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MARINHA DO BRASIL
CENTRO DE INSTRUÇÃO ALMIRANTE
ALEXANDRINO
GUIA DE ESTUDO
ELETRÔNICA II
2022
OSTENSIVO 1°REVISÃO
OSTENSIVO CIAA-117/078A
ELETRÔNICA II
MARINHA DO BRASIL
2022
FINALIDADE: DIDÁTICA
I
OSTENSIVO 1°REVISÃO
OSTENSIVO CIAA-117/078A
ATO DE APROVAÇÃO
APROVO, para emprego no Centro de Instrução Almirante Alexandrino, para as turmas do Curso de
especialização de Praças do CPA, dos Cursos de Aperfeiçoamento em Eletrônica, Eletricidade e
Comunicações Interiores, a apostila da disciplina ELETRÔNICA II.
Rio de Janeiro, RJ
Em ____ de __________ de _____ .
II
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OSTENSIVO CIAA-117/078A
ÍNDICE
Páginas
Folha de rosto............................................................................................................................I
Ato de aprovação.......................................................................................................................II
Índice........................................................................................................................................III
Introdução.................................................................................................................................IV
III
OSTENSIVO 1°REVISÃO
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CAPÍTULO 1
DISPOSITIVOS ESPECIAIS
1.1 – SÍMBOLOS DE FOTODIODO, FOTOTRANSISTOR, DIODO EMISSOR DE LUZ E
FOTOCÉLULA.
a) Fotodiodo b) Fototransistor
1-1
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Obs. Nº 2: Teoria corpuscular de Planck – A luz é composta de pequenos corpúsculos
chamados de fótons, que possuem energia determinada.
/
Figura 1.2 – Fotodiodo
a) NPN b) PNP
Figura 1.5 – Fototransistor
1-3
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Exercício:
Qual a corrente que circula no LED do circuito abaixo?
I = V/R
I LED = VFONTE − VLED
_______________
R
I LED = 10V − 2V
680Ω
1-6
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1.2.16 – Resistor Dependente de Luz (Light Depend Resistor – LDR)
O LDR nada mais é que um resistor que varia sua resistência com a variação da intensidade de luz que
recebe. Quanto mais luz recebe, menor a resistência e vice-versa. A curva característica do LDR é uma
exponencial negativa
Rf=A⋅E− α
1.3 – SÍMBOLOS DOS DISPOSITIVOS: SCR, SCS, DIAC, TRIAC, DIODO SHOCLEY, DIODO
GUNN, DIODO TÚNEL, VARICAP E GTO
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1-8
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1.4.2 – Simbologia
P
N
N
P P
1-9
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1-10
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Quando a corrente de gatilho é nula a tensão aplicada entre o anodo e o catodo deve atingir a
tensão de disparo (VBO). A medida que injetamos uma corrente no gatilho diminuímos o ponto
de disparo do SCR> Após o disparo do SCR pode-se retirar o sinal do gatilho que este
continuará conduzindo.
1.4.8 - Aplicação
a) controle de motores elétricos;
b) Circuito de comutação; e
c) Controle de intensidade de iluminação (DIMMER)
Figura 1.27 – Curva característica do SCR com sinal positivo à gate (gatilho)
1-11
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Do exposto até aqui, chegamos à conclusão que para disparar um SCR podemos:
a) com o gatilho aberto, aumentarmos a tensão entre o anodo e catodo até atingir o ponto do
disparo VBO;
b) manter um nível constante no gatilho, e aumentar a tensão entre o anoto e o catodo até atingir
um ponto d disparo (VB1, VB2, VB3...) que será menor do que VBO, e
c) manter um nível constante entre o anodo e o catodo e aplicar um pulso no gatilho suficiente
para disparar o SCR.
1.5.1 - Simbologia
1-12
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Obs: As vantagens do SCS em relação ao SCR é o tempo de comutação menor (1a10µs) e melhor
sensibilidade;
Já a desvantagem é que a sua utilização restringe-se a aplicações em baixa potência.
7.1 - Simbologia
1-14
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1.7.2 - Circuito equivalente
O TRIAC equivale a dois (2) SCRs em paralelo e ligados em oposição.
1.7.4 - Aplicação
a) Controle de potência
b) Controle de intensidade de iluminação
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1.8 - DIODO SHOCKLEY (Fig. 1.37)
Diodo SHOCKLEY é um diodo PNPN de quatro camadas com apenas dois terminais externos.
1.8.1 - Simbologia
1-16
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1.8.4 - Características
As características do diodo Shockley são as mesmas do SCR com corrente de gatilho IG = 0.
Ele só será ligado após atingir a tensão de avalanche (representação de curto circuito).
O disparo deste diodo ocorre quando o potencial do anodo fica positivo em relação ao do
catodo.
