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O Estatuto da Criança e do Adolescente menciona o brincar, praticar esportes e divertir-se

como sendo um direito. Acerca do assunto, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas

Privar a criança de tempo para brincar fere seu direito à liberdade.

Abusar dos meios de correção e disciplina envolvendo a vedação aos prazeres


infantojuvenis (brincar, praticar esportes, divertir-se) só é justificável caso o ato praticado
pela criança tenha motivo proporcional à punição.

Tal direito estende-se também ao adolescente.

Profissionais que atuam com crianças e que promovem brincadeiras e diversão para estas
cumprem com o estabelecido na referida legislação.

A questão em comento encontra resposta na literalidade do ECA.

Diz o ECA:

“Art. 16. O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos:

I - ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas as restrições
legais;

II - opinião e expressão;
III - crença e culto religioso;

IV - brincar, praticar esportes e divertir-se;

V - participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação;

VI - participar da vida política, na forma da lei;

VII - buscar refúgio, auxílio e orientação."

Art. 18. É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo
de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor.

Art. 18-A. A criança e o adolescente têm o direito de ser educados e cuidados sem o uso de
castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante, como formas de correção, disciplina,
educação ou qualquer outro pretexto, pelos pais, pelos integrantes da família ampliada,
pelos responsáveis, pelos agentes públicos executores de medidas socioeducativas ou por
qualquer pessoa encarregada de cuidar deles, tratá-los, educá-los ou protegê-los. (Incluído
pela Lei nº 13.010, de 2014)

Parágrafo único. Para os fins desta Lei, considera-se: (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)

I - castigo físico: ação de natureza disciplinar ou punitiva aplicada com o uso da força física
sobre a criança ou o adolescente que resulte em: (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)

a) sofrimento físico; ou (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)

b) lesão; (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)

II - tratamento cruel ou degradante: conduta ou forma cruel de tratamento em relação à


criança ou ao adolescente que: (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)

a) humilhe; ou (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)

b) ameace gravemente; ou (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)

c) ridicularize. (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)"

Feitas tais exposições, cabe comentar as alternativas, LEMBRANDO QUE A RESPOSTA


ADEQUADA É A ALTERNATIVA INCORRETA.

LETRA A- CORRETA, LOGO NÃO RESPONDE A QUESTÃO. Reproduz o art. 16 do ECA.

LETRA B- INCORRETA, LOGO RESPONDE A QUESTÃO. Qualquer abuso é intolerável,


considerando o disposto no art. 18 do ECA.
LETRA C- CORRETA, LOGO NÃO RESPONDE A QUESTÃO. Basta observar o transcrito no art.
16 do ECA. Ademais, todos os direitos previstos no ECA envolvem criança e adolescente.

LETRA D- CORRETA, LOGO NÃO RESPONDE A QUESTÃO. Reproduz o art. 16 do ECA.

GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B

Na interpretação do Estatuto da Criança e do Adolescente deve ser levado em conta

Alternativas

a política da ocasião, as exigências do Estado, os direitos e deveres individuais, e a condição


homogênea de ser criança ou adolescente.

as experiências da família, os direitos e deveres individuais e coletivos, e a condição comum


da criança e do adolescente como pessoas ainda sem uma identidade própria.

os fins sociais a que ele se dirige, as exigências do bem comum, os direitos e deveres
individuais e coletivos, e a condição peculiar da criança e do adolescente como pessoas em
desenvolvimento.

D
os fins econômicos a que ele se dirige, as expectativas da sociedade, os direitos e deveres
coletivos, e a condição especial da criança e do adolescente como pessoas a serem
construídas.

A questão em comento encontra resposta na literalidade do ECA.

Diz o ECA:

“6º Na interpretação desta Lei levar-se-ão em conta os fins sociais a que ela se dirige, as
exigências do bem comum, os direitos e deveres individuais e coletivos, e a condição
peculiar da criança e do adolescente como pessoas em desenvolvimento."

Feita tal exposição, nos cabe comentar as alternativas da questão.

LETRA A- INCORRETA. Não reproduz o teor do art. 6º do ECA.

LETRA B- INCORRETA. Não reproduz o teor do art. 6º do ECA.

LETRA C- CORRETA. Reproduz o art. 6º do ECA, o qual fixa as balizas da interpretação no


ECA.

LETRA D- INCORRETA. Não reproduz o teor do art. 6º do ECA.

