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Sumário
quando efetuada por pessoa jurídica, inclusive cooperativa, vendidos para pessoas
jurídicas que produzam mercadorias classificadas nas posições:
quando efetuada por pessoa jurídica que revenda tais produtos ou que
industrialize bens e produtos classificados nas posições: (Redação dada pela Lei
12.431/2011)
Nas notas fiscais relativas às vendas efetuadas com suspensão deverá constar a
expressão "Venda efetuada com suspensão da Contribuição para o PIS/PASEP e da
COFINS", com especificação do dispositivo legal correspondente.
Códigos da TIPI
A empresa tributada com base no lucro real, que adquirir para industrialização
ou para revenda mercadorias com a suspensão da contribuição ao PIS/Pasep e da Cofins
classificadas nas posições:
VE: Venda; CO: Compra; Susp: Suspensão; Créd: Crédito; CrédP: Crédito Presumido;
Notas
1) A venda efetuada pela empresa optante pelo Simples Nacional não poderá utilizar-se do benefício da suspensão.
2) A suspensão não alcança a receita bruta auferida nas vendas a varejo.
10.01 a 10.08 (Trigo, Centeio, Cevada, Aveia, Milho, Arroz, Sorgo de grão, Soja), exceto
os dos códigos 1006.20 e 1006.30
12.01 (Soja, mesmo triturada)
23.04 (Tortas e outros resíduos sólidos, mesmo triturados ou em “pellets”, da extração do
óleo de soja)
23.06 (Tortas e outros resíduos sólidos, mesmo triturados ou em “pellets”, da extração de
gorduras ou óleos vegetais, exceto os das posições 23.04 e 23.05)
quando efetuada por pessoa jurídica que revenda tais produtos ou que
industrialize bens e produtos classificados nas posições (Redação dada pela Lei
12.431/2011):
Códigos da TIPI
1002.00 Centeio.
1002.00.10 Para semeadura
1002.00.90 Outros
1003.00 Cevada.
1003.00.10 Para semeadura
1003.00.9 Outras
1003.00.91 Cervejeira
1003.00.98 Outras, em grão
1003.00.99 Outras
1004.00 Aveia.
1004.00.10 Para semeadura
1004.00.90 Outras
10.05 Milho.
1005.10.00 -Para semeadura
1005.90 -Outro
1005.90.10 Em grão
1005.90.90 Outros
10.06 Arroz.
1006.10 -Arroz com casca (arroz "paddy")
1006.10.10 Para semeadura
1006.10.9 Outros
1006.10.91 Parboilizado
1006.10.92 Não parboilizado
1006.40.00 -Arroz quebrado
LEI 12.350, de 20 de dezembro de 2010 - DOU de 21.12.2010 com alteração da Lei 12.431 de 24 de
junho de 2011- DOU 27/06/2011
(...)
Art. 54. Fica suspenso o pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidente sobre a
receita bruta da venda, no mercado interno, de:
I - insumos de origem vegetal, classificados nas posições 10.01 a 10.08, exceto os dos códigos 1006.20 e
1006.30, e nas posições 12.01, 23.04 e 23.06 da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), quando efetuada
por pessoa jurídica, inclusive cooperativa, vendidos:
a) para pessoas jurídicas que produzam mercadorias classificadas nos códigos 02.03, 0206.30.00, 0206.4,
02.07 e 0210.1 da NCM;
b) para pessoas jurídicas que produzam preparações dos tipos utilizados na alimentação de animais vivos
classificados nas posições 01.03 e 01.05, classificadas no código 2309.90 da NCM; e
c) para pessoas físicas;
II - preparações dos tipos utilizados na alimentação de animais vivos classificados nas posições 01.03 e 01.05,
classificadas no código 2309.90 da NCM;
III - animais vivos classificados nas posições 01.03 e 01.05 da NCM, quando efetuada por pessoa jurídica,
inclusive cooperativa, vendidos para pessoas jurídicas que produzam mercadorias classificadas nos códigos
02.03, 0206.30.00, 0206.4, 02.07 e 0210.1 da NCM;
IV – produtos classificados nos códigos 02.03, 0206.30.00, 0206.4, 02.07, 0210.1 e carne de frango classificada
no código 0210.99.00 da NCM, quando efetuada por pessoa jurídica que revenda tais produtos, ou que
industrialize bens e produtos classificados nas posições 01.03 e 01.05 da NCM. (Redação dada pela Lei 12.431,
de 24 de junho de 2011)
Parágrafo único. A suspensão de que trata este artigo:
I - não alcança a receita bruta auferida nas vendas a varejo;
II - aplicar-se-á nos termos e condições estabelecidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.
Conforme o art. 56 da Lei 12.350 de 2010, a pessoa jurídica, tributada com base
no lucro real, que adquirir para industrialização ou venda a varejo as mercadorias
classificadas nos códigos:
Pis = 0,198%
Cofins = 0,912%
Estas regras aplicam-se aos créditos presumidos que tenham sido apurados em
relação a custos, despesas e encargos vinculados à receita de exportação, observado o
disposto nos §§ 8º e 9º do art. 3º da Lei 10.637, de 30 de dezembro de 2002, e nos §§ 8º
e 9º do art. 3º da Lei 10.833, de 29 de dezembro de 2003. (Incluído pela Lei 12.431, de 24
de junho de 2011)
Estas regras aplicam-se aos créditos presumidos que tenham sido apurados em
relação a custos, despesas e encargos vinculados à receita auferida com a venda no
mercado interno ou com a exportação de farelo de soja classificado na posição 23.04 da
NCM, observado o disposto nos §§ 8º e 9º do art. 3º da Lei 10.637, de 30 de dezembro de
2002, e nos §§ 8º e 9º do art. 3º da Lei 10.833, de 29 de dezembro de 2003.
A partir do primeiro dia do mês de julho de 2011 não mais se aplica o disposto nos
arts. 8º e 9º da Lei 10.925, de 23 de julho de 2004, às mercadorias ou aos produtos
classificados nos códigos 02.03, 0206.30.00, 0206.4, 02.07, 0210.1 e 23.09.90 da NCM.
10.01 a 10.08 (Trigo, Centeio, Cevada, Aveia, Milho, Arroz, Sorgo de grão, Soja),
exceto os dos códigos 1006.20 e 1006.30
12.01 (Soja, mesmo triturada)
23.04 (Tortas e outros resíduos sólidos, mesmo triturados ou em “pellets”, da
extração do óleo de soja)
23.06 (Tortas e outros resíduos sólidos, mesmo triturados ou em “pellets”, da
extração de gorduras ou óleos vegetais, exceto os das posições 23.04 e 23.05)
O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos III e XXVIII
do art. 261 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF 125, de 4
de março de 2009, e tendo em vista o disposto nos arts. 32 a 37 da Lei 12.058, de 13 de outubro de 2009,
resolve:
CAPÍTULO I
DO ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Art. 1º Esta Instrução Normativa disciplina a incidência da Contribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição para o
Financiamento da Seguridade Social (Cofins) na comercialização de produtos pecuários, conforme previsto nos arts.
32 a 37 da Lei nº 12.058, de 13 de outubro de 2009.
CAPÍTULO II
DA SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DAS CONTRIBUIÇÕES
Seção I
Dos Produtos Vendidos com Suspensão
Art. 2º Fica suspenso o pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita bruta
da venda, no mercado interno, de:
I - animais vivos classificados na posição 01.02 da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM); e
II - produtos classificados nas posições 02.01, 02.02, 0206.10.00, 0206.20, 0206.21, 0206.29, 0506.90.00,
0510.00.10, 1502.00.1, 4101.20.10, 4104.11.24 e 4104.41.30, da NCM.
II - produtos classificados nos códigos 02.01, 02.02, 0206.10.00, 0206.20, 0206.21, 0206.29, 0210.20.00,
0506.90.00, 0510.00.10 e 1502.00.1, da NCM. (Redação dada pela Instrução Normativa RFB nº 1.157, de 16 de
maio de 2011) (Vide art. 22 da IN RFB nº 1.157/2011)
§ 1º Para aplicação da suspensão de que trata o caput, devem ser observadas as disposições dos arts. 3º e 4º.
§ 2º Nas notas fiscais relativas às vendas efetuadas com suspensão, deve constar a expressão "Venda efetuada
com suspensão da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS", com especificação do dispositivo legal
correspondente.
