Trabalho da faculdade de psicologia. Foi feita uma entrevista com um psicólogo que trabalha com assistência psicológica a imigrantes, e relacionei com um artigo.
Trabalho da faculdade de psicologia. Foi feita uma entrevista com um psicólogo que trabalha com assistência psicológica a imigrantes, e relacionei com um artigo.
Trabalho da faculdade de psicologia. Foi feita uma entrevista com um psicólogo que trabalha com assistência psicológica a imigrantes, e relacionei com um artigo.
No estudo de Franken, Coutinho, Ramos (2012), foram colhidos relatos de
imigrantes residentes na cidade de Genebra/Suíça, que afirmaram sofrer de um estado de subalternidade social, exploração, preconceito, e de não serem considerados cidadãos ou não terem um “papel” naquela sociedade. Apesar de ser uma realidade diferente, podemos observar semelhanças com a fala do psicólogo Eduardo, quando narra que muitos imigrantes que vêm para o Brasil fugindo de uma situação traumática no país de origem (guerras, catástrofes), precisam enfrentar novas situações de violência quando chegam ao nosso país, como o preconceito, hostilidade, subempregos, desvalorização, exclusão social, etc.. Esses fatores causadores de sofrimento presentes no dia a dia dos imigrantes no Brasil não são muito diferentes da amostra entrevistada na pesquisa de Franken, Coutinho, Ramos (2012), que constatou um índice de 37,2% do total de imigrantes apresentando probabilidade de ter transtornos mentais comuns. Além disso, uma conclusão importante do estudo é que os imigrantes com menor tempo de imigração apresentam maior probabilidade desses transtornos mentais. Segundo a fala do psicólogo Eduardo, parte do trabalho feito no atendimento aos imigrantes é a inserção social através do acompanhamento no acesso a determinados lugares que façam sentido para a pessoa, como grupos de mães, espaços religiosos, educacionais, ou de acesso ao trabalho, etc.. Portanto, podemos perceber a importância de uma assistência especializada principalmente nos anos iniciais da imigração, onde o choque cultural é mais presente e o risco de danos à saúde mental, mais elevado.
REFERÊNCIAS:
FRANKEN, I.; COUTINHO, M. da P. de L.; RAMOS, M. N. P.. Representações
sociais, saúde mental e imigração internacional. Psicologia: Ciência e Profissão, v. 32, n. 1, p. 202 - 219, 2012. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S1414-98932012000100015>. Acesso em: 01 de abr. de 2023.