de peças sem a


intervenção do programador. Ela é definida pelo tipo de dado e o
nome da variável iniciada com o caractere $. Veja também - >
Variável definida pelo usuário.

Variável definida pelo Os usuários podem definir variáveis no - > Programa de peças ou
usuário bloco de dados (dados globais do usuário) para seu próprio uso.
Uma definição contém uma especificação de tipo de dado e o nome
da variável. Veja também - > Variável de sistema.

Velocidade de Velocidade máxima programável depende da unidade especificada.


percurso Por exemplo, para uma resolução de 0,1 mm a velocidade de
percurso máxima programável será de 1000 m/min.

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B-190 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
Tabela de códigos G C
O anexo 1 descreve os códigos G e suas funções.

C.1 Tabela de códigos G


Tabela C-1 Tabela de códigos G

Código G Descrição

Grupo 1

G00 1) 1 Deslocamento em avanço rápido

G01 2 Movimento linear

G02 3 Círculo/helicoidal, sentido horário


G03 4 Círculo/helicoidal, sentido anti-- horário

G33 5 Rosqueamento com passo constante

G34 9 Rosqueamento com passo variável

G77 6 Ciclo de torneamento longitudinal

G78 7 Ciclo de rosqueamento

G79 8 Ciclo de faceamento torneado

Grupo 2

G96 1 Velocidade de corte constante ON

G97 1) 2 Velocidade de corte constante OFF

Grupo 3

G90 1) 1 Programação absoluta

G91 2 Programação incremental


Grupo 4

G68 1 Carro duplo / revólver ativado

G69 2 Carro duplo / revólver desativado

Grupo 5

G94 1 Avanço em [mm/min, pol./min]

G95 1) 2 Avanço em [mm/rot., pol./rot.]

Grupo 6

G20 1) 1 Entradas no sistema em polegadas

G21 2 Entradas no sistema métrico

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02 C-191
Tabela de códigos G 11.02
C.1 Tabela de códigos G

Tabela C-1 Tabela de códigos G

Código G Descrição
Grupo 7

G40 1) 1 Deseleção da correção do raio da fresa

G41 2 Compensação à esquerda do contorno

G42 3 Compensação à direita do contorno

Grupo 8

Grupo 9

G22 1 Limitação da área de trabalho, área de proteção 3 ON


G23 2 Limitação da área de trabalho, área de proteção 3 OFF

Grupo 10

G80 1) 1 Ciclo de furação desativado

G83 2 Furação profunda de face

G84 3 Rosqueamento de face

G85 4 Furação de face

G87 5 Furação profunda lateral

G88 6 Rosqueamento lateral

G89 7 Furação lateral

Grupo 11

G98 1) 1 Retorno ao ponto de partida para ciclos de furação

G99 2 Retorno ao ponto R para ciclos de furação

Grupo 12

G66 1 Chamada de macro modal

G67 1) 2 Chamada para deletar macro modal

Grupo 13

Grupo 14

G54 1) 1 Seleciona o deslocamento do ponto zero

G55 2 Seleciona o deslocamento do ponto zero

G56 3 Seleciona o deslocamento do ponto zero

G57 4 Seleciona o deslocamento do ponto zero


G58 5 Seleciona o deslocamento do ponto zero

G59 6 Seleciona o deslocamento do ponto zero


G54P{1...48}1 Deslocamentos do ponto zero ampliados

G54 P0 1 Deslocamentos de ponto zero externos EXOFS

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C-192 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
11.02 Tabela de códigos G
C.1 Tabela de códigos G

Tabela C-1 Tabela de códigos G

Código G Descrição
Grupo 15

Grupo 16

G17 1 Plano XY

G18 1) 2 Plano ZX

G19 3 Plano YZ

Grupo 17

Grupo 18 (não modal)

G04 1 Tempo de espera


G05 20 Usinagem com ciclo de alta velocidade

G05.1 22 Ciclo de alta velocidade - > Chamada do CYCLE305

G07.1 18 Interpolação cilíndrica


G10 2 Grava o deslocamento do ponto zero / da ferramenta

G10.6 19 Recuo rápido ON/OFF


G27 16 Verificação do referenciamento (disponível em breve)

G28 3 Aproximação do primeiro ponto de referência


G30 4 Aproximação do segundo, terceiro e quarto ponto de referência

G30.1 21 Posição de referência variável


G31 5 Medição com apalpador de contato

G52 6 Deslocamento adicional do ponto zero

G53 17 Posição de aproximação no sistema de coordenadas da máquina


G65 7 Chama macro

G70 8 Ciclo de acabamento


G71 9 Ciclo de desbaste do eixo longitudinal

G72 10 Ciclo de desbaste do eixo transversal


G73 11 Repete o contorno

G74 12 Furação profunda e usinagem de ranhuras no eixo longitudinal (Z)


G75 13 Furação profunda e usinagem de ranhuras no eixo transversal (X)

G76 14 Ciclo de rosqueamento de roscas de múltiplas entradas

G92 15 Preset da memória do valor atual, limitação da rotação do fuso


G92.1 23 Deleta a memória do valor atual, reset do WCS

Grupo 20

G50.2 1 Fuso sincronizado OFF


G51.2 2 Fuso sincronizado ON

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02 C-193
Tabela de códigos G 11.02
C.1 Tabela de códigos G

Tabela C-1 Tabela de códigos G

Código G Descrição
Grupo 21

G13.1 1 TRANSMIT OFF


G12.1 2 TRANSMIT ON

Grupo 22

Grupo 25

Grupo 31

G290 1) 1 Seleciona o modo Siemens

G291 2 Seleciona o modo do dialeto ISO

Nota: O NC estabelece os modos do código G, identificados por 1), quando o comando é


ligado ou quando o NC é resetado.

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C-194 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
Dados de máquina e de ajuste D
D.1 Dados de máquina/de ajuste

10604 WALIM_GEOAX_CHANGE_MODE
Nº MD Limitação da área de trabalho durante a comutação de eixos geométricos
Ajuste padrão: 0 Limite mín. especificado: 0 Limite máx. especificado: 1
Alterações efetivas após o Power On Nível de proteção: 2/7 Unidade: -
Tipo de dados: BYTE Aplicado a partir da versão de SW: 6.2
Significado: Ativar ou desativar a limitação da área de trabalho durante a troca de eixos geométricos
O MD é codificado por Bits com o seguinte significado:
Bit = =0: Desativa a limitação da área de trabalho durante a troca de eixos
geométricos
=1: Ativa a limitação da área de trabalho durante a troca de eixos
geométricos

10615 NCFRAME_POWERON_MASK
Nº MD Deleta frames básicos globais com Power On
Ajuste padrão: 0 Limite mín. especificado: 0 Limite máx. especificado: 0
Alterações efetivas após o Power On Nível de proteção: 2/7 Unidade: -
Tipo de dados: DWORD Aplicado a partir da versão de SW: 5.2
Significado: Com este dado de máquina é definido se os Frames básicos são deletados com o Reset
Power On.
A seleção pode ser feita separadamente para cada um dos Frames básicos.

O Bit 0 corresponde ao Frame básico 0, o Bit 1 ao Frame básico 1, etc.

0: O Frame básico é mantido com Power On


1: O Frame básico é deletado com Power On

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02 D-195
Dados de máquina e de ajuste 11.02
D.1 Dados de máquina/de ajuste

10652 CONTOUR_DEF_ANGLE_NAME
Nº MD Nome configurável para ângulo na descrição breve do contorno
Ajuste padrão: ”ANG” Limite mín. especificado: - Limite máx. especificado: -
Alterações efetivas após o Power On Nível de proteção: 2/7 Unidade: -
Tipo de dados: STRING Aplicado a partir da versão de SW: 5
Significado: O ajuste somente tem efeito para a programação de códigos G, isto é, G290.

O nome usado para programar o ângulo na descrição breve do contorno é configurável.


Com isso, por exemplo, é possível fazer programações idênticas emdiferentes modos de
linguagem:
Se o ângulo for especificado como ”A”, então ele será programado igual, tanto com
Siemens como com o dialeto ISO.

O identificador deverá ser único, isto é, os eixos, variáveis, macros,etc. nãopoderão ter o
mesmo
nome.

10654 RADIUS_NAME
Nº MD Nome configurável para raio não modal na descrição breve do contorno
Ajuste padrão: ”RND” Limite mín. especificado: - Limite máx. especificado: -
Alterações efetivas após o Power On Nível de proteção: 2/7 Unidade: -
Tipo de dados: STRING Aplicado a partir da versão de SW: 5
Significado: O nome usado para programar o raio na descrição brevedo contornoé configurável.Com
isso, por exemplo, é possível fazer programações idênticas em diferentes modos de
linguagem:
Se o raio for especificado como ”R”, então ele será programado igual, tanto com Siemens
como com o dialeto ISO.

O identificador deverá ser único, isto é, os eixos, variáveis, macros,etc. nãopoderão ter o
mesmo
nome.

O ajuste somente tem efeito para a programação de códigos G, isto é, G290.

10656 CHAMFER_NAME
Nº MD Nome configurável para chanfro na descrição breve do contorno
Ajuste padrão: ”CHR” Limite mín. especificado: - Limite máx. especificado: -
Alterações efetivas após o Power On Nível de proteção: 2/7 Unidade: -
Tipo de dados: STRING Aplicado a partir da versão de SW: 5
Significado: O nome usado para programar o chanfro na descrição breve do contorno é configurável.
Com isso, por exemplo, é possível fazer programações idênticas emdiferentes modos de
linguagem:
Se o chanfro for especificado como ”C”, então ele será programado igual, tanto com
Siemens como com o dialeto ISO.
O identificador deverá ser único, isto é, os eixos, variáveis, macros,etc. nãopoderão ter o
mesmo nome.

O ajuste somente tem efeito para a programação de códigos G, isto é, G290.


O chanfrotem efeitono sentidooriginal domovimento. Alternativamente,o comprimentodo
chanfro pode ser programad com o identificador CHF.

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D-196 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
11.02 Dados de máquina e de ajuste
D.1 Dados de máquina/de ajuste

10704 DRYRUN_MASK
Nº MD Ativação o avanço de teste dry run
Ajuste padrão: Limite mín. especificado: - Limite máx. especificado: -
Alterações efetivas após: Nível de proteção: Unidade: -
Tipo de dados: BYTE Aplicado a partir da versão de SW:
Significado: DRYRUN_MASK == 0
O Dry Run somente pode ser ativado ou desativado no fim do bloco.
DRYRUN_MASK == 1
O avanço de Dry Run também pode ser ativado ou desativado durante a execução do
programa
Nota: Após a ativação do avanço do Dry Run, os eixos são parados pelo período da
reorganização.
DRYRUN_MASK == 2
O Dry Run pode ser ativado ou desativado em qualquer fase e os eixos não são parados.
Nota: Porém, a função somente torna-- se efetiva com o uso de um bloco ”posterior”
na execução do programa. A função tem efeito no próximo bloco Stop Reset
(implícito).

10706 SLASH_MASK
Nº MD Ativação da omissão (saltos) de blocos
Ajuste padrão: Limite mín. especificado: - Limite máx. especificado: -
Alterações efetivas após: Nível de proteção: Unidade: -
Tipo de dados: BYTE Aplicado a partir da versão de SW:
Significado: SLASH_MASK == 0
A omissão de blocos somente pode ser comutada no fim do bloco parado.
SLASH_MASK == 1
Com SLASH_MASK == 1 a ativação da função de omissão de blocos também estará
disponível durante a execução do programa.
Nota: Após a ativação da omissão de blocos, os eixos são parados pelo período da
reorganização.
SLASH_MASK == 2
A comutação de blocos é possível em qualquer fase.
Nota: Porém, a função somente torna-- se efetiva com o uso de um bloco ”posterior”
na execução do programa. A função tem efeito no próximo bloco Stop Reset
(implícito).

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02 D-197
Dados de máquina e de ajuste 11.02
D.1 Dados de máquina/de ajuste

10715 M_NO_FCT_CYCLE[0]
Nº MD Número de função M para chamada de ciclo
Ajuste padrão: - 1 Limite mín. especificado: - 1 Limite máx. especificado: -
Alterações efetivas após o Power On Nível de proteção: 2/7 Unidade: -
Tipo de dados: DWORD Aplicado a partir da versão de SW: 5.2
Significado: Número M com o qual se chama uma subrotina.
O nome da subrotina é armazenado no $MN_M_NO_FCT_CYCLE_NAME. Se em um
programa de peças que foi programado com a função M definida
$MN_M_NO_FCT_CYCLE, será iniciada a subrotina definida com
M_NO_FCT_CYCLE_NAME no fim do bloco. Se a função M for programada novamente
na subrotina, então a subtituição não ocorre mais através de uma chamada de ciclo.
$MN_M_NO_FCT_CYCLE tem efeito tanto no modo Siemens G290 como no modo de
lingua gem externa G291.