§ 3º Aplica-se o disposto neste artigo, também, à receita bruta da venda, no mercado interno, dos bens referidos
nos incisos do caput, quando estes tiverem sido importados, observado o disposto no art. 17.
Seção II
Das Pessoas Jurídicas que Efetuam Vendas com Suspensão
Art. 3º A suspensão do pagamento das contribuições, na forma dos arts. 2º e 4º, alcança somente as vendas:
I - dos produtos referidos no inciso I do art. 2º, quando efetuadas por pessoa jurídica, inclusive cooperativa, para a
pessoa jurídica referida no inciso I do art. 4º;
II - dos produtos referidos no inciso II do art. 2º, quando efetuadas por pessoa jurídica que industrialize bens e
produtos classificados nas posições 01.02, 02.01 e 02.02 da NCM.
§ 1º Conforme determinação do inciso II do § 4º do art. 33 da Lei nº 12.058, de 2009, a pessoa jurídica vendedora
de que trata o inciso I do caput, deverá estornar os créditos referentes à incidência não-cumulativa da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, quando decorrentes da aquisição dos insumos vinculados aos produtos
agropecuários vendidos com suspensão da exigência das contribuições na forma do inciso I do art. 2º.
§ 2º A suspensão não alcança a receita bruta auferida nas vendas a consumidor final, não se aplicando, neste caso,
o disposto no § 1º.
§ 3º A suspensão de que trata este artigo prevalece sobre as suspensões de que tratam o art. 59 da Lei nº 10.833,
de 29 de dezembro de 2003, o art. 40 da Lei nº 10.865, de 30 de abril de 2004, e o art. 12 da Lei nº 11.945, de 4
de junho de 2009. (Incluído pela Instrução Normativa RFB nº 1.157, de 16 de maio de 2011) (Vide art. 22 da IN
RFB nº 1.157/2011)
Seção III
Da Aplicação da Suspensão
Art. 4º Nas hipóteses em que é aplicável, a suspensão disciplinada nos arts. 2º e 3º é obrigatória nas vendas
efetuadas:
I - a pessoa jurídica que produza mercadoria classificada nas posições 02.01, 02.02, 02.06.10.00, 02.06.20,
02.06.21, 02.06.29, 05.06.90.00, 05.10.00.10, 15.02.00.1, 41.01.20.10, 41.04.11.24 e 41.04.41.30 da NCM, no
caso dos produtos referidos no inciso I do art. 2º; ou
I - a pessoa jurídica que produza mercadoria classificada nas posições 02.01, 02.02, 02.06.10.00, 02.06.20,
02.06.21, 02.06.29, 0210.20.00, 05.06.90.00, 05.10.00.10 e 15.02.00.1 da NCM, no caso dos produtos referidos
no inciso I do art. 2º; ou (Redação dada pela Instrução Normativa RFB nº 1.157, de 16 de maio de 2011) (Vide art.
22 da IN RFB nº 1.157/2011)
II - a pessoa jurídica, no caso dos produtos referidos no inciso II do art. 2º.
Parágrafo único. No caso do inciso I, é vedada a suspensão quando a aquisição for destinada à revenda, sem
prejuízo da aplicação, neste caso, do disposto na Lei nº 9.718, de 27 de novembro de 1998, na Lei nº 10.637, de
30 de dezembro de 2002, na Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003, e no restante da legislação pertinente,
inclusive no que se refere ao direito de crédito.
CAPÍTULO III
DO CRÉDITO PRESUMIDO
Seção I
Do Direito ao Desconto de Créditos Presumidos
Art. 5º As pessoas jurídicas, inclusive cooperativas, sujeitas ao regime de apuração não-cumulativa da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins poderão descontar da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, devidas
em cada período de apuração, o crédito presumido calculado sobre o valor dos bens classificados na posição 01.02
da NCM, utilizados como insumos na fabricação de produtos classificados nos códigos 02.01, 02.02, 0206.10.00,
0206.20, 0206.21, 0206.29, 0506.90.00, 0510.00.10, 1502.00.1, 4101.20.10, 4104.11.24 e 4104.41.30 da NCM,
destinados à exportação ou vendidos a empresa comercial exportadora com o fim específico de exportação.
Art. 5º As pessoas jurídicas, inclusive cooperativas, sujeitas ao regime de apuração não-cumulativa da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins poderão descontar da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, devidas
em cada período de apuração, o crédito presumido calculado sobre o valor dos bens classificados na posição 01.02
da NCM, utilizados como insumos na fabricação de produtos classificados nos códigos 02.01, 02.02, 0206.10.00,
0206.20, 0206.21, 0206.29, 0210.20.00, 0506.90.00, 0510.00.10 e 1502.00.1 da NCM, destinados à exportação
ou vendidos a empresa comercial exportadora com o fim específico de exportação. (Redação dada pela Instrução
Normativa RFB nº 1.157, de 16 de maio de 2011) (Vide art. 22 da IN RFB nº 1.157/2011)
Parágrafo único. A apropriação dos créditos presumidos de que trata este artigo é vedada às pessoas jurídicas que
efetuem a operação de venda dos bens referidos no inciso I do caput do art. 2º.
Art. 6º A pessoa jurídica, tributada com base no lucro real, poderá descontar da Contribuição para o PIS/Pasep e
da Cofins, devidas em cada período de apuração, o crédito presumido calculado sobre o valor das mercadorias
classificadas nos códigos 02.01, 02.02, 0206.10.00, 0206.20, 0206.21, 0206.29, 0506.90.00, 0510.00.10,
1502.00.1, 4101.20.10, 4104.11.24 e 4104.41.30 da NCM, utilizadas como insumos em industrialização ou
destinadas à revenda.
Art. 6º A pessoa jurídica, tributada com base no lucro real, poderá descontar da Contribuição para o PIS/Pasep e
da Cofins, devidas em cada período de apuração, o crédito presumido calculado sobre o valor das mercadorias
classificadas nos códigos 02.01, 02.02, 0206.10.00, 0206.20, 0206.21, 0206.29, 0210.20.00, 0506.90.00,
0510.00.10 e 1502.00.1 da NCM, utilizadas como insumos em industrialização ou destinadas à revenda. (Redação
dada pela Instrução Normativa RFB nº 1.157, de 16 de maio de 2011) (Vide art. 22 da IN RFB nº 1.157/2011)
Parágrafo único. A apropriação dos créditos presumidos de que trata este artigo é vedada às pessoas jurídicas de
que trata o inciso II do caput do art. 3º.
Seção II
Dos Bens que Geram Direito a Crédito Presumido
Art. 7º Geram direito ao desconto de créditos presumidos na forma do art. 5º, os bens classificados na posição
01.02 da NCM:
I - adquiridos com suspensão do pagamento das contribuições, de pessoa jurídica, inclusive cooperativa, que
exercer atividade agropecuária;
II - adquiridos de pessoa física; ou
III - recebidos de cooperado pessoa física.
Parágrafo único. O direito ao crédito presumido de que trata o caput só se aplica aos bens adquiridos ou recebidos,
no mesmo período de apuração, de pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no País.
Art. 8º Geram direito ao desconto de créditos presumidos na forma do art. 6º, as mercadorias classificadas nos
códigos 02.01, 02.02, 0206.10.00, 0206.20, 0206.21, 0206.29, 0506.90.00, 0510.00.10, 1502.00.1, 4101.20.10,
4104.11.24 e 4104.41.30 da NCM adquiridas de pessoa jurídica residente ou domiciliada no País, com suspensão do
pagamento das contribuições, na forma do inciso II do art. 2º.
Art. 8º Geram direito ao desconto de créditos presumidos na forma do art. 6º, as mercadorias classificadas nos
códigos 02.01, 02.02, 0206.10.00, 0206.20, 0206.21, 0206.29, 0210.20.00, 0506.90.00, 0510.00.10 e 1502.00.1
da NCM adquiridas de pessoa jurídica residente ou domiciliada no País, com suspensão do pagamento das
contribuições, na forma do inciso II do art. 2º.(Redação dada pela Instrução Normativa RFB nº 1.157, de 16 de
maio de 2011) (Vide art. 22 da IN RFB nº 1.157/2011)
Parágrafo único. O direito ao crédito presumido de que trata o caput só se aplica aos bens adquiridos ou recebidos
no mesmo período de apuração.
