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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI

CURSO DE ENGENHARIA DE
TELECOMUNICAÇÕES

AYODEJÍ NICOLAS

“SISTEMA MASSA MOLA”


LEI DE HOOKE

Ouro Branco
2023
Lei de Hooke
A lei de Hooke é a equação matemática usada para determinar o sentido e calcular o módulo da força
elástica que é produzida por molas caso elas estejam comprimidas ou esticadas.

A lei de Hooke estabelece que, quando uma mola é deformada por alguma força externa, uma força
elástica restauradora passa a ser exercida na mesma direção e no sentido oposto à força externa. Essa
força elástica, por sua vez, é variável e depende do tamanho da deformação que é sofrida pela mola.

Lei de Hooke e a força elástica

De acordo com a lei de Hooke, quando uma força é aplicada sobre uma mola, ela é capaz de
deformar a mola, consequentemente, a mola produz uma força contrária à força externa, chamada de
força elástica. Essa força torna-se maior de acordo com a deformação da mola. Veja a fórmula
utilizada para o cálculo da força elástica:
Fel – força elástica (N)

K – constante elástica (N/m)

X – deformação da mola (m)

Na fórmula acima, é possível observar a presença de um sinal negativo. Esse sinal diz respeito ao
sentido da força elástica, que é sempre oposto à variação de comprimento sofrida pela mola (x). Se
essa variação é positiva, a força é negativa, isto é, possui sentido oposto.

Gráfico da lei de Hooke


Com base na fórmula acima, podemos construir um gráfico que relaciona a força elástica com o
módulo da deformação da mola. Ao fazê-lo, o gráfico terá o seguinte perfil:

Analisando o gráfico acima, é possível notar que, quando se aplica uma força de 40 N sobre a mola,
sua deformação é de 0,5 m. Além disso, a força elástica que a mola faz também tem módulo de 40 N,
de acordo com a terceira lei de Newton, a lei de ação e reação. Vamos calcular a constante elástica
dessa mola em questão com base no módulo da força elástica.
Constante elástica da mola
A constante elástica mede a rigidez da mola, isto é, a força que é necessária para fazer com
que a mola sofra uma deformação. Molas que apresentam grandes constantes elásticas são
mais dificilmente deformadas, ou seja, para fazer o seu comprimento variar, é necessário que
se aplique uma força maior. A constante elástica é uma grandeza escalar, e a sua unidade de
medida, de acordo com o Sistema Internacional de Unidades, é o N/m (newton por metro).

Imagine que uma mola tem uma constante elástica de 800 N/m. Essa mola precisará ser
comprimida ou esticada por uma força de, no mínimo, 800 N para que o seu comprimento
mude em 1 m. Dessa maneira, se quiséssemos que essa mola tivesse seu comprimento variado
em 0,5 m, a força mínima necessária para fazê-lo seria de 400 N.

Deformação da mola ou elongação


A deformação ou elongação é a medida da variação do comprimento da mola. Nesse sentido,
pode ser calculada pela diferença entre o comprimento final e o comprimento inicial da
mola. Quando a mola encontra-se em seu tamanho original, livre da ação de forças que a
deformem, a elongação é nula.

x – deformação da mola (m)

LF – comprimento final da mola (m)

L0 – comprimento inicial da mola (m)

Perceba que, na fórmula acima, se o comprimento final da mola (LF) for maior que o comprimento
inicial (L0), a deformação será positiva (x > 0); caso contrário, quando o comprimento final da mola
for menor que o comprimento inicial, a deformação será negativa (x <0).

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