As funções M com este significado não podem ser sobrepostas com uma chamada de
subrotina.
Em caso de conflito será emitido o alarme 4150:

- M0 até M5,
- M17, M30,
- M40 até M45,
- Função M para comutação do modo fuso/eixo conforme
$MC_SPIND_RIGID_TAPPING_M_NR (padrão M70)
- Funções M para puncionamento/estampagem conforme configuração via
$MC_NIBBLE_PUNCH_CODE é ativado via
$MC_PUNCHNIB_ACTIVATION.

- Com linguagem externa aplicada ($MN_MM_EXTERN_LANGUAGE) M19, M96-- M99.

Exceção: As funções M definidas para a troca de ferramentas com


$MC_TOOL_CHANGE_M_CODE.

$MN_M_NO_FCT_CYCLE_NAMEe$MN_T_NO_FCT_CYCLE_NAMEnão podemestar
ativas no mesmo bloco (linha do programa de peça), isto é, somente uma substituição de
função M/T poderá estar ativa por bloco. No bloco com a substituição de função M nunca
deve ser programado um M98 nem uma chamada modal de subrotina. Também não é
permitido um retorno para a subrotina ou fim do programa de peça.

Em caso de conflito será emitido o alarme 14016.

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D-198 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
10.00
11.02 Dados de máquina e de ajuste
D.1 Dados de máquina/de ajuste

10716 M_NO_FCT_CYCLE_NAME[0]
Nº MD Nome do ciclo de troca de ferram. para funções M a partir do MD $MN_MFCT_CYCLE
Ajuste padrão: - Limite mín. especificado: - Limite máx. especificado: -
Alterações efetivas após o Power On Nível de proteção: 2/7 Unidade: -
Tipo de dados: STRING Aplicado a partir da versão de SW: 5.2
Significado: O nome do ciclo está armazenado nos dados da máquina. Este ciclo é chamado se a
função foi programada a partir do dado de máquina M $MN_M_NO_FCT_CYCLE. Se a
função M foi programada em um bloco de movimento, o ciclo será executado após o
movimento.

$MN_M_NO_FCT_CYCLE tem efeito tanto no modo Siemens G290 como no modo de


lingua gem externa G291.

Se foi programado um número T no bloco de chamada, então o número T programado


pode ser consultado no ciclo pela variável $P_TOOL.

$MN_M_NO_FCT_CYCLE_NAMEe$MN_T_NO_FCT_CYCLE_NAMEnão podemestar
ativas no mesmo bloco, isto é,somente umasubstituição defunção M/T poderá estar ativa
por bloco. No bloco com a substituição de função T nunca deve ser programado um M98
nem uma chamada modal de subrotina. Também não é permitido um retorno para a
subrotina ou fim do programa de peça.

Em caso de conflito será emitido o alarme 14016.

10717 T_NO_FCT_CYCLE_NAME
Nº MD Nome do ciclo de troca de ferramentas com número T
Ajuste padrão: - Limite mín. especificado: - Limite máx. especificado: -
Alterações efetivas após o Power On Nível de proteção: 2/7 Unidade: -
Tipo de dados: STRING Aplicado a partir da versão de SW: 5.2
Significado: Se uma função T é programada em um bloco do programa de peça, a subrotina chamada
em T_NO_FCT_CYCLE_NAME será chamda no fim do bloco.

A variável de sistema $C_T / $C_T_PROG pode ser usada no ciclo para consultar o nº T
programado como um valor decimal, e a $C_TS / $C_TS_PROG como uma string
(somente com o gerenciamento de ferramentas).

Se um número D também for programdo com o número T, ele pode ser consultado nociclo
pela variável de sistema it can be scanned in the cycle in system variable
$C_D/$C_D_PROG.
A variável de sistema $C_T_PROG ou $C_D_PROG pode ser usada na subrotina para
controlar se os comandos T ouD foramprogramados. Os valores podemser lidos através
das variáveis de sistema $C_T ou $C_D. Se for programado outro comando T na
subrotina, não será executada nenhuma substituição, mas a palavra T é informada ao
PLC.

$MN_T_NO_FCT_CYCLE_NAME e as variáveis de sistema $C_T / $C_TS_PROG tem


efeito tanto no modo Siemens G290 como no modo de linguagem externa G291.
$MN_M_NO_FCT_CYCLE_NAME e $MN_T_NO_FCT_CYCLE_NAME não podem ser
estar ativas no mesmobloco, istoé, somenteuma substituiçãode funçãoM/T poderáestar
ativa por bloco.

No bloco com a substituição de função T nunca deve ser programado um M98 nem uma
chamada modal de subrotina. Também não é permitido um retorno para a subrotina ou fim
do programa de peça.

Em caso de conflito será emitido o alarme 14016.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02 D-199
Dados de máquina e de ajuste 11.02
D.1 Dados de máquina/de ajuste

10760 G53_TOOLCORR
Nº MD Forma de ativação com G53, G153 e SUPA
Ajuste padrão: 2 Limite mín. especificado: 2 Limite máx. especificado: 4
Alterações efetivas após o Power On Nível de proteção: 2/7 Unidade: -
Tipo de dados: BYTE Aplicado a partir da versão de SW: 5.2
Significado: Este MD tem efeito no modo Siemens e no modo de linguagem externa.

Com este dado de máquina define-- se se nos comandos G53, G153 e SUPA deverão ser
omitidas as correções de comprimento e raio da ferramenta.

0 = G53/G153/SUPA é uma omissão não modal de deslocamentos do ponto zero, as cor--


reções ativas de comprimento e raio da ferramenta permanecem ativas.
1= G53/G153/SUPA é uma omissão não modal de deslocamentos do ponto zero e corre--
ção de correções ativas de comprimento e raio da ferramenta.

10800 EXTERN_CHAN_SYNC_M_NO_MIN
Nº MD Primeiro número M para sincronização de canal
Ajuste padrão: - 1 Limite mín. especificado: 100 Limite máx. especificado:
Alterações efetivas após o Power On Nível de proteção: 2/7 Unidade: -
Tipo de dados: DWORD Aplicado a partir da versão de SW: 6.2
Significado: Menor número M da área de números de M reservada para a sincronização de canal.

10802 EXTERN_CHAN_SYNC_M_NO_MAX
Nº MD Último número M para sincronização de canal
Ajuste padrão: - 1 Limite mín. especificado: 100 Limite máx. especificado:
Alterações efetivas após o Power On Nível de proteção: 2/7 Unidade: -
Tipo de dados: DWORD Aplicado a partir da versão de SW: 6.2
Significado: Maior número M da área de números de M reservada para a sincronização de canal.

A área de números M não pode exceder o valor de 10*número de canais


(por exemplo: 2 canais resultam no máx. em 20 códigos M).

Se for detectada uma área de códigos M maior, será emitido o alarme 4170:

10804 EXTERN_M_NO_SET_INT
Nº MD Função M para ativação da ASUP
Ajuste padrão: 96 Limite mín. especificado: 0 Limite máx. especificado:
Alterações efetivas após o Power On Nível de proteção: 2/7 Unidade: -
Tipo de dados: DWORD Aplicado a partir da versão de SW: 6.2
Significado: Número de função M para ativar uma subrotina de interrupção em modo T/M de dialeto
ISO (ASUP).

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D-200 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
11.02 Dados de máquina e de ajuste
D.1 Dados de máquina/de ajuste

10806 EXTERN_M_NO_DISABLE_INT
Nº MD Função M para desativação da ASUP
Ajuste padrão: 97 Limite mín. especificado: 0 Limite máx. especificado:
Alterações efetivas após o Power On Nível de proteção: 2/7 Unidade: -
Tipo de dados: DWORD Aplicado a partir da versão de SW: 6.2
Significado: Número de função M para ativar uma subrotina de interrupção em modo T/M de dialeto
ISO (ASUP).

10808 EXTERN_INTERRUPT_BITS_M96
Nº MD Programa de interrupção - execução (M96)
Ajuste padrão: 0 Limite mín. especificado: 0 Limite máx. especificado: 8
Alterações efetivas após o Power On Nível de proteção: 2/7 Unidade: -
Tipo de dados: WORD Aplicado a partir da versão de SW: 6.2
Significado: Com o emprego dos diversos Bits pode-- se controlar a seqüência da subrotina de
interrupção ativada com M96.
Bit 0: =0, Nenhuma subrotina de interrupção possível; M96/M97 são tratadas como
funções M normais
=1, Permite a ativação/desativação de uma subrotina de interrupção usando
M96/M97
Bit 1: =0, Continua o processamento do programa de peça no próximo bloco NC
e subseqüente ao bloco NC em que houve a interrupção
=1, Continua o processamento do programa de peça a partir da posição de
interrupção
Bit 2: =0, O atual bloco NC é imediatamente interrompido e a subrotina é chamada
se o sinal de interrupção for detectado.
=1, A subrotina é chamada somente com o fim do atual bloco NC
Bit 3: =0, Ao ser detectado um sinal de interrupção durante a execução de um ciclo de
usinagem, o
ciclo de usinagem será interrompido.
=1, Interrupção após a conclusão do ciclo de usinagem

10810 EXTERN_MEAS_G31_P_SIGNAL
Nº MD Atribuição das entradas de medição para G31 P..
Ajuste padrão: 1 Limite mín. especificado: 0 Limite máx. especificado: 3
Alterações efetivas após o Power On Nível de proteção: 2/7 Unidade: -
Tipo de dados: BYTE Aplicado a partir da versão de SW: 6.2
Significado: As entradas de medição 1 e 2 são atribuídas para os números P .. (P1 a P4) programados
com G31. O MD é codificado com Bits. Somente o Bit 0 e o Bit 1 serão avaliados.
Por exemplo:
$MN_EXTERN_MEAS_G31_P_SIGNAL[1], Bit 0=1, a primeira entrada de medição é
ativada pelo G31 P2.
$MN_EXTERN_MEAS_G31_P_SIGNAL[3] = 2, a segunda entrada de medição é ativada
pelo G31 P4.
Bit 0: =0: Desativa a entrada de medição 1 com G31 P1 (-- P4)
=1 Ativa a entrada de medição 1 com G31 P1 (-- P4)
Bit 1: =0 Desativa a entrada de medição 2 com G31 P1 (-- P4)
=1 Ativa a entrada de medição 2 com G31 P1 (-- P4)

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02 D-201
Dados de máquina e de ajuste 11.02
D.1 Dados de máquina/de ajuste

10812 EXTERN_DOUBLE_TURRET_ON
Nº MD Revólver duplo com G68
Ajuste padrão: Limite mín. especificado: Limite máx. especificado:
Alterações efetivas após: Nível de proteção: Unidade: -
Tipo de dados: BOOLEAN Aplicado a partir da versão de SW: 6.2
Significado: Este MD define se o G68 ativa a usinagem com duplo carro (sincronização de
canal para o primeiro e segundo canal) ou se a segunda ferramenta de um revólver duplo
deverá ser ativada (= 2, com a distância definida no dado de ajuste
$SC_EXTERN_DOUBLE_TURRET_DIST, ferramenta totalmente interligada).
FALSE: Sincronização de canal para usinagem com carro duplo
TRUE: Carrega a ferramenta de um revólver duplo
(=$SC_EXTERN_DOUBLE_TURRET_DISTANCEcomodeslocamentodoponto
zero aditivo
e ativar o espelhamento em torno do eixo Z

10814 EXTERN_M_NO_MAC_CYCLE
Nº MD Chamada de macro via função M
Ajuste padrão: Limite mín. especificado: Limite máx. especificado:
Alterações efetivas após o POWER ON Nível de proteção: 2/7 Unidade: -
Tipo de dados: DWORD Aplicado a partir da versão de SW:
Significado: Número M com o qual se chama uma macro.
O nome da subrotina está em $MN_EXTERN_M_NO_MAC_CYCLE_NAME[n]. Se a
função M definida com $MN_EXTERN_M_NO_MAC_CYCLE[n] for programada em um
bloco do programa de peça, a subrotina definida em
EXTERN_M_NO_MAC_CYCLE_NAME[n] será iniciada e todos os endereços
programados no bloco serão registrados nas respectivas variáveis. Se a função M for
programada novamente na subrotina, não será mais executada a substituição por uma
chamada de subrotina.
$MN_EXTERN_M_NO_MAC_CYCLE_NAME[n] somente tem efeito no modo de
linguagem externa G291.
As funções M com significado fixo não podem ser sobrepostas com uma chamada de
subrotina. Em caso de conflito será emitido o alarme 4150:
- M0 até M5,
- M17, M30,
- M19,
- M40 até M45,
- Função M para comutação do modo fuso/eixo conforme
$MC_SPIND_RIGID_TAPPING_M_NR (padrão: M70),
- FunçãoM parapuncionamento/estampagem conformeconfiguração via$MC_NIBBLE_
PUNCH_CODE se foram ativados via $MC_PUNCHNIB_ACTIVATION.
- Com linguagem externa aplicada ($MN_MM_EXTERN_LANGUAGE) adicionalmente
M96
a M99
- Funções M que foram definidas com $MN_M_NO_FCT_CYCLE.
Exceção: A função M definida com $MC_TOOL_CHANGE_M_CODE para a troca de
ferramentas.
As subrotinas configuradas com $MN_EXTERN_M_NO_MAC_CYCLE_NAME[n] não
podem estar ativas simultaneamente em um mesmo bloco (linha do programa de peça),
isto é, no máximo uma substituição de função M, nunca deve ser programado M98 nem
uma chamada modal desubrotina. Tambémnão épermitido umretorno paraa subrotinaou
fim do programa de peça. Em caso de conflito será emitido o alarme 14016.