Seção III
Do Cálculo do Crédito Presumido
Art. 9º O montante dos créditos presumidos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins a que se referem os
arts. 5º e 7º será determinado mediante aplicação, sobre o valor de aquisição do insumo classificado na posição
01.02 da NCM, dos percentuais de 0,825% (oitocentos e vinte e cinco milésimos por cento) e 3,8% (três inteiros e
oito décimos por cento), respectivamente.
Art. 9º O montante dos créditos presumidos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins a que se referem os
arts. 5º e 7º será determinado mediante aplicação, respectivamente, dos percentuais de 0,825% (oitocentos e
vinte e cinco milésimos por cento) e 3,8% (três inteiros e oito décimos por cento), conforme previsto no parágrafo
único do art. 35 da Lei nº 12.058, de 2009, sobre o valor: (Redação dada pela Instrução Normativa RFB nº 1.157,
de 16 de maio de 2011) (Vide art. 22 da IN RFB nº 1.157/2011)
I - de aquisição do insumo classificado na posição 01.02 da NCM, vinculado à exportação, no caso de determinação
de crédito pelo método de apropriação direta; e (Incluído pela Instrução Normativa RFB nº 1.157, de 16 de maio de
2011) (Vide art. 22 da IN RFB nº 1.157/2011)
II - resultante da aplicação da relação percentual existente entre a receita de exportação e a receita bruta total,
auferidas em cada mês pela pessoa jurídica com a venda dos produtos classificados nos códigos 02.01, 02.02,
0206.10.00, 0206.20, 0206.21, 0206.29, 0210.20.00, 0506.90.00, 0510.00.10 e 1502.00.1 da NCM, sobre o valor
de aquisição do insumo classificado na posição 01.02 da NCM, no caso de determinação de crédito pelo método de
rateio proporcional. (Incluído pela Instrução Normativa RFB nº 1.157, de 16 de maio de 2011) (Vide art. 22 da IN
RFB nº 1.157/2011)
Art. 10. O montante do crédito presumido da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins a que se referem os arts.
6º e 8º será determinado mediante a aplicação, sobre o valor das aquisições das mercadorias referidas no art. 8º,
dos percentuais de 0,66% (sessenta e seis centésimos por cento) e 3,04% (três inteiros e quatro centésimos por
cento), respectivamente.
Seção IV
Da Forma de Utilização do Crédito Presumido
Art. 11. O crédito presumido apurado na forma dos arts. 5º e 7º deverá ser utilizado para desconto do valor da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins a recolher, decorrente das demais operações no mercado interno; e,
quando não aproveitado em determinado mês, poderá sê-lo nos meses subsequentes.
Art. 12. A pessoa jurídica que, até o final de cada trimestre-calendário, não conseguir utilizar o crédito na forma
prevista no art. 11, poderá:
I - efetuar sua compensação com débitos próprios, vencidos ou vincendos, relativos a impostos e contribuições
administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, observando-se:
a) a vedação constante no parágrafo único do art. 26 da Lei nº 11.457, de 16 de março de 2007; e
b) a legislação específica aplicável à matéria;
II - solicitar seu ressarcimento em dinheiro, observada a legislação específica aplicável à matéria.
§ 1º O disposto neste artigo aplica-se somente à parcela dos créditos presumidos determinada com base no
resultado da aplicação, sobre o valor de aquisição dos bens classificados na posição 01.02 da NCM, da relação
percentual existente entre a receita de exportação e a receita bruta total, auferidas em cada mês.
§ 2º A receita de exportação e a receita bruta total de que trata o § 1º correspondem apenas às decorrentes da
venda dos produtos classificados nos códigos 02.01, 02.02, 0206.10.00, 0206.20, 0206.21, 0206.29, 0506.90.00,
0510.00.10, 1502.00.1, 4101.20.10, 4104.11.24 e 4104.41.30 da NCM.
§ 2º A receita de exportação e a receita bruta total de que trata o § 1º correspondem apenas às decorrentes da
venda dos produtos classificados nos códigos 02.01, 02.02, 0206.10.00, 0206.20, 0206.21, 0206.29, 0210.20.00,
0506.90.00, 0510.00.10 e 1502.00.1 da NCM. (Redação dada pela Instrução Normativa RFB nº 1.157, de 16 de
maio de 2011) (Vide art. 22 da IN RFB nº 1.157/2011)
Art. 13. O crédito presumido apurado na forma dos arts. 6º e 8º deverá ser utilizado para desconto do valor da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins a recolher, decorrente das demais operações no mercado interno e,
quando não aproveitado em determinado mês, poderá sê-lo nos meses subsequentes.
Parágrafo único. O crédito presumido de que trata o caput não poderá ser objeto de compensação com outros
tributos, nem de pedido de ressarcimento.
Parágrafo único. A pessoa jurídica que, até o final de cada trimestre-calendário, não conseguir utilizar o crédito na
forma prevista no caput, poderá: (Redação dada pela Instrução Normativa RFB nº 1.157, de 16 de maio de 2011)
(Vide art. 22 da IN RFB nº 1.157/2011)
I - efetuar sua compensação com débitos próprios, vencidos ou vincendos, relativos a impostos e contribuições
administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, observando-se: (Incluído pela Instrução Normativa RFB
nº 1.157, de 16 de maio de 2011) (Vide art. 22 da IN RFB nº 1.157/2011)
a) a vedação constante no parágrafo único do art. 26 da Lei nº 11.457, de 2007; e (Incluído pela Instrução
Normativa RFB nº 1.157, de 16 de maio de 2011) (Vide art. 22 da IN RFB nº 1.157/2011)
b) a legislação específica aplicável à matéria; (Incluído pela Instrução Normativa RFB nº 1.157, de 16 de maio de
2011) (Vide art. 22 da IN RFB nº 1.157/2011)
II - solicitar seu ressarcimento em dinheiro, observada a legislação específica aplicável à matéria. (Incluído pela
Instrução Normativa RFB nº 1.157, de 16 de maio de 2011)
CAPÍTULO IV
DAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS
Art. 14. As pessoas jurídicas referidas no art. 5º deverão manter controle de estoques diferenciados em relação às
importações e às aquisições, no mercado interno, dos bens classificados na posição 01.02 da NCM, discriminando
aqueles que serão utilizados como insumo na industrialização de produtos destinados à exportação ou vendidos a
empresa comercial exportadora com o fim específico de exportação, daqueles que serão utilizados como insumos
na industrialização de produtos destinados ao mercado interno.
Art. 15. As pessoas jurídicas submetidas ao regime de apuração não-cumulativa deverão apurar e registrar, de
forma segregada, os créditos de que tratam o art. 3º da Lei nº 10.637, de 2002, o art. 3º da Lei nº 10.833, de
2003, e os arts. 15 e 17 da Lei nº 10.865, de 30 de abril de 2004, bem como os créditos presumidos previstos na
legislação de regência da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, discriminando-os em função da natureza,
origem e vinculação desses créditos.
§ 1º Os créditos presumidos de que trata esta Instrução Normativa devem ser apurados e registrados de forma
segregada, e seus saldos devem ser controlados durante todo o período de sua utilização.
§ 2º Aplicam-se ao caput deste artigo, no que couber, as disposições previstas nos §§ 8º e 9º do art. 3º da Lei nº
10.637, de 2002, e nos §§ 8º e 9º do art. 3º da Lei nº 10.833, de 2003.
CAPÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 16. A aquisição dos bens de que tratam os arts. 7º e 8º desta Instrução Normativa, por ser efetuada de
pessoa física ou com suspensão do pagamento das contribuições, não gera direito ao desconto de créditos
calculados na forma do art. 3º da Lei nº 10.637, de 2002, e do art. 3º da Lei nº 10.833, de 2003, conforme,
respectivamente, disposição do inciso II do § 2º do art. 3º da Lei nº 10.637, de 2002, e do inciso II do § 2º do art.
3º da Lei nº 10.833, de 2003.
Art. 17. A importação dos bens referidos nos incisos I e II do art. 2º desta Instrução Normativa sujeita-se ao que
dispõe o inciso I do art. 3º, o inciso I do art. 7º, os incisos I e II do art. 8º e os incisos I e II do art. 15 da Lei nº
10.865, de 2004, bem como às demais disposições da referida Lei.