GABARITO DO PROFESSOR: LETRA C

O direito ao respeito abrange, dentre outros, a preservação


I. da imagem e da identidade. II. dos espaços e objetos pessoais. III. da autonomia e dos
valores.
É correto o que se afirma em

Alternativas

A
III, apenas.

I e II, apenas.

II e III, apenas.

I, II e III.

Responder

 A questão em comento encontra resposta na literalidade do ECA.

Diz o ECA:

“Art. 17. O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e


moral da criança e do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da
autonomia, dos valores, ideias e crenças, dos espaços e objetos pessoais."

Exposto isto, vemos que as três assertivas são corretas.

As assertivas I, II e III estão corretas.

Cabe comentar as alternativas da questão.

LETRA A- INCORRETA. As assertivas I, II e III estão corretas.

LETRA B- INCORRETA. As assertivas I, II e III estão corretas.

LETRA C- INCORRETA. As assertivas I, II e III estão corretas.

LETRA D- CORRETA. As assertivas I, II e III estão corretas.

GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D


Considerando o disposto no Estatuto da Criança e do Adolescente acerca da dignidade,
analise as proposições abaixo.
I. Todas as pessoas têm não só o direito, mas o dever de evitar ou fazer cessar violência
contra criança e adolescente. II. A criança e o adolescente têm o direito de ser educados e
cuidados sem o uso de quaisquer castigos. III. A omissão bem como o incentivo ao bullying
também podem ser considerados como infração ao dever de cuidado, proteção e vigilância
da dignidade da criança e do adolescente.
É correto o que se afirma em

Alternativas

I e II, apenas.

I e III, apenas.

II e III, apenas.

I, II e III.

A questão em comento encontra resposta na literalidade do ECA.

Diz o ECA:

“Art. 18. É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a
salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou
constrangedor.
Art. 18-A. A criança e o adolescente têm o direito de ser educados e cuidados sem o uso de
castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante, como formas de correção, disciplina,
educação ou qualquer outro pretexto, pelos pais, pelos integrantes da família ampliada,
pelos responsáveis, pelos agentes públicos executores de medidas socioeducativas ou por
qualquer pessoa encarregada de cuidar deles, tratá-los, educá-los ou protegê-los. (Incluído
pela Lei nº 13.010, de 2014)

Parágrafo único. Para os fins desta Lei, considera-se: (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)

I - castigo físico: ação de natureza disciplinar ou punitiva aplicada com o uso da força física
sobre a criança ou o adolescente que resulte em: (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)

a) sofrimento físico; ou (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)

b) lesão; (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)

II - tratamento cruel ou degradante: conduta ou forma cruel de tratamento em relação à


criança ou ao adolescente que: (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)

a) humilhe; ou (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)

b) ameace gravemente; ou (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)

c) ridicularize. (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)"

Feita tal exposição, cabe comenta as assertivas da questão.

A assertiva I está CORRETA. Basta olhar o art. 18 do ECA e será observado que é um dever
de TODOS fazer cessar a violência contra crianças e adolescentes.

A assertiva II está INCORRETA. Ofende literalmente o art. 18 e 18-A do ECA, já que crianças e
adolescentes, tem, sim, direito a serem educados sem castigos. Basta olhar a íntegra do
dispositivo normativo e restará claro os motivos para a assertiva II estar equivocada.
A assertiva III está CORRETA, uma vez que o tratamento cruel ou degradante, que humilha,
ridiculariza, é vedado pelo art. 18-A, II, “a" e “c" do ECA.

As assertivas corretas são I e III.

Cabe comentar cada alternativa.

LETRA A- INCORRETA. As assertivas corretas são I e III.

LETRA B- CORRETA. As assertivas corretas são I e III.

LETRA C- INCORRETA. As assertivas corretas são I e III.

LETRA D- INCORRETA. As assertivas corretas são I e III.

GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B

Sobre o direito à liberdade, analise as proposições abaixo.


I. O direito de ir e vir encontra algumas restrições previstas no próprio Estatuto da Criança e
do Adolescente, por exemplo, a vedação de entrada em estabelecimentos que explorem
comercialmente bilhar, sinuca ou casas de jogos. II. Somente maiores de 14 (quatorze) anos
poderão viajar para fora da comarca onde reside desacompanhado dos pais ou dos
responsáveis sem expressa autorização judicial. III. compreende opinião, expressão, crença
e culto religioso.
É correto o que se afirma em

Alternativas
A

I e II, apenas.

