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artigo 184 do Código Penal.
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Assuntos de acordo com o Edital

AUXILIAR ADMINISTRATIVO

1. Lei Municipal nº 4.213/2001, dispõe sobre a estrutura organizacional da


administração direta, enumera os órgãos da administração indireta do poder executivo
municipal de Parauapebas-PA, cria os cargos em comissão e as funções de confiança
necessários à implantação do novo desenho administrativo e dá outras providências;
2. Princípios da Administração Pública;
3. Organização de Agenda;
4. Rotinas administrativas e de escritórios:
utilização de equipamentos;
5. Atendimento e comunicação com o público;
6. Organização e arquivamento de
documentos

ATENÇÃO
Lembre-se: essa apostila vai direcionar seus estudos, sendo necessário que você se
aprofunde nos temas abordados, conforme sua escolha.
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Sumário

Lei Municipal Nº 4.213/2001 ............................................................................................ 4

Princípios da Administração Pública.............................................................................. 45

Organização de Agenda .................................................................................................. 49

Rotinas Administrativas e de Escritórios: Utilização de Equipamentos ......................... 52

Atendimento e Comunicação com o Público ................................................................. 59

Organização e Arquivamento de Documentos .............................................................. 68

Questões FADESP ........................................................................................................... 74

Gabarito .......................................................................................................................... 87

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LEI MUNICIPAL Nº 4.213/2001

ATENÇÃO: Destaquei alguns pontos da lei que acredito que são chaves para a prova,
contudo e necessário a leitura integral da lei nº 4.213 de 29 de junho de 2001, que
segue após as explicações.

A lei nº 4.213 de 29 de junho de 2001, tem como objetivo principal descrever


a estrutura organizacional da administração direta, que compreender a Prefeitura
Municipal de Parauapebas e suas secretarias, assim como cria os cargos em
comissão e as funções de confiança.

As ações do governo municipal devem está em consonância com os


princípios da Administração Pública, sendo estes: legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência. Garantido assim o desenvolvimento município
e aprimoramentos dos serviços públicos para o cidadão.

O planejamento das atividades da Administração Municipal deverá ser feito


através da elaboração e atualização dos instrumentos de gestão, em consonância
com os planos e programas do Governo do Estado e dos órgãos da Administração
Pública Federal, os instrumentos são:

– Planos Estratégicos para o Município: resultar do conhecimento objetivo da


realidade de Parauapebas, em termos de problemas, limitações, possibilidades e
potencialidades, na definição da missão e envolverá a participação dos principais
segmentos sociais do Município.

– Plano Diretor: definir a política urbano-ambiental do Município, traduzindo as


decisões do Plano Estratégico em diretrizes para ocupação e uso do solo urbano e
rural e suas edificações.

– Plano Plurianual (PPA): O Plano Plurianual é o instrumento pelo qual o Governo


orientará o planejamento e a gestão da Administração Pública para os próximos
quatro anos. No Plano Plurianual estarão definidas as metas físicas e financeiras
para fins do detalhamento dos orçamentos anuais.
– Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO): A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) é
elaborada anualmente e tem como objetivo apontar as prioridades do governo para

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o próximo ano. Ela orienta a elaboração da Lei Orçamentária Anual, baseando-se no


que foi estabelecido pelo Plano Plurianual.
– Lei do Orçamento Anual (LOA): A Lei do Orçamento Anual (LOA) é a peça de
planejamento que garante o gerenciamento anual das origens e das aplicações dos
recursos públicos. Por meio do orçamento, define-se o montante de recursos que
se espera arrecadar e a forma como esses recursos serão aplicados pela
administração pública municipal.
O esquema a seguir exemplificar como e interligar o PPA, LDO e LOA:

Cada uma dessas leis é proposta pelo Poder Executivo (Prefeitura), e


depende da aprovação do Câmara de Vereadores (Poder Legislativo). Vale lembrar
que o PPA é elaborado a cada 4 anos, enquanto a LDO e a LOA são elaboradas
anualmente.
– Planos e Programas Setoriais: definir as estratégias de ação do Governo
Municipal no campo dos serviços públicos, a partir das políticas, prioridades e metas
fixadas no Planos Estratégico, Diretor e Plurianual.

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ORGANIZAÇÃO BÁSICA DA PREFEITURA DE PARAUAPEBAS

Os órgãos intregrantes a Prefeitura Municipal de Parauapebas, diretamente


subordinados a Chefe do Executivo, estão agrupados em:

I - Órgão de coordenação, supervisão e integração municipal - com a


responsabilidade de coordenar, integrar e monitorar as ações de todos os
órgãos da administração direta, bem como promover a articulação desses
órgãos com osda administração indireta e fundacional.

II - Órgãos de assessoramento – com a responsabilidade de assistir à


Chefe do Executivo Municipal e dirigentes de alto nível hierárquico no
planejamento, na organização e no acompanhamento e controle dos serviços
municipais;
III - Órgãos auxiliares – são aqueles que executam tarefas administrativas
e financeiras, com a finalidade de apoiar aos demais na consecução de seus
objetivos institucionais;

IV - Órgãos de administração específica – têm a seu cargo a execução


dos serviços considerados finalísticos da Administração Municipal.

A Prefeitura Municipal de Parauapebas, para execução de obras eserviços de


responsabilidade do Município para a população, , é constituída dos seguintes
órgãos:

I – agente de integração municipal


a) Secretário Especial de Coordenação e Integração (atualmente esse
orgão e a SEGOV, Secretaria Especial de Governo)
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II – órgãos de assessoramento
a) Gabinete do Chefe do Executivo Municipal
b) Assessoria de Governo
c) Procuradoria Geral do Município
d) Assessoria de Comunicação
e) Ouvidoria Municipal

III – órgãos auxiliares


a) Secretaria Municipal de Administração
b) Secretaria Municipal de Fazenda

IV – órgãos de administração específica


a) Secretaria Municipal de Saúde
b) Secretaria Municipal de Produção Rural
c) Secretaria Municipal de Obras
d) Secretaria Municipal de Serviços Urbanos e Ambientais
e) Secretaria Municipal de Desenvolvimento
f) Secretaria Municipal de Assuntos Comunitários
g) Coordenadoria de Treinamentos e Recursos Humanos
h) Coordenadoria de Licitações e Contratos

São órgãos colegiados de deliberação coletiva: todo conselho, comitê ou órgão


assemelhado que tenha sido instituído por lei ou decreto e possua deliberação
colegiada, sendo os do municipio:

I - Conselho Tutelar
II - Conselho Municipal de Saúde
III - Conselho Municipal de Educação
IV - Conselho Municipal do Fundo Municipal do Fundo de Educação
V - Conselho Municipal de Alimentação Escolar
VI - Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente
VII - Conselho Municipal de Políticas Administração e Remuneração
de Pessoal
VIII - Conselho Municipal de Assistência Social
IX - Conselho Municipal de Transporte
X - Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural
XI - Conselho Municipal de Proteção ao Consumidor
XII - Fundo Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor

§3o. As competências, a composição e a forma de funcionamento dos


órgãos colegiados serão estabelecidas em legislação específica.

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Art. 21. São órgãos da Administração Indireta do Município:

I - Fundação de Ação Social e Cultural de Parauapebas (FASC)


II - Fundação de Educação do Município de Parauapebas (FUMEP)
III - Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Parauapebas (SAAEP)
IV – Instituto de Previdência do Município de Parauapebas (IPMP)

Segue lei na integra para leitura:

LEI Nº 4.213 DE 29 DE JUNHO DE 2001

“Dispõe sobre a Estrutura Organizacional


da Administração Direta, enumera os
órgãos da Administração Indireta do
Poder Executivo Municipal de
Parauapebas - PA, cria os cargos em
comissão e as funções de confiança
necessários à implantação do novo
desenho administrativo e dá outras
providências”.

A PREFEITA MUNICIPAL DE PARAUAPEBAS,


Faço saber que a Câmara Municipal de Parauapebas aprova e eusanciono a
seguinte Lei:

CAPÍTULO I
DO PLANEJAMENTO MUNICIPAL

Art. 1o. A administração pública direta do Município de Parauapebas, bem como as


ações do Governo Municipal, em obediência aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, se orientarão no sentido de
desenvolvimento do Município e de aprimoramento dos serviços prestados à
população, mediante planejamento de suas atividades.

§ 1o. O planejamento das atividades da Administração Municipal será feito

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através da elaboração e atualização dos seguintes instrumentos:

I – Planos Estratégicos para o Município;

II – Plano Diretor;

III – Plano Plurianual;

IV – Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO);

V – Lei do Orçamento Anual (LOA);

VI – Planos e Programas Setoriais.

§ 2o. A elaboração e a execução do planejamento das atividades municipais


deverão guardar estreita consonância com os planos e programas do Governo do
Estado e dos órgãos da Administração Federal.

Art. 2o. O Plano Estratégico do Município resultará do conhecimentoobjetivo da


realidade de Parauapebas, em termos de problemas, limitações, possibilidades e
potencialidades, na definição da missão e envolverá a participação dos principais
segmentos de atores sociais do Município e compor- se-ão de diretrizes gerais de
desenvolvimento, objetivos, metas e políticas globaise setoriais da Administração
Municipal.
Art. 3o. O Plano Diretor, definirá a política urbano-ambiental do Município,
traduzindo as decisões do Plano Estratégico em diretrizes para ocupação e uso do
solo urbano e edificações e estabelecendo a legislação pertinente.

§ 1o. O Plano Diretor deverá conter diretrizes gerais sobre:

– Disposições sobre o sistema viário, urbano e rural, o zoneamento e o loteamento


urbano, a edificação e os serviços públicos locais;

– Diretrizes sobre o desenvolvimento econômico e integração da economia municipal à


regional;

– Normas de promoção social e ação comunitária, bem como sobre a criação de


condições para a qualidade de vida da população;

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– Princípios de organização institucional que possibilitem a permanente planificação das


atividades municipais e sua integração aos planos e programas do Estado e da União.

§ 2o. As diretrizes elencadas no parágrafo anterior deverão ser absorvidas através de


planos setoriais específicos nas áreas da saúde, educação, viária, dentre outras.

Art. 4° O Plano Plurianual estabelecerá objetivos e metas da Administração Municipal


para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas
de duração continuada.

Art. 5°. A Lei de Diretrizes Orçamentárias estabelecerá metas e prioridades da


Administração Municipal, incluindo programas de investimentos para o exercício
financeiro subsequente, orientará a elaboração da Lei Orçamentária Anual e disporá
sobre alterações na legislação tributária.

Art. 6° A Lei Orçamentária Anual compreenderá:

– O orçamento fiscal referentes aos poderes do Município, seus fundos, órgãos e


entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas pelo poder
público;

– O orçamento de investimento das empresas em que o Município, direta ou


indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

– O orçamento da seguridade social abrangendo todas as entidades e órgãos a ela


vinculados, da Administração direta e indireta, bem como os fundos e fundações
instituídos pelo Poder Público.

Parágrafo único. A Lei Orçamentária Anual do Município de Parauapebas bem como os


orçamentos elencados nos incisos deste artigo deverão obedecer aos preceitos contidos
na lei federal que estabelecerá as normas de finanças públicas voltadas para a
responsabilidade na gestão fiscal.

Art. 7° Os planos e programas setoriais definirão as estratégias de ação do Governo


Municipal no campo dos serviços públicos, a partir das políticas, prioridades e metas
fixadas no Planos Estratégico, Diretor e Plurianual.

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Art. 8° Os orçamentos previstos no art. 6º desta Lei serão compatibilizados com o Plano
Plurianual e as Diretrizes Orçamentárias, evidenciando os programas e políticas do
Governo Municipal.

Art. 9° A elaboração e a execução dos planos e programas do Governo Municipal terão


acompanhamento e avaliação permanentes, de modo a garantir o seu êxito e assegurar
a sua continuidade.

Art. 10° As atividades da Administração Municipal, especialmente a execução dos planos


e programas de ações governamentais, serão objeto de permanente coordenação em
todos os níveis, mediante a atuação das secretarias e fundações e a realização
sistemática de reuniões de trabalho.

Art. 11° O Chefe do Executivo Municipal deve, em conjunto com o Secretário Especial
de Coordenação e Integração e através do Comitê de Planejamento Municipal,
conforme o disposto na Seção Única deste Capítulo, conduzir o processo de
planejamento e induzir o comportamento administrativo da Prefeitura para a
consecução dos seguintes objetivos:

– Coordenar e integrar a ação local com a do Estado, da União, da microrregião do


Município e com os demais Municípios dela decorrentes;

– Coordenar e integrar o planejamento em nível municipal, compatibilizando metas,


objetivos, planos e programas setoriais e globais de trabalho, bem como orçamentos
anuais e planos plurianuais;

– Envolver ativamente a comunidade no planejamento municipal;

– Acompanhar e avaliar a eficiência, a eficácia e a efetividade dos serviços públicos.

Art. 12° Todos os órgãos da Administração devem ser acionados permanentemente no


sentido de:

– Conhecer os problemas e as demandas da população;

– Estudar e propor alternativas de soluções social e economicamente compatíveis com


a realidade local;

– Definir e operacionalizar objetivos de ação governamental;


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– Acompanhar a execução de programas, projetos e atividades que lhes são afetos;

– Avaliar periodicamente o resultado de suas ações;

– Rever e atualizar objetivos, programas e projetos;

– Articular-se e colaborar com os todos órgãos da Administração Municipal;

– Compromissar-se com os objetivos comuns da Administração Municipal.

Art. 13° O planejamento municipal deverá adotar como princípio básico a democracia e
a transparência no acesso às informações disponíveis.

Art. 14° O Município buscará, por todos os meios ao seu alcance, a cooperação de
associações representativas no planejamento municipal.

SEÇÃO ÚNICA

DO COMITÊ DE PLANEJAMENTO MUNICIPAL

Art. 15° O Comitê de Planejamento Municipal terá as seguintes funções:

– Construir, de forma participativa, um projeto de desenvolvimento para o Município;

– Integrar os objetivos e ações dos vários setores da Prefeitura;

– Coordenar a elaboração e execução dos planos e orçamentos públicos de forma


integrada;

– Coletar e interpretar dados e informações sobre problemas do Município e formular


objetivos para a ação governamental;

– Identificar soluções que permitam a adequada alocação dos recursos municipais entre
os diversos programas e atividades;

– Definir as ações a serem desenvolvidas pelos diferentes órgãos no sentido de cumprir


os objetivos governamentais;

– Levantar dados e informações sobre a execução das ações programadas, avaliá-las e


definir medidas corretivas;

– Sintonizar os planos setoriais com as políticas de ação comunitária adotadas pelo


Município.
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Art. 16° O Comitê de Planejamento Municipal será constituído:

– Pelo Secretário Especial de Coordenação e Integração, que o presidirá e o convocará;

– Pelos Secretários Municipais e titulares de órgãos de igual nível hierárquico, pelo


Assessor de Governo, Assessor de Comunicação, Procurador Geral e dirigentes dos
órgãos da administração indireta do Município de Parauapebas.

Parágrafo único. Caberá ao Secretário Especial de Coordenação e Integração homologar


junto ao Chefe do Executivo Municipal as decisões do Comitê de Planejamento
Municipal.

CAPÍTULO XIII

DOS PRINCÍPIOS NORTEADORES DA AÇÃO ADMINISTRATIVA

Art. 17 ° A atuação do Município em áreas assistidas pela ação do Estado ou da União


será supletiva e, sempre que for o caso, buscará mobilizar os recursos humanos,
materiais e financeiros disponíveis.