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D-202 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
11.02 Dados de máquina e de ajuste
D.1 Dados de máquina/de ajuste

10185 EXTERN_M_NO_MAC_CYCLE_NAME
Nº MD Nome da subrotina para função M para chamada de macro
Ajuste padrão: Limite mín. especificado: Limite máx. especificado:
Alterações efetivas após o Power On Nível de proteção: Unidade: -
Tipo de dados: STRING Aplicado a partir da versão de SW:
Significado: Nome do ciclo para a chamada através da função M definida com
$MN_EXTERN_M_NO_MAC_CYCLE[n].

10816 EXTERN_G_NO_MAC_CYCLE
Nº MD Chamada de macro via função G
Ajuste padrão: Limite mín. especificado: Limite máx. especificado:
Alterações efetivas após o Power on Nível de proteção: Unidade: -
Tipo de dados: DOUBLE Aplicado a partir da versão de SW: 6.3
Significado: Número G com o qual se chama uma macro.
O nome da subrotina é especificado em
$MN_EXTERN_G_NO_MAC_CYCLE_NAME[n].
Se a função G definida com $MN_EXTERN_G_NO_MAC_CYCLE[n] for programada em
um bloco do programa de peça, a subrotina definida em
EXTERN_M_NO_MAC_CYCLE_NAME[n] será iniciada e todos os endereços
programados no bloco serão registrados nas respectivas variáveis $C_xx.
Se uma chamada de subrotina já está ativa via macro M/G ou uma substituição M, não
será executada nenhuma chamada de subrotina. Se neste caso for programada uma
função G, ela será executada, caso contrário será emitido o alarme 12470.
$MN_EXTERN_G_NO_MAC_CYCLE[n] somente tem efeito no modo de linguagem
externa G291.
Um bloco somente pode conter uma chamada de subrotina, isto é, somente uma
substituição de função M/G poderá ser programada em um bloco e o bloco não poderá
conter nenhuma subrotina adicional (M98) ou chamada de ciclo.
Também não é permitido um retorno para a subrotina ou fim do programa de peça no
mesmo bloco. Em caso de conflito será emitido o alarme 14016.

10817 EXTERN_G_NO_MAC_CYCLE_NAME
Nº MD Nome de subrotina para função G para chamada de macro
Ajuste padrão: Limite mín. especificado: Limite máx. especificado:
Alterações efetivas após o Power on Nível de proteção: Unidade: -
Tipo de dados: STRING Aplicado a partir da versão de SW: 6.3
Significado: Nome de ciclo para a chamada através da função G com
$MN_EXTERN_G_NO_MAC_CYCLE[n].

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02 D-203
Dados de máquina e de ajuste 11.02
D.1 Dados de máquina/de ajuste

10818 EXTERN_INTERRUPT_NUM_ASUP
Nº MD Número de interrupção para partida de ASUP (M96)
Ajuste padrão: 2 Limite mín. especificado: 1 Limite máx. especificado: 8
Alterações efetivas após Nível de proteção: Unidade: -
Tipo de dados: BYTE Aplicado a partir da versão de SW: 6.2
Significado: Número da entrada de interrupção com o qual é inciada umasubrotina assíncronaativada
em modo ISO (M96<número do programa>.

10820 EXTERN_INTERRUPT_NUM_RETRAC
Nº MD Número de interrupção para retrocesso (G10.6)
Ajuste padrão: 1 Limite mín. especificado: 1 Limite máx. especificado: 8
Alterações efetivas após Nível de proteção: Nível de proteção: -

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D-204 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
11.02 Dados de máquina e de ajuste
D.1 Dados de máquina/de ajuste

10820 EXTERN_INTERRUPT_NUM_RETRAC
Nº MD Número de interrupção para retrocesso (G10.6)
Tipo de dados: BYTE Aplicado a partir da versão de SW: 6.2
Significado: Número da entrada de interrupção com o qual é ativado um retrocesso rápido até a
posição programada com G10.6 (M96 <número do programa>).

10880 EXTERN_CNC_SYSTEM
Nº MD Sistema de controle externo, de onde são executados os programas
Ajuste padrão: 0 Limite mín. especificado: 0 Limite máx. especificado: 2
Alterações efetivas após o Power On Nível de proteção: 2/7 Unidade: -
Tipo de dados: WORD Aplicado a partir da versão de SW: 5
Significado: Seleção da linguagem externa
1 = ISO-- 2: Sistema Fanuc0 Fresamento (a partir de 5.1)
2 = ISO-- 3: Sistema Fanuc0 Torneamento (a partir de 5.2)

Aqui vale o escopo de funcionamento definido nas atuais documentações da Siemens.


Este dado somente será avaliado com o dado de máquina
MN_MM_EXTERN_LANGUAGE ajustado.

10881 EXTERN_GCODE_SYSTEM
Número SD Modo ISO T: Sistema de códigos G
Ajuste padrão: 0 Limite mín. especificado: 0 Limite máx. especificado: 2
Alterações efetivas após o Power On Nível de proteção: 2/7 Unidade: -
Tipo de dados: DWORD Aplicado a partir da versão de SW: 6.2
Significado: Este MD determina o sistema de códigos G usado para o modo T do dialeto ISO:
Valor configurado = 0: ISO_T: Sistema B de código G
Valor configurado = 1: ISO_T: Sistema A de código G
Valor configurado = 2: ISO_T: Sistema C de código G

10882 NC_USER_EXTERN_GCODES_TAB [n]:0...59


Nº MD Lista de comandos G específicos de usuário de uma linguagem NC externa
Ajuste padrão: - Limite mín. especificado: - Limite máx. especificado: -
Alterações efetivas após o Power On Nível de proteção: 2/2 Unidade: -
Tipo de dados: STRING Aplicado a partir da versão de SW: 5
Significado: Como padrão, implementa-- se o código B para a linguagem de programação externa ISO
Dialect0-- T. Os códigos
A e C possuem diferentes nomes de função G.
$MN_NC_USER_EXTERN_GCODES_TABpodeser usadopararenomear as funções G.
Os comandos G podem ser modificados para linguagens NC externas. O grupo G e a
posição dentro do grupo G são mantidos. Somente os comandos G podem ser
decodificados. É possível realizar até 30 decodificações. Exemplo:
$MN_NC_USER_EXTERN_GCODES_TAB[0]=”G20”
$MN_NC_USER_EXTERN_GCODES_TAB[1]=”G70”
--> G20 é decodificado para G70;
Se G70 já existir, aparece uma mensagem de erro no reset do NCK.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02 D-205
Dados de máquina e de ajuste 11.02
D.1 Dados de máquina/de ajuste

10884 EXTERN_FLOATINGPOINT_PROG
Nº MD Avaliação dos valores programados sem ponto decimal
Ajuste padrão: 1 Limite mín. especificado: 0 Limite máx. especificado: 1
Alterações efetivas após o Power On Nível de proteção: 2/7 Unidade: -
Tipo de dados: BOOLEAN Aplicado a partir da versão de SW: 5.2
Significado: Este dado de máquina tem efeito para linguagens de programação externas, isto é, se
MD 18800: MM_EXTERN_LANGUAGE = 1.

O dado de máquina defino como que os valores programados semponto decimaldeverão


ser avaliados.

0: Nota padrão: Valores sem pontos decimais são interpretados em unidades


internas
IS-- B, IS-- C (veja MD EXTERN_INCREMENT_SYSTEM).
Valores sem pontos decimais são interpretados em unidades internas
p. ex. X1000 = 1 mm (com unidade de entrada de 0.001 mm)
X1000.0 = 1000 mm

1: Nota de calculadora de bolso: Valores sem pontos decimais são interpretados


como mm,
polegadas ou graus.
Valores sem pontos decimais são interpretados como mm, polegadas ou graus
p. ex. X1000 = 1000 mm
X1000.0 = 1000 mm

10886 EXTERN_INCREMENT_SYSTEM
Nº MD Sistema de incrementos
Ajuste padrão: 0 Limite mín. especificado: 0 Limite máx. especificado: 1
Alterações efetivas após o Power On Nível de proteção: 2/7 Unidade: -
Tipo de dados: BOOLEAN Aplicado a partir da versão de SW: 5.2
Significado: Este dado de máquina tem efeito para linguagens de programação externas, isto é, se
MD 18800: MM_EXTERN_LANGUAGE = 1.

Este dado de máquina define qual sistema de incrementos está ativo


0: Sistema de incrementos IS-- B = 0.001 mm/graus
= 0.0001 polegada
1: Sistema de incrementos IS-- C = 0.0001 mm/graus
= 0.00001 polegada

10888 EXTERN_DIGITS_TOOL_NO
Nº MD Número de dígitos para número T em modo de linguagem externa
Ajuste padrão: 2 Limite mín. especificado: 2 Limite máx. especificado: 4
Alterações efetivas após o Power On Nível de proteção: 2/7 Unidade: -
Tipo de dados: BYTE Aplicado a partir da versão de SW: 5.2
Significado: O dado de máquina somente está ativo vom $MN_EXTERN_CNC_SYSTEM = 2. Número
de
dígitos para número de ferramenta no valot T programado.

O número de dígitos iniciais especificados em $MN_EXTERN_DIGITS_TOOL_NO é


interpretado como o número de ferramenta do valor T programado. Os dígitos seguintes
fazem o endereçamento para a memória de compensação.

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D-206 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
11.02 Dados de máquina e de ajuste
D.1 Dados de máquina/de ajuste

10890 EXTERN_TOOLPROG_MODE
Nº MD Programação da troca de ferramentas com linguagem de programação externa
Ajuste padrão: 0 Limite mín. especificado: 0 Limite máx. especificado: 1
Alterações efetivas após o Power On Nível de proteção: 2/7 Unidade: -
Tipo de dados: BYTE Aplicado a partir da versão de SW: 5.2
Significado: Configuração da programação da troca de ferramentas com linguagem de programação
externa:

Bit0 = 0: Somente tem efeito com $MN_MM_EXTERN_CNC_LANGUAGE =2:


O número de ferramenta e o número de correção são programados no valor T.
$MN_DIGITS_TOOLNO determinaonúmerode dígitos iniciais querepresentam
o número da ferramenta.

Exemplo:
$MN_DIGITS_TOOL_NO = 2
T=1234 ; ferramenta nº 12,
; correção nº 34

Bit0 = 1: Somente tem efeito com $MN_MM_EXTERN_CNC_LANGUAGE =2:


Somente o número de ferramenta é programado no valor T.
Número de correção = número da ferramenta.
$MN_DIGITS_TOOL_NO é irrelevante.

Exemplo:
T=12 ; ferramenta nº 12,
; correção nº 12

Bit1 = 0: Somente tem efeito com $MN_MM_EXTERN_CNC_LANGUAGE =2:


Se o número de dígitos programado no valor T for igual ao
número determinado em $MN_EXTERN_DIGITS_TOOL_NO, então serão
adicionados zeros iniciais.

Bit1 = 1: Somente tem efeito com $MN_MM_EXTERN_CNC_LANGUAGE =2:


Se o número de dígitos programado no valor T for igual ao número de dígitos
especificado em $MN_EXTERN_DIGITS_TOOL_NO,
então vale o número programado como número de correção e número de
ferramenta

18800 MM_EXTERN_LANGUAGE
Nº MD Linguagem externa ativa no comando
Ajuste padrão: 0 Limite mín. especificado: 0 Limite máx. especificado: 1
Alterações efetivas após o Power On Nível de proteção: 2/7 Unidade: -
Tipo de dados: DWORD Aplicado a partir da versão de SW: 5
Significado: Este MD deve ser configurado para habilitar programas ISO Dialect0-- T e ISO Dialect0-- M
para serem executados no comando. Somente uma linguagem externa pode ser
selecionada por vez. Consulte a documentação atual para saber o escopo de comandos
disponíveis.