CAPÍTULO VI
DA FORMA DE UTILIZAÇÃO DO SALDO DE CRÉDITOS PRESUMIDOS ACUMULADOS
Art. 18. O saldo de créditos presumidos apurados na forma do § 3º do art. 8º da Lei nº 10.925, de 23 de julho de
2004, relativo aos bens classificados nos códigos 01.02, 02.01, 02.02, 0206.10.00, 0206.20, 0206.21 e 0206.29 da
NCM, existentes em 14 de outubro de 2009, poderá:
I - ser compensado com débitos próprios, vencidos ou vincendos, relativos a impostos e contribuições
administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, observando-se:
a) a vedação constante no parágrafo único do art. 26 da Lei nº 11.457, de 16 de março de 2007; e
b) a legislação específica aplicável à matéria;
II - ser ressarcido em dinheiro, observada a legislação específica aplicável à matéria.
§ 1º O pedido de ressarcimento ou de compensação dos créditos presumidos de que trata o caput somente poderá
ser efetuado:
I - relativamente aos créditos apurados nos anos-calendário de 2004 a 2007, a partir de 1º de novembro de 2009;
II - relativamente aos créditos apurados no ano-calendário de 2008 e no período compreendido entre janeiro de
2009 e outubro de 2009, a partir de 1º de janeiro de 2010.
§ 2º O disposto neste artigo aplica-se aos créditos presumidos que tenham sido apurados em relação a custos,
despesas e encargos vinculados à receita de exportação, observado o disposto nos §§ 8º e 9º do art. 3º da Lei nº
10.637, de 2002, e §§ 8º e 9º do art. 3º da Lei nº 10.833, de 2003.
§ 3º Quanto aos créditos presumidos que tenham sido apurados em relação a custos, despesas e encargos
vinculados à receita decorrente de operações no mercado interno, permanece vedada a possibilidade de
compensação com outros tributos, bem como o pedido de ressarcimento.
CAPÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 19. O art. 4º da Instrução Normativa SRF nº 660, de 17 de julho de 2006, e o título que o antecede, passam a
vigorar com a seguinte redação:
"Da Aplicação da Suspensão"
"Art. 4º Nas hipóteses em que é aplicável, a suspensão disciplinada nos arts. 2º e 3º é obrigatória nas vendas
efetuadas a pessoa jurídica que, cumulativamente:
..................................................................................................................................................
§ 3º É vedada a suspensão quando a aquisição for destinada à revenda." (NR)
Art. 20. Os arts. 5º, 7º e 8º da Instrução Normativa SRF nº 660, de 2006, passam a vigorar com a seguinte
redação:
"Art. 5º ....................................................................................................................................
I - .............................................................................................................................................
a) no capítulo 2, exceto os códigos 02.01, 02.02, 0206.10.00, 0206.20, 0206.21, 0206.29;
..................................................................................................................................................
d) nos capítulos 8 a 12, e 15, exceto o código 1502.00.1;
..................................................................................................................................................
g) no capítulo 3, exceto os produtos vivos deste capítulo;
h) no capítulo 16;
......................................................................................................................................." (NR)
"Art. 7º Geram direito ao desconto de créditos presumidos na forma do art. 5º, os produtos agropecuários:
I - adquiridos de pessoa jurídica domiciliada no País, com suspensão da exigibilidade das contribuições na forma do
art. 2º;
...................................................................................................................……………" (NR)
"Art. 8º ............................................................................................................………………
§ 1º ........................................................................................................................…………..
I - ..........................................................................................................................…………...
a) dos insumos de origem animal classificados no capítulo 2, exceto os códigos 02.01, 02.02, 0206.10.00, 0206.20,
0206.21, 0206.29 da NCM;
..................................................................................................................................................
c) dos insumos de origem animal classificados nos capítulos 3, 4 e 16 e nos códigos 15.01 a 15.06 e 1516.10 da
NCM, exceto o código 1502.00.1;
......................................................................................................................................." (NR)
Art. 21. A Instrução Normativa SRF nº 660, de 2006, passa a vigorar acrescida do art. 9º-A e do título que o
antecede, do art. 9º-B e do art. 9º-C:
"Das Obrigações Acessórias"
"Art. 9º-A Para fins de aplicação da suspensão de que tratam os arts. 2º a 4º, a Declaração do Anexo II deve ser
exigida pelas pessoas jurídicas vendedoras relacionadas nos incisos I a III do caput do art. 3º, e fornecida pelas
pessoas jurídicas adquirentes, nos casos em que o adquirente não apura o imposto sobre a renda com base no
lucro real.
Parágrafo único. Aplica-se o disposto no caput mesmo no caso em que a pessoa jurídica adquirente não exerça
atividade agroindustrial."
"Art. 9º-B As pessoas jurídicas referidas no art. 5º deverão manter controle de estoques diferenciados em relação
às importações e às aquisições no mercado interno, discriminando os bens que serão utilizados como insumo na
industrialização de produtos destinados à exportação ou vendidos a empresa comercial exportadora com o fim
específico de exportação, daqueles que serão utilizados como insumos na industrialização de produtos destinados
ao mercado interno."
"Art. 9º-C As pessoas jurídicas submetidas ao regime de apuração não-cumulativa deverão apurar e registrar, de
forma segregada, os créditos de que tratam o art. 3º da Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002, o art. 3º da
Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003, e os arts. 15 e 17 da Lei nº 10.865, de 30 de abril de 2004, bem como
os créditos presumidos previstos nas disposições legais pertinente à Contribuição para o PIS/Pasep e à Cofins,
discriminando-os em função da natureza, origem e vinculação desses créditos.
§ 1º O crédito presumido de que trata esta Instrução Normativa deve ser apurado e registrado de forma segregada,
e seu saldo deve ser controlado durante todo o período de sua utilização.
§ 2º Aplicam-se ao caput, no que couber, as disposições previstas nos §§ 8º e 9º do art. 3º da Lei nº 10.637, de
2002, e nos §§ 8º e 9º do art. 3º da Lei nº 10.833, de 2003."
Art. 22. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º de
novembro de 2009, observado, quanto ao art. 19, o que dispõe o inciso I do art. 106 da Lei nº 5.172, de 25 de
outubro de 1966, (CTN).
Art. 23. Ficam revogados os §§ 1º e 2º do art. 4º, o parágrafo único do art. 6º, o § 4º do art. 8º e o Anexo I da
Instrução Normativa SRF nº 660, de 17 de julho de 2006.
OTACÍLIO DANTAS CARTAXO
Dispõe sobre a suspensão da exigibilidade da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a venda
de produtos agropecuários e sobre o crédito presumido decorrente da aquisição desses produtos, na forma dos
arts. 8º, 9º e 15 da Lei nº 10.925, de 2004.
Alterada pela Instrução Normativa RFB 977, de 14 de dezembro de 2009.
Alterada pela Instrução Normativa RFB 1.157, de 16 de maio de 2011.
O SECRETÁRIO RECEITA FEDERAL, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do art. 230 do Regimento
Interno da Secretaria da Receita Federal, aprovado pela Portaria MF no 30, de 25 de fevereiro de 2005, e
considerando o disposto nos arts. 8º, 9º e 15 da Lei nº 10.925, de 23 de julho de 2004, resolve:
Do Âmbito de Aplicação
Art. 1º Esta Instrução Normativa disciplina a comercialização de produtos agropecuários na forma dos arts. 8º, 9º
e 15 da Lei nº 10.925, de 2004.
Do Crédito Presumido
Do direito ao desconto de créditos presumidos
Art. 5º A pessoa jurídica que exerça atividade agroindustrial, na determinação do valor da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins a pagar no regime de não-cumulatividade, pode descontar créditos presumidos calculados
sobre o valor dos produtos agropecuários utilizados como insumos na fabricação de produtos:
I - destinados à alimentação humana ou animal, classificados na NCM:
a) nos capítulos 2 e 3, exceto os produtos vivos deste capítulo;
a) no capítulo 2, exceto os códigos 02.01, 02.02, 0206.10.00, 0206.20, 0206.21, 0206.29; (Redação dada pela
Instrução Normativa RFB nº 977, de 14 de dezembro de 2009)
a) no capítulo 2, exceto os códigos 02.01, 02.02, 02.03, 0206.10.00, 0206.20, 0206.21, 0206.29, 0206.30.00,
0206.4, 02.07, 0210.1; (Redação dada pela Instrução Normativa RFB nº 1.157, de 16 de maio de 2011) (Vide art.
