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Dispõe sobre a estrutura organizacional básica e o modelo de gestão da Administração Pública Estadual, no âmbito
do Poder Executivo, e estabelece outras providências.
Governo pautado:
Transparência;
Controle administrativo;
Integridade;
Governança e inovação;
Objetivo do governo:
Redução de despesas;
Amplo acesso da sociedade;
Melhoria da qualidade dos serviços públicos; e
Formação prioritária de parcerias entre o Estado e a sociedade.
Administração Direta:
Gabinete do Governador
Secretaria-Geral de Governo, Casa Civil (Secretaria Executiva de Articulação Nacional e Secretaria Executiva de
Assuntos Internacionais), Casa Militar, PGE, CGE, Defesa Civil, Conselho de Governo.
Gabinete do Vice-Governador
Secretarias de Estado
Estrutura das Secretarias (Casa Civil, CGE e Defesa Civil também podem ter essa estrutura):
I – Gabinete do Secretário;
II – Gabinete do Secretário Adjunto;
III – Consultoria Jurídica;
IV – Assessoria de Comunicação;
V – Coordenadoria de Controle Interno e Ouvidoria;
VI – Superintendências;
VII – Diretorias;
VIII – Gerências; e
IX – Coordenadorias.
Observação: Os órgãos de que trata este artigo poderão ainda ser constituídos por conselhos, comitês, comissões e
grupos de trabalho, como instrumentos de gestão democrática das ações governamentais.
Da Controladoria-Geral do Estado
Competências da CGE-SC:
I – tomar as providências necessárias à defesa do patrimônio público, ao controle interno, à auditoria
pública, à correição, à prevenção e ao combate à corrupção, às atividades de ouvidoria e ao incremento da
transparência da gestão no âmbito da Administração Pública Estadual;
II – instaurar procedimentos e processos administrativos a seu cargo, constituindo comissões para seu devido
acompanhamento;
III – realizar inspeções e avocar procedimentos e processos em curso na Administração Pública Estadual, para
exame de sua regularidade, bem como propor providências ou correção de falhas;
IV – requisitar dados, informações e documentos relativos a procedimentos e processos administrativos já
arquivados por autoridade da Administração Pública Estadual;
V – requisitar a órgão ou entidade da Administração Pública Estadual informações e documentos necessários
a seus trabalhos ou suas atividades;
VI – propor medidas legislativas ou administrativas e sugestão de ações para evitar a repetição de
irregularidades constatadas;
VII – receber reclamações relativas à prestação de serviços públicos em geral e apurar o exercício negligente
de cargo, emprego ou função na Administração Pública Estadual, quando não houver disposição legal que
atribua competências específicas a outros órgãos;
VIII – coordenar o Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Estadual; e
IX – executar as atividades de controladoria no âmbito da Administração Pública Estadual.
São considerados Secretários de Estado, com iguais prerrogativas, direitos, garantias, vantagens, remuneração e
representação, os seguintes cargos: Controlador-Geral do Estado.
Cargos Comissionados: 30% (trinta por cento), preferencialmente, no mínimo, do quantitativo de cargos dos órgãos
e das entidades da Administração Pública Estadual Direta, Autárquica e Fundacional serão ocupados por servidores
de carreira titulares de cargo de provimento efetivo no Estado, nos Municípios ou na União.
Funções de Confiança:
Observação: preferencialmente deverão ter nível superior e registro na entidade de classe profissional, mas não é
obrigatório.
A autoridade competente, sob pena de responsabilidade solidária, deverá adotar providências administrativas, por
meio de processo administrativo, com vistas à identificação dos responsáveis, à quantificação do dano e ao
ressarcimento do erário quando:
I – não forem prestadas contas da aplicação de recursos antecipados ou de transferência a entes públicos ou
a entidades privadas, por qualquer meio e a qualquer título, inclusive subvenções, auxílios e contribuições;
II – forem as contas de que trata o inciso I do caput deste artigo prestadas parcialmente ou evidenciarem
utilização de recursos para fim diverso daquele a que se destinavam;
III – ocorrer desfalque ou desvio de bens ou valores públicos;
IV – restar caracterizada prática de ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico do qual resulte prejuízo ao erário;
ou
V – houver assunção de compromissos ou despesas que extrapolem os limites previstos na lei orçamentária,
na programação financeira ou no cronograma de execução de desembolso.
Supervisão dos órgãos (hierárquico) e entidades (finalístico) pelos Secretários de Estado, tem por objetivo:
I – a realização dos objetivos fixados nos atos de institucionalização ou de constituição das entidades e
aqueles fixados no estatuto jurídico das empresas públicas, das sociedades de economia mista e de suas
subsidiárias;
II – a harmonia com a política e a programação governamental no setor de atuação da entidade;
III – a eficiência, a eficácia, a efetividade e a relevância administrativa;
IV – a diminuição de custos e despesas operacionais;
V – a autonomia administrativa, operacional e financeira das entidades;
VI – a observância das regras de governança corporativa e a transparência; e
VII – a implantação de práticas de gestão de riscos e de controle interno.
Sistemas Administrativos:
Cada sistema administrativo é composto por 1 (um) órgão central, órgãos setoriais e órgãos seccionais.