Art. 18° A ação do Governo Municipal de Parauapebas será norteada pelos seguintes
princípios básicos:

– legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência conforme o previsto


no art. 37 da Constituição Federal;

– valorização dos cidadãos de Parauapebas, cujo atendimento deve constituir meta


prioritária da Administração Municipal;

– Aprimoramento permanente da prestação dos serviços públicos de competência do


Município;

– Entrosamento com o Estado e a União para a obtenção de melhores resultados na


prestação de serviços de competência concorrente;

- Empenho no aprimoramento da capacidade institucional da


Administração Municipal, principalmente através de medidas, visando:

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• a simplificação e o aperfeiçoamento de normas,


estruturas organizacionais, métodos e processos de trabalho;
• a coordenação e a integração de esforços das atividades de administração
centralizada;
• o envolvimento funcional dos servidores públicos municipais;
• o aumento de racionalidade das decisões sobre a alocação de recursos e a
realização de dispêndios da Administração Municipal;

– Desenvolvimento social, econômico e administrativo do Município, com vistas ao


fortalecimento de seu papel no contexto da região em que está situado;

– Disciplina criteriosa no uso do solo urbano, visando a sua ocupação equilibrada e


harmônica e a obtenção de melhor qualidade de vida para os habitantes do Município;

– Integração da população à vida político-administrativa do Município, através da


participação de grupos comunitários no processo de levantamento e debate dos
problemas sociais.

– Estimular a participação da população no planejamento municipal;

– Fomento a participação da população, como usuário, na administração pública,


através do acesso a registros administrativos e informações sobre o governo, observado
o disposto nos incisos X e XXXIII do art. 5° da Constituição Federal, registro de
reclamação sobre a prestação dos serviços públicos, averiguação de denúncias contra o
exercício negligente ou abusivo de cargo, emprego ou função na administração pública
municipal;

– Avaliação periódica, interna e externa, da qualidade dos serviços prestados;

– Fixação de metas e critérios de desempenho, para os órgãos e para os servidores


públicos municipais

CAPÍTULO III

DA ORGANIZAÇÃO BÁSICA DA PREFEITURA

Art. 19° Os órgãos da Prefeitura Municipal de Parauapebas, diretamente subordinados


a Chefe do Executivo, estão agrupados em:

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- Órgão de coordenação, supervisão e integração municipal - com a responsabilidade


de coordenar, integrar e monitorar as ações de todos os órgãos da administração direta,
bem como promover a articulação desses órgãos com os da administração indireta e
fundacional.

- Órgãos de assessoramento – com a responsabilidade de assistir à Chefe do Executivo


Municipal e dirigentes de alto nível hierárquico no planejamento, na organização e no
acompanhamento e controle dos serviços municipais;

- Órgãos auxiliares – são aqueles que executam tarefas administrativas e financeiras,


com a finalidade de apoiar aos demais na consecução de seus objetivos institucionais;

- Órgãos de administração específica – têm a seu cargo a execução dos serviços


considerados finalísticos da Administração Municipal.

Art. 20° A Prefeitura Municipal de Parauapebas, para execução de obras e serviços de


responsabilidade do Município, em observância ao disposto no artigo anterior, é
constituída dos seguintes órgãos:

– Agente de integração municipal

a) Secretário Especial de Coordenação e Integração

– Órgãos de assessoramento

Gabinete do Chefe do Executivo Municipal

Assessoria de Governo

Procuradoria Geral do Município

Assessoria de Comunicação

Ouvidoria Municipal

– Órgãos auxiliares

Secretaria Municipal de Administração

Secretaria Municipal de Fazenda

– Órgãos de administração específica

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Secretaria Municipal de Saúde

Secretaria Municipal de Produção Rural

Secretaria Municipal de Obras

Secretaria Municipal de Serviços Urbanos e Ambientais

Secretaria Municipal de Desenvolvimento

Secretaria Municipal de Assuntos Comunitários

Coordenadoria de Treinamentos e Recursos Humanos

Coordenadoria de Licitações e Contratos

§ 1°. Serão subordinados ao Chefe do Executivo Municipal, por linha de autoridade


integral, os órgãos de administração direta previstos nos incisos I a IV deste artigo.

§ 2°. São órgãos colegiados de deliberação coletiva:

- Conselho Tutelar

- Conselho Municipal de Saúde

- Conselho Municipal de Educação

- Conselho Municipal do Fundo Municipal do Fundo de Educação

- Conselho Municipal de Alimentação Escolar

- Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente

- Conselho Municipal de Políticas Administração e Remuneração de Pessoal

- Conselho Municipal de Assistência Social

- Conselho Municipal de Transporte

- Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural

- Conselho Municipal de Proteção ao Consumidor

- Fundo Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor

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§3°. As competências, a composição e a forma de funcionamento dos órgãos colegiados


serão estabelecidas em legislação específica.

Art. 21° São órgãos da Administração Indireta do Município:

- Fundação de Ação Social e Cultural de Parauapebas (FASC)

- Fundação de Educação do Município de Parauapebas (FUMEP)

- Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Parauapebas (SAAEP)

– Instituto de Previdência do Município de Parauapebas (IPMP)

Parágrafo único. Os órgãos elencados no caput deste artigo serão regulamentados e


disciplinados por leis específicas, conforme o disposto no inciso XIX do art. 37 da
Constituição Federal.

CAPÍTULO IV

DA COMPETÊNCIA DOS ÓRGÃOS SEÇÃO IDO GABINETE DO CHEFE DO EXECUTIVO


MUNICIPAL

Art. 22 ° O Gabinete do Chefe do Executivo Municipal tem por finalidade:

- Assistir pessoalmente ao Chefe do Executivo Municipal, bem como preparar, registrar


e arquivar a correspondência oficial;

- Redigir, registrar, fazer publicar e expedir os atos do Chefe do Executivo Municipal, em


coordenação com a Procuradoria Geral;

- Preparar, distribuir, controlar e arquivar documentos de interesse do Chefe do


Executivo Municipal;

- Organizar a agenda de audiências, viagens, entrevistas e reuniões do Chefe do


Executivo Municipal, em coordenação com a Assessoria de Comunicação;

- Organizar e executar os serviços de cerimonial do Chefe do Executivo Municipal, em


coordenação com a Assessoria de Comunicação;

- Recepcionar e manter contatos com lideranças políticas e parlamentares do Município,


bem como outras autoridades governamentais locais, estaduais e federais;

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- Recepcionar e orientar os munícipes e visitantes que se dirijam ao Gabinete;

- Organizar e executar os procedimentos necessários à segurança do Chefe do Executivo


Municipal;

Parágrafo único. O Gabinete do Chefe do Executivo Municipal apresenta a seguinte


estrutura interna:

- Departamento Técnico e Político

- Departamento Administrativo

- Assessoria de Pesquisa e Informação

SEÇÃO II

DA ASSESSORIA DE GOVERNO

Art. 23° A Assessoria de Governo tem por finalidade:

- Assessorar o Chefe do Executivo Municipal em suas relações com às lideranças


políticas, órgãos e entidades públicas e privadas;

- Articular-se com os Vereadores, lideranças e mesa da Câmara para apresentação,


defesa e aprovação dos projetos de iniciativa do Executivo Municipal, com a ajuda das
Secretarias setoriais e órgãos afins;

– Interagir junto aos órgãos municipais para a solução de problemas;

– Prestar contas aos cidadãos interessados;

– Desenvolver atividades de relações públicas em articulação com a Assessoria de


Comunicação;

– Desempenhar outras atividades afins

Parágrafo único. A Assessoria de Governo apresenta a seguinte estrutura interna:

I –Assessoria Administrativa

II- Assessoria de Pesquisa e Informação

SEÇÃO III

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DA ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO

Art. 25 ° A Assessoria de Comunicação do Município tem por finalidade:

- Levantar informações de interesse da Administração Municipal;

- Manter relações com a mídia tendo em vista veicular matérias de interesse do


Município;

- Produzir peças publicitárias para a mídia conforme as necessidades e interesse do


Município;

- Documentar, arquivar e divulgar obras, eventos e boletim de prestação de contas da


administração direta, indireta e fundacional, bem como preparar o material audiovisual
e gráfico de divulgação;

- Administrar o canal de TV local (canal de retransmissão) e manter relações com


agências de publicidade;

- Acompanhar, registrar, arquivar e divulgar o trabalho do Legislativo;

- Uniformizar a identidade visual da Prefeitura;

-Manter relações com fornecedores de equipamentos para


manutenção de TV, torres de retransmissão e equipamentos fotográficos;

- Propor a celebração de convênios e contratos de cooperação com órgãos de outras


esferas de Governo e não governamentais;

- Coordenar o veículo de divulgação oficial do município em coordenação com a


Procuradoria Geral do Município;

- Colaborar com o Gabinete para organização da agenda de audiências, viagens,


entrevistas e reuniões do Chefe do Executivo Municipal;

- Colaborar com o Gabinete para organização e execução dos serviços de cerimonial do


Chefe do Executivo Municipal;

- Desempenhar outras atividades afins.

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Parágrafo único. A Assessoria de Comunicação compreende a seguinte estrutura


Administrativa:

Assessoria de Publicidade;

Assessoria Administrativa;

Assessoria Técnica

SEÇÃO IV

DA PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO

Art. 24° A Procuradoria Geral do Município tem por finalidade:

- Defender e representar, em juízo ou fora dele, os direitos e interesses do Município,


inclusive dos órgãos da administração direta, indireta e fundacional, sempre que
necessário;

- Organizar, numerar e manter sob sua responsabilidade originais de leis, decretos,


portarias e outros atos normativos pertinentes ao Executivo Municipal;

- Prestar assessoramento jurídico-legal ao Chefe do Executivo Municipal e aos órgãos


municipais da administração direta, indireta e fundacional, sempre que necessário;

- Elaborar mensagens do Chefe do Executivo Municipal à Câmara, bem como


encaminhar anteprojetos de lei ao referido órgão;

- Redigir projetos de leis, justificativas de vetos, decretos, regulamentos, contratos,


convênios, pareceres sobre questões técnicas e jurídicas e outros documentos de
natureza jurídica;

- Coordenar os processos de regularização fundiária, articulando-se com o Secretário


Especial de Coordenação e Integração no que se refere ao Programa de Terras, e
representar e assessorar o Município em todo e qualquer litígio sobre questões
fundiárias;

- Assistir juridicamente ao Chefe do Executivo Municipal nas atividades relativas às


licitações, elaborando pareceres. bem como orientar às Comissões de Licitações da
Administração direta, indireta e fundacional;

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- Assistir juridicamente o Chefe do Executivo Municipal nas desapropriações, aquisições,


alienações de imóveis.

- Organizar e manter atualizado a coletânea de leis municipais, bem como a legislação


Federal e do Estado de interesse do Município, bem como de jurisprudência pertinente;

- Instaurar e participar de inquéritos administrativos e dar-lhes orientação jurídica


conveniente;

– Coordenar as atividades do PROCON municipal.

- Desempenhar outras atividades afins.

Parágrafo único. A Procuradoria Geral do Município conta com a seguinte estrutura


interna para desenvolver suas funções:

–Assessoria administrativa;

- Programa municipal de terras;

– Procon municipal.

SEÇÃO V

DA SECRETARIA ESPECIAL DE COORDENAÇÃO E INTEGRAÇÃO

Art. 26 ° São atribuições da Secretaria Especial de Coordenação e Integração:

- Prestar assistência ao Chefe do Executivo em suas relações político- administrativas


com os munícipes, servidores municipais, órgãos e entidades públicas e privadas e
associações de classe;

- Acompanhar a gestão dos serviços municipais, supervisionando e controlando planos,


programas e projetos de governo;

- Assegurar a compatibilidade e integração das políticas municipais;

- Coordenar os esforços das diferentes Secretarias em torno de objetivos comuns;

- Acompanhar e supervisionar resultados, avaliar desempenho, identificar problemas,


negociar e liderar medidas solucionadoras;

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E proibida a reprodução gratuita dessa apostila sem autorização da autora. A violação dos direitos
autorais é crime punido pelo artigo 184 do Código Penal .
22

- Promover a integração entre Secretarias, órgãos e entidades da administração


municipal e seus titulares, assegurando o seu funcionamento como equipe;

- Auxiliar o Chefe do Executivo Municipal na tomada de decisões que envolvam as


atividades desenvolvidas pelas Secretarias e órgãos afins, setores ou áreas da
administração;

- Articular-se com as Secretarias e órgãos afins, bem como com a Câmara Municipal para
apresentação, defesa e aprovação técnica dos projetos de iniciativa do executivo
municipal;

- Atender aos pedidos de informação e prestar esclarecimentos técnicos, quando


necessário, à Câmara Municipal;

- Presidir, supervisionar e liderar a atuação do comitê de planejamento e do programa


de informática;

- Promover, organizar e administrar os serviços de informática da Prefeitura;

- Promover estudos, pesquisas e base de dados para o planejamento municipal;

- Coordenar e acompanhar a elaboração e a implementação de planos estratégicos,


diretores, de governo, viários e setoriais em articulação com as Secretarias e órgãos afins
e estabelecer diretrizes para elaboração dos planos plurianuais;

- Colaborar e participar da elaboração da LDO e do orçamento anual e de seu controle e


aplicação;

- Zelar pelo cumprimento da legislação sobre responsabilidade fiscal, articulando-se,


para tanto, com os órgãos da administração direta, indireta e fundacional, quando
houver necessidade;

- Desempenhar outras atribuições afins.

Parágrafo único. Para executar as atribuições que lhe competem, a Secretaria Especial
de Coordenação e Integração conta com a seguinte estrutura interna:

– Assessoria Técnica;

– Assessoria de Informática;

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E proibida a reprodução gratuita dessa apostila sem autorização da autora. A violação dos direitos
autorais é crime punido pelo artigo 184 do Código Penal .
23

– Assessoria Administrativa.

SEÇÃO VI

DA OUVIDORIA MUNICIPAL

Art. 27 ° A Ouvidoria Municipal tem por finalidade:

– Captar e apurar abusos, omissões, injustiças, morosidade, descaso e desídia da


Administração Municipal cometidos contra cidadãos, entidades públicas e privadas
solicitando, para tanto, abertura de inquéritos administrativos;

– Receber, encaminhar e apurar reclamações, demandas e queixas da população;

– Manter registro e arquivo das reclamações recebidas;

– Enviar respostas aos reclamantes;

– Desempenhar outras atividades afins.

Parágrafo único: A Ouvidoria Municipal apresenta a seguinte estrutura administrativa:

- Assessoria de pesquisa

– Núcleo de apoio administrativo.