22 da IN RFB nº 1.157/2011)
b) no capítulo 4;
c) nos códigos 0504.00, 0701.90.00, 0702.00.00, 0706.10.00, 07.08, 0709.90, 07.10, 07.12 a 07.14, exceto os
códigos 0713.33.19, 0713.33.29 e 0713.33.99;
d) nos capítulos 8 a 12, 15 e 16;
d) nos capítulos 8 a 12, e 15, exceto o código 1502.00.1; (Redação dada pela Instrução Normativa RFB nº 977, de
14 de dezembro de 2009)
e) nos códigos 1701.11.00, 1701.99.00, 1702.90.00, 18.01, 18.03, 1804.00.00, 1805.00.00, 20.09, 2101.11.10 e
2209.00.00;
f) no capítulo 23; e
f) no capítulo 23, exceto o código 23.09.90. (Redação dada pela Instrução Normativa RFB nº 1.157, de 16 de maio
de 2011) (Vide art. 22 da IN RFB nº 1.157/2011)
g) no capítulo 3, exceto os produtos vivos deste capítulo; (Incluído pela Instrução Normativa RFB nº 977, de 14 de
dezembro de 2009)
h) no capítulo 16; (Incluído pela Instrução Normativa RFB nº 977, de 14 de dezembro de 2009)
II - classificados no código 22.04, da NCM.
§ 1º O direito ao desconto de créditos presumidos na forma do caput aplica-se, também, à sociedade cooperativa
que exerça atividade agroindustrial.
§ 2º É vedado às pessoas jurídicas de que tratam os incisos I a III do caput do art. 3º a utilização de créditos
presumidos na forma deste artigo.
§ 3º Aplica-se o disposto neste artigo também em relação às mercadorias relacionadas no caput quando,
produzidas pela própria pessoa jurídica ou sociedade cooperativa, forem por ela utilizadas como insumo na
produção de outras mercadorias.
§ 4º O disposto no inciso I do caput não se aplica aos produtos classificados nas posições 10.01 a 10.08, exceto os
dos códigos 1006.20 e 1006.30, e nas posições 12.01, 23.04 e 23.06 da NCM, no que for contrário ao disposto nos
arts. 54 a 56 da Lei nº 12.350, de 20 de dezembro de 2010. (Incluído pela Instrução Normativa RFB nº 1.157, de
16 de maio de 2011) (Vide art. 22 da IN RFB nº 1.157/2011)
Da atividade agroindustrial
Art. 6º Para os efeitos desta Instrução Normativa, entende-se por atividade agroindustrial:
I - a atividade econômica de produção das mercadorias relacionadas no caput do art. 5º, excetuadas as atividades
relacionadas no art. 2º da Lei nº 8.023, de 1990; e
II - o exercício cumulativo das atividades de padronizar, beneficiar, preparar e misturar tipos de café para definição
de aroma e sabor (blend) ou separar por densidade dos grãos, com redução dos tipos determinados pela
classificação oficial, relativamente aos produtos classificados no código 09.01 da NCM.
Parágrafo único. A operação de separação da polpa seca do grão de café, realizada pelo produtor rural, pessoa
física ou jurídica, não descaracteriza o exercício cumulativo a que se refere o inciso II do caput. (Revogado pela
Instrução Normativa RFB nº 977, de 14 de dezembro de 2009)
Anexos
Anexo I (Revogado pela Instrução Normativa RFB 977, de 14 de dezembro de 2009)
Anexo II
Art. 1º Esta Instrução Normativa disciplina a incidência da Contribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição para o
Financiamento da Seguridade Social (Cofins) na comercialização de produtos suínos e aviculários e de
determinados insumos relacionados, conforme previsto nos arts. 54 a 57 da Lei nº 12.350, de 20 de dezembro de
2010.
Capítulo I
Da Suspensão da Exigibilidade das Contribuições
Seção I
Dos Produtos Vendidos com Suspensão
Art. 2º Fica suspenso o pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita bruta
da venda, no mercado interno, de:
I - insumos de origem vegetal, classificados nas posições 10.01 a 10.08, exceto os dos códigos 1006.20 e 1006.30,
e nas posições 12.01, 23.04 e 23.06 da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM);
II - preparações dos tipos utilizados na alimentação de animais vivos classificados nas posições 01.03 e 01.05,
classificadas no código 2309.90 da NCM;
III - animais vivos classificados nas posições 01.03 e 01.05 da NCM; e
IV - produtos classificados nos códigos 02.03, 0206.30.00, 0206.4, 02.07 e 0210.1 da NCM.
§ 1º A aplicação da suspensão de que trata o caput observará as disposições dos arts. 3º e 4º desta Instrução
Normativa.
§ 2º Nas notas fiscais relativas às vendas efetuadas com suspensão, deve constar a expressão “Venda efetuada
com suspensão da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS”, com especificação do dispositivo legal
correspondente.
§ 3º Aplica-se o disposto neste artigo, também, à receita bruta decorrente da venda, no mercado interno, dos
bens referidos nos incisos do caput, quando estes tiverem sido importados, observado o disposto no art. 18.
Seção II
Das Pessoas Jurídicas que Efetuam Vendas com Suspensão
Art. 3º A suspensão do pagamento das contribuições, na forma dos arts. 2º e 4º, alcança as vendas:
I - dos produtos referidos no inciso I do art. 2º, somente quando efetuadas por pessoa jurídica, inclusive
cooperativa, para as pessoas referidas no inciso I do art. 4º;
II - dos produtos referidos no inciso III do art. 2º, somente quando efetuadas por pessoa jurídica, inclusive
cooperativa, para as pessoas jurídicas referidas no inciso II do art. 4º; e
III - dos produtos referidos no inciso IV do art. 2º, somente quando efetuadas por pessoa jurídica revendedora ou
que industrialize bens e produtos classificados nas posições 01.03 e 01.05 da NCM.
§ 1º Conforme determinação do inciso II do § 5º do art. 55 da Lei nº 12.350, de 2010, a pessoa jurídica vendedora
dos produtos de que tratam os incisos I a III do art. 2º, deverá estornar os créditos referentes à incidência não
cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, quando decorrentes da aquisição de insumos vinculados a
produtos vendidos com suspensão da exigência das contribuições na forma dos referidos incisos do art. 2º.
§ 2º A suspensão de que trata este artigo não alcança a receita bruta auferida nas vendas a varejo, não se
aplicando, neste caso, o disposto no § 1º.
§ 3º A ressalva prevista no § 2º não se aplica à venda a pessoas físicas produtoras dos produtos classificados nas
posições 01.03 e 01.05 da NCM, por esta não se enquadrar na definição de venda a varejo.
§ 4º A suspensão de que trata este artigo prevalece sobre as suspensões de que tratam o art. 59 da Lei nº 10.833,
de 29 de dezembro de 2003, o art. 40 da Lei nº 10.865, de 30 de abril de 2004, e o art. 12 da Lei nº 11.945, de 4
de junho de 2009.
Seção III
Da Aplicação da Suspensão
Art. 4º Nas hipóteses em que é aplicável, a suspensão disciplinada nos arts. 2º e 3º é obrigatória nas vendas
efetuadas:
I - às seguintes pessoas, no caso dos produtos referidos no inciso I do art. 2º:
a) pessoas jurídicas que produzam mercadorias classificadas nos códigos 02.03, 0206.30.00, 0206.4, 02.07 e
0210.1 da NCM;
b) pessoas jurídicas que produzam preparações dos tipos utilizados na alimentação de animais vivos classificados
nas posições 01.03 e 01.05, classificadas no código 2309.90 da NCM; e
c) pessoas físicas;
II - a pessoas jurídicas que produzam mercadorias classificadas nos códigos 02.03, 0206.30.00, 0206.4, 02.07 e
0210.1 da NCM, no caso dos produtos referidos no inciso III do art. 2º;
III - a pessoas jurídicas, no caso dos produtos referidos no inciso IV do art. 2º.
§ 1º No caso dos incisos I e II, é vedada a suspensão quando a aquisição for destinada à revenda, sem prejuízo da
aplicação, neste caso, do disposto na Lei nº 9.718, de 27 de novembro de 1998, na Lei nº 10.637, de 30 de
dezembro de 2002, na Lei nº 10.833, de 2003, e do restante da legislação pertinente, inclusive no que se refere a
direito de creditamento.