Bit 0 (LSB): Execução do programa de peças em modo ISO_2 ou ISO_3. Para


codificação veja
$MN_MM_EXTERN_CNC_SYSTEM (10880)

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02 D-207
Dados de máquina e de ajuste 11.02
D.2 Dados de máquina específicos de canal

D.2 Dados de máquina específicos de canal

20154 EXTERN_GCODE_RESET_VALUES[n]: 0, ..., 30


Nº MD Definição dos códigos G que estarão ativos na inicialização quando o canal NC não opera
em modo Siemens.
Ajuste padrão: - Limite mín. especificado: - Limite máx. especificado:
Alterações efetivas após o Power On Nível de proteção: 2/2 Unidade: -
Tipo de dados: BYTE Aplicado a partir da versão de SW: 5
Significado: São possíveis as seguintes linguagens de programação externas:
- Dialeto ISO de fresamento
- Dialeto ISO de torneamento

A classificação dos grupos G usados estão especificados na atual documentação


SINUMERIK.
Podem ser escritos os seguintes grupos dentro do MD
EXTERN_GCODE_RESET_VALUES:
Dialeto ISO M: Grupo G 2: G17/G18/G19
Grupo G 3: G90/G91
Grupo G 5: G94/G95
Grupo G 6: G20/G21
Grupo G 13: G96/G97
Grupo G 14: G54-- G59

Dialeto ISO T: Grupo G 2: G96/G97


Grupo G 3: G90/G91
Grupo G 5: G94/G95
Grupo G 6: G20/G21
Grupo 16: G17/G18/G19

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D-208 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
11.02 Dados de máquina e de ajuste
D.2 Dados de máquina específicos de canal

20380 TOOL_CORR_MODE_G43/G44
Nº MD Traramento da correção do comprimento da ferramenta G43/G44
Ajuste padrão: 0 Limite mín. especificado: 1 Limite máx. especificado: 2
Alterações efetivas após o RESET Nível de proteção: 2/7 Unidade: -
Tipo de dados: BYTE Aplicado a partir da versão de SW: 5.2
Significado: O dado de máquina somente tem efeito se o MD EXTERN_CNC_LANGUAGE = 1.

Quando o G43/G44 está ativo, ele determina a forma com que as correções de
comprimento programadas com H são processadas.

0: Modo A
O comprimento da ferramenta H sempre atua no eixo Z,
independentemente do plano atual.

1: Modo B
O comprimento da ferramenta H atua em um dos três eixos
em função do plano ativo:
G17 no 3º eixo geométrico (normalmente Z)
G18 no 2º eixo geométrico (normalmente Y)
G19 no 1º eixo geométrico (normalmente X)

Neste modo podem ser formadas correções em todos os três eixos geométricos através
da programação múltipla, isto é, através da ativação de um componente, a correção de
comprimento existente de um outro eixo não será cancelada.

2: Modo C
A correção do comprimento da ferramenta age no eixo programado
simultaneamente com o
códigoHindependentemente doplano selecionado.No demais,o compartimentoé
o mesmo descrito
no modo B.

20382 TOOL_CORR_MOVE_MODE
Nº MD Deslocamento da correção do comprim. da ferramenta
Ajuste padrão: FALSE Limite mín. especificado: - Limite máx. especificado: -
Alterações efetivas após o RESET Nível de proteção: 2/7 Unidade: -
Tipo de dados: BOOLEAN Aplicado a partir da versão de SW: 5.2
Significado: O dado de máquina determina a forma com que as correções de comprimento da
ferramenta serão executadas.
FALSE: Uma correção do comprimento da ferramenta somente tem efeito se o eixo tiver
sido programado.
(Mesmo comportamento como nas versões de SW anteriores)

TRUE: As correções de comprimento de ferramenta sempre são executadas


imediatamente, independente dos
eixos estarem programados.

20732 EXTERN_G0_LINEAR_MODE
Nº MD Comportamento de interpolação com avanço rápido
Ajuste padrão: 1 Limite mín. especificado: 0 Limite máx. especificado: 1
Alterações efetivas após o Power On Nível de proteção: 2/4 Unidade: -

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02 D-209
Dados de máquina e de ajuste 11.02
D.2 Dados de máquina específicos de canal

20732 EXTERN_G0_LINEAR_MODE
Nº MD Comportamento de interpolação com avanço rápido
Tipo de dados: BOOLEAN Aplicado a partir da versão de SW:
Significado: Este MD determina o comportamento de interpolação com G00.
0: Os eixos são deslocados como eixos de posicionamento
1: Interpolação linear

20734 EXTERN_FUNCTION_MASK
Nº MD Tela de função de linguagem externa
Ajuste padrão: Limite mín. especificado: 0 Limite máx. especificado: 16
Alterações efetivas após o RESET Nível de proteção: 2/7 Unidade: -
Tipo de dados: DWORD Aplicado a partir da versão de SW: 6.2
Significado: Este MD tem efeito sobre as funções no modo ISO.

Bit 0 =0: Modo ISO T: ”A” e ”C” são interpretados como nome de eixos. Quando
for programado um contorno, ”A” ou ”C” deverá ser precedido por uma vírgula.
=1: ”A” e ”C” no programa de peças sempre são interpretados como definição de
contorno.
Não pode existir nenhum eixo A ou C.
Bit 1 =0: Modo ISO M G10 P<100 geometria de ferramenta
>100 desgaste de ferramenta
=1: G10 P<10 000 geometria de ferramenta
>10 000 desgaste de ferramenta
Bit 2 =0: G04 tempo de espera: sempre em [s] ou [ms]
=1: se G95 está ativo, o tempo de espera será em rpm
Bit 3 =0 Erros no ISO Scanner geram um alarme
=1: Os erros no ISO Scanner não são gerados, o será reencaminhado para o
tradutor Siemens.
Bit 4 =0: G00 é executado de acordo com a função de parada exata que estiver ativa.
Exemplo: Em modo G64, os blocos G00 também são deslocados com G64
=1 Os blocos G00 sempre são executados com G09, mesmo se o G64 estiver
ativo.

22420 FGROUP_DEFAULT_AXIS[n]: 0, ..., 7


Nº MD Valor padrão para comando FGROUP
Ajuste padrão: 0 Limite mín. especificado: 0 Limite máx. especificado: 8
Alterações efetivas após o Power On Nível de proteção: 7/7 Unidade: -
Tipo de dados: BYTE Aplicado a partir da versão de SW: 5.2
Significado: Pode-- se especificar até 8 eixos de canal, cujas velocidades correspondem ao avançode
percurso programado. Se todos os 8 valores forem zero (padrão), os eixos geométricos
registrados em $MC_AXCONF_GEOAX_ASSIGN_TAB serão ativados com a
configuração padrão para o comando FGROUP.

Exemplo: Os primeiros 4 eixos no canal são relevantes para o avanço de percurso:


$MC_FGROUP_DEFAULT_AXES[0] = 1
$MC_FGROUP_DEFAULT_AXES[2] = 2
$MC_FGROUP_DEFAULT_AXES[3] = 3
$MC_FGROUP_DEFAULT_AXES[4] = 4

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D-210 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
11.02 Dados de máquina e de ajuste
D.2 Dados de máquina específicos de canal

22512 EXTERN_GCODE_GROUPS_TO_PLC[n]: 0, ..., 7


Nº MD Especifica os grupos G que são enviados para a interface NCK/PLC quando uma
linguagem NC externa está ativa
Ajuste padrão: - Limite mín. especificado: - Limite máx. especificado: -
Alterações efetivas após o Power On Nível de proteção: 2/7 Unidade: -
Tipo de dados: BYTE Aplicado a partir da versão de SW: 5
Significado: O usuário pode selecionar os grupos G para uma linguagem NC externa via canal
MD$MC_EX-- TERN_GCODE_GROUPS_TO_PLC.Entãopara estes grupos ocomando
G ativo será sinalizado pelo NCK para o PLC.

Padrão 0: Nenhuma saída


A interace NCK/PLC é atualizada a cada mudança de blocos e depois de um Reset. Nem
sempre pode ser assegurado que existe uma relação de sincronização de blocos entre o
bloco NC e as funções G sinalizadas (p. ex. se forem usados blocos muito curtos em
modo contínuo da trajetória).
Semelhante ao $MC_GCODE_GROUPS_TO_PLC

22515 GCODE_GROUPS_TO_PLC_MODE
Nº MD Comportamento do grupo G no PLC
Ajuste padrão: - Limite mín. especificado: - Limite máx. especificado: -
Alterações efetivas após o Power on Nível de proteção: 2/7 Unidade: -
Tipo de dados: DWORD Aplicado a partir da versão de SW: 6.3
Significado: Para ajustar a forma como os grupos G deverão ser interpretados como dados no PLC.O
atual comportamento (bit 0=0) o grupo G é um índice de arranjo de um campo com 64
bytes (DBB 208 - DBB 271). Com isso, pode-- se alcançar o grupo G de 64 bytes.
O novo comportamento (bit 0=1) ) o armazenamento de dados no PLC é de até 8 bytes
(DBB 208 - DBB 215). Com este procedimento, o índice deste arranjo de bytes é idêntico
com o índice do MD $MC_GCODE_GROUPS_TO_PLC[índice] e
$MC_EXTERN_GCODE_GROUPS_TO_PLC[índice].Cadaíndice(0-- 7)somentepodeser
especificado em um dos dois dados de máquina, o outro deverá conter o valor 0.
Bit 0(LSB = 0: Comportamento como antes, o arranjo de 64 bytes é usado para a
exibição do código G.
Bit 0(LSB = 1: O usuárioconfigurapara quais grupos G deverão ser usados os primeiros
8 bytes

22900 STROKE_CHECK_INSIDE
Nº MD Determina a área de proteção interna/externa
Ajuste padrão: 0 Limite mín. especificado: 0 Limite máx. especificado: 1
Alterações efetivas após o Power On Nível de proteção: 2/7 Unidade: -
Tipo de dados: BYTE Aplicado a partir da versão de SW: 5.2
Significado: Este dado de máquina é aplicado quando combinado com linguagens de programação
externa.
Ele tem efeito com $MN_MM_EXTERN_LANGUAGE = 1.

Ele define se a área de proteção 3 é uma área de proteção interna ou externa.

Significado:
0: A área de proteção 3 é uma área de proteção interna
1: A área de proteção 3 é uma área de proteção externa

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02 D-211
Dados de máquina e de ajuste 11.02
D.2 Dados de máquina específicos de canal

22910 WEIGHTING_FACTOR_FOR_SCALE
Nº MD Unidade de especificação para fator de escala
Ajuste padrão: 0 Limite mín. especificado: 0 Limite máx. especificado: 1
Alterações efetivas após o Power On Nível de proteção: 2/7 Unidade: -
Tipo de dados: BOOLEAN Aplicado a partir da versão de SW: 5.2
Significado: Este dado de máquina é aplicado quando combinado com linguagens de programação
externa. Ele está ativo
com $MN_MM_EXTERN_LANGUAGE = 1.
Ele define a unidade para o fator de escala P e os fatores escala axial I, J e K

Significado:
0: Fator de escala em 0.001
1: Fator de escala em 0.00001

22914 AXES_SCALE_ENABLE
Nº MD Ativação para fator de escala axial (G51)
Ajuste padrão: 0 Limite mín. especificado: 0 Limite máx. especificado: 1
Alterações efetivas após o Power On Nível de proteção: 2/7 Unidade: -
Tipo de dados: BOOLEAN Válido a partir da versão SW: 5.2
Significado: Este MD habilita a escala axial.
Significado:
0: Escala axial não possível
1: Escala axial possível, (MD DEFAULT_SCALE_FACTOR_AXIS torna-- se ativo)

22920 EXTERN_FIXED_FEEDRATE_F1_ON
Número SD Ativação de avanços fixos
Ajuste padrão: FALSE Limite mín. especificado: Limite máx. especificado:
Alterações efetivas após o Power On Nível de proteção: 2/7 Unidade:
Tipo de dados: BOOLEAN Aplicado a partir da versão de SW: 6.2
Significado: FALSE: Os valores do avanço armazenados no dado de ajuste$SC_FEEDRATE_F1_9[ ]
não podem ser
ativados por F1 - F9.
TRUE Ao programar F1 - F9, os valores de avanço armazenados no dado de ajuste
$SC_FEEDRATE_F1_9[ ] serão ativados. F0 ativa o avanço rápido.