SEÇÃO VII

DA SECRETARIA MUNICIPAL DE FAZENDA

Art. 28° A Secretaria Municipal de Fazenda tem por finalidade:

- Promover a elaboração do Plano de Trabalho Anual da Secretaria e a avaliação dos


resultados alcançados no ano anterior;

- Propor e executar as políticas fiscal, orçamentária, contábil, financeira, e de controle


de custos de competência do município;

- Elaborar, em coordenação com os demais órgãos da Prefeitura, o plano plurianual, a


LDO, e orçamento anual, de acordo com as políticas estabelecidas pelo Governo
Municipal e as normas em vigor;

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E proibida a reprodução gratuita dessa apostila sem autorização da autora. A violação dos direitos
autorais é crime punido pelo artigo 184 do Código Penal .
24

- Promover o cadastramento, o lançamento, a arrecadação, a cobrança amigável e a


fiscalização dos tributos e demais receitas municipais;

- Administrar a Dívida Ativa do Município, bem como executar sua cobrança judicial ou
de quaisquer outras dívidas que não forem liquidadas nos prazos legais;

- Promover e acompanhar a execução das atividades de controle interno a cargo da


Prefeitura;

- Processar a despesa e manter o registro e os controles contábeis da administração


financeira, orçamentária e patrimonial do Município;

- Elaborar as demonstrações contábeis e as prestações de contas do Município;

- Fiscalizar e fazer a tomada de contas dos órgãos de administração centralizada


encarregados de movimentação de dinheiros e valores;

- Receber, pagar, guardar e movimentar os dinheiros e outros valores do Município;

- Promover, organizar e administrar os serviços de informática da Secretaria;

- Desempenhar outras atividades afins.

Parágrafo único. A Secretaria Municipal de Fazenda apresenta a seguinte estrutura


interna:

I - Assessoria de Controle Interno

II - Núcleo de Apoio Administrativo

III - Procuradoria Fiscal

- Departamento de Receitas

Divisão de Tributos Imobiliários

Divisão de Tributos Mobiliários e Receitas Diversas

Departamento de Administração Contábil e Financeira

Divisão de Contabilidade

Divisão de Tesouraria

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Divisão Orçamentária

SEÇÃO VIII

DA SECRETARIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO

Art. 29° A Secretaria Municipal de Administração tem por finalidade:

- Promover a elaboração do Plano de Trabalho Anual da Secretaria e a avaliação dos


resultados alcançados no ano anterior;

- Propor e executar a política de recursos humanos da Prefeitura;

- Programar, supervisionar e controlar as atividades de administração geral da


Prefeitura;

- Executar atividades relativas ao recrutamento, à seleção, à avaliação do mérito, ao


sistema de carreiras, aos planos de lotação e às demais atividades de natureza técnica
da administração de pessoal;

- Elaborar e implantar normas relativas às atividades de recebimento, distribuição,


controle do andamento, triagem e arquivamento dos processos e dos documentos em
geral que tramitam na Prefeitura;

- Propor, implantar e coordenar atividades de atendimento e prestação de informações


ao público em geral;

- Executar atividades relativas aos direitos e deveres, aos registros funcionais e controle
de frequência, à elaboração das folhas de pagamento e aos demais assuntos
relacionados às fichas funcionais dos servidores municipais;

- Executar atividades relativas a tombamento, registro e inventário;

– Conserva, interna e externamente, prédio, móveis, instalações, maquinas de escritório


e equipamentos leve da Prefeitura, em articulações com a Secretaria Municipal de
Obras, quando necessário;

– Prover serviços de inspeção de saúde dos servidores municipais para os fins de


admissão, licença, aposentadoria e outros fins, bem como a divulgação de técnicas e
métodos de segurança e medicina do trabalho no ambiente da prefeitura:

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26

– Realizar, em conjunto com a Coordenadoria de Treinamento e Recursos Humanos, as


atividades internas e externas relativas a treinamento e capacitação de pessoal em
coordenação com os demais órgãos da administração direta e indireta.

- Promover as atividades de limpeza, zeladoria, copa, portaria, telefonia e reprodução


de papéis e documentos da Prefeitura;

- Estudar e analisar o funcionamento e organização dos serviços da Prefeitura,


promovendo a execução de medidas para simplificação, racionalização e
aprimoramento de suas atividades, bem como identificando áreas que necessitem de
modernização administrativa;

- Controlar a utilização dos veículos leves da Prefeitura e a contratação de veículos de


terceiros;

- Desempenhar outras atividades afins

Parágrafo único. A Secretaria Municipal de Administração apresenta a seguinte


estrutura interna:

- Núcleo de Apoio Administrativo

- Departamento de Atendimento ao Cidadão

Protocolo

Centro de Atendimento ao Público

Arquivo Geral

- Departamento de Pessoal

Departamento de Material e Patrimônio

SEÇÃO IX

DA SECRETARIA MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO

Art. 30 ° A Secretaria Municipal de Desenvolvimento tem por finalidade:

- Promover a elaboração do Plano de Trabalho Anual da Secretaria e a avaliação dos


resultados alcançados no ano anterior;

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27

- Identificar e cadastrar as fontes de recursos para o desenvolvimento municipal e


elaborar projetos de captação desses recursos;

- Apoiar o Secretário Especial de Coordenação e Integração no mapeamento de


informações e na elaboração dos planos de governo, estratégicos, diretores e viários e
setoriais, em articulação com os demais órgãos da Prefeitura;

- Promover a realização de programas de fomento à indústria, ao comércio, à prestação


de serviços e a todas as demais atividades produtivas e propor políticas e estratégias
para o desenvolvimento das atividades industriais, comerciais e de serviços, nas áreas
urbanas e rurais do Município;

- Incentivar e orientar a instalação e a localização de indústrias que utilizem os insumos


disponíveis no Município, sem prejuízo ao meio ambiente;

- Promover a articulação com diversos órgãos, públicos ou privados, visando o


aproveitamento de incentivos e recursos para a economia do Município; VII - promover
a utilização e a divulgação de novas tecnologias em articulação com órgãos de pesquisa
de outras esferas de governo e não

governamentais;

- Promover estudos sobre a vocação econômica do Município;

- Promover estudos de viabilidade econômica para micro e pequenas empresas,


propondo convênios com órgãos de outras esferas de Governo e não governamentais;

- Organizar e executar planos, programas e eventos que tenham por objetivo o fomento
do turismo no Município;

- Organizar e manter cadastro relativo aos estabelecimentos (urbanos e rurais)


industriais e comerciais do Município;

- Elaborar, atualizar e promover a execução dos planos municipais de desenvolvimento,


bem como elaborar projetos, estudos e pesquisas necessárias ao desenvolvimento das
políticas estabelecidas pelo Governo Municipal; obter informações de natureza
socioeconômica a respeito do Município e manter atualizado um sistema de registros
de dados estatísticos das informações colhidas;

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E proibida a reprodução gratuita dessa apostila sem autorização da autora. A violação dos direitos
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28

- Acompanhar e controlar a execução de contratos e convênios celebrados pelo


Município;

- Implantar e monitorar o Programa de Elaboração da Agenda 21 local;

- Desempenhar outras atividades afins.

Parágrafo único. A Secretaria Municipal de Desenvolvimento apresenta a seguinte


estrutura interna:

- Núcleo de Apoio Administrativo

- Departamento de Fomento Econômico

- Departamento de Estudos e Pesquisas de Mercado e Mão-de-Obra

– Departamento de Turismo

– Assessoria de Programas Especiais

SEÇÃO X

DA SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS

Art. 31° A Secretaria Municipal de Obras tem por finalidade:

- Promover a elaboração do Plano de Trabalho Anual da Secretaria e a avaliação dos


resultados alcançados no ano anterior;

- Executar as atividades concernentes à construção, à manutenção e à conservação de


obras públicas e instalações em geral;

- Promover a construção, pavimentação e conservação de estradas vicinais, bueiros,


acostamentos, vias urbanas e logradouros, bem como das respectivas redes de
drenagem pluvial;

- Executar as atividades de saneamento básico a cargo do Município;

- Verificar, em articulação com o Secretário Especial de Coordenação e Integração, a


viabilidade técnica do projeto ou obra a ser executado, sua conveniência e utilidade para
o interesse público, indicando os prazos para o início e a conclusão de cada
empreendimento;

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autorais é crime punido pelo artigo 184 do Código Penal .
29

- Acompanhar as licitações de obras públicas;

- Elaborar projetos de obras públicas municipais e os respectivos orçamentos, bem como


a programação e o controle de sua execução;

- Acompanhar, controlar e fiscalizar as obras públicas contratadas a terceiros pela


Prefeitura;

- Executar e controlar os trabalhos topográficos para obras e serviços a cargo da


Prefeitura;

- Promover a execução dos serviços de terraplenagem;

- Coordenar as atividades desenvolvidas pelo Laboratório de Análise do

Solo;

- Promover a manutenção e atualização permanente do arquivo de projetos de prédios


públicos e obras públicas;

- Promover a manutenção e conservação do mobiliário urbano;

- Conservar, manter e administrar a frota de veículos pesados e máquinas da Prefeitura,


bem como responsabilizar-se por sua guarda, distribuição e controle de utilização de
combustível e de lubrificantes;

- Apoiar a Secretaria Municipal de Administração nas atividades relativas a conservação


de móveis e imóveis;

- Desempenhar outras atividades afins.

Parágrafo único. A Secretaria Municipal de Obras apresenta a seguinte estrutura


interna:

- Núcleo de Apoio Administrativo

- Departamento de Obras Públicas

-Divisão de Projetos e Obras

-Divisão de Orçamento e Acompanhamento de Obras Públicas

-Laboratório de Análise do Solo


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30

–Departamento de Conservação e Manutenção

-Divisão de Veículos, Maquinas e Equipamentos

-Divisão de Conservação de Vias, Logradouros e Próprios


Municipais

SEÇÃO XI

DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SERVIÇOS URBANOS E AMBIENTAIS

Art. 32. A Secretaria Municipal de Serviços Urbanos e Ambientais tem por finalidade:

- Promover a elaboração do Plano de Trabalho Anual da Secretaria e a avaliação dos


resultados alcançados no ano anterior;

- Conservar e manter parques, praças e jardins públicos e executar de planos de


arborização de vias e logradouros públicos em articulação com a Secretaria de
Agricultura e de Obras;

- Promover a organização dos serviços de varrição, capina e limpeza de vias e


logradouros públicos e de coleta e destinação final do lixo;

- Organizar e administrar os serviços municipais de mercados e feiras

livres;

- Supervisionar a administração dos matadouros municipais;

- Coordenar a execução dos serviços relativos a manutenção da iluminação pública e


retransmissão de TV;

- Administrar os cemitérios municipais e a regulamentação e fiscalização dos serviços


funerários;

- Promover os serviços de sinalização e fiscalização de trânsito, em articulação com


órgãos estaduais afins;

- Definir diretrizes e propor medidas com vistas à organizar e tornar eficiente o sistema
de transportes públicos do Município;

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31

- Regulamentar, controlar e fiscalizar os transportes públicos municipais, concedidos e


permitidos;

- Controlar a utilização das áreas destinadas ao estacionamento de veículos bem como


carga e descarga;

- Fiscalizar os serviços concedidos ou permitidos pelo Município;

- Administrar os serviços de iluminação pública, no seu âmbito de atuação, em


coordenação com os órgãos competentes do Estado;

- Coordenar atividades relativas ao licenciamento e a fiscalização do parcelamento do


solo urbano e de construções particulares, de acordo com as normas municipais em
vigor;

- Coordenar as atividades relativas a fiscalização do cumprimento das normas referentes


a meio ambiente;

- Coordenar as atividades relativas ao licenciamento para localização e funcionamento


das atividades industriais, comerciais e de serviços, de acordo com as normas
municipais, com o apoio da Secretaria Municipal de Fazenda;

- Estudar e propor diretrizes municipais, normas e padrões relativos à preservação e à


conservação de recursos naturais e paisagísticos no Município;

- Elaborar, acompanhar, avaliar e atualizar as normas urbanísticas para o Município,


especialmente os referentes ao desenho urbano, zoneamento, parcelamento, estrutura
viária, obras, edificações e posturas;

- Promover de estudos relativos a zoneamento e ao uso e ocupação do solo visando


assegurar a proteção ambiental;

- Articular-se com órgãos estaduais, regionais e federais competentes, e quando for o


caso, com outros Municípios, objetivando a solução de problemas comuns relativos à
proteção ambiental;

- Implantar e monitorar o Programa de Unificação Cartográfica;

- Desempenhar outras atividades afins.

Antonio Cleyton Nascimento da Silva -antoniocleyton.ti@gmail.com

E proibida a reprodução gratuita dessa apostila sem autorização da autora. A violação dos direitos
autorais é crime punido pelo artigo 184 do Código Penal .
32

Parágrafo único. A Secretaria Municipal de Serviços Urbanos e Ambientais apresenta a


seguinte estrutura interna:

- Núcleo de Apoio Administrativo

- Departamento de Serviços Urbanos

Divisão de Limpeza Pública

Divisão de Cemitérios e Serviços Funerários

Divisão de Áreas Verdes

- Departamento de Trânsito e Transportes

- Departamento de Controle Urbano e Ambiental

Divisão de Controle Urbano

Divisão de Controle Ambiental

SEÇÃO XII

DA SECRETARIA MUNICIPAL DE PRODUÇÃO RURAL

Art. 33° A Secretaria Municipal de Produção Rural tem por finalidade:

- Articular-se com entidades públicas e privadas para a promoção de convênios e


implantação de programas e projetos na área de agropecuária;

- Desenvolver programas de assistência técnica e difundir a tecnologia apropriada às


atividades agropecuárias;

-Desenvolver estudos, programas e projetos com vistas ao


desenvolvimento agroindustrial no Município;

- Executar programas de desenvolvimento rural, em integração com outras entidades


que atuam no setor agrícola;

- Executar programas municipais de pesquisa e fomento à produção agrícola e ao


abastecimento;

Antonio Cleyton Nascimento da Silva -antoniocleyton.ti@gmail.com

E proibida a reprodução gratuita dessa apostila sem autorização da autora. A violação dos direitos
autorais é crime punido pelo artigo 184 do Código Penal .
33

- Apoiar e acompanhar os meios mais efetivos de escoamento e comercialização da


produção rural;

- Propor e executar as políticas de abastecimento e desenvolvimento rural do Município;

- Apoiar as iniciativas populares na organização para a produção e o consumo;

- Administrar o horto municipal e a produção de mudas e sementes e apoiar os serviços


de arborização e ajardinamento a cargo do Município;

- Administrar e manter atualizado o cadastro rural;

- Incentivar e apoiar a formação de associações de produtores rurais;

- Administrar e promover estudos e pesquisas para desenvolvimento do Centro de


Treinamento e Inseminação;

- Incentivar e orientar a formação de associações, cooperativas, consórcios e outras


modalidades de organização voltadas para as atividades econômicas do Município;

XV- Desempenhar outras atividades afins.