§ 2º As pessoas de que trata o inciso I do caput serão responsáveis pelo recolhimento da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins não recolhidas em razão da suspensão do pagamento de que trata o caput em relação à
parcela das aquisições beneficiadas com a citada suspensão utilizada na elaboração de produtos diversos daqueles
discriminados nas alíneas do inciso I do caput.
capítulo II
Do Crédito Presumido
Seção I
Do Direito ao Desconto de Créditos Presumidos
Art. 5º As pessoas jurídicas, inclusive cooperativas, sujeitas ao regime de apuração não cumulativa da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins poderão descontar das referidas contribuições, devidas em cada período
de apuração, crédito presumido relativo às operações de aquisição dos produtos de que trata o art. 7º para
utilização como insumo na produção dos produtos classificados nos códigos 02.03, 0206.30.00, 0206.4, 02.07 e
0210.1 da NCM, destinados à exportação ou vendidos a empresa comercial exportadora com o fim específico de
exportação.
Parágrafo único. A apropriação dos créditos presumidos de que trata este artigo é vedada às pessoas jurídicas que
efetuem a operação de venda dos bens referidos nos incisos I a III do caput do art. 2º.
Art. 6º As pessoas jurídicas, tributadas com base no lucro real, poderão, na forma do art. 10, descontar da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, devidas em cada período de apuração, crédito presumido calculado
sobre o valor de aquisição das mercadorias classificadas nos códigos 02.03, 0206.30.00, 0206.4, 02.07 e 0210.1 da
NCM, utilizadas como insumos em industrialização ou destinadas à venda a varejo.
Parágrafo único. A apropriação dos créditos presumidos de que trata este artigo é vedada às pessoas jurídicas de
que trata o inciso III do caput do art. 3º.
Seção II
Das Operações que Geram Direito a Crédito Presumido
Art. 7º Geram direito ao desconto de créditos presumidos de que trata o art. 5º a aquisição, de pessoas físicas ou
jurídicas, ou o recebimento, de cooperados pessoa física, dos seguintes produtos:
I - bens classificados nas posições 10.01 a 10.08, exceto os dos códigos 1006.20 e 1006.30, e nas posições 12.01,
23.04 e 23.06 da NCM;
II - preparações dos tipos utilizados na alimentação de animais vivos classificados nas posições 01.03 e 01.05,
classificadas no código 2309.90 da NCM;
III - bens classificados nas posições 01.03 e 01.05 da NCM.
Parágrafo único. O direito ao crédito presumido de que trata o caput somente se aplica em relação aos bens
adquiridos ou recebidos, no mesmo período de apuração, de pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no
País.
Art. 8º Geram direito ao desconto de créditos presumidos de que trata o art. 6º as aquisições das mercadorias
classificadas nos códigos 02.03, 0206.30.00, 0206.4, 02.07 e 0210.1 da NCM de pessoa jurídica residente ou
domiciliada no País, com suspensão do pagamento das contribuições, na forma do inciso IV do art. 2º.
Parágrafo único. O direito ao crédito presumido de que trata o caput somente se aplica em relação aos bens
adquiridos ou recebidos no mesmo período de apuração.
Seção III
Do Cálculo do Crédito Presumido
Art. 9º O montante dos créditos presumidos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins a que se referem os
arts. 5º e 7º será determinado mediante aplicação, respectivamente, dos percentuais de 0,495% (quatrocentos e
noventa e cinco milésimos por cento) e 2,28% (dois inteiros e vinte e oito centésimos por cento), conforme o
parágrafo único do art. 35 da Lei nº 12.058, de 13 de outubro de 2009, sobre o valor:
I - de aquisição dos bens relacionados nos incisos do art. 7º, vinculados à exportação, no caso de determinação de
crédito pelo método de apropriação direta; e
II - resultante da aplicação da relação percentual existente entre a receita de exportação e a receita bruta total
auferidas em cada mês pela pessoa jurídica com a venda dos produtos classificados nos códigos 02.03, 0206.30.00,
0206.4, 02.07 e 0210.1 da NCM sobre o valor de aquisição dos bens relacionados nos incisos do art. 7º, no caso de
determinação de crédito pelo método de rateio proporcional.
Art. 10. O montante do crédito presumido da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins a que se referem os arts.
6º e 8º será determinado mediante aplicação, sobre o valor das aquisições das mercadorias referidas no art. 8º,
dos percentuais de 0,198% (cento e noventa e oito milésimos por cento) e 0,912% (novecentos e doze milésimos
por cento), respectivamente.
Seção IV
Da Forma de Utilização do Crédito Presumido
Art. 11. O crédito presumido apurado na forma dos arts. 5º, 7º e 9º deverá ser utilizado para desconto do valor
da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins a recolher, decorrente das demais operações no mercado interno.
§1º O crédito presumido não aproveitado em determinado mês, poderá sê-lo nos meses subsequentes.
§2º A pessoa jurídica que, até o final de cada trimestre-calendário, não conseguir utilizar o crédito na forma
prevista no caput, poderá:
I - efetuar sua compensação com débitos próprios, vencidos ou vincendos, relativos a impostos e contribuições
administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, observando-se:
a) a vedação constante no parágrafo único do art. 26 da Lei nº 11.457, de 16 de março de 2007; e
b) a legislação específica aplicável à matéria;
II - solicitar seu ressarcimento em dinheiro, observada a legislação específica aplicável à matéria.
§ 3º O disposto no § 2º aplica-se somente à parcela dos créditos presumidos determinada com base no resultado
da aplicação, sobre o valor da aquisição de bens relacionados nos incisos do art. 7º, da relação percentual existente
entre a receita de exportação e a receita bruta total, auferidas em cada mês.
§ 4º A receita de exportação e a receita bruta total de que trata o § 3º correspondem apenas às decorrentes da
venda dos produtos classificados nos códigos 02.03, 0206.30.00, 0206.4, 02.07 e 0210.1 da NCM.
Art. 12. O crédito presumido apurado na forma dos arts. 6º, 8º e 10 deverá ser utilizado para desconto do valor
da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins a recolher, decorrente das demais operações no mercado interno.
§ 1º O crédito presumido não aproveitado em determinado mês, poderá sê-lo nos meses subsequentes.
§ 2º O crédito presumido de que trata o caput não poderá ser objeto de compensação com outros tributos, nem
de pedido de ressarcimento.
capítulo III
Das Obrigações Acessórias
Art. 13. As pessoas de que trata o inciso I do art. 4º deverão manter controle contábil mensal do estoque de
produtos adquiridos ao amparo da suspensão prevista no inciso I do art. 2º.
Parágrafo único. O controle contábil referido no caput deverá discriminar, mensalmente, a parcela dos produtos
adquiridos ao amparo da suspensão de que trata o inciso I do art. 2º efetivamente utilizada na elaboração dos
produtos discriminados nas alíneas do inciso I do art. 4º.
Art. 14. As pessoas jurídicas referidas no art. 5º deverão manter controle da produção dos bens classificados nos
códigos 02.03, 0206.30.00, 0206.4, 02.07 e 0210.1 da NCM que discrimine a parcela da produção vendida para o
exterior e a parcela vendida para o mercado interno nacional.
Art. 15. As pessoas jurídicas submetidas ao regime de apuração não cumulativa deverão apurar e registrar, de
forma segregada, os créditos de que tratam o art. 3º da Lei nº 10.637, de 2002, o art. 3º da Lei nº 10.833, de
2003, e os arts. 15 e 17 da Lei nº 10.865, de 2004, bem como os créditos presumidos previstos na legislação de
regência da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, discriminando-os em função da natureza, origem e
vinculação.
§ 1º Os créditos presumidos de que trata esta Instrução Normativa devem ser apurados e registrados de forma
segregada, e seus saldos devem ser controlados durante todo o período de sua utilização.
§ 2º Aplicam-se ao caput, no que couber, as disposições previstas nos §§ 8º e 9º do art. 3º da Lei nº 10.637, de
2002, e nos §§ 8º e 9º do art. 3º da Lei nº 10.833, de 2003.
capítulo IV
Das Disposições Gerais
Art. 16. A aquisição dos bens de que tratam os arts. 7º e 8º, de pessoa física ou com suspensão do pagamento
das contribuições, não gera direito ao desconto dos créditos previstos no art. 3º da Lei nº 10.637, de 2002, e no
art. 3º da Lei nº 10.833, de 2003, conforme disposição do inciso II do § 2º do art. 3º da Lei nº 10.637, de 2002, e
do inciso II do § 2º do art. 3º da Lei nº 10.833, de 2003, respectivamente.
