A raça santa Inês teve sua origem no nordeste do Brasil.

Tem em seu sangue, entre

outras, as raças: morada nova, somalis e bergamacia, uma raça leiteira de origem italiana.
Apesar da influência do sangue de uma europeia, a santa inês manteve as características de
rusticidade herdada da raça morada nova. São animais que suportam bem o manejo extensivo,
com ótima produtividade.

Os ovinos da raça santa inês são desprovidos de lã, de grande porte, mochos e com
quatro tipos de pelagem (Branca, chitada, vermelham e preta). Os machos adultos pesam de
80 a 100kg, já as fêmeas adultas pesam 60 a 70kg. São animais de excelente aptidão para carne
e pele.

A dorper é uma raça ovina de corte de origem africana, nos anos 30, a partir de
cruzamentos entre carneiros chifrudos da raça dorset e ovelhas black headed persian(originada
na Somália). Foi desenvolvido para regiões semiáridas extensiva da África do Sul, sendo,
numericamente, a segunda maior neste país.

 Bem adaptado e persistente a variada condição climática existente no brasil;

 Exigência nutricional não muito alta, quando comparados com outros animais
produtores de carne;
 Carneiros com idade de 3 a 4 meses podem chegar a 36 kg;
 Pernil muito desenvolvido;
 Podem atingir ganhos médios diários de 160 a 200g/dia;
 Números de cordeiros nascidos por ovelha varia entre 1,1 e 1,7;
 Boa habilidade materna;
 Apresenta pouca ou nenhuma época ideal para acasalamento.

Conclusão:

Fazendo a heterose entre santa inês e dorper se obterá um cruzamento industrial onde
santa inês entrara com a habilidade materna, boa produção de leite para a progênie,
resistência a endo e ectoparasitos, ossatura forte, animais compridos e alta
prolificidade na concepção. Já a segunda entrara com boa conversão alimentar animais
com alta resistência ao calor (pois a raça dorper é de origem africana), progênie
apresentando precocidade ao desmame e ao abate. Corroborando assim com os
objetivos propugnados que é o lucro e o sucesso da atividade produtiva.