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D-212 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
11.02 Dados de máquina e de ajuste
D.3 Dados de ajuste específicos de eixo

22930 EXTERN_PARALLEL_GEOAX
Número SD Atribuição de eixo geométrico paralelo de canal
Ajuste padrão: 0 Limite mín. especificado: 0 Limite máx. especificado: 3
Alterações efetivas após o Power On Nível de proteção: 2/7 Unidade: -
Tipo de dados: BYTE Aplicado a partir da versão de SW: 6.2
Significado: Atribuição dos eixos que estão paralelos aos eixos geométricos. Através desta tabela
pode-- se atribuir eixos de canal paralelos aos eixos geométricos.
Com o modo de dialeto ISO, os eixos paralelos podeser ativados como eixos geométricos
com as funções G da seleção de plano (G17 - G19) e os nomes de eixos dos eixos
paralelos. Em seguida é executada uma troca de eixos com os eixos definidos no
$MC_AXCONF_GEOAX_ASSIGN_TAB[ ].
Condição: Os eixos de canal utilizados deverão estar ativos.
A especificação de um zero desativa o respectivo eixo geométrico paralelo.

24004 CHBFRAME_POWERON_MASK
Nº MD Reseta frame básico específico de canal após o Power On
Ajuste padrão: 0 Limite mín. especificado: 0 Limite máx. especificado: 0xFF
Alterações efetivas após o Power On Nível de proteção: 2/7 Unidade: -
Tipo de dados: DWORD Aplicado a partir da versão de SW: 5.2
Significado: Este dado de máquina define se os frames básicos e específicos de canal deverão ser
resetados com um Reset de Power On, isto é, os deslocamentos e as rotações serão
passadas para 0, a escala passada para 1. O espelhamento será desativado. A seleção
pode ser feita separadamente para cada um dos Frames básicos.
O Bit 0 corresponde ao Frame básico 0, o Bit 1 ao Frame básico 1, etc.

0: O Frame básico é mantido com Power On


1: O Frame básico é deletado com Power On

D.3 Dados de ajuste específicos de eixo

43120 DEFAULT_SCALE_FACTOR_AXIS
Nº MD Fator de escala axial padrão com G51 ativo
Ajuste padrão: 1 Limite mín. especificado: - 99999999 Limite máx. especificado: 99999999
Alterações efetivas IMEDIATAMENTE Nível de proteção: 7/7 Unidade: -
Tipo de dados: DWORD Aplicado a partir da versão de SW: 5.2
Significado: Este dado de máquina é aplicado quando combinado com linguagens de programação
externa. Ele
tem efeito com $MN_MM_EXTERN_LANGUAGE = 1.

Se nenhum fator de escala I, J ou K foi programado no bloco G51,


torna-- se ativo o DEFAULT_SCALEFACTOR_AXIS.
Este MD somente tem efeito se for configurado o MD AXES_SCALE_ENABLE.

43240 M19_SPOS
Nº MD Posição do fuso em graus para posições de fuso com M19
Ajuste padrão: 0 Limite mín. especificado: - 359.999 Limite máx. especificado: 359.999
Alterações efetivas imediatamente Nível de proteção: 7/7 Unidade: -

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02 D-213
Dados de máquina e de ajuste 11.02
D.4 Dados de ajuste específicos de canal

43240 M19_SPOS
Nº MD Posição do fuso em graus para posições de fuso com M19
Tipo de dados: DOUBLE Aplicado a partir da versão de SW: 5.2
Significado: O dado de ajuste também está ativo em modo Siemens.

43240 M19_SPOS
Nº MD Posição de fuso (em graus) com comando M19
Ajuste padrão: 0 Limite mín. especificado: - 359.999 Limite máx. especificado: 359.999
Alterações efetivas IMEDIATAMENTE Nível de proteção: 7/7 Unidade: -
Tipo de dados: DOUBLE Aplicado a partir da versão de SW: 5.2
Significado: O dado de ajuste também está ativo em modo Siemens.

D.4 Dados de ajuste específicos de canal

42110 DEFAULT_FEED
Número SD Valor padrão para avanço de trajetória
Ajuste padrão: 0 Limite mín. especificado: 0 Limite máx. especificado: -
Alterações efetivas IMEDIATAMENTE Nível de proteção: 7/7 Unidade: -
Tipo de dados: DOUBLE Aplicado a partir da versão de SW: 5.2
Significado: Se nenhum avanço de percurso for programado no programa de peças, será utilizado o
valor
armazenado em $SC_DEFAULT_FEED.

O dado de ajuste é avaliado quando o programa de peças é iniciado permitindo que o tipo
de avanço seja ativado (veja $MC_GCODE_RESET_VALUES e/ou
$MC_EXTERN_GCODE_RESET_VALUES).

42140 DEFAULT_SCALE_FACTOR_P
Número SD Fator de escala padrão para endereço P
Ajuste padrão: 0 Limite mín. especificado: - 99999999 Limite máx. especificado: 99999999
Alterações efetivas IMEDIATAMENTE Nível de proteção: 7/7 Unidade: -
Tipo de dados: DWORD Aplicado a partir da versão de SW: 5.2
Significado: Este dado de máquina é aplicado quando combinado com linguagens de programação
externa.
Ele tem efeito com $MN_MM_EXTERN_LANGUAGE = 1.

Se nenhum fator de escala P for programado no bloco, será aplicado o


valor deste dado de máquina.

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D-214 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
11.02 Dados de máquina e de ajuste
D.4 Dados de ajuste específicos de canal

42150 DEFAULT_ROT_FACTOR_R
Número SD Fator de rotação padrão para endereço R
Ajuste padrão: 0 Limite mín. especificado: 0 Limite máx. especificado: 360
Alterações efetivas IMEDIATAMENTE Nível de proteção: 2/7 Unidade: Graus
Tipo de dados: DOUBLE Aplicado a partir da versão de SW:
Significado: Se for programada a rotação de coordenadas G68 sem especificar umângulo derotação,
será aplicado o valor configurado neste dado de ajuste.

42160 EXTERN_FIXED_FEEDRATE_F1_F9
Número SD Avanços fixos F1 - F9
Ajuste padrão: 0 Limite mín. especificado: 0 Limite máx. especificado:
Alterações efetivas IMEDIATAMENTE Nível de proteção: 2/7 Unidade: mm/min
Tipo de dados: DOUBLE Aplicado a partir da versão de SW:
Significado: Avanços fixos selecionados para a programação de F1 - F9 com G01 ativo.

42162 EXTERN_DOUBLE_TURRET_DIST
Número SD Distância da ferramenta no revólver duplo
Ajuste padrão: Limite mín. especificado: Limite máx. especificado:
Alterações efetivas Nível de proteção: Unidade:
Tipo de dados: DOUBLE Aplicado a partir da versão de SW:
Significado: Distância das duas ferramentas em um carro duplo. A distância é ativada com G68 como
deslocamento aditivo do ponto zero quando for configurado
$MN_EXTERN_DOUBLE_TURRET_ON = TRUE.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02 D-215
Dados de máquina e de ajuste 11.02
D.4 Dados de ajuste específicos de canal

Notas

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D-216 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
Campos de dados, listas E
E.1 Dados de máquina

Número Identificador Nome Referênc


ia
Geral ($MN_ ... )
10604 WALIM_GEOAX_CHANGE_MODE Limitação da área de trabalho durante a
comutação de eixos geométricos
10615 NCFRAME_POWERON_MASK Deleta frames básicos globais com Power On K2
10652 CONTOUR_DEF_ANGLE_NAME Nome configurável para ângulo na descrição
breve do contorno
10654 RADIUS_NAME Nome configurável para raio não modal na
descrição breve do contorno
10656 CHAMFER_NAME Nome configurável para chanfro nadescrição
breve do contorno
10704 DRYRUN_MASK Ativação o avanço de teste dry run
10706 SLASH_MASK Ativação da omissão (saltos) de blocos
10715 M_NO_FCT_CYCLE[n]: 0, ..., 0 Número de função M para chamada de ciclo
10716 M_NO_FCT_CYCLE_NAME[ ] Nome do ciclo de troca de ferramentas para
funções M a partir do MD
$MN_MFCT_CYCLE
10717 T_NO_FCT_CYCLE_NAME Nome do ciclo de troca deferramentas comnº
T
10760 G53_TOOLCORR Comportamento do G53, G153 e SUPA
10800 EXTERN_CHAN_SYNC_M_NO_MIN Primeiro número M para sincronização de
canal
10802 EXTERN_CHAN_SYNC_M_NO_MAX Último número M para sincronização de canal
10804 EXTERN_M_NO_SET_INT Função M para ativação da ASUP
10806 EXTERN_M_NO_DISABLE_INT Função M para desativação da ASUP
10808 EXTERN_INTERRUPT_BITS_M96 Programa de interrupção da execução (M96)
10810 EXTERN_MEAS_G31_P_SIGNAL Atribuição das entradas de medição paraG31
P..
10812 EXTERN_DOUBLE_TURRET_ON Revólver duplo com G68
10814 EXTERN_M_NO_MAC_CYCLE Chamada de macro via função M
10815 EXTERN_M_NO_MAC_CYCLE_NAME Nome da subrotina para função M para
chamada de macro
10816 EXTERN_G_NO_MAC_CYCLE Chamada de macro via função G

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02 E-217
Campos de dados, listas 11.02
E.1 Dados de máquina

Geral ($MN_ ... )


10817 EXTERN_G_NO_MAC_CYCLE_NAME Nome de subrotina para função G para
chamada de macro
10818 EXTERN_INTERRUPT_NUM_ASUP Número de interrupção para partida de ASUP
(M96)
10820 EXTERN_INTERRUPT_NUM_RETRAC Número de interrupção para retrocesso
(G10.6)
10880 EXTERN_CNC_SYSTEM Sistema de controle externo, de onde são
executados os programas
10881 EXTERN_GCODE_SYSTEM Modo ISO T: Seleção do sistema de códigos
G
10882 NC_USER_EXTERN_GCODES_TAB[n]: Lista de comandos G específicos de usuário
0-- 59 de uma linguagem NC externa
10884 EXTERN_FLOATINGPOINT_PROG Avaliação de valores programados semponto
decimal
10886 EXTERN_INCREMENT_SYSTEM Define o sistema de incrementos
10888 EXTERN_DIGITS_TOOL_NO Número de dígitos para número T em modo
de linguagem externa
10890 EXTERN_TOOLPROG_MODE Programação de troca de ferramentas com
linguagem de programação externa
18190 MM_NUM_PROTECT_AREA_NCK Número de arquivos por áreas de proteçãoda S7
máquina (SRAM)
18800 MM_EXTERN_LANGUAGE Linguagem externa ativa no comando
Específico de canal ($MC_ ... )
20050 AXCONF_GEOAX_ASSIGN_TAB[ ] Atribuição de eixos geométricos / eixos de K2
canal
20060 AXCONF_GEOAX_NAME_TAB[ ] Eixo geométrico no canal K2
20070 AXCONF_MACHAX_USED[ ] Número de eixo de máquina válido no canal K2
20080 AXCONF_CHANAX_NAME_TAB[ ] Denominação do eixo de canal no canal K2
20094 SPIND_RIGID_TAPPING_M_NR Número M para a comutação para o modo de
operação controlada do fuso
20095 EXTERN_RIGID_TAPPING_M_NR Número M para a comutação para o modo de
operação controlada do fuso em modo de
linguagem externa
20100 DIAMETER_AX_DEF Eixo geométrico com função de eixo P1
transversal
20150 GCODE_RESET_VALUES[n]: 0 até número Reseta valores dos grupos de código G K1
máx. de códigos G
20154 EXTERN_GCODE_RESET_VALUES[n]:0- 30 Reseta valores dos grupos de código G
20380 TOOL_CORR_MODE_G43G44 Tratamento da correção de comprimento de
ferramenta com G43/G44
20382 TOOL_CORR_MOVE_MODE Saída da correção do comprimento da
ferramenta
20732 EXTERN_G0_LINEAR_MODE Comportamento de interpolação com G00
20734 EXTERN_FUNCTION_MASK Tela de função de linguagem externa
22420 FGROUP_DEFAULT_AXES[ ] Valor padrão para comando FGROUP

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E-218 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
11.02 Campos de dados, listas
E.1 Dados de máquina

Específico de canal ($MC_ ... )