Art. 17. A importação dos bens referidos nos incisos do art. 2º sujeita-se às disposições da Lei nº 10.865, de
2004, notadamente ao que dispõem o inciso I do art. 3º, o inciso I do art. 7º, os incisos I e II do art. 8º e os
incisos I e II do art. 15 da referida Lei.
capítulo V
Da forma de utilização do saldo de créditos presumidos acumulados
Art. 18. O saldo de créditos presumidos apurados a partir do ano-calendário de 2006, na forma do § 3º do art. 8º
da Lei nº 10.925, de 23 de julho de 2004, em relação a custos, despesas e encargos vinculados a receita auferida
com a venda dos produtos de que tratam os incisos I, II e IV do caput do art. 2º, existente em 21 de dezembro de
2010, data de publicação da Lei nº 12.350, de 2010, poderá:
I - ser compensado com débitos próprios, vencidos ou vincendos, relativos a tributos administrados pela Secretaria
da Receita Federal do Brasil, observando-se:
a) a vedação constante no parágrafo único do art. 26 da Lei nº 11.457, de 2007; e
b) a legislação específica aplicável à matéria;
II - ser ressarcido em dinheiro, observada a legislação específica aplicável à matéria.
§ 1º O pedido de compensação ou ressarcimento dos créditos presumidos de que trata o caput somente poderá
ser efetuado:
I - relativamente aos créditos apurados nos anos-calendário de 2006 a 2008, a partir do dia 1º do mês de janeiro
de 2011;
II - relativamente aos créditos apurados no ano-calendário de 2009 e no período compreendido entre 1º de janeiro
de 2010 e 21 de dezembro de 2010, a partir de 1º de janeiro de 2012.
§ 2º O disposto neste artigo aplica-se somente aos créditos presumidos que tenham sido apurados em relação a
custos, despesas e encargos vinculados a receita de exportação, observado o disposto nos §§ 8º e 9º do art. 3º da
Lei nº 10.637, de 2002, e nos §§ 8º e 9º do art. 3º da Lei nº 10.833, de 2003.
§ 3º Quanto aos créditos presumidos que tenham sido apurados em relação a custos, despesas e encargos
vinculados a receitas decorrentes de operações no mercado interno, permanece vedada a possibilidade de
compensação com outros tributos, bem como o pedido de ressarcimento.
Art. 19. A partir de 1º de janeiro de 2011, a pessoa jurídica que, até o final de cada trimestre-calendário, não
conseguir utilizar os créditos presumidos apurados na forma do inciso II do § 3º do art. 8º da Lei nº 10.925, de
2004, em relação a custos, despesas e encargos vinculados à receita auferida com a venda de farelo de soja
classificado na posição 23.04 da NCM, poderá:
I - efetuar sua compensação com débitos próprios, vencidos ou vincendos, relativos a tributos administrados pela
Secretaria da Receita Federal do Brasil, observando-se:
a) a vedação constante no parágrafo único do art. 26 da Lei nº 11.457, de 2007; e
b) a legislação específica aplicável à matéria; ou
II - solicitar seu ressarcimento em dinheiro, observada a legislação específica aplicável à matéria.
Parágrafo único. O disposto no caput aplica-se tanto à venda no mercado interno quanto à exportação de farelo de
soja classificado na posição 23.04 da NCM, observado o disposto nos §§ 8º e 9º do art. 3º da Lei nº 10.637, de
2002, e nos §§ 8º e 9º do art. 3º da Lei nº 10.833, de 2003.
Capítulo VI
Das Disposições Finais
Art. 20. Os arts. 2º, 3o, 4º, 5º, 6º, 8º, 9º, 12 e 13 da Instrução Normativa RFB nº 977, 14 de dezembro de 2009,
passam a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 2º ....................................................................................................................................
................................................................................................................................................
II - produtos classificados nos códigos 02.01, 02.02, 0206.10.00, 0206.20, 0206.21, 0206.29, 0210.20.00,
0506.90.00, 0510.00.10 e 1502.00.1, da NCM.
.....................................................................................................................................” (NR)
“Art. 3º ....................................................................................................................................
................................................................................................................................................
§ 3º A suspensão de que trata este artigo prevalece sobre as suspensões de que tratam o art. 59 da Lei nº 10.833,
de 29 de dezembro de 2003, o art. 40 da Lei nº 10.865, de 30 de abril de 2004, e o art. 12 da Lei nº 11.945, de 4
de junho de 2009.” (NR)
“Art. 4º ....................................................................................................................................
I - a pessoa jurídica que produza mercadoria classificada nas posições 02.01, 02.02, 02.06.10.00, 02.06.20,
02.06.21, 02.06.29, 0210.20.00, 05.06.90.00, 05.10.00.10 e 15.02.00.1 da NCM, no caso dos produtos referidos
no inciso I do art. 2º; ou
.....................................................................................................................................” (NR)
“Art. 5º As pessoas jurídicas, inclusive cooperativas, sujeitas ao regime de apuração não-cumulativa da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins poderão descontar da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, devidas
em cada período de apuração, o crédito presumido calculado sobre o valor dos bens classificados na posição 01.02
da NCM, utilizados como insumos na fabricação de produtos classificados nos códigos 02.01, 02.02, 0206.10.00,
0206.20, 0206.21, 0206.29, 0210.20.00, 0506.90.00, 0510.00.10 e 1502.00.1 da NCM, destinados à exportação
ou vendidos a empresa comercial exportadora com o fim específico de exportação.
.....................................................................................................................................” (NR)
“Art. 6º A pessoa jurídica, tributada com base no lucro real, poderá descontar da Contribuição para o PIS/Pasep e
da Cofins, devidas em cada período de apuração, o crédito presumido calculado sobre o valor das mercadorias
classificadas nos códigos 02.01, 02.02, 0206.10.00, 0206.20, 0206.21, 0206.29, 0210.20.00, 0506.90.00,
0510.00.10 e 1502.00.1 da NCM, utilizadas como insumos em industrialização ou destinadas à revenda.
.....................................................................................................................................” (NR)
“Art. 8º Geram direito ao desconto de créditos presumidos na forma do art. 6º, as mercadorias classificadas nos
códigos 02.01, 02.02, 0206.10.00, 0206.20, 0206.21, 0206.29, 0210.20.00, 0506.90.00, 0510.00.10 e 1502.00.1
da NCM adquiridas de pessoa jurídica residente ou domiciliada no País, com suspensão do pagamento das
contribuições, na forma do inciso II do art. 2º.
.....................................................................................................................................” (NR)
“Art. 9º O montante dos créditos presumidos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins a que se referem os
arts. 5º e 7º será determinado mediante aplicação, respectivamente, dos percentuais de 0,825% (oitocentos e
vinte e cinco milésimos por cento) e 3,8% (três inteiros e oito décimos por cento), conforme previsto no parágrafo
único do art. 35 da Lei nº 12.058, de 2009, sobre o valor:
I - de aquisição do insumo classificado na posição 01.02 da NCM, vinculado à exportação, no caso de determinação
de crédito pelo método de apropriação direta; e
II - resultante da aplicação da relação percentual existente entre a receita de exportação e a receita bruta total,
auferidas em cada mês pela pessoa jurídica com a venda dos produtos classificados nos códigos 02.01, 02.02,
0206.10.00, 0206.20, 0206.21, 0206.29, 0210.20.00, 0506.90.00, 0510.00.10 e 1502.00.1 da NCM, sobre o valor
de aquisição do insumo classificado na posição 01.02 da NCM, no caso de determinação de crédito pelo método de
rateio proporcional.” (NR)
“Art. 12. ..................................................................................................................................
................................................................................................................................................
§ 2º A receita de exportação e a receita bruta total de que trata o § 1º correspondem apenas às decorrentes da
venda dos produtos classificados nos códigos 02.01, 02.02, 0206.10.00, 0206.20, 0206.21, 0206.29, 0210.20.00,
0506.90.00, 0510.00.10 e 1502.00.1 da NCM.” (NR)
“Art. 13. ..................................................................................................................................
Parágrafo único. A pessoa jurídica que, até o final de cada trimestre-calendário, não conseguir utilizar o crédito na
forma prevista no caput, poderá:
I - efetuar sua compensação com débitos próprios, vencidos ou vincendos, relativos a impostos e contribuições
administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, observando-se:
a) a vedação constante no parágrafo único do art. 26 da Lei nº 11.457, de 2007; e
b) a legislação específica aplicável à matéria;
II - solicitar seu ressarcimento em dinheiro, observada a legislação específica aplicável à matéria.” (NR)
Art. 21. Os arts. 5º e 8º da Instrução Normativa SRF nº 660, de 17 de julho de 2006, passam a vigorar com a
seguinte redação:
“Art. 5º ....................................................................................................................................