I e III, apenas.

II e III, apenas.

I, II e III.

Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para respondê-la,
exige-se do aluno conhecimento acerca do direito à liberdade no Estatuto da Criança e do
Adolescente. Vejamos:

I. CERTO. O direito de ir e vir encontra algumas restrições previstas no próprio


Estatuto da Criança e do Adolescente, por exemplo, a vedação de entrada em
estabelecimentos que explorem comercialmente bilhar, sinuca ou casas de jogos.

“Art. 80, ECA. Os responsáveis por estabelecimentos que explorem comercialmente bilhar,
sinuca ou congênere ou por casas de jogos, assim entendidas as que realizem apostas, ainda
que eventualmente, cuidarão para que não seja permitida a entrada e a permanência de
crianças e adolescentes no local, afixando aviso para orientação do público."

II. ERRADO. Somente maiores de 14 (quatorze) anos poderão viajar para fora da
comarca onde reside desacompanhado dos pais ou dos responsáveis sem expressa
autorização judicial.

“Art. 83, ECA. Nenhuma criança ou adolescente menor de 16 (dezesseis) anos poderá viajar
para fora da comarca onde reside desacompanhado dos pais ou dos responsáveis sem
expressa autorização judicial."

III. CERTO. Compreende opinião, expressão, crença e culto religioso.

“Art. 16, ECA. O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos:


II - opinião e expressão;

III - crença e culto religioso."

Desta forma:

B. CERTO. I e III, apenas.

GABARITO: ALTERNATIVA B.

No que se refere ao direito à educação, assinale a alternativa em conformidade com o


disposto no Estatuto da Criança e do Adolescente.

Alternativas

A educação, constitucionalmente amparada como direito de todos e dever do Estado, é


promovida e incentivada visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o
exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico e da definição das
propostas educacionais, como sujeito observador de tais atividades.

É dever da instituição de ensino, clubes e agremiações recreativas, estabelecimentos


congêneres e profissionais que atuam com adolescentes assegurar medidas de
conscientização, prevenção e enfrentamento ao uso ou dependência de drogas ilícitas
somente aos maiores de 14 (quatorze) anos.

D
Compete também ao monitor assistencial recensear os educandos na educação infantil e no
ensino fundamental, fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou responsável, pela
frequência à escola.

A questão em comento encontra resposta na literalidade do ECA.

Diz o ECA:

Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento
de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho,
assegurando-se-lhes:

I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II - direito de ser respeitado por seus educadores;

III - direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares


superiores;

IV - direito de organização e participação em entidades estudantis;

V - acesso à escola pública e gratuita, próxima de sua residência, garantindo-se vagas no


mesmo estabelecimento a irmãos que frequentem a mesma etapa ou ciclo de ensino da
educação básica. (Redação dada pela Lei nº 13.845, de 2019)

Parágrafo único. É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem
como participar da definição das propostas educacionais.

Art. 53-A. É dever da instituição de ensino, clubes e agremiações recreativas e de


estabelecimentos congêneres assegurar medidas de conscientização, prevenção e
enfrentamento ao uso ou dependência de drogas ilícitas. (Incluído pela Lei nº 13.840, de
2019)

Art. 54. É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente:

I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso
na idade própria;

II - progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio;

III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência,


preferencialmente na rede regular de ensino;
IV – atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a cinco anos de idade;
(Redação dada pela Lei nº 13.306, de 2016)

V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a
capacidade de cada um;

VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do adolescente trabalhador;

VII - atendimento no ensino fundamental, através de programas suplementares de material


didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.

§ 1º O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo.

§ 2º O não oferecimento do ensino obrigatório pelo poder público ou sua oferta irregular
importa responsabilidade da autoridade competente.

§ 3º Compete ao poder público recensear os educandos no ensino fundamental, fazer-lhes a


chamada e zelar, junto aos pais ou responsável, pela freqüência à escola."

Feitas tais ponderações, resta claro que a educação tem amparo legal, constitucional e visa
o desenvolvimento pleno das pessoas, preparo para cidadania e qualificação para o
trabalho.

Este é o caput do art. 53 do ECA.

Feitas tais considerações, cabe comentar as alternativas da questão.

LETRA A- CORRETA. Reproduz o caput do art. 53 do ECA.