22512 EXTERN_GCODE_GROUPS_TO_PLC[n]: Especifica os grupos G que são enviados
0-- 7 para a interface NCK/PLC quando uma
linguagem NC externa está ativa
22515 GCODE_GROUPS_TO_PLC_MODE Comportamento do grupo G no PLC
22900 STROKE_CHECK_INSIDE Sentido (interno/externo) da ação da área de
proteção
22910 WEIGHTING_FACTOR_FOR_SCALE Unidade para fator de escala
22914 AXES_SCALE_ENABLE Ativação para fator de escala axial (G51)
22920 EXTERN_FEEDRATE_F1_F9_ACTIV Habilita avanços F fixos (F0 - F9)
22930 EXTERN_PARALLEL_GEOAX Atribuição de eixo geométrico paralelo de
canal
24004 CHBFRAME_POWERON_MASK Reseta framebásico específicode canalapós

Power On
28080 NUM_USER_FRAMES Número de frames configuráveis
29210 NUM_PROTECT_AREA_ACTIVE Ativação da área de proteção
34100 REFP_SET_POS[0] Ponto de referência / ponto de destino com
sistema de medição absoluto
35000 SPIND_ASSIGN_TO_MACHAX Atribuição de fuso com eixo de máquina

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02 E-219
Campos de dados, listas 11.02
E.2 Dados de ajuste

E.2 Dados de ajuste

Número Identificador Nome Referênc


ia
Específico de eixo
43120 $SC_DEFAULT_SCALE_FACTOR_AXIS Fator de escala axial padrão com G51 ativo
43240 $SA_M19_SPOS Posição de fuso para programação de
posicionamento M19
42890 $SA_M19_SPOSMODE Modo de posicionamento do fuso com
comando M19
Específico de canal
42110 $SC_DEFAULT_FEED Valor padrão para avanço de trajetória V1
42140 $SC_DEFAULT_SCALE_FACTOR_P Fator de escala padrão para endereço P
42150 $SC_DEFAULT_ROT_FACTOR_R Fator de rotação padrão para endereço R
42162 $SC_EXTERN_DOUBLE_TURRET_DIST Distância da ferramenta no revólver duplo

E.3 Variáveis

Identificador Tipo Descrição


$C_A REAL Valor do endereço A programado em modo de dialeto ISO para programação
de ciclos
$C_B REAL Valor do endereço B programado em modo de dialeto ISO para programação
de ciclos
.... .... .....
$C_G INT Número G para chamada de ciclo em modo externo
$C_H REAL Valor do endereço H programado em modo de dialeto ISO para programação
de ciclos
$C_I[ ] REAL Valor do endereço I programado em modo de dialeto ISO para programação
de ciclos e de macros com G65/G66. Podem ser programados até 10 itens
em um bloco para macro. Os valores são armazenados no índice na ordem
em que foram programados.
$C_I_ORDER[ REAL Para consultar a descrição veja o $C_I[ ], usado para definir a seqüência de
] programação
$C_J[ ] REAL Para consultar a descrição veja o $C_I[ ]
$C_J_OR- REAL Para consultar a descrição veja o $C_I[ ], usado para definir a seqüência de
DER[ ] programação
$C_K[ ] REAL Para consultar a descrição veja o $C_I[ ]
$C_K_OR- REAL Para consultar a descrição veja o $C_I[ ], usado para definir a seqüência de
DER[ ] programação
$C_L REAL Valor do endereço L programado em modo de dialeto ISO para programação
de ciclos

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E-220 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
11.02 Campos de dados, listas
E.3 Variáveis

Identificador Tipo Descrição


.... .... ....
$C_Z REAL Valor do endereço Z programado em modo de dialeto ISO para programação
de ciclos
$C_TS STRING Strng do nome de ferramenta programado no endereço T
$C_A_PROG INT O endereço A é programado em um bloco com a chamada de ciclo.
0 = não programado
1 = programado (absoluto)
3 = programado (incremental)
$C_B_PROG INT O endereço B é programado em um bloco com a chamada de ciclo.
0 = não programado
1 = programado (absoluto)
3 = programado (incremental)
.... .... ....
$C_G_PROG INT A chamada do ciclo de interface é programada com uma função G
$C_Z_PROG INT O endereço Z é programado em um bloco com a chamada de ciclo.
0 = não programado
1 = programado (absoluto)
3 = programado (incremental)
$C_TS_PROG INT Um nome de ferramenta foi programado no endereço T
TRUE = programado, FALSE = não programado
$C_ALL_PRO INT Visão geral de todos os endereços programados em um bloco com uma cha-
G mada de ciclo
Bit 0 = endereço A
Bit 25 = endereço Z
Bit = 1 endereço programado em dimensões incrementais
Bit = 0 endereço não programado
$P_EXTGG[n] INT Ativação do número G da linguagem externa
$C_INC_PRO INT Visão geral de todos os endereços incrementais programados em um bloco
G com uma chamada de ciclo
Bit 0 = endereço A
Bit 25 = endereço Z
Bit = 1 endereço programado em dimensões incrementais
Bit = 0 endereço programado em dimensões absolutas
$C_I_NUM INT Programação de ciclos: O valor é sempre 1 se for configurado o bit 0 em
$C_I_PROG.
Programação de macros: Número de endereços I programados em bloco
(máx. 10).
$C_J_NUM INT Para consultar a descrição veja o $C_I_NUM
$C_K_NUM INT Para consultar a descrição veja o $C_I_NUM
$P_AP INT Coordenadas polares 0 = OFF 1 = ON
$C_TYP_PRO INT Visão geral de todos os endereços programados em um bloco com uma cha-
G mada de ciclo
Bit 0 = A
Bit 25 = Z
Bit = 0 eixo programado como INT
Bit = 1 eixo programado como REAL
$C_PI INT Número de programa da subrotina de interrupção que foi programada com
M96

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02 E-221
Campos de dados, listas 11.02
E.3 Variáveis

Notas

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E-222 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
Alarmes F
Quando situações de erro são detectadas nos ciclos, é gerado um alarme e a ex-
ecução do ciclo é interrompida.
Além disso, os ciclos também exibem mensagens na linha de diálogo do co-
mando. Estas mensagens não interrompem a execução.
Os alarmes entre 61000 e 62999 são gerados nos ciclos. Esta faixa de números é
dividida de acordo com as reações dos alarmes e o critério de cancelamento.

Tabela F-1 Número e descrição do alarme

Alarme nº Descrição resumida Origem Explanação/solução


Alarmes gerais
61001 Passo de rosca incorreto CYCLE376T O passo de rosca não foi
especificado corretamente
61003 Nenhumavanço programadono CYCLE371T, CYCLE374T, Não foi programada nenhuma
ciclo CYCLE383T, CYCLE384T, palavra F de avanço no blocode
CYCLE385T, CYCLE381M, chamada antes da chamada do
CYCLE383M, CYCLE384M, ciclo, veja os ciclos standard da
CYCLE387M Siemens
61004 Configuração de eixos CYCLE328 A ordem dos eixos geométricos
geométricos incorreta está incorreta, veja os ciclos
standard da Siemens
61101 Plano de referência definido de CYCLE375T, CYCLE81, Veja os ciclos standard da
forma inadequada CYCLE83,CYCLE84,CYCLE87 Siemens
61102 Nenhum sentido de rotação CYCLE371T, CYCLE374T, Falta o sentido de rotação do
programado para o fuso CYCLE383T, CYCLE384T, fuso M03 ou M04, veja os ciclos
CYCLE385T, CYCLE381M, standard da Siemens
CYCLE383M, CYCLE384M,
CYCLE387M
61107 Primeira profundidade de A primeira profundidade de
furação definida incorretamente furação está oposta à
profundidade total de furação
61603 Canais definidos incorretamente CYCLE374T Valor de profundidade do canal
igual a 0
61607 Ponto de partida incorreto CYCLE376T O ponto de partida não está fora
da área a ser usinada
61610 Nenhum avanço em CYCLE374T Valor de avanço em
profundidade programado profundidade = 0
Alarmes ISO
61800 Falta sistema externo de CNC CYCLE300, CYCLE328, Dados de máquina para
CYCLE330, CYCLE371T, linguagem externa MD18800:
CYCLE374T, CYCLE376T, $MN_MM_EX-- TERN_
CYCLE383T, CYCLE384T, LANGUAGE ou bit opcional
CYCLE385T, CYCLE381M, 19800
CYCLE383M, CYCLE384M, $ON_EXTERN_LAN-- GUAGE
CYCLE387M não configurados

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02 F-223
AChapter 11.02

Tabela F-1 Número e descrição do alarme, continued

Alarme nº Descrição resumida Origem Explanação/solução


61801 Foi selecionado um código G CYCLE300, CYCLE371T, Na chamada do programa foi
incorreto CYCLE374T, CYCLE376T, programado um valor numérico
CYCLE383T, CYCLE384T, inválido para o sistema CNC
CYCLE385T CYCLE300<valor> ou foi
especificado um valor incorreto
nos dados de configuração do
ciclo para o sistema de códigos
G.
61802 Tipo de eixo incorreto CYCLE328, CYCLE330 O eixo programado foi definido
como um fuso
61803 Eixo programado nãodisponível CYCLE328, CYCLE330 O eixo programado não existe
no sistema. Verifique o
MD20050-- 20080
61804 Posição programada fora do CYCLE328, CYCLE330 A posição intermediária
ponto de referência programada ou a atual posição
não está localizadaapós oponto
de referência
61805 Valor programado em CYCLE328, CYCLE330, A posição intermediária foi
dimensões absolutas e CYCLE371T, CYCLE374T, programada usando-- se tanto
incrementais CYCLE376T, CYCLE383T, dimensões absolutas como
CYCLE384T, CYCLE385T incrementais
61806 Atribuição de eixo incorreta CYCLE328 A ordem da atribuição de eixos
está incorreta
61807 Sentido de giro do fuso CYCLE384M O sentido de giro programado
programado incorretamente para o fuso entra em conflito
com o sentido de giro usado no
ciclo
61808 Falta a profundidade final de CYCLE383T, CYCLE384T, Falta a profundidade total Z ou a
furação ou a profundidade de CYCLE385T, CYCLE381M, profundidade de furação
furação individual CYCLE383M, CYCLE384M, individual Q no bloco G8x
CYCLE387M (primeira chamada do ciclo).
61809 Posição de furação inválida CYCLE383T, CYCLE384T,
CYCLE385T
61810 Código G ISO não é possível CYCLE383T, CYCLE384T,
CYCLE385T
61811 Nome de eixo ISO inválido CYCLE328, CYCLE330. O bloco NC de chamada
CYCLE371T, CYCLE374T, contém um nome de eixo ISO
CYCLE376T, CLE383T, que não é permitido
CYCLE384T, CYCLE385T
61812 Valor(es) numérico(s) CYCLE371T, CYCLE376T, O bloco NC de chamada
incorreto(s) na contém um valor numérico
chamada de ciclo inválido
61813 Valor GUD incorreto CYCLE376T Nos dados de ajuste do ciclo
foi especificado um valor
numérico inválido
61814 Coordenadas polares não são CYCLE381M, CYCLE383M,
possíveis CYCLE384M, CYCLE387M
61815 G40 não está ativo CYCLE374T, CYCLE376T O G40 não estava ativo antes
da chamada do ciclo

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F-224 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
Literatura G
Documentação geral

/BU/ SINUMERIK 840D/810D/FM-NC


Informações de encomenda
Catálogo NC 60.1
Nº de encomenda: E86060-K4460-A101-A9-7600

/ST7/ SIMATIC
Controladores lógico-- programáveis SIMATIC S7
Catálogo ST 70
Nº de encomenda: E86 060-K4670-A111-A3

/Z/ SINUMERIK, SIROTEC, SIMODRIVE


Acessórios e equipamentos para máquinas especiais
Catálogo NC Z
Nº de encomenda: E86060-K4490-A001-A9-7600

Documentação eletrônica

/CD8/ O sistema SINUMERIK (Edição 01.02)


DOC ON CD
(inclui todas as publicações do SINUMERIK 840D/840Di/810D/802 e
SIMODRIVE)
Nº de encomenda: 6FC5 298-6CA00-0BG2

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02 G-225
AChapter 11.02

Documentação de usuário

/AUK/ SINUMERIK 840D/810D


Guia resumido de operação AutoTurn (Edição 11.01)
Nº de encomenda: 6FC5 298-4AA30-0BP3

/AUP/ SINUMERIK 840D/810D


Sistema de programação gráfica AutoTurn (Edição 11.01)
Guia de operação
Parte 1: Programação
Nº de encomenda: 6FC5 298-4AA40-0BP3

/BA/ SINUMERIK 840D/810D/FM-NC


Guia de operação MMC (Edição 10.00)
Nº de encomenda: 6FC5 298-6AA00-0BP0

/BAD/ SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC


Guia de operação HMI Advanced (Edição 11.01)
Nº de encomenda: 6FC5 298-6AF00-0BP1