1.8.5 - Aplicação
Pode ser aplicado como circuito de disparo para um SCR
Exemplo: Quando o circuito é energizado a tensão nos terminais do capacitor começa a variar
em direção à fonte. Em certo momento ela será suficientemente alta para primeiro
ligar o diodo Shockley e então o SCR.
1-17
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1.9.2 - Constituição
O diodo Gunn é feito de arsenieto de gálio em forma cristalina que constitui o substrato
(corpo). Em seguida dopa-se uma região N na estrutura cristalina.
1.9.3 - Princípio de funcionamento
O princípio de funcionamento deste diodo baseia-se na propriedade que possui o arsenieto de
gálio de gerar frequências de microondas quando devidamente polarizado por nível DC. Para
este diodo funcionar como oscilador basta circundá-lo com cavidades ressonantes, na
frequência adequada, podendo gerar frequências na faixa de 1 GHz a 100 GHz.
VP – Voltagem de pico
VV – Voltagem de vale
IP – Corrente de Pico
IV – Corrente de vale
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Para baixos níveis de polarização direta o diodo túnel comporta-se como resistor de baixo valor, isto é,
flui uma apreciável corrente através do diodo atingindo rapidamente o seu valor de pico (IP), como
pode ser observado no intervalo entre VO e VP.
A partir do valor VP, se aumentar a voltagem sobre o diodo, haverá uma diminuição da corrente. Por
essa razão a região compreendida entre VP e VV é conhecida como região de resistência negativa. É
nesta região que o diodo túnel é mais utilizado.
A partir do valor VV o diodo passa a se comportar de modo comum, isto é, um aumento na voltagem
resulta em um aumento da corrente.
1.10.5 - Simbologias
1-19
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Nota: Quando o Varicap for polarizado, teremos capacitância de difusão e quando for
polarizado inversamente teremos capacitância de transição.
1.10.7 - Aplicação
a) Moduladores e sintonizadores de FM;
b) Controle automático de frequência (CAF);
c) Seletores de canais de televisores; e
d) Equipamentos de comunicação.
Nota: O Varicap possui como limitação que a tensão máxima inversa não deve atingir a região
zener.
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1.10.9 - Simbologias
1.10.11 - Vantagem
Uma vantagem do GTO é que o tempo de disparo é praticamente igual ao tempo de
descomutação 1μS, que comparado ao SCR é muito menor pois no SCR os tempos são de 5 a
30μS; este fato faz com que se possa usar o GTO em circuitos de alta velocidade de
comutação. A maioria das aplicações dos GTOS são encontradas em circuitos contadores,
geradores de pulsos, multivibradores, reguladores de tensão e vários outros.
Nota: Tiristores são dispositivos semicondutores que apresentam na sua estrutura quatro ou
mais camadas de materiais semicondutores. Sua característica principal é funcionar
como uma chave eletrônica. apresentando dois estados bem definidos que são o corte
e a saturação.
Entre os tiristores mais comuns encontramos os SCR, SCS, TRIAC e GTO. Os
DIACS, embora não se enquadrem como tiristores, são estudados em conjunto com
estes devido às suas características.
1-21
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1.11 – DIODO PIN
No diodo pin existe uma terceira camada entre a junção PN, essa camada de material
intrínseco é inserida usando um material sem portadores de carga. Este tipo de diodo é
empregado em circuitos atenuadores, fotodetectores e em circuitos de alta potência,
entretanto, não é adequado para a função básica de retificação.
1.11.1 – Simbologi
1.11.2 – Aplicações
a) Interruptor RF;
b) Retificador de Alta Tensão; e
c) Fotodetector.
1-22
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CAPÍTULO 2
O nome IGBT, é uma sigla de origem na Língua Inglesa e significa Insulated Gate
Bipolar Transistor ou, em Português Transistor Bipolar de Porta Isolada. O IGBT é um
semicondutor de potência que alia as características de chaveamento dos transistores bipolares
com a alta impedância dos MOSFETs apresentando baixa tensão de saturação e alta capacidade
de corrente. O IGBT destaca-se por possuir alta eficiência e rápido chaveamento.
Abaixo da região da porta (Gate), uma camada de inversão pode ser formada a partir
da aplicação de certa tensão entre a porta e o emissor, tal como é feito em um MOSFET
para fazê-lo entrar em condução.
A principal diferença entre essa estrutura do IGBT e a de um MOSFET é a inclusão de
um substrato p+ onde é conectado o terminal de coletor. Esta mudança tem como efeito a
inclusão de características bipolares ao dispositivo. Esta camada p+ tem como objetivo a
inclusão de lacunas na região de arrastamento (Drift region) como é feito em um
transistor bipolar do tipo PNP.
Na estrutura do IGBT, é importante notar que o terminal de porta está conectado a duas
regiões isoladas do material semicondutor através de uma camada isolante de óxido de silício
(SiO2) ao invés de ser apenas uma região como costumamos ver em MOSFET’s. Assim,
como veremos, o IGBT apresenta formação de dois canais ao invés de apenas um.
