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Oliveira
Mezzo-soprano e ativista
cultural antirracista.
O mezzo-soprano Mere
Oliveira é uma ativista pela
arte operística. É graduada
em Comunicação Social,
Licenciada em Música,
Especializada em
Performance Vocal e pós
graduada em Canto.
Em sua carreira como cantora lírica foi premiada em diversas competições de canto lírico no Brasil
(Prêmio Francisco Mignone e Festival Callas), Argentina (Concurso Internacional Voces Liricas),
Uruguai (Concurso Internacional Maria Borges) e Peru (Concurso Internacional de Trujillo).
Dentre suas atuações destacam-se as 40 (quarenta) récitas no papel título da Ópera Carmen e
outras dezenas de títulos operísticos, além de um amplo repertório sinfônico e cameristico, em
salas de concerto, mas também em importantes teatros brasileiros e argentinos, desde o Theatro
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Amazonas, passando pelo Theatro Municipal de São Paulo até a Casa da Orquestra Sinfônica de
Porto Alegre e o Teatro Avenida em Buenos Aires, além de Festivais, como o Festival Internacional
de Campos do Jordão.
Com o Maestro Joaquim Paulo do Espirito Santo gravou o CD Clássicos da Adoração, com a Casa
de la ópera de Buenos Aires, a ópera Norma de V. Bellini, com a Filarmonica Metropolitana de
São Paulo o Cd “O vôo da gaivota” com a obra do compositor Flávio Romano, sob regência do
Maestro Rodrigo Vitta, além de ter dirigido a gravação do primeiro CD das Meninas Cantoras de
Campos do Jordão, que dirigiu por 4 anos, e colaborado com o pianista Fábio Caramuru na
composição do clipe gravado pelo pianista com o supra citado coral de meninas.
Atuou como professora de canto e regente de coros infantis e juvenis em diversos projetos, tais
como Projeto Guri, Canto Jovem, Vozes do Bem além de formular material didático e implantar
Canto Coral em 21 unidades escolares municipais de Taubaté, para aproximadamente, 6 mil
alunos.
Realizou duas turnês européias com o Duo Cappuccino, com o violonista André Simão. Compõe
o elenco do Ópera Atelier Artists, com a harpista Talita Martins forma o Duo Laudes; é fundadora
e diretora do Ópera Studio do Vale, administradora do Teatro Metrópole e regente do Coral
Municipal de Taubaté.
Foi homenageada pela Câmara Municipal de Taubaté em 3 (três) diferentes ocasiões, em moções
de aplauso, por seus trabalhos em prol da Arte musical na região, e também recebeu o título de
Comendadora, com a Medalha Monteiro Lobato, outorgada pela Academia Valeparaibana de
Letras e Artes, por ter composto o Hino oficial da citada Academia.
É uma das diretoras do Ubuntu Brasileiro, e também reconhecida como uma das vozes
do antirracismo na arte brasileira, tendo dirigido a montagem da ópera Gianni Schicchi de
G. Puccini, com elenco 100% negro, bem como presidido o júri das duas edições do Concurso
brasileiro de canto lírico Joaquina Lapa, Lapinha, para cantores líricos pretos, pardos e indígenas
brasileiros.