LETRA B- INCORRETA. O direito dos pais de ter acesso ao processo pedagógico e definição
das propostas educacionais não é na perspectiva de mero observador, mas sim de
participante ativo, nos termos do art. 53, parágrafo único, do ECA.

LETRA C- INCORRETA. Ofende o art. 53-A, do ECA, que não fixa a idade de 14 anos como
marco para as ações preventivas e de conscientização ali elencadas.

LETRA D- INCORRETA. Não há previsão neste sentido no ECA.

GABARITO DO PROFESSOR: LETRA A


É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar,
com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos da criança e do adolescente.
Considerando o trecho acima referente ao artigo 4º do Estatuto da Criança e do
Adolescente, é correto afirmar que

Alternativas

sempre que os interesses da criança e do adolescente estiverem em confronto com outros


interesses, sejam da família e/ou do Estado, a prioridade deve ser dada à criança e ao
adolescente.

o Estado deve assegurar às crianças de zero a cinco anos de idade, a educação infantil,
obrigatória e gratuita em creche ou pré-escola, com absoluta prioridade.

a garantia de prioridade da criança na área da saúde refere-se, exclusivamente, à primazia


de receber proteção e socorro em situações de emergência.

a criança e o adolescente têm preferência na formulação e na execução das políticas sociais


públicas, mas não a destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas
com a proteção à infância e à juventude, pois isso configuraria omissão às demais áreas.

Responder


A questão em comento encontra resposta na literalidade do ECA.

Diz o ECA:

“Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público


assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à
alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao
respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.

Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende:

a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;

b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública;

c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas;

d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à


infância e à juventude."

Prioridade importa dizer que, em caso de conflito entre interesse de adultos e crianças e
adolescentes, a ideologia do ECA é a proteção integral da criança e adolescente, o melhor
interesse da criança e a prioridade de crianças e adolescentes.

Feitas tais ponderações, nos cabe comentar as alternativas da questão.

LETRA A- CORRETA. Segue a exegese do art. 4º do ECA. Prioridade importa dizer que, em
caso de conflito entre interesse de adultos e crianças e adolescentes, a ideologia do ECA é a
proteção integral da criança e adolescente, o melhor interesse da criança e a prioridade de
crianças e adolescentes.

LETRA B- INCORRETA. Diz o art. 54, IV do ECA:

“ Art. 54 (...)

IV – atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a cinco anos de idade;


(Redação dada pela Lei nº 13.306, de 2016)"

É dever do Estado, mas não está escrito que é necessariamente obrigatório e gratuito.

LETRA C- INCORRETA. Basta ler o art. 4º, parágrafo único, do ECA, e será entendido que a
prioridade não está adstrita ao exposto no enunciado da alternativa.

LETRA D- INCORRETA. A destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas


com a proteção à infância e à juventude é prioridade, sim, bastando observar o transcrito
no art. 4º, parágrafo único, “d".
GABARITO DO PROFESSOR: LETRA A

por reiteração no cometimento de outras infrações leves ou médias.

o adolescente se encontre em situação de abandono.

o adolescente se encontre cometendo delitos patrimoniais.

tratar-se de ato infracional cometido mediante grave ameaça ou violência a pessoa.

Gabarito B

Assim preceitua o Estatuto da Criança e do Adolescente:

Alternativas

Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade
incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.

Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre
dezoito e vinte e cinco anos de idade.
C

A permanência da criança e do adolescente em programa de acolhimento institucional não


se prolongará por mais 1 (um) ano, como regra.

Os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção, poderão ter


diferenciados direitos e qualificações, permitindo-se determinadas designações
discriminatórias relativas à filiação.

A questão exige o conhecimento acerca da Lei n. 8.069/90 - Estatuto da Criança e do


Adolescente (ECA) e pede ao candidato que assinale o item correto. Vejamos:

a) Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade
incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.

Correto e, portanto, gabarito da questão. Inteligência do art. 2º, caput, ECA: Art. 2º
Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e
adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.

b) Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre
dezoito e vinte e cinco anos de idade.

Errado. Excepcionalmente, o ECA aplica-se para pessoas entre 18 e 21 (e não 25) anos de
idade, nos termos do art. 2º, parágrafo único, ECA: Art. 2º, Parágrafo único. Nos casos
expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e um
anos de idade.

c) A permanência da criança e do adolescente em programa de acolhimento institucional


não se prolongará por mais 1 (um) ano, como regra.