/BEM/ SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC


Guia de operação HMI Embedded (Edição 11.01)
Nº de encomenda: 6FC5 298-6AC00-0BP1

/BAE/ SINUMERIK 840D/810D


Guia de operação Painel de operação (Edição 04.96)
Nº de encomenda: 6FC5 298-3AA60-0BP1

/BAH/ SINUMERIK 840D/840Di/810D


Guia de operação HT6 (nova HPU) (Edição 11.01)
Nº de encomenda: 6FC5 298-0AD60-0BP2

/BAK/ SINUMERIK 840D/840Di/810D


Guia resumido de operação (Edição 02.01)
Nº de encomenda: 6FC5 298-6AA10-0BP0

/BAM/ SINUMERIK 840D/810D


Guia de operação ManualTurn (Edição 08.00)
Nº de encomenda: 6FC5 298-5AD00-0BP0

/BAP/ SINUMERIK 840D/840Di/810D


Guia de operação Handheld de programação (HPU) (Edição 04.00)
Nº de encomenda: 6FC5 298-5AD20-0BP1

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G-226 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
11.02 Literatura

/BAS/ SINUMERIK 840D/810D


Guia de operação ShopMill (Edição 12.01)
Nº de encomenda: 6FC5 298-6AD10-0BP0

/BAT/ SINUMERIK 840D/810D


Guia de operação ShopTurn (Edição 03.01)
Nº de encomenda: 6FC5 298-6AD50-0BP0

/BNM/ SINUMERIK 840D/840Di/810D


Guia do usuário Ciclos de medição (Edição 09.01)
Nº de encomenda: 6FC5 298-6AA70-0BP1

/DA/ SINUMERIK 840D/840Di/810D


Guia de diagnóstico (Edição 09.01)
Nº de encomenda: 6FC5 298-6AA20-0BP1

/KAM/ SINUMERIK 840D/810D


Guia resumido ManualTurn (Edição 04.01)
Nº de encomenda: 6FC5 298-5D40-0BP0

/KAS/ SINUMERIK 840D/810D


Guia resumido ShopMill (Edição 04.01)
Nº de encomenda: 6FC5 298-5AD30-0BP0

/KAT/ SINUMERIK 840D/810D


Guia resumido ShopTurn (Edição 04.01)
Nº de encomenda: 6FC5 298-6AF20-0BP0

/PG/ SINUMERIK 840D/840Di/810D


Guia de programação Fundamentos (Edição 09.01)
Nº de encomenda: 6FC5 298-6AB00-0BP1

/PGA/ SINUMERIK 840D/840Di/810D


Guia de programação Advanced (Edição 09.01)
Nº de encomenda: 6FC5 298-6AB10-0BP1

/PGK/ SINUMERIK 840D/810D


Guia resumido Programação (Edição 02.01)
Nº de encomenda: 6FC5 298-6AB30-0BP1

/PGM/ SINUMERIK 840D/840Di/810D


Guia de programação ISO Fresamento (Edição 12.01)
Nº de encomenda: 6FC5 298-6AC10-0BP1

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02 G-227
Literatura 11.02

/PGT/ SINUMERIK 840D/840Di/810D


Guia de programação ISO Torneamento (Edição 12.01)
Nº de encomenda: 6FC5 298-6AC10-0BP1

/PGZ/ SINUMERIK 840D/840Di/810D


Guia de programação Ciclos (Edição 09.01)
Nº de encomenda: 6FC5 298-6AB40-0BP1

/PI/ PCIN 4.4


Software para transm. de dados do/para módulo MMC
Nº de encomenda: 6FX2 060 4AA00-4XB0 (alemão, inglês, francês)
Encomendar de: WK Fürth

/SYI/ SINUMERIK 840Di


Visão geral do sistema (Edição 02.01)
Nº de encomenda: 6FC5 298-6AE40-0BP0

Documentação do fabricante e de assistência técnica

a) Listas

/LIS/ SINUMERIK 840D/840Di/810D


SIMODRIVE 611D
Listas (Edição 09.01)
Nº de encomenda: 6FC5 297-6AB70-0BP1

b) Hardware

/BH/ SINUMERIK 840D/840Di/810D


Manual de componentes de operação (HW) (Edição 09.01)
Nº de encomenda: 6FC5 297-6AA50-0BP1

/BHA/ SIMODRIVE Sensor


Encoder absoluto com PROFIBUS-DP
Guia do usuário (HW)
(Edição 02.99)
Nº de encomenda: 6SN1197-0AB10-0YP1

/EMV/ SINUMERIK, SIROTEC, SIMODRIVE


Guia de instalação EMC
Guia de projetos (HW) (Edição 06.99)
Nº de encomenda: 6FC5 297-0AD30-0BP1

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G-228 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
11.02 Literatura

/PHC/ SINUMERIK 810D


Manual Configuração (HW) (Edição 12.01)
Nº de encomenda: 6FC5 297-6AD10-0BP0

/PHD/ SINUMERIK 840D


NCU 561.2 -573.2 Manual de configuração (HW) (Edição 06.02)
Nº de encomenda: 6FC5 297-6AC10-0BP2

/PHF/ SINUMERIK FM-NC


NCU 570 Manual de configuração (HW) (Edição 04.96)
Nº de encomenda: 6FC5 297-3AC00-0BP0

/PMH/ SIMODRIVE Sensor (Edição 05.99)


Sistema de medição para fusos principais
Guia de configuração/instalação, SIMAG-H (HW)
Nº de encomenda: 6SN1197-0AB30-0BP0

c) Software

/FB1/ SINUMERIK 840D/840Di/810D


Descrição do funcionamento, máquina básica (Parte 1) (Edição 09.01)
(a seguir estão listados os assuntos abordados)
Nº de encomenda: 6FC5 297-6AC20-0BP1

A2 Vários sinais de interface


A3 Monitoração de eixos , áreas de proteção
B1 Modo de controle da trajetória, parada exata e Look Ahead
B2 Aceleração
D1 Ferramentas de diagnóstico
D2 Programação interativa
F1 Deslocamento até o encosto fixo
G2 Velocidades, sistemas de valores nominais/reais, componente
de controle de circuito de fechado
H2 Sistema de funções auxiliares no PLC
K1 Grupo de modos (BAG), canal, modo de operação do pro-
grama
K2 Eixos, sistemas de coordenadas, frames,
sistema de valor real para peça, deslocamento externo do
ponto zero
K4 Comunicação
N2 PARADA DE EMERGÊNCIA
P1 Eixos transversais
P3 Programa básico do PLC
R1 Aproximação do ponto de referência
S1 Fusos
V1 Avanços
W1 Correção da ferramenta

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02 G-229
Literatura 11.02

/FB2/ SINUMERIK 840D/840Di/810D(CCU2)


Descrição do funcionamento, funções ampliadas (Parte 2) (Edição 09.01)
incluindo FM-NC: torneamento, motor de passo
(a seguir estão listados os assuntos abordados)
Nº de encomenda: 6FC5 297-6AC30-0BP1
A4 I/O digitais e analógicos do NCK
B3 Diversos painéis de operação e NCUs
B4 Operação via PG/PC
F3 Diagnóstico remoto
H1 Jog com/sem manivela eletrônica
K3 Compensações
K5 Grupo de motos (BAG), canais, troca de eixos
L1 FM-NC bus local
M1 Transformação cinética
M5 Medição
N3 Cames de software, sinais de comutação de posição
N4 Estampagem e puncionamento
P2 Eixos de posicionamento
P5 Oscilação
R2 Eixos rotativos
S3 Fusos sincronizados
S5 Ações sincronizadas (até SW 3 inclusive)
S6 Controle de motores de passo
S7 Configuração de memória
T1 Eixos de indexação
W3 Troca de ferramentas
W4 Retificação

/FB3/ SINUMERIK 840D/840Di/810D(CCU2)


Descrição do funcionamento, funções especiais (Parte 3) (Edição 09.01)
(a seguir estão listados os assuntos abordados)
Nº de encomenda: 6FC5 297-6AC80-0BP1

F2 Transformação de 3 para 5 eixos


G1 Eixos Gantry
G3 Tempos de ciclo
K6 Monitoração do túnel do contorno
M3 Movimento acoplado e acoplamento do valor mestre
S8 Rotação constante da peça para retificação centerless
T3 Controle tangencial
V2 Pré-- processamento
W5 Correção do raio da ferramenta 3D
TE1 Controle de distâncias
TE2 Eixos analógicos
TE3 Master-Slave para acionamentos
TE4 Pacote de transformação Handling
TE5 Comutação do valor nominal
TE6 Acoplamento MCS

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G-230 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
11.02 Literatura

/FBA/ SIMODRIVE 611D/SINUMERIK 840D/810D


Descrição do funcionamento, funções de acionamento (Edição 12.01)
(a seguir estão listados os assuntos abordados)
Nº de encomenda: 6SN1 197-0AA80-0BP1

DB1 Mensagens de operação / reações de alarme


DD1 Funções de diagnóstico
DD2 Circuito de controle de rotação
DE1 Funções de acionamento ampliadas
DF1 Comandos de liberação
DG1 Parametrização do encoder
DM1 Cálculo de parâmetros do motor/potência e dados
do comando
DS1 Circuito de controle da corrente
DÜ1 Monitorações/limitatações

/FBAN/ SINUMERIK 840D/SIMODRIVE 611 digital


Descrição do funcionamento
Módulo ANA (Edição 02.00)
Nº de encomenda: 6SN1 197-0AB80-0BP0

/FBD/ SINUMERIK 840D


Descrição do funcionamentoDigitalização (Edição 07.99)
Nº de encomenda: 6FC5 297-4AC50-0BP0
DI1 Colocação em funcionamento
DI2 Mapeamento com sensores tácteis (scancad scan)
DI3 Mapeamento com laseres (scancad laser)
DI4 Criação de programa de fresamento (scancad mill)

/FBDN/ Solução de TI
Integração CAM DNC NT-2000
Descrição do funcionamento
Sistema de gerenciamento de dados NC e distribuição de dados (Edição
05.00)
Nº de encomenda: 6FC5 297-6AE50-0BP0

/FBFA/ SINUMERIK 840D/840Di/810D


Descrição do funcionamento
Dialetos ISO para SINUMERIK (Edição 09.01)
Nº de encomenda: 6FC5 297-6AE10-0BP1

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02 G-231
Literatura 11.02

/FBFE/ SINUMERIK 840D/840Di/810D


Descrição do funcionamento
Diagnóstico remoto (Edição 09.01)
Nº de encomenda: 6FC5 297-6AF10-0BP1

/FBHLA/ SINUMERIK 840D/SIMODRIVE 611 digital


Descrição do funcionamento
Módulo HLA (Edição 04.00)
Nº de encomenda: 6SN1 197-0AB60-0BP2

/FBMA/ SINUMERIK 840D/810D


Descrição do funcionamento ManualTurn (Edição 08.00)
Nº de encomenda: 6FC5 297-5AD50-0BP1

/FBO/ SINUMERIK 840D/810D/FM-NC


Descrição do funcionamento (Edição 09.01)
Configuração da interface de operação OP 030
(a seguir estão listados os assuntos abordados)
Nº de encomenda: 6FC5 297-6AC40-0BP0

BA Guia de operação
EU Ambiente de desenvolvimento (pacote de configuração)
PS Somente online: Sintaxe de configuração (pacote de configu-
ração)
PSE Introdução à configuração da interface de operação
IK Pacote de instalação: Atualização do software e configuração

/FBP/ SINUMERIK 840D


Descrição do funcionamento Programação C -PLC (Edição 03.96)
Nº de encomenda: 6FC5 297-3AB60-0BP0

/FBR/ Soluções de TI
SINUMERIK 840D/810D
Descrição do funcionamento
Acoplamento de computador SINCOM (Edição 04.00)
Nº de encomenda: 6FC5 297-5AD60-0BP0
NFL Interface com o computador central
NPL Interface PLC/NCK

/FBSI/ SINUMERIK 840D/SIMODRIVE


Descrição do funcionamento SINUMERIK Safety Integrated (Edição 03.01)
Nº de encomenda: 6FC5 297-6AB80-0BP1

/FBSP/ SINUMERIK 840D/810D


Descrição do funcionamento ShopMill (Edição 12.01)
Nº de encomenda: 6FC5 297-6AD80-0BP1

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G-232 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
11.02 Literatura

/FBST/ SIMATIC
FM STEPDRIVE/SIMOSTEP (Edição 01.01)
Descrição do funcionamento
Nº de encomenda: 6SN1 197-0AA70-0YP4