Parágrafo único. A Secretaria Municipal de Produção Rural apresenta a seguinte


estrutura interna:

I - Núcleo de Apoio Administrativo II - Departamento de Agricultura III - Departamento


de Pecuária

IV - Departamento de Desenvolvimento Rural

Divisão de Cadastro Rural

Centro de Treinamento e Inseminação

Divisão de Abastecimento

SEÇÃO XIII

DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

Art. 34 ° A Secretaria Municipal de Saúde tem por finalidade- proceder a estudos, propor
e fazer cumprir a política de saúde do Município, em coordenação com o Conselho
Municipal de Saúde;
Antonio Cleyton Nascimento da Silva -antoniocleyton.ti@gmail.com

E proibida a reprodução gratuita dessa apostila sem autorização da autora. A violação dos direitos
autorais é crime punido pelo artigo 184 do Código Penal .
34

- Coordenar, orientar e acompanhar a elaboração e a execução do Plano Municipal de


Saúde;

- Planejar, organizar, controlar e avaliar as ações e os serviços públicos de saúde, bem


como gerir e executar os serviços de saúde do Município a cargo da Prefeitura;

- Participar do planejamento, programação e organização da rede regionalizada e


hierarquizada do Sistema Único de Saúde – SUS, no seu âmbito de atuação, em
articulação com a direção estadual do Sistema e de acordo com normas federais na área
de saúde;

- Desenvolver e executar ações de vigilância à saúde, assegurando o cumprimento da


legislação sanitária em vigor;

- Desenvolver e acompanhar programas de vacinação a cargo da Prefeitura;

- Promover e supervisionar, em articulação com os órgãos afins, a execução de cursos


de capacitação para os profissionais da área de saúde do Município;

- Promover o exame de saúde dos servidores municipais, em articulação com a


Secretaria Municipal de Administração, para efeito de admissão, licença e outros fins;

- Articular-se com a FUMEP, a FASC e a Secretaria Municipal de Assuntos Comunitários


para a execução de programas de educação em saúde e assistência à saúde do escolar;

- Administrar as unidades de saúde, sob responsabilidade do Município;

- Coordenar a execução de programas municipais de saúde, decorrentes de contratos e


convênios com órgãos estaduais e federais que desenvolvam políticas voltadas para a
saúde da população;

- Propor, no âmbito do Município, contratos e convênios com entidades prestadoras da


rede privada de saúde, bem como controlar e avaliar sua execução;

- Normatizar complementarmente as ações e os serviços públicos de saúde, no seu


âmbito de atuação;

- Verificar o cumprimento das normas do SUS;

Antonio Cleyton Nascimento da Silva -antoniocleyton.ti@gmail.com

E proibida a reprodução gratuita dessa apostila sem autorização da autora. A violação dos direitos
autorais é crime punido pelo artigo 184 do Código Penal .
35

- Executar programas de ação preventiva, de educação sanitária e de vacinação


permanente;

- Estabelecer os registros e demais instrumentos necessários à obtenção de dados e


informações para o planejamento, controle e avaliação dos programas e ações da
Secretaria;

- Controlar e garantir a atualização permanente das informações em saúde, em


articulação com órgãos estaduais e federais que atuem na área de saúde;- promover e
supervisionar a administração dos serviços relativos ao Fundo Municipal de Saúde;

- Fiscalizar o cumprimento das posturas municipais exercendo o poder de polícia


aplicado à higiene pública e ao saneamento;

- Desenvolver ações dirigidas ao controle e ao combate dos diversos tipos de zoonoses


no Município e de vetores e roedores, em colaboração com organismos federais e
estaduais;

- Desempenhar outras atividades afins.

Parágrafo único. A Secretaria Municipal de Saúde apresenta a seguinte estrutura


interna:

- Núcleo de Apoio Administrativo

- Auditoria de Saúde

- Assessoria de Avaliação das Informações de Saúde

- Departamento de Planejamento, Administração e Finanças

Divisão de Planejamento

Divisão Administrativa Financeira- Departamento de Ações em Saúde

Divisão de Saúde Bucal

Divisão de Imunização

- Departamento de Vigilância em Saúde

Divisão de Vigilância Epidemiológica

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E proibida a reprodução gratuita dessa apostila sem autorização da autora. A violação dos direitos
autorais é crime punido pelo artigo 184 do Código Penal .
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Divisão de Vigilância Sanitária

Divisão de Vigilância Ambiental

- Hospital Municipal

Direção Geral

Direção Clínica

Gerência dos Centros de Saúde

SEÇÃO XIV

DA SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSUNTOS COMUNITÁRIOS

Art. 35° A Secretaria Municipal de Assuntos Comunitários tem por finalidade:

- Promover a elaboração do Plano de Trabalho Anual da Secretaria e a avaliação dos


resultados alcançados no ano anterior;

- Promover o fortalecimento das organizações comunitárias, como forma dos direitos


do cidadão;

- Estimular e prestar apoio à organização e funcionamento de associações comunitárias;

- Propor convênios com as Associações Comunitárias, visando o atendimento de suas


necessidades;

- Desenvolver programas de trabalho em parceria com as Associações Comunitárias;

- Promover o exame da situação socioeconômica dos beneficiários, bem como


selecionar pessoas consideradas aptas a integrar os programas instituídos;

- Promover mutirões comunitários e programas de auto-ajuda e ajuda mútua em


articulação com outros órgãos municipais;

- Propor eventos comunitários, como concursos, torneios esportivos, que estimulem e


fortaleçam as comunidades em articulação com os órgãos da administração municipal;

- Identificar e propor às demais Secretarias programas de capacitação de mão-de-obra


e sua integração ao mercado de trabalho local visando o desenvolvimento comunitário;

Antonio Cleyton Nascimento da Silva -antoniocleyton.ti@gmail.com

E proibida a reprodução gratuita dessa apostila sem autorização da autora. A violação dos direitos
autorais é crime punido pelo artigo 184 do Código Penal .
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- Elaborar projetos e programas visando a valorização da ação comunitária, em


articulação com outros órgãos governamentais ou não governamentais;

- Promover a defesa do cidadão, enquanto consumidor, em articulação com a


Procuradoria Geral do Município;

- Desempenhar outras atividades afins.

Parágrafo único. A Secretaria Municipal de Assuntos Comunitários apresenta a seguinte


estrutura interna:

- Departamento de Esportes e Lazer e Cultura

- Departamento de Desenvolvimento Comunitário

–Núcleo de Apoio Administrativo

SEÇÃO XV

DA COORDENADORIA DE TREINAMENTOS E RECURSOS HUMANOS

Art. 36° A Coordenadoria de Treinamentos e Recursos Humanos tem por finalidade:

– Planejar e executar atividades internas e externa, relativas a treinamento e


capacitação de pessoal, em coordenação com demais órgãos da administração direta e
indireta;

– Criar e implantar programas para capacitação e desenvolvimento profissional dos


servidores municipais;

– Promover, a readaptação e a reabilitação profissional de servidores, quando


necessário;

– Promover, sob a coordenação da Secretaria Municipal de Administração, a realização


de concurso público para provimento de cargos do quadro de servidores efetivos do
Município;

– Auxiliar em conjunto com a Secretaria de Administração, na realização da avaliação de


desempenho para fins de estágios probatórios;

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E proibida a reprodução gratuita dessa apostila sem autorização da autora. A violação dos direitos
autorais é crime punido pelo artigo 184 do Código Penal .
38

– Participar como membro de todas as sindicâncias e inquéritos administrativos


instaurados para apurar responsabilidade de servidores;

– Desempenhar outras atividades afins.

Parágrafo Único – A Coordenadoria de Treinamento e Recursos Humanos apresenta a


seguinte estrutura:

– Núcleo de Apoio Administrativo

– Departamento de Recursos Humanos

– Centro de Treinamento e Capacitação

SEÇÃO XVI

DA COORDENAÇÃO DE LICITAÇÕES E CONTRATOS

Art. 37° A Coordenadoria de Licitações e Contratos tem por finalidade:

I– Coordenar os trabalhos para a realização de licitações para a compra de materiais,


contratação de obras e serviços necessários a realização das atividades da
Administração Pública Municipal;

II- Executar as atividades relativas á padronização, aquisição, guarda, distribuição e


controle dos materiais utilizados pela Administração Municipal;

III - Expedir atos visando normatizar a aquisição de bens e serviços pela Administração
Pública do Município realizar e manter atualizado o cadastro de fornecedores da
Prefeitura Municipal

– Promover os atos visando dar ampla publicidade aos processos de licitações realizados
pela Administração;

– Auxiliar a comissão na elaboração das minutas de editais de licitação, bem como dos
contratos, submetendo as a apreciação jurídica, nos termos do parágrafo único do artigo
38, da Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1.993

– Promover, em conjunto com a Comissão de Licitações, quando necessário, as


diligências destinadas a esclarecer ou complementar a instrução de processos licitatório
em andamento;
Antonio Cleyton Nascimento da Silva -antoniocleyton.ti@gmail.com

E proibida a reprodução gratuita dessa apostila sem autorização da autora. A violação dos direitos
autorais é crime punido pelo artigo 184 do Código Penal .
39

– Desempenhar outras atividades afins.

Parágrafo Único – A Coordenadoria de Licitações e Contratos possui a seguinte


estrutura:

– Departamento de Licitações e Contratos;

– Núcleo de Apoio Administrativo.

CAPÍTULO V

DOS PRINCÍPIOS GERAIS DE DELEGAÇÃO E EXERCÍCIO DE AUTORIDADE

Art. 38° O Chefe do Executivo Municipal, o Secretário Especial de Coordenação e


Integração, os Secretários e dirigentes de órgãos de igual nível hierárquico, salvo
hipóteses expressamente contempladas em lei, deverão permanecer livres de funções
meramente executórias e da prática de atos relativos à rotina administrativa ou que
indiquem uma simples aplicação de normas estabelecidas.

Parágrafo único. O encaminhamento de processos e outros expedientes às autoridades


mencionadas neste artigo, ou a avocação de qualquer caso por essas autoridades,
apenas se dará, quando:

- O assunto se relacione com ato praticado pessoalmente pelas citadas autoridades;

- Se enquadre simultaneamente na competência de vários órgãos subordinados


diretamente aos Secretários e dirigentes de órgãos de mesmo nível hierárquico ou não
se enquadre precisamente na de nenhum deles;

- Incida ao mesmo tempo no campo das relações da Prefeitura com a Câmara ou com
outras esferas de Governo;

- For para reexame de atos manifestamente ilegais ou contrários ao interesse público;

- A decisão importar em precedente que modifique prática vigente no Município.

Art. 39° Ainda com o objetivo de reservar às autoridades superiores as funções de


planejamento, organização, coordenação, controle e supervisão, e de acelerar a
tramitação administrativa, serão observados, no estabelecimento de rotinas de trabalho
e de exigências processuais, entre outros princípios racionalizadores, os seguintes:

Antonio Cleyton Nascimento da Silva -antoniocleyton.ti@gmail.com

E proibida a reprodução gratuita dessa apostila sem autorização da autora. A violação dos direitos
autorais é crime punido pelo artigo 184 do Código Penal .
40

- Todo assunto será decidido no nível hierárquico mais baixo possível; para isso:

as chefias imediatas que se situam na base da organização devem receber a maior soma
de poderes decisórios, principalmente em relação a assuntos rotineiros;

a autoridade competente para proferir a decisão ou ordenar a ação deve ser a que se
encontre no ponto mais próximo àquele em que a informação se complete ou em que
todos os meios e formalidades requeridos por uma operação se concluam;

- A autoridade competente não poderá escusar-se de decidir, protelando por qualquer


forma o seu funcionamento ou encaminhando o caso à consideração superior ou de
outra autoridade;

- Os contatos entre os órgãos da Administração Municipal, para fins de instrução de


processo, far-se-ão diretamente de órgão para órgão.

CAPÍTULO VI

DA IMPLANTAÇÃO DA NOVA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA

Art. 40° A estrutura administrativa estabelecida nesta Lei entrará em funcionamento


gradativamente, à medida que os órgãos que a compõem forem sendo implantados,
segundo as conveniências da Administração e as disponibilidades de recursos.

Parágrafo único. A implantação dos órgãos constantes da presente Lei, far-se-á através
da efetivação das seguintes medidas:

- Elaboração e aprovação do Regimento Interno da Prefeitura;

- Provimento das respectivas direções e chefias;

- Dotação dos recursos humanos e materiais indispensáveis ao seu funcionamento.

Art. 41° Quando for baixado o Regimento Interno da Prefeitura previsto nesta Lei e
providas as respectivas direções e chefias, os órgãos da atual estrutura administrativa,
cujas funções correspondem às dos órgãos implantados, ficarão automaticamente
extintos.

CAPÍTULO VII

DO REGIMENTO INTERNO
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autorais é crime punido pelo artigo 184 do Código Penal .
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Art. 42 ° O Regimento Interno da Prefeitura será baixado por decreto do Chefe do


Executivo Municipal no prazo de 120 (cento e vinte) dias, a contar da vigência desta Lei.

Parágrafo único. O Regimento Interno explicitará:

- As atribuições gerais dos diferentes órgãos e unidades administrativas da Prefeitura;

- As atribuições específicas e comuns dos servidores investidos nas funções de direção,


chefia e assessoramento;

- As normas de trabalho que, por sua natureza, não devem constituir normas em
separado;

- Outras disposições julgadas necessárias.

Art. 43° Através do Regimento Interno o Chefe do Executivo Municipal poderá delegar
competência às diversas direções e chefias para proferir despachos decisórios, podendo
a qualquer momento, avocar a si, segundo seu único critério, a competência delegada.

Parágrafo único. São indelegáveis as competências decisórias do Chefe do Executivo


Municipal, nos casos previstos na Lei Orgânica do Município de Parauapebas.

CAPÍTULO VIII

DOS CARGOS E FUNÇÕES DE DIREÇÃO, CHEFIA E ASSESSORAMENTO

Art. 44° Para os efeitos desta Lei, o Secretário Especial de Coordenação e Integração, o
Chefe de Gabinete do Prefeito, o Assessor de Governo, o Procurador Geral, o Assessor
de Comunicação, o Chefe de Gabinete do Secretário Especial de Coordenação e
Integração e os Secretários Municipais são considerados Agentes Políticos Municipais,
nomeados pelo Chefe do Executivo Municipal e por ela exonerados quando assim julgar
conveniente.

Art. 45° Os subsídios do Secretário Especial de Coordenação e Integração, do Chefe de


Gabinete do Prefeito, do Assessor de Governo, do Procurador Geral, do Assessor de
Comunicação, do Chefe do Gabinete do Secretário Especial de Coordenação e

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Integração e dos Secretários serão fixados por lei de iniciativa da Câmara Municipal,
assegurada revisão geral anual, na mesma data e sem distinção de índices
remuneratórios dos demais servidores do quadro permanente da Prefeitura.

Art. 46° Ficam criados os cargos de provimento em comissão, ordenados por símbolos
e níveis de vencimentos, constantes do Anexo I desta Lei.

Art. 47° O Chefe do Executivo Municipal ao prover os cargos de provimento em comissão


deverá fazê-lo de forma a assegurar que pelo menos3% (três por cento) de suas vagas
sejam ocupadas por servidores efetivos do quadro permanente da Prefeitura.

Art. 48° O servidor efetivo da Prefeitura ocupante de cargo de provimento em comissão


receberá, a título de gratificação, a diferença entre o vencimento do seu cargo de
natureza permanente e o vencimento do cargo comissionado.

§ 1°. A gratificação a que se refere este artigo para efeito algum será incorporada ao
vencimento base do servidor, que somente a perceberá enquanto estiver no exercício
do cargo em comissão.

§ 2°. Regressando ao seu cargo de origem, o servidor voltará a perceber o vencimento


base correspondente ao mesmo.

Art. 49° Ao servidor efetivo que recuse vincular-se ao estabelecido no artigo anterior,
será oferecida a opção de escolha pelo vencimento de seu cargo de origem ou pelo
vencimento do cargo em comissão correspondente.

Art. 50° Poderão ser criadas por meio de decreto, funções gratificadas visando atender
a encargos de chefia previsto no Regimento Interno da Prefeitura, pra os quais não se
tenha para os quais não se tenha criado cargos em comissão correspondente.

§ 1°. A criação de função gratificada dependerá de dotação orçamentária para atender


às despesas dela decorrentes.

§ 2°. As funções gratificadas não constituem situação permanente e sim vantagem


transitória pelo efetivo exercício de chefia.

§ 3°. Somente serão designados para o exercício de função gratificada servidores


efetivos do quadro permanente da Prefeitura.

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Art. 51° O servidor municipal ocupante de uma função gratificada, ao deixar de exercê-
la voltará a receber somente a remuneração correspondente ao seu cargo efetivo, sem
direito a incorporação de qualquer vantagem financeira acessória.