Errado. Não se prolongará por mais de 18 meses (ou seja, 1ano e meio, salvo comprovada
necessidade, nos termos do art. 19, § 2º, ECA: Art. 19, § 2 A permanência da criança e do
adolescente em programa de acolhimento institucional não se prolongará por mais de 18
(dezoito meses), salvo comprovada necessidade que atenda ao seu superior interesse,
devidamente fundamentada pela autoridade judiciária.

d) Os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção, poderão ter


diferenciados direitos e qualificações, permitindo-se determinadas designações
discriminatórias relativas à filiação.
Errado. Os filhos, seja qual for sua origem, terão os mesmos direitos e qualificações,
proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação, nos termos do art. 20,
ECA: Art. 20. Os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção, terão os
mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à
filiação.

Gabarito: A

Apresenta-se como modalidade de medida de proteção prevista no Estatuto da Criança e do


Adolescente:

Alternativas

Acolhimento institucional.

Liberdade assistida.

Obrigação de reparar o dano.

Internação em estabelecimento educacional.

A questão exige o conhecimento acerca da Lei n. 8.069/90 - Estatuto da Criança e do


Adolescente (ECA) e pede ao candidato que assinale o item correto, marcando uma
medida de proteção. Vejamos:
a) Acolhimento institucional.

Correto e, portanto, gabarito da questão. O acolhimento institucional é uma medida de


proteção. Inteligência do art. 101, VII, ECA: Art. 101. Verificada qualquer das hipóteses
previstas no art. 98, a autoridade competente poderá determinar, dentre outras, as seguintes
medidas: VII - acolhimento institucional;

b) Liberdade assistida.

Errado. Trata-se de uma medida socioeducativa, nos termos do art. 112, IV, ECA: Art. 112.
Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente
as seguintes medidas: IV - liberdade assistida;

c) Obrigação de reparar o dano.

Errado. Trata-se de uma medida socioeducativa, nos termos do art. 112, II, ECA: Art. 112.
Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente
as seguintes medidas: II - obrigação de reparar o dano;

d) Internação em estabelecimento educacional.

Errado. Trata-se de uma medida socioeducativa, nos termos do art. 112, VI, ECA: Art. 112.
Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente
as seguintes medidas: VI - internação em estabelecimento educacional;

Gabarito: A

Sobre a Lei n.º 8.069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), é correto afirmar que

Alternativas

considera-se criança, a pessoa até doze anos de idade completos, e adolescente aquela
entre treze e dezoito anos de idade.

B
é proibido qualquer trabalho a menores de dezesseis anos de idade, salvo na condição de
aprendiz.

a criança e o adolescente têm direito irrestrito de ir, vir e estar nos logradouros públicos e
espaços comunitários.

nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente o Estatuto da Criança e do


Adolescente às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade.

Responder


A questão exige o conhecimento do Estatuto da Criança e do Adolescente. Vamos às
alternativas:

ALTERNATIVA A: INCORRETA. Criança é a pessoa até 12 anos de idade incompletos, e


adolescente aquele entre 12 e 18 anos.

Art. 2º ECA: considera-se criança, para os efeitos desta lei, a pessoa até 12 anos de idade
incompletos, e adolescente aquela entre 12 e 18 anos de idade.

ALTERNATIVA B: INCORRETA. Art. 60 ECA: é proibido qualquer trabalho a menores de 14 anos


de idade, salvo na condição de aprendiz.

De acordo com os ensinamentos de Guilherme Nucci, a parte final desse dispositivo (“salvo
na condição de aprendiz”) não foi recepcionada pela Constituição Federal, uma vez que a
Emenda Constitucional nº 20/98 proibiu o trabalho a menores de 14 anos, nem mesmo na
condição de aprendiz.

Observe que a CF somente permite o trabalho, na condição de aprendiz, à pessoa maior de


14 anos.

Art. 7º, XXXIII, CF: são direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à
melhoria de sua condição social: proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a
menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de 16 anos, salvo na condição de
aprendiz, a partir de 14 anos.

Levando em consideração o disposto na CF, podemos esquematizar o trabalho da seguinte


forma:
• Menores de 14 anos: não podem trabalhar

• A partir de 14 anos: podem trabalhar como aprendizes

• A partir de 16 anos: podem trabalhar em atividade não perigosa, insalubre ou noturna

• A partir de 18 anos: podem trabalhar em qualquer atividade

Como o enunciado foi claro ao pedir a resposta em conformidade com o art. 60 do ECA, a
assertiva está incorreta.

