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Transporte e Armazenamemento

Aluno (a): Renan Ribeiro Santos Data: 14 /03/2024

Atividade de Pesquisa NOTA:

ORIENTAÇÕES:
v Ler atentamente as instruções contidas no documento é de fundamental importância na realização da
avaliação.
v Para esta atividade o aluno poderá utilizar-se das ferramentas de pesquisas como: internet, artigos científicos,
manuais técnicos, livros e literaturas disponibilizadas em nossa biblioteca.
v Preencha todos os dados referente a sua identificação como: nome completo, data de entrega.
v As respostas poderão ser de escritas forma manual e/ou digitadas abaixo de cada pergunta.
v Ao terminar a avaliação o arquivo deverá ser salvo com o nome: "Avaliação de Pesquisa" (nome do aluno).
v Envie o arquivo pelo sistema em formato digital em pdf ou word.
Bons Estudos!

1. Como estão divididas as zonas de atividades de produção de petró leo e gás? Detalhe
cada uma delas.
As zonas de atividades de produção de petróleo e gás no Brasil são divididas em três áreas principais:

1. Zona de Desenvolvimento da Produção (ZDP):

Área com reservas de petróleo e gás já comprovadas e em produção.


Concessões de áreas para empresas operadoras, que assumem o risco e os custos da produção.
Área com maior volume de produção de petróleo e gás no Brasil.
Exemplos: Bacia de Campos, Bacia de Santos, Bacia do Espírito Santo.
2. Área de Cessão Onerosa (ACO):

Área com potencial de reservas de petróleo e gás, mas ainda não explorada.
Leilões realizados pelo governo para a exploração e produção de petróleo e gás.
Empresas vencedoras dos leilões assumem o risco e os custos da exploração.
Área com grande potencial de crescimento da produção de petróleo e gás no futuro.
Exemplos: Bacia de Sergipe-Alagoas, Bacia do Pará-Maranhão, Bacia da Foz do Amazonas.
3. Área de Livre Acesso:

Área aberta à pesquisa e produção de petróleo e gás por qualquer empresa.


Empresas assumem o risco e os custos da pesquisa e produção.
Área com menor volume de produção de petróleo e gás no Brasil.
Exemplo: Bacia Potiguar.
Detalhes de cada zona:

Zona de Desenvolvimento da Produção (ZDP):

Concessões: áreas concedidas a empresas operadoras por meio de contratos com o governo.
Duração das concessões: 30 anos, podendo ser renovados por mais 20 anos.
Pagamento de royalties: empresas pagam royalties ao governo pela produção de petróleo e gás.
Participação Especial: governo pode participar da produção de petróleo e gás em áreas da ZDP.

Avaliação de Pesquisa: Transporte e Armazenamemento


Área de Cessão Onerosa (ACO):

Leilões: realizados pelo governo para a exploração e produção de petróleo e gás.


Bônus de assinatura: empresas pagam ao governo um bônus pela assinatura do contrato de
concessão.
Pagamento de royalties: empresas pagam royalties ao governo pela produção de petróleo e gás.
Participação Especial: governo pode participar da produção de petróleo e gás em áreas da ACO.
Área de Livre Acesso:

Pesquisa e produção: qualquer empresa pode realizar pesquisa e produção de petróleo e gás.
Pagamento de royalties: empresas pagam royalties ao governo pela produção de petróleo e gás.
Participação Especial: governo não participa da produção de petróleo e gás em áreas da Área de
Livre Acesso.

2. Na etapa de perfuração de um poço de petróleo, quais os insumos mais utilizados?


Na etapa de perfuração de um poço de petróleo, diversos insumos são utilizados para garantir a
segurança, eficiência e sucesso da operação. Entre os mais importantes, podemos destacar:

1. Fluidos de perfuração:

Função: Suspender os cuttings (fragmentos da formação rochosa), lubrificar a coluna de perfuração,


resfriar a broca e controlar a pressão no poço.
Tipos:
Base água: mais comumente utilizados, compostos por água, argila e aditivos.
Base óleo: utilizados em formações com alta temperatura e pressão, compostos por óleo mineral e
aditivos.
Base sintética: utilizados em formações com condições extremas, compostos por fluidos sintéticos e
aditivos.
2. Brocas:

Função: Penetrar na formação rochosa e criar o poço.