I - .............................................................................................................................................
a) no capítulo 2, exceto os códigos 02.01, 02.02, 02.03, 0206.10.00, 0206.20, 0206.21, 0206.29, 0206.30.00,
0206.4, 02.07, 0210.1;
..................................................................................................................................................
f) no capítulo 23, exceto o código 23.09.90.
..................................................................................................................................................
§ 4º O disposto no inciso I do caput não se aplica aos produtos classificados nas posições 10.01 a 10.08, exceto
os dos códigos 1006.20 e 1006.30, e nas posições 12.01, 23.04 e 23.06 da NCM, no que for contrário ao disposto
nos arts. 54 a 56 da Lei nº 12.350, de 20 de dezembro de 2010.” (NR)
“Art. 8º ....................................................................................................................................
§ 1º ..........................................................................................................................................
I - ……………….....................................................................................................................
a) dos insumos de origem animal classificados no capítulo 2, exceto os códigos 02.01, 02.02, 02.03,0206.10.00,
0206.20, 0206.21, 0206.29, 0206.30.00, 0206.4, 02.07, 0210.1 da NCM;
.......................................................................................................................................” (NR)
Art. 22. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º de
janeiro de 2011.
Dispõe sobre a incidência do imposto sobre a renda nas operações que especifica; altera as Leis nºs 11.478, de 29
de maio de 2007, 6.404, de 15 de dezembro de 1976, 9.430, de 27 de dezembro de 1996, 12.350, de 20 de
dezembro de 2010, 11.196, de 21 de novembro de 2005, 8.248, de 23 de outubro de 1991, 9.648, de 27 de maio
de 1998, 11.943, de 28 de maio de 2009, 9.808, de 20 de julho de 1999, 10.260, de 12 de julho de 2001, 11.096,
de 13 de janeiro de 2005, 11.180, de 23 de setembro de 2005, 11.128, de 28 de junho de 2005, 11.909, de 4 de
março de 2009, 11.371, de 28 de novembro de 2006, 12.249, de 11 de junho de 2010, 10.150, de 21 de dezembro
de 2000, 10.312, de 27 de novembro de 2001, e 12.058, de 13 de outubro de 2009, e o Decreto-Lei nº 288, de 28
de fevereiro de 1967; institui o Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento de Usinas Nucleares
(Renuclear); dispõe sobre medidas tributárias relacionadas ao Plano Nacional de Banda Larga; altera a legislação
relativa à isenção do Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante (AFRMM); dispõe sobre a extinção do
Fundo Nacional de Desenvolvimento; e dá outras providências.
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
(...)
Art. 10. A Lei nº 12.350, de 20 de dezembro de 2010, passa vigorar acrescida dos seguintes arts. 56-A e 56-B:
"Art. 56-A. O saldo de créditos presumidos apurados a partir do ano-calendário de 2006 na forma do § 3º do art.
8º da Lei nº 10.925, de 23 de julho de 2004, existentes na data de publicação desta Lei, poderá:
I - ser compensado com débitos próprios, vencidos ou vincendos, relativos a tributos administrados pela Secretaria
da Receita Federal do Brasil, observada a legislação específica aplicável à matéria;
II - ser ressarcido em dinheiro, observada a legislação específica aplicável à matéria.
§ 1º O pedido de ressarcimento ou de compensação dos créditos presumidos de que trata o caput somente poderá
ser efetuado:
I - relativamente aos créditos apurados nos anos-calendário de 2006 a 2008, a partir do primeiro dia do mês
subsequente ao da publicação desta Lei;
II - relativamente aos créditos apurados no ano-calendário de 2009 e no período compreendido entre janeiro de
2010 e o mês de publicação desta Lei, a partir de 1º de janeiro de 2012.
§ 2º O disposto neste artigo aplica-se aos créditos presumidos que tenham sido apurados em relação a custos,
despesas e encargos vinculados à receita de exportação, observado o disposto nos §§ 8º e 9º do art. 3º da Lei nº
10.637, de 30 de dezembro de 2002, e nos §§ 8º e 9º do art. 3º da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003."
"Art. 56-B. A pessoa jurídica, inclusive cooperativa, que até o final de cada trimestre-calendário, não conseguir
utilizar os créditos presumidos apurados na forma do inciso II do § 3º do art. 8º da Lei nº 10.925, de 23 de julho
de 2004, poderá:
I - efetuar sua compensação com débitos próprios, vencidos ou vincendos, relativos a tributos administrados pela
Secretaria da Receita Federal do Brasil, observada a legislação específica aplicável à matéria;
II - solicitar seu ressarcimento em dinheiro, observada a legislação específica aplicável à matéria.
Parágrafo único. O disposto no caput aplica-se aos créditos presumidos que tenham sido apurados em relação a
custos, despesas e encargos vinculados à receita auferida com a venda no mercado interno ou com a exportação de
farelo de soja classificado na posição 23.04 da NCM, observado o disposto nos §§ 8º e 9º do art. 3º da Lei nº
10.637, de 30 de dezembro de 2002, e nos §§ 8º e 9º do art. 3º da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003."
Art. 11. O inciso IV do art. 54 da Lei nº 12.350, de 20 de dezembro de 2010, passa a vigorar com a seguinte
redação:
"Art. 54. ...................................................................................
.......................................................................................................
IV - produtos classificados nos códigos 02.03, 0206.30.00, 0206.4, 02.07, 0210.1 e carne de frango classificada no
código 0210.99.00 da NCM, quando efetuada por pessoa jurídica que revenda tais produtos, ou que industrialize
bens e produtos classificados nas posições 01.03 e 01.05 da NCM.
..............................................................................................." (NR)
Art. 12. O inciso II do § 5º do art. 55 da Lei nº 12.350, de 20 de dezembro de 2010, passa a vigorar com a
seguinte redação:
"Art. 55. ...................................................................................
.........................................................................................................
§ 5º ..........................................................................................
..........................................................................................................
II - de crédito em relação às receitas de vendas efetuadas com suspensão às pessoas jurídicas de que trata o caput
deste artigo, exceto em relação às receitas auferidas com vendas dos produtos classificados nas posições 23.04 e
23.06 da NCM.
.............................................................................................." (NR)
Art. 13. O art. 57 da Lei nº 12.350, de 20 de dezembro de 2010, passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 57. A partir do primeiro dia do mês subsequente ao de publicação desta Lei, não mais se aplica o disposto nos
arts. 8º e 9º da Lei nº 10.925, de 23 de julho de 2004, às mercadorias ou aos produtos classificados nos códigos
02.03, 0206.30.00, 0206.4, 02.07, 0210.1 e 23.09.90 da NCM.
I - (revogado);
II - (revogado)." (NR)
Art. 53. O inciso II do art. 32 da Lei nº 12.058, de 13 de outubro de 2009, e o inciso I do parágrafo único do
mesmo artigo passam a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 32. ...................................................................................
.........................................................................................................
II - produtos classificados nas posições 02.01, 02.02, 0206.10.00, 0206.20, 0206.21, 0206.29, 0210.20.00,
0506.90.00, 0510.00.10 e 1502.00.1 da NCM, quando efetuada por pessoa jurídica que revenda tais produtos ou
que industrialize bens e produtos classificados nas posições 01.02, 02.01 e 02.02 da NCM.
Parágrafo único
. .......................................................................
I - não alcança a receita bruta auferida nas vendas a varejo;
..............................................................................................." (NR)
..........................................................................................................
.......................................................................................................
Art. 55. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 56. Revogam-se:
I - o art. 60 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976;
II - o § 5º do art. 1º e o inciso III do § 1º do art. 2º da Lei nº 11.478, de 29 de maio de 2007;
III - o inciso III do § 9º do art. 5º da Lei nº 10.260, de 12 de julho de 2001; e
IV - (VETADO).
Brasília, 24 de junho de 2011; 190º da Independência e 123º da República.
DILMA ROUSSEFF
Guido Mantega
Fernando Haddad
Fernando Damata Pimentel
Edison Lobão
Miriam Belchior
Paulo Bernardo Silva
Aloizio Mercadante
Helena Chagas