Art. 52 ° As nomeações de Agentes Políticos e dos ocupantes dos cargos em comissão,


são de livre nomeação e exoneração do Chefe do Executivo Municipal.

CAPITULO IX

DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 53° Os cargos de provimento em comissão relacionados à área de educação e de


assistência social do Município terão seus quantitativos, símbolos e níveis de
vencimentos estabelecidos no Plano de Carreira e Remuneração do Magistério e no
Plano de Cargos e Carreiras da Fundação de Ação Social e Cultural de Parauapebas -
FASC, respectivamente, sendo os mesmos de livre nomeação e exoneração do Chefe do
Poder Executivo

Art. 54 ° O Departamento de Pessoal da Prefeitura procederá, no prazo máximo de 120


(cento e vinte) dias, contados da vigência desta Lei, as modificações que se façam
necessárias no Quadro de Pessoal, em decorrência da aplicação deste ato legal.

Art. 55° Fica o Chefe do Executivo Municipal autorizada a proceder no orçamento da


Prefeitura aos ajustamentos que se fizerem necessários em decorrência desta Lei,
respeitados os elementos de despesa e as funções de governo.

Art. 56° O Chefe do Executivo complementará, na medida das necessidades e segundo


os recursos existentes, a estrutura administrativa, criando, remanejando,
transformando e/ou extinguindo, mediante decreto, as unidades e respectivas funções
de direção, chefia e/ou assessoramento.

Art. 57° Fica o Chefe do Executivo Municipal autorizado a abrir o credito especial
necessário para atender as despesas decorrentes da implantação da presente lei.

Art. 58° Revogadas as disposições em contrário, exceto disposto no artigo 2º, da Lei
3.694, de 31 de março de 1.999.

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Art. 59° Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, retroagindo seus efeitos a 1º
de junho de 2001.

Parauapebas, 29 de junho de 2001.

ANA ISABEL MESQUITA SALMEN


Prefeita Municipal

HORA DA QUESTÃO
(FADESP,2020) Um dos instrumentos legais de uso obrigatório por gestores de
instituições públicas é a Lei de Diretrizes Orçamentárias, cuja finalidade principal é

(A) indicar as prioridades para os financiamentos concedidos pelos bancos


privados.

(B) regulamentar as transferências de pessoal entre entes públicos.

(C) estabelecer as metas e prioridades para o ano seguinte.

(D) fixar o limite de recursos humanos que o governo poderá dispensar.

Gabarito: Letra C, a Lei de Diretrizes Orçamentárias que estabelecer as metas e


prioridades para o ano seguinte.

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PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Princípios expressos

A Administração Pública está subordinada aos princípios de Direito


Administrativo e, em especial, aos princípios básicos instituídos no artigo 37, caput, da
Constituição da República, a saber: legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência.

“Art. 37. A administração pública direta e


indireta de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
obedecerá aos princípios de Legalidade,
Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e
Eficiência e, também, ao seguinte: (..)”
Constituição da República 1988.

Os princípios devem ser observados pela administração direta e indireta, em


todos os Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) e em todas as esferas de governo
(federal, estadual, municipal e distrital).

1. Legalidade - o cumprimento da lei

Significa que a administração pública está sujeita aos princípios legais, ou seja,
as leis ou normas administrativas contidas na Constituição. Neste caso, só é possível
fazer o que a lei autoriza.

Quando a administração pública afasta-se ou desvia-se da legalidade, ela é


exposta à responsabilidade civil e criminal, conforme o caso. Desta forma, a lei acaba
distribuindo responsabilidades aos gestores.

Trazendo essa lógica para o cotidiano, um administrador público em


um processo de licitação, por exemplo, deverá proceder de maneira já estabelecida e
em hipótese nenhuma de forma diferente.
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2. Impessoalidade- o tratamento igualitário


Aborda tanto a atuação impessoal, que objetiva a satisfação do interesse
coletivo, quanto a própria administração pública. Este princípio impõe ao gestor público
que só pratique o ato para o seu objetivo legal, vedando qualquer prática de ato
administrativo sem interesse público ou vantagem para a gestão.

Podemos citar como exemplo de violação do princípio da impessoalidade, a


exaltação do trabalho de um secretário de obras na inauguração de uma obra.

3. Moralidade - seguindo os princípios éticos estabelecidos por lei

Trata de obedecer não somente a lei jurídica, mas também a lei ética da própria
instituição, ou seja, o administrador público precisa seguir alguns padrões éticos.
Portanto, a moralidade administrativa junto à sua legalidade e adequação aos demais
princípios, possuem pressupostos que, quando não seguidos, tornam a atividade pública
ilegítima.

Sendo assim, o gestor público que agir de forma contrária descumprirá a


moralidade como também o princípio de legalidade. Na política, um exemplo prático
disto é a nomeação de parentes em cargos comissionados.

4. Publicidade- a prestação de contas à população

Diz respeito à divulgação oficial do ato para conhecimento público. O princípio


da publicidade é um requisito da eficácia e da moralidade. Sendo assim, todo ato
administrativo deverá ser publicado, com exceção dos que possuem sigilo nos casos de
segurança nacional, investigações policiais ou de interesse superior da Administração,
conforme previstos na lei.

Um tipo de informação que não pode ser divulgada é dados pessoais de


servidores, por exemplo.

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5. Eficiência - a boa gestão dos recursos e serviços públicos

Este princípio exige que a atividade administrativa seja exercida de maneira


perfeita, com rendimento funcional. A eficiência exige resultados positivos para o
serviço público e um atendimento satisfatório, em tempo razoável.

Princípios implícitos ou reconhecidos

Os princípios abordados a seguir são considerados implícitos ou reconhecidos


quando se tem como parâmetro a Constituição Federal, podendo constar
expressamente de normas infraconstitucionais. Assim, esses são os princípios
“implícitos” na Constituição, mas podem ser “expressos” na legislação.

Princípio da Segurança Jurídica

A atuação da Administração não deve gerar instabilidade desnecessária. Assim,


a segurança jurídica impõe o respeito à boa-fé e à confiança dos administrados. O Poder
Público não pode, sem causa legal, invalidar ou revogar atos administrativos,
desfazendo relações ou situações. A lei não pode retroagir para não gerar insegurança
nas relações já consolidadas, bem como não violar as expectativas legítimas das pessoas.
Não bastasse isso, embora os órgãos públicos possam modificar seu padrão de decisão,
eles não podem utilizar novas interpretações da lei para modificar casos já julgados.

Princípio da Razoabilidade

Protege atos discricionários, abusivos ou incoerentes. Os administradores devem


manter um equilíbrio para que estes cumpram sua função e finalidade. Alguns autores
tratam este princípio separadamente do Princípio de Proporcionalidade, mas a autora
Di Pietro (2018, p. 148) possui entendimento divergente, uma vez que entende ter
pontos similares posto que as ações da Administração também impõem
proporcionalidade, um está ligado ao outro.

Princípio da Supremacia do Interesse público

Presente tanto na concepção da lei quanto em sua execução, uma vez que o
interesse coletivo deve sempre prevalecer, até mesmo em detrimento do interesse
individual, afim de que salvaguardar o bem estar social.

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Princípio da Motivação

Toda decisão tomada pela Administração Pública deve ser fundamentada, seja
ela em atos vinculados ou discricionários, contendo informações claras e precisas.
Destaca-se ainda que esta motivação é condição obrigatória ao administrador.

Princípio da Autotutela

Protege que a própria Administração Pública pode por conveniência ou


oportunidade, extinguir seus atos, ou invalidá-los por ilegalidade, sem depender do
poder do judiciário, o que vale dizer que ela possui o controle. Evidentemente, ligado ao
Princípio da Legalidade. Também resguarda este instituto de que em risco o seu
patrimônio pode-se haver medidas administrativas para cuidá-los, posto que precede
de sua obrigação este zelo.

Princípio da Continuidade do serviço público

Tem como premissa de que o poder público deve sempre manter seu
funcionamento. Abarcado por este princípio está à proibição de greve dos servidores
públicos e no dever do contratado em continuar a obra mesmo que não haja
contraprestação da administração.

HORA DA QUESTÃO

(FADESP,2020) O artigo 37 da Constituição Federal e a Emenda Constitucional 19/1998


elencam cinco princípios da Administração Pública. A divulgação de obras realizadas
por determinado órgão da administração direta municipal, associando-a diretamente
com o agente público responsável por seu desenvolvimento, fere o seguinte princípio
da administração pública:

(A) impessoalidade. (C) publicidade.

(B) moralidade. (D) exequibilidade.

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Gabarito: Letra A, o princípio da impessoalidade vedar qualquer prática de ato


administrativo associada diretamente com o agente público responsável.

ORGANIZAÇÃO DE AGENDA

A agenda representa o trabalho do escritório, é a organização evidenciada em


páginas. É responsável por lembrar eventos, providências, pagamentos e tudo mais que
o funcionário não daria conta de lembrar se não houvesse o registro.

Alguns objetos como canetas, blocos de anotações, furadores, grampeadores,


carimbos, clips e tesouras são muito úteis e devem estar sempre acessíveis na rotina
diária do escritório. São pequenos no tamanho, mas tornam-se importantes,
principalmente, em tarefas simples e que requerem rapidez.

HORA DA QUESTÃO

(FADESP,2016) Uma das funções que tornam o uso da agenda imprescindível para
qualquer profissional é

(A) a customização, que permite o uso de adesivos coloridos bem-humorados.

(B) a possibilidade de registrar os compromissos que devem ocorrer.

(C) o planejamento dos períodos em que ocorrerão os chamados feriadões.

(D) a produção de várias anotações nas páginas a respeito do dia, como um diário.

Gabarito: Letra B, a agenda tem como objetivo principal o registro de compromissos


que deverão ocorrer.

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50

Ética profissional e sigilo profissional

A palavra Ética é derivada do grego e apresenta uma transliteração de duas


grafias distintas, êthos que significa “hábito”, “costumes” e ethos que significa
“morada”, “abrigo protetor”. Dessa raiz semântica, podemos definir ética como uma
estrutura global, que representa a casa, feita de paredes, vigas e alicerces que
representam os costumes.

Assim, se esses costumes se perderem, a estrutura enfraquece e a casa é


destruída. Em uma visão mais abrangente e contemporânea, podemos definir ética
como um conjunto de valores e princípios que orientam o comportamento de um
indivíduo dentro da sociedade. A ética está relacionada ao caráter, uma conduta
genuinamente humana e enraizada, que vêm de dentro para fora.

Desta forma, a ética profissional é de interesse e importância da empresa e


também do profissional que busca o desenvolvimento de sua carreira. Além da
experiência e autonomia em sua área de atuação, o profissional que apresenta uma
conduta ética conquista mais respeito, credibilidade, confiança e reconhecimento de
seus superiores e de seus colegas de trabalho.

A conduta ética também contribui para o andamento dos processos internos,


aumento de produtividade, realização de metas e a melhora dos relacionamentos
interpessoais e do clima organizacional. Quando profissionais e empresa prezam por
valores e princípios éticos como gentileza, temperança, amizade e paciência, existem
bons relacionamentos, mais autonomia, satisfação, proatividade e inovação.

Para isso, é conveniente que a empresa tenha um código de conduta ética, para
orientar o comportamento de seus colaboradores de acordo com as normas e postura
da organização. O código de ética empresarial facilita a adaptação do colaborar e serve
como um manual para boa convivência

Qual a diferença de ética e moral?

Embora ética e moral sejam usados, muitas vezes, de maneira similar, ambas
possuem significados distintos. A moral é regida por leis, regras, padrões e normas que

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são adquiridos por meio da educação, do âmbito social, familiar e cultural, ou seja, mas
algo que vem de fora para dentro.

Para o filósofo alemão Hegel, a moral apresenta duas vertentes, a moral


subjetiva associada ao cumprimento de dever por vontade e a moral objetiva que é a
obediência de leis e normas impostas pelo meio. No entanto, ética e moral caminham
juntas, uma vez que a moral se submete a um valor ético.

Desta forma, uma ética individual, quando enraizada na sociedade, passa a ser
um valor social que é instituído como uma lei moral. Consequência de um
comportamento antiético afronta os valores, caráter e o princípio de uma pessoa,
enquanto a quebra de um valor moral é punida e justificada de acordo com a lei que
rege o meio.

Características fundamentais de uma conduta ética

Alguns conceitos são fundamentais para constituir o comportamento ético. São


eles: Altruísmo: a preocupação com os interesses do outro de uma forma espontânea e
positivista.

Moralidade: conjunto de valores que conduzem o comportamento, as escolhas,


decisões e ações. Virtude: essa característica pode ser definida como a “excelência
humana” ou aquilo que nos faz plenos e autênticos. Solidariedade: princípios que se
aplicados às relações sociais e que orientam a vivência e convívio em harmonia do
indivíduo com os demais.

Consciência: capacidade ou percepção em distinguir o que é certo ou errado de


acordo com as virtudes ou moralidade. Responsabilidade ética: consenso entre
responsabilidade (assumir consequências dos atos praticados) pessoal e coletiva.

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HORA DA QUESTÃO

(FADESP,2015) Quanto à ética profissional, é correto afirmar que

(A) ela é um dos conjuntos de normas intelectuais pelas quais um indivíduo deve
orientar seu comportamento profissional, pois embora não valha para todas as
profissões, a ética serve para melhor desenvolvimento do patrimônio pessoal.

(B) todos os códigos de ética profissional trazem em seu texto a maioria dos seguintes
princípios: honestidade no trabalho, lealdade na instituição, baixo nível de rendimento,
obediência absoluta ao chefe, busca de vantagens financeiras e observação das normas
administrativas vigentes.

(C) o Código de Ética é um instrumento criado para justificar equívocos e desvios no


desempenho de servidores dos órgãos, em suas ações, e na interação com o público;
por isso, é importante que a instituição possua um código de ética bem complexo e
longo para facilitar seu cumprimento.

(D) além das organizações, a maioria das profissões possui seu próprio Código de Ética,
principalmente no setor público, onde estão envolvidas questões éticas como
honestidade, idoneidade e lisura.

Gabarito: letra D, além das organizações publicas as profissões possuem seu próprio
código de ética que deve ser seguidos pelo profissional nos exercícios de suas funções.

ROTINAS ADMINISTRATIVAS E DE ESCRITÓRIOS: UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS

Rotina administrativa é formada por vários processos que acontecem de forma


sistemática e que requerem conhecimento técnico e domínio de tecnologias. Sendo que
processo é todo conjunto de procedimentos com entradas, processamento e resultados.

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Nas rotinas administrativas ocorre que um conjunto de profissionais executa


atividades para se obter resultados, essas atividades devem estar em conformidade com
o nível de competência dos profissionais, nível de autoridade e responsabilidades.

Técnicas nas rotinas administrativas

As funções básicas de uma empresa são a função comercial, a função técnica,


financeira e de contabilidade. Algumas técnicas administrativas são a construção de
organogramas, que identifique os departamentos da empresa e os níveis de hierarquia.
Outros documentos referentes às técnicas administrativas são o manual de rotina e
regulamento interno. Nos manuais de rotina estão descritos quais as normas
necessárias para execução de atividades específicas. Já o regulamento ou regimento
interno é um documento com um conjunto de diretrizes que definem a estrutura
organizacional e as políticas da empresa. Outros documentos que auxiliam as atividades
administrativas são os relatórios que devem expor fatos e ocorrências para
esclarecimento, dúvidas ou informação de problemas e outros documentos propostos
para informações do interesse de um quadro de colaboradores são documentos como
a CI (circular interna) e o ofício.