2-1
OSTENSIVO 1°REVISÃO
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2.1.2 – Circuito equivalente
2.1.3 – Simbologia
2.1.4 – Funcionamento
2-2
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positiva no terminal de porta fará com que se forme um campo elétrico na região de óxido
de silício responsável pela repulsão das lacunas pertencentes. Enquanto não houver
condução de corrente na região abaixo dos terminais de porta, não haverá condução de
corrente entre o emissor e o coletor porque a junção p estará reversamente polarizada. A
única corrente que poderá fluir entre o coletor e o emissor será a corrente de escape
(leakage).
2.1.6 – Aplicações
2-3
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2.2.1 - Circuito equivalente ao UJT
Ex: Qual o valor da tensão de disparo (ve) de um UJT, que possui η=65 e VBB= 6v?
R: 4,5v
RBB = RB1 + RB2 (resistência interbases)
VBB = tensão aplicada entre bases.
VE = tensão aplicada entre o emissor e à base 1
VD = tensão de barreira do diodo, aproximadamente = 0,7V.
2-4
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c) Gerador Dente de Serra com UJT
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conduzir aparecerá na base 1 um pulso positivo de curta duração, pois existirá apenas durante
a descarga de C1 que é rápida. Se desejarmos pulsos com orientação negativa devemos tirar
na base 2 (eo2). Durante a carga de C1 o transistor está no corte e a voltagem na base 2 tem
um nível alto, muito próximo de VBB. Quando a voltagem sobre C1 atinge o ponto de
condução do UJT e este conduz, a voltagem na base 2 cai rapidamente durante a descarga de
C1 e logo volta a ter um nível alto, pois o transistor foi novamente ao corte. Isto resulta em
um pulso com orientação negativa na base 2 (eo2).
Quando a fonte for ligada, o GTO é disparado; C1 começa a carregar em direção ao valor de
tensão da fonte. A tensão de C1 chegará até um valor maior que a tensão de condução do Zener,
tornando a porta negativa em relação ao catodo, provocando o corte do GTO. C1 descarrega-se
através de R3, até iniciar um novo ciclo para o GTO. Para que a onda de saída tome a forma de
um dente de serra é necessário ajustar-se os valores de C1 e R3 para que a constante de tempo
RC satisfaça as condições de operação desta onda.
Figura 2.8 – Forma de onda do gerador dente de serra controlado por GTO
2-6
OSTENSIVO 1°REVISÃO
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Esta desvantagem causa uma necessidade de um circuito que aproxime a curva exponencial
de uma curva linear com fatores de correção.
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CAPÍTULO 3
CIRCUITOS ESPECIAIS
3.1 - CIRCUITOS LIMITADOR
3.1.1 - Limitador
Limitador é um circuito que tem a finalidade de eliminar uma parte do sinal que lhe é aplicado.
Podemos implementar um circuito limitador de diversas maneiras com válvulas, transistores ou
circuitos integrados, porém o limitador mais comum e simples é o que utiliza o diodo como
elemento limitador.
a) Limitador em série com a carga
I) Limitação positiva
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OSTENSIVO 1° REVISÃO
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ENTRADA
SAÍDA
Figura 3.6 – Sinais de entrada e saída no limitador negativo em paralelo com a carga
Durante os semiciclos positivos do sinal de entrada o diodo estará polarizado reversamente e
não conduzirá, consequentemente o sinal de entrada aparecerá sobre a carga. O resistor R tem
valor Ôhmico muito menor que RL, por conseguinte, praticamente todo o sinal de entrada
estará presente na saída.
Durante os semiciclos negativos do sinal de entrada o diodo conduzirá pois está polarizado
diretamente. Nesta situação o sinal de entrada não aparecerá sobre a carga pois se
desenvolverá através de R e do diodo.
A função do resistor R é evitar que a fonte de “Ei” fique em curto, quando o diodo
estiver conduzindo.
II) Limitação positiva
Figura 3.8 – Sinais de entrada e saída no limitador positivo em paralelo com a carga
3-3
OSTENSIVO 1° REVISÃO
OSTENSIVO CIAA-117/078A
Exercício:
1) Determine o tipo de limitação da figura abaixo.
3-4
OSTENSIVO 1° REVISÃO
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Exercício
3-5
OSTENSIVO 1° REVISÃO
OSTENSIVO CIAA-117/078A
10V
5,7V
-10V
Figura 3.15 – Limitador em paralelo
-5,7V
-5,7V
3-6
OSTENSIVO 1° REVISÃO
OSTENSIVO CIAA-117/078A
0,1µF
1,38KHZ 1K
1K
1,38KHZ
0,1µF
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OSTENSIVO 1° REVISÃO
OSTENSIVO CIAA-117/078A
a) Aplicação
I) geradores de varreduras.
