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O livro que li, e que vos vou apresentar é o “triunfo dos porcos” de Eric Artur Blair, que escreve

sob o pseudónimo de George Orwell.

George Orwell, nasceu a 25 de julho de 1903, na cidade de Motihari, no estado da antiga Índia
Britânica.

Jornalista e escritor, defende acerrimamente a liberdade humana.

Esta obra, é uma sátira à liberdade e foi publicado em plena guerra mundial e com um apelo à
democracia.

George Orwell, não deixa de fazer referência ao poder dos mais fortes contra os mais fracos,
como podemos ver nesta frase:

«Todos os animais são iguais, mas alguns animais são mais iguais do que outros».

O conceito da luta de classes entre humanos existe, porque, uma vez que, quando é necessário
explorar animais também todos os humanos se unem contra eles. No meu ponto de vista, esta
obra tem como objetivo a liberdade e o respeito pelo próximo, em que todos pudéssemos ter
opiniões sem perseguidos e nem castigados.

A obra conta a história de vários animais que viviam numa quinta, que eram mal tratados e
explorados pelo proprietário.

Um dia decidem revoltarem-se tendo como chefe, Major Porco, que com as suas ideias acha
que têm de se impor contra o dono da quinta.

Apos a sua morte, o porco Bola de Neve fica como líder da revolução e o Porco Napoleão como
figura autoritária, dava ordem para liderança do grupo.

Estamos perante uma alegoria à revolução russa de 1917 em que o ditador controla a opinião
das pessoas, não respeita a democracia e nem a liberdade.

Os animais representam os humanos que são, por vezes mal tratados e explorados e sem
capacidade de resposta, a não ser que um dia tenham coragem de revindicar os seus direitos e
a assumir que numa sociedade democrática que apesar de diferentes somos todos iguais.

Já no passado acontecia na construção de grandes monumentos como, por exemplo, o


convento de mafra, quem trabalhou foi o povo e quem levou os elogios da construção foi o rei
D.Afonso V que nada fez. Em suma, quem trabalha por vezes nem sempre é lembrado e
enaltecido da forma como merece.

A sociedade acaba por ser pouco justa com os mais fracos. Sendo essa obra caricatura de um
ditador que manipula a informação e destrói o poder do povo numa suposta democracia. O
excerto do livro que passo a citar: «Dozes vozes que gritavam em fúria e eram todas idênticas.
Não havia agora duvidas sobre o que estava acontecer as caras dos porcos. Os animais tavam
la fora olhavam dos porcos para os homens, dos homens para os porcos e novamente os
porcos para os homens; mas já não era possível dizer quem era quem.» Aqui os porcos
estavam cade vez mais parecidos com os homens, exigentes.

Gostei desta obra e aconselho, pois, achei interessante e percebi mais sobre a revolução russa.
Tinha bastante curiosidade pela leitura deste livro. O livro é uma alegoria à
ascensão ao poder por parte do Estaline e a consequente subversão dos ideias
revolucionários.

Este livro conta a história de uma quinta com diferentes animais, onde o ansião
dos animais (um porco) organiza uma reunião para expor as suas ideias face
aquilo que ele considera essencial que aconteça – uma revolta para com os
humanos que têm sido uns ingratos com todos os animais.

Após a morte deste ansião todos os animais revoltam-se contra os donos


expulsando-os da quinta e assumem o poder e as lidas da quinta. Inicialmente
tudo corre muito bem, criam leis igualitárias para todos os animais e todos
colaboram com o trabalho da quinta.

Só que as coisas não correm como pretendido e surge a necessidade de


assumirem um líder para a quinta. Os candidatos são dois dos porcos, o
Snowball e o Napoleão.

O Snowball é-nos apresentado como um porco progressista que considera que


todos os animais devem aprender novas formas de trabalho para que a vida na
quinta possa sobreviver. Quanto ao Napoleão considera que os animais devem
aprender a lutar e a disparar armas para que a quinta consiga agir face a uma
possível investida por parte dos humanos.

Inicialmente os animais tendem a preferir as ideias de Snowball e Napoleão


monta um esquema para afastar Snowball da quinta e assumir sozinho o poder.

Assim sendo, Napoleão torna-se o líder da quinta e as coisas começam a


mudar. Os mandamentos que inicialmente defendiam a igualdade entre animais
começam a ser adulterados para “Todos os animais são iguais, mas há animais
mais iguais que outros”.

Não querendo revelar mais acerca do livro, tenho a dizer que, facilmente
conseguimos corresponder cada personagem do livro aos responsáveis pela
revolução russa. O porco ansião (Major) como sendo o Lenine, o Napoleão
como sendo o Estaline e o Snowball como sendo o Trotski.

Achei uma história muito engraçada que me deu imenso prazer em ler.

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