/FBSY/ SINUMERIK 840D/840Di/810D


Descrição do funcionamento Ações sincronizadas (Edição 09.01)
para madeira, vidro, cerâmicas, prensas
Nº de encomenda: 6FC5 297-6AD40-0BP1

/FBTD/ SINUMERIK 840D/810D


Descrição do funcionamento
ShopTurn (Edição 03.01)
Nº de encomenda: 6FC5 297-6AD70-0BP0

/FBTD/ SINUMERIK 840D/810D


Descrição do funcionamento
Informação sobre demanda de ferramentas SINTDI com ajuda online(Edição
03.01)
Nº de encomenda: 6FC5 297-6AE00-0BP0

/FBU/ SIMODRIVE 611 universal


Descrição do funcionamento (Edição 08.01)
Componente de controle de circuito fechado para rotação e posicionamento
Nº de encomenda: 6SN1 197-0AB20-0BP4

/FBW/ SINUMERIK 840D/840Di/810D


Descrição do funcionamento Gerenciamento de ferramentas (Edição 10.01)
Nº de encomenda: 6FC5 297-6AC60-0BP1

/HBI/ SINUMERIK 840Di


Manual (Edição 09.01)
Nº de encomenda: 6FC5 297-6AE60-0BP0

/PJFE/ SIMODRIVE
Guia de projetos 1FE1 Motores síncronos embutidos
Motores trifásicos AC para acionamento de fusos principais
(Edição 09.01)
Nº de encomenda: 6SN1197-- 0AC00-- 0BP1

/PJLM/ SIMODRIVE
Guia de projetos Motores lineares (Edição 11.01)
(sob encomenda)
ALL Informação geral sobre motores lineares
1FN1 1FN1 motores lineares trifásicos AC
1FN3 1FN3 motor linear trifásico AC
CON Conexões
Nº de encomenda: 6SN1 197-0AB70-0BP3

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02 G-233
Literatura 11.02

/PJM/ SIMODRIVE
Guia de projetos Motores (Edição 09.00)
Motores trifásicos AC para avanço e
acionamento de fuso principal
Nº de encomenda: 6SN1 197-0AA20-0BP4

/PJU/ SIMODRIVE 611 -A/611 -D


Guia de projetos Inversores (Edição 05.01)
Inversores a transistor PWM para
acionamentos AC para avanço e para fuso principal
Nº de encomenda: 6SN1 197-0AA00-0BP5

/POS1/ SIMODRIVE POSMO A


Manual do usuário
(Edição 04.01)
Motor de posicionamento descentralizado no PROFIBUS DP
Nº de encomenda: 6SN2 197-0AA00-0BP2

/POS2/ SIMODRIVE POSMO A


Instruções de instalação (acompanha cada POSMO A) (Edição 12.98)
Nº de encomenda: 462 008 0815 00

/POS3/ SIMODRIVE POSMO SI/CD/CA (Edição 08.01)


Acionamento servo descentralizado
Nº de encomenda: 6SN2197-0AA20-0BP1

/S7H/ SIMATIC S7 -300 (Edição 10.98)


- Manual: Montagem, dados de CPU (HW)
- Manual de referência: Dados dos módulos
Nº de encomenda: 6ES7 398-8AA03-8AA0

/S7HT/ SIMATIC S7 -300 (Edição 03.97)


Manual: STEP 7, informação básica, V. 3.1
Nº de encomenda: 6ES7 810-4CA02-8AA0

/S7HR/ SIMATIC S7 -300 (Edição 03.97)


Manual
STEP 7, manuais de referência, V. 3.1
Nº de encomenda: 6ES7 810-4CA02-8AR0

/S7S/ SIMATIC S7 -300 (Edição 04.97)


FM 353 Módulo de posicionamento de passo
Encomenda feita junto com o pacote de configuração

/S7L/ SIMATIC S7 -300 (Edição 04.97)


FM 354 Módulo de posicionamento para servo
Encomenda feita junto com o pacote de configuração

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G-234 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
11.02 Literatura

/S7M/ SIMATIC S7 -300 (Edição 01.01)


FM 357 Módulo multieixo para acionamento servo e de passo
Encomenda feita junto com o pacote de configuração

/SP/ SIMODRIVE 611 -A/611 -D, SimoPro 3.1


Programa para configuração de acionamentos de máquinas-- ferramenta
Nº de encomenda: 6SC6 111-6PC00-0AAj
Encomendar de: WK Fürth

d) Instalação e
colocação em
funcionamento
/IAA/ SIMODRIVE 611A
Guia de instalação e colocação em funcionamento (Edição 10.00)
Nº de encomenda: 6SN 1197-0AA60-0BP6

/IAC/ SINUMERIK 810D


Guia de instalação e colocação em funcionamento (Edição 10.01)
(incl. descrição do software de colocação em funcionamento do SIMODRIVE
611D)
Nº de encomenda: 6FC5 297-6AD20-0BP0

/IAD/ SINUMERIK 840D/SIMODRIVE 611D


Guia de instalação e colocação em funcionamento (Edição 09.01)
(incl. descrição do software de colocação em funcionamento do SIMODRIVE
611D)
Nº de encomenda: 6FC5 297-6AB10-0BP0

/IAF/ SINUMERIK FM-NC


Guia de instalação e colocação em funcionamento (Edição 07.00)
Nº de encomenda: 6FC5 297-3AB00-0BP1

/IAM/ SINUMERIK 840D/840Di/810D


Guia de instalação e colocação em funcionamento do MMC (Edição 11.01)
Nº de encomenda: 6FC5 297-6AE20-0BP0
AE1 Atualizações/Complementações
IM1 Funções de colocação em funcionamento do MMC 100.2
IM2 Funções de colocação em funcionamento do HMI Embedded
IM3 Funções de colocação em funcionamento para o MMC 103
IM4 Funções de colocação em funcionamento para HMI Advanced
(PCU 50)
HE1 Ajuda online
BE1 Complementação da interface de operação
TX1 Elaboração de textos em idiomas estrangeiros

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02 G-235
Literatura 11.02

Notas

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G-236 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
11.02 Comandos

Comandos
C G40, C-192
G40, G41/G42, 3-70
Comando F, 1-21
G41, C-192
Função M, 3-82
G42, C-192
Comando S, 3-77
G50.2, C-193
COMPON, COMPCURV, COMPCAD, 4-146
G51.2, C-193
G52, C-193
G53, 3-58, C-193
F G54, C-192
F (comando F), 1-21 G54 P{1...48}, C-192
G54 P0, C-192
G55, C-192
G G56, C-192
G57, C-192
G00, 2-27, C-191
G58, C-192
G01, 2-29, C-191
G59, C-192
G02, C-191
G65, C-193
G02, G03, 2-31
G65, G66, G67, 4-136
G03, C-191
G66, C-192
G04, 3-69, C-193
G67, C-192
G05, 4-143, C-193
G68, C-191
G05.1, C-193
G69, C-191
G07.1, 2-37, C-193
G70, C-193
G10, C-193
G70-- G76, 4-114
G10.6, 2-55, C-193
G71, 4-99, C-193
G12.1, C-194
G72, 4-102, C-193
G12.1, G13.1, 2-39
G73, C-193
G13.1, C-194
G74, C-193
G17, C-193
G75, 4-110, C-193
G18, C-193
G76, 4-111, C-193
G19, C-193
G77, C-191
G20, C-191
G78, C-191
G20, G21, 3-68
G79, C-191
G21, C-191
G80, C-192
G22, C-192
G80 to G89, 4-115
G23, C-192
G83, 4-118, C-192
G27, 2-53, C-193
G83 or G87, 4-121
G28, 2-51, C-193
G83, G87, 4-119, 4-120
G290, 1-16, C-194
G84, 4-123, C-192
G291, 1-16, C-194
G85, 4-124, C-192
G30, 2-54, C-193
G87, 4-118, C-192
G30.1, C-193
G88, 4-123, C-192
G31, 4-132, C-193
G89, 4-124, C-192
G31, P1-- P2, 4-135
G90, C-191
G33, 2-42, 2-47, C-191
G91, C-191
G34, 2-50, C-191

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02 Index-237
Comandos 11.02

G92, 3-59, C-193 M


G92.1, 3-59, C-193
M (função M), 3-82
G94, 1-25, C-191
M96, 4-148
G94/G95, 1-24
M97, 4-148
G95, 1-21, 1-25, C-191
G96, C-191
G96, G97, 3-78
G97, C-191 S
G98, C-192 S (comando S), 3-77
G98/G99, 4-117
G99, C-192

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Index-238 SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02
11.02 AChapter

Index
A Definição dos modos de entrada dos valores
de coordenadas, 3-- 64
Alarmes, F-- 223

E
C
Entrada de dados programáveis, 4-- 126
Chamada de programa de macro, 4-- 136
Especificação de argumento, 4-- 139
Chamada de programa macro, 4-- 144
Chamada modal, 4-- 139
Chamada simples, 4-- 137
Ciclo de faceamento reto, 4-- 94 F
Ciclo de repetição de modelo, 4-- 109, 4-- 110, Função da ferramenta, 3-- 81
4-- 111, 4-- 114 Função de chamada da subrotina, 4-- 127
Ciclo de rosqueamento, 4-- 89, 4-- 99, 4-- 102, Função de compressor, 4-- 146
4-- 104, 4-- 105 Função de controle de vida da ferramenta,
Ciclo de usinagem, Programa de interrupção, 4-- 135
4-- 149 Função de correção da ponta R, 3-- 70
Ciclo de usinagem A, 4-- 87 Função de diversos, 3-- 81
Ciclos de trabalho, 4-- 85 Função de rosqueamento, 2-- 42
Ciclos de trabalho para usinagem de furos, Função de saltos, 4-- 132
4-- 115 Função de seleção do fuso da ferramenta rota-
Ciclos múltiplos repetitivos, 4-- 98 tiva, 3-- 80
Códigos M de aplicação geral, 3-- 84 Função do fuso, 3-- 77
Códigos M processados internamente, 3-- 82 Função M, 3-- 81
Códigos M relacionados à parada, 3-- 81 Função S, 3-- 77
Comando do fuso, 3-- 77 Função T, 3-- 81
Comando S de 5 dígitos, 3-- 77 Funções de correção da ferramenta, 3-- 70
Comandos de controle de tempo, 3-- 69 Funções de suporte de automatização, 4-- 132
Comandos diametrais e radiais para eixo X, Funções de suporte de programa, 4-- 85, 4-- 126
3-- 67
Controle de velocidade superficial constante,
3-- 78 H
Controle do retorno ao ponto de referência,
HMI, A-- 154
2-- 53
Correção da posição da ferramenta, 3-- 70

I
D Interpolação cilíndrica, 2-- 37
Interpolação circulação com definição R, 2-- 34
Dados da máquina
Interpolação circular, 2-- 31
Específico de canal, D-- 208
Interpolação de coordenadas polares, 2-- 39
Lista, E-- 217
Interpolação linear, 2-- 29
Dados de ajuste
Específico de canal, D-- 214
Específico de eixo, D-- 213
Lista, E-- 220 L
Definição absoluta/incremental, 3-- 64 Literatura, G-- 225
Definição de sistema em polegadas/métrico,
3-- 68
Definição de vários códigos M em um bloco
individual, 3-- 84

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Manual de programação ISO - Torneamento - Edição 11.02 Index-239
Index 11.02

M R
Memória dos dados de correção da ferra- Retorno ao ponto de referência, 2-- 51
menta, 3-- 70 Retorno automático ao ponto de referência,
Mensagens de erros, F-- 223 2-- 51
MMC, A-- 156 Retorno para o segundo ao quarto ponto de
Modo DryRun, 4-- 147 referência, 2-- 54
Rosqueamento, 2-- 42
Rosqueamento contínuo, 2-- 42
N Rosqueamento de múltiplas entradas, 2-- 47
Rosqueamento de passo variável, 2-- 50
Nível de salto, 4-- 147
Número de programa de oito dígitos, 4-- 131

S
P Sistema de coordenadas, 3-- 57
Sistema de coordenadas básico, 3-- 58, 3-- 59
Ponto de controle, 3-- 71
Subrotinas, 4-- 136
Posicionamento, 2-- 27
Posicionamento em modo ON de detecção de
erro, 2-- 27
Programas de macro, 4-- 136 T
Programas de macros, 4-- 143 Tabela de códigos G, C-- 191
Tempo de espera, 3-- 69

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À Sugestões

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Torneamento
(Tel. +49 180 / 5050 - 222 [hotline]
Fax +49 9131 / 98 - 2176 [Documentação]
E-- Mail: Documentação de usuário
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De
Nº de enc.: 6FC5298-- 6AC10-- 0KP2
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