SEM0326 – Elementos de Máquinas II

AULA 5
UNIÃO POR MEIO DE REBITES

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5. UNIÕES POR MEIO DE REBITES

5.1 Utilização

• Uniões de elevada resistência (estrutura de ponte e guindaste)

• Uniões estanques (caldeira, reservatório)
• Uniões estanques em geral (chaminé, tubulação)
• Uniões em chapas de revestimentos (carroceria, fuselagem)

5.2 Vantagens 5.3 Desvantagens

•Execução simples
•Não exige operário qualificado
•Controle de qualidade simples
•Não desmontável
•Maior peso da união
•Campo de aplicação reduzido (chapas)
•Não recomendável a carregamentos dinâmicos
•Redução de resistência do material rebitado - furação (13% a 40%)

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5.4 Execução

Fonte: Niemann, G., Elementos de Máquinas, vol.1, Edgard Blucher, 1991

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5.4 Execução

DIN 123/124 ABNT NB14

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NBR 9580 – Rebites – Especificação

NBR 9587/1986 – Rebites com cabeça redonda

de diâmetro nominal de 10 a 36 mm – Dimensões
e Materiais

NBR 8395/2008 – Alumínio e suas ligas – barras e

arames para a fabricação de rebites, parafusos e
similares por meio de recalque à frio

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• Rebitagem a quente (700C)

• Rebitagem a frio (até 12 mm)

Rebitagem POP

Aquecimento

Rebitagem por tração Rebitagem por explosão

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5.5 Tipos de Rebites

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5.5 Tipos de Rebites

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NBR 9580
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5.6 Defeitos na rebitagem

5.7 Retirada

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5.8 Falhas

Carregamento de flexão do Cisalhamento do

Tração na chapa
cisalhamento rebite rebite

Esmagamento Cisalhamento da Rompimento da Chapa

rebite/chapa chapa por Estufamento

Fonte: Shigley, J. E., Muschke, C. R. , Budynas, R.G., Projeto de Engenharia Mecânica, Ed. Bookman, 2005.

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Shear loading Bending of Shear of Tensile failure of

rivet rivet members

Bearing of Shear tear-out Tensile tear-out

members

Fonte: Shigley, J. E., Muschke, C. R. , Budynas, R.G., Projeto de Engenharia Mecânica, Ed. Bookman, 2005.

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5.9 Transmissão de Força entre as Chapas

Carga
N2 N

escorregamento

N1
5.9.1 Parcela transmitida pelo atrito entre as chapas (1)

N1    R  S R Alongamento

5.9.2 Parcela transmitida pelo cisalhamento do rebite (2) N 2   R  S R

5.9.3 Força total transmitida (1 + 2)

N  N1  N 2    R  S R   R  S R     R   R  S R

N
N  R  SR R 
SR
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5.10 Dimensionamento

5.10.1 Cisalhamento do Rebite

simples

N
N N R    R adm
SR

duplo

N N
R    R adm
2 SR
N/2

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P
P P/2 R    R adm
z  n  SR
P/2

R : tensão de cisalhamento no rebite

N : força aplicada por rebite
P : força total aplicada

z : número de rebites (a que se aplica P)

n : número de seções transversais resistentes por rebite

SR : seção transversal do rebite SR =  . d 2 / 4

d : diâmetro do rebite

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5.10.2 Esmagamento da Haste do Rebite (chapa)

N N
N l    l adm
d s

P P
P l    l adm
zd s

l : pressão específica na haste do rebite

l adm : pressão específica admissível do material do rebite
N : força aplicada por rebite
P : força total aplicada
d : diâmetro do rebite
s : espessura da chapa
z : número de rebites
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5.10.3 Tração ou Compressão na Chapa

N N
 ch    ch adm
N l  d  s
l

P P
 ch    ch adm
P
l  z g  d  s

ch : tensão normal na chapa

ch adm : tensão normal admissível do material da chapa
N : força aplicada por rebite (tração N > 0 ou compressão N < 0)
P : força total aplicada
d : diâmetro do rebite
l : largura da chapa
s : espessura da chapa
zg : número de rebites na seção crítica da chapa
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5.10.4 Flexão da Chapa

Mf
Mf f    f adm
Wf
Mf

Wf 
l 3

d3 s
Mf 6l
Mf (para 1 rebite centrado)

l : largura da chapa
d : diâmetro do rebite
s : espessura da chapa
f : tensão de flexão na chapa
f adm : tensão de flexão admissível do material da chapa
Mf : momento de flexão aplicado
Wf : módulo de resistência à flexão da seção crítica da chapa

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5.10.5 Cisalhamento da Chapa

N
N N
 ch    ch adm
2es

ch : tensão de cisalhamento na chapa

ch adm : tensão de cisalhamento admissível do material da chapa
N : força aplicada por rebite
e : distância do centro do rebite à borda da chapa (na direção da carga)
s : espessura da chapa

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5.10.6 Rompimento da Chapa por estufamento

N
N

(e – d/2)
União Eixo-Cubo por atrito

Ps  d  L  p
Ps / 2 Ps / 2
Ps : força normal de separação
d : diâmetro do eixo
L : comprimento do cubo
p : pressão específica de contato atuante
D : diâmetro externo do cubo
t méd : tensão normal média

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Rebites União eixo-cubo

N Ps
 l    l adm  p 
d s d L
N * Ps
 ch    ch adm   t méd 
 d
2e   s D  d  L
 2
l : pressão específica na haste do rebite (chapa ou tala)
ch : tensão normal por estufamento na chapa (ou tala)
ch adm : tensão normal admissível do material da chapa (ou tala)
N : força normal de separação por rebite
e : distância do centro do rebite à borda da chapa
d : diâmetro do rebite
s : espessura da chapa (ou tala)

(*) Lembre que um dos lados da união eixo-cubo atua Ps/2 e, consequentemente, no caso dos rebites a força N/2
provocará o estufamento da chapa (ou tala, se houver).

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Resumo Geral para Dimensionamento

1. Cisalhamento do Rebite 4. Flexão da Chapa

P Mf
R    R adm f    f adm
z  n  SR Wf

2. Esmagamento da Haste do Rebite 5. Cisalhamento da Chapa

(chapa)
N
l 
P
  l adm  ch    ch adm
z d s 2es

3. Tração ou Compressão na Chapa 6. Rompimento da Chapa por estufamento

P
 ch    ch adm
l  z g  d  s
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