Tipos:
Tricone: mais comumente utilizadas, com três cones giratórios com dentes de metal duro.
PDC (Polycrystalline Diamond Compact): utilizadas em formações duras, com lâminas de diamante
policristalino.
Rolo: utilizadas em formações macias, com rolos de metal duro.
3. Revestimentos:

Função: Reforçar as paredes do poço, prevenir a entrada de fluidos indesejáveis e proteger a coluna
de perfuração.
Tipos:
Condutores: instalados na parte superior do poço, geralmente de aço.
Intermediários: instalados em diferentes profundidades do poço, geralmente de aço.
De produção: instalados na parte final do poço, geralmente de aço ou material especial resistente à
corrosão.
4. Cimento:

Função: Isolar as diferentes zonas da formação rochosa e fixar os revestimentos no lugar.


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Tipos:
Classe A: utilizado em poços com profundidade e temperatura mais baixas.
Classe G: utilizado em poços com profundidade e temperatura mais altas.
Classe H: utilizado em poços com condições extremas de temperatura e pressão.
5. Aditivos:

Função: Modificar as propriedades dos fluidos de perfuração, cimento e outros materiais utilizados
na perfuração.
Tipos:
Dispersantes: para manter os cuttings suspensos no fluido de perfuração.
Floculantes: para aglomerar os cuttings e facilitar sua remoção do poço.
Lubrificantes: para reduzir o atrito entre a coluna de perfuração e as paredes do poço.
Antiespumantes: para evitar a formação de espuma no fluido de perfuração.
6. Equipamentos:

Sonda de perfuração: equipamento principal utilizado na perfuração do poço, composto por torre de
perfuração, guinchos, bombas e outros componentes.
Coluna de perfuração: conjunto de tubos que transmite a rotação da superfície para a broca.
Sistema de circulação: sistema que bombeia o fluido de perfuração para dentro do poço e o retorna
à superfície para tratamento.
Sistema de controle de pressão: sistema que controla a pressão no poço e evita erupções.
7. Serviços:

Serviços de engenharia: para planejamento e acompanhamento da perfuração.


Serviços de geologia: para avaliação da formação rochosa.
Serviços de sondagem: para obtenção de dados sobre a formação rochosa.
Serviços de logística: para transporte e fornecimento de insumos.

3. Por que é importante o planejamento das operações logi ́sticas para as atividades de E
& P na indústria do P, G & B?
O planejamento das operações logísticas é crucial para o sucesso das atividades de Exploração e
Produção (E&P) na indústria de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (P&G&B). As operações logísticas
envolvem diversas atividades, como:

Aquisição e transporte de materiais: desde equipamentos e ferramentas até insumos e peças de


reposição.
Armazenagem e gestão de estoques: garantir a disponibilidade dos materiais necessários no
momento e local adequados.
Manutenção e reparo de equipamentos: garantir a operacionalidade e confiabilidade dos
equipamentos.
Gestão de resíduos e efluentes: minimizar o impacto ambiental das operações.
Transporte de produtos: petróleo, gás e biocombustíveis até os centros de refino e distribuição.
Benefícios de um planejamento logístico eficiente:

Redução de custos: otimização do transporte, armazenamento e gestão de estoques.


Aumento da eficiência: entregas no prazo e na quantidade correta.
Melhoria da segurança: redução de riscos de acidentes e incidentes.
Minimização do impacto ambiental: otimização do uso de recursos e redução de emissões.
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Aumento da competitividade: empresas com logística eficiente são mais competitivas no mercado.
Fatores a serem considerados no planejamento logístico:

Localização dos campos de produção: áreas remotas e de difícil acesso podem dificultar a logística.
Condições climáticas: condições adversas podem afetar as operações logísticas.
Regulamentações: leis e normas específicas para o transporte de produtos perigosos.
Tecnologia: utilização de ferramentas tecnológicas para otimizar as operações.
Planejamento estratégico:

Definição de objetivos: metas de eficiência, segurança e sustentabilidade.


Análise de cenários: identificação de riscos e oportunidades.
Desenvolvimento de planos de ação: detalhamento das atividades logísticas.
Monitoramento e avaliação: acompanhamento dos resultados e ajustes no planejamento.