Qualidade nas rotinas administrativas

Como vimos a atividade administrativa são compostos de vários processos,


processos primários, processos de apoio e processos finalísticos que são os processos
que definem a atividade fim da empresa. Os processos, portanto, são fundamentais para
que as empresas atinjam seus objetivos e tenham sucesso. Para que tenha um
funcionamento eficiente, a empresa deve estruturar e organizar seus processos e
sempre que necessário trabalhar a melhoria de processos.

A qualidade nos processos administrativos requer métodos, técnicas, normas e


até inovações. Os métodos são utilizados para que as ações nos processos sejam
realizadas e atinjam os objetivos propostos. Já os objetivos nos processos deve ser
sempre o valor agregado e por isso, exige-se qualidade total em todos os processos, para
isso faz-se necessário a implantação de metodologias e ferramentas da qualidade para

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que as organizações atinjam objetivos, conquiste o cliente e se torne competitiva


mesmo em longo prazo.

Entre as ferramentas da qualidade aplicada aos processos está a ferramenta 5´s.


O 5´s surgiram de uma filosofia japonesa e se solidificou no meio empresarial como
ferramenta da qualidade aplicada aos processos e útil para estruturar, desenhar e evitar
desperdícios com maior economia de recursos e tempo.

O ideal é que toda a equipe esteja integrada em um trabalho de organização,


arrumação, utilização, limpeza, padronização e disciplina.

-Organização: organizar poupa tempo e faz com que as atividades sejam


desenvolvidas sem atrapalho. Organizar materiais pela frequência de uso elimina
retrabalhos e tempo gasto com a distribuição de materiais para as atividades frequentes
e segurança contra acidentes ou perda de materiais.

-Identificar: o trabalho de identificar materiais por categorias poupa o tempo de


procurar o material e acabar perdendo o tempo.

-Utilização: o senso de utilização é


também ligado á organização e realiza-se
o trabalho de separar o material de uso
eventual e material necessário ás
atividades menos constantes, evitando
que fiquem espalhados pelo chão material
sem uso imediato.

-Limpeza: a limpeza é útil para


manter o ambiente com uma aparência
limpa, organizada e com maior segurança. Criar meios para manter o ambiente limpo,
organizado e sempre arrumado é também uma medida para que os colaboradores
poupem tempo e trabalho de organizarem e limparem tudo de novo, quando deveriam
estar concentrados em outras tarefas.

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-Padronizar: padronizar é uma solução para manter uma rotina de organização,


de limpeza e de eliminação de desperdícios, sendo que a padronização pode auxiliar o
trabalho e orientar a equipe para a realização das atividades.

Noções de Funções administrativas: planejamento, organização, direção e


controle.

Direção

Podemos dividir essa função em duas subfunções:

Comandar

É a função administrativa que consiste basicamente em: Decidir a respeito de


“que” (como, onde, quando, com que, com quem) fazer, tendo em vista determinados
objetivos a serem conseguidos. Determinar as pessoas, as tarefas que tem que executar.
É fundamental para quem comanda desfrutar de certo poder:

•Poder de decisão.

•Poder de determinação de tarefas a outras pessoas.

•Poder de delegar – a possibilidade de conferir á outra parte do próprio poder.

•Poder de propor sanções àqueles que cumpriram ou não às determinações


feitas.

Coordenar

É a função administrativa que visa ligar, unir, harmonizar todos os atos e todos
os esforços coletivos através da qual se estabelece um conjunto de medidas, que tem
por objetivo harmonizar recursos e processos.

Dois tipos de Coordenação:

•Vertical/Hierárquico: É aquela que se faz com as pessoas sempre dentro de uma


rigorosa observância das linhas de comando (ou escalões hierárquicos estabelecidos).

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•Horizontal: É aquela que se estabelece entre as outras pessoas sem observância


dos níveis hierárquicos dessas mesmas pessoas. Essa coordenação possibilita a
comunicação entre as pessoas de vários departamentos e de diferentes níveis
hierárquicos. R

Risco Básico: Desmoralização ou destruição das linhas de comando ou


hierarquia. CONTROLAR Esta função se aplica tanto a coisas quanto a pessoas. Para que
a função de controle possa efetivamente se processar e aumentar a eficiência do
trabalho, é fundamental que o estabelecido ou determinado esteja perfeito, claramente
explicado. “O que perturba o bom entendimento não são regras do jogo muito
exigentes, mas sim regras esclarecidas após o jogo iniciado.” É a função administrativa
através da qual se verifica se o que foi estabelecido ou determinado foi cumprido (sem
entrar especificamente nos méritos e se deu ou não bons resultados). Um sistema de
controle deve ter:

• um objetivo, um padrão, uma linha de atuação, uma norma, uma regra


“decisorial”, um critério, uma unidade de medida;

• um meio de medir a atividade desenvolvida;

• um procedimento para comparar tal atividade com o critério fixado;

• algum mecanismo que corrija a atividade como critério fixado.

O processo de controle é realizado em quatro fases a saber

a) Estabelecimento de padrões ou critérios;

b) Observação do desempenho;

c) Comparação do desempenho com o padrão estabelecido; Ação para corrigir


o desvio entre o desempenho atual e o desempenho esperado.

Equipamentos de escritório

Os equipamentos de escritório, normalmente, se destinam a espaços reservados


à sua finalidade, o que faz parte do processo de sua conservação. Atualmente, o material
mais existente nos escritórios é, na maioria, o material tecnológico. Assim sendo, com o
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incremento desse tipo de equipamento, aumenta-se também a necessidade do cuidado


no uso e na conservação.

São equipamentos comuns como: telefone, aparelho de fax, máquina do xerox,


calculadora, agenda, pen drive, computador, impressora e etc. Seja qual for a dimensão
do negócio ou empresa, um escritório tem de levar em conta o material essencial ou, no
mínimo, o mais importante, que é o conforto e a condições para a pessoa que lá vai
trabalhar.

Os principais materiais existentes num escritório

• Computadores: são utilizados para finalidades diversas, sendo estas, por


exemplo, contabilidade, envio de e-mails, apresentações e outras. Atualmente,
tamanhos e modelos são vários, o que deverá ser dimensionado de acordo com o
propósito do escritório.

• Impressoras e máquinas de retalhar de papel (fragmentadoras): impressoras


são completamente vitais para a impressão de documentos importantes, e uma
máquina retalhamento é um equipamento de destruição de informações classificadas

. • Calculadoras: serve para fazer cálculos mais rápidos.

• Máquina de fax: serve para o envio mais rápido e mais fácil de um documento
importante. A realidade da digitalização, vale lembrar, ainda não se faz presente em boa
parte dos escritórios

. • Gavetas e mesas: para guardar documentos e relatórios e, desse modo,


auxiliar na organização do escritório. Devem também ser dimensionadas de acordo com
propósito do escritório, sem, portanto, perturbar seu bom funcionamento.

• Cadeiras: devem ser confortáveis e resistentes, o que irá assegurar um


confortável cenário de trabalho e contribuirá para melhor produtividade

. • Telefones: importante para a comunicação dentro e fora do escritório.

• Material de escrita e papel: o papel físico ainda é uma formalidade presente


nos escritórios.

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Telefone

Essencial, é um dos aliados mais importantes da comunicação entre o


profissional do secretariado e seus contatos para coleta e envio de informações. Ele
deve ficar sobre a mesa, ao alcance fácil. E, no caso de ser uma central PABX, o
profissional deve ter acesso à lista com os ramais dos outros setores para transmitir e
atender várias ligações. O profissional deve, portanto, se informar primeiramente sobre
o funcionamento adequado do aparelho para, assim, evitar sua má ou subutilização.

Fotocopiadoras ou xerox

Servem para fazer cópias de documentos. É importante que o funcionário


domine seu funcionamento, sabendo, por exemplo, como substituir tintas ou tonners e
recarregar as folhas de papel. Alguns modelos de fotocopiadoras possuem portas USB e
trabalham em rede, funcionando também como impressora. Deverá estar em local
propício, prático e de livre acesso, para que não atrapalhe a rotina.

Equipamentos para eventos

Além de conhecer os equipamentos usados em sua rotina diária, o funcionário


precisa dominar o funcionamento de alguns equipamentos usados em eventos como
congressos, reuniões, apresentações e etc. Tais equipamentos tornam as apresentações
e reuniões mais objetivas, atrativas e organizadas. Veja a seguir alguns equipamentos
usados nestes eventos:

Flip chart

O flip chart (ou cavalete) é utilizado em apresentações menores. Corresponde a


um grande bloco de papel, colocado em frente ao público, onde o apresentador, com
um pincel atômico, expõe suas ideias.

Notebook

Trata-se de um computador portátil e recarregável por bateria. Sendo assim, é


mais leve e compacto. Pode ser transportado e utilizado em diferentes lugares com

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facilidade. Geralmente, contém tela de LCD (cristal líquido), acoplando teclado, mouse
(touchpad), unidade de disco rígido, portas para conectividade USB e de rede, saída para
VGA, HDMI, portabilidade para fax/modem e gravadores de CD/DVD. Em várias
atividades, é utilizado como substituto do computador convencional.

Retroprojetor

É, com certeza, o recurso mais moderno para se utilizar em apresentações.


Geralmente, trabalha em conjunto com o notebook ou computador, refletindo em uma
tela o projeto criado pelo usuário. Essa apresentação pode conter vídeos, imagens, sons,
textos e tudo o mais que seja necessário demonstrar no evento.

ATENDIMENTO E COMUNICAÇÃO COM O PÚBLICO

A palavra “atendimento” deriva do verbo atender. O dicionário descreve o verbo


atender da seguinte forma: “1. Dar ou prestar atenção a; escutar, ouvir. 2. Estar atento;
atentar, observar.

Segundo o Ministério Público do Estado do Amapá, o atendimento ao


cliente/público “corresponde ao ato de cuidar, de prestar atenção às pessoas que
recebemos ou com quem mantemos contato. Diz respeito a satisfazer as demandas de
informação, produtos ou serviços apresentados pelo cidadão”. O atendimento é de
grande importância para a imagem da organização.

Satisfazer o cidadão é o ponto essencial do atendimento. Quando o cidadão


procura uma instituição e é atendido, ele não se vê ou pensa estar interagindo apenas
com um profissional remunerado para prestar um serviço. Nesse momento, ele se
percebe conversando com a organização.

Se o atendente gera uma sensação positiva, o cidadão acha que está lidando com
uma boa instituição. Se, ao contrário, gera uma sensação negativa, o cidadão acha que
está lidando com uma organização ruim. Portanto, sua responsabilidade como servidor
é grande. O atendimento digno, respeitoso e interessado desfaz rapidamente a

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insegurança e a desconfiança por parte do usuário e começa a formar uma imagem


favorável da organização.

Nesse sentido considera-se que o serviço público deve ter as seguintes


características:

₋ Adequado: realizado na forma prevista em lei devendo atender ao interesse


público; ₋ Eficiente: alcança o melhor resultado com menor consumo de recursos;

₋ Seguro: não coloca em risco a vida, a saúde, a segurança, o patrimônio ou os


direitos materiais e imateriais do cidadão-usuário;

₋ Contínuo: oferecido sem risco de interrupção, sendo obrigatório o


planejamento e a adoção de medidas de prevenção para evitar a descontinuidade.

Usuários/ Clientes

Existem dois tipos de usuários ou clientes de uma organização:

•externos - recebem serviços ou produtos na sua versão final.

•internos –fazem parte da organização, de seus setores, grupos e atividades.

Para identificar esses tipos de usuários, as pessoas da organização devem


responder o seguinte: Com que pessoas mantenho contato enquanto trabalho?

Quem recebe o resultado do meu trabalho?

Qual o nível de satisfação das pessoas que dependem do resultado dos serviços
executados por mim?

Ao servidor cabe o exercício de uma postura ética que garanta não só o


cumprimento dos princípios da administração pública (legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência), mas, sobretudo, a legitimidade dos serviços
públicos. A transparência, a honestidade e a equidade são condutas imprescindíveis
para assegurar a confiança do cidadão nas instituições e nos serviços por elas prestados.

Comunicação é uma palavra derivada do termo latino communicare, que significa


"partilhar, participar, tornar comum algo". Comunicar é o ato de transmitir e receber

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mensagens por meio da linguagem falada ou escrita, de sinais, de ideias ou de


comportamentos. Sendo clara e objetiva, a comunicação tem papel importante no
atendimento de qualidade.

A comunicação é inerente ao ser humano e se processa a todo instante e em


qualquer lugar. Ela é um atributo da atividade humana. Dela depende o entendimento
social, familiar e profissional. Uma comunicação eficaz e hábil é a base do sucesso para
qualquer atividade profissional.

São elementos do processo de comunicação:

• emissor – o que emite ou envia a


mensagem

• receptor – o que recebe a mensagem

• mensagem – O que se quer comunicar

• canal – o meio de comunicação pelo qual


se transmite a mensagem

• ruídos –tudo aquilo que pode atrapalhar a comunicação.

A Comunicação Pública é um instrumento de interesse coletivo, que permite o


fortalecimento da cidadania. O foco das ações da comunicação pública está no cidadão,
em proporcionar-lhe o amplo acesso à informação e da melhor forma possível, com uma
linguagem acessível e simples.

A comunicação pública exerce posição de mediadora entre o Estado e a


sociedade, estabelecendo diálogo que promova a melhoria na relação governo/cidadão,
estimulando o conhecimento cívico.

Duarte (2009) propõe quatro eixos que considera centrais da comunicação


pública:

1) transparência: ao abordar as questões de interesse público;

2) acesso: garantir aos cidadãos facilidade na obtenção de informações


relevantes;
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3)interação: criar mecanismos de aproximação que estimulem a participação


cidadão.

4) ouvidoria social: governo precisa saber a opinião pública, ter conhecimento


das demandas para poder corresponder às exigências dos cidadãos.

Comunicação verbal e não verbal

A comunicação verbal realiza-se oralmente ou por meio da escrita. São exemplos


de comunicações orais: ordens, pedidos, debates, discussões, tanto face-a-face quanto
por telefone, rádio, televisão ou outro meio eletrônico. Cartas, jornais, impressos,
revistas, cartazes, entre outros, fazem parte das comunicações escritas.

A comunicação não-verbal realiza-se por meio de gestos e expressões faciais e


corporais que podem reforçar ou contradizer o que está sendo dito. Cruzar os braços e
as pernas, por exemplo, é um gesto que pode ser interpretado como posição de defesa.
Colocar a mão no queixo, coçar a cabeça ou espreguiçar-se na cadeira podem indicar
falta de interesse no que a outra pessoa tem a dizer.

Também são gestos interpretados como forma de demonstrar desinteresse


durante a comunicação: ajeitar papéis que se encontrem sobre a mesa, guardar papéis
na gaveta, responder perguntas com irritação ou deixar de respondê-las. A linguagem é
um código utilizado pelos indivíduos para processar pensamentos, ideias e diálogos
interiores, ou comunicar-se com outros. A linguagem pode ser representada por uma
língua ou pela não-verbalização

No atendimento é preciso cuidado para evitar ruídos na comunicação, ou seja, é


necessário reconhecer os elementos que podem complicar ou impedir o perfeito
entendimento das mensagens. Às vezes, uma pessoa fala e a outra não entende
exatamente o que foi dito. Ou, então, tendo em vista a subjetividade presente na
mensagem, muitas vezes, o emissor tem uma compreensão diferente da que foi captada
pelo receptor. Além dessas dificuldades, existem outras que interferem no processo de
comunicação, entre elas, as barreiras tecnológicas, psicológicas e de linguagem. Essas
barreiras são verdadeiros ruídos na comunicação.