Figura 3.19 – C
a) Fixação com diodo
É um sistema de acoplcmento resistivo-capacitivo (RC) de grande constante de tempo (CT),
comparado com o período do sinal de entrada. Depois que o capacitor se carrega com o nível
médio do sinal de entrada, toda variação será em torno deste nível.
I) Fixação positiva
3-8
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10µF
100K
3-9
OSTENSIVO 1° REVISÃO
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Os circuitos contadores básicos podem ser modificados para utilização com osciladores de
bloqueio, a fim de produzir pulsos de disparo que sejam submúltiplos da frequência de
repetição de impulso (FRI) do sinal de entrada. Os circuitos contadores podem trabalhar
associados a circuitos que contenham pulsos positivos ou negativos.
a) Contadores por armazenamento
Obs: C2>>C1
I) Princípios de operação
Assumindo-se que a carga inicial dos capacitores C1 e C2 é igual a zero volt o primeiro pulso
aplicado ao circuito carrega o capacitor C1 através do diodo D1. A constante de tempo de carga
de C1 é o produto de C1 vezes a resistência do gerador mais a resistência do diodo. Esta
constante de tempo é muito pequena comparada com a duração do pulso e o capacitor C1 se
carrega totalmente com o valor da voltagem do sinal aplicado (vi = V), com a polaridade
indicada no circuito. Durante o tempo de carga de C1, D1 está conduzindo e a voltagem através
de C2 é zero volt. Ao término do pulso de entrada o capacitor C1 estará carregado com a
voltagem do pulso aplicado, o diodo D1 estará no corte e a voltagem de C1 se desenvolverá
através da associação série formada por D2 e C2. O capacitor C1 se descarrega, através de D2 e
a carga do capacitor C2 se equilibra à carga de C1. A constante de tempo de transferência de
carga é muito pequena em comparação com o intervalo entre pulsos, o que permite a total
transferência de carga entre os capacitores. O valor do capacitor C2 é grande em relação a C1.
Consequentemente a voltagem através de C2 é pequena em comparação com a voltagem de C1
(vi = V).
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OSTENSIVO 1° REVISÃO
OSTENSIVO CIAA-117/078A
Na figura observa-se que a voltagem plotada é função do número de pulsos e não do tempo. Se
o espaçamento no tempo da forma de onda de entrada for de forma regular, produzirá a forma
de onda representada na figura. Observa-se que os “steps” de voltagem ocorrem na borda
posterior do pulso de entrada.
Para o circuito se tornar útil adiciona-se em paralelo com C2 um circuito de chaveamento.
II) Circuitos de chaveamento
a) Oscilador de bloqueio
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OSTENSIVO 1° REVISÃO
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OSTENSIVO 1° REVISÃO
OSTENSIVO CIAA-117/078A
A queda de tensão em R1 que é proporcional à FRI aplicado, após ser filtrada, será aplicada à
base do transistor, controlando a sua condução. A corrente de emissor do transistor deflexionará
o miliamperímetro. Então as indicações de corrente no instrumento são proporcionais à FRI
dos pulsos aplicados a entrada do circuito.
3-13
OSTENSIVO 1° REVISÃO
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OSTENSIVO 1° REVISÃO
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Exercícios:
1) Em uma linha de transmissão de 1000 metros de comprimento em que uma seção
de 100 metros é medida, são obtidos os valores: 0,25 mH de indutância 1 nF
decapacitância. Determine a impedância característica ZO e o retardo total da LT.
3-15
OSTENSIVO 1° REVISÃO
OSTENSIVO CIAA-117/078A
C1
Q2
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OSTENSIVO 1° REVISÃO
OSTENSIVO CIAA-117/078A
Exercício:
1) Determine o retardo total e a impedância característica de uma linha artificial de retardo de
20 seções em que cada seção possui um capacitor de 50pF e um indutor de 50mH:
L
Zo = C
zzz0Z
50 x 10-3
Zo = 50 x 10-12
1 x 10-3 x 1012
Zo =
Zo = 109
108 x 10
Zo =
10
Zo = 104
Zo = 1000 x 3,1622
Zo = 31622 ohms
L.C
RT = η
50 x 10-3 x 50 x 10-12
RT = 20
3-20
OSTENSIVO 1° REVISÃO
OSTENSIVO CIAA-117/078A
2500 x 10-15
RT = 20
2,5 x 10-12
RT = 20
RT = 20
2,5 x 10-6 segundos
2,5
RT = 20 microssegundos
RT = 31,62 microssegundos.
3-21
OSTENSIVO 1° REVISÃO
OSTENSIVO CIAA-117/078
ANEXO A
BIBLIOGRAFIA
OSTENSIVO A- 1 ORIGINAL