ALTERNATIVA C: INCORRETA. O direito de ir, vir e estar é restrito às hipóteses legais. Veja:

Art. 16, I, ECA: o direito à liberdade compreende os seguintes aspectos: ir, vir e estar nos
logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas as restrições legais.

ALTERNATIVA D: CORRETA. Art. 2, p.ú, ECA: nos casos expressos em lei, aplica-se
excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre 18 e 21 anos de idade.

Quando o ECA foi editado, o Código Civil previa que a maioridade só ocorria aos 21 anos. Já
o Código Penal previa que a maioridade ocorria aos 18 anos. Resultado: dos 18 aos 21 anos
a pessoa era considerada penalmente capaz, mas civilmente incapaz. Existia um limbo
nesse período.

Dessa forma, optou-se pela aplicação excepcional do Estatuto da Criança e do Adolescente


em certos casos excepcionais (aplicação de medidas socioeducativas), em detrimento do
Código Penal.

Para complementar, veja o art. 121, §5º do mesmo diploma legal: a liberação será
compulsória aos 21 anos de idade.

Portanto, o ECA poderá ser aplicado apenas de forma excepcional (no caso acima descrito)
às pessoas entre 18 e 21 anos.

GABARITO: D

A respeito do Estatuto da Criança e do Adolescente, assinale a alternativa correta.

Alternativas
A

Os pais ou responsável têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede regular
de ensino.

Considera-se criança, para os efeitos da lei, a pessoa com até quatorze anos incompletos.

É proibido, em qualquer hipótese, o trabalho de menores de quatorze anos de idade.

A criança poderá viajar para fora da comarca onde reside sem a autorização dos pais.

A questão exige o conhecimento de diversos dispositivos previstos no Estatuto da Criança e


do Adolescente.

Vamos às alternativas:

ALTERNATIVA A: CORRETA. Art. 55 ECA: os pais ou responsável têm a obrigação de matricular


seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino.

ALTERNATIVA B: INCORRETA. Criança é a pessoa até 12 anos de idade incompletos, e não


14.

Art. 2º ECA: considera-se criança, para os efeitos desta lei, a pessoa até 12 anos de idade
incompletos, e adolescente aquela entre 12 e 18 anos de idade.

ALTERNATIVA C: INCORRETA. De acordo com a redação literal do ECA, menores de 14 anos


podem trabalhar na condição de aprendiz.

Art. 60 ECA: é proibido qualquer trabalho a menores de 14 anos de idade, salvo na condição de
aprendiz.

De acordo com os ensinamentos de Guilherme Nucci, a parte final desse dispositivo (“salvo
na condição de aprendiz”) não foi recepcionada pela Constituição Federal, uma vez que a
Emenda Constitucional nº 20/98 proibiu o trabalho a menores de 14 anos, nem mesmo na
condição de aprendiz.

Observe que a CF somente permite o trabalho, na condição de aprendiz, à pessoa maior de


14 anos.

Art. 7º, XXXIII, CF: são direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à
melhoria de sua condição social: proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a
menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de 16 anos, salvo na condição de
aprendiz, a partir de 14 anos.

Levando em consideração o disposto na CF, podemos esquematizar o trabalho da seguinte


forma:

• Menores de 14 anos: não podem trabalhar

• A partir de 14 anos: podem trabalhar como aprendizes

• A partir de 16 anos: podem trabalhar em atividade não perigosa, insalubre ou noturna

• A partir de 18 anos: podem trabalhar em qualquer atividade

Entretanto, como o enunciado foi claro ao pedir a resposta em conformidade com o art. 60
do ECA, a assertiva está incorreta.

ALTERNATIVA D: INCORRETA. A criança não poderá viajar para fora da comarca sem
autorização.

Art. 83 ECA: nenhuma criança ou adolescente menor de 16 anos poderá viajar para fora da
comarca onde reside desacompanhado dos pais ou dos responsáveis sem expressa autorização
judicial.

Fonte: Nucci, Guilherme de Souza. Estatuto da Criança e do Adolescente comentado: em


busca da Constituição Federal das Crianças e dos Adolescentes. Rio de Janeiro: Editora
Forense, 2014. Pág. 221.

GABARITO: A

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