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Atendimento e tratamento

O atendimento está diretamente relacionado aos negócios de uma organização,


suas finalidades, produtos e serviços, de acordo com suas normas e regras. O
atendimento estabelece, dessa forma, uma relação entre o atendente, a organização e
o cliente. A qualidade do atendimento, de modo geral, é determinada por indicadores
percebidos pelo próprio usuário relativamente a:

• competência – recursos humanos capacitados e recursos tecnológicos


adequados;

• confiabilidade – cumprimento de prazos e horários estabelecidos


previamente;

• credibilidade – honestidade no serviço proposto;

• segurança – sigilo das informações pessoais;

• facilidade de acesso – tanto aos serviços como ao pessoal de contato;

• comunicação – clareza nas instruções de utilização dos serviços.

O tratamento é a maneira como o funcionário se dirige ao cliente e interage com


ele, orientando-o, conquistando sua simpatia. Está relacionada a:

₋ presteza – demonstração do desejo de servir, valorizando prontamente a


solicitação do usuário;

₋ cortesia – manifestação de respeito ao usuário e de cordialidade;

₋ flexibilidade – capacidade de lidar com situações não -previstas.

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O ciclo do atendimento

O ciclo do atendimento se desenvolve a partir das seguintes etapas:

Planejar

Fortalecer a Recepcionar o
relação cidadão

Gerar Entender as
soluções necessidades

1) Planejar

Organizar-se e preparar-se para iniciar o dia de trabalho.

2) Recepcionar o cidadão

Identificar o público como objetivo fundamental do seu trabalho;

Recepcionar o público.

3) Entender as necessidades

Ouvir o cidadão;

Ouvir além das mensagens (observar os aspectos não verbais);

Dar total atenção;

Processar as informações;

Usar perguntas esclarecedoras;

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Demonstrar que você compreende o que o cidadão diz.

4) Gerar soluções

Fornecer serviços ou produtos;

Dar informações;

Encaminhar o cidadão à pessoa adequada;

Apresentar solução.

5) Fortalecer a relação

Confirmar o entendimento;

Verificar a aceitação;

Agradecer o contato;

Colocar-se à disposição.

Os sete pecados do atendimento ao cidadão

1) Apatia – Ocorre quando os servidores de uma organização não demonstram que se


importam com o cidadão. As pessoas ficam bravas, ofendem-se.

2) Má vontade – Os servidores tentam livrar-se do cidadão, sem ajudá-lo. 3) Frieza – O


cidadão é tratado de forma distante e desagradável.

4) Desdém – Há funcionários que se dirigem ao cidadão, de cima para baixo, como se


este não soubesse nada, fosse uma criança. Isso enfurece as pessoas.

5) Robotismo – O servidor deixa de agir como se fosse uma pessoa e repete sempre a
mesma coisa, da mesma maneira, com os mesmos movimentos, como se estivesse em
outro lugar.

6) Demasiado apego às normas – Acontece com o servidor que diz “sinto muito, mas
não podemos ser flexíveis”.

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7) Jogo de responsabilidade – A síndrome do “vai-para-lá” e “vai-para-cá”. Há pessoas


que mandam os cidadãos de um lugar para outro, sem nunca resolver nada (“cidadão-
peteca”).

Atendimento telefônico

Na comunicação telefônica, é fundamental que o interlocutor se sinta acolhido


e respeitado, sobretudo porque se trata da utilização de um canal de comunicação a
distância. É preciso, portanto, que o processo de comunicação ocorra da melhor
maneira possível para ambas as partes (emissor e receptor) e que as mensagens sejam
sempre acolhidas e contextualizadas, de modo que todos possam receber bom
atendimento ao telefone.

No atendimento telefônico, a linguagem é o fator principal para garantir a


qualidade da comunicação. Portanto, é preciso que o atendente saiba ouvir o
interlocutor e responda a suas demandas de maneira cordial, simples, clara e objetiva.
O uso correto da língua portuguesa e a qualidade da dicção também são fatores
importantes para assegurar uma boa comunicação telefônica. É fundamental que o
atendente transmita a seu interlocutor segurança, compromisso e credibilidade.

HORA DA QUESTÃO

(FADESP,2016) O servidor que atender ao telefone de seu órgão, visando a garantir


um atendimento de qualidade, deve, entre outras coisas,

(A) ter conversas paralelas para resolver o problema solicitado e devanear sobre a
situação do órgão.

(B) fornecer suas informações íntimas, usar termos informais e interromper a ligação
para trabalhar.

(C) prolongar o máximo possível a conversa, questionar sobre o estado civil e a vida
profissional do usuário.
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(D) identificar a instituição, usar de linguagem precisa e fazer uso de tratamento formal.

Gabarito: Letra D, a identificação do nome da instituição e essencial no atendimento


ao telefone e a linguagem deve ser o tratamento formal, jamais uso de termos
pejorativos.

Gabarito: Letra D. No atendimento telefônico, a linguagem é o fator principal para


garantir a qualidade da comunicação e a identificação da instituição e essencial no
atendimento.

Atendimento presencial

Nessa modalidade de atendimento devem ser incorporados alguns princípios


relativos ao atendimento telefônico, além de outros específicos a serem abordados a
seguir. Por se tratar de uma modalidade de comunicação de grande impacto junto ao
usuário, o atendente deve sempre demonstrar simpatia, competência e
profissionalismo e ter atenção com as expressões do rosto, da voz, dos gestos, do
vocabulário e de aparência. E da mesma forma, considerar os seguintes princípios.

Princípios para a qualidade ao atendimento presencial:

• Competência - O usuário espera que cada pessoa que o atenda detenha


informações detalhadas sobre o funcionamento da organização e do setor que ele
procurou.

• Legitimidade - O usuário deve ser atendido com ética, respeito,


imparcialidade, sem discriminações, com justiça e colaboração.

• Disponibilidade - O atendente representa, para o usuário, a imagem da


organização. Assim, deve haver empenho para que o usuário não se sinta abandonado,
desamparado, sem assistência. O atendimento deve ocorrer de forma personalizada,
atingindo-se a satisfação do cliente.

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• Flexibilidade - O atendente deve procurar identificar claramente as


necessidades do usuário e esforçar-se para ajudá-lo, orientá-lo, conduzi-lo a quem possa
ajudá-lo adequadamente.

HORA DA QUESTÃO

(FADESP,2016) Dentre os fatores que caracterizam um atendimento ao público de


qualidade, pode-se citar

(A) o cumprimento ao usuário, a empatia em relação ao mesmo e a busca por resolução


do problema apresentado.

(B) o detalhamento ao usuário acerca de cada um dos setores que compõem o órgão e
o número de telefone deste.

(C) a dissipação de tempo no atendimento, o encaminhamento do usuário ao protocolo


e a despedida informal.

(D) a solicitação de comprovantes de residência, o oferecimento de café e o descaso


quanto ao problema apresentado.

Gabarito: Letra, a cordialidade com o usuário e primordial para a excelência do


atendimento.

ORGANIZAÇÃO E ARQUIVAMENTO DE DOCUMENTOS

De acordo com a Lei Federal nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991, “Considera-se


gestão de documentos o conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes
à sua produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento em fase corrente e
intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimento para a guarda permanente”.
Protocolo é a denominação geralmente atribuída a setores encarregados do
recebimento, registro, distribuição e movimentação dos documentos em curso;

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denominação atribuída ao próprio número de registro dado ao documento; Livro de


registro de documentos recebidos e/ou expedidos. (PAES, Marilena Leite,2004).

É por meio da gestão documental que se padronizam as normas e os


procedimentos que regulam o ciclo de vida do documento; controla-se o percurso que
os documentos fazem desde a sua produção até sua destinação final; e definem-se
critérios que orientam a construção do patrimônio documental e permitem a
eliminação segura de documentos de guarda temporária. A gestão de documentos tem
como objetivos:

FONTE: SP,2023

Dentre os cinco setores distintos das atividades dos arquivos correntes


(Protocolo, Expedição, Arquivamento, Empréstimo e Consulta, Destinação) vamos dar
atenção especial ao protocolo. É sabido que durante a sua tramitação, os arquivos
podem exercer funções de protocolo (recebimento, registro, distribuição,
movimentação e expedição de documentos), daí a denominação comum de alguns
órgãos como Protocolo e Arquivo.

Algumas rotinas devem ser adotadas no registro documental, afim de que não
se perca o controle, bem como surjam problemas que facilmente poderiam ser evitados
(como o preenchimento do campo “Assunto”, de muita importância, mas que na maioria
das vezes é feito de forma errônea).

Dentre as recomendações de recebimento e registro destaca-se: o recebimento


da documentação para seguir ao destinatário final. Após essa etapa, os documentos
devem seguir seu curso, a fim de cumprirem suas funções. Para que isto ocorra, devem
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ser distribuídos e classificados da forma correta. Separar as correspondências de caráter


ostensivo das de caráter sigiloso, encaminhado as de caráter sigiloso aos seus
respectivos destinatários; Tomar conhecimento das correspondências de caráter
ostensivos por meio da leitura, requisitando a existência de antecedentes, se existirem;
Classificar o documento de acordo com o método da instituição; carimbando-o em
seguida; Elaborar um resumo e encaminhar os documentos ao protocolo. Preparar a
ficha de protocolo, em duas vias, anexando a segunda via da ficha ao documento;
Rearquivar as fichas de procedência e assunto, agora com os dados das fichas de
protocolo.

A tramitação de um documento dentro de uma instituição depende diretamente


se as etapas anteriores foram feitas da forma correta. Se feitas, fica mais fácil, com o
auxílio do protocolo, saber sua exata localização, seus dados principais, como data de
entrada, setores por que já passou, enfim, acompanhar o desenrolar de suas funções
dentro da instituição. Isso agiliza as ações dentro da instituição, acelerando assim,
processos que anteriormente encontravam dificuldades, como a não localização de
documentos, não se podendo assim, usá-los no sentido de valor probatório, por
exemplo.

Dentre as recomendações com relação a expedição de documentos, destacam-


se: Receber a correspondência, verificando a falta de anexos e completando dados;
separar as cópias, expedindo o original; encaminhar as cópias ao Arquivo.

HORA DA QUESTÃO

(FADESP,2016) O setor responsável por, entre outras coisas, receber, registrar e cuidar
da movimentação de documentos de determinado órgão geralmente é chamado de

(A) protocolo.

(B) anexo.

(C) distribuição.

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(D) formulário.

Gabarito: Letra A, o setor responsável pela tramitação de documentos e o Protocolo.

Gêneros dos documentos

Textuais: manuscritos, datilografados, impressos;

Cartográficos: mapas, plantas;

Iconográficos: gravuras, telas, fotos (imagem fixa);

Filmográficos ou cinematográficos: vídeos (imagem em movimento);

Sonoros: fitas cassetes, discos, CDs, DVDs;

Micrográfico: jaquetas, rolos, microfichas, negativos em vidro; Informáticos:


disquete, disco ótico e outros, HDs internos e externos.

Tipos de arquivo

Público - De entidade coletiva pública, independentemente de seu âmbito de


ação e do sistema de governo do país.

Privado - De entidade coletiva de direito privado, família ou pessoa. Também


chamado arquivo particular.

Teoria das Três Idades Documentais

A Arquivologia, define que os documentos cumprem, durante sua existência, um


ciclo composto por três momentos bem distintos, que estariam assim distribuídos:

1º momento: período em que o documento é criado até ser resolvido;

2º momento: período em que o documento é guardado para possíveis


questionamentos administrativos e jurídicos acerca do assunto que foi resolvido;

3º momento: período em que o documento terá sua destinação final, ou seja,


eliminação ou, em alguns casos, a guarda permanente (não poderá ser eliminado).

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Com base nesta lógica, foi criada, na Arquivologia, o que chamamos de Teoria
das três idades, uma metodologia aplicada nos arquivos fundamentada no ciclo vital dos
documentos.

De acordo com a lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991, que dispõe sobre a política
nacional de arquivos públicos e privados e dá outras providências, os documentos
públicos são identificados como correntes, intermediários e permanentes.

CORRENTES INTERMEDIÁRIO PERMANENTES

Consideram-se documentos correntes aqueles em curso ou que, mesmo sem


movimentação, constituam objeto de consultas frequentes.

Consideram-se documentos intermediários aqueles que, não sendo de uso


corrente nos órgãos produtores, por razões de interesse administrativo, aguardam a
sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente.

Consideram-se permanentes os conjuntos de documentos de valor histórico,


probatório e informativo que devem ser definitivamente preservados.

O arquivo deve realizar, periodicamente, eliminações em seu acervo, desde que


haja um controle rigoroso para que não sejam descartados documentos indevidamente.
Tudo isso é controlado a partir do entendimento do que chamamos de ciclo vital dos
documentos.

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HORA DA QUESTÃO

(FADESP,2020) O arquivo formado por documentos que, não sendo de uso corrente
nos órgãos produtores, por razão de interesse administrativo, aguardam a sua
eliminação ou recolhimento para a guarda permanente é chamado de

(A) corrente.

(B) intermediário.

(C) permanente.

(D) semi-permanente.

Gabarito: letra B, documentos intermediários são aqueles que, não sendo de uso
corrente nos órgãos produtores, por razões de interesse administrativo, aguardam a
sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente.

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QUESTÕES FADESP

1). (FADESP,2020) O artigo 37 da Constituição Federal e a Emenda Constitucional


19/1998 elencam cinco princípios da Administração Pública. A divulgação de obras
realizadas por determinado órgão da administração direta municipal, associando-a
diretamente com o agente público responsável por seu desenvolvimento, fere o
seguinte princípio da administração pública:

(A) impessoalidade.

(B) moralidade.

(C) publicidade.

(D) exequibilidade.

2). (FADESP,2020) Documento é todo e qualquer veículo que serve de suporte material
para a fixação e transmissão de uma informação. Após um determinado tempo de uso,
um documento pode tornar-se inativo, ou seja, não mais será utilizado rotineiramente
para a transmissão de informações, mas poderá ser consultado esporadicamente,
mediante necessidade. Nesse caso, a conduta apropriada a ser tomada pelo assistente
administrativo responsável, em relação a esse documento, é

(A) incinerá-lo adequadamente para que informações sensíveis não sejam publicizadas.

(B) enviá-lo ao arquivo ativo, no entanto, assegurando-se de que não será misturado
com os documentos de uso rotineiro.

(C) procurar saber quais órgãos da organização teriam interesse no documento.

(D) enviá-lo ao arquivo morto, de modo que somente quando necessário será
manuseado.

3. (FADESP,2020) Atualmente, as organizações dispõem de diversos equipamentos


para a realização das rotinas administrativas dos escritórios. No entanto, é necessário
que se utilize a conduta adequada no uso desses equipamentos. Sobre a internet a
partir de redes de computadores privativas da organização é correto afirmar que

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(A) pode ser utilizada com qualquer fim, uma vez que é de uso pessoal do colaborador.

(B) pode ser utilizada para a realização de capacitação durante o expediente sem a
anuência do superior.

(C) pode ser usada para fins pessoais, desde que não viole as normas da organização.

(D) pode ser usada para fins pessoais, desde que a organização não tenha normas
expressas de segurança.