4. Que ações exigi ́veis mi ́nimas são necessárias para definição do layout, instalação e
operação de acampamentos de empresas contratadas para obra de instalação de bases de
operações onshore?
Obtenção de todas as licenças e autorizações necessárias junto aos órgãos competentes, como
IBAMA, CPRH, FUNAI etc.
Elaboração de Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e Relatório de Impacto Ambiental (RIMA), quando
necessário.
Cumprimento das normas e legislações pertinentes à segurança do trabalho, meio ambiente e saúde
pública.
2. Infraestrutura e segurança:

Projeto e instalação de infraestrutura adequada:


Alojamentos: dormitórios, refeitórios, cozinhas, áreas de lazer etc.
Saneamento básico: água potável, tratamento de esgoto, coleta de lixo etc.
Segurança: sistema de monitoramento, combate a incêndio, brigada de emergência etc.
Energia: fornecimento de energia elétrica e combustíveis.
Garantia da segurança dos trabalhadores:
Equipamentos de proteção individual (EPIs) e coletiva (EPCs).
Treinamentos periódicos em segurança do trabalho.
Sinalização adequada das áreas de risco.
Plano de contingência para emergências.
3. Aspectos sociais e ambientais:

Minimização do impacto ambiental:


Tratamento de efluentes e resíduos sólidos.
Controle de emissões atmosféricas.
Preservação da fauna e flora local.
Promoção do bem-estar social:
Acesso a serviços de saúde, educação e lazer.
Valorização da cultura local.
Contratação de mão de obra local.
Diálogo permanente com as comunidades afetadas pelo projeto.
4. Monitoramento e avaliação:

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Monitoramento contínuo dos impactos ambientais e sociais do projeto:
Monitoramento da qualidade da água, ar e solo.
Monitoramento da saúde dos trabalhadores e das comunidades locais.
Avaliação periódica da efetividade das medidas de mitigação:
Identificação de oportunidades de melhoria.
Implementação de medidas corretivas.
5. Considerações adicionais:

Acessibilidade: garantir a acessibilidade de pessoas com deficiência.


Comunicação: manter um canal de comunicação transparente com os trabalhadores e as
comunidades locais.
Capacitação: capacitar os trabalhadores para o uso correto dos equipamentos e para a atuação em
situações de emergência.
Plano de desativação: elaborar um plano para a desativação e recuperação da área após o término
da obra.

5. Cite sete regras básicas que são utilizadas para armazenar materiais.
Identificação:
Todos os materiais devem ser etiquetados com o nome do material, data de recebimento, lote,
quantidade e outras informações relevantes.
Utilize etiquetas padronizadas e de fácil leitura.
Organização:
Armazene os materiais de forma organizada, por tipo, tamanho, frequência de uso e perigosidade.
Utilize estantes, prateleiras, armários e outros dispositivos de armazenamento adequados.
Localização:
Armazene os materiais em local adequado, seco, ventilado, protegido da luz solar direta e de
intempéries.
Separe os materiais incompatíveis entre si.
Controle de estoque:
Mantenha um controle rigoroso do estoque, incluindo entradas, saídas e saldo.
Utilize um sistema de inventário para monitorar o nível de estoque e evitar rupturas.
Segurança:
Utilize medidas de segurança para proteger os materiais contra roubo, danos e deterioração.
Implemente um plano de segurança contra incêndios e outros riscos.
Manutenção:
Mantenha o local de armazenamento limpo, organizado e em boas condições de uso.
Realize inspeções regulares para verificar as condições dos materiais e do local de armazenamento.
Treinamento:
Treine os colaboradores sobre os procedimentos corretos de armazenamento de materiais.
Conscientize os colaboradores sobre a importância da segurança e da organização no
armazenamento de materiais.

6. Cite as principais funções que o profissional de logi ́stica deve estar capacitado para
assumir.
Planejamento:

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Planejar e gerenciar o fluxo de materiais, desde a origem até o destino final.
Definir estratégias e políticas de logística.
Dimensionar recursos e infraestrutura logística.
Analisar custos e viabilidade de projetos logísticos.
Gestão:

Gerenciar operações logísticas, incluindo transporte, armazenagem, distribuição e compras.


Coordenar equipes de trabalho e atividades logísticas.
Monitorar e controlar indicadores de desempenho logístico.
Gerir contratos com fornecedores e prestadores de serviço.
Execução:

Supervisionar e acompanhar as operações logísticas.


Resolver problemas e tomar decisões logísticas.
Implementar medidas de segurança e qualidade na logística.
Garantir o cumprimento de prazos e metas logísticas.
Tecnologia:

Utilizar ferramentas e sistemas tecnológicos para gestão da logística.


Manter-se atualizado sobre as inovações tecnológicas na área de logística.
Aplicar soluções tecnológicas para otimizar as operações logísticas.
Comunicação:

Comunicar-se com clareza e eficiência com diferentes públicos, como clientes, fornecedores,
transportadoras e equipe interna.
Negociar contratos e acordos logísticos.
Apresentar resultados e relatórios de desempenho logístico.

7. Como você escoaria para o continente o gás produzido no cluster BM-S-11 caso nã o
existisse o gasoduto Lula-Mexilhão?
Atraves de dutos cruzando o mar e terra

8. Quais são as operações logi ́sticas realizadas onshore e offshore, de apoio logi ́stico na
fase midstream?
Armazenamento:
Terminais de GNL: Recebimento, armazenamento e regaseificação de GNL.
Oleodutos e gasodutos: Transporte de petróleo e gás natural para refinarias e centros de consumo.
Parques de tanques: Armazenamento de petróleo cru, produtos refinados e outros produtos
petroquímicos.
Processamento:
Refinarias: Transformação de petróleo cru em produtos refinados como gasolina, diesel, gás
liquefeito de petróleo (GLP) e outros.
Usinas de processamento de gás: Remoção de impurezas do gás natural e produção de gás natural
liquefeito (GNL).
Outras operações:
Manutenção e reparo: Oficinas para manutenção e reparo de equipamentos e infraestrutura.

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Base de suprimentos: Armazenamento e distribuição de suprimentos para plataformas offshore e
outras instalações.
Escritórios administrativos: Gestão das operações midstream.
Offshore:

Plataformas de produção: Extração de petróleo e gás natural do subsolo marinho.


Plataformas de processamento: Processamento inicial do petróleo e gás natural extraído.
FPSOs (Floating Production, Storage and Offloading Units): Unidades flutuantes que produzem,
armazenam e descarregam petróleo e gás natural.
Oleodutos e gasodutos submarinos: Transporte de petróleo e gás natural das plataformas para terra
firme.
Navios de apoio: Fornecimento de suporte às plataformas, como transporte de pessoal, carga e
suprimentos.
Outras operações:

Monitoramento ambiental: Monitoramento do impacto ambiental das operações midstream.


Segurança: Segurança das instalações e do pessoal.

9. Cite os dez princi ́pios para movimentação de cargas.


Dez princípios para movimentação de cargas:

Planejamento: Planejar cada etapa da movimentação, desde o recebimento até a entrega, definindo
os métodos, equipamentos e recursos humanos necessários.
Simplificação: Eliminar movimentos e equipamentos desnecessários, buscando sempre a otimização
do processo.
Utilização da gravidade: Sempre que possível, utilizar a força da gravidade para facilitar a
movimentação de cargas.
Fluxo contínuo: Manter um fluxo contínuo de materiais, evitando interrupções e congestionamentos.
Unificação de unidades de carga: Utilizar unidades de carga padronizadas para facilitar o manuseio e
transporte.
Utilização do espaço cúbico: Aproveitar ao máximo o espaço disponível nos armazéns e veículos de
transporte.
Mecanização: Utilizar equipamentos de movimentação de cargas adequados para cada tipo de
operação.
Ergonomia: Considerar os aspectos ergonômicos para evitar acidentes de trabalho e doenças
ocupacionais.
Segurança: Implementar medidas de segurança para proteger os trabalhadores e as cargas.
Manutenção: Manter os equipamentos de movimentação de cargas em bom estado de
funcionamento.

10. Quais os principais poluentes gerados pela indú stria do P & G e quais os principais
impactos causados pelos poluentes à saúde das pessoas?
Poluentes do ar:

Material particulado:
Efeitos: Doenças respiratórias como asma, bronquite e câncer de pulmão.
Óxidos de nitrogênio (NOx):

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Efeitos: Doenças respiratórias como asma e bronquite, além de problemas cardíacos.
Dióxido de enxofre (SO2):
Efeitos: Doenças respiratórias como asma e bronquite, além de problemas cardíacos.
Ozônio (O3):
Efeitos: Doenças respiratórias como asma e bronquite, além de irritação nos olhos, nariz e garganta.
Compostos orgânicos voláteis (COVs):
Efeitos: Doenças respiratórias, câncer e problemas no sistema nervoso central.
Poluentes da água:

Petróleo e derivados:
Efeitos: Contaminação da água potável e dos recursos pesqueiros, além de danos à vida marinha.
Químicos utilizados na produção de petróleo e gás:
Efeitos: Doenças gastrointestinais, problemas na pele e câncer.
Poluentes do solo:

Resíduos da produção de petróleo e gás:


Efeitos: Contaminação do solo, tornando-o impróprio para agricultura e habitação.
Outros impactos:

Ruído:
Efeitos: Perda auditiva, estresse e distúrbios do sono.
Vibração:
Efeitos: Doenças musculares e esqueléticas.
Acidentes:
Efeitos: Lesões graves e até mesmo morte.

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