4. (FADESP,2020) A ética refere-se a como as coisas deveriam, de fato, ser ou ocorrer.


Um servidor público em qualquer esfera deve ter sua conduta pautada pela ética.
Representa um desvio de conduta ética

(A) tratar com descortesia um pagador de tributos com dificuldades de expressar suas
necessidades.

(B) nomear para cargo de assessoramento, seu primo, filho da irmã de seu pai, com
competência técnica comprovada e compatível com os requisitos do cargo.

(C) aceitar brindes de divulgação, como canetas e chaveiros, de valor insignificante, de


prestadores de serviços da organização.

(D) deixar de atender a cidadão cuja conduta inapropriada fere as normas do serviço e
reportar o ocorrido formalmente.

5. (FADESP,2020) Quando a Constituição Federal, em seu art. 5°, inciso XXXIII, afirma
que “todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse
particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob
pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à
segurança da sociedade e do Estado”, estamos diante do princípio da

(A) impessoalidade.

(B) publicidade.

(C) moralidade.

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(D) legalidade.

6. (FADESP,2020) Na rotina de uma repartição pública, a atividade que consiste na


separação de parte da documentação de um ou mais processos para a formação de
um novo processo e que depende de autorização e instruções específicas do órgão
interessado denomina-se

(A) apensação.

(B) desapensação.

(C) desentranhamento

(D) desmembramento.

7. (FADESP,2020) Um bom atendimento telefônico exige que o servidor

(A) não controle o tempo e fique, pacientemente, ouvindo o usuário.

(B) diga imediatamente “alô”, ao atender a ligação, e aguarde o usuário falar.

(C) ajude o usuário com as palavras, interrompendo-o sempre que houver uma pausa.

(D) tenha sempre papel e caneta em mãos para fazer anotações necessárias.

8. (FADESP,2020) Quanto à organização de documentos, a classificação por “espécie”


é a configuração que assume um documento de acordo com a(o)

(A) sua natureza e o modo como foi confeccionado.

(B) sistema de signos utilizado na comunicação de seu conteúdo.

(C) disposição e a natureza das informações nele contidas.

(D) atividade que gerou sua criação

9. (FADESP,2020) O arquivo formado por documentos que, não sendo de uso corrente
nos órgãos produtores, por razão de interesse administrativo, aguardam a sua
eliminação ou recolhimento para a guarda permanente é chamado de

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(A) corrente.

(B) intermediário.

(C) permanente.

(D) semi-permanente.

10. (FADESP,2016) Dentre os princípios a serem obedecidos pela administração


pública direta e indireta que são indicados no artigo 37 da Constituição da República
Federativa Brasileira, podem-se citar

(A) moralidade, praticidade e vigência.

(B) legalidade, integridade e motilidade.

(C) publicidade, eficiência e impessoalidade.

(D) magnificência, jurisprudência e alteridade

11. (FADESP,2016) O setor responsável por, entre outras coisas, receber, registrar e
cuidar da movimentação de documentos de determinado órgão geralmente é
chamado de

(A) protocolo.

(B) anexo.

(C) distribuição.

(D) formulário.

12. (FADESP,2016) Um documento conservado junto a sua unidade produtora por


conta da vigência e por ter frequência de consulta alta encontra-se na fase

(A) intermediária.

(B) inicial.

(C) corrente.

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(D) permanente.

13. (FADESP,2016) O documento oficial caracterizado pela agilidade e utilizado para a


comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão, que podem ou não
ser do mesmo nível hierárquico, é o

(A) despacho.

(B) recurso.

(C) memorando.

(D) protocolo.

14. (FADESP,2016) Quando da produção de um documento oficial por um servidor, o


preenchimento do campo destinado ao destinatário é importante para

(A) identificar a quem o documento é direcionado.

(B) designar a cidade para onde o documento será enviado.

(C) deixar claro qual o objetivo do documento em questão.

(D) especificar no documento a data para seu envio.

15. (FADESP,2016) Dentre os fatores que caracterizam um atendimento ao público de


qualidade, pode-se citar

(A) o cumprimento ao usuário, a empatia em relação ao mesmo e a busca por resolução


do problema apresentado.

(B) o detalhamento ao usuário acerca de cada um dos setores que compõem o órgão e
o número de telefone deste.

(C) a dissipação de tempo no atendimento, o encaminhamento do usuário ao protocolo


e a despedida informal.

(D) a solicitação de comprovantes de residência, o oferecimento de café e o descaso


quanto ao problema apresentado.

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16. (FADESP,2016) O servidor que atender ao telefone de seu órgão, visando a garantir
um atendimento de qualidade, deve, entre outras coisas,

(A) ter conversas paralelas para resolver o problema solicitado e devanear sobre a
situação do órgão.

(B) fornecer suas informações íntimas, usar termos informais e interromper a ligação
para trabalhar.

(C) prolongar o máximo possível a conversa, questionar sobre o estado civil e a vida
profissional do usuário.

(D) identificar a instituição, usar de linguagem precisa e fazer uso de tratamento formal.

17. (FADESP,2016) No que tange a manutenção preventiva de computadores, três


ações recomendáveis que podem ser tomadas são a

(A) codificação das senhas de usuários, o acesso à intranet e a limitação de até vinte
endereços de sites por dia.

(B) conexão de cabos HDMI às respectivas portas de entrada, a atualização do Windows


Media Player e a formatação.

(C) limpeza de arquivos temporários, a desfragmentação de disco e a verificação


completa em busca de vírus.

(D) a atualização dos arquivos temporários, a limpeza dos canais de internet e a


higienização do teclado.

18. (FADESP,2016) Uma das funções que tornam o uso da agenda imprescindível para
qualquer profissional é

(A) a customização, que permite o uso de adesivos coloridos bem-humorados.

(B) a possibilidade de registrar os compromissos que devem ocorrer.

(C) o planejamento dos períodos em que ocorrerão os chamados feriadões.

(D) a produção de várias anotações nas páginas a respeito do dia, como um diário.

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19. (FADESP,2015) Um comportamento recomendável do ponto de vista da ética


profissional é

(A) dar satisfação regular acerca das atividades ao superior hierárquico.

(B) prestar declaração ou dar informação que constitua risco se for divulgada.

(C) saber delegar a outrem a execução de tarefa solicitada confidencialmente.

(D) realizar tarefa de modo detalhado e demorado, sem atenção às dificuldades do


outro.

20. (FADESP,2015) Uma atividade regular importante do auxiliar administrativo é

(A) dar apoio às atividades pessoais do seu superior.

(B) manter documentos e material organizados.

(C) preparar expedientes administrativos quando achar adequado.

(D) assinar cheques na ausência do chefe imediato.

21. (FADESP,2015) Entre as atitudes que um servidor público deve demonstrar durante
o atendimento telefônico destaca-se o(a)

(A) demonstração da inflexibilidade da instituição quanto à resolução de problemas.

(B) apatia que representa o interesse em solucionar o problema do usuário.

(C) discurso prolixo informando ao usuário sobre a eficiência da instituição.

(D) agradecimento direcionado ao usuário por sua ligação.

22. (FADESP,2015) As instituições guardam e organizam seus documentos vigentes e


com frequência de uso regular no arquivo

(A) consignado.

(B) permanente.

(C) corrente.

(D) intermediário.

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23. (FADESP,2015) O modelo de comunicação oficial mais adequado para o dirigente


de um órgão que queira se comunicar com suas várias unidades é o

(A) relatório.

(B) despacho.

(C) ofício.

(D) memorando-circular.

24. (FADESP,2015) Quanto à ética profissional, é correto afirmar que

(A) ela é um dos conjuntos de normas intelectuais pelas quais um indivíduo deve
orientar seu comportamento profissional, pois embora não valha para todas as
profissões, a ética serve para melhor desenvolvimento do patrimônio pessoal.

(B) todos os códigos de ética profissional trazem em seu texto a maioria dos seguintes
princípios: honestidade no trabalho, lealdade na instituição, baixo nível de rendimento,
obediência absoluta ao chefe, busca de vantagens financeiras e observação das normas
administrativas vigentes.

(C) o Código de Ética é um instrumento criado para justificar equívocos e desvios no


desempenho de servidores dos órgãos, em suas ações, e na interação com o público;
por isso, é importante que a instituição possua um código de ética bem complexo e
longo para facilitar seu cumprimento.

(D) além das organizações, a maioria das profissões possui seu próprio Código de Ética,
principalmente no setor público, onde estão envolvidas questões éticas como
honestidade, idoneidade e lisura.

25. (FADESP,2015) Um dos critérios mais adotados para a organização e o


arquivamento de um documento refere-se ao(à)

(A) nome do emissor.

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(B) data de recebimento.

(C) endereço do destinatário.

(D) função do signatário.

26. (FADESP,2015) Um comportamento recomendável para o bom relacionamento no


local de trabalho é

(A) cuidar para não ferir o outro com reações agressivas.

(B) manter distanciamento do chefe imediato, subordinados e usuários.

(C) interromper a palavra de quem fala, quando achar necessário.

(D) evitar ser muito claro na comunicação e falar somente o necessário.

27. (FADESP,2015) Para manutenção de um bom relacionamento no ambiente de


trabalho, é preciso

(A) compreender que aquilo que se diz é mais importante do que a maneira como se
diz.

(B) aprender a enaltecer as qualidades positivas das pessoas por meio do elogio.

(C) saber que a melhor maneira para cativar amigos é mentir para eles.

(D) entender que normas de etiqueta social atrapalham os relacionamentos.

28. (FADESP,2015) A agenda é uma ferramenta imprescindível para

(A) planejamento de iniciativas.

(B) captação de recursos.

(C) anotações em reuniões.

(D) guarda de notas e recibos.


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29. (FADESP,2014) Um hábito importante e recomendável no que tange ao uso da


agenda como instrumento de gestão do tempo é

(A) planejar somente o dia atual, evitando confundir demandas presentes com
atividades futuras.

(B) sempre anotar antecipadamente todas as demandas e atividades previstas.

(C) manter o correio eletrônico aberto o tempo todo para priorizar as demandas que
chegam pela internet.

(D) além das tarefas listadas na agenda, registrar outras tarefas em um calendário sobre
a mesa.

30. (FADESP,2014) Quanto à ética do servidor, é correto afirmar que

(A) a dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais devem
nortear o servidor público, desde que considerados e observados os interesses da chefia
imediata e/ou autoridade no exercício do cargo de direção.

(B) este poderá desprezar o elemento ético de sua conduta quando tiver que decidir
entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno
e o inoportuno, principalmente.

(C) a moralidade da administração pública não se limita à distinção entre o bem e o mal,
devendo ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre
a legalidade e a finalidade é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo.

(D) deixar qualquer pessoa à espera de solução que compete ao setor em que exerça
suas funções, permitindo a formação de longas filas ou qualquer espécie de atraso na
prestação do serviço não caracteriza atitude do servidor contra a ética, mas, ausência
de planejamento da direção superior.

31. (FADESP,2014) Para a comunicação acontecer com eficácia, é necessário que o


emissor
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(A) encontre palavras mais complexas para enriquecer o diálogo.

(B) fale rapidamente para poder dar mais informações.

(C) evite gestos ou feições diferenciadas durante o diálogo.

(D) organize corretamente as ideias antes de as transmitir.

32. (FADESP,2014) Na administração pública, o setor que controla a tramitação de


documentos nos diferentes órgãos é

(A) o protocolo.

(B) o arquivo.

(C) a secretaria.

(D) o almoxarifado.

33. (FADESP,2012) A legalidade, a impessoalidade, a publicidade, a moralidade e a


eficiência são princípios constitucionais da administração pública, da mesma forma
que a

(A) hierarquia e a motivação.

(B) interdisciplinaridade e a motivação.

(C) autotutela e a interdisciplinaridade.

(D) motivação e a isonomia.

34. (FADESP,2012) Quanto ao uso de computadores nos órgãos públicos, é correto


afirmar que

(A) ao final do expediente, devem ser colocados no modo de espera, sem desligá-los.

(B) se estiverem inativos por longos períodos, devem ser desligados.

(C) se não forem utilizados em fins de semana, podem ser cedidos aos servidores para
uso pessoal.

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(D) podem ser usados para download de músicas e games relacionados ao gosto do
servidor.

35. (FADESP,2012) Sobre a comunicação telefônica, é correto afirmar que

(A) deve ser interrompida imediatamente para o atendimento de outra ligação, mesmo
sem aviso prévio.

(B) o interlocutor queixoso deve ser avisado, de imediato, que deve procurar o órgão
competente para resolver seu caso.

(C) o silêncio prolongado deve ser evitado para que o interlocutor não pense que o
funcionário desligou o telefone.

(D) o telefone só deve ser atendido após o quinto toque, por ser esta uma norma
universal.

36. (FADESP,2012) O controle do fluxo de documentos de uma instituição desde sua


criação até a destinação final chama-se

(A) avaliação de atividade.

(B) método assunto/data.

(C) preservação documental.

(D) gestão de documentos.

37. (FADESP,2012) A gestão de processos permite identificar o conjunto de atividades


capaz de

(A) gerar maior valor ao usuário que recebe um produto ou serviço, integrar e orientar
para resultados de várias unidades organizacionais, auferir recursos e desenvolver
competências para a consecução dessas finalidades.

(B) caracterizar descumprimentos de processos, integrar resultados e disponibilizar


recursos para a realização de eventos.

(C) definir o escopo do processo, suas inter-relações, garantir o cumprimento dos


prazos, avaliar as metas de sucesso alcançadas, modificar normas vigentes.
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(D) propor procedimentos legais até então não autorizados, gerar maior valor ao cliente
ou desenvolver habilidades para a aceleração dos processos a serem examinados.

38. (FADESP,2012) No ambiente de trabalho, tendo em vista a manutenção de boas


relações interpessoais, deve-se

(A) evitar a aproximação dos colegas para não comprometer as relações de trabalho.

(B) interromper um colega sempre que perceber um engano seu, impondo o modo
correto de realizar a tarefa.

(C) controlar as reações agressivas, evitando ser indelicado ou irônico.

(D) assumir a responsabilidade atribuída a outro que, a seu juízo, não a esteja realizando
corretamente.

39. (FADESP,2020) Um dos instrumentos legais de uso obrigatório por gestores de


instituições públicas é a Lei de Diretrizes Orçamentárias, cuja finalidade principal é

(A) indicar as prioridades para os financiamentos concedidos pelos bancos


privados.

(B) regulamentar as transferências de pessoal entre entes públicos.

(C) estabelecer as metas e prioridades para o ano seguinte.

(D) fixar o limite de recursos humanos que o governo poderá dispensar.


40. (FADESP,2020) Instituído(a) por Lei, estabelece de forma regionalizada as
diretrizes, objetivos e metas da administração pública para as despesas de capital e
outras, bem como para aquelas relacionadas aos programas de duração continuada.
A afirmativa acima se refere ao (à)

(A) Plano Plurianual.

(B) Lei de Diretrizes Orçamentária.

(C) Lei de Orçamento Anual.

(D) Ação Planejada e Transparente.


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Gabarito

GABARITO

1 A 11 A 21 D 31 D

2 D 12 C 22 C 32 A

3 C 13 C 23 D 33 D

4 A 14 A 24 D 34 B

5 B 15 A 25 B 35 C

6 D 16 D 26 A 36 D

7 B 17 C 27 B 37 A

8 C 18 B 28 A 38 C

9 B 19 A 29 B 39 C

10 C 20 B